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LIÇÃO 8, FILADÉLFIA, A IGREJA DO AMOR PERFEITO

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2012

“AS SETE CARTAS DO APOCALIPSE — A MENSAGEM FINAL DE CRISTO À IGREJA”.

COMENTÁRIOS: PR. CLAUDIONOR CORREA DE ANDRADE

TEXTO ÁUREO
"Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de DEUS está nele verdadeiramente
aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele" (1 Jo 2.5).

VERDADE PRÁTICA
Amar não é suficiente. É urgente que o nosso amor seja perfeito como perfeito é o amor com
que DEUS nos amou.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Apocalipse 3.7-13


7. E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é
verdadeiro, o que tem a chave de Davi, o que abre, e ninguém fecha, e fecha, e ninguém
abre:
8. Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar;
tendo pouca força, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome.
9. Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás (aos que se dizem judeus e não são, mas
mentem), eis
que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo.
10. Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da
tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.
11. Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
12. A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu DEUS, e dele nunca sairá; e
escreverei sobre ele o nome do meu DEUS e o nome da cidade do meu DEUS, a nova
Jerusalém, que desce do céu, do meu DEUS, e também o meu novo nome.
13. Quem tem ouvidos ouça o que o ESPÍRITO diz às igrejas.

3.7 FILADÉLFIA. Filadélfia era uma igreja fiel, que guardava a palavra de CRISTO e não o
negava. Os membros tinham suportado a oposição do mundo, resistido à conformação às
tendências malignas das demais igrejas e perseverado na lealdade a CRISTO e na verdade do
evangelho do NT (vv. 7-10). Por causa da perseverança deles na fidelidade, DEUS promete
livrá-los da hora da provação.
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3.10 A HORA DA TENTAÇÃO. A promessa de CRISTO, no sentido de livrar os fiéis de Filadélfia


da hora da tentação, é idêntica à promessa bíblica aos tessalonicenses, de que seriam
preservados da "ira futura" (1 Ts 1.10). Esta promessa é válida para todos os fiéis de DEUS,
em todas as eras (vv. 13,22). Essa hora inclui o tempo divinamente determinado para
provação, ira e tribulação que sobrevirá a "todo o mundo" nos últimos anos desta era,
imediatamente antes do estabelecimento do reino de CRISTO na terra (5.10; 6.19; 20.4). A
respeito desse tempo, a Bíblia revela as seguintes verdades:
(1) Esse tempo de tribulação envolve a ira de DEUS sobre os ímpios (6.18; Dt 4.26-31; Is 13.6-
13; 17.4-11; Jr 30.4-11; Ez 20.33-38; Dn 9.27; 12.1; Zc 14.1-4; Mt 24.9-31; 1 Ts 5.2).
(2) Esse período de provação também inclui a ira de Satanás contra os fiéis, i.e., contra os
que aceitarem a CRISTO durante esse período terrível. Para eles, haverá fome, sede,
exposição às intempéries (7.16) e muito sofrimento e lágrimas (7.9-17; Dn 12.10; Mt 24.15-
21). Experimentarão de modo indireto as catástrofes naturais da guerra, da fome e da morte.
Serão perseguidos, torturados e muitos sofrerão o martírio (6.11; 13.7; 14.13). Sofrerão as
assolações de Satanás e das forças demoníacas (9.3-5; 12.12), violência de homens ímpios e
perseguição da parte do Anticristo (6.9; 12.17; 13.15-17). Perderão suas casas e terão de
fugir, aterrorizados (Mt 24.15-20). Será um período terrivelmente calamitoso para quem tiver
família e filhos (Mt 24.19); será tão terrível, que os santos que morrerem são tidos por bem-
aventurados, porque descansam da sua lida e ficam livres da perseguição (14.13).
(3) Quanto aos vencedores anteriores àquele tempo (ver 2.7; Lc 21.36), DEUS os preservará
da tribulação, através do arrebatamento, quando os fiéis encontrarão o Senhor nos ares,
antes de DEUS derramar a sua ira (ver Jo 14.3). Esse livramento é uma recompensa àqueles
que perseverarem em guardar a Palavra de DEUS, mantendo a fé verdadeira.
(4) Os crentes de nossos dias, que esperam escapar dessas coisas que estão para vir sobre o
mundo, só o conseguirão mediante a fidelidade a CRISTO e sua Palavra e a vigilância
constante na oração (ver Lc 21.36), para não serem enganados (ver Mt 24.5)

3.11 VENHO SEM DEMORA. A estreita conexão entre este versículo e o 10 indica (1) que a
vinda de CRISTO, para arrebatar da terra a sua igreja, será o meio de livramento dos fiéis (cf.
1 Ts 1.10; 4.14-18), e (2) que o livramento da hora da provação e da tribulação está
reservado somente aos que permanecerem em CRISTO e na sua Palavra (v. 8).

Existem 4 tipos de amor, os quais devem existir, também, dentro de um casamento.


