EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO
ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DA ZONA SUDESTE TERESINA – PI.
Processo nº 0014507-97.2014.818.0001
MARY DORAN ROCHA MOTA, já qualificada nos autos do
processo em epigrafe que promove em face da ENGETEC – ENGENHARIA, TECNOLOGIA E COMERCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A, em atendimento ao despacho de evento nº 57, vem , respeitosamente , por seu advogado infra – firmado, T E M P E S T I V A M E N T E , nos termos legais apresentar suas
CONTRARAZÕES AOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
oposto pela ENGETEC – ENGENHARIA, TECNOLOGIA E COMERCIO LTDA,
pelos fatos e fundamentos que abaixo aduz:
1. DOS FATOS
Cuida - se de ação movida pela embargada em face da
ENGETEC – ENGENHARIA, TECNOLOGIA E COMERCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A, objetivando a declaração de inexistência de débitos referentes a 15 boletos de R$ 1.000,00 (um mil reais) cada. 2. DOS FATOS ALEGADOS PELA EMBARGANTE
1. Da Obscuridade:
Alega a embargante que a dívida de R$ 15.000,00 (quinze mil
reais) representada pelos boletos, que a Requerente pagou sempre em atraso, não pagando multa e jugos devidos sobre os mesmos.
2. Da Contradição:
Alega a embargante que na primeira parte da condenação o MM
Juiz determina quais boletos tem sua quitação por meio da presente ação. Mas revisando os parágrafos de fundamentação de sua r. decisão vê-se que o MM Juiz deixa em aberto um dos boletos, o qual ainda deve ser quitado pela Requerente.
3. Da Omissão:
Alega a embargante que o MM Juiz foi omisso ao deixar de
analisar o contrato de compra e venda, que estabelece a incidência de correção monetária por meio do índice IGP-M mais juros de 1% (um por cento) ao mês sobre o saldo devedor.
2. DO MERITO
A veneranda decisão embargada não merece qualquer reforma
vez que, data vênia, é justa e foi prolatada em sintonia com as normas vigentes que regem a matéria e pacífica jurisprudência dos tribunais.
No entanto, inconformada, pretende a reclamada ver reformada
a veneranda sentença de primeira instância sob os argumentos de que, não se sustentam visto que logo depois que a embargada entrou com a ação declaratória de inexistência de debito a embargante emitiu o seguinte documento (abaixo). Ora excelência esse documento por si só já esclarece toda e qualquer dúvida quanto ao pagamento dos boletos indevidamente protestados. III – CONCLUSÃO
Por todo o exposto, conclui-se que os Embargos não devem
prevalecer.
Assim, requer, sejam os pedidos deduzidos nos presentes
Embargos julgados improcedentes por Vossa Excelência e determinado o regular prosseguimento do feito.