1. Definição e epidemiologia.
A Artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune, inflamatória, sistêmica e crônica, caracterizada por
sinovite periférica e por diversas manifestações extra-articulares. No Brasil, um estudo de 2004 mostrou
prevalência de 0,46%, representando quase um milhão de pessoas com essa doença, o que confirma o
achado do estudo multicêntrico, realizado em 1993, que verificou uma prevalência de AR em adultos
variando de 0,2%-1%, nas macrorregiões brasileiras, ocorrendo predominantemente em mulheres entre a
quarta e sexta décadas de vida.
2. Quadro clínico.
Apesar de a etiopatogenia de AR ainda não ser inteiramente conhecida, muito se avançou no tema nos
últimos anos. No início, a observação do aumento da incidência de AR entre familiares, principalmente
entre gêmeos monozigóticos, sugeria um componente genético em sua etiopatogênese. Com o avanço dos
estudos, foi identificado o antígeno leucocitário humano (human leukocyte antigen - HLA), considerado o
principal fator genético no desenvolvimento dessa doença. Diversos alelos de HLA-DRB1 vêm sendo
associados a AR em populações variadas. Em estudo brasileiro com pacientes em sua maioria com herança
mista, os principais fatores de risco para o desenvolvimento de AR foram a presença dos alelos HLA-DRB1
SE (shared epitope - epitopo compartilhado) e a detecção de anticorpos contra peptídios citrulinados
cíclicos (anti-CCP) (5). No entanto, variações fenotípicas e de incidência apontam para fatores ambientais
que, além da predisposição genética, contribuem para o surgimento da doença, tais como tabagismo e
infecções periodontais (6).
A AR é bastante variável quanto à apresentação clínica, à gravidade e ao prognóstico. Sua forma clínica
mais comum é a poliartrite simétrica de pequenas e grandes articulações com caráter crônico e destrutivo,
podendo levar a relevante limitação funcional, comprometendo a capacidade laboral e a qualidade de
vida, resultando em significativo impacto pessoal e social, com elevados custos indiretos, segundo
estimativas nacionais (7-10). A associação de AR a neutropenia e esplenomegalia, que ocorre mais nos
casos de AR de longa evolução, é chamada de Síndrome de Felty.
Dados de um estudo brasileiro de pacientes com AR inicial sugerem que a apresentação clínica mais
comum seja a poliartrite aguda (70%) com sinovite persistente nas mãos (91%) e rigidez matinal prolongada
(mais de 2 horas) (11). A rigidez matinal pode ser o sintoma inicial e costuma ser um indício de doença
ativa.
As articulações interfalangianas proximais (IFP) e metacarpofalangianas (MCF) são acometidas em mais de
90% dos casos (12).
A artrite reumatoide juvenil (ARJ) é o nome dado pelo Colégio Americano de Reumatologia à doença
articular inflamatória que se inicia antes dos 16 anos de idade com duração de pelo menos 6 semanas. Há
três tipos de ARJ: (a) de início sistêmico (doença de Still), (b) de início poliarticular e (c) de início
pauciarticular.
O tipo ARJ de início poliarticular apresenta dois subtipos: com fator reumatoide (FR) negativo e com fator
reumatoide positivo. Apenas o subtipo poliarticular com FR positivo assemelha-se clinicamente a AR do
adulto (13).
Mais recentemente, a expressão artrite idiopática juvenil (AIJ), criada pela Liga Internacional de
Associações para Reumatologia, tem sido utilizada como nomenclatura global para todas as artrites de
causa desconhecida que se iniciam antes dos 16 anos e que persistem por pelo menos 6 semanas. Há sete
tipos de AIJ: (a) artrite sistêmica, (b) oligoartrite, (c) poliartrite com FR negativo, (d) poliartrite com FR
positivo, (e) artrite psoriásica, (f) artrite relacionada a entesite e (g) outras artrites. Atualmente, a AIJ é
a classificação internacional padrão para o diagnóstico das artrites crônicas da infância de causa
desconhecida (13).
