2019
SUMÁRIO Página | 2
LINHA 01 ........................................................................................ 7
Organização do espaço ....................................................................................................................... 7
Megarregião ........................................................................................................................................ 8
LINHA 02 ........................................................................................ 8
Mobilidade .......................................................................................................................................... 8
Habitação ............................................................................................................................................ 9
Estrutura Social.................................................................................................................................. 10
LINHA 03 ...................................................................................... 10
Regimes Urbanos............................................................................................................................... 11
LINHA 01 ...................................................................................... 13
Resumo .............................................................................................................................................. 15
Objetivos ........................................................................................................................................... 15
Metodologia ...................................................................................................................................... 17
Resultados Esperados........................................................................................................................ 20
Objetivos ........................................................................................................................................... 27
Metodologia ...................................................................................................................................... 28
Resultados Esperados........................................................................................................................ 28
Objetivos ........................................................................................................................................... 38
Metodologia ...................................................................................................................................... 39
Resultados Esperados........................................................................................................................ 41
Objetivos ........................................................................................................................................... 49
Metodologia ...................................................................................................................................... 50
Resultados esperados........................................................................................................................ 52
Objetivos ........................................................................................................................................... 56
Metodologia ...................................................................................................................................... 60
Resultados esperados........................................................................................................................ 61
Referências bibliográficas.................................................................................................................. 61
Objetivos ........................................................................................................................................... 67
Resultados Esperados........................................................................................................................ 68
Objetivos ........................................................................................................................................... 72
Metodologia ...................................................................................................................................... 73
Resultados Esperados........................................................................................................................ 74
Resumo .............................................................................................................................................. 81
Objetivos ........................................................................................................................................... 81
Metodologia ...................................................................................................................................... 83
Resultados Esperados........................................................................................................................ 85
LINHA 03 ...................................................................................... 93
Metodologia ...................................................................................................................................... 95
Resultados Esperados........................................................................................................................ 96
LINHA 01
METROPOLIZAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO URBANO:
DINÂMICAS, ESCALAS E ESTRATÉGIAS
Organização do espaço
Encontro dos integrantes do TR durante o XVIII ENANPUR.
Megarregião
LINHA 02
DIREITO À CIDADE NA METRÓPOLE: BEM-ESTAR URBANO E
OPORTUNIDADES
Mobilidade
Envio das bases em formato Microsoft Excel para os núcleos (Dados do PAC, BNDES, BID e
Banco Mundial) – Junho/19
Produção de artigos
Publicação de livro
Habitação
Economia Solidária
Artigo “Economia popular” no Brasil urbano: as políticas e seus diagnósticos”, de Luciana Lago
e Irene Mello, a ser publicado em periódico.
Estrutura Social
Engloba os projetos 2.5 e 2.6 (Direito à Cidade, Estrutura Social e a “Nova Classe Média”) do INCT
Relatório elaborado pelos núcleos sobre as mudanças na estratificação social, a partir das
categorias sócio-ocupacionais, que resultará em num livro de análises das diferentes
metrópoles do país;
Relatório que faz a revisão bibliográfica sobre o tema da pobreza, que terá como objetivo
subsidiar as análises dos núcleos. Isso poderá resultar em um livro ou em artigos para
publicação em periódico, mas com resultados previstos para 2020;
Relatório sobre a revisão bibliográfica que trata da nova classe média, vamos elaborar um
artigo sobre o Brasil e o Brasil Metropolitana para publicação em periódico especializado
Mapa dos atores chaves na gestão das águas urbanas, identificando as relações entre eles
(coalizões e conflitos) e o referencial discursivo que orienta essas coalizões - prazo novembro
de 2019.
LINHA 03
DIREITO À CIDADE, CIDADANIA E GOVERNANÇA URBANA
Produção do relatório com a tabulação dos indicadores fiscais dos municípios, com dados já
disponíveis, e socializar para os núcleos
Elaboração de relatório sobre o tecido associativo dos municípios brasileiro com base na base
de dados do IBGE (FASFIL). A ser enviado aos Núcleos até junho de 2019 juntamente com a
base de dados.
Elaboração de relatório sobre as estruturas produtivas dos municípios, com base nas categorias
de classificação das atividades produtivas produzidas pela pesquisa Economia Metropolitana.
A ser enviado para os Núcleos até agosto de 2019 com o respectivo bando de dados.
Envio até junho do relatório sobre padrões de gestão urbana dos municípios com respectivo
banco dados. Esperamos autorização do IBGE, já que esta pesquisa foi elaborada em parceria
com esta instituição.
TRABALHO
LINHA 01
Objetivos
Geral: analisar o processo de metropolização brasileiro e as configurações espaciais resultantes, com
ênfase nos processos e formas espaciais de concentração e desconcentração urbanas das regiões
metropolitanas e sua integração funcional com outros conjuntos urbanos do território nacional.
Específicos:
Consolidar as análises realizadas pelos diversos núcleos do Observatório das Metrópoles, Página | 16
Metodologia
As atividades acontecerão, algumas individualmente por determinados núcleos, outras articulando
pesquisadores de mais de um núcleo. Não serão constituídos subgrupos de trabalho, e todos os estudos
propostos serão debatidos perante todos os integrantes do TR em eventos que permitam encontros
presenciais ou à distância. Os métodos utilizados para encaminhamentos do TR em 2019 estão
descritos a seguir:
Análises comparativas:
Análises qualitativas
Análise das dinâmicas de estruturação das metrópoles Brasília e Goiânia no que se refere à
produção e reestruturação econômica, social e espacial em curso, dos movimentos migratórios
e pendulares e suas implicações na expansão dessas aglomerações. (Goiânia)
Partindo da ideia de que as pontas desse arranjo, Brasília e Goiânia, incluído Anápolis,
encontram-se mais avançadas no processo de metropolização, propõe-se estudar os impactos
desse processo nos demais núcleos urbanos que possuem menores proporções. Desta forma,
será possível rever a caracterização das diversas configurações espaciais resultantes desses
processos, bem como identificar novas dinâmicas, com foco em sua gênese e peculiaridades
de suas morfologias. (Goiânia)
Avaliar e realizar exercícios piloto para aplicação, nas regiões onde se situam as RMs de Recife,
Campina Grande e Curitiba, do uso da ferramenta GHSL (Global Human Settlement Layer),
disponibilizada pela Comissão Europeia em parceria internacional com GEO Human Planet
Initiative (https://ghsl.jrc.ec.europa.eu/). Trata-se de uma ferramenta aberta e gratuita, que se
volta para avaliar a presença humana no planeta, por meio da produção de informações
espaciais globais, análises baseadas em evidências e conhecimento. Oferece recursos para
evidenciar/mensurar de 1975 a 2015 a expansão das cidades para além das concentrações
metropolitanas, evidenciando dinâmicas e configurações regionais (difusas e com graus
diversos de concentração) do processo de urbanização. (Recife, Campina Grande e Curitiba)
Resultados Esperados
Apresentação dos resultados parciais das pesquisas nos eventos científicos programados para
o ano de 2019, a saber, XVIII ENANPUR (maio), XIII ENANPEGE (setembro) e XVI SIMPURB
(novembro).
Agenda de pesquisa
Relatórios
Belo Horizonte: poderá ser elaborado um relatório parcial em agosto e um relatório final em
dezembro.
Núcleos participantes
Página | 22
3. Belo Horizonte
Responsável no núcleo: Jupira Mendonça/Alexandre Diniz/Luciana Teixeira
email: jupira@gmail.com/alexandremadiniz@gmail.com/lucianatandrade1@gmail.com
Pesquisadores vinculados
Jupira Mendonça
Alexandre Diniz
Luciana Teixeira
6. Curitiba (coordenação)
Responsável no núcleo: Olga L. C. de Freitas-Firkowski e Rosa Moura
email: olgafirk@gmail.com; rmoura.pr@gmail.com
Pesquisadores vinculados
7. Fortaleza
Responsável no núcleo: Alexandre Queiroz Pereira
email: aqpufc@gmail.com
Pesquisadores vinculados
Eustogio Dantas
Maria Clelia Lustosa Costa
José Borzacchiello da Silva
Denise Elias
Iara Rafaela Gomes
Edilson Pereira Junior
Alexsandra Muniz
Cleiton Marinho Nogueira
10. Natal
Responsável no núcleo: Zoraide Pessoa
email: zoraidesp@gmail.com
Pesquisadores vinculados
13. Salvador
Responsável no núcleo: Gilberto Corso Pereira
email: gilbertcorso@gmail.com
Pesquisadores vinculados
email: suzanapasternak@gmail.com
Pesquisadores vinculados
Suzana Pasternak,
Lucia Bógus.
trabalho Página | 26
territorialmente influencia na sua estrutura econômica; de outro lado, essa estrutura econômica
contribui para a organização populacional e territorial do país. Neste sentido, a preocupação com o
desenvolvimento econômico nacional deve considerar, ao mesmo tempo, o papel que desempenha as
principais metrópoles nesse processo, na medida em que são importantes mercados de consumo e de
trabalho, e o impacto desse desenvolvimento sobre os espaços metropolitanos, principalmente
referentes à estrutura econômica e à organização do mercado de trabalho de cada uma dessas
metrópoles. Porém, mesmo que isso seja válido para todo o país, o modo como cada metrópole se
apresenta economicamente também reflete as condições de sua formação histórica e do contexto
regional onde elas estão inseridas. Por este motivo, torna-se muito significativo a análise da estrutura
econômica e da organização do mercado de trabalho das principais metrópoles do país, tendo em vista
suas diferenças econômicas regionais, para podermos refletir sobre a importância dessas metrópoles
para o desenvolvimento econômico nacional. Neste sentido, este projeto dará ênfase às análises da
estrutura produtiva regional e metropolitana, da divisão socioespacial do trabalho, da importância,
característica e dinâmica da indústria por intensidade tecnológica e do terciário urbano-metropolitano.
