Esse sistema era baseado no sistema filosófico chamado liberalismo. Seu principal
pensador foi Adam Smith, que defendia a não intervenção do Estado na economia.
Segundo ele, a riqueza era resultado do potencial produtivo sem intervenção do Estado.
Para Smith, a ambição (por vezes de cunho pessoal) impulsionava a produção que, por sua
vez, gerava um bem à sociedade (trabalho e renda).
Esse modelo econômico é marcado, principalmente, pela inovação dos meios de produção
(investimentos em máquinas) e, em consequência desse investimento, no aumento da
produção – há criação de turnos para atender a demanda. No período da Revolução
Industrial, em que países como França, Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda, Estados Unidos
e Japão começaram a investir na formação de suas indústrias, o capitalismo industrial se
torna em capitalismo financeiro, visto que, as empresas e os bancos unem-se em busca de
maior obtenção de lucros.
Conforme foi se difundindo, as empresas iam ganhando força, se tornando cada vez mais
ricas e, com isso, passaram a impor regras de produção e a definir seu próprio preço no
mercado. Deixando assim, a concorrência mais disputada e até desleal.
Após isso, enfrentou o período pós Primeira Guerra Mundial em que os Estados Unidos
emergiram como potência e passou a fornecer produtos para a Europa. Ao longo do tempo,
a produção norte-americana ficou acima da demanda populacional, causando a quebra da
Bolsa de Valores de Nova York. Com isso, há uma “crise” no modelo capitalista liberal,
considerando a necessidade de intervenção do Estado.
A partir deste momento, o governo passa a intervir na formação dos preços, conceder
empréstimos a empresários e a gerar empregos. Isso torna a concorrência mais leal,
classifica também produtos como populares ou “primeira linha”, diferencia produtos por
marcas e meios de produção. Mas, com a Era da Informática, informatização de processos
e popularização dos computadores, surge a Terceira Revolução Industrial – nova fase do
capitalismo industrial. Com a crescente oferta de informação e propagação da internet,
estabelece-se a Nova Ordem Mundial, que tem por características marcantes a globalização
e o neoliberalismo.