O cisto de Baker, ou cisto poplíteo, apresenta-se como um aumento de volume na região posterior do
joelho. Estes cistos foram descritos pela primeira vez por Adams em 1840, mas se popularizaram com a
descrição de Baker em 1877. Em sua descrição, Baker postulou que a formação deste cisto decorre de
acúmulo de líquido na bursa do tendão do semimembranoso, havendo comunicação entre este e a
articulação, porém com fluxo de líquido em um único sentido, em direção ao cisto, limitado por uma
válvula(1). Posteriormente à descrição de Baker, diversos trabalhos descreveram os cistos poplíteos e
observaram que o cisto de Baker corresponde a um cisto localizado entre a cabeça medial do músculo
gastrocnêmio e o tendão do semimembranoso.
O cisto de Baker apresenta distribuição epidemiológica bimodal, com picos na infância e na idade
adulta(2). O cisto de Baker na infância é raro e geralmente descoberto ao acaso. Normalmente não há
antecedente traumático para o surgimento de cistos poplíteos na criança. No caso dos adultos, por sua
vez, geralmente há associação destes cistos com lesões intra-articulares. As patologias associadas mais
frequentes são as lesões meniscais (lesões do menisco medial em 82% dos casos e de lesões do menisco
lateral em 38%) e a osteoartrite(3). Estudos com ressonância magnética descrevem que a prevalência de
cistos poplíteos é de 5% da população adulta, sendo maior em pacientes mais velhos(4). Pacientes com
artrite reumatoide e pacientes com gota frequentemente apresentam cistos poplíteos(5).
Do ponto de vista anatomopatológico, trata-se de um gânglio cístico revestido por células mesoteliais e
fibroblastos. O líquido localizado em seu interior é viscoso e com alta concentração de fibrina. O interior
do cisto pode apresentar lobulações e suas paredes variam de 2 a 8mm. Na década de 50, Bickel et al(6)
chegaram a classificar os cistos de Baker em três tipos, sob ponto de vista anatomopatológico, de acordo
com a espessura da parede e com o conteúdo do cisto. A relevância clínica desta classificação é limitada.
A patogênese do cisto de Baker é explicada pela presença de uma conexão entre a articulação do joelho
e uma bursa entre o músculo gastrocnêmio e o tendão do semitendíneo permitindo o fluxo de líquido.
Existe um efeito de válvula entre o cisto e a articulação, decorrente da ação dos músculos semitendíneo
e gastrocnêmio. Durante a flexão a "válvula" se abre e durante a flexão a "válvula" se fecha pela tensão
desses músculos. Além disso, a pressão intra-articular do joelho interfere na formação e no enchimento
dos cistos poplíteos. A pressão intra-articular durante a flexão parcial do joelho é negativa (- 6mmHg),
tornando-se positiva com a extensão do joelho (16mmHg). Assim, esses três fatores - presença da
comunicação entre a articulação e a bursa, efeito de "válvula" e variação da pressão intra-articular do
joelho - correspondem à explicação patofisiológica da formação dos cistos de Baker(2).
5. Tratamentos
O tratamento de AR deve ser iniciado o mais breve possível, uma vez que a terapia medicamentosa
intensiva instituída precocemente previne danos estruturais (erosões), melhorando a capacidade funcional
(1,10,51,52). O período inicial da doença, principalmente os doze primeiros meses (AR inicial), configura
uma janela de oportunidade terapêutica, isto é, um momento em que a intervenção farmacológica efetiva
pode mudar o curso da doença (53). Em alguns países, o acompanhamento por reumatologista é uma
política assistencial custo-efetiva (54), devendo ser o preferencial. Intervenções educacionais podem ser
úteis na implementação de protocolos clínicos para essa doença. O tratamento não medicamentoso de AR
inclui educação do paciente e de sua família, terapia ocupacional, exercícios, fisioterapia, apoio
psicossocial e cirurgia.