Objetivos
O objetivo geral do TR é analisar as mudanças na estrutura produtiva e na organização do mercado de
trabalho das principais metrópoles brasileiras e o desenvolvimento regional. Busca-se, a partir dos
objetivos específicos, realizar uma análise urbano-metropolitana “multiescalar”. O primeiro olhar, na
perspectiva multiescalar, considera a economia metropolitana no seu contexto regional e sua
articulação com o espaço nacional ou mesmo internacional. O segundo considera a economia
metropolitana numa perspectiva intraurbana, onde se pretende compreender o modo como se
configura internamente suas atividades econômicas e também seu mercado de trabalho.
2) Complexo urbano-imobiliário-financeiro
3) Complexo urbano-imobiliário-turístico.
Para o desenvolvimento desses novos recortes temáticos estão comprometidos os grupos de Natal e
do Rio de Janeiro.
O recorte regional a ser utilizado está baseado nas regiões metropolitanas institucionais, regiões
geográficas imediatas e intermediárias e unidades federativas pertencentes a cada uma das regiões
metropolitanas dos 17 núcleos do Observatório.
Ao longo do ano de 2019, a pesquisa será desenvolvida em parceria com os seguintes núcleos: Belém,
Belo Horizonte, Brasília, Curitiba (a confirmar), Fortaleza, Maringá, Natal, Rio de Janeiro, Salvador, São
Paulo, Porto Alegre, que farão os estudos analíticos das mudanças na estrutura produtiva, a partir dos
dados do PIB, e na organização do mercado de trabalho formal, a partir da classificação das atividades
econômicas e dos dados da RAIS. Os grupos receberão uma base de dados consolidada, com um roteiro
de trabalho específico.
Resultados Esperados
Os resultados esperados para 2019 serão:
Relatórios parciais e finais dos núcleos, tratando dos aspectos teórico-conceituais e dos períodos de
análise a partir do entendimento das dinâmicas do experimento desenvolvimentista (retomada da
atividade econômica e geração de empregos) e da virada ultraliberal (crise).
Agenda de pesquisa
Atividades Prazos
______. ENSAIOS SOBRE A CRISE URBANA NO BRASIL. CAMPINAS: EDITORA UNICAMP, 2011.
______. NOVAS DETERMINAÇÕES SOBRE A QUESTÕES REGIONAL E URBANA APÓS 1980. REVISTA
BRASILEIRA DE ESTUDOS URBANOS E REGIONAIS. V. 13, N. 2. NOV. 2011B.
FURTADO, C. (1959). FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL. 31ª EDIÇÃO. SÃO PAULO: COMPANHIA
EDITORA NACIONAL, 2002.
IEDI. OCORREU UMA DESINDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL? NOV. DE 2005. DISPONÍVEL EM: <
HTTPS://IEDI.ORG.BR/ADMIN_ORI/PDF/20051129_DESINDUSTRIALIZACAO.PDF>. ACESSO EM 21 DE
NOVEMBRO DE 2018.
MELLO, J.M.C. DE. O CAPITALISMO TARDIO. SÃO PAULO: EDITORA BRASILIENSE, 1982.
______. IMPÉRIO, TERRITÓRIO E DINHEIRO. IN: FIORI, J.L. (ORG.) ESTADO E MOEDAS NO
DESENVOLVIMENTO DAS NAÇÕES. PETRÓPOLIS: EDITORA VOZES, 1999.
Núcleos participantes
3. BH
Responsável no núcleo: André Mourthé
email demourthe@gmail.com
Pesquisadores vinculados
Cláudia Júlia Guimarães Horta
4. Brasília
Responsável no núcleo: Sérgio Gadelha
email: professor.sergio.gadelha@gmail.com
Pesquisadores vinculados
6. Curitiba
Responsável no núcleo: Wilhelm Milward Meiners
email wim.uni@gmail.com
Pesquisadores vinculados
7. Fortaleza
Responsável no núcleo: Edilson Alves Pereira Junior
email: edilsonapjr2009@gmail.com
Pesquisadores vinculados
Alexsandra Muniz
9. Maringá
Responsável no núcleo: Jaime Trintin
email: jgtrintin@gmail.com Página | 35
Pesquisadores vinculados
Jaime Graciano Trintin (jgtrintin@gmail.com);
Marina Silva Cunha (mscunha@uem.br);
Paulo Roberto de Souza (prsouza@uem.br)
Ana Lucia Rodrigues (alrodrigues1962@gmail.com);
Carla Franciele Horing (ra99597@uem.br)
10. Natal
Responsável no núcleo: Maria do Livramento Miranda Clementino (coordenação)
email: mlmclementino@gmail.com
Pesquisadores vinculados
Juliana Bacelar de Araújo
Rodolfo Finatti
Rebeca Marota da Silva
14. Salvador
Responsável no núcleo: Inaiá Carvalho
email: inaiammc@ufba.br
Pesquisadores vinculados
Página | 37
Janeiro-São Paulo compreendida como urbanização regional, como uma pós urbanização no dizer de
Soja (2013).
Também nessa megarregião encontra-se áreas de alta e baixa densidades de diversas naturezas:
imobiliária, financeira, produtiva, comercial e de serviços avançados que desenvolvem
complementariedades e estabelecem fortes vínculos com a economia global. Perceber essa realidade
nova que conjuga e articula metropolização do espaço, financeirização e globalização, e, mais além,
capturar sua essência são ações investigativas de fundamental importância.
OBS.: A pesquisa trata de um grande conjunto regional e a referência da investigação não tem como ponto de
partida um lugar definido a priori, mas uma região de referência na qual as principais metrópoles são as do Rio
de Janeiro e a de São Paulo. Por meio de algumas questões chaves é que se definirá o próprio conjunto regional
que se coloca não como um ponto de partida, mas como um ponto de chegada da pesquisa.
Objetivos
O objetivo geral da proposta de pesquisa para o ano de 2019 é o de compreender a megarregião Rio
de Janeiro-São Paulo enquanto uma metropolização regional policêntrica enfatizando-se processos e
relações que expressam a concentração das atividades econômicas e da produção da riqueza e que
reafirmam essa região como o centro econômico do país reiterando o histórico desenvolvimento
desigual do território brasileiro.
Metodologia
Os procedimentos metodológicos dessa pesquisa estão sintetizados a seguir. Quanto ao planejamento
de envolvimento da rede ainda se está dando os primeiros passos e não há subgrupos de trabalho.
Análise crítica dos diferentes indicadores utilizados nos estudos precedentes a respeito da
unidade Rio de Janeiro-São Paulo. Página | 40
Discussão dos diferentes recortes e definição dos limites da megarregião Rio de Janeiro-São
Paulo a ser trabalhado na presente fase da pesquisa.
Descrição geral dos portos e aeroportos da megarregião Rio de Janeiro-São Paulo objetivando
selecionar os de maior significado nas exportações e importações de mercadorias e os mais
importantes em termos de fluxos de passageiros.
Seleção dos indicadores para cada uma das 3 referências analíticas: a) relação entre capital
mobiliário e financeirização; b) atividades inovadoras e intensivas em conhecimento; c) fluxos
de importação e exportação de mercadorias.
Estabelecimento da relação de cada uma das referências analíticas com as condições gerais
necessárias para o desenvolvimento da relação entre capital mobiliário e financeirização,
atividades inovadoras e intensivas em conhecimento e importação e exportação de
mercadorias.
Síntese de informações não estatísticas sobre cada uma das 3 referências analíticas.
Síntese bibliográfica das principais leituras teóricas sobre os temas relativos às 3 referências
analíticas.
Resultados Esperados
A pesquisa está sendo desenvolvida formalmente por 4 pesquisadores: Sandra Lencioni, Regina Tunes,
Eudes Leopoldo e Matheus Cavalcanti Bartholomeu. Para a discussão da circulação aérea teremos a
incorporação de Ana Paula Camilo Pereira que aceitou o convite para participar, devendo, ainda, ser
formalmente incorporada após a consulta e aval devidos.
Agenda de pesquisa
Referências Bibliográficas
Aqui estão arrolados apenas os 4 textos de referência relativos ao conceito de megarregião (Harrison;Hoyler) e,
também, (Ross); ao conceito de megalópole (clássico conceito antecedente ao de megarregião, de Gottmann) e
à proposição de que estamos vivendo uma pós urbanização na qual a era da metrópole moderna parece estar
terminando (Soja).
Gottmann, J. Megalopolis. The urbanized northeastern seabord of the United States. New York : The
Twentieth Century Fund, 1961.
Harrison, J.; Hoyler, M.(ed) Megaregions. Globalization‘s New Urban Form? Cheltenham, UK,
Northampson, MA, USA. Edward Elgar, 2015.
Roos, C. (ed) Megaregions. Planning for Global Competitiveness. Wahsington, Covelon, London, Island
Press, 2009.
