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Reprodução: um recurso para a perpetuação das espécies

Na maioria dos seres, a reprodução se inicia quando um gameta masculino se funde com um gameta
feminino, no fenômeno da fecundação. A partir desse momento, inicia-se um processo que pode ser mais
ou menos prolongado, dependendo do tipo de organismo considerado, mas que deve terminar com o
surgimento de um ou mais novos indivíduos. Cada novo indivíduo que nasce contribui, com a sua parte e por
sua presença, para a estabilidade da população e para a preservação do quadro geral de caracteres da
espécie. Partindo desse contexto, podemos definir reprodução como o processo biológico que permite a
perpetuação da espécie, quer pelo aumento do número de indivíduos ou por sua modificação genética.
No mundo vivo há dois tipos fundamentais de reprodução: assexuada e sexuada. A reprodução
assexuada leva a produção de indivíduos geneticamente idênticos aos pais, pois os mesmos se originam a
partir de uma ou mais células do genitor sem ocorrer a troca de material genético, diminuindo assim a
probabilidade de variabilidade genética. Já a reprodução sexuada possibilita o aparecimento de
descendentes diferentes entre si, pois ocorre mistura de genes provenientes dos genitores, os quais
produzem células denominadas gametas que ao se unirem formam a primeira célula do novo indivíduo, a
célula-ovo ou zigoto, sendo assim um mecanismo mais interessante no ponto de vista biológico, como o que
ocorre na espécie humana.
Reprodução assexuada por cissiparidade
Sabendo que o processo da reprodução acontece de maneiras diferentes, dependendo do ser vivo,
temos que atentar para alguns termos que estão relacionados com ambos os tipos de reprodução citados a
cima.

• Gônadas ou glândulas sexuais: órgãos responsáveis pela produção dos gametas (gametogênese).
Ex.: testículos e ovários.

• Monóicos ou hermafroditas: espécies que possuem os tipos de gônadas no mesmo organismo.


Ex.: minhoca, tênias, caracol etc.

• Dióicos ou unissexuados: espécies que possuem os dois tipos de gônadas em dois organismos diferentes.
Ex.: Homem.

• Fecundação: união de gametas. Pode ser de dois tipos:


– Fecundação interna: ocorre no interior do organismo materno.
Ex.: Répteis, aves e mamíferos.
– Fecundação externa: ocorre no meio externo e exige um maior número de gametas.
Ex.: alguns peixes e anfíbios.

• Autofecundação ou autogamia: os dois gametas provem do mesmo organismo, só pode ocorrer com os
organismos monóicos.
Ex.: Tênias.

• Fecundação cruzada ou heterogamica: os dois gametas provém de organismos diferentes, pode ocorrer
tanto com os monóicos quanto com os dióicos.

• Desenvolvimento direto: quando não há fases intermediárias (larvas), não se verifica metamorfose.
Ex.: Répteis, aves e mamíferos.

• Desenvolvimento indireto: quando há fases intermediárias (larvas), verifica-se metamorfose.


Ex.: peixes ósseos, anfíbios, insetos, etc.
• Animais ovulíparos: possuem fecundação e desenvolvimento embrionário externo, o filhote vive às custas
do ovo.
Ex.: a maioria dos peixes e anfíbios.

Ornitorinco Equidna

• Animais ovíparos: possuem fecundação interna e desenvolvimento embrionário externo, o filhote vive às
custas do ovo.
Ex.: Répteis, aves e mamíferos monotremados (ornitorrinco e équidna).

• Animais ovovivíparos: possuem fecundação e desenvolvimento embrionário internos, o filhote vive às


custas do ovo, este permanece dentro da mãe, o filhote nasce praticamente pronto.
Ex.: tubarões e cobras venenosas.

• Animais vivíparos: possuem fecundação e desenvolvimento embrionário internos, o filhote vive às custas
da mãe.
Ex.: mamíferos placentários.

• Poliovulação: caracteriza-se por múltiplos óvulos fecundados por espermatozóides diferentes, situação
quando encontramos mais de uma cria em cada ninhada. Forma os gêmeos fraternos, bivitelínicos ou
dizigóticos, podem ser do mesmo sexo.
Ex.: Homem.
• Poliembrionia: a fecundação ocorre em um único óvulo, o qual sofre várias divisões, originando dois ou
mais indivíduos. Formam gêmeos idênticos, univitelínicos ou monozigóticos, sempre do mesmo sexo.

Reprodução humana: anatomia e fisiologia


A sexualidade e a reprodução da espécie humana são temas apaixonantes e polêmicos. A partir da
adolescência, a taxa de hormônios sexuais aumenta dramaticamente no sangue das pessoas; corpo e mente
se modificam, e a sexualidade passa a ser parte importantíssima da vida.
O conhecimento científico aliado à tecnologia vem garantindo um avanço no estudo sobre
reprodução humana, onde as pessoas têm a possibilidade de controlar conscientemente sua reprodução.
Além dos métodos anticoncepcionais (tabelinha, preservativos, DIU, etc.).
Os conhecimentos sobre reprodução também têm permitido que muitos casais solucionem suas
dificuldades biológicas para procriar. Os tratamentos podem variar, dependendo do caso, desde injeções de
hormônios e correção cirúrgica de órgãos genitais, até a fecundação em laboratório e a implantação de
embriões no útero. A utilização ou não desses tratamentos deve ser uma escolha individual. Para
entendermos como funciona a reprodução humana, precisamos primeiramente conhecer as estruturas que
compõem os sistemas reprodutor masculino e feminino.