LES
1. Definição e epidemiologia
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica, multissistêmica, de causa
desconhecida e de natureza auto-imune, caracterizada pela presença de diversos auto-anticorpos. Evolui
com manifestações clínicas polimórficas, com períodos de exacerbações e remissões. De etiologia não
totalmente esclarecida, o desenvolvimento da doença está ligado a predisposição genética e fatores am-
bientais, como luz ultravioleta e alguns medicamentos.
É uma doença rara, incidindo, mais freqüentemente, em mulheres jovens, ou seja, na fase reprodutiva,
na proporção de nove a dez mulheres para um homem, e com prevalência variando de 14 a 50/100.000
habitantes, em estudos norte-americanos. A doença pode ocorrer em todas as raças e em todas as partes
do mundo.
2. Quadro clínico.
Fadiga é uma das queixas mais prevalentes do LES em atividade. Febre, geralmente moderada e com
resposta rápida ao glicocorticoide (GC), é verificada na maioria dos pacientes no momento do diagnóstico.
Mialgias, perda de peso e linfadenopatia reacional periférica podem ser comumente encontradas
nos pacientes com LES. (14) O envolvimento articular é a manifestação mais frequente, depois dos
sintomas constitucionais, sendo detectado em mais de 90% dos pacientes durante a evolução da doença.
(1) Necrose asséptica de múltiplas articulações, principalmente da cabeça do fêmur, pode ocorrer,
particularmente nos pacientes em uso de GC em dose elevada por longos períodos. (15) Perda de massa
óssea com aumento do risco de osteoporose e fraturas geralmente está associada com uso crônico de GC
e deficiência de vitamina D decorrente da baixa exposição solar. (16, 17)
As lesões de pele são comuns e podem ser variadas. A maioria dos pacientes apresenta fotossensibilidade
após exposição à radiação solar ou artificial (lâmpadas fluorescentes ou halógenas). A clássica lesão em
asa de borboleta, caracterizada por eritema malar e no dorso do nariz, preservando o sulco nasolabial, é
identificada em menos de 50% dos casos. (18) Úlceras orais e nasais, em geral indolores, são achados em
cerca de um terço dos pacientes. As lesões do lúpus discoide manifestam-se por placas eritematosas
cobertas por uma escama aderente, envolvendo comumente o couro cabeludo, as orelhas, a face e o
pescoço. Inicialmente, essas lesões são hiperpigmentadas e evoluem com uma área central atrófica, com
ausência de pelos.
Neste Protocolo, o lúpus discoide é abordado como uma forma de manifestação cutânea associada
ao LES, sendo a sua forma isolada, sem manifestações sistêmicas, considerada uma doença
dermatológica.
No lúpus cutâneo subagudo, as lesões são simétricas, superficiais, não cicatriciais, localizadas em áreas
fotoexpostas. Elas iniciam como pequenas pápulas eritematosas, progredindo para lesões anulares
policíclicas ou papuloescamosas (psoriasiformes) e costumam cursar com a presença do anticorpo anti-
Ro/SSA. (18) O fenômeno de Raynaud, caracterizado por alterações vasculares (vasoconstrição e
vasodilatação) que determinam mudança na coloração das extremidades (palidez, cianose e rubor), está
presente em cerca de 16% a 40% dos pacientes e geralmente se associa com estresse emocional ou frio.
(14) Na experiência clínica, alopecia, geralmente difusa ou frontal, é um achado frequente, constituindo-
se em um bom marcador de agudização do LES.
Pericardite é a manifestação cardíaca mais comum, podendo ser clínica ou subclínica, e ocorre em até
55% dos pacientes. (19) O derrame pericárdico geralmente é pequeno e detectável apenas por
ecocardiografia, raramente evoluindo para tamponamento cardíaco ou pericardite constritiva. Miocardite
está frequentemente associada a pericardite, ocorrendo em cerca de 25% dos casos. Acometimento valvar
é frequentemente detectado por ecocardiografia e o espessamento valvar é a alteração mais encontrada.
Endocardite de Libman-Sacks caracteriza-se por lesões verrucosas, localizadas especialmente nas valvas
aórtica e mitral, sendo descritas em até 43% dos pacientes. (20) Geralmente, apresenta um curso clínico
silencioso, podendo, em raros casos, evoluir com eventos tromboembólicos e endocardite infecciosa.