Núcleos participantes
1. São Paulo Página | 42
Responsável no núcleo: Sandra Lencioni (coordenação)
email: slencion@usp.br
Pesquisadores vinculados
Lucia Bógus,
Suzana Pasternak
Luis Felipe A.Magalhães
Eudes Leopoldo
2. Rio de Janeiro
Responsável no núcleo: Matheus Bartholomeu
email: matheusscb@live.com
Pesquisadores vinculados
Juciano Rodrigues
Regina Tunes
LINHA 02
Página | 44
Mobilidade Urbana instituída pela Lei Federal 12.587/121 e alterada pela Lei 13.640/20182. Em primeiro
lugar, busca-se entender o contexto e as motivações para a elaboração de planos elaborados nos
âmbitos municipais e metropolitanos. Ao mesmo tempo, pretende-se investigar quais elementos
orientaram, por um lado, a realização de investimentos, observando se estes foram desenvolvidos sob
a perspectiva de políticas públicas integradas ou de ações fragmentadas e, por outro, se o transporte
foi tratado a partir de uma perspectiva mais ampla de mobilidade, acessibilidade e de justiça social.
Introdução
A pesquisa tem a mobilidade como paradigma de análise (AMAR, 2012). Nessa perspectiva, a
mobilidade é um conceito que se firma nos últimos anos e suplanta a ideia de transporte, não se
restringe, portanto, apenas aos deslocamentos individuais diários que pensam o sujeito em uma
condição passiva. Mobilidade é assim entendida como um fenômeno que se relaciona com as
complexidades territoriais e sociais de vivência deste sujeito, em suas experiências individuais e
coletivas. Segundo AMAR, “la movilidad es entendida cada vez más em términos de creación de
relaciones, de oportunidades y de sinergias, más que como un pasaje de distancias a una velocidad
cada vez mayor” (2012).
1
A Lei 12.587/12 institui a Política Nacional de Mobilidade Urbana, em atendimento à determinação
constitucional que a União institua as diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive transportes, além
de tratar de questões da política urbana estabelecida pelo Estatuto da Cidade.
2
Essa alteração teve como objetivo regulamentar o transporte remunerado privado individual de
passageiros (transporte via solicitação de viagens via aplicativos ou outras plataformas de comunicação
em rede).
O funcionamento e organização dos sistemas de transporte, por sua vez, têm relação com diversos
aspectos da vida urbana. Em especial, por constituírem aspectos centrais da própria organização Página | 46
territorial das cidades, provocam efeitos diversos não apenas sobre as formas de circulação em si, mas
também sobre as condições de vida e de reprodução social, a partir do momento que determina o
acesso a diversas oportunidades, a exemplo daquelas do mercado de trabalho ou da educação
(KATZMAN e RETAMOSO, 2005; RIBEIRO, RODRIGUES E CORRÊA, 2010; LAGO; 2010; PEREIRA et. al,
2017). Esse é aspecto reforça o papel fundamental do Estado na efetivação da mobilidade urbana,
considerando que um ponto incontornável desta discussão é a necessidade imperiosa de superação
das desigualdades de oportunidades, especialmente em grandes ciudades e aglomerações urbanas.
A aplicação do conceito de mobilidade tanto no plano analítico como no campo das políticas públicas
é bastante recente. Nesses contextos, por trás das medidas para permitir e facilitar a circulação de
pessoas e mercadorias no meio urbano sempre predominou as ações de transporte, de infraestrutura,
de viação, de ordenamento territorial, sendo, em grande parte das vezes, desenvolvidas de forma
desarticulada, tanto do ponto de vista territorial como setorial. Além disso, o planejamento territorial
se apropria do termo mobilidade há muito pouco tempo, razão pela qual, para analisar o planejamento
e as ações de mobilidade no período estabelecido para a presente pesquisa, será necessário trabalhar
com ações e elementos que adotam também aquelas denominações.
Nesta pesquisa, três elementos de escala nacional justificam e reforçam a necessidade de investigação
sobre as medidas de mobilidade e transporte observadas no período considerando:
a imposição de elaboração de planos de transporte urbano integrado pelo Estatuto da Cidade (Lei n.
10.257/2001), que tratou de maneira sintética o tema do transporte ao impor, no seu art. 41, §2º, que
Municípios com mais de quinhentos mil habitantes desenvolvessem planos de transporte urbano
integrado compatíveis com os planos diretores municipais – ou fossem inseridos dentro destes. O
Conselho das Cidades, ao expedir a Resolução Recomendada n. 34/2005, passou a denominá-lo Plano
Diretor de Transporte e da Mobilidade. Contudo, em 2012, apenas 13 dos 36 Municípios obrigados a
aprovar os planos o tinham feito e essa baixa adesão pode ser explicada, entre outros fatores, pela
restrita e concentrada transferência de recursos federais para implantação de infraestrutura de
os vultuosos aportes de recursos que foram destinados neste domínio em virtude da realização dos
grandes eventos esportivos – Copa do Mundo e Olimpíadas – e também do PAC, e. A realidade do
planejamento do transporte e da mobilidade nas cidades brasileiras e nas regiões metropolitanas tem Página | 47
como uma das principais características o descompasso entre o que foi planejado e o que foi executado.
Parte disso se explica pelas prioridades definidas em função das decisões tomadas a partir de 2007 de
realizar os grandes eventos esportivos no país. Tais fatos ocasionaram o direcionamento de massivos
recursos públicos e financiamentos internacionais para as obras relacionadas diretamente aos jogos e
aos legados que estes deixariam, restringindo-se muito aos municípios diretamente envolvidos, ou seja,
às capitais e não aos demais municípios das RMs. Na área de mobilidade, “considerando apenas os
investimentos federais realizados entre 2006 e 2010, por exemplo, apenas 4% dos municípios
brasileiros receberam recursos” (IPEA, 2012, p. 15). As prioridades dos poderes públicos foram
determinadas sobretudo pelos recursos financeiros nacionais e internacionais disponibilizados nesse
período. No que diz respeito a esses recursos, destacam-se dois subprogramas do Programa de
Aceleração de Crescimento (PAC) federal, que foram o PAC Copa do Mundo e PAC 2 Mobilidade de
Grandes Cidades. Apenas no Rio de Janeiro, esses dois programas geraram 5,8 bilhões em
investimentos, sendo R$ 3,05 bilhões em financiamentos e 1,032 bilhão de recursos do orçamento geral
da União (OGU), atingindo mais 1/7 dos investimentos totais via PAC. São Paulo atingiu proporção
equivalente, visto que os investimentos totalizaram 6,57 bilhões, onde 2,35 bilhões foram provenientes
de financiamentos e 704 milhões do OGU (LIMA NETO e GALINDO, 2015). A Portaria no 65/2011 do
Ministério das Cidades, que institui o processo de seleção e diretrizes gerais para o PAC Mobilidade
Grandes Cidades, fixou, entre as condições de enquadramento das propostas, que estas deveriam ser
compatíveis com o plano diretor e com o plano de transporte urbano (art. 4º, VIII). Apesar disso, não
foram estabelecidos maiores detalhamentos a respeito desta compatibilidade, sendo ela ignorada em
muitos casos. LIMA NETO e GALINDO (2015) acrescentam que os Municípios que mais receberam
recursos per capita sequer tinham aprovado plano municipal de transporte/mobilidade.
Objetivos
Objetivo geral
Objetivos específicos:
Levantar as características gerais dos sistemas de mobilidade urbana em cada região metropolitana,
considerando os modos e serviços de transporte e as infraestruturas disponíveis no período atual;
Levantar as características gerais dos deslocamentos, suas espacialidades e aspectos como o tempo de
deslocamento;
Mapear os arranjos empresariais, através da observação dos dados sobre as propriedades das
empresas e a estrutura organizacional do setor de transportes;
Avaliar a introdução do paradigma de mobilidade nos termos descritos acima nos planos (Planos
Diretores e planos de transporte e mobilidade) elaborados a partir de 1988;
A pesquisa terá como valor-base e norte a mobilidade urbana, compreendida esta como direito
fundamental que garante a interação dos sujeitos entre si e com os lugares – de lazer, de trabalho, de
religião, de cultura etc. – sendo ela determinante na conformação das subjetividades, no exercício da
cidadania e na fruição de outros direitos. Logo, no plano mais geral, a pesquisa envolverá pesquisa
bibliográfica e análise de referentes teóricos nacionais e internacionais sobre o tema da mobilidade
urbana e do transporte, pensando o tema a partir dos contrastes socioeconômicos das metrópoles
brasileiras e contemplando medidas que minimizem os atuais quadros de exclusão socioespacial.
O levantamento das características gerais dos sistemas de mobilidade será feito através consulta e
coleta de informações em sites institucionais das prefeituras e/ou autoridades metropolitanas
constituídas. No caso da infraestrutura de transporte, além da listagem dos elementos existentes,
pretende-se realizar o levantamento dos dados espaciais disponíveis afim de compor um Sistema de
Informação Geográfica (SIG);
O levantamento das características dos deslocamentos terá como fonte principal as pesquisas
domiciliares do IBGE (Censo e PNAD) e, quando houver, pesquisas origem-destino.
Para mapear os arranjos empresariais e a estrutura organizacional do setor de transportes, pretende- Página | 51
se observar três aspectos específicos: 1) as empresas que operam o serviço público de transporte; 3)
os sócio proprietários 3) como essas empresas se arranjam para compor consórcios e afins. As fontes
para esse mapeamento podem ser: a Receita Federal; Juntas Comerciais; Contratos Públicos; sites das
empresas, e; site dos órgãos competentes.