Sistema reprodutor masculino


O sistema reprodutor masculino humano compõe-se da genitália externa e pelos órgãos localizados
no interior do corpo. A genitália externa é formada pelo pênis e pela bolsa escrotal. Os órgãos internos são
os testículos, canais deferentes, canal ejaculador e uretra e as glândulas acessórias: vesículas seminais,
próstata e glândulas bulbouretrais (Cowper).
Gameta; Espermatozóide

1- Pênis
O pênis é o órgão copulador masculino. Em seu interior há três cilindros esponjosos, os corpos
cavernosos, constituídos por pequenos espaços separados por músculos e tecido fibroso. Os corpos
cavernosos constituem um tecido erétil, isto é, durante a excitação sexual suas cavidades se expandem
devido ao acúmulo de sangue em seu interior. Ao se encher de sangue, os corpos cavernosos levam à ereção
do pênis e possibilitam a introdução deste na vagina da mulher.
A região anterior do pênis, a glande, é muito sensível à estimulação sexual, devido à presença de
muitas terminações nervosas. A glande é protegida por uma prega de pele, o prepúcio.
O pênis é percorrido pela uretra, um canal compartilhado pelo sistema excretor e pelo sistema
reprodutor.
2- Bolsa escrotal
A bolsa escrotal, também chamada de saco escrotal ou escroto, é uma bolsa revestida de pele
situada, entre as coxas, embaixo do pênis; em seu interior alojando os testículos, as gônadas masculinas. Os
testículos humanos, por estarem localizados no saco escrotal, permanecem a uma temperatura cerca de 2°
a 3°C inferior a temperatura corporal, o que é necessário para que os espermatozóides se formem
normalmente. Embrionariamente, eles se desenvolvem no interior da cavidade abdominal. Antes do
nascimento, entretanto, já devem ter migrado, pelos canais inguinais, para a bolsa escrotal. A permanência
dos testículos na cavidade abdominal após o nascimento constitui a criptorquidia ou criptorquia (cripto =
escondido; orchis = testículo).
Os testículos de muitas espécies de mamíferos ficam recolhidos no interior do corpo durante maior
parte do ano e só descem para o escroto na época reprodutiva. Baleias e morcegos são exceções dentre os
mamíferos, pois seus testículos ficam permanentemente dentro do corpo.

3- Testículos
É a gônada onde se formam os espermatozóides, que são lançados ao exterior, e hormônios que são
lançados no sangue.

Um corte histológico do testículo mostra um grande número de estruturas formadas por canalículos
seminais, os túbulos seminíferos. Em suas paredes as células sofrem divisões celulares (mitose e meiose),
produzindo diariamente milhões de espermatozóides durante toda a vida do homem. Esse processo é a
espermatogênese. Uma vez prontos, os espermatozóides ficam livres, na luz dos canalículos, e acumulam-se
finalmente no epidídimo, de aspecto esponjoso, localizado na região superior do testículo. Daí podem ser
eliminados por um longo canal deferente que chega até a base do pênis. Entre os túbulos seminíferos
situam-se as células intersticiais (ou células de Leydig) responsáveis pela produção de testosterona, o
hormônio sexual masculino. Durante a espermatogênese, os espermatozóides recebem nutrientes das
células de sertoli.

4- Epidídimo
É um enovelado de túbulos localizados sobre os testículos, em comunicação direta com os túbulos
seminíferos. Os espermatozóides recém formados passam para o epidídimo, onde terminam sua maturação
e ficam armazenados até sua eliminação durante o ato sexual, onde verificam-se contrações repetidas na
musculatura da parede do epidídimo, impulsionando os espermatozóides para o canal deferente, o qual tem
cerca de 45 cm de comprimento.
5- Canais deferentes
Dos epidídimos de cada testículo os espermatozóides passam para os canais deferentes, dois tubos
musculosos que sobem pelo abdome, contornando a bexiga urinária. Embaixo da bexiga, os canais
deferentes provenientes de cada testículo fundem-se em um tubo único, o duto ejaculador, que desemboca
na uretra.

6- Uretra
É um conduto músculo-epitelial que serve ao sistema urinário e reprodutor. Ela percorre o interior do
pênis abrindo-se para o exterior na extremidade da glande. Durante o ato sexual, desenvolve-se intenso
peristaltismo, que atinge a intensidade máxima no instante do orgasmo. Com isso, o esperma deve ser
projetado com força para fora, visando alcançar o colo do útero e proporcionando aos espermatozóides
passarem rapidamente pelo ph ácido da vagina, prejudicial a eles.

7- Vesículas seminais
São duas glândulas localizadas atrás da bexiga urinária, que produzem um líquido, o fluido seminal,
que contem o açúcar frutose e cuja função é nutrir os espermatozóides. A secreção das vesículas seminais é
lançada do duto ejaculador e constitui cerca de 60% do volume total do esperma ou sêmen, o líquido
constituído por espermatozóides e por fluidos nutritivos que o homem elimina no clímax da excitação
sexual. A vesícula seminal também libera prostaglandinas.

8- Próstata
A próstata, localizada sob a bexiga urinária, é uma glândula com cerca de 4cm de diâmetro que
envolve a posição inicial da uretra. Sua secreção é viscosa e alcalina: tem por função neutralizar a acidez
natural da urina residual acumulada na uretra e também a acidez natural da vagina.

9- Glândulas Bulbouretrais (Cowper)


São glândulas, localizadas embaixo da próstata e que desembocam na uretra. Durante a excitação
sexual, elas liberam um líquido cuja função ainda não é bem conhecida. Acredita-se que a secreção das
glândulas de cowper contribua para a limpeza do canal uretral antes da passagem dos espermatozóides e
também para a lubrificação peniana durante a excitação sexual.

10- Ejaculação
Representa a culminância do ato sexual masculino. Quando a excitação sexual atinge níveis
extremamente intensos, os centros reflexos sexuais da medula espinhal enviam um conjunto de sinais
neurais, inteiramente distintos, para os órgãos genitais. Esses sinais produzem a contração do epidídimo e
do canal deferente, produzindo a expulsão do esperma para a parte prostática da uretra. Então, contrações
das paredes das vesículas seminais e do músculo da próstata expelem o líquido seminal e o líquido
prostático para a uretra o que empurra o esperma para a frente.