3.1.1 - Amor Storge, ou Familiar
É o amor que define e mantêm os laços familiares.
3.1.2 - Amor Philos, ou Filantrópico
É o amor que baseia-se na “troca” ou no “doar-se”.
“E, depois de terem jantado, disse JESUS a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais
do que estes? E ele respondeu: Sim Senhor; tu sabes que te amo.” (João 21.15). Segundo os
estudiosos, no original grego, o sentido é: “Sim, Senhor, tu sabes que gosto de ti, que sou teu
amigo.”
3.1.3 - Amor Eros, ou Erótico
Muitos de nós temos uma visão errada, ou demonizamos esse “tipo de amor”. Isso tem um
enorme prejuízo no casamento, pois o mesmo também depende da atração física. “O amor é
erótico, não pornótico. Deve ter erotismo, nunca pornografia”.
3.1.4 - Amor Ágape, ou Incondicional
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O maior exemplo de amor incondicional está em Romanos 5.8, que diz:


“Mas DEUS prova o seu amor para conosco em que CRISTO morreu por nós, sendo nós ainda
pecadores.”

SEXTA CARTA: À IGREJA DE FILADÉLFIA

7. “E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é
verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém
abre”.
I. “...Ao anjo da igreja”. Nada se sabe de certo sobre a biografia desse “anjo” (pastor), a não
ser aquilo que é depreendido do texto em foco. Pelos textos e contextos que seguem a vida
de Paulo, podíamos pensar num dos companheiros deste Apóstolo (Silas?): A posição
geográfica não ajuda nesta interpretação; porém, na posição geográfica concentrada,
favorece ao “amado Gaio”: terá sido ele? (2 Jo v.1, 7, 8).
1. FILADÉLFIA. O nome significa “amor fraternal”, estando aqui neste apelativo o sétimo e
último uso desse termo, no Novo Testamento (Rm 14.10; 1Ts 4.9; Hb 13.1, 22 e 2 Pd 1.7).

Situação Geográfica: Filadélfia era uma cidade da província romana da Ásia Menor. Em 150
a.C. Atilo II, Filadelfo fundou, no vale Cógamo, no sopé do Monte Tmolo, mas ou menos 122
quilômetros de Esmirna, a cidade de Filadélfia (amor fraternal) em homenagem a seu irmão
Eumênes II, que o precedeu no trono, afim de assinalar a grande amizade que os ligava”. Há
um fato notável sobre essa igreja, até em sua posição geográfica: observemos no ponto
seguinte:
2. A estrada, que de Éfeso ia para leste, tinha uma concorrente, aquela que, vindo do porto
de Esmirna, passava por Filadélfia, e, através da Frigia, dirigia-se para o grande planalto
Central. Filadélfia, se observarmos bem, ficava na rota da estrada do correio imperial que
vinha de Roma e atravessava o porto de Trôade, seguindo para Pérgamo, Sardes, Antioquia
(capital da Psídia), depois de atravessar outras regiões, essa via alcançava a Antioquia (capital
da Síria), e finalmente, costeando, alcançava Jerusalém. Eis uma das razoes porque o Senhor
disse: “Eis que diante de ti pus uma porta aberta” (v. 8). Em todas as cartas dirigidas as sete
igreja da Ásia Menor, o Senhor faz uma pequena apresentação de SI mesmo e depois fala. Na
igreja de Filadélfia Ele se apresenta como “O SANTO”. O Filho de DEUS se identifica assim
com a natureza do Pai, que é SANTO no sentido tríplice: (Is 6.3). A seguir, vem aquele que é
“verdadeiro” (2 Cr 15.3; Jó 17.31); Depois, vem o Filho que é “Fiel e Verdadeiro” (Ap 19.11).
“Ele tem a chave de Davi”, “que abre” (presente) “e ninguém fecha” (futuro) “e fecha”
(presente) “e ninguém abre”. Agora verbo presente, ao invés do futuro, para expressar a
certeza da irrevogabilidade: “E ninguém abre”. Ninguém mesmo!”.

8. “Eu sei as tuas obras: eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode
fechar: tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome”.
I. “...Uma porta aberta”. Literalmente falando, “a porta aberta diante” da igreja de Filadélfia,
aponto para sua posição geográfica na rota que ligava Jerusalém a capital do império, Roma.
Profeticamente, porém refere-se à era missionária da Igreja, que começou nos fins do século
XVIII e que chega até nossos próprios dias. “John Gil, escreveu pouco antes do começo dessa
era, considerando a sua própria época como era da igreja de Sardes. Predisse ele que a era
da igreja de Filadélfia seria uma espécie de reino espiritual de CRISTO, com a renovação do
amor e do evangelismo. Por isso, conjeturou ele: “Essa porta aberta talvez ofereça uma
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oportunidade incomum para a pregação do evangelho; uma grande liberdade de seus


pregadores e grande atenção por parte dos ouvintes, cujos corações serão abertos para
observar, receber e abraçar ao evangelho; além de grande colheita de almas para CRISTO e
suas igrejas”. O poder espiritual que essa igreja, era fraco, em comparação com Pentecoste.
O Senhor, entretanto, em nada os condenou. Mostrou,porém, que o segredo de guardar a
sua palavra, era o amor: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra...” (Jo 14.23).
1. “Todos os viajantes vindos de Roma e todos os de Esmirna que se dirigiam ao coração da
Ásia Menor Apocalíptica passavam em Filadélfia. A passagem quase obrigatória desses
viajantes por Filadélfia representava, para a igreja, uma “porta aberta diante de SI”, para
evangelização e testemunho. Por ela, podiam ser alcançados até viajantes de longínquas
regiões e cidades...”.