A análise dos planos será realizada em documentos elaborados nas diferentes escalas – nacional,
estadual, metropolitana e municipal – desde que se apliquem aos territórios em análise e que incidam
direta ou indiretamente sobre a mobilidade urbana (ex: planos diretores, planos de viação, planos de
transporte, planos de mobilidade, planos metropolitanos). Tais documentos podem ser encontrados
em fontes do Governo Federal, como o Ministério das Cidades, dos Governos Estaduais e Municipais e,
por fim, nas autoridades metropolitanas.
Este trabalho pretende se apoiar na capacidade de articulação dos núcleos do Observatório das
Metrópoles. A comunicação entre pesquisadores se dará por meio de um grupo de e-mails criado com
essa finalidade. Esse recurso será utilizado para envio das bases de dados, envio de possíveis
atualizações do roteiro de análise de dados, recebimento dos relatórios, esclarecimentos sobre os
procedimentos, conceitos e definições em geral.
Por fim, a análise das medidas de mobilidade em municípios e regiões metropolitanas a partir das ações
e investimentos realizados com recursos dos entes responsáveis pelas ações na área da mobilidade,
aqueles obtidos por transferências intergovernamentais e os derivados de financiamentos obtidos
junto a órgãos multilaterais. As decisões a serem avaliadas relacionam-se à destinação dos referidos
recursos, às estruturações e reestruturações dos serviços de transporte público, às medidas adotadas
quanto aos meios de transporte não motorizados e à promoção de um ordenamento territorial
pensado à luz da mobilidade urbana.
Agenda de pesquisa
10 de junho/2019 – Envio das bases em formato Microsoft Excel para os núcleos (Dados do PAC, BNDES,
BID e Banco Mundial).
30 de setembro/2019 – Último prazo envio do relatório com análise dos dados do PAC
Maio de 2019 – Publicação de livro com textos produzidos a partir dos resultados do projeto.
Resultados esperados
(Não informado)
Referências Bibliográficas
(Não informado)
Página | 53
2. Belém
Responsável no núcleo: Juliano Pamplona Ximenes Ponte
email: julianoximenes@gmail.com
Pesquisadores vinculados
José Júlio Ferreira Lima;
Roberta Menezes Rodrigues;
Raul da Silva Ventura Neto
3. Belo Horizonte
Responsável no núcleo Marcelo Amaral
email: m.amaral.br@gmail.com
Pesquisadores vinculados
Ana Marcela Ardilla;
André Veloso;
Helena Coelho;
Paulo Góes;
Marina Abreu;
Guilherme Tampieri
4. Brasília
Responsável no núcleo: Romulo Ribeiro
email: rjcribeiro@gmail.com
Pesquisadores vinculados
Frederico de Holanda,
Página | 54
6. Curitiba
Responsável no núcleo: Jussara Silva
email: jumaria25@gmail.com
Pesquisadores vinculados
Elisa Maria Almeida Vasconcelos
8. Maringá
Responsável no núcleo: Fabíola Castelo de S.Cordovil
email: fabiolacordovil@gmail.com
Pesquisadores vinculados
Leonardo Cassimiro Barbosa (leonardo.cb@gmail.com);
Felipe Violi Monteiro (felipe_violi@hotmail.com);
Lucas Friedrich Martins Gil
12. Salvador
Responsável no núcleo: Juan Moreno Delgado
email: juan.moreno@ufba.br
Pesquisadores vinculados
Página | 55
Durante 2018, foram desenvolvidas atividades em torno dos três primeiros objetivos, com foco na
realização de uma pesquisa nacional de balanço do PAC Favelas e acompanhamento dos debates em
torno da utilização dos recursos do FGTS.
1. Dar continuidade às pesquisas em torno do Objetivo 1, a partir de três eixos: (a) desdobramento
da pesquisa sobre o PAC Favelas em uma investigação mais geral sobre políticas de intervenções
em assentamentos precários; (b) desenvolvimento de um novo eixo de pesquisa denominado
“Financeirização do Imobiliário e Crise: impactos nas metrópoles brasileiras”; (c) dar início a nova
pesquisa sobre avaliação das políticas de regularização fundiária no Brasil;
2. dar continuidade ao acompanhamento de conjuntura, com foco na atuação do Governo Federal e
do Ministério do Desenvolvimento Regional e nos debates em torno da utilização do FGTS;
3. dar continuidade às atividades colocadas no Objetivo 3.
4. planejar e buscar recursos para realização de uma primeira oficina latino-americana sobre o tema
do Direito à Cidade e Habitação.
Objetivos
A formulação originalmente incluída no escopo do projeto “As Metrópoles e o Direito à Cidade:
conhecimento, inovação e ação para o desenvolvimento urbano”, para o tema do Direito à Cidade e
Habitação, elaborada em 2014, tinha como objetivo dar continuidade e aprofundar às pesquisas
No entanto, as crises econômica e política ocorridas entre 2015 e 2016 e o interregno do governo Página | 57
golpista (2016-2018) vieram a alterar radicalmente o quadro político, com consequências importantes
sobre a problemática da pesquisa, o que levou a uma estruturação do Termo de Referência para o
projeto Direito à Cidade e Habitação em torno de quatro grandes objetivos:
Em relação a esse objetivo foram definidas anteriormente duas prioridades: um balanço do PAC Favelas
e um estudo sobre os conflitos em torno da utilização dos recursos do FGTS.
1. Avaliação das intervenções em assentamentos precários do ponto de vista do saneamento. Para Página | 58
o desenvolvimento dessa abordagem a pesquisa poderá contar com a participação, em nível de
coordenação, da profa. Luciana Ferrara (UFABC). Estão envolvidos os núcleos de Campina Grande,
Belém e Fortaleza. O Grupo formulou um projeto para apresentação em edital recentemente
lançado pela FINEP.
2. Avaliação das condições institucionais para políticas de intervenção em favelas. Para o
desenvolvimento dessa abordagem, está sendo desenvolvido um projeto de pesquisa, sob a
responsabilidade dos núcleos Curitiba e Campina Grande, a ser discutido em reunião futura.
3. Discussão sobre as possibilidades de caracterização da precariedade habitacional (tipologias,
estratégias de intervenção, etc). Esse tema será discutido em reunião futura.
Para a realização da pesquisa sobre os conflitos em torno da utilização dos recursos do FGTS, contamos
com a participação da profa. Luciana Royer, da FAUUSP, incorporada ao Núcleo São Paulo. Foi
elaborado um texto pela equipe Rio de Janeiro, apresentado no “Seminário Internacional
Financeirização e Estudo Urbanos: Olhares cruzados Europa e América Latina” e outra pela profa.
Luciana Royer, em conjunto com Vitória Oliveira, apresentado no “Congresso Observatório das
Metrópoles 20 anos”. Esse tema continuará na agenda de pesquisa através da atuação da profa.
Luciana Royer e também integrando o novo projeto de pesqusia “Financeirização do Imobiliário e
Crise: impactos nas metrópoles brasileiras”.
Em torno do Objetivo 1, pretende-se, a partir do segundo semestre de 2019, dar início a duas pesquisas:
Com relação ao acompanhamento das conjunturas locais, não dispomos ainda das informações dos
núcleos, apenas em relação ao núcleo Rio de Janeiro.
Com relação ao acompanhamento da política nacional de habitação, será dada continuidade, através
do acompanhamento de notícias veiculadas pela imprensa. Cabe ressaltar que a natureza desse tema
não permite um planejamento preciso, sendo mais coerente a adoção de um princípio de flexibilidade,
para que possamos nos adequar às mudanças em curso, particularmente no momento de mudança de
governo e de reestruturação da política urbana.
Para o período 2019/2020, colocam-se como atividades fundamentais, em relação a esse objetivo, o
desenvolvimento dos projetos “Financeirização do Imobiliário e Crise: impactos nas metrópoles
brasileiras” e “Avaliação dos avanços e limites da regularização fundiária: balanço do lulismo e
mudanças recentes”, cujo recorte temporal ultrapassa o ciclo lulista e avança até 2018.
Cabe ressaltar que esse objetivo se articula muito fortemente com o Objetivo 3, fornecendo bases de
informação para as atividades de participação no debate público, divulgação, formação de atores, etc.
Para 2019 propõe-se manter a participação nas atividades de formação, proposição de artigos, além Página | 60
de textos de divulgação para publicação no Boletim do Observatório das Metrópoles. Está previsto
também o lançamento da página do Grupo de Pesquisa Habitação e Cidade, como parte da página do
Observatório das Metrópoles, manutenção da articulação com o BR Cidades, além da proposição de
ações junto com outros grupos de pesquisa do Observatório.
Com relação a esse objetivo a única iniciativa foi uma reunião com a pesquisadora Ruth Munhoz, da
Universidade General Sarmiento, da Argentina, visando identificar os pesquisadores desta
Universidade que poderiam ter interesse em participar de um debate em torno das questões
habitacionais na América Latina.
Para o ano de 2019/2020, pretende-se começar a estruturar de forma mais consistente essa
articulação, com a realização de uma oficina ainda no segundo semestre de 2019.
Metodologia
Quanto às metodologias de pesquisa, cada projeto irá desenvolver a sua própria abordagem, mais
adequada ao seu objeto e seus objetivos, sempre considerando-se a possibilidade de realizar pesquisas
comparativas. Como estamos em uma fase de transição, as metodologias de pesquisa estão ainda em
discussão.