Sistema reprodutor feminino


O sistema genital feminino é formado por um par de ovários e um par de tubas uterinas ou trompas
de falópio, que desembocam no útero, órgão musculoso e oco, que aloja o embrião durante a gravidez.
Dele sai a vagina, que se abre na vulva (genitália externa).
A abertura da vagina e da uretra é protegida por dobras de pele e pelos pubianos, os grandes e
pequenos lábios. Um pouco acima do orifício da uretra está o clitóris, pequeno órgão formado pela união
da parte de cima dos pequenos lábios, que, por possuir muitas terminações nervosas, é muito sensível a
estímulos, além de apresentar tecidos que se enchem de sangue durante a excitação sexual. O conjunto dos
pequenos, grandes lábios e clitóris é que denominamos de vulva.
Em mulheres virgens, fechando parcialmente a abertura da vagina, há uma membrana perfurada
(hímen), que, em geral, rompe-se no primeiro ato sexual (algumas mulheres tem hímen complacente, que
possui uma abertura grande e pode não se romper com a penetração do pênis). Entre a borda do hímen e os
pequenos lábios abrem-se os canais das glândulas de Bartholin, sob ação de estímulos sexuais, essas
glândulas produzem um líquido que lubrifica a vagina.
Os espermatozóides depositados na vagina nadam pelo útero até a parte superior das tubas, onde
ocorre a fecundação. A tuba é revestida por células com cílios, cujos movimentos, juntamente com
contrações musculares, levam o zigoto em direção ao útero.
Durante essa viagem, que dura em média três a quatro dias, o zigoto sofre mitoses, de modo que, ao
chegar ao útero, já se encontra na forma de um pequeno aglomerado de células. Três dias depois ocorre sua
implantação no útero (nidação) e inicia-se a gravidez.
O interior do útero é revestido por um tecido ricamente vascularizado (cheio de vasos sanguíneos),
chamado endométrio. A partir da puberdade, todos os meses o endométrio se torna mais espesso e rico em
vasos sanguíneos, como preparação para uma possível gravidez. Essa preparação só deixa de ocorrer por
volta dos 50 anos, com a chegada da menopausa. Se a gravidez não ocorre, a parte do endométrio que se
desenvolveu destaca-se e é eliminada, juntamente com sangue, como resultado da degeneração dos vasos
sanguíneos. Esse processo é chamado de menstruação.

Ciclo menstrual
A eliminação do revestimento do endométrio e de sangue através da vagina é chamada menstruação
e ocorre, em média, a cada 28 dias, durante a vida fértil da mulher. O tempo de duração da menstruação
varia de 3 a 7 dias, dependendo da pessoa e de suas condições fisiológicas. O período entre o início de uma
menstruação e o início da menstruação seguinte é denominado ciclo menstrual, o qual dura em média 28
dias.
O ciclo menstrual é comandado pelos hormônios da glândula hipófise e dos ovários. A interação
desses hormônios determina uma série de alterações no sistema reprodutor feminino.
A menstruação marca o início de um ciclo menstrual. Durante o período da menstruação, a hipófise
começa a aumentar a produção de FSH (hormônio folículo estimulante) e a taxa desse hormônio se eleva
no sangue. O FSH induz o desenvolvimento de alguns folículos ovarianos (folículos de Graaf), que passam a
produzir estrógeno (ou estrogênios, grupo de hormônios sexuais femininos, dos quais o mais importante é o
estradiol). Consequentemente, a taxa desse hormônio sexual também se eleva progressivamente na
circulação sanguínea.
A presença de estrógeno no sangue começa a induzir o espessamento da parede uterina, o
endométrio, que se torna rico em vasos sanguíneos e em glândulas. Quando a taxa de estrógeno atinge
determinado nível, ela começa a inibir a produção de FSH pela hipófise, ao mesmo tempo em que a estimula
a secretar o LH (hormônio luteinizante), cuja concentração aumenta rapidamente, sendo este o estímulo
hormonal para a ovulação, que geralmente ocorre no décimo quarto dia do ciclo.
Imediatamente após a ovulação, o hormônio luteinizante também faz com que as células foliculares
fiquem intumescidas e adquiram aparência amarelada, gordurosa. Essas células, então, passam a ser
chamadas de células de luteína, transforma-se dentro de 1 a 2 dias, no corpo lúteo ou corpo amarelo. O
corpo lúteo continua a secretar estrógeno, como faziam as células foliculares no início do ciclo, mas agora
passam a secretar grandes quantidades de progesterona.
O estrógeno e a progesterona atuam em conjunto sobre o útero, continuando sua preparação para
uma eventual gravidez. A alta taxa desses hormônios, entretanto, exerce agora um efeito inibidor (feedback)
sobre a hipófise, que diminui a produção de FSH e LH. A queda na taxa de LH tem como consequência direta
a regressão do corpo amarelo, o qual deixa de produzir estrógeno e progesterona. Assim, a queda brusca
nas taxas desses dois hormônios ovarianos faz com que a mucosa uterina sofra descamação, ou seja, ocorre
a menstruação.
A queda de estrógeno e de progesterona também faz com que a hipófise volte a produzir FSH,
reiniciando assim um novo ciclo menstrual.
A produção dos hormônios sexuais femininos declina acentuadamente a partir dos 50 anos. Os ciclos
menstruais tornam-se irregulares até cessarem por completo, caracterizando assim a menopausa.
Fases do ciclo menstrual (28 dias)
1- Menstrual (1º ao 5º dia)
- diminuição do estrógeno e progesterona.
- descamação do endométrio, hemorragias.
1- Proliferativa (5º ao 14º dia)
- influência do estrógeno.
- proliferação do endométrio.
2- Secretora
- influência da progesterona.
- induz alterações secretora no endométrio.
É importante frisar que nem todas as mulheres têm ciclos menstruais de 28 dias e que as que têm
nem sempre ovulam no 14º dia. Além disso, o dia da ovulação pode variar de um ciclo para outro. Por isso,
as famosas tabelinhas anticoncepcionais têm alo índice de falhas. O óvulo pode ser fecundado até 12 a 24
horas após haver sido eliminado do ovário e ter penetrado na tuba uterina. Por outro lado, os
espermatozóides permanecem no interior do útero por três a quatro dias em condições de fecundar o
óvulo. Como se pode notar, o período fértil da mulher compreende quatro dias antes a quatro dias depois
da ovulação. Uma mulher com um ciclo de 28 dias e com ovulação no décimo quarto tem como período
fértil do décimo ao décimo oitavo dia do ciclo.
O óvulo é fecundado na tuba uterina, onde se iniciam as primeiras etapas do desenvolvimento
embrionário. Logo em seguida, o embrião, formado por um pequeno número de células, passa para a
cavidade uterina e fixa-se à parede do útero (fenômeno da nidação). Nesse local inicia-se a formação da
placenta.
A placenta secreta um hormônio chamado gonadotrofina crônica (HCG), que atua sobre o corpo
lúteo, estimulando-o a produzir progesterona que manterá a gravidez. O HCG começa a ser secretado logo
no início da formação da placenta, podendo ser detectado no sangue e na urina da mulher durante a
gestação.

