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III - executar a fiscalização de trânsito, quando XIII - integrar-se a outros órgãos e entidades do
e conforme convênio firmado, como agente do órgão Sistema Nacional de Trânsito para fins de
ou entidade executivos de trânsito ou executivos arrecadação e compensação de multas impostas na
rodoviários, concomitantemente com os demais área de sua competência, com vistas à unificação do
agentes credenciados; licenciamento, à simplificação e à celeridade das
IV - (VETADO) transferências de veículos e de prontuários dos
V - (VETADO) condutores de uma para outra unidade da
VI - (VETADO) Federação;
VII - (VETADO) XIV - implantar as medidas da Política Nacional
Parágrafo único. (VETADO) de Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito;
Art. 24. Compete aos órgãos e entidades XV - promover e participar de projetos e
executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de programas de educação e segurança de trânsito de
sua circunscrição: acordo com as diretrizes estabelecidas pelo
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as CONTRAN;
normas de trânsito, no âmbito de suas atribuições; XVI - planejar e implantar medidas para
II - planejar, projetar, regulamentar e operar o redução da circulação de veículos e reorientação do
trânsito de veículos, de pedestres e de animais, e tráfego, com o objetivo de diminuir a emissão global
promover o desenvolvimento da circulação e da de poluentes;
segurança de ciclistas; XVII - registrar e licenciar, na forma da
III - implantar, manter e operar o sistema de legislação, ciclomotores, veículos de tração e
sinalização, os dispositivos e os equipamentos de propulsão humana e de tração animal, fiscalizando,
controle viário; autuando, aplicando penalidades e arrecadando
IV - coletar dados estatísticos e elaborar multas decorrentes de infrações;
estudos sobre os acidentes de trânsito e suas XVIII - conceder autorização para conduzir
causas; veículos de propulsão humana e de tração animal;
V - estabelecer, em conjunto com os órgãos de XIX - articular-se com os demais órgãos do
polícia ostensiva de trânsito, as diretrizes para o Sistema Nacional de Trânsito no Estado, sob
policiamento ostensivo de trânsito; coordenação do respectivo CETRAN;
VI - executar a fiscalização de trânsito, autuar e XX - fiscalizar o nível de emissão de poluentes
aplicar as medidas administrativas cabíveis, por e ruído produzidos pelos veículos automotores ou
infrações de circulação, estacionamento e parada pela sua carga, de acordo com o estabelecido no
previstas neste Código, no exercício regular do art. 66, além de dar apoio às ações específicas de
Poder de Polícia de Trânsito; órgão ambiental local, quando solicitado;
VII - aplicar as penalidades de advertência por XXI - vistoriar veículos que necessitem de
escrito e multa, por infrações de circulação, autorização especial para transitar e estabelecer os
estacionamento e parada previstas neste Código, requisitos técnicos a serem observados para a
notificando os infratores e arrecadando as multas circulação desses veículos.
que aplicar; § 1º As competências relativas a órgão ou
VIII - fiscalizar, autuar e aplicar as penalidades entidade municipal serão exercidas no Distrito
e medidas administrativas cabíveis relativas a Federal por seu órgão ou entidade executivos de
infrações por excesso de peso, dimensões e lotação trânsito.
dos veículos, bem como notificar e arrecadar as § 2º Para exercer as competências
multas que aplicar; estabelecidas neste artigo, os Municípios deverão
IX - fiscalizar o cumprimento da norma contida integrar-se ao Sistema Nacional de Trânsito,
no art. 95, aplicando as penalidades e arrecadando conforme previsto no art. 333 deste Código.
as multas nele previstas; Art. 25. Os órgãos e entidades executivos do
X - implantar, manter e operar sistema de Sistema Nacional de Trânsito poderão celebrar
estacionamento rotativo pago nas vias; convênio delegando as atividades previstas neste
XI - arrecadar valores provenientes de estada e Código, com vistas à maior eficiência e à segurança
remoção de veículos e objetos, e escolta de veículos para os usuários da via.
de cargas superdimensionadas ou perigosas; Parágrafo único. Os órgãos e entidades de
XII - credenciar os serviços de escolta, trânsito poderão prestar serviços de capacitação
fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas técnica, assessoria e monitoramento das atividades
aos serviços de remoção de veículos, escolta e relativas ao trânsito durante prazo a ser
transporte de carga indivisível; estabelecido entre as partes, com ressarcimento dos
custos apropriados.