Agenda de pesquisa
Do ponto de vista da programação das atividades, estamos propondo para a rede o seguinte
cronograma:
1. Janeiro 2019 a Maio 2019 – elaboração de propostas para o desenvolvimento dos projetos
previstos para o período nos 3 eixos previstos: Assentamentos Precários; Financeirização do
Imobiliário e Regularização Fundiária.
Resultados esperados
1. Publicação de artigos com os resultados das pesquisas realizadas em 2018;
Referências bibliográficas
(não informado)
Página | 62
17. Belém
Responsável no núcleo: Roberta Menezes Rodrigues
email: roberta.menezes@uol.com.br
Pesquisadores vinculados
José Júlio Ferreira Lima;
Juliano Pamplona Ximenes Ponte;
Raul da Silva Ventura Neto
21. Curitiba
Responsável no núcleo: Madianita Nunes da Silva
email: madianita@gmail.com
Pesquisadores vinculados
Simone Aparecida Polli;
Maria Tarcisa Silva Bega;
Elisa Maria Vasconcelos;
Patrícia Baliski;
Kelly Vasco;
Liria Yuri Nagamine;
Érika Poleto;
Flávia Iankowski;
Pedro Carneiro,
Amanda Gavioli;
Aline Sanches;
Ana Gabriela Texeira.
22. Fortaleza
Responsável no núcleo: Luiz Renato Pequeno
email: renatopequeno@gmail.com
Pesquisadores vinculados
Valeria Pinheiro
Sara Vieira Rosa
24. Maringá
Responsável no núcleo: Pollyana Machiavelli
email: pollyana.machiavelli@gmail.com
Pesquisadores vinculados
Ricardo Luiz Tows (ricardotows@gmail.com);
Carla Franciele Horing (ra99597@uem.br);
25. Natal
Responsável no núcleo: Sara Raquel Fernandes de Medeiros
email: saramedeiros@gmail.com
Pesquisadores vinculados Página | 64
Sara Raquel Fernandes de Medeiros
28. Salvador
Responsável no núcleo: Laila Mourad
email: mourad.laila7@gmail.com
Pesquisadores vinculados
Aparecida Netto;
Gilberto Corso Pereira
31. Vitória
Responsável no núcleo: Latussa Monteiro
email: latussa.b@gmail.com
Pesquisadores vinculados
Latussa Monteiro
Letícia Tabachi
contexto metropolitano.
Página | 66
em grande medida consistem em práticas solidárias. Práticas essas que são condição fundamental para
a reprodução das famílias dos trabalhadores e trabalhadoras. Assim, o projeto objetiva investigar as
práticas econômicas desenvolvidas nos territórios populares, buscando desvendar as diferentes formas
de associativismo e reciprocidade e as conexões intra e extra bairro presentes nessas práticas.
Para tanto, a primeira etapa foi construir uma metodologia de pesquisa qualitativa que garantisse a
apreensão da complexidade das relações sociais enraizadas nos territórios populares. A complexidade
está na trama de formas de produzir e circular bens e serviços fundamentais para a reprodução da vida
humana que foram sendo supridos pela combinação diferenciada, em cada território, entre estratégias
familiares e associativas de autoprodução, políticas redistributivas e ações empresariais. A segunda
etapa, foi aplicar a metodologia num bairro periférico na metrópole do Rio de Janeiro, como projeto
piloto e avaliar, com base nos resultados empíricos alcançados, a capacidade da metodologia orientar
ações efetivas que elevem as condições urbanas de vida dos trabalhadores por meio de práticas
solidárias sustentáveis a longo prazo.
Objetivos
Em 2019, faremos a sistematização e análise das 90 entrevistas de longa duração realizadas em
2017/18 com famílias do bairro São Bento, em Duque de Caxias. Ao longo da análise, será estruturado
o livro a ser publicado. Não há outros núcleos envolvidos no projeto.
Estamos em negociação com a Prefeitura de Maricá para realizar, no segundo semestre de 2019, a
pesquisa no empreendimento do MCMV com 1.400 famílias, com o objetivo de subsidiar a política de
economia solidária em curso no município.
Metodologia
Quatro pesquisadores estão realizando a sistematização e análise das 90 entrevistas realizadas: Luciana
Lago (observatório), Irene Mello (Observatório), Davi Rodrigues (NIDES) e Paulo Carvalho (UERJ). Se a
pesquisa em Maricá se concretizar, formaremos um grupo de pesquisa mais amplo para desenvolve-la.
Resultados Esperados
Artigo ““Economia popular” no Brasil urbano: as políticas e seus diagnósticos”, de Luciana Lago
Página | 68
e Irene Mello, a ser publicado em periódico.
Sessão livre no ENAMPUR: “Outras economias urbanas: Repensar o trabalho e a terra na cidade
periférica”.
Agenda de pesquisa
Já apresentada acima.
Referências Bibliográficas
Coletivo Usina Luta por moradia e autogestão na América Latina: uma breve reflexão sobre os
casos do Uruguai, Brasil, Argentina e Venezuela. In: Rodrigues, F. C.; Novaes, H. T.; Batista, E. L.
(orgs.). Movimentos Sociais, Trabalho Associado e Educação para além do capital. Sao Paolo: Expressão
Popular, 2012.
Coraggio, J. L. Da economia dos setores populares à economia do trabalho. In: Kraychete, G. et alii.
Economia dos setores populares: entre a realidade e a utopia. Petrópolis, Vozes, 2000. p. 91-141.
Flores, E. O. La producción social del hábitat: ¿opción marginal o estrategia transformadora? Extraído de
experimentação de uma utopia ou retrocesso na luta dos trabalhadores? Latitude, Vol. 8, nº 1, pp. 63-
91.
Lago, L. C. (org.) Autogestão habitacional no Brasil: utopias e contradições. Rio de Janeiro, Letra
Capital/Observatório das Metrópoles, 2012.
Singer, P. 2003. Economia Solidária: um modo de produção e distribuição. In: Singer, P. e Souza, A. R. A
economia solidária no Brasil: a autogestão como resposta ao desemprego. São Paulo, Contexto, p.110-
30.
Página | 70
1. Belo Horizonte
Responsável no núcleo: Evandro Luisa Alves
email: evandroluisalves13@gmail.com
2. Curitiba
Responsável no núcleo: Christian Luiz da Silva
email: christianlsilva76@gmail.com
Pesquisadores vinculados
Camille Rossato Bolson;
Natasha Chanoski
Página | 71
Objetivos
Compreender o sentido das mudanças na estrutura social brasileira, a partir da análise da estrutura de
classe e da pobreza, tendo em vista a passagem de uma sociedade urbano-industrial para uma
sociedade de serviços, em especial nesse momento de crise econômica e social experimentada na atual
década.
Objetivos específicos:
1. Análise da estrutura de classe na atual década das metrópoles do país, a partir do comportamento
das categorias sócio-ocupacionais, tendo em vista o processo de inflexão ultraliberal colocado em curso
no país a partir de 2015, em especial;
2. Análise da estrutura de classe das principais metrópoles do país, tendo em vista a passagem de uma
sociedade urbana-industrial para uma sociedade urbana de serviços, numa perspectiva de médio/longo
prazo;
4. Retomada da discussão sobre o surgimento de uma nova classe média, tendo em vista a mudança
de conjuntura econômica e social no país nos últimos anos.
2. Para o alcance do segundo objetivo específico, será feita análise a partir dos dados dos censos
demográficos de 1980, 1991, 2000 e 2010 e da PNAD Contínua de 2018 (quando for divulgado
seus resultados), aprofundando algumas categorias sócio-ocupacionais estratégicas
(empregadores, profissionais de nível superior, trabalhadores do terciário; operários da
construção civil; operários da indústria; trabalhadores domésticos etc.).
3. Será aprofundada teoricamente a discussão sobre pobreza, relacionando essa discussão com a
situação de vulnerabilidade social, exclusão etc., de modo a construir um arcabouço teórico
que nos permita realizar a análise dessa situação de pobreza nas metrópoles brasileiras nos
últimos anos, tendo em vista seu aumento, para podermos elucidar a partir dessa discussão
outros aspectos da estrutura social. Para tanto, serão organizados os dados para serem
analisados pelos núcleos do Observatório das Metrópoles a partir do segundo semestre de
2019, tendo em vista a definição de pobreza que será realizada a partir do aprofundamento
teórico. Deveremos trabalhar com a PNAD Contínua, o que implica em utilizar dados a partir
de 2012 até os dias atuais.
4. Até agora já foi elaborado um relatório que realizou a revisão bibliográfica sobre o tema da
nova classe média no Brasil e também em outras situações no mundo. A partir dessa revisão
bibliográfica, vamos realizar análise para verificar empiricamente se no contexto de crise
econômica e social ainda se sustenta essa perspectiva adotada no debate público brasileiro.
Todavia, decidimos que sobre esse tema não iremos mobilizar a rede do Observatório das
Metrópoles, tendo em vista que o tema da pobreza terá maior capacidade de mobilização no
atual contexto histórico.
