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ARTIGO CIENTÍFICO TEMÁTICO AO TCC-COENP

Copyright © 2016 IFMG

APLICAÇÃO NR 35 PARA DIMENSIONAMENTO E EXECUÇÃO DE


LINHA DE VIDA PARA EDIFICIO

Matheus Moreira de Oliveira, matheus.engcivileletrica@gmail.com


Yuri Almeida Saad, Yurisaad@outlook.com.br

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais, Avenida Minas Gerais nº 5189, Bairro Ouro
Verde, Governador Valadares – MG, CEP: 35057-760

Resumo: O propósito destas instruções é servir de modelo para a formatação de artigos a serem elaborados a partir do
trabalho de conclusão de curso. O resumo deve descrever os objetivos, a metodologia e as principais conclusões em não
mais de 300 palavras. Ele NÃO deve conter fórmulas, deduções matemáticas, citações bibliográficas e siglas. (Times
New Roman, tamanho 10)
(espaço simples entre linhas, tamanho 10)
Palavras-chave: palavra 1, palavra 2, palavra 3 (até 5) (Times New Roma, tamanho 10)
(espaço duplo entre linhas, tamanho 10)

Abstract: Versão do resumo em língua inglesa. (Times New Roman, itálico, tamanho 10)
(espaço simples entre linhas, tamanho 10)
Keywords: word 1, word 2, word 3 (até 5) (Times New Roma itálico, tamanho 10)
(espaço duplo entre linhas, tamanho 10)
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1. INTRODUÇÃO

A construção civil é uma das principais fontes empregadoras de mão de obra no setor econômico brasileiro,
movimentando o mercado de trabalho há décadas, sendo responsável por uma importante fatia do Produto Interno Bruto
brasileiro. A indústria da construção civil no país é forte e interfere no desenvolvimento econômico para geração de renda
e emprego. Há também uma grande empregabilidade de mão de obra com baixo grau de instrução no setor. Com o passar
dos anos, observou-se que o setor apresentava elevados índices de acidentes, gerando a perda de vários recursos humanos
e financeiros.
Diante deste cenário foi necessária a criação de normas para estabelecer condições mínimas de saúde e segurança no
trabalho a fim de reduzir a quantidade de acidentes do trabalho. Para isso foi aprovada pela portaria de nº 3.214 em 8 de
Junho de 1978 a criação das Normas Regulamentadoras. Essas normas regulamentam e fornecem orientações sobre os
procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e saúde do trabalhador. Todas as empresas brasileiras regidas pela
CLT são obrigadas a seguirem o que determinam as NR’s (Normas Regulamentadoras). Com o passar dos anos, foram
sendo criadas mais normas específicas em função da necessidade de se ter regras específicas de segurança para
determinada atividade de trabalho.
Anteriormente a 2012 as normas que regulamentavam os procedimentos de trabalho em altura eram genéricas e pouco
específicas, não dando orientações ao empregador quais os procedimentos a serem seguidos para garantir segurança ao
trabalhador. Quando em 23 de março de 2012 através da portaria nº 313 foi publicado a NR 35. Esta norma estabeleceu
os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a
execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta
atividade. Foram estabelecidos requisitos mais específicos para esse tipo de atividade, gerando procedimentos mais
seguros e estabelecendo matrizes de planejamento e organização para trabalhos executados acima de dois metros de altura.
Segundo a Fundacentro, a queda em altura esta entre os principais acidentes fatais na indústria da construção civil
representando 23 % das ocorrências, onde a maioria dos acidentados são serventes de obra apresentando 24,8% dos óbitos.
Porém com as novas exigências após a criação da NR 35, as empresas tiveram grandes dificuldades para se adequarem
aos requisitos estabelecidos, gerando assim fiscalizações e aplicação de multas e até embargos de muitas obras por parte
do Ministério do trabalho.
Dentro do conteúdo da NR 35, a linha de vida foi uma das soluções adotadas para garantir a conformidade que a
norma trás sobre a seleção do sistema de proteção coletiva contra quedas (SPCQ), e é claro, garantir segurança e minimizar
as consequências da queda durante a execução de estruturas de edificações, onde o trabalhador estaria atracado em um
ponto fixo independe da estrutura, em caso de sinistro. A linha de vida é um sistema que foi desenvolvido com objetivo
de criar um ponto de ancoragem seguro para o trabalhador atracar o cinto de segurança durante a execução dos serviços,
garantindo assim que em queda de diferente nível não ocorra danos físicos ao mesmo.
O desenvolvimento de projeto e implantação de linha de vida se juntifica Considerando que é obrigação do
empregador garantir e assegurar a segurança do colaborador durante suas atividades, o desenvolvimento de um sistema
de proteção coletivo contra quedas se justifica