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c) retomar, após a efetivação da manobra, a Art. 35. Antes de iniciar qualquer manobra que
faixa de trânsito de origem, acionando a luz implique um deslocamento lateral, o condutor deverá
indicadora de direção do veículo ou fazendo gesto indicar seu propósito de forma clara e com a devida
convencional de braço, adotando os cuidados antecedência, por meio da luz indicadora de direção
necessários para não pôr em perigo ou obstruir o de seu veículo, ou fazendo gesto convencional de
trânsito dos veículos que ultrapassou; braço.
XII - os veículos que se deslocam sobre trilhos Parágrafo único. Entende-se por deslocamento
terão preferência de passagem sobre os demais, lateral a transposição de faixas, movimentos de
respeitadas as normas de circulação. conversão à direita, à esquerda e retornos.
§ 1º As normas de ultrapassagem previstas nas Art. 36. O condutor que for ingressar numa via,
alíneas a e b do inciso X e a e b do inciso XI procedente de um lote lindeiro a essa via, deverá
aplicam-se à transposição de faixas, que pode ser dar preferência aos veículos e pedestres que por ela
realizada tanto pela faixa da esquerda como pela da estejam transitando.
direita. Art. 37. Nas vias providas de acostamento, a
§ 2º Respeitadas as normas de circulação e conversão à esquerda e a operação de retorno
conduta estabelecidas neste artigo, em ordem deverão ser feitas nos locais apropriados e, onde
decrescente, os veículos de maior porte serão estes não existirem, o condutor deverá aguardar no
sempre responsáveis pela segurança dos menores, acostamento, à direita, para cruzar a pista com
os motorizados pelos não motorizados e, juntos, segurança.
pela incolumidade dos pedestres. Art. 38. Antes de entrar à direita ou à esquerda,
Art. 30. Todo condutor, ao perceber que outro em outra via ou em lotes lindeiros, o condutor
que o segue tem o propósito de ultrapassá-lo, deverá:
deverá: I - ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se
I - se estiver circulando pela faixa da esquerda, o máximo possível do bordo direito da pista e
deslocar-se para a faixa da direita, sem acelerar a executar sua manobra no menor espaço possível;
marcha; II - ao sair da via pelo lado esquerdo,
II - se estiver circulando pelas demais faixas, aproximar-se o máximo possível de seu eixo ou da
manter-se naquela na qual está circulando, sem linha divisória da pista, quando houver, caso se trate
acelerar a marcha. de uma pista com circulação nos dois sentidos, ou
Parágrafo único. Os veículos mais lentos, do bordo esquerdo, tratando-se de uma pista de um
quando em fila, deverão manter distância suficiente só sentido.
entre si para permitir que veículos que os Parágrafo único. Durante a manobra de
ultrapassem possam se intercalar na fila com mudança de direção, o condutor deverá ceder
segurança. passagem aos pedestres e ciclistas, aos veículos
Art. 31. O condutor que tenha o propósito de que transitem em sentido contrário pela pista da via
ultrapassar um veículo de transporte coletivo que da qual vai sair, respeitadas as normas de
esteja parado, efetuando embarque ou preferência de passagem.
desembarque de passageiros, deverá reduzir a Art. 39. Nas vias urbanas, a operação de
velocidade, dirigindo com atenção redobrada ou retorno deverá ser feita nos locais para isto
parar o veículo com vistas à segurança dos determinados, quer por meio de sinalização, quer
pedestres. pela existência de locais apropriados, ou, ainda, em
Art. 32. O condutor não poderá ultrapassar outros locais que ofereçam condições de segurança
veículos em vias com duplo sentido de direção e e fluidez, observadas as características da via, do
pista única, nos trechos em curvas e em aclives sem veículo, das condições meteorológicas e da
visibilidade suficiente, nas passagens de nível, nas movimentação de pedestres e ciclistas.
