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E IMPOSSIVEL dar um passo na reflexio sobre a nossa arte sem encontrar de imediato o problema do seu relacionamento com a arte dos Gregos. De facto, a nossa ar- te moderna é apenas um elo na cadeia do desenvolvimento da arte no conjunto da Europa ¢ esse desenvolvimento comecou com os Gregos. O espirito grego, tal como se deu a co- nhecer no Estado e na Arte do seu periodo florescente, depois de ultrapassada a rudeza da religiao natural herdada da patria asiati- ca e uma vez colocado 0 Homem Sivre, belo e forte no topo da sua consciéncia religiosa, encontrou a exptessao que lhe correspondia em Apo/o, que era realmente o deus princi- pal, o deus nacional das tribos helénicas, 37 se Qiuenbue oe e Ja0gfu0r ap ‘TeID0s epra ®P Opeynsoy oiwenbue ue ep sowaurepuny $0 remo0rd ap a1uaut0s-oys 2s-eier], “souraT -ednd0 sou mbe anb aue ep seasensqe so05 TUBPP OP 2 OBU seW “eIDUQSSa eLIdosd ens y 9 sue ¥ ouedsox owed zp ogisonb Vv ‘soiaysiaes Wwearpue somno so anb wo oduwisi ou sogseand & sona{ns ureavis> ogu 9s ‘vuisour Is 1od aase ep vonesd eum & wer “e8onua as 9 ou vod omd Jour nos o wer TPISOFULU ‘sore Wo WaquIer seu ‘seAeyed > 9s ovu ‘anb seaosduio> apod as srenb Soe ogsejox wa svisnre sojenbep oiun{ sou -2w ojed ‘mmbur aonb eieavy ‘ovisonb visa SIqos SOUMIpIap 2p saiue gq ‘oIUDUNTe op OuoFUO) © JeINYIpP OpurA 303 ayy Jod sue ep [wipes eSruNUT Jos ap oxSnjoagy v sesnse °P ‘2447 np [e123 ogSenis ow0s ogsenus ens & USUI] Sp ‘sue visdoid ¥ wo> npunzuos 9S VISIME 2189 ap oNeNp o 2 ogsonb wo oisod 39s apod xf anb o SeW ‘seusz] sep opepriqissod & ezammieu nap wayos anb Soe anbiod ‘reiusu as ap omanp 0 ‘oie xiod ‘way, -orzea o8ewrgise 0 enUOD reuode se aonb wisi ‘osoy0 ‘afoy anb a SOIT sop op “tide 0 vred sopeprpowos eum 9 pur 2p od “PHD BU sovUT sep apepriqey & sedn20 erpod ao espectéculo da mais profunda de todas as tragédias, o Prometeu, um povo que vinha reunir-se perante a mais arrebatadora das obras de arte e assim apreender-se a si pro- rio, compreender a acc4o que vivia, identi- Fcaese com o seu proprio caracter e fundir- -se com 0 corpo social e com o seu deus na mais intima unidade, para deste modo revi- ver, agora em nobre e profunda serenidade, @ mesma esséncia que ainda ha pouco sub- sistia na agitacZo inquieta e na individuali- dade fragmentada. Sempre zeloso da sua enorme indepen- déncia pessoal, disposto a perseguir o «tira- no» que, por mais sébio e nobre, podia contudo a qualquer momento tentar domi- nar-lhe a audacia da sua vontade livre, des- prezando a confianca branda que se abriga sob a sombra lisonjeira da solicitude dos ou- tros para dormir o sono da preguica e do egoismo, sempre de sobreaviso, acautelando sem desfalecimento a defesa contra a in- fluéncia estranha, nao entregando a nenhu- ma tradi¢ao, por mais antiga ou respeitavel, qualquer poder sobre a liberdade da sua vi- da, da sua acco e do seu pensamento pre- sentes, o Grego emudecia, contudo, perante o chamamento do coro, submetia-se de livre 42

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