Anda di halaman 1dari 74

Modelagem no Domínio do Tempo

Carlos Alexandre Mello

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 1


Modelagem no Domínio da Frequência
 A equação diferencial de um sistema é convertida
em função de transferência, gerando um modelo
matemático de um sistema que algebricamente
relaciona a entrada e a saída
 Desvantagem: O sistema deve ser linear e invariante no
tempo
 Vantagem: Conseguem estabilidade rapidamente e
informação quanto à resposta do transiente
 Problema: Muitos sistemas não são LTI

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 2


Modelagem no Domínio do Tempo
 Aproximação Estado-Espaço
 Método para modelagem, análise e projeto de uma
grande variedade de sistemas:
 Sistemas não lineares, condições iniciais não-nulas,
variantes no tempo (como mísseis que podem ter
variações nos níveis de combustível a ser usado),
sistemas com múltiplas entradas e múltiplas saídas
(como um carro que tem direção e velocidade como
entrada e saída)
 Problema: uso não é tão intuitivo

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 3


Modelagem no Domínio do Tempo
 Passos para Modelagem no Domínio do Tempo
1. Definimos um subconjunto das variáveis do sistema
para serem as variáveis de estado
2. Para um sistema de n-ésima ordem, escrevemos n
equações diferenciais de primeira ordem simultâneas
(equações de estado)
3. Resolvemos as equações diferenciais para t ≥ t0, se
conhecemos as condições iniciais para todas as
variáveis de estado para t0 e t ≥ t0
4. Combinamos as variáveis de estado com a entrada do
sistema e encontramos todas as outras variáveis para t
≥t0 (isso gera a equação de saída)
5. Representação estado-espaço: equações de estado +
equações de saída

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 4


Modelagem no Domínio do Tempo
 Exemplo: Rede RL
 Selecionamos a corrente i(t) para a qual escreveremos e
resolveremos equações diferenciais usando transf. de Laplace
 1. Escrevemos a equação de laço:

 2. Usando a transformada de Laplace agora considerando as


condições iniciais temos:

 3. Assumindo a entrada v(t) como um degrau unitário cuja transf. é


V(s) = 1/s, encontramos I(s):

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 5


Modelagem no Domínio do Tempo
 Exemplo: Rede RL
 3. (cont.)

Onde:

Logo:

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 6


Modelagem no Domínio do Tempo
 Exemplo: Rede RL (cont.)
 3. (cont.): A função i(t) é um subconjunto de todas as possíveis
variáveis de rede que podemos encontrar de sua equação se
soubermos sua condição inicial, i(0), e a entrada v(t)
 Assim, i(t) é uma variável de estado e a equação diferencial inicial:

 é uma equação de estado

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 7


Modelagem no Domínio do Tempo
 Exemplo: Rede RL (cont.)
 4. Podemos agora resolver para todas as variáveis da rede
algebricamente em termos de i(t) e da tensão v(t)
 Por exemplo
 A tensão através do resistor é: vR(t) = Ri(t)
 A tensão através do indutor é: vL(t) = v(t) – vR(t) = v(t) – Ri(t)
 A derivada da corrente (a carga) é: di/dt = (1/L)vL(t) = (1/L)[v(t) – Ri(t)]
 Assim, conhecendo a variável de estado i(t) e a entrada v(t),
podemos encontrar o valor, ou o estado, de qualquer variável da
rede em qualquer tempo t ≥ t0
 Com isso, as equações de vR(t), vL(t) e di/dt são equações de saída
 5. A Representação Estado-Espaço corresponde à equação de
estado e às equações de saída

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 8


Modelagem no Domínio do Tempo
 Exemplo: Rede RL (cont.)
 A representação do sistema não é única. Por exemplo,
para a mesma rede RL, se fizermos i = vR/R, temos:

 que pode ser resolvida sabendo que a condição inicial


para vR(0) é vR(0) = Ri(0) e sabendo v(t)

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 9


Modelagem no Domínio do Tempo
 Exemplo: Rede RLC
 1. A equação de laço gera:

 Considerando i(t) = dq/dt, onde q é a carga, temos:

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 10


Modelagem no Domínio do Tempo
 Exemplo: Rede RLC (cont.)
 2. Como o sistema é de 2ª ordem, duas equações
diferenciais de 1ª ordem simultâneas são necessárias
para as duas variáveis de estado (i(t) e q(t))
 3. De:

 e sabendo que i = dq/dt ⇒ ∫i dt = q, temos:

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 11


Modelagem no Domínio do Tempo
 Exemplo: Rede RLC (cont.)
 3. (cont.) As equações:

 são as Equações de Estado e podem ser resolvidas


para as variáveis de estado i(t) e q(t), se soubermos as
condições iniciais e a entrada v(t), usando a transf. de
Laplace

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 12


Modelagem no Domínio do Tempo
 Exemplo: Rede RLC (cont.)
 4. Usando as duas variáveis de estado, podemos
resolver para todas as variáveis da rede. Por exemplo, a
voltagem através do indutor (vL(t)) pode ser escrita em
termos das variáveis de estado e da entrada como:

Equação de saída: vL(t) é uma combinação linear


das variáveis de estado, q(t) e i(t), e da entrada, v(t)

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 13


Modelagem no Domínio do Tempo
 Exemplo: Rede RLC (cont.)
 5. A combinação das equações de estado e da equação
de saída formam a representação da rede que
chamamos de Representação Estado-Espaço
 Novamente, diferentes representações seriam possíveis
dependendo da escolha das variáveis de estado (vR(t) e
vC(t) seriam outra possibilidade):

Equações de estado
para vR(t) e vC(t) como
variáveis de estado

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 14


Modelagem no Domínio do Tempo
 O número de variáveis de estado deve ser,
no mínimo, igual à ordem do sistema
 Se a equação diferencial que descreve o
sistema for de ordem 2, então precisamos de,
no mínimo, 2 variáveis de estado
 Podemos escolher mais variáveis de estado do
que o mínimo, mas essas variáveis devem ser
linearmente independentes
 Por exemplo, se escolhemos vR(t) como variável, não
podemos escolher i(t), já que vR(t) = Ri(t) (são
variáveis linearmente dependentes)

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 15


Modelagem no Domínio do Tempo
 Definições:
 Uma combinação linear de n variáveis xi, para
i=1 até n, é dada pela soma S = k1x1 + k2x2 + ....
+ knxn, com cada ki sendo uma constante
 Um conjunto de variáveis é dito linearmente
independente se nenhuma das variáveis puder
ser escrita como combinação linear das outras
 Ou seja, k1x1 + k2x2 + .... + knxn = 0, sse, ki = 0, para
todo i, com xi ≠ 0, para todo xi

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 16


Modelagem no Domínio do Tempo
 As variáveis de estado devem ser
linearmente independentes, ou seja,
nenhuma variável pode ser expressa como
combinação linear das outras variáveis
 Do contrário, podemos não ter informação
suficiente para resolver para todas as outras
variáveis do sistema

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 17


Modelagem no Domínio do Tempo
 No exemplo anterior, tínhamos:

Equações de estado

 As equações de estado podem ser escritas como:


 x' = Ax + Bu
 onde:

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 18


Modelagem no Domínio do Tempo
 Da mesma forma, a equação de saída:

 pode ser escrita como:


 y = Cx + Du
 onde:

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 19


Modelagem no Domínio do Tempo
 A combinação de x’ e y também é chamada de
Representação Estado-Espaço da rede
 Sumarizando, a representação estado-espaço
consiste de:
 (1) Equações diferenciais de primeira ordem
simultâneas para as quais as variáveis de estado podem
ser resolvidas
 (2) Equação de saída para a qual todas as outras
variáveis do sistema podem ser encontradas
 Observamos novamente que a representação estado-
espaço não é única, dependendo da escolha das
variáveis de estado

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 20


Modelagem no Domínio do Tempo
Representação Estado-Espaço Geral

 Definições:
 Variável de Sistema: Qualquer variável que
responde a uma entrada ou condições iniciais
em um sistema
 Variáveis de Estado: O conjunto de variáveis de
sistema linearmente independentes tal que os
valores das variáveis do conjunto no tempo t0
junto com funções conhecidas determinam
completamente os valores de todas as variáveis
do sistema para todo t >= t0

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 21


Modelagem no Domínio do Tempo
Representação Estado-Espaço Geral

 Definições:
 Equações de Estado: Um conjunto de n
equações diferenciais de primeira ordem
simultâneas, onde as n variáveis a serem
resolvidas são as variáveis de estado
 Equação de Saída: Equação que expressa as
variáveis de saída como uma combinação linear
das variáveis de estado e as entradas