pontes e viadutos e nas travessias de pedestres, Art. 40. O uso de luzes em veículo obedecerá
exceto quando houver sinalização permitindo a às seguintes determinações:
ultrapassagem. I - o condutor manterá acesos os faróis do
Art. 33. Nas interseções e suas proximidades, o veículo, utilizando luz baixa, durante a noite e
condutor não poderá efetuar ultrapassagem. durante o dia nos túneis providos de iluminação
Art. 34. O condutor que queira executar uma pública;
manobra deverá certificar-se de que pode executá-la II - nas vias não iluminadas o condutor deve
sem perigo para os demais usuários da via que o usar luz alta, exceto ao cruzar com outro veículo ou
seguem, precedem ou vão cruzar com ele, ao segui-lo;
considerando sua posição, sua direção e sua III - a troca de luz baixa e alta, de forma
velocidade. intermitente e por curto período de tempo, com o
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objetivo de advertir outros motoristas, só poderá ser moderada, de forma que possa deter seu veículo
utilizada para indicar a intenção de ultrapassar o com segurança para dar passagem a pedestre e a
veículo que segue à frente ou para indicar a veículos que tenham o direito de preferência.
existência de risco à segurança para os veículos Art. 45. Mesmo que a indicação luminosa do
que circulam no sentido contrário; semáforo lhe seja favorável, nenhum condutor pode
IV - o condutor manterá acesas pelo menos as entrar em uma interseção se houver possibilidade de
luzes de posição do veículo quando sob chuva forte, ser obrigado a imobilizar o veículo na área do
neblina ou cerração; cruzamento, obstruindo ou impedindo a passagem
V - O condutor utilizará o pisca-alerta nas do trânsito transversal.
seguintes situações: Art. 46. Sempre que for necessária a
a) em imobilizações ou situações de imobilização temporária de um veículo no leito viário,
emergência; em situação de emergência, deverá ser
b) quando a regulamentação da via assim o providenciada a imediata sinalização de advertência,
determinar; na forma estabelecida pelo CONTRAN.
VI - durante a noite, em circulação, o condutor Art. 47. Quando proibido o estacionamento na
manterá acesa a luz de placa; via, a parada deverá restringir-se ao tempo
VII - o condutor manterá acesas, à noite, as indispensável para embarque ou desembarque de
luzes de posição quando o veículo estiver parado passageiros, desde que não interrompa ou perturbe
para fins de embarque ou desembarque de o fluxo de veículos ou a locomoção de pedestres.
passageiros e carga ou descarga de mercadorias. Parágrafo único. A operação de carga ou
Parágrafo único. Os veículos de transporte descarga será regulamentada pelo órgão ou
coletivo regular de passageiros, quando circularem entidade com circunscrição sobre a via e é
em faixas próprias a eles destinadas, e os ciclos considerada estacionamento.
motorizados deverão utilizar-se de farol de luz baixa Art. 48. Nas paradas, operações de carga ou
durante o dia e a noite. descarga e nos estacionamentos, o veículo deverá
Art. 41. O condutor de veículo só poderá fazer ser posicionado no sentido do fluxo, paralelo ao
uso de buzina, desde que em toque breve, nas bordo da pista de rolamento e junto à guia da
seguintes situações: calçada (meio-fio), admitidas as exceções
I - para fazer as advertências necessárias a fim devidamente sinalizadas.
de evitar acidentes; § 1º Nas vias providas de acostamento, os
II - fora das áreas urbanas, quando for veículos parados, estacionados ou em operação de
conveniente advertir a um condutor que se tem o carga ou descarga deverão estar situados fora da
propósito de ultrapassá-lo. pista de rolamento.
Art. 42. Nenhum condutor deverá frear § 2º O estacionamento dos veículos
bruscamente seu veículo, salvo por razões de motorizados de duas rodas será feito em posição
segurança. perpendicular à guia da calçada (meio-fio) e junto a
Art. 43. Ao regular a velocidade, o condutor ela, salvo quando houver sinalização que determine
deverá observar constantemente as condições outra condição.
físicas da via, do veículo e da carga, as condições § 3º O estacionamento dos veículos sem
meteorológicas e a intensidade do trânsito, abandono do condutor poderá ser feito somente nos
obedecendo aos limites máximos de velocidade locais previstos neste Código ou naqueles
estabelecidos para a via, além de: regulamentados por sinalização específica.
I - não obstruir a marcha normal dos demais Art. 49. O condutor e os passageiros não
veículos em circulação sem causa justificada, deverão abrir a porta do veículo, deixá-la aberta ou
transitando a uma velocidade anormalmente descer do veículo sem antes se certificarem de que
reduzida; isso não constitui perigo para eles e para outros
II - sempre que quiser diminuir a velocidade de usuários da via.
seu veículo deverá antes certificar-se de que pode Parágrafo único. O embarque e o desembarque
fazê-lo sem risco nem inconvenientes para os outros devem ocorrer sempre do lado da calçada, exceto
condutores, a não ser que haja perigo iminente; para o condutor.