Outras funções do estrógeno e progesterona


Estrógeno: estimula o aumento da vagina, desenvolvimento dos pequenos e grandes lábios,
crescimento dos pelos pubianos, crescimento das mamas, proliferação dos elementos glandulares das
mamas e deposição de gordura em áreas femininas características como coxas e quadris.
Progesterona: faz com que as células glandulares, tanto do endométrio como das mamas, aumentem
de tamanho e se tornem intensamente secretoras. Finalmente a progesterona inibe as contrações uterinas,
impedindo que o útero expulse um óvulo fertilizado que está tentando se implantar ou um feto em
desenvolvimento.

Os métodos contraceptivos
A prática sexual não visa necessariamente a procriação e, cada vez mais, por inúmeros e sérios
motivos, os casais buscam métodos anticoncepcionais que lhes permitam cumprir um planejamento
familiar, com um determinado número de filhos. O fato adquire grande amplitude social quando se sabe que
nos países em desenvolvimento, com altos níveis de pobreza, os casais têm muitas dificuldades no controle
da gravidez, pois faltam programas de orientação, educacionais, e até de condições de acesso aos métodos
contraceptivos mais simples.
Os jovens, que se iniciam cada vez mais cedo na vida sexual, também se expõem aos riscos da
gravidez indesejada. Os principais métodos anticoncepcionais são:

1- Esterilização
A esterilização engloba todos os procedimentos cirúrgicos, em princípio irreversíveis, que visam a
impedir a capacidade reprodutiva do indivíduo. Em alguns casos é possível tentar-se a reversão do processo,
mas as estatísticas mostram quão baixos são os índices de sucesso nessas operações.
Podemos distinguir a esterilização feminina e a esterilização masculina. A primeira, compreendendo
a laqueadura tubária (ligadura das trompas) e a histerectomia (retirada do útero). A segunda, corresponde à
vesectomia (laqueadura dos canais deferentes, na bolsa escrotal, junto à prega inguinal ou virilha). De todas,
a laqueadura tubária é a única que ainda oferece uma pequena porcentagem de sucesso em cirurgias de
reversão.

2- Calendário ou tabelinha
Também chamado de controle natural de natalidade, método rítmico. É o método mais tradicional e
aceito universalmente pela igreja. Embora tenha sido intensamente divulgado a partir do século XIX, depois
que a medicina desvendou todas as etapas do ciclo ovariano, na mulher, costuma ser, com grande
frequência, mal entendido pelas pessoas de classes sociais mais baixas e, por isso mesmo, mal aplicado,
dando como consequência fracassos constantes na sua utilização.
Baseia-se no princípio de que o coito deve ser evitado no período da ovulação e nos dias
imediatamente anteriores e posteriores a ela.

3- Pílula
A pílula ou anovulatório oral é um comprimido que a mulher toma diariamente para evitar a
ovulação. Ela contém hormônios (estrógeno e progesterona) que impedem a ruptura do folículo de graaf,
tornando impossível a fertilização, mesmo que os espermatozóides cheguem a superfície do ovário. Além de
ser muito eficiente, a pílula tem algumas vantagens adicionais; regulariza o ciclo menstrual e diminui as
cólicas menstruais e o risco de câncer de útero e ovário.

4- DIU (Dispositivo Intra-uterino)


O DIU é um pequeno objeto de plástico, maleável, às vezes revestido com um fino fio de cobre, que é
colocado na cavidade uterina a fim de evitar a nidação do ovo. O DIU é produzido com diferentes formas e
tamanhos (contorno em S, forma de espiral, aspecto T, de Y ou de anel). A colocação do DIU só pode ser
feita por médico habilitado para isso. Deve ocorrer sempre que a mulher estiver menstruada, pois assim o
colo uterino se mostra um pouco aberto e facilmente flanqueável à penetração do peque no tubo aplicador.

5- Diafragma
É um dispositivo de borracha flexível, de formato discoidal, contornado por um anel mais resistente
do mesmo material, e que é colocado oportunamente no fundo da vagina, antes do coito, obstruindo a
entrada do colo uterino. Assim, ele evita a penetração dos espermatozóides no útero durante ou após o ato
sexual. Só pode ser retirado 6 horas após o ato sexual, sob pena de aumentar consideravelmente o risco de
gravidez.
6- Espermicida
São produtos acidificantes do ph vaginal e que, por essa função, provocam a morte mais rápida dos
espermatozóides, antes que passem para o interior do útero. Seu uso isolado não oferece grande segurança.
Devem ser sempre coadjuvantes de outros recursos, como a camisinha e o diafragma.