Todo o trabalho de articulação dos núcleos do Observatório das Metrópoles se dá por meio de um
grupo de e-mails criado com essa finalidade. Esse recurso tem sido utilizado para envio das bases
Resultados Esperados
Página | 74
1. Em relação ao primeiro objetivo específico, já está sendo elaborada análise pelos núcleos do
Observatório das Metrópoles, na forma de relatório, sobre as mudanças na estratificação
social, a partir das categorias sócio-ocupacionais, que resultará em num livro de análises das
diferentes metrópoles do país;
2. Em relação ao segundo objetivo específico, apesar de ainda não ter sido definido, tendo em
vista que o processo de análise indicará os tipos de produtos a serem elaborados, pretendemos
elaborar artigos sobre algumas categorias sócio-ocupacionais estratégicas para serem
publicados em periódicos;
3. Além do relatório que faz a revisão bibliográfica sobre o tema da pobreza, que terá como
objetivo subsidiar as análises dos núcleos, pretendemos dar orientação para os núcleos
poderem produzir reflexões sobre o tema. Isso poderá resultar em um livro ou em artigos para
publicação em periódico, mas com resultados previstos para 2020;
4. Além do relatório sobre a revisão bibliográfica que trata da nova classe média, vamos elaborar
um artigo sobre o Brasil e o Brasil Metropolitana para publicação em periódico especializado.
Agenda de pesquisa
Estratificação sócio-ocupacional a partir dos dados da PNAD Contínua
12 de Abril/2019 – Retorno dos relatórios para os núcleos com indicações de revisão, aprofundamento
e reformatação, a partir de regras estabelecidas, para elaboração de artigo que comporá o capítulo do
livro do Observatório das Metrópoles sobre o tema.
Pobreza
1º Semestre/2019 – Organização dos dados sobre a nova pobreza, a partir do aprofundamento desse
tema e das definições que serão utilizadas;
2º Semestre/2019 – Envio para os núcleos dos dados organizações sobre a nova pobreza, do relatório
produzido sobre o tema e de roteiro de orientação para produção de artigos.
Reunião quinzenal
Realização de reunião quinzenal para discussão de textos sobre o projeto de estrutura social, discussão
de metodologias de análise, apresentação de trabalhos concluídos ou em andamento pela equipe que
compõe o grupo de pesquisa etc, a partir do dia 22 de março de 2019, sempre sexta-feira, das 13h às
16h.
Referências Bibliográficas
BERTELLI, A. R.; PALMEIRA, M. G. S.; VELHO, O. G. C. A. (Orgs.) Estrutura de Classes e Estratificação
Social. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1966.
BOURDIEU, P. A Distinção: crítica social do julgamento. São Paulo, SP, Edusp, 2008.
CARDOSO, A.; PRETECEILLE, E. Classes Médias no Brasil: Do que se Trata? Qual seu Tamanho? Como
Vem Mudando? DADOS, s, Rio de Janeiro, vol. 60, no 4, 2017.
CASTEL, R. As Metamorfoses da Questão Social: uma crônica do salário. Petrópolis: Vozes, 1998.
GOLDTHORPE, J. H. Social mobility and class structure in modern Britain. Oxford, Clarendon Press, 1987.
PAES DE BARROS, R.; CARVALHO, M.; FRANCO S. Pobreza Multidimensional no Brasil. IPEA: Rio de
Página | 76
Janeiro, outubro de 2006 (TD 1227).
POCHMANN M. et. Al (Orgs.) Classe Média, desenvolvimento e crise. São Paulo: Cortez, 2006. (Atlas da
nova esterificação social no Brasil; v. 1)
POCHMANN M. et. Al (Orgs.) Trabalhadores Urbanos. Ocupação e Queda na Renda. São Paulo: Cortez,
2007. (Atlas da nova esterificação social no Brasil; v. 2)
POCHMANN M. et. Al (Orgs.) Proprietários, concentração e continuidade. São Paulo: Cortez, 2009.
(Atlas da nova esterificação social no Brasil; v. 3)
POCHMANN, M. Nova Classe Média? O Trabalho na Base da Pirâmide Social Brasileira. São Paulo,
Boitempo. 2012.
RIBEIRO, M. G.; COSTA, L. G.; RIBEIRO, L. C. Q. (Orgs.) Estrutura social das metrópoles brasileiras: análise
da primeira década do século XXI. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2013.
ROCHA, S. Pobreza no Brasil: afinal, de que se trata? Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.
SALATA, A. R. A Classe Média Brasileira: Posição Social e Identidade de Classe. Rio de Janeiro,
Faperj/Letra Capital, 2016.
SAVAGE et al. A New Model of Social Class? Findings from the BBC’s Great British Class Survey
Experiment. Sociology, 47(2), 219-250, 2013.
SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
SOUZA, J. Os Batalhadores Brasileiros: Nova Classe Média ou Nova Classe Trabalhadora? Belo
Horizonte, UFMG Editora, 2010.
WRIGHT, E. O. A general framework for the analysis of class structure. Politics & Society, v.13, n. 4, p.
383-423, 1984.
Página | 77
2. Belém
Responsável no núcleo: José Júlio Ferreira Lima
email: jjlimaufpa@gmail.com
Pesquisadores vinculados
Juliano Pamplona Ximenes Ponte;
Raul da Silva Ventura Neto
3. Belo Horizonte
Responsável no núcleo: André Mourthé
email: demourthe@gmail.com
Pesquisadores vinculados
Claudia Horta
4. Brasília
Responsável no núcleo: Rômulo Ribeiro
email: rjcribeiro@gmail.com
Pesquisadores vinculados
9. Maringá
Responsável no núcleo: Paulo Roberto de Souza
email: prsouza@uem.br
Pesquisadores vinculados
Ana Lúcia Rodrigues (alrodrigues1962@gmail.com);
Clédina Regina Lonardan Acorsi (crlacorsi@gmail.com);
Carla Franciele Horing (ra99597@uem.br);
Wesley Ferreira de Souza (wesley.geo@hotmail.com)
10. Natal
Responsável no núcleo: Zoraide Souza Pessoa
email: zoraidesp@gmail.com
Pesquisadores vinculados
Zoraide Souza Pessoa
Maria do Livramento Clementino
13. Salvador
Responsável no núcleo: Inaiá Carvalho
email: inaiammc@ufba.br
16. Vitória
Responsável no núcleo: Pablo Lira
email: pabloslira@gmail.com
Pesquisadores vinculados
Pablo Lira,
Latussa Monteiro
Letícia Tabachi
universalização Página | 80
Nosso ponto de partida é assumir que os obstáculos mais importantes a serem enfrentados
na ação na pública voltada à redução da desigualdade e da insegurança no acesso à água,
que marcam os territórios metropolitanos, não são resultados da escassez objetiva do recurso
água, tampouco da falta de conhecimento científico e de soluções tecnológicas. Nesse
sentido, segue-se a linha adotada por Moss (2001.) que, ao tratar das infraestruturas urbanas,
afirma que as raízes das dificuldades das metrópoles em atender as demandas por recursos
naturais, como a água, e financiar a modernização e ampliação das redes de infraestrutura,
como os sistemas de abastecimento, não estão na tecnologia mas nas estruturas de gestão
e, portanto, nas decisões políticas de caráter distributivo.
Objetivos
Geral - A pesquisa busca analisar e avaliar a gestão das águas e do saneamento básico nas
regiões metropolitanas dodo Rio de Janeiro, Campina Grande, Recife e Belém em três
dimensões: política, ambiental e técnica.
1.2 Específicos:
(iii) Identificar os conflitos existentes sobre a utilização das águas/recursos hídricos nesse
território. Página | 82
(iv) Identificar são as políticas públicas relacionadas à gestão do saneamento e dos recursos
hídricos, e avaliar a capacidade dos agentes institucionais públicos para atuar na redução da
desigualdade hídrica nas metrópoles e atender às demandas previstas para próximas
décadas.
(v) Identificar quem são e como atuam os novos grupos privados que se estruturaram para
prestar serviços de saneamento no território em questão.
(vi) Analisar de que modo os instrumentos que regulam a operação das políticas públicas de
gestão do saneamento e dos recursos hídricos incorporam essas alternativas sócio-técnicas
e quais paradigmas as guiam.
(vii) Levantar alternativas sócio-técnicas que possam contribuir para o enfrentamento dessas
desigualdades e quais os impasses para adotá-las.
(vii) Discutir a ideia de ameaça de escassez de água para a Região Metropolitanas estudadas,
avaliando em que medida essa escassez é exercida por mudanças ambientais (em termos de
raridade e qualidade) ou é social e politicamente construída; revisitar o conceito de segurança
hídrica, a partir dessa discussão.
Foram identificadas teses para Campina Grande; Rio de Janeiro e Recife sobre as questões
do acesso à água e ao saneamento, crise hídrica (Rio de Janeiro e Campina Grande) e
atuação do setor privado (Recife e Rio de Janeiro). Há dados de planos de água e esgoto da
Região Metropolitana de Belém que serão usados. Há estudos sobre os bacias hidrográficas
com resultados parciais. Há dissertações de mestrado e teses de doutorado a respeito.
- Sistematização de literatura que trata dos conceitos básicos que orientam a pesquisa tendo
como bases: ecologia política da água; justiça hídrica; ciclo urbano da água; segurança hídrica;
coalizões e conflitos em políticas públicas (com foco nas políticas públicas de saneamento
básico); sistemas sócio técnicos; urbanismo sensível à água. Algumas das teses e
dissertações levantadas já trabalharam esses conceitos
2.2 – O que pode ser feito de forma coletiva ( demandas para a bolsista TR)
Bases Nacionais: SNIS 2017, Munic IBGE 2017, PNAD 2017, ANA, Ipeadata.
Recife:
Alguns estudos de referência inicial que trazem possíveis caminhos para o mapeamento das
intermitências, irregularidade no abastecimento.