Episódios tromboembólicos também podem estar associados à presença de anticorpos antifosfolipídios e
ao uso crônico de GC ou de anticoncepcional oral.
Doença arterial coronariana, outra manifestação muito importante, está relacionada com processo
acelerado de aterogênese e com morbidade e mortalidade precoces.
Envolvimento pulmonar ou pleural ocorre em cerca de 50% dos pacientes. A manifestação mais comum
é pleurite com derrame de pequeno a moderado volume, geralmente bilateral; menos comumente,
hipertensão pulmonar e pneumonite lúpica. A hipertensão pulmonar geralmente é de intensidade leve a
moderada, ocorrendo em 12% a 23% dos casos. O quadro agudo de pneumonite cursa com febre, tosse,
hemoptise, pleurisia e dispneia, detectada em até 10% dos pacientes. Mais raramente, encontram-se
síndrome do pulmão encolhido e hemorragia alveolar aguda.
Manifestações de doença renal ocorrem em cerca de 50% dos pacientes, sendo hematúria e proteinúria
persistentes os achados mais observados. Nefrite lúpica pode cursar com síndrome nefrítica ou nefrótica,
consumo de complementos, positivação do anti-DNA nativo e, nas formas mais graves,
trombocitopenia e perda de função renal.
Sintomas neuropsiquiátricos podem ocorrer nos pacientes com LES, sendo possível dividi-los em
eventos primários (danos imunomediados no SNC) e secundários (repercussão da doença em outros órgãos
ou complicações terapêuticas). O espectro clínico do lúpus neuropsiquiátrico inclui síndrome cerebral
orgânica, psicose, quadros depressivos, deficits funcionais, acidentes vasculares encefálicos,
neuropatias periféricas, neuropatias cranianas, mielite transversa e convulsões (26). Convulsão e psicose
podem constituir-se na primeira manifestação isolada da doença.
3. Métodos diagnósticos clínicos laboratoriais.
Para o diagnóstico de LES, é fundamental a realização de anamnese e exame físico completos e de alguns
exames laboratoriais que podem auxiliar na detecção de alterações clínicas da doença, a saber:
• hemograma completo com contagem de plaquetas;
• contagem de reticulócitos;
• teste de Coombs direto;
• velocidade de hemossedimentação (VHS);
• proteína C reativa;
• eletroforese de proteínas;
• aspartato-aminotransferase (AST/TGO);
• alanina-aminotransferase (ALT/TGP);
• fosfatase alcalina;
• bilirrubinas total e frações;
• desidrogenase láctica (LDH);
• ureia e creatinina;
• eletrólitos (cálcio, fósforo, sódio, potássio e cloro);
• exame qualitativo de urina (EQU);
• complementos (CH50, C3 e C4);
• albumina sérica;
• proteinúria de 24 horas;
• VDRL; e
• avaliação de autoanticorpos (FAN, anti-DNA nativo, anti-Sm, anticardiolipina IgG e IgM,
anticoagulante lúpico, anti-La/SSB, anti-Ro/SSA e anti-RNP).
A solicitação dos exames deve basear-se na avaliação clínica de cada paciente. Nos critérios de
classificação da doença, encontram-se algumas das alterações que podem ser observadas nos exames. Em
casos de alteração, a conduta é definida pelo médico assistente, que deve ser capacitado para o
tratamento desta doença.