7- Camisinha
Também conhecido como preservativo, foi o principal meio anticoncepcional usado em todo o
mundo antes do advento da pílula. Hoje, seu uso volta assumir grande importância, tanto para evitar uma
gravidez indesejada como também um recurso profilático contra as doenças sexualmente transmissíveis,
como gonorreia, sífilis, AIDS etc. Já existe no mercado além da camisinha masculina, a camisinha feminina,
mas cara, a qual é um tubo de poliuretano (plástico macio e flexível) que se encaixa na vagina. Elas retêm o
esperma ejaculado durante a relação sexual impedindo a fecundação.

8- Coito interrompido
Neste método o homem retira o pênis da vagina, momentos antes da ejaculação, sendo que sua
eficácia é baixa dado que nas gotas do líquido pré-ejaculatório pode haver espermatozóides que fiquem na
vagina antes da interrupção do ato sexual.
DSTs – Doenças Sexualmente Transmissíveis
As DSTs, antigamente chamadas de doenças venéreas, são as doenças transmitidas por vários
microorganismos patogênicos (vírus, bactérias, fungos) através do contato sexual. Em alguns casos, a
transmissão pode se dar por objetos e roupas de uso comum, falta de higiene pessoal e até transfusões de
sangue.
As DSTs são um sério problema de saúde pública em todo o mundo. Embora pareça inaceitável, em
vista dos recursos atuais da Medicina, elas continuam em excepcional disseminação e apesar das sérias
consequências, com o comprometimento da saúde e até a morte, além do enorme custo social, essas
doenças não tem sido vistas com a devida preocupação.
Apenas o médico deve fazer o diagnóstico correto e indicar o tratamento. Alguns sinais servem como
alerta: coceira, dor, caroços, feridas, manchas avermelhadas ou escuras (elas podem aparecer na palma da
mão ou pé), bolhas, verrugas ou inflamação nos órgãos genitais ou em torno deles na região anal ou boca;
íngua na virilha (nódulos linfáticos inchados); dor, ardência ou incômodo no ato sexual ou ao urinar. Nos
homens podem sair secreções ou sangue pelo pênis. Na mulher pode haver mudança na cor ou no cheiro da
secreção vaginal ou dor no abdome.
Às vezes, não há sintomas, principalmente nas mulheres. Além disso, até que os sintomas da doença
apareçam, podem se passar dias ou semanas: é o período de incubação. Por isso, se um parceiro estiver com
infecção ou mesmo suspeita, o outro deverá procurar um médico, mesmo que não tenha sintomas.
Veja a seguir algumas DSTs:
1- Doenças causadas por bactérias:

• Sífilis ou cancro duro


Causada pela bactéria Treponema pallidum, essa doença pode ser fatal se não for tratada
corretamente e pode passar da mãe para o feto, provocando deformações físicas e problemas mentais na
criança. O primeiro sinal é uma ferida sem dor, dura, com bordas elevadas e avermelhadas na área genital
ou, às vezes, no ânus, na boca ou em outras regiões que entrarem em contato com a bactéria. A ferida some
em duas a seis semanas, mesmo sem tratamento, mas a bactéria continua presente no organismo. Se a
pessoa não se tratar cerca de 2 a 6 meses depois aparecem feridas na pele, febre baixa, dor de garganta e
outros sintomas. Se a pessoa continuar sem receber tratamento, a doença poderá atacar, até anos depois, o
coração, as artérias e o sistema nervoso, podendo levar à cegueira, paralisia e morte.
Atualmente, com o advento dos antibióticos, a sífilis tornou-se uma doença perfeitamente curável. O
importante é que seja tratada no início, antes de causar lesões irreversíveis, principalmente ao sistema
nervoso.
A sífilis pode permanecer latente durante algum tempo, não se manifestando os sinais na pele. Nesse
caso, pode transmitir a sífilis, sem nem mesmo suspeitar que está doente. Prevenção: uso de preservativos.

• Gonorreia (Blenorragia)
Causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, o fator mais importante da infecção, é que essas
bactérias apresentam estruturas que permitem sua aderência no trato do sistema urogenital.
A bactéria infecta principalmente as células cilíndricas da uretra, poupando geralmente a vagina e
útero, cujos epitélios são formados por células escamosas.
Transmissão: ocorre durante o ato sexual quando o(a) companheiro(a) estão contaminados; no
parto, se a mãe estiver infectada, ou por contaminação indireta se, por exemplo, uma mulher usar artigos
de higiene íntima de uma amiga contaminada. Há casos raríssimos de contágio em vasos sanitários, se
houver um ferimento proeminente na vulva feminina e por contágio através de uso de artefatos
contundentes ou agulhas infetadas chamada séptemia gonocócica.
Sintomas: diferem na mulher e no homem, que apresenta quadro infeccioso mais aparente,
caracterizado pela uretrite, que produz secreção purulenta amarelo-esverdeada (corrimento), provocando
odor e ardor ao urinar.
Quando não tratada pode acometer próstata, vesículas seminais, epidídimos, pele, articulações,
fígado, meninges.
Prevenção: Uso de preservativos nas relações sexuais.
2- Doenças causadas por vírus:

• Condiloma acuminado (verruga, crista de galo)


É causada pelo vírus HPV (Papiloma Vírus Humano), o qual infecta a pele e as mucosas genitais,
como vulva, vagina, colo de útero e pênis, é transmissível via contato sexual.
A maioria das infecções são assintomáticas, porém apresenta como manifestação clássica a pele
dolorosa, com pequenas verrugas rugosas nas zonas genitais, anais ou garganta. O tratamento consiste em
eliminar as verrugas com bisturi elétrico, laser, cirurgias ou produtos químicos. As mulheres que tiveram ou
têm o vírus devem fazer exames periódicos para a prevenção do câncer do colo uterino, pois algumas
variedades desse vírus aumentam a chance do aparecimento desse tipo de câncer.