III - indicar, de forma clara, com a antecedência Art. 50. O uso de faixas laterais de domínio e
necessária e a sinalização devida, a manobra de das áreas adjacentes às estradas e rodovias
redução de velocidade. obedecerá às condições de segurança do trânsito
Art. 44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de estabelecidas pelo órgão ou entidade com
cruzamento, o condutor do veículo deve demonstrar circunscrição sobre a via.
prudência especial, transitando em velocidade
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Art. 51. Nas vias internas pertencentes a acostamento, ou quando não for possível a
condomínios constituídos por unidades autônomas, utilização destes, nos bordos da pista de rolamento,
a sinalização de regulamentação da via será no mesmo sentido de circulação regulamentado
implantada e mantida às expensas do condomínio, para a via, com preferência sobre os veículos
após aprovação dos projetos pelo órgão ou entidade automotores.
com circunscrição sobre a via. Parágrafo único. A autoridade de trânsito com
Art. 52. Os veículos de tração animal serão circunscrição sobre a via poderá autorizar a
conduzidos pela direita da pista, junto à guia da circulação de bicicletas no sentido contrário ao fluxo
calçada (meio-fio) ou acostamento, sempre que não dos veículos automotores, desde que dotado o
houver faixa especial a eles destinada, devendo trecho com ciclofaixa.
seus condutores obedecer, no que couber, às Art. 59. Desde que autorizado e devidamente
normas de circulação previstas neste Código e às sinalizado pelo órgão ou entidade com circunscrição
que vierem a ser fixadas pelo órgão ou entidade sobre a via, será permitida a circulação de bicicletas
com circunscrição sobre a via. nos passeios.
Art. 53. Os animais isolados ou em grupos só Art. 60. As vias abertas à circulação, de acordo
podem circular nas vias quando conduzidos por um com sua utilização, classificam-se em:
guia, observado o seguinte: I - vias urbanas:
I - para facilitar os deslocamentos, os rebanhos a) via de trânsito rápido;
deverão ser divididos em grupos de tamanho b) via arterial;
moderado e separados uns dos outros por espaços c) via coletora;
suficientes para não obstruir o trânsito; d) via local;
II - os animais que circularem pela pista de II - vias rurais:
rolamento deverão ser mantidos junto ao bordo da a) rodovias;
pista. b) estradas.
Art. 54. Os condutores de motocicletas, Art. 61. A velocidade máxima permitida para a
motonetas e ciclomotores só poderão circular nas via será indicada por meio de sinalização,
vias: obedecidas suas características técnicas e as
I - utilizando capacete de segurança, com condições de trânsito.
viseira ou óculos protetores; § 1º Onde não existir sinalização
II - segurando o guidom com as duas mãos; regulamentadora, a velocidade máxima será de:
III - usando vestuário de proteção, de acordo I - nas vias urbanas:
com as especificações do CONTRAN. a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de
Art. 55. Os passageiros de motocicletas, trânsito rápido:
motonetas e ciclomotores só poderão ser b) sessenta quilômetros por hora, nas vias
transportados: arteriais;
I - utilizando capacete de segurança; c) quarenta quilômetros por hora, nas vias
II - em carro lateral acoplado aos veículos ou coletoras;
em assento suplementar atrás do condutor; d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais;
III - usando vestuário de proteção, de acordo II - nas vias rurais:
com as especificações do CONTRAN. a) nas rodovias:
Art. 56. (VETADO) 1) 110 (cento e dez) quilômetros por hora para
Art. 57. Os ciclomotores devem ser conduzidos automóveis, camionetas e motocicletas; (Redação
pela direita da pista de rolamento, preferencialmente dada pela Lei nº 10.830, de 2003)
no centro da faixa mais à direita ou no bordo direito 2) noventa quilômetros por hora, para ônibus e
da pista sempre que não houver acostamento ou microônibus;
faixa própria a eles destinada, proibida a sua 3) oitenta quilômetros por hora, para os demais
circulação nas vias de trânsito rápido e sobre as veículos;
calçadas das vias urbanas. b) nas estradas, sessenta quilômetros por hora.