O diagnóstico é feito através do reconhecimento pelo médico de um ou mais dos sintomas acima. Ao
mesmo tempo, como algumas alterações nos exames de sangue e urina são muito características, eles
também são habitualmente utilizados para a definição final do diagnóstico. Exames comuns de sangue e
urina são úteis não só para o diagnóstico da doença, mas também são muito importantes para definir se
há atividade do LES. Embora não exista um exame que seja exclusivo do LES (100% específico), a presença
do exame chamado FAN (fator ou anticorpo antinuclear), principalmente com títulos elevados, em uma
pessoa com sinais e sintomas característicos de LES, permite o diagnóstico com muita certeza. Outros
testes laboratoriais como os anticorpos anti-Sm e anti-DNA são muito específicos, mas ocorrem em apenas
40% a 50% das pessoas com LES. Ao mesmo tempo, alguns exames de sangue e/ou de urina podem ser
solicitados para auxiliar não no diagnóstico do LES, mas para identificar se há ou não sinais de atividade
da doença. Existem critérios desenvolvidos pelo Colégio Americano de Reumatologia, que podem ser úteis
para auxiliar no diagnóstico do LES, mas não é obrigatório que a pessoa com LES seja enquadrada nesses
critérios para que o diagnóstico de LES seja feito e que o tratamento seja iniciado.
4. Critérios diagnósticos.
5. Tratamentos.
MANIFESTAÇÕES HEMATOLÓGICAS
Os pacientes com LES podem desenvolver complicações hematológicas graves, como
anemia hemolítica autoimune ou plaquetopenia. O tratamento de escolha para anemia
hemolítica tem sido GC em doses que dependem da gravidade da apresentação. O período de
tratamento é variado, em média 4-6 semanas, com posterior redução, dependendo da resposta.
Setenta e cinco por cento dos pacientes respondem satisfatoriamente a esta terapêutica (83).
Nos casos graves, pode ser usada pulsoterapia com metilprednisolona. (84) Nos casos refratários
ao GC ou mesmo corticodependentes, podem-se usar imunossupressores, como AZA (85) e CYC.
(86) Todos os estudos, entretanto, são baseados em relatos e série de casos, não sendo possível
estabelecer superioridade entre os medicamentos.
Plaquetopenia pode ser tratada com GC em doses que dependem da intensidade e da
presença de fenômenos hemorrágicos. Quando for refratária ao uso de GC ou
corticodependente, pode-se usar danazol com bons resultados. (87) Outros medicamentos que
podem ser utilizados, mas com evidência científica escassa, são CCF (88), antimaláricos
associados à prednisona, AZA (90) e CYC (91).
MANIFESTAÇÕES CARDIOPULMONARES
Pacientes com pericardite ou pleurite podem inicialmente ser tratados com AINES, desde
que não apresentem acometimento renal. Nos casos mais graves ou que não respondem
adequadamente aos AINES, podem ser utilizados GC em dose moderada e imunossupressores
poupadores de GC, tais como a AZA (92, 93).
Miocardite geralmente requer tratamento com GC em dose alta, por via oral ou em pulsoterapia
na fase inicial, e, em casos refratários, imunossupressores como AZA ou CCF podem ser
benéficos, apesar de a evidência basear-se em estudos não controlados (92). Pneumonite lúpica
aguda e hemorragia pulmonar são manifestações graves e incomuns, para as quais
pulsoterapia com GC isolado ou em combinação com CCF, plasmaférese ou AZA podem
ser preconizados. (93) Outras apresentações, como doença pulmonar intersticial e síndrome dos
pulmões encolhidos, podem ser tratadas com GC associado ou não a imunossupressores (93).
FÁRMACOS
•Cloroquina: comprimidos de 150 mg
•Hidroxicloroquina: comprimidos de 400 mg
•Betametasona: suspensão injetável de (3 mg +3 mg)/mL
•Dexametasona: comprimidos de 4 mg
•Metilprednisolona: pó para solução injetável de 500 mg
•Prednisona: comprimidos de 5 ou 20 mg
•Azatioprina: comprimidos de 50 mg
•Ciclosporina: cápsulas de 10, 25, 50, 100 mg e solução oral de 100 mg/mL–frasco de 50 mL
• Ciclofosfamida: comprimidos de 50 mg e pó para solução injetável de 200 e 1.000 mg
• Danazol: cápsulas de 100 ou 200 mg
• Metotrexato: comprimidos de 2,5 mg e solução injetável de 25 mg/mL com 2 mL
• Talidomida: comprimido de 100 mg