• Herpes
É causada pelos vírus HSV1 e HSV2, os quais apresentam como material genético a molécula do DNA.
Os HSV1 e HSV2 são muito semelhantes, mas apresentam algumas diferenças significativas. O HSV1
tem características que o levam a ser particularmente infeccioso e virulento para as células da mucosa oral.
O HSV2 tem características de maior virulência e infecciosidade para a mucosa genital.
No entanto, o HSV1 também pode causar herpes genital e o HSV2 herpes bucal. O herpes oral,
particularmente se causado por HSV1, é uma doença primariamente da infância, transmitida pelo contacto
directo e pela saliva. O herpes genital é uma doença de adultos, uma vez que é transmitido pela via sexual.
A manifestação do herpes geralmente está relacionada com a queda das defesas imunológicas do
organismo.
Após a infecção da mucosa, o vírus multiplica-se produzindo os característicos exantemas (manchas
vermelhas inflamatórias e vesículas (bolhas dolorosas).
As vesículas contêm líquido rico em novos vírus e a sua ruptura junto à mucosa de outro indivíduo é
uma forma de transmissão, elas desaparecem e reaparecem sem deixar qualquer marca ou cicatrizes.
O tratamento do herpes tem desafiado a medicina, mas atualmente já existem no mercado produtos
capazes de abortar uma manifestação herpética, quando ingeridos aos primeiros sinais de uma infecção.
• Síndrome da Imunodeficiência Adiquirida (AIDS)
A AIDS é uma síndrome, pois se caracteriza por um conjunto de sintomas e infecções, resultantes do
dano específico do sistema imunológico, ocasionado pelo vírus HIV (VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA
HUMANA).
O alvo principal são os Linfócitos TCD4, fundamentais para as coordenação das defesas do
organismo. Assim que o número desses linfócitos diminui abaixo de certo nível (200ml de sangue), o colapso
do sistema imuni é possível, abrindo caminho para as doenças oportunistas.
O HIV é um retrovírus, ou seja é um vírus com genoma de RNA, que infecta as células e, através da
sua enzima transcriptase reversa, produz uma cópia do seu genoma em DNA e incorpora o seu próprio
genoma no genoma humano, localizado no núcleo da célula infectada. O HIV é quase certamente derivado
do vírus da imunodeficiência símia. Há dois vírus HIV, o HIV que causa a SIDA/AIDS típica, presente em todo
o mundo, e o HIV-2, que causa uma doença em tudo semelhante, mais frequente na Africa Ocidental, e
também existente em Portugal.
A infecção de uma célula-alvo susceptível ao HIV começa com a adesão do vírus ao receptor CD4 da
célula-alvo. O CD4 está presente na superfície de muitos linfócitos, que são uma parte essencial do sistema
imunológico do organismo. Evidências recentes indicam que o HIV precisa de um co-receptor para entrar na
célula. A identificação dos co-receptores do HIV e os progressos na compreensão do processo de fusão com
a célula abriu novas possibilidades para a criação de medicamentos anti-retrovirais. Estão sendo testados
alguns agentes para prevenir a infecção através do bloqueio da fusão do HIV com a célula-alvo.
O HIV, usualmente, não manifesta sintomas de sua presença logo que se instala no organismo, e
pode levar de 6 semanas a 1 ano para ser detectado pelos testes padrões. Quando o vírus se manifesta,
surgem vários fatores iniciais, tais como fadiga, febre, inchaço crônico dos gânglios linfáticos, surgimento de
pequenos pontos vermelhos na pele (sarcoma de Kaposi) e distúrbios dos sistema nervoso central.
Em estágios mais avançados da síndrome, diversas doenças oportunistas acabam levando o indivíduo
à morte. Algumas das infecções mais comuns em pacientes com AIDS nessa fase final são: infecção crônica
pelo vírus Herpes simples e pelo fungo Candida albicans, pneumonia, encefalite, cegueira, inflamação do
trato gastrointestinal, tuberculose, meningite etc.

Transmissão:
• Relações sexuais sem preservativos, com parceiros infectados.
• Compartilhando agulhas e seringas com sangue infectado pelo HIV.
• Da mãe para o filho durante a gravidez, no parto ou amamentação.
Medidas profiláticas (prevenção):
• Uso do preservativo em qualquer tipo de relação sexual.
• Não compartilhar seringas, agulhas ou outros materiais contundentes.
• Evitar contato com materiais pérfuro-cortantes não esterilizados.
• Recorrer a bancos de sangue confiáveis, quando houver necessidade de receber transfusão sanguínea.