9. “Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são, mas
mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te
amo”.
I. “...Sinagoga de Satanás”. A presente expressão, ocorre aqui e em (2.9): nas igrejas de
Esmirna e Filadélfia respectivamente. E basta confrontar essas igrejas a luz do contexto e
verificar que, são as únicas no Apocalipse que não receberam: repreensão do Senhor JESUS.
1. O vocábulo “sinagoga” só ocorre uma vez no AT (Sl 74.8 LXX), onde aparece como tradução
de “mô’~edh”. No Novo Testamento o termo grego “synagog~e” é usado cerca de cinqüenta
e seis vezes. Porém, sempre com sentido literal (Lc 4.16, 20, 28, 33; 7.5 e 8). No livro de Atos
dos Apóstolos há muitas referências ali sobre “sinagogas”. As sinagogas tiveram sua origem
durante o cativeiro de Israel no império babilônico. Pensa-se que nos dias de JESUS na terra
havia mais de 500 sinagogas em Jerusalém. Nas igrejas de Esmirna e Filadélfia, os gnósticos
tinham fundado duas sinagogas. No dizer dos tais gnósticos estas sinagogas eram o “lugar”
do auge, de todo o saber (deles). Diante dos olhos divinos, elas foram e são classificadas: “de
sinagogas de Satanás” (2.9 e 3.9). “Os chefes gnósticos, segundo se diz, degradavam a pessoa
de CRISTO e sua missão; negavam também a possibilidade da encarnação do Verbo, JESUS, o
filho eterno (fc. Jo 1.14); negavam a expiação pelo sangue de CRISTO; tinham ainda um
ponto de vista deísta relativamente a DEUS; negavam o verdadeiro destino humano, ou seja,
a participação final na natureza do Verbo (1 Jo 2.23). João, diz que, tais elementos são
seguidores do Anticristo e, acrescenta: “qualquer” que negue o Filho ou a encarnação do
Verbo, é mentiroso. Neste versículo, pelo menos, o termo usado em sentido lato e
indefinido. “Qualquer” que negue a doutrina da encarnação do Verbo (humanidade) de
CRISTO tem a atitude do Anticristo. Os gnósticos, que se tinham deixado levar pela
escravidão de Satanás, resolveram abandonar suas casas – e fundarem duas sinagogas na
Ásia Menor: Uma Esmirna, e outra em Filadélfia.

10. “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da


tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra”.
I. “...a hora da tentação”. A referência neste versículo sobre a “hora da tentação”, é um
termo técnico para descrever o período sombrio da Grande Tribulação, que de um certo
modo envolverá todo o mundo, e, na sua fase final, terá como alvo a cidade de Jerusalém e a
terra Santa. As palavras: “eu te guardarei da hora da tentação” indicam que a Igreja não
passará pela Grande Tribulação que perdurará sete anos. A Igreja desaparecerá
silenciosamente antes, mediante o arrebatamento (1Ts 4.13-17). Depois, a Grande Tribulação
virá, para “tentar” os que habitam na terra. Este “por à prova” é também traduzido por
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“experimentar” e por “tentar”; este último, como sinônimo de experimentar, pois “Ninguém,
ao ser tentado, diga: Suo tentado por DEUS; porque DEUS não pode ser tentado pelo mal, e
ele mesmo a ninguém tenta”. Parece-nos mais aceitável o “por à prova”, porque a Tribulação
virá não só como castigo especificamente, mas também para, através dele, levar os homens a
tomar decisões espirituais (cf. Ap 11.13b). E todos, não resta a menor dúvida, se decidirão
por CRISTO ou pelo Anticristo, que sem dúvida, dominará o mundo dos ímpios. No texto em
foco, foi prometida isenção da prova especial, a qual significa livramento da Grande
Tribulação. A palavra (“da”) significa “para fora de” e em si traz a idéia de ser guardado da
tribulação (não meramente conservado através dela, como alguns asseveram).

11. “Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa”.
I. “...para que ninguém tome a tua coroa”. Segundo os Anais da História grega, na Grécia
antiga, em Olímpia, no Peloponeso, de quatro em quatro anos, se realizavam os jogos
olímpicos desde o ano 776 a.C. Aos vencedores se outorgava uma coroa – a coroa da vitória –
formada de folhas de louro entrelaçadas. Paulo se serve freqüentemente de figuras dessas
competições, principalmente quando escrevendo a Timóteo, que, por ser filho de pai grego
(At 16.1) e de conhecer a Grécia (At 17.15; 18.5) devia estar familiarizado com elas. Em (2 Tm
2.5), lemos: “...se alguém milita, não é coroado se não militar legitimamente”. E ainda em (2
Tm 4.7 e 8), diz: “Combati o bom combate, acabei a careira, guardei a fé. Desde agora, a
coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não
somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda”. Esta é uma mensagem de
encorajamento e consolação aos fiéis, mas (também) é uma palavra de advertência aos
hesitantes, aos quais é dito que se tornem constantes, e sempre abundantes na obra do
Senhor que se tornem constantes, e sempre abundantes na obra do Senhor (1 Co 15.58).

