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CENTRO UNIVERSITÁRIO BELAS ARTES DE SÃO PAULO

LICENCIATURA EM ARTES

MIRKO ZOSIMO BURGOS UZQUEDA

Arte, sociedade e comunicação


Prof. Dr. Anderson Gurgel Campos

São Paulo
19 de Março de 2019
“Como a Arte Moldou o Mundo” é um documentário produzido pela BBC em 2005,
dirigido e apresentado pelo historiador de arte e professor da Universidade de Cambridge
Dr. Nigel Spivey que aborda o tema da arte em cinco episódios.

O documentário é uma viagem investigativa do Dr. Spivey para entender como a arte
influência o ser humano e a sociedade desde seus primórdios. As indagações que o
apresentador coloca, fazem que o espectador seja levado a acompanhar o percurso
investigativo atrás de respostas, em um clima de suspense intencional do documentário.

No segundo episódio, “O dia em que as imagens nasceram”, o percurso investigativo


se inicia com uma provocação produzida por efeitos gráficos de como seria nosso mundo
sem as imagens, o que logo nos revela como elas são importantes para nossa organização
e comunicação em sociedade. Coloca-se então uma grande indagação, quando surgiu a
primeira imagem?

Assim somos levados a percorrer a história da própria humanidade e conhecer as


mais antigas imagens produzidas pelo homem da pré-história, aquilo que a arqueologia
chamou de explosão criativa, 35.000 anos atrás, momento em que teriam sido criadas as
primeiras imagens com significados. Figuras rupestres produzidas em cavernas de diversas
partes do planeta, em que o tema dos animais estava quase sempre presente.

Questiona-se então o que teria motivado o surgimento das primeiras imagens e são
apresentadas diversas teorias que vão aparecendo e sendo revisadas em um continuo
percurso de descobertas históricas. A ideia inicial de que as primeiras pinturas rupestres,
que tem animais em seu tema, representavam o hábito da caça logo é contestada com
pesquisas sobre a dieta dos povos que as criaram. Investigações e descobertas posteriores
vão elucidar pensamentos do por que do lugar (cavernas de difícil acesso) e a presença,
antes pouco notada, de padrões e abstrações presentes em tais pinturas.

O documentário nós leva do âmbito da arqueologia para a antropologia, a psicologia


e uma área da ciência mais recente, a neurociência, que vai dar a resposta mais aceita pelo
meio cientifico de que as primeiras imagens representavam imagens do nosso
subconsciente que só são acessadas em estados de baixíssimo estimulo sensorial ou do
oposto, o alto estímulo sensorial.
A cada aspecto investigado em que são apresentadas teorias e pesquisas, surgem
novos questionamentos, e assim o documentário provoca a nossa curiosidade e própia
reflexão de como a arte se deu e de como ele transformou o nosso mundo.

A própia produção audiovisual do documentário se torna objeto exemplificador do


desenvolvimento humano a partir das imagens. Com gravações nós próprios sítios de
investigação e com o uso de recursos gráficos, o documentário se torna altamente
interessante e dinâmico. Ele é a própia produção artística, em acordo com seu tempo.

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