Rio de Janeiro:
-Tese de doutorado da Maria Helena Custódio do Carmo que avaliou o acesso à nas escolas
da Rede Municipal de Ensino de Duque de Caxias. A partir do georeferenciamento e de mapas
dos sistemas de abastecimento, é possível traçar um raio das áreas de intermitência das
escolas
Campina Grande:
- Trabalho de escolha de variáveis para identificar as zonas da cidade que estavam mais
sujeitas ou que tinham mais desvantagens do ponto de vista do abastecimento. Cruzando
assim vários indicadores: renda, topografia, localização das caixas d'água etc. E no final, foi
Belém
Resultados Esperados
Explicite os produtos esperados para 2019, com publicações, relatórios, incremento da rede
de comunicação entre os pesquisadores, difusão e compartilhamento dos avanços da
pesquisa, etc. Colocar os produtos já realizados ( trabalhos, dissertações e teses em
andamento)
1 - Sobre ocupações de áreas alagáveis; interfaces entre águas urbanas e uso e ocupação do
solo; análise pelo viés do urbanismo sensível à água.
Belém:
Nayara Sales Barros Espaços urbanos sensíveis à agua: um estudo sobre a relação entre a
forma urbana e a água na Bacia Hidrográfica do Paracuri – Belém/PA Orientador: Ana Lucia
Britto – 2018.
Campina Grande:
Simone Danielle Aciole Morais Marinho. Planejamento Urbano Sensível aos Recursos
Hídricos: análise a partir do metabolismo urbano e da produção do espaço em campina
Grande. Dissertação de mestrado. Orientadores: Carlos de Oliveira Galvão e Lívia Miranda,
2018
Rio de Janeiro
Campina Grande:
Maria Helena Del Grande . Distribuição e Acesso à Água em Campina Grande: Uma análise a
partir da Ecologia Política. Orientadores: Carlos de Oliveira Galvão e Lívia Miranda. Tese de
doutorado 2016
Rio de Janeiro:
Página | 87
Suyá Quintslr. A (re)produção da desigualdade ambiental na metrópole: Conflito pela água,
"crise hídrica" e macrossistema de abastecimento no Rio de Janeiro. Orientador: Henri
Acselrald. Tese de doutorado 2018
Eva Bezit. Quel rôle pour la société civile dans le processus de privatisation de la CEDAE
(Compagnie d’Etat des Eaux et de l’Assainissement) dans la Région Métropolitaine de Rio de
Janeiro ? Mémoire de Master 2. Institut d’estudes politiques de Toulouse, 2018
Recife:
Agenda de pesquisa
Elencar os prazos de elaboração dos relatórios parciais, intermediários e finais dos núcleos,
previsão de agenda de encontros, prazos de devolutivas de resultados, prazos de envio de
bases, etc
1 - Relatórios parcial 1: Mapa dos atores chaves na gestão das águas urbanas, identificando
as relações entre eles (coalizões e conflitos) e o referencial discursivo que orienta essas
coalizões; identificar quem são e como atuam os novos grupos privados que se estruturaram
para prestar serviços de saneamento no território em questão; mapear as políticas públicas
relacionadas à gestão do saneamento e dos recursos hídricos. - prazo novembro de 2019.
Todos os núcleos envolvidos
4- Relatório parcial 3: Revisão sobre o tema da financeirização no campo dos serviços de água
e mapeamento dos atores privados que atuam no Brasil e sua relação com o setor financeiro.
Núcleo Rio de janeiro Página | 88
Reuniões TR
Referências Bibliográficas
AHLERS, R., CLEAVER, F., RUSCA, M., SCHUARTZ, K. Informal space in the urban waterscape:
Disaggregation and co-production of water services. Water Alternatives, 7 (1), 2014.
BAKKER, K. “From public to private to mutual? Restructuring water supply governance inEngland and
Wales.” Geoforum, Vol. 34, 359-374, 2003.
BAKKER, K.. An uncooperative commodity: Privatising water in England and Wales. Oxford: Oxford
University Press. 2004
BAKKER, K. The commons versus the commodity: 'Alter'!globalization, anti!privatization and the human
right to water in the global South. Antipode 39(3): 430/455, 2007.
BAYLISS, K. The Financialisation of Water. Review of Radical Political Economics, 2014 vol. 46 no. 3 292-
307
BOELENS, R.; CREMERS, L.; ZWARTEVEEN, M. Justicia Hídrica: acumulación de agua, conflitos y acción
de la sociedad civil. ______ (Eds.). Justicia Hídrica: acumulación, conflicto y acción social. Lima: Instituto
de Estudios Peruanos, 2011
BRESNIHAN, P. The bio-financialization of Irish Water: New advances in the neoliberalization of vital
services. Utilities Policy (2015),
Página | 89
BROWN C, NEVES-SILVA P, HELLER L. The human right to water and sanitation: a new perspective for
public poli- cies. Cien Saude Colet 2016; 21(3):661-670.
COOK, C., BAKKER, K. Water security: Debating an emerging paradigma. Global Environmental Change
22 (2012) 94–102
COUTARD, Olivier, HANLEY, Ricard E. e ZIMMERMAN, Rae. Network Systems Revisited. The
Confounding Nature of Universal Systems. In: Sustaining Urban Networks. The social diffusion of large
techical systems, London, Routledge, 2005.p.1-12
DEL MORAL, L. BUSTAMANTE, R. Novos debates sobre políticas de escala e água: bacias hidrográficas.
IPEA, Desafios do Desenvolvimento. 2014 . Ano 10 . Edição 79 - 23/05/2014.
http://desafios.ipea.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3007:catid=28&It
emid=23
FLETCHER T. D., SHUSTER, W., HUNT, W.F. , ASHLEY, F. , BUTLER, D. SCOTT, A., TROWSDALE, S.,
BARRAUD, S., SEMADENI-DAVIES, A. BERTRAND-KRAJEWSKI, J. MIKKELSEN, P.T., RIVARD, G., UHL, M.
DAGENAIS, D. & M.V. SUDS, LID, BMPs, WSUD and more – The evolution and application of terminology
surrounding urban drainage, Urban Water Journal, 12:7, 525-542, 2015
GRAHAM, Stephen. & MARVIN, Simon. Splintering Urbanism: infrastructure, technology and
contemporary cities, Routledge,2001.
GUY, Simon. MARVIN, Stephen, MEDD, Will. & MOSS, Timoty. Shaping Urban Infrastructures.
Intermediaries and the Governance of Socio-Technical Networks, London, Earthscan. 2010
HELLER, Léo e CASTRO, José Esteban. Política Pública de Saneamento: apontamentos conceituais.
Revista Engenharia Sanitária e Ambiental. Vol 12-Jul-set 2007, p.284-295
HOYER, J., DICKHAUT, W., KRONAWITTER, L. & WEBER, B. Water Sensitive Urban Design– Principles and
Inspiration for Sustainable Stormwater Management in the City of the Future. Germany, HafenCity
Universität Hamburg (HCU).2011
ISCH, E. La contaminación del agua como proceso de acumulación. In: BOELENS, B., CREMERS, L.,
ZWARTEVEEN, M. Justicia hídrica. Acumulación, conflicto y acción social. Lima: Instituto De Estudios
Peruanos., p. 97, 2011
LANGENBACH, H., ECKART, J. & SCHRÖDER, G, Water Sensitive Urban Design – results and principles, in
: Proceedings of 3rd SWITCH Scientific Meeting, 2008 Belo Horizonte, Brazil
LE BRIS, Emille e COUTARD, Olivier. Les réseaux rattrapés par l´environnement? Développement
durable et transformations de l'organisation des services urbains. Flux, 74, 2008.
LINTON J. What is Water? The History of a Modern Abstraction. Vancouver: UCB Press, coll. ‘‘Nature,
history, society’’ 2010.
LOFTUS, A. Water (in)security: securing the right to water. he Geographical Journal, Vol. 181, No. 4,
December 2015, pp. 350–356, doi: 10.1111/geoj.12079
LOFTUS, A.; MARCH, H. and NASH, F. Water infrastructure and the making of financial subjects. Water
Alternatives 9(2): 319-335
LOFTUS, A. MARCH, H and PURCELL. T.F. The political economy of water infrastructure: an introduction
to financialization. WIREs Water, 2018, doi.org/10.1002/wat2.1326
LORRAIN, Dominique e POUPEAU, Franck, 2014. Ce que font les protagonistes de l’eau: une approche
combinatoire d’un système sociotechmique. Actes de Recherche em Sciences Sociales, n. 203, juin
2014, Paris, Seuil, p.4-15.
NEVES -SILVA, P. e HELLER, L. o direito humano à água e ao esgotamento sanitário como instrumento
para promoção da saúde de populações vulneráveis. Ciência e Saúde Coletiva 21 (6) 1861-1869, 2016.
NORMAN, E. and BAKKER, K.. Transgressing scales: Transboundary water governance across the
Canada-US border. Annals of the Association of American Geographers 99(1): 99-117,2009.
MOSS, T. Flow management in urban regions: introducing a concept. In: Moss, T, Marvin, S. Guy, S.
Urban Infrastructure in Transition: Networks, Buildings and Plans.Earthscan, 2001
PERREAULT, T. “State restructuring and the scale politics of rural water governance in Bolivia,”
Environment and Planning A, 37(2): 263-284.2005
SWYNGEDOUW, E Modernity and Hybridity: Nature, Regeneracionismo, and the Production of the
Spanish Waterscape, 1890–1930. Annals of the Association of American Geographers, 89: 443–
465.1999
SWYNGEDOUW, E. Social Power and the Urbanization of Water:Flows of Power. New York: Oxford
University Press, 2004..