, O Baseando nos fatos apresentados, na necessidade de adaptação e devido as particularidades do projeto


arquitetônico de uma obra do tipo edificação vertical situada em Governador Valadares, foi realizado estudo para
dimensionamento e execução de linha de vida, tendo como base os requisitos estabelecidos na NR 35 e exigências do
Ministério do Trabalho e Emprego. (Justificativa)
O objetivo geral desse trabalho é desenvolver e implantar um sistema de proteção coletivo contra quedas, realizando
o projeto e cálculos necessários para execução de linha de vida durante as atividades de formas, montagem de armadura,
concretagem e alvenaria, realizadas acima de 2 metros de altura ou na periferia de uma edificação de 20 pavimentos
localizada na cidade de Governador Valadares.
Tem-se como objetivos específicos desse trabalho de conclusão de curso apresentar o dimensionamento do sistema
de linha de vida através do desenvolvendo de um projeto, a fim de garantir a segurança dos trabalhadores que realizaram
os serviços, atendendo as exigências do ministério do trabalho, evitando multas, embargos e prejuízo ao empreendedor.
Será descrito a montagem da mesma, com as especificações de EPI´s componentes assim como sua utilização, e
dimensionamento do sistema realizando os cálculos (cabo de aço, montantes, fator de queda, assim como zona livre de
queda).

2. DESCRIÇÃO DA MONTAGEM DA LINHA DE VIDA

A linha de vida será montada para execução de guarda-corpo em todo o perímetro da obra, em locais onde houver
risco de queda que não seja possível afixar o guarda-corpo e em locais de forma e desforma que apresentar o risco de
queda.
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A linha de vida é constituída de 20 tubos metálicos de 3” de diâmetro com espessura de 4,05mm, cabo de aço de
8.0mm, travados com grampos pesado galvanizado de 10mm, sapatilha para cabo de aço 5/16" (tipo standard) onde o
cabo de aço fizer um laço, esticador forjado de alta capacidade manilha/manilha de 1" para manter o cabo de aço esticado
o máximo possível para reduzir ao mínimo o risco de aumentar a fecha no cabo de aço e também de forma que fique bem
firme, no cabo móvel além de tudo citado será introduzida uma polia linear dupla, para que ao correr sobre o outro cabo
não haja abrasão no cabo onde é feito o movimento de acordo com o projeto em anexo.

2.1. Forma de montagem

Os tubos metálicos serão travados nas pontas inferiores por uma sapata de concreto de 25 Mpa e travado na altura de
2,80m com arame recozido DWG Nº12 cuja a resistência conforme a norma NBR 5589/82 é de 40Kgf/mm², esse
travamento não irá necessitar de linha de vida pois ocorrerá abaixo da altura que se intitula trabalho em altura, que atende
a força que será exercida nos apoio pelo tubo de 3" conforme cálculo em anexo. Depois que todos os tubos estiverem na
posição, se iniciará a colocação do cabo de aço que será travado por quatro grampos pesado galvanizado com resistência
ao torque de 4,00 Kgf.m para fixar o mesmo nos tubos, será inserido o esticador forjado de alta capacidade tipo
manilha/manilha de 1" com a resistência de trabalho de 4.535,00 Kgf.
Para afixar o cabo de aço no poste da linha de vida, o trabalhador irá usar uma linha de vida vertical, feita por uma
corda afixada no olhal do poste antes dele içar o mesmo, o funcionário deve estar de uso do cinto de segurança juntamente
do trava quedas para corda.
A elevação da linha de vida ocorrerá de forma independente, isto é, sem a necessidade dos pilares estarem
concretados. Teremos 1 trabalhador por lance da linha de vida, conforme projetos em anexo.
Na linha de vida no entorno da obra será afixado o mesmo cabo de aço que será móvel, para que o trabalhador se
movimento no meio da obra onde houve o risco de queda, ele irá contar com uma polia linear dupla que tem a resistência
de 2447,32 Kgf uma em cada ponta do cabo gerando uma resistência de 4894,64 Kgf no cabo que é o necessário para
resistir ao peso sobre a linha de vida, para fazer esse movimento longitudinal entre postes na linha de vida.
O trabalhador deverá afixar na linha de vida para poder se movimentar por todo percurso da linha de vida no caso de
trabalho em pé ele irá fazer uso de uma polia dupla linear, o talabarte e o absorvedor de impacto. E em caso de serviço
onde seja necessário trabalhar agachado o trabalhador deve abster do talabarte e o absorvedor de impacto e usar em seu
lugar o trava quedas retrátil de poliéster com o alcance de 2,50m a partir do ponto de fixação.