12. “A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu DEUS, e dele nunca sairá; e
escreverei sobre ele o nome do meu DEUS, e o nome da cidade do meu DEUS, a nova
Jerusalém, que desce do céu, do meu DEUS, e também o novo nome”.
I. “...Coluna no Templo do meu DEUS”. A Igreja do Senhor, já na presente era é a “Coluna e
firmeza da verdade” (1 Tm 3.15b), e o que ela representa na atualidade, será, sem dúvida
alguma na eternidade. As duas colunas do Templo de Salomão postas no pórtico eram
chamadas Jaquim, que significa “Ele estabelecerá”, e Boás, que significa “Nele há força”. As
colunas são usadas como emblemas de força e durabilidade. “...Eis que te ponho hoje por
cidade forte, e por coluna de ferro...” (Jr 1.18). Claro está que “coluna no templo” é também
uma figura de linguagem. Quando uma cidade sofre terremoto e cai, geralmente ficam em
pé colunas de edifícios, porque a técnica de construção e os alicerces dessas colunas são
reforçados. Filadélfia constatara isso várias vezes após terremotos sofridos. Daí a figura de
expressão, aqui usada. Em realidade significa que os crentes de Filadélfia (e a Igreja
Universal) haveriam de estar sempre na presença de DEUS, pois DEUS mesmo é o Templo da
Jerusalém Celeste (Ap 21.22).
1. O nome do meu DEUS. Isso acontecerá para nos dar o direito de ser pronunciado ao
mesmo tempo: “nosso Pai e nosso DEUS”, pois nunca durante sua missão terrena, JESUS é o
Filho de DEUS por Natureza; nós o somos por adoção (cf. Jo 1.12; Gl 4.5-7). Eis a razão da
distinção feita por JESUS, em (Jo 20.17): “Meu Pai e vosso Pai, meu DEUS e vosso DEUS”.

13. “Quem tem ouvidos, ouça o que o ESPÍRITO diz às igrejas”.


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I. “...Quem tem ouvidos, ouça”. A expressão da voz está no singular, mas a advertência para
“todas” as igrejas (cf, 2.7, 11, 17, 29; 3.6, 13, e 22). Só não ouvem a “voz” divina os
endurecidos (Hb 3.7); os tardios de coração. (Ver Is 6.10); os de olhos fechados (Rm 11.8),
etc. Notemos que é o “...ESPÍRITO...” quem nos conclama a ouvir. A mensagem divina; as
promessas são divinas; as advertências são divinas. Portanto, o imperativo é divino. “O
ESPÍRITO SANTO continua falando a todos os ouvidos abertos e a todos os corações bem
dispostos, em todas essas admiráveis e solenes mensagens. Estaremos ouvindo, realmente?”.
Lembremos da tão amável e solene mensagem do Mestre: “Quem tem ouvidos para ouvir,
ouça!” (Mt 13.43). Esses são os ouvidos espirituais. Aquele que afirma possuir qualquer
“receptividade” espiritual, deve exercer tal capacidade, dando ouvidos às promessas e
advertências dessas cartas, passando a agir de acordo com as mesmas, não desviando seus
ouvidos da verdade (ver. 2Tm 4.4), etc.

APOCALIPSE 3:7-13

INTRODUÇÃO

1. JESUS envia cartas às sete igrejas da Ásia. Para duas igrejas JESUS só tinha elogios: Esmirna
e Filadélfia. Para quatro igrejas JESUS tinha elogios e críticas: Éfeso, Pérgamo, Tiatira e
Sardes. Para uma igreja JESUS só tinha críticas: Laodicéia.

2. Nessas cartas JESUS revela que ele não vê a igreja com os mesmos critérios que vemos. As
igrejas nem sempre são o que aparentam ser. Há gritantes contrastes quando as igrejas estão
sob o olhar perscrutador de JESUS:
a) Éfeso era uma igreja ortodoxa, mas sem amor.
b) Esmirna era uma igreja pobre diante dos homens, mas rica aos olhos de JESUS.
c) Pérgamo era o lugar onde estava o trono de Satanás, mas Antipas está pronto a morrer
como mártir por amor a CRISTO.
d) Tiatira a igreja se torna mundana como a cidade, mas uns poucos crentes permanecem
fiéis.
e) Sardes tem fama de uma igreja viva, mas aos olhos de CRISTO ela está morta, outros estão
no CTI espiritual e poucos ainda não se contaminaram.
f) Filadélfia tem pouca força aos olhos do mundo, mas é uma igreja fiel, diante de quem
JESUS colocou uma porta aberta.
g) Laodicéia considera-se rica e abastada, mas aos olhos de CRISTO é pobre, cega e nua.

3. Filadélfia era a mais jovem das sete cidades. Fundada por colonos provenientes de
Pérgamo sob o reinado de Atalo II nos anos de 159 a 138 a. C. A cidade estava situada num
lugar estratégico, na principal rota do Correio Imperial de Roma para o Oriente. A cidade era
chamada a porta do Oriente. Também era chamada de pequena Atenas, por ter muitos
templos dedicados aos deuses. A cidade estava cercada de muitas oportunidades.

