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Análise | Vingadores: Guerra Infinita

Uma história bem contada, com ação e humor, mas especialmente a dramaticidade elevada ao
máximo. A Marvel, após 18 filmes, entregou o apogeu de seu Universo: a adaptação de uma das
sagas mais épicas dos quadrinhos, a Trilogia do Infinito, e seu principal vilão, o titã louco Thanos.
Tudo foi feito esperando esse momento, todo o desenvolvimento do MCU ansiava por essa
convergência, todos os caminhos guiavam a Thanos. Depois ter assistido 2 vezes ao longa,
podemos dizer que ele é, definitivamente, tudo isso foi justificado na produção dos irmãos
Russo.

A Marvel já vinha acertando ao manter os irmãos diretores desde Soldado Invernal e a mudança
no tom das produções não só do Capitão América, mas do MCU em si. Soldado Invernal começou
a plantar sementes do que viria a ser Guerra Infinita, de modo realista, “pé no chão”, como se
diz, uma semente que cresceu em Guerra Civil, com mais heróis, uma trama maior, mais
complexa, mais ainda uma escalada coesa. Junto aos outros filmes do estúdio, como os
Guardiões da Galáxia e Thor: Ragnarok, a “semente” dos Russo se assemelhava a uma mega
saga das HQS, em que as histórias individuais preparavam para o grande acontecimento que
viria a ser Vingadores 3. E nesse fim de semana, vimos que assim o foi.

Trazendo para a tela uma das mais icônicas sagas dos quadrinhos, a Trilogia do Infinito, o filme
mesclou a primeira parte dessa trilogia, o prólogo Em Busca do Poder, e alguns aspectos do
Desafio Infinito, que segue nos quadrinhos, o prólogo. O que vimos, nas 2h40min do filme, foi a
essência dessas histórias, com o foco no vilão, um os melhores até o dia de hoje. As referências
apareceram desde o começo do filme, com a participação do Dr. Estranho (Pena não termos um
certo Surfista liberado), e seguem a primeira parte do Desafio até um final surpreendente eu
deixou todos numa mistura de tristeza, medo, frenesi e muitas outras coisas conflitantes juntas.

Dentro de um elenco de 80 pessoas, os Russo souberam abordar as nuances dos filmes


anteriores, situar os personagens e definir suas direções no roteiro. Para quem viu o filme, pode
lembrar-se de qualquer parte de qualquer personagem do filme. Todos tiveram um tempo bem
trabalhado, com arcos profundos e dramáticos na dose certa. O que nos leva a outro ponto alto
do filme: o drama.

Diferente do padrão Marvel, o humor do filme é mais dosado em contrapartida a uma tensão
que permeia toda a obra. O drama, aliado a uma montagem perfeita e uma fotografia impecável,
mostra a humanidade agraciada até pelo criador da saga do Infinito, Jim Starlin, e cresce até um
ponto em que somos deixados sem chão, vendo que a Marvel teve coragem para ser ousada e
seguir rumo à fase 4 de um jeito que ninguém esperava.

Poderíamos ficar falando sobre esse filme por horas e horas, por sua primazia, grandiosidade,
realidade, humanidade, por seu abandono do maniqueísmo fácil que não poderia se encaixar
em um roteiro que ainda nos trouxe a ordem negra da saga Infinito e da Ascensão de Thanos, já
na década de 2000.

Vingadores 3 entregou o ápice, não só do Universo Marvel, mas deixou uma missão difícil para
os próximos filmes do gênero que estão porvir. De fato, esse filme foi tão épico que os próximos
filmes terão um Desafio Infinito de superá-lo.

Nota: 5 pipocas

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