3. ESPECIFICAÇÃO DOS EPI’S COMPONENTES DO SISTEMA

 Especificação do cinto de segurança

Data de validade: 13/05/2019


CA – 27.445

Descrição: Cinturão de segurança, tipo paraquedista confeccionado em cadarço de material sintético dotado de três
fivelas simples sem pino, confeccionadas em aço estampado, sendo uma para ajuste na correia de cintura, e duas para
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ajuste do cadarço das pernas. Possui uma meia argola em D em aço, localizada na parte traseira, na altura dos ombros,
regulável ao cinto através de um passador de plástico. Há passante plástico no suspensório.

 Especificação do talabarte

Data de validade: 13/05/2019


CA – 27.444

Descrição: MULT 1892 – Talabarte de segurança confeccionado de fita tubular de poliéster multifilamentos 45mm
com elástico embutido formato Y com o alcance de 1,50m, com absorvedor de energia de 1,0m confeccionado em fita de
poliéster multifilamentos 45mm e 3 conectores sendo um classe T e dois classe A em aço.

 Especificação do trava quedas retrátil

Descrição: Confeccionado em material sintético (poliéster), 3,30 metros de comprimento e 45 mm de largura,


Mosquetão oval em aço com fechamento em rosca e Indicador de stress. Acessório utilizado em atividades a mais de 2
metros de altura do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador. Pode ser utilizado em conjunto com cinturão
paraquedista. Tem como objetivo neutralizar o risco de queda em qualquer tipo de movimentação vertical.

 Especificação do trava quedas para corda

Descrição: Trava queda em aço inox, duplo travamento no corpo, alavanca de posicionamento, para subir e descer
livremente, utilizado para corda de poliamida de 12 mm, trava de posicionamento, prolongador em fita poliéster com
gancho olhal dupla trava com abertura 18mm.
Utilização do produto: Acessório utilizado em atividades a mais de 2 metros de altura do piso, nas quais haja risco
de queda do trabalhador. Deve ser utilizado com cinturão paraquedista.
NBR 14626:2010. Tem como objetivo neutralizar o risco de queda em qualquer tipo de movimentação vertical.

4. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA

Cálculo do cabo de aço:

O cabo utilizado é de 8,0mm (5/16), conforme especificação do fabricante em anexo.

- Peso do trabalhador + peso extra: 85 kg + 20 kg de material = 105 kg


- Aceleração de gravidade: 9,81 m/s²
- Flecha do cabo de aço de maior distância = 2% de 7,92 m = 0,1584 m
- Flecha do cabo de aço de maior distância móvel = 2 vezes a fecha de 2% de 7,92 m = 0,3168m
- Peso do cabo de aço = 0,2287kg/m
- Carga de ruptura do cabo de aço = 3,761 Tf
- O fator de segurança utilizado foi de 20 %.

Força no final da queda: (massa x aceleração = 105kg x 9,81m/s² = 1030,05 = 1,03005Tf

Peso Total = Peso do cabo de aço x comprimento do cabo + peso do trabalhador

Peso total = 0,2287 x 7,92 + 105 = 106,81 kg

Força total no final da queda no cabo de maior comprimento.

A força total de aplicação será igual ao Peso Total x 9,81 x (comprimento do talabarte total + flecha).
0,10681 x 9,81 x 2,6584 = 2,79 Tf (CABO FIXO)
0,10681 x 9,81 x 2,8168 = 2,95 Tf (CABO MÓVEL)

A resistência do cabo é de 80% da carga mínima de ruptura = 80% de 3,761 Tf = 3,0 Tf.

Conclusão:
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Sendo assim, caso ocorra a queda do trabalhador, será gerada uma força de 2,79 Tf no cabo fixo e 2,95 Tf no cabo
móvel, sendo que o mesmo suporta uma carga de 3,0 Tf.

Cálculo dos montantes:

O cálculo dos montantes assim como o projeto de distribuição da linha de vida segue em anexo.