4. Átalo amava tanto a seu irmão EUMENES que apelidou-o de "philadelphos" = o que ama
a seu irmão, que deu esse nome à cidade.

5. Para esta jovem igreja JESUS envia esta carta e nos ensina várias lições.
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I. JESUS NÃO SÓ CONHECE A IGREJA, ELE TAMBÉM CONHECE A CIDADE ONDE A IGREJA
ESTÁ INSERIDA
• A mensagem de JESUS à igreja é contextualizada. JESUS conhecia a igreja e a cidade. Ele
fazia uma leitura das Escrituras e também do povo. Sua mensagem era absolutamente
pertinente e contextualizada. Ele falava uma linguagem que o povo podia entender. Ele
criava pontes de comunicação:
• Precisamos conhecer a Bíblia e conhecer a cidade onde estamos. Precisamos conhecer a
mensagem e conhecer o povo para quem ministramos. Precisamos interpretar as Escrituras e
a congregação, que participamos. As estratégias que são boas para uma cidade podem não
ser pertinentes para outra. Os métodos usados num bairro podem não ser adequados para
outro. Precisamos ousar mudar os métodos sem mudar o conteúdo do evangelho.

1. A cidade foi fundada para ser uma porta aberta de divulgação da cultura e do idioma
grego na Ásia
• Átalo criou a cidade para ser embaixadora da cultura helênica, missionária da filosofia
grega, mas CRISTO diz para a igreja que ele colocou uma porta aberta diante da igreja para
ela proclamar não a cultura grega, mas o evangelho da salvação.

2. A cidade foi castigada por vários terremotos e as pessoas viviam assustadas pela
instabilidade
• Existiam muitos terremotos e grandes tremores de terra na cidade de Filadélfia. Muitos
viviam em tendas fora da cidade. Paredes rachadas e desabamentos eram coisas comuns na
cidade. Era uma região perigosamente vulcânica. O terremoto do ano 17. d.C, que destruiu
Sardes, também atingiu Filadélfia. Mas para a igreja assustada com os abalos sísmicos da
cidade, JESUS diz: "Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu DEUS, e daí jamais
sairá..." (v. 12).

3. A cidade foi batizada com um novo nome depois de sua reconstrução


• Por volta do ano 90 d.C, com a ajuda imperial, Filadélfia tinham sido completamente
reconstruída. Em gratidão passaram o nome da cidade para NEOCESARÉIA - a nova cidade de
César. Mais tarde, no tempo de Vespasiano, a cidade voltou a trocar de nome, FLAVIA, pois
Flávio era o apelido do imperador. JESUS então, aproveita esse gancho cultural para falar à
igreja que os vencedores teriam um novo nome: "... gravarei sobre ele o nome do meu DEUS,
o nome da cidade do meu DEUS, a nova Jerusalém que desce do céu, vinda da parte do meu
DEUS, e o meu novo nome" (v. 12). A igreja terá o nome de DEUS nela gravado e não o nome
de César.

II. JESUS NÃO APENAS CONHECE A IGREJA, ELE SE APRESENTA COMO SOLUÇÃO PARA OS
PROBLEMAS QUE ATINGEM A IGREJA
1. Para uma igreja perseguida pelos falsos mestres, JESUS se apresenta como o SANTO e o
Verdadeiro - v. 7
• JESUS não apenas se apresenta como DEUS, mas destaca que ele é separado, possui
santidade absoluta em contraste com os que vivem em pecado. CRISTO é santo em seu
caráter, obras e propósitos. Ele não é a sombra da verdade, é sua essência. Ele é DEUS
confiável, real em contraste com os que mentem (v. 9). Ele não é uma cópia de DEUS. Ele é o
DEUS verdadeiro. Havia centenas de divindades naqueles dias, mas somente JESUS poderia
reivindicar o título de verdadeiro DEUS.
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• Ainda hoje há seitas que se consideram os únicos salvos e os únicos fiéis que servem a
DEUS e não ousam atacar os crentes. Mas esses mestres mentem. Com eles não está a
verdade. Devemos olhar não para suas palavras insolentes, mas para o Senhor JESUS que é
santo e verdadeiro.

2. Para uma igreja sem forças aos olhos do mundo, JESUS a parabeniza pela sua fidelidade - v.
8
• A igreja tem pouca força, talvez por ser pequena; talvez por ser formada de crentes pobres
e escravos; talvez por não ter influência política e social na cidade, mas ela tem guardado a
Palavra de CRISTO e não tem negado o seu nome.
• A igreja era pequena em tamanho e em força, mas grande em poder e fidelidade. DEUS na
verdade escolhe as coisas fracas para envergonhar as fortes. Sardes tinha nome e fama, mas
não vida. Filadélfia não tinha fama, mas tinha vida e poder.
• A igreja tinha pouca força, mas JESUS colocou diante dela uma porta aberta, que ninguém
pode fechar. A igreja é fraca, mas seu DEUS é onipotente. A nossa força não vem de fora nem
de dentro, mas do alto.