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 22


Modelagem no Domínio do Tempo
Representação Estado-Espaço Geral

 Um sistema é representado no estado-


espaço pelo conjunto de equações:
 x' = Ax + Bu (Equação Estado)
 y = Cx + Du (Equação Saída)
 para t ≥ t0 e condições iniciais x(t0), onde:
x = vetor estado; y = vetor saída
x’ = derivada do vetor estado em relação ao tempo
u = entrada;
A = Matriz Sistema; B = Matriz Entrada;
C = Matriz Saída; D = Matriz de Transmissão Direta
(Feedforward)

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 23


Modelagem no Domínio do Tempo
 Exemplo: Considere o circuito:

 Vamos achar a representação estado-espaço,


considerando como saída a corrente através do
resistor (iR(t))

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 24


Modelagem no Domínio do Tempo
 Exemplo: (cont.)
 Passo 1: Identificar as correntes no circuito
 Feito na figura anterior
 Passo 2: Escolhemos as variáveis de estado
 Como temos um indutor e um capacitor, o sistema
será de 2ª ordem, implicando que precisamos de 2
variáveis, pelo menos
 Como a saída procurada está relacionada com o
resistor, seus elementos estarão na equação de
saída. Assim, vamos usar como variáveis de estado
os elementos do indutor e capacitor. Nesse caso,
poderíamos escolher iC, vC, iL, ou vL

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 25


Modelagem no Domínio do Tempo
 Exemplo: (cont.)
 Passo 2 (cont.):
 Lembrando que precisamos de equações diferenciais
de primeira ordem, nossa escolha é:

Equações de estado

 Assim, as variáveis de estado são vC e iL. Precisamos


agora escrever iC e vL como combinação linear das
variáveis de estado e da entrada (v(t))

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 26


Modelagem no Domínio do Tempo
 Exemplo: (cont.)
 Passo 3: Aplicando as leis de circuitos, temos,
pela lei de Kirchoff de voltagem e corrente:
 No nó 1, temos:

 Na malha externa:

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 27


Modelagem no Domínio do Tempo
 Exemplo: (cont.)
 Passo 4: Vamos agora substituir as equações
de estado nos resultados anteriores:

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 28


Modelagem no Domínio do Tempo
 Exemplo: (cont.)
 Passo 5: Encontrar a equação de saída,
considerando a saída, como pedido, iR(t)
 Assim:

 Com isso:

Representação Estado-Espaço

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 29


Modelagem no Domínio do Tempo
 Exercício:
 Encontre a representação estado-espaço para o circuito
abaixo. A saída é v0(t).

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 30


Modelagem no Domínio do Tempo
 Exercício (cont.):
 1º Passo: Legendar correntes, malhas, etc

Nó 1 Nó 2

ic1 iR

Malha 1 Malha 2
iL
ic2

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 31


Modelagem no Domínio do Tempo
 Exercício (cont.):
 2º Passo: Estabelecer relações derivativas:

Equações de estado

vC1, vC2 e iL são as variáveis de estado

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 32


Modelagem no Domínio do Tempo
 Exercício (cont.):
 3º Passo: Precisamos escrever iC1, iC2 e vL como
combinação linear das variáveis de estado e da entrada
 Usando as leis de Kirchhoff:

Nó 1:

Malha 1:

Nó 2:

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 33


Modelagem no Domínio do Tempo
 Exercício (cont.):
 4º Passo: Substituindo nas equações de estado:

Com equação de saída:

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 34


Modelagem no Domínio do Tempo
 Exercício (cont.):
 5º Passo: Na forma de matriz:

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 35


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo uma Função de Transferência para Estado-Espaço

 Uma das vantagens de representação estado-


espaço é que podemos usá-la para simulação em
computador de sistemas físicos
 Assim, para simular um sistema a partir de uma
função de transferência, precisamos primeiro
convertê-la para representação estado-espaço
 Primeiro, selecionamos um conjunto de variáveis
de estado, chamadas variáveis de fase, onde cada
variável de estado subsequente é definida como a
derivada da variável de estado anterior

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 36


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo uma Função de Transferência para Estado-Espaço

 Considere a seguinte equação diferencial:

 Uma forma simples de proceder é escolher a saída


y(t) e suas (n – 1) derivadas como variáveis de
estado
 Escolha das Variáveis de Fase

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 37


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo uma Função de Transferência para Estado-Espaço

 Seja xi as variáveis de estado, temos então:

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 38


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo uma Função de Transferência para Estado-Espaço

 Ou na forma de matriz:

