TÓPICOS DE CORREÇÃO
1 78 Um ramo na mão tinha... Mas, ó cego, 40 Que merecerem ter eterna glória!
Eu, que cometo, insano e temerário, (…)
Sem vós, Ninfas do Tejo e do Mondego, 84 Nem creiais, Ninfas, não, que fama desse
Por caminho tão árduo, longo e vário! A quem ao bem comum e do seu Rei
5 Vosso favor invoco, que navego Antepuser seu próprio interesse,
Por alto mar, com vento tão contrário Imigo da divina e humana Lei.
Que, se não me ajudais, hei grande medo 45 Nenhum ambicioso que quisesse
Que o meu fraco batel se alague cedo. Subir a grandes cargos, cantarei,
Só por poder com torpes exercícios
79 Olhai que há tanto tempo que, cantando Usar mais largamente de seus vícios;
10 O vosso Tejo e os vossos Lusitanos,
A Fortuna me traz peregrinando, Luís de Camões, Os Lusíadas, canto VII
Novos trabalhos vendo e novos danos:
Agora o mar, agora experimentando
Os perigos Mavórcios inumanos,
15 Qual Cánace, que à morte se condena,
Nüa mão sempre a espada e noutra a pena;
Apresente, de forma clara e bem estruturada, as suas respostas aos itens que se seguem.
2. Ao longo do excerto, o poeta refere-se à sua vida. Caraterize essa vida do poeta,
fundamentando com elementos textuais. (15 pontos)
Vida desafortunada, participou nas lutas, e nas agruras das viagens marítimas,
foi exilado, sofreu a pobreza, sobreviveu a um naufrágio…
Responda apenas a duas das quatro questões seguintes: (20 pontos x2)
A professora
Arminda Gonçalves