Parágrafo único. Quando uma via comportar § 2º O órgão ou entidade de trânsito ou
duas ou mais faixas de trânsito e a da direita for rodoviário com circunscrição sobre a via poderá
destinada ao uso exclusivo de outro tipo de veículo, regulamentar, por meio de sinalização, velocidades
os ciclomotores deverão circular pela faixa adjacente superiores ou inferiores àquelas estabelecidas no
à da direita. parágrafo anterior.
Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista Art. 62. A velocidade mínima não poderá ser
dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, inferior à metade da velocidade máxima
quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou
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Art. 68. É assegurada ao pedestre a utilização devem atravessar a via na continuação da calçada,
dos passeios ou passagens apropriadas das vias observadas as seguintes normas:
urbanas e dos acostamentos das vias rurais para a) não deverão adentrar na pista sem antes se
circulação, podendo a autoridade competente certificar de que podem fazê-lo sem obstruir o
permitir a utilização de parte da calçada para outros trânsito de veículos;
fins, desde que não seja prejudicial ao fluxo de b) uma vez iniciada a travessia de uma pista,
pedestres. os pedestres não deverão aumentar o seu percurso,
§ 1º O ciclista desmontado empurrando a demorar-se ou parar sobre ela sem necessidade.
bicicleta equipara-se ao pedestre em direitos e Art. 70. Os pedestres que estiverem
deveres. atravessando a via sobre as faixas delimitadas para
§ 2º Nas áreas urbanas, quando não houver esse fim terão prioridade de passagem, exceto nos
passeios ou quando não for possível a utilização locais com sinalização semafórica, onde deverão ser
destes, a circulação de pedestres na pista de respeitadas as disposições deste Código.
rolamento será feita com prioridade sobre os Parágrafo único. Nos locais em que houver
veículos, pelos bordos da pista, em fila única, exceto sinalização semafórica de controle de passagem
em locais proibidos pela sinalização e nas situações será dada preferência aos pedestres que não
em que a segurança ficar comprometida. tenham concluído a travessia, mesmo em caso de
§ 3º Nas vias rurais, quando não houver mudança do semáforo liberando a passagem dos
acostamento ou quando não for possível a utilização veículos.
dele, a circulação de pedestres, na pista de Art. 71. O órgão ou entidade com circunscrição
rolamento, será feita com prioridade sobre os sobre a via manterá, obrigatoriamente, as faixas e
veículos, pelos bordos da pista, em fila única, em passagens de pedestres em boas condições de
sentido contrário ao deslocamento de veículos, visibilidade, higiene, segurança e sinalização.
exceto em locais proibidos pela sinalização e nas CAPÍTULO V
situações em que a segurança ficar comprometida. DO CIDADÃO
§ 4º (VETADO) Art. 72. Todo cidadão ou entidade civil tem o
§ 5º Nos trechos urbanos de vias rurais e nas direito de solicitar, por escrito, aos órgãos ou
obras de arte a serem construídas, deverá ser entidades do Sistema Nacional de Trânsito,
previsto passeio destinado à circulação dos sinalização, fiscalização e implantação de
pedestres, que não deverão, nessas condições, usar equipamentos de segurança, bem como sugerir
o acostamento. alterações em normas, legislação e outros assuntos
§ 6º Onde houver obstrução da calçada ou da pertinentes a este Código.
passagem para pedestres, o órgão ou entidade com Art. 73. Os órgãos ou entidades pertencentes
circunscrição sobre a via deverá assegurar a devida ao Sistema Nacional de Trânsito têm o dever de
sinalização e proteção para circulação de pedestres. analisar as solicitações e responder, por escrito,
Art. 69. Para cruzar a pista de rolamento o dentro de prazos mínimos, sobre a possibilidade ou
pedestre tomará precauções de segurança, levando não de atendimento, esclarecendo ou justificando a
em conta, principalmente, a visibilidade, a distância análise efetuada, e, se pertinente, informando ao
e a velocidade dos veículos, utilizando sempre as solicitante quando tal evento ocorrerá.
faixas ou passagens a ele destinadas sempre que Parágrafo único. As campanhas de trânsito
estas existirem numa distância de até cinqüenta devem esclarecer quais as atribuições dos órgãos e
metros dele, observadas as seguintes disposições: entidades pertencentes ao Sistema Nacional de
I - onde não houver faixa ou passagem, o Trânsito e como proceder a tais solicitações.