Forma de variáveis de
fase das equações de
estado Observe a forma da matriz do sistema
quase como uma matriz identidade
antes da última linha e essa última
linha com o negativo dos coeficientes
da equação diferencial escritos na
ordem reversa
Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 39
Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo uma Função de Transferência para Estado-Espaço

 Finalmente, desde que a solução da equação


diferencial é y(t), ou x1, a equação de saída é:

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 40


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo uma Função de Transferência para Estado-Espaço

 Resumindo, para converter uma função de


transferência para representação estado-espaço
na forma de variáveis fase, primeiro convertemos a
função de transferência para a forma de equação
diferencial por multiplicação cruzada e tomando o
inverso da transformada de Laplace, assumindo
condições iniciais nulas
 Então, representamos as equações diferenciais no
estado-espaço na forma de varáveis fase
 Caso 1: Apenas uma constante no numerador da
função de transferência....

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 41


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo uma Função de Transferência para Estado-Espaço

 Exemplo 1:
 Encontre a representação estado-espaço na forma de
variável fase para a função de transferência abaixo:

 Passo 1: Encontrar a equação diferencial:

Função de transferência

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 42


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo uma Função de Transferência para Estado-Espaço

 Exemplo 1 (cont.):
 Passo 1 (cont.):
 Fazendo a multiplicação cruzada dos dois lados:

 A equação diferencial correspondente é encontrada


tomando a transformada inversa de Laplace, assumindo
nulas as condições iniciais:

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 43


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo uma Função de Transferência para Estado-Espaço

 Exemplo 1 (cont.):
 Passo 2: Selecionar as variáveis de estado.
 Escolhendo as variáveis como as derivadas sucessivas,
temos:
x1 = c
x2 = c’
x3 = c’’
 Diferenciando ambos os lados:
x1’ = c’ = x2
x2’ = c’’ = x3
x3’ = c’’’ = -24x1 – 26x2 – 9x3 + 24r
y = c = x1
Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 44
Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo uma Função de Transferência para Estado-Espaço

 Exemplo 1 (cont.):
 Passo 2 (cont.): Na forma de matriz:

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 45


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo uma Função de Transferência para Estado-Espaço

 Exemplo 1 (cont.):
 Passo 2 (cont.): Na forma de diagrama de blocos:

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 46


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo uma Função de Transferência para Estado-Espaço

 Caso 2: Um polinômio no numerador da função de


transferência

 Numerador e denominador podem ser separados e


colocados em cascata....

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 47


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo uma Função de Transferência para Estado-Espaço

 Numerador e denominador podem ser separados


e colocados em cascata....

Denominador Numerador

Variáveis internas:
X2(s), X3(s)
Estando em cascata, os dois são multiplicados
gerando a função de transferência original
Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 48
Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo uma Função de Transferência para Estado-Espaço

O primeiro bloco é tratado como no exemplo


anterior, gerando a representação variável
fase com saída x1 (outras variáveis de estado
são internas a ele apenas – X2(s) e X3(s)).

O segundo bloco tem função de transf:


Y(s)=C(s)=(b2s2 + b1s + b0)X1(s)
cuja transf. inversa de Laplace gera:
y(t) = b2x1’’ + b1x1’ + b0x1
⇒ y(t) = b0x1 + b1x2 + b2x3

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 49


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo uma Função de Transferência para Estado-Espaço

 Exemplo 2: Encontre a representação estado-


espaço para a função de transferência abaixo:

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 50


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo uma Função de Transferência para Estado-Espaço

 Exemplo 2 (cont.):
 Passo 1: Como mostrado na figura anterior, o passo 1 é
separar o sistema em dois blocos em cascata. O
primeiro bloco contém o denominador e o segundo
bloco, o numerador
 Passo 2: Encontrar as equações para o bloco contendo
o denominador. Neste exemplo, apenas para simplificar,
é o mesmo denominador do exemplo anterior, mas com
1 e não 24 no numerador. Assim, a representação será
a mesma a menos do termo multiplicando a saída r

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 51


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo uma Função de Transferência para Estado-Espaço

 Exemplo 2 (cont.):
 Passo 2 (cont.):

 Passo 3: Introduz o segundo bloco que contém o


numerador. Pelo segundo bloco:

Pela transf. inversa


de Laplace

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 52


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo uma Função de Transferência para Estado-Espaço

 Exemplo 2 (cont.):
 Passo 3 (cont.): Mas:
x1 = x1
x1’ = x2
x1’’ = x3
 Assim: y = c(t) = b2x3 + b1x2 + b0x1 = x3 + x2 + 2x1