Lembrando as ideias básicas


• Na reprodução assexuada há apenas mitoses, com formação de indivíduos idênticos. Na reprodução
sexuada há meiose (redução da carga genética, formação de gametas e fecundação).
• Hermafroditismo é a presença do aparelho reprodutor masculino e feminino no mesmo indivíduo. Nesse
pode ocorrer a fecundação cruzada e autofecundação.
• A fecundação externa depende da água e de muitos gametas; a interna é uma adaptação ao ambiente
terrestre.
• O sistema genital masculino é formado por: testículos (nos quais são produzidos os espermatozóides),
epidídimo, canais deferentes, vesículas seminais, próstata e uretra. O sistema genital feminino é formado
por: ovários (nos quais ocorre a produção de estrógeno, progesterona e o desenvolvimento dos ovócitos),
útero (ocorre a nidação), vagina e vulva.
• Sob a ação do FSH, um folículo cresce e lança um ovócito na tuba uterina. O folículo secreta estrógeno,
que estimulam a proliferação do endométrio. Sob a ação do LH, o folículo rompido transforma-se em
corpo amarelo ou lúteo, o qual produz estrógeno e progesterona, esta faz o endométrio ficar espesso e
vascularizado. Se não houver fecundação as taxas de hormônios caem e o endométrio descama
(Menstruação). Se houver a fecundação os ovários e depois a placenta secretam hormônios que evitam a
descamação uterina.
• Para evitar uma gravidez indesejada é preciso conhecer e entender os métodos anticoncepcionais, como
por exemplo a pílula que inibe a ovulação, o DIU, colocado no interior do útero, destrói espermatozóides e
impede a Nidação. A camisinha (masculina ou feminina) impede que o espermatozóide chegue à tuba
uterina. O diafragma barra a entrada dos espermatozóides no útero. A vasectomia e a laqueadura tubária
devem ser usadas por casais que já tenham filhos, visto que sua reversão pode não ser bem sucedida.
• As doenças sexualmente transmissíveis são fatores de preocupação para a saúde, pois algumas delas
podem provocar danos irreversíveis ou até mesmo a morte do indivíduo. A AIDS, por exemplo, ocasiona
depressão no sistema imunológico, levando ao surgimento de infecções oportunistas, as quais podem
levar o indivíduo à morte.

• Existem dois tipos de reprodução, a reprodução sexuada e a assexuada. Na reprodução sexuada ocorre a troca de
material genético entre os indivíduos, o que garante a variabilidade genética. A reprodução assexuada ocorre com a
participação de um indivíduo, não ocorrendo variação genética.
• A reprodução sexuada pode ser externa, quando a união dos gametas se dá principalmente na água; e reprodução
interna, quando a união dos gametas se dá dentro do corpo da fêmea.
• São indivíduos MONÓICOS, aqueles que possuem órgãos reprodutores masculinos e femininos em seu corpo.
• São indivíduos DIÓICOS aqueles que possuem sexos separados, ou seja, o macho e a fêmea.
• A reprodução assexuada ocorre por divisões do corpo do animal (BIPARTIÇÃO). Por formação de estruturas
denominadas esporos (ESPORULAÇÃO), ou por emissão de novos indivíduos de partes do corpo do animal adulto
(BROTAMENTO).
• Na espécie humana, o sistema reprodutor masculino é constituído de várias estruturas que auxiliam na produção,
amadurecimento e liberação dos espermatozóides. Estas estruturas são:
1- Pênis: órgão de cópula masculino que consegue a ereção devido à irrigação interna de estruturas denominadas
CORPOS CAVERNOSOS.
2- Saco escrotal: bolsas de pele que abrigam os testículos e que lhes dão temperatura ótima para maturação dos
gametas.
3- Testículos: órgãos onde ocorre a formação e amadurecimento dos espermatozóides.
4- Epidídimo: conjunto de túbulos que armazenam temporariamente o espermatozóide recém-amadurecido.
5- Canais deferentes: dois túbulos que transportam os gametas do epidídimo em direção à vesícula seminal.
6- Vesícula seminal: glândulas que produzem o líquido seminal, rico em frutose que serve para nutrir os gametas.
7- Próstata: glândula que produz líquido prostático rico em substância alcalina que neutraliza a acidez vaginal.
8- Uretra: canal associado tanto ao sistema urinário, quanto ao sistema reprodutor, pois libera urina e a ejaculação.
• O sistema reprodutor feminino, além de originar, amadurecer e liberar os gametas femininos, tem a importante
função de gerar o novo ser. É constituído de estruturas que são:
1- Ovários: são duas estruturas que por influência de hormônios hipofisários, amadurecem e liberam o gameta
feminino.
2- Tuba uterina: recebe o gameta feminino liberado dos ovários para que este seja fecundado. Em sua região distal
ocorre a fecundação e as primeiras divisões mitóticas do embrião.
3- Útero: local onde ocorre a implantação do embrião, num processo denominado NIDAÇÃO.
4- Vagina: canal musculoso que recebe o órgão de cópula masculino no ato sexual. Possui bactérias naturais e mucosa
ácida que protege internamente a mulher de microorganismos do meio ambiente.
• No ciclo menstrual, participam quatro hormônios. O FSH é um hormônio epifisário que age sobre os ovários
promovendo o amadurecimento dos folículos ovarianos e estimulando a produção de estrógeno.
• O LH, também hormônio epifisário, age sobre os ovários induzindo a liberação do gameta amadurecido. Influencia
também na produção de progesterona.
• A progesterona é produzida pelos ovários devido à influência do LH e age sobre a parede uterina (Endométrio)
promovendo seu desenvolvimento e irrigação, preparando o útero para a negação.

• Sites para pesquisa:


www.marcobueno.net
www.biomania.com.br
www.sobiologia.com.br
www.vestibular1.com.br

1) (Fuvest-SP) Uma senhora deu à luz dois gêmeos de sexos diferentes. O marido, muito curioso, deseja
saber algumas informações sobre o desenvolvimento de seus filhos, a partir da fecundação. O médico
respondeu-lhe, corretamente, que:
a) dois óvulos foram fecundados por um único espermatozóide.
b) um óvulo, fecundado por um espermatozóide, originou um zigoto, o qual dividiu-se em dois zigotos,
formando dois embriões.
c) um óvulo foi fecundado por dois espermatozóides, constituindo dois embriões.
d) dois óvulos, isoladamente, foram fecundados, cada um por um espermatozóide, originando dois
embriões.
e) o uso de medicamentos durante a gestação causou alterações no zigoto, dividindo-o em dois.