3. Para uma igreja perseguida e odiada pelo mundo, JESUS diz que ela é a sua amada - v. 9
• Os judeus diziam que os crentes não eram salvos, porque não eram descendentes de
Abraão, e por isso, não tinham parte na herança de DEUS (v. 9). Mas JESUS diz que não é a
igreja que vai se dobrar ao judaísmo, mas os judeus é que reconhecerão que JESUS é o
Messias e virão e reconhecerão que a igreja é o povo de DEUS e verão que JESUS ama a sua
igreja.
• A igreja será honrada. Aqui CRISTO está com ela. No céu nós reinaremos com ele e nos
assentaremos em tronos para julgarmos o mundo.
• Nós somos o povo amado de DEUS, seu rebanho, sua vinha, sua noiva, a sua delícia, a
menina dos seus olhos.

4. Para uma igreja que guardou a Palavra de CRISTO nas provações. CRISTO promete guardá-
la das provações que sobrevirão - v. 10
• A igreja foi fiel a CRISTO, CRISTO a guardará na tribulação. A igreja guardou a Palavra,
CRISTO guardará a igreja.
• A igreja de Filadélfia não transigiu nem cedeu às pressões. Ele preferiu ser pequena e fiel a
ser grande e mundana.
• Hoje muitas igrejas têm abandonado o Antigo Evangelho por outro evangelho, mais
palatável, mais popular, mais adocicado; um evangelho centrado no homem, não em DEUS.
• CRISTO é o protetor da igreja. As portas do inferno não prevalecerão contra ela. Ele é um
muro de fogo ao seu redor. Ela é o povo selado de DEUS e maligno nem seus terríveis
agentes podem tocar na igreja de CRISTO. Ela está segura nas mãos do Senhor.
• Castelo Forte: "Se nos quisessem devorar/Demônios não contador/Não nos iriam
derrotar/Nem ver-nos assustados".
• JESUS usa nesta carta três símbolos que regem toda a mensagem: uma porta aberta, a
chave de Davi, coluna no santuário de DEUS. É colocada diante da igreja uma porta aberta
que ninguém pode fechar (v. 8). CRISTO é chamado como aquele que tem a chave de Davi (v.
7), enquanto o vencedor é feito uma coluna no santuário de DEUS (v. 12). Essas três figuras
sugerem os três próximos pontos dessa mensagem.
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III. JESUS NÃO APENAS CONHECE AS FRAQUEZAS DA IGREJA, MAS COLOCA DIANTE DELA
UMA GRANDE OPORTUNIDADE - V. 8

1. A primeira porta aberta é a oportunidade da salvação


• JESUS disse em João 10:9 que ele é a porta da salvação, da liberdade e da provisão. Ele
também usou essa figura no sermão do monte: "Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e
espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela),
porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que
acertam com ela" (Mt 7:13-14).
• Vemos aqui duas portas, e ambas estão abertas: uma abre sobre uma rua larga e cheia de
gente que caminha para a destruição, o inferno. A outra porta abre-se para um caminho
estreito e escassamente povoado que leva à vida eterna.
• JESUS contrasta dois caminhos, duas portas, dois destinos. Ambas as portas estão abertas e
convidando as pessoas. Para entrar na porta estreita é preciso se curvar, não se podem levar
bagagem e só pode passar um de cada vez.

2. A segunda porta aberta é a oportunidade da evangelização


• As angústias da cidade são como que o grito de socorro dos homens, carentes do
evangelho. JESUS fala de uma porta de oportunidade para se pregar o evangelho.
• Paulo via a idolatria da cidade de Atenas como uma porta aberta para falar do DEUS
desconhecido.
• Quando Paulo ficou três anos em Éfeso pregando o Reino ele disse: "se abriu para mim
uma porta ampla e promissora" (1 Co 16:9).
• Quando estava preso em Roma, apesar de já ter resultados tão fantásticos, conforme relato
de Filipenses 1, ele pede a igreja: "Orem também por nós, para que DEUS abra uma porta
para a nossa mensagem, a fim de que possamos proclamar o mistério de CRISTO...” (Cl 4:3-
4).
• A igreja de Filadélfia tinha três problemas para aproveitar a oportunidade dessa porta
aberta:
a) A igreja era muito fraca (v. 8) - congregação pequena, formada de crentes pobres e
escravos, fazendo com que tivesse pouca influência sobre a cidade. Mas isso não devia detê-
la no evangelismo.
b) Havia oposição à igreja na cidade (v. 9) - Os judeus, chamados por JESUS, sinagoga de
Satanás, perseguiu a igreja. No começo os crentes começaram a recuar, então CRISTO disse
para a igreja: eu coloquei diante de vocês uma porta aberta que ninguém pode fechar.
Aqueles que hoje perseguem vocês, virão e se prostrarão diante de vocês e saberão que os
amei.
c) A ameaça de futura tribulação (v. 10) - Seria aquele momento apropriado para
evangelismo? Não seria um tempo para recolher-se e manter-se seguro, em vez de avançar?
CRISTO diz não! Ele promete guardar a igreja e a encoraja a cruzar a porta aberta sem medo.
Não basta ser um igreja que guarda a Palavra (v. 8). É preciso proclamar a Palavra. Não basta
não negar o nome de CRISTO (v. 8). É preciso anunciá-lo. Não basta ser uma igreja ortodoxa,
é preciso ser uma igreja missionária! Assim como a cidade tinha uma missão ser a
missionária da cultura grega, a igreja deveria ser a missionária do evangelho. A porta estava
aberta. A porta está aberta, precisamos aproveitar as oportunidades enquanto é dia!