 Com isso, o segundo bloco simplesmente coleta


derivadas que foram calculadas no primeiro bloco

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 53


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo uma Função de Transferência para Estado-Espaço

 Exemplo 2 (cont.):

2º Bloco

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 54


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo uma Função de Transferência para Estado-Espaço

 Exercício: Encontre as equações de estado e a


equação de saída para a representação em
variável fase da função de transferência:

R(s) C(s)

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 55


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo uma Função de Transferência para Estado-Espaço

 Exercício (cont.):
 Passo 1: Separar a função:

R(s) X1(s) C(s)

 Passo 2: Equações do bloco do denominador:

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 56


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo uma Função de Transferência para Estado-Espaço

 Exercício (cont.):
 Passo 2 (cont.):
 x1 = x1

 x2 = x1’

 Diferenciando os dois lados:

 x1’ = x1’ = x2

 x2’ = x1’’ = -7x1’ – 9x1 + r = -7x2 – 9x1 + r

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 57


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo uma Função de Transferência para Estado-Espaço

 Exercício (cont.):
 Passo 3: Introdução do segundo bloco que contém o
numerador. Pelo segundo bloco:
 C(s) = (2s + 1)X1(s)
 Pela Transformada Inversa de Laplace:
 c = 2x1’ + x1
 y = c = 2x1’ + x1 = 2x2 + x1

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 58


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo uma Função de Transferência para Estado-Espaço

 Exercício (cont.):
 Solução Final: Equações de Estado e Equação de Saída

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 59


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo uma Função de Transferência para Estado-Espaço

 Exercício (cont.): No MatLab:

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 60


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo de Estado-Espaço para Função de Transferência

 Dadas as equações de estado e a equação de


saída:
x’ = Ax + Bu
y = Cx + Du
 calcule a transformada de Laplace considerando
nulas as condições iniciais:
sX(s) = AX(s) + BU(s)
Y(s) = CX(s) + DU(s)
 Resolvendo para X(s), temos:
 (sI – A)X(s) = BU(s) ⇒ X(s) = (sI – A)-1BU(s)
 onde I é a matriz identidade

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 61


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo de Estado-Espaço para Função de Transferência

 Assim, como:
 Y(s) = CX(s) + DU(s)
 e
 X(s) = (sI – A)-1BU(s)
 então:
 Y(s) = CX(s) + DU(s) = Y(s) = C(sI – A)-1BU(s) + DU(s)
 = [C(sI – A)-1B + D]U(s)

Matriz função de transferência, pois


relaciona a entrada U(s) com a saída Y(s).

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 62


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo de Estado-Espaço para Função de Transferência

 Se U(s) = U(s) e Y(s) = Y(s), escalares, então


temos a função de transferência

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 63


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo de Estado-Espaço para Função de Transferência

 Exemplo 1: Dado o sistema definido na forma


abaixo, ache a função de transferência, T(s) =
Y(s)/U(s), onde U(s) é a entrada e Y(s) é a saída
do sistema

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 64


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo de Estado-Espaço para Função de Transferência

 Exemplo 1 (cont.):
 É preciso encontrar (sI – A)-1:

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 65


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo de Estado-Espaço para Função de Transferência

 Exemplo 1 (cont.):
 T(s) = C(sI – A)-1B + D, onde:

 T(s)=

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 66


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo de Estado-Espaço para Função de Transferência

 Exemplo 1 (cont.): No MatLab (numerador):

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 67


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo de Estado-Espaço para Função de Transferência

 Exemplo 1 (cont.): No MatLab (solução completa):

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 68


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo de Estado-Espaço para Função de Transferência

 Relembrando:

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 69


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo de Estado-Espaço para Função de Transferência

 Exercício 1: Converta a equação de estado e a de


saída para uma função de transferência:

A= B=

C= D=0

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 70


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo de Estado-Espaço para Função de Transferência

 Exercício 1 (cont.):
 É preciso encontrar (sI – A)-1:

 T(s) = C(sI – A)-1B + D:

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 71


Modelagem no Domínio do Tempo
Convertendo de Estado-Espaço para Função de Transferência

 Exercício 1 (cont.): No MatLab

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 72


Exercícios Sugeridos (Nise)
 Cap. 3, Problemas:
 1, 2, 3, 9, 11, 14

 No MatLab:
 10, 12, 15

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 73


A Seguir....
 Resposta no Tempo

Carlos Alexandre Mello – cabm@cin.ufpe.br 74

Anda mungkin juga menyukai