2. Belém (coordenação)
Responsável no núcleo: Juliano Ximenes
email: julianoximenes@gmail.com
Pesquisadores vinculados
Raul da Silva Ventura Neto;
Roberta Menezes Rodrigues;
José Júlio Ferreira Lima
4. Brasília
Responsável no núcleo: Daniel Sant'Ana
email: arq.santana@gmail.com
Pesquisadores vinculados
7. Fortaleza
Responsável no núcleo: Jader de Oliveira Santos
email: jadersantos@gmail.com
Pesquisadores vinculados
Adryane Gorayeb
9. Maringá
Responsável no núcleo: Cristhiane Michiko Passos Okawa
email: crisokawa@gmail.com
Pesquisadores vinculados
Samir Jorge (sjorge@uem.br)
Lourival Domingos Zamuner (lzamuner2301@gmail.com)
Carla Franciele Horing (ra99597@uem.br);
Wesley Ferreira de Souza (wesley.geo@hotmail.com)
LINHA 03
Página | 94
Responsável: Orlando Junior, Alexsandro, Bárbara, Erick, Ricardo, Patrícia, Mariana Werneck, Filipe,
Nelson Rojas, Franklin
Núcleo: Núcleo Rio de Janeiro
perguntas cruciais, num âmbito mais geral: (i) quais são as orientações e sentidos das estratégias dos
governos municipais e a sua tradução em políticas públicas, pensadas na dualidade pró-crescimento x
provisão de bem estar social e urbano; (ii) quais são as coalizões dominantes em cada caso
metropolitano; e,(iii) quais são as condições econômicas, políticas e sociais que sustentam e legitimam
essas coalizões e suas estratégias, sobretudo quanto à mobilização de recursos políticos-institucionais,
formação de alianças interescalares, agenciamento da mídia, cooptação de forças da sociedade, etc.
A hipótese geral que orienta a nossa análise é a de que o país está vivendo um momento de aceleração
de um ajuste espacial - o empreendedorismo local como força econômica. Corre-se o risco de uma nova
dinâmica de desenvolvimento geográfico desigual comandada por uma lógica econômica assentada no
empreendedorismo local. Nosso objetivo é ver se isto está acontecendo nas metrópoles brasileiras e
que tipo de respostas estão sendo dadas no âmbito local.
Objetivos
- Produzir um panorama nacional da adoção de instrumentos pró-mercado pelos municípios polos
metropolitanos.
Metodologia
O TR está organizado em três subgrupos:
- PPP e OUC
- Economia política
No que se refere ao grupo de associativismo, as bases existentes (Mapa das OSC do IPEA e a Base de
Fundações e Associações sem Fins Lucrativos, FASFIL, coordenada pelo IBGE) mostram serem úteis,
embora as lacunas identificadas (no caso do Mapa IPEA casos de repetição de OSCs e no caso da FASFIL,
o último dado é de 2010) prossegue o diálogo com o IBGE no sentido de ter acesso aos microdados da
base de 2010 e conhecer o processo de atualização da FASFIL face 2020.
Buscaremos também atualizar o banco com a inclusão dos indicadores econômicos a partir da RAIS -
Responsáveis: Juciano e Marcelo
Será realizada uma leitura crítica dos relatórios dos núcleos sobre PPPs e OUCs, identificando eventuais
lacunas.
Resultados Esperados
1. Produção do relatório sobre associativismo com as tubulações de dados disponíveis (Ipea e
IBGE/Fasfil), que são consideradas interessantes para cada núcleo. O relatório deve conter ainda
uma pequena explicação das possibilidades e limites dos dados. Responsáveis: Filipe Correa e
Humberto. Um primeiro rascunho do relatório será disponibilizado até 18 de Abril de 2019.
2. Produção do relatório com a tabulação dos indicadores fiscais dos municípios, com dados já
disponíveis, e socializar para os núcleos. Responsáveis: Erick e Juciano
3. Elaboração do panorama nacional das PPPs e OUCs nas cidades brasileiras. Responsáveis: Orlando
Junior , Barbara, Ricardo e outros
6. Elaboração de relatório sobre o tecido associativo dos municípios brasileiro com base na base de Página | 97
dados do IBGE (FASFIL). A ser enviado aos Núcleos até junho de 2019 juntamente com a base de
dados.
8. Elaboração de relatório sobre as estruturas produtivas dos municípios, com base nas categorias de
classificação das atividades produtivas produzidas pela pesquisa Economia Metropolitana. A ser
enviado para os Núcleos até agosto de 2019 com o respectivo bando de dados.
9. Envio até junho do relatório sobre padrões de gestão urbana dos municípios com respectivo banco
dados. Esperamos autorização do IBGE, já que esta pesquisa foi elaborada em parceria com esta
instituição.
10. Elaboração de um estudo das condições fiscais da governança urbana dos municípios e as regiões
metropolitanas. Para o segundo semestre.
11. Segundo semestre: conclusão do mapas nacional (e metropolitano) das condições econômicas,
políticas, institucionais e sociais para a análise dos regimes urbanos.
Agenda de pesquisa
1. Elaboração do panorama nacional das PPPs e OUCs - junho de 2019
FERREIRA, João Sette Whitaker. São Paulo: O mito da cidade-global. Tese apresentada à Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. São Paulo, março de 2003. Capítulo 4:
Reestruturação Produtiva E Produção do Espaço Urbano: a Teoria da Máquina de Crescimento
FIX, Mariana de A. b. (2011) Financeirização e Transformações Recentes no Circuito Imobiliário no Brasil
– Tese de Doutoramento, Ie unicamp.
MARTINS, Carlos Eduardo. Globalização, dependência e neoliberalismo na América Latina. São Paulo:
Boitempo, 2011.
MOSSBERGER, K. and STOKER ,G. (2001) The evolution of regime theory, Urban Affairs Review,36(6),
pp. 810–835
RIBEIRO, L.C. Queiroz (2018) As metrópoles e o direito à cidade na inflexão ultraliberal da ordem urbana
brasileira - Texto para discussão interna do INCT Observatório das Metrópoles.
ROLNIK, Raquel. Guerra dos Lugares: a colonização da terra e da moradia na era das finanças. São Paulo:
Boitempo, 2015
SAVITCH, Hank K., and KANTOR, Paul. (2002) Cities in the International Marketplace. Princeton, NJ:
Princeton University Press.
SILVA, Alexsandro Ferreira Cardoso da; Clementino, Maria do Livramento Miranda; ALMEIDA, Lindijane
de Souza Bento. Regimes Urbanos e Governança Democrática: abordagens sobre o poder na cidade.
Artigo apresentado no XVII ENANPUR, São Paulo, 2017.
SMITH, N. Gentrificação, a fronteira e a reestruturação do espaço urbano. GEOUSP, 2007, Nº 21, p. 15-
29.
STONE, C. (1993) Urban Regimes and the capacity to govern: a political economy approach. In. Urban
Affairs, 1993, v.15, p.1-29.
Núcleos participantes
Página | 99
18. Belém
Responsável no núcleo: Juliano Pamplona Ximenes Ponte
email: julianoximenes@gmail.com
Pesquisadores vinculados
Bárbara Lou da Costa Veloso Dias; Gustavo Ribeiro; Raul da Silva Ventura Neto; José Júlio
Ferreira Lima; Roberta Menezes Rodrigues; Romero Ximenes Ponte
20. Brasília
Responsável no núcleo: Rômulo Ribeiro
22. Curitiba
Responsável no núcleo: Olga L. C. de Freitas-Firkowski
email: olgafirk@gmail.com
Pesquisadores vinculados
Débora Follador; Wilhelm Milward Meiners; Leticia Gadens; Jussara Maria Silva; Rosa Moura
Thaís Kornin; Maria Tarcisa Bega, Liria Yuri Nagamine; Rodolfo Silva; Elisa Maria Vasconcelos;
Patricia Baliski; Marley Deschamps; Paulo Delgado; Augusto Pereira; Madianita Nunes da
Silva; Christian Silva.
23. Fortaleza
Responsável no núcleo: Luiz Renato Pequeno
email: renatopequeno@gmail.com
Pesquisadores vinculados
Maria Clelia Lustosa Costa
Joao Sergio Queiroz de Lima
Alexandre Queiroz Pereira
Antonio Jeovah Meireles
Adryane Gorayeb
Jader de Oliveira Santos
Valeria Pinheiro
Rodolfo Damasceno Góis
25. Maringá
Responsável no núcleo: Ricardo Luiz Tows
email: ricardotows@gmail.com
Pesquisadores vinculados
Paulo Roberto de Souza (prsouza@uem.br)
Ana Lúcia Rodrigues (alrodrigues1962@gmail.com);
William Antônio Borges willbillborges@gmail.com
Luiz Donadon Leal (ldleal@uem.br);
Pollyana Machiavelli (pollyana.machiavelli@gmail.com)
Kerla Mattiello (kmattiello@uem.br)
29. Salvador
Responsável no núcleo: Inaiá Carvalho
email: inaiammc@ufba.br
Pesquisadores vinculados
Gilberto Corso Pereira;
Rafael Arantes;
Carla Galvão,
Maina Silva,
Juan Moreno Delgado
32. Vitória
Responsável no núcleo: Pablo Lira
email: pabloslira@gmail.com
Pesquisadores vinculados
Pablo Lira,
Latussa Monteiro
Letícia Tabachi