2) (Fuvest-SP) A reprodução sexuada, do ponto de vista evolutivo, é mais importante do que a reprodução
assexuada porque:
a) assegura a perpetuação da espécie.
b) promove maior variabilidade genética.
c) processa-se após a meiose que produz gametas.
d) permite produzir maior número de descendentes.
e) ocorre somente nos animais e vegetais pluricelulares

3) (FUVEST-SP) Desde a sua origem até a fecundação do óvulo, o espermatozóide humano segue o
seguinte trajeto:
a) testículo, epidídimo, canal deferente, uretra, vagina, útero, trompa de Falópio.
b) testículo, uretra, canal deferente, epidídimo, vagina, útero, trompa de Falópio.
c) epidídimo, testículo, canal deferente, uretra, útero, vagina, trompa de Falópio.
d) testículo, próstata, epidídimo, canal deferente, uretra, vagina, útero, trompa de Falópio, ovário.
e) canal deferente, testículo, epidídimo, uretra, vagina, útero, ovário.

4) (UFMG-MG). Desenhos representativos dos sistemas genitais masculino e feminino.

A opção que contém erro é:


a) Em 2 há armazenamento de espermatozóides.
b) 3 e 4 produzem secreções para o sêmen.
c) 1 e 5 constituem as gônadas.
d) Em 6 ocorre fecundação.
e) 7 é constituinte do canal do parto.

5) (UFBA-BA) Com relaçäo à figura seguinte sao feitas quatro afirmativas. Assinale a opção correta
seguindo o código abaixo:

I- A fecundação, na espécie humana, se dá mais comumente no terço externo de uma das trompas de
Falópio.
II- Quando ocorre a penetração do espermatozóide no gameta feminino, este ainda se encontra na
fase de ovócito de 2ª ordem.
III- Na polispermia verifica-se a entrada de vários espermatozóides no óvulo, justificando a formação de
gêmeos.
IV- A razão do grande número de espermatozóides eliminados numa ejaculação reside na dificuldade
que eles devem enfrentar até atingir o óvulo.
a) se apenas uma afirmativa está certa
b) se nenhuma afirmativa está certa
c) se todas as afirmativas estão certas
d) se apenas uma afirmativa está errada
e) se apenas duas afirmativas estão certas

6) (FGV-SP) Associe as estruturas abaixo relacionadas com a função realizada por cada uma:
1- túbulos seminíferos
2- epidídimo
3- células intersticiais do testículo
4- próstata
( ) local de produção de espermatozóides
( ) local de armazenamento de espermatozóides
( ) local de produção do hormônio sexual masculino
( ) local de produção do esperma
a) 1, 2, 3, 4 d) 4, 3, 2, 1
b) 2, 3, 4, 1 e) 2, 1, 4, 3
c) 3, 4, 1, 2

7) (F.OBJETIVO) Os gêmeos monozigóticos ou idênticos originam-se:


a) da divisão de um óvulo não fecundado.
b) da divisão de um zigoto originado da união de um óvulo com um espermatozóide.
c) da fertilização de dois óvulos distintos por um só espermatozóide.
d) da fertilização de dois óvulos por dois espermatozóides distintos.
e) da fertilização de dois óvulos exatamente iguais por dois espermatozóides iguais ou diferentes.

8) (PUC-RJ) Animais ovulíparos apresentam seu desenvolvimento embrionário sujeito a pouca proteção, o
que é compensado com uma grande produção de gametas. Assinale a opção que caracteriza
corretamente a fecundação e o desenvolvimento de animal ovulíparo:
a) Lagartos: a fecundação e o desenvolvimento são externos.
b) Cobras: a fecundação é interna, porém o desenvolvimento embrionário é externo.
c) Sapos: a fecundação é interna, porém o desenvolvimento embrionário é externo.
d) Pererecas: a fecundação e o desenvolvimento embrionário são externos.
e) Jacarés: a fecundação e o desenvolvimento são internos.

9) (UFSC) O uso de preservativo masculino (“camisinha”) tem sido amplamente divulgado e estimulado nos
dias de hoje. Várias são suas indicações, como:
01. evitar doenças como sífilis e gonorréia.
02. controle de natalidade.
04. bloqueio da produção de gametas masculinos.
08. prevenção da Aids.
16. controle da ovulação.
Dê como resposta a soma dos números associados às alternativas corretas.
a) 8 b) 11 c) 10 d) 14 e) 15

10) (Vunesp-SP) Assinale, entre as alternativas abaixo, a afirmação correta.


a) Tanto os animais ovíparos como os ovovivíparos põem ovos com o desenvolvimento embrionário
apenas iniciado.
b) Tanto os animais oviparos como os ovovivíparos põem ovos com o desenvolvimento embrionário já
concluído.
c) Tanto os animais ovíparos como os ovovivíparos apresentam fecundação externa.
d) Tanto nos animais ovíparos como nos ovovivíparos, os embriões utilizam as reservas alimentares do
ovo para seu desenvolvimento.
e) Somente nos animais ovíparos o filhote eclode fora do corpo materno.

11- (Enem) Em certas localidades ao longo do rio Amazonas, são encontradas populações de determinada
espécie de lagarto que se reproduzem por partenogênese. Essas populações são constituídas,
exclusivamente, por fêmeas que procriam sem machos, gerando apenas fêmeas. Isso se deve a
mutações que ocorrem ao acaso nas populações bissexuais. Avalie as afirmações seguintes, relativas a
esse processo de reprodução:
I- Na partenogênese, as fêmeas dão origem apenas a fêmeas, enquanto, que nas populações
bissexuadas cerca de 50% dos filhotes são fêmeas.
II- Se uma população bissexuada se mistura com uma que se reproduz por partenogênese, esta ultima
desaparece.
III- Na partenogênese, um número x de fêmeas é capaz de produzir o dobro do número de
descendentes de uma população bissexuada de x indivíduos, uma vez que, nesta, só a fêmea põe
ovos.
É correto o que se afirma:
a) apenas em I. d) apenas II e III.
b) apenas em II. e) em I, II e III.
c) apenas I e III.

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