3. Quais são as portas abertas que JESUS tem colocado diante da nossa igreja?
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a) Evangelização através da Escola Dominical e dos cultos, convidem seus amigos.


b) Evangelização através de reuniões nos lares. Convide seus amigos para estudar a Bíblia
com você.
c) Evangelização através dos encontros de casais.
d) Evangelização através dos meios de comunicação: Televisão, rádio, internet, livros, fitas,
Cd's, DVD's, folhetos.
e) Abertura de novas congregações em nossa cidade.

IV. JESUS NÃO APENAS CONHECE AS DIFICULDADES DA IGREJA, MAS DÁ-LHE UMA GRANDE
GARANTIA - V.7
1. JESUS tem em suas mãos toda autoridade
• Quem tem as chaves tem a autoridade. JESUS tem não apenas as chaves da morte e do
inferno (Ap 1:18), mas também tem a chave de Davi, a chave da salvação e da evangelização.
• Ninguém pode entrar até que CRISTO tenha aberto a porta. Nem pode alguém entrar
quando ele a fecha. Se a porta é símbolo da oportunidade da igreja, a chave é símbolo da
autoridade de CRISTO.

2. JESUS tem em suas mãos a chave da salvação


• Ninguém senão JESUS pode abrir a porta da salvação. A chave está na mão de CRISTO e não
de Pedro. JESUS na verdade disse a Pedra: "Dar-te-ei as chaves do reino dos céus" (Mt
16:19). E Pedro usou-as. Foi por meio da sua pregação que os primeiros judeus foram
convertidos no Pentecoste (At 2). Foi mediamente a imposição das suas mãos e de João que
o ESPÍRITO SANTO foi dado aos primeiros crentes samaritanos (At 8). Foi através do seu
ministério que Cornélio e sua casa, os primeiros gentios foram salvos (At 10). Pedro de fato
abriu o reino do céu para os primeiros judeus, os primeiros samaritanos e os primeiros
gentios. Mas as chaves estão agora nas mãos de JESUS.
• A porta da salvação foi e ainda está aberta. Todo aquele se arrepende e crê pode entrar.
Mas um dia essa porta será fechada. O próprio CRISTO a fechará. Porque a chave que a abriu
irá fechá-la novamente. E quando ele fechá-la ninguém poderá abri-la. Tanto a admissão
como a exclusão estão unicamente em seu poder.
• JESUS alertou para o perigo das pessoas encontrarem a porta da salvação fechada. Ler
LUCAS 13:24-28: "...". É possível uma pessoa ser batizada, participar da comunhão e assim
mesmo ficar de fora da porta da salvação.

3. JESUS tem a chave da evangelização


• Precisamos compreender a soberania de CRISTO na realização da sua obra. Há portas
abertas e portas fechadas. Quando ele abre ninguém fecha e quando ele fecha ninguém
abre.
Ninguém pode deter a igreja quando ela pelas portas que o próprio CRISTO abriu. Exemplo:
Pedro esta preso e ameaçado de morte. Mas o portão de ferro abriu-se automaticamente.
Paulo e Barnabé na primeira viagem missionária apesar de serem perseguidos e Paulo
apedrejado viram as maravilhas de DEUS e relataram à igreja: "reunida a igreja, relataram
quantas coisas DEUS fizera com eles, e como abrira aos gentios a porta da fé" (At 14:22).
• CRISTO tem as chaves e abre as portas. Tentar entrar quando as portas estão fechadas é
insensatez. Deixar de entrar quando estão abertas é desobediência.
• Ouvimos hoje um clamor: "Passa a Macedônia e ajuda-nos”. Não podemos deixar nossos
ouvidos surdos a esse clamor. Evangelismo é uma tarefa imperativa, intransferível e inadiável.
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• Esta igreja tem o projeto de plantar novas igrejas na Costa Oeste de Vitória e em outros
bairros. As portas estão abertas!

V. JESUS NÃO APENAS CONHECE A POBREZA DA IGREJA, MAS PROMETE A ELA UMA
GRANDE RECOMPENSA E UMA GLORIOSA HERANÇA - V. 12
1. Permaneça firme até a segunda vinda de CRISTO - v. 11
• JESUS envia um telegrama à igreja: "Eis que venho sem demora!" (v. 11). É só mais um
pouco e chegará o dia da recompensa. A herança que ele preparou para nós é gloriosa.
• CRISTO virá em breve. Não precisamos de nada novo. Precisamos guardar o que temos.
Precisamos proclamar o que já possuímos.
• A coroa aqui não é a salvação, mas o privilégio de aproveitarmos as oportunidades de
DEUS na proclamação do evangelho. JESUS disse para a igreja de Éfeso que se ela não se
arrependesse, ele removeria o seu candeeiro, e removeu!