Cenário Atual (Trabalho em pé)

TM = Comprimento do talabarte + absorvedor de energia = 1,5 + 1,0 = 2,5m

AAT = Altura de ancoragem entre o pé do usuário e os pontos de ancoragem= 1,50m

AALV = Altura de ancoragem na linha de vida = 2,25m


Altura de segurança = 0,70m

AQ = (AAT – AALV) + TM
AQ = (1,50 – 2,25) + 1,50
AQ = 0,75m

FQ = AQ/TM
FQ = 0,75/1,50
FQ = 0,50m

ZLQ = Zona livre de queda (CABO FIXO)


ZLQ = Flecha + TM + AAT + Altura de segurança
ZLQ = 0,1584 + 2,50 + 1,50 + 0,70 = 4,86m

ZLQ = Zona livre de queda (CABO MÓVEL)


ZLQ = 2 x Flecha + TM + AAT + Altura de segurança
ZLQ = 2 x 0,1584 + 2,50 + 1,50 + 0,70 = 5,02m
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Cenário Atual (Trabalho agachado)

TM = Comprimento do trava quedas retrátil + comprimento de travamento = 1,89m (Conforme laudo em anexo do
fabricante)

AAT = Altura de ancoragem entre o pé do usuário e os pontos de ancoragem= 1,50m

AALV = Altura de ancoragem na linha de vida = 2,25m

Altura de segurança = 0,70m

AQ = (AAT – AALV) + TM
AQ = (1,50 – 2,25) + 1,89
AQ = 1,14m

FQ = AQ/TM
FQ = 1,14/1,89
FQ = 0,60m

ZLQ = Zona livre de queda (CABO FIXO)


ZLQ = Flecha + TM + AAT + Altura de segurança
ZLQ = 0,1584 + 1,89 + 1,50 + 0,70 = 4,24m

ZLQ = Zona livre de queda (CABO MÓVEL)


ZLQ = 2 x Flecha + TM + AAT + Altura de segurança
ZLQ = 2 x 0,1584 + 1,89 + 1,50 + 0,70 = 4,41m

Conclusão geral:

Portanto para os trabalhos realizado acima da altura de 2,80m do piso da área de trabalho, a linha de vida estará
montada na altura de 2,25m acima do local onde o trabalhador estiver pisando. Para o caso de trabalho em pé o funcionário
somente irá fazer uso do cinto de segurança com o talabarte e o absorvedor de impacto, e em casos que seja necessário
trabalhar agachado, o funcionário deverá fazer uso do cinto de segurança e o trava quedas retrátil, para possibilitar o
aumento de alcance do trabalhador.
A elevação da linha de vida ocorrerá de forma independente, isto é, sem a necessidade dos pilares estarem
concretados. Teremos 1 trabalhador por lance da linha de vida, conforme projetos em anexo.

5. AGRADECIMENTOS (Times New Roman, negrito, tamanho 10)


(espaço simples entre linhas, tamanho 10)
Esta seção, se houver, deve ser colocada antes da lista de referências.
(espaço simples entre linhas, tamanho 10)

6. REFERÊNCIAS (Times New Roman, negrito, tamanho 10)


(espaço simples entre linhas, tamanho 10)
Bordalo, S.N., Ferziger, J.H. and Kline, S.J., 1989, “The Development of Zonal Models for Turbulence”, Proceedings of
the 10th Brazilian Congress of Mechanical Engineering, Vol. 1, Rio de Janeiro, Brazil, pp. 41-44.
Clark, J.A., 1986, Private Communication, University of Michigan, Ann Harbor.
Coimbra, A.L., 1978, “Lessons of Continuum Mechanics”, Ed. Edgard Blücher, São Paulo, Brazil, 428 p.
Lee, Y.B., 2003, “Studies on the growth of the frost layer based on heat and mass transfer through porous media”, Ph.D.
thesis, Seoul National University, Seoul.
Soviero, P.A.O. and Lavagna, L.G.M., 1997, “A Numerical Model for Thin Airfoils in Unsteady Motion”, RBCM- J. of
the Brazilian Soc. Mechanical Sciences, Vol. 19, No. 3, pp. 332-340.
Sparrow, E.M., 1980, “Forced Convection Heat Transfer in a Duct Having Spanwise-Periodic Rectangular
Protuberances”, Numerical Heat Transfer, Vol. 3, pp. 149-167.

7. DIREITOS AUTORAIS (Times New Roman, negrito, tamanho 10)


(espaço simples entre linhas, tamanho 10)
Os autores são os únicos responsáveis pelo conteúdo do material impresso incluído no seu trabalho.

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