2. O vencedor será coluna no santuário de DEUS - v. 12


• Se nos tornarmos peregrinos nessa vida, seremos uma coluna inabalável na próxima. Aqui
os terremotos da vida podem nos abalar, mas no céu estaremos tão firmes e sólidos como a
coluna do santuário de DEUS.

3. O vencedor terá gravado em sua vida um novo nome - v. 12


• Esse novo nome terá o nome de DEUS, da igreja, a nova Jerusalém e o novo nome de
CRISTO. Pertencemos para sempre a DEUS, a CRISTO e ao seu povo. Viveremos com ele em
glória.

CONCLUSÃO
• A porta aberta representa a oportunidade da igreja. A chave de Davi, a autoridade de
CRISTO. E a coluna do templo de DEUS, a segurança do vencedor. CRISTO tem as chaves.
CRISTO abriu as portas. CRISTO promete fazer-nos seguros como as sólidas colunas do
templo de DEUS. Quando ele abre as portas nós devemos trabalhar. Quando ele fecha as
portas nós devemos esperar. Acima de tudo, devemos ser fiéis a ele para vermos as
oportunidades e não os obstáculos.

• Agora é conosco. As portas ainda permanecem abertas. CRISTO convida-nos primeiramente


a entrar pela porta da salvação, e em seguida, pela porta do serviço, da evangelização. Igreja
veja as oportunidades e não os obstáculos!

Resumo
a) Assim como Filadelfo se tornou famoso pela lealdade demonstrada a seu irmão,
semelhantemente a Igreja, a verdadeira Filadélfia, herda e cumpre o caráter daquele
mediante sua constante lealdade a CRISTO(Ap 3:8,10).
b) Assim como a cidade fica próxima da “porta aberta” de uma região de onde derivava a sua
riqueza, semelhantemente à congregação cristã ali existente era dada uma “porta aberta” de
oportunidade para que a explorasse (Ap 3:8; cf 2Co 2:12).
c) Os símbolos da “coroa” e do “templo”(Ap 3:11,12), salientam um contraste com as
festividades religiosas e ritos da cidade.
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d) Em contraste com a inconstância de vida numa cidade sujeita aos terremotos, aqueles que
são vencedores recebem a promessa da estabilidade final de serem parte da edificação do
templo de DEUS.
e) Enquanto que a cidade recebera novos nomes da parte dos imperadores divinizados, os
“vencedores” receberão novos nomes que denotarão sua participação permanente na
cidade do verdadeiro DEUS (Ap 3:12).

SINOPSE DO TÓPICO (1) Filadélfia era a igreja do amor fraternal. Esta igreja não recebeu
nenhuma repreensão do Senhor.
SINOPSE DO TÓPICO (2) JESUS se apresenta ao pastor da igreja em Filadélfia como aquele
que é SANTO e Verdadeiro. Filadélfia deveria fazer-se notória também pela sua santidade.
SINOPSE DO TÓPICO (3) Filadélfia era uma igreja amorosa e paciente. Pela fé sabia como tirar
forças da fraqueza.
SINOPSE DO TÓPICO (4) Filadélfia era uma igreja amorosa e paciente. Pela fé sabia como tirar
forças da fraqueza.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Bibliológico


"Filadélfia
Tinha sido fundada pelos cidadãos de Pérgamo, em uma região fronteiriça, como uma porta
de entrada ao platô central da Ásia Menor. De Filadélfia, saíam rotas de comércio que
levavam a Mísia, Lídia, e Frigia. A rota postal do império romano também passava por
Filadélfia, e a cidade ganhou o nome 'Porta para o Oriente'. As planícies ao norte eram
propícias para a plantação de uvas, de maneira que a economia de Filadélfia se baseava na
agricultura e na indústria. O terremoto de 17 d.C., que tinha destruído Sardes, também tinha
sido particularmente devastador em Filadélfia, porque a cidade estava próxima a uma linha
de falha geológica e sofreu muitos tremores de terra subseqüentes. Isto fazia com que a
população se preocupasse e levava muitos deles a viver fora dos limites da cidade. Filadélfia
era uma igreja pequena em uma área difícil, sem prestígio e sem riquezas, desencorajada
porque tinha crescido. Mas CRISTO não tinha palavras de repreensão para esta igreja
pequena e aparentemente insignificante, e Ele descreveu-se à igreja de Filadélfia como o que
é santo, o que é verdadeiro. Este era um título familiar de DEUS (veja Is 40.24; Hc 3.3; Mc
1.24; Jo 6.69)" (Comentário do Novo Testamento: Aplicação Pessoal. 1.ed. Vol. 2. Rio de
Janeiro: CPAD, 2009, p.846).
OBS: A FORMATAÇÃO DO PRESENTE ESTUDO FOI MODIFICADA, SENDO QUE PARTES DO
ESTUDO EM COMENTO FORAM EXCLUIDAS, MAS NADA FOI ACRESCENTADO AO TEXTO
ORIGINAL.

REFERÊNCIA:
SILVA, Luiz Henrique de Almeida. LIÇÃO 8. Imperatriz - MA. Acesso em: 17 de maio de 2012.
Disponível em: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao8-sca-2tr12-filadelfia-
igrejadoperfeitoamor.htm.

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