cruzamento da via deverá ser feito em sentido CAPÍTULO VI
perpendicular ao de seu eixo; DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO
II - para atravessar uma passagem sinalizada Art. 74. A educação para o trânsito é direito de
para pedestres ou delimitada por marcas sobre a todos e constitui dever prioritário para os
pista: componentes do Sistema Nacional de Trânsito.
a) onde houver foco de pedestres, obedecer às § 1º É obrigatória a existência de coordenação
indicações das luzes; educacional em cada órgão ou entidade
b) onde não houver foco de pedestres, componente do Sistema Nacional de Trânsito.
aguardar que o semáforo ou o agente de trânsito § 2º Os órgãos ou entidades executivos de
interrompa o fluxo de veículos; trânsito deverão promover, dentro de sua estrutura
III - nas interseções e em suas proximidades, organizacional ou mediante convênio, o
onde não existam faixas de travessia, os pedestres funcionamento de Escolas Públicas de Trânsito, nos
moldes e padrões estabelecidos pelo CONTRAN.
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Art. 75. O CONTRAN estabelecerá, Trânsito os mecanismos instituídos nos arts. 77-B a
anualmente, os temas e os cronogramas das 77-E para a veiculação de mensagens educativas
campanhas de âmbito nacional que deverão ser de trânsito em todo o território nacional, em caráter
promovidas por todos os órgãos ou entidades do suplementar às campanhas previstas nos arts. 75 e
Sistema Nacional de Trânsito, em especial nos 77. (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).
períodos referentes às férias escolares, feriados Art. 77-B. Toda peça publicitária destinada à
prolongados e à Semana Nacional de Trânsito. divulgação ou promoção, nos meios de
§ 1º Os órgãos ou entidades do Sistema comunicação social, de produto oriundo da indústria
Nacional de Trânsito deverão promover outras automobilística ou afim, incluirá, obrigatoriamente,
campanhas no âmbito de sua circunscrição e de mensagem educativa de trânsito a ser
acordo com as peculiaridades locais. conjuntamente veiculada. (Incluído pela Lei nº
§ 2º As campanhas de que trata este artigo são 12.006, de 2009).
de caráter permanente, e os serviços de rádio e § 1o Para os efeitos dos arts. 77-A a 77-E,
difusão sonora de sons e imagens explorados pelo consideram-se produtos oriundos da indústria
poder público são obrigados a difundi-las automobilística ou afins: (Incluído pela Lei nº 12.006,
gratuitamente, com a freqüência recomendada pelos de 2009).
órgãos competentes do Sistema Nacional de I – os veículos rodoviários automotores de
Trânsito. qualquer espécie, incluídos os de passageiros e os
Art. 76. A educação para o trânsito será de carga; (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).
promovida na pré-escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º II – os componentes, as peças e os acessórios
graus, por meio de planejamento e ações utilizados nos veículos mencionados no inciso I.
coordenadas entre os órgãos e entidades do (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).
Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da § 2o O disposto no caput deste artigo aplica-se
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos à propaganda de natureza comercial, veiculada por
Municípios, nas respectivas áreas de atuação. iniciativa do fabricante do produto, em qualquer das
Parágrafo único. Para a finalidade prevista seguintes modalidades: (Incluído pela Lei nº 12.006,
neste artigo, o Ministério da Educação e do de 2009).
Desporto, mediante proposta do CONTRAN e do I – rádio; (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).
Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras, II – televisão; (Incluído pela Lei nº 12.006, de
diretamente ou mediante convênio, promoverá: 2009).
I - a adoção, em todos os níveis de ensino, de III – jornal; (Incluído pela Lei nº 12.006, de
um currículo interdisciplinar com conteúdo 2009).
programático sobre segurança de trânsito; IV – revista; (Incluído pela Lei nº 12.006, de
II - a adoção de conteúdos relativos à 2009).
educação para o trânsito nas escolas de formação V – outdoor. (Incluído pela Lei nº 12.006, de
para o magistério e o treinamento de professores e 2009).
multiplicadores; § 3o Para efeito do disposto no § 2o,
III - a criação de corpos técnicos equiparam-se ao fabricante o montador, o
interprofissionais para levantamento e análise de encarroçador, o importador e o revendedor
dados estatísticos relativos ao trânsito; autorizado dos veículos e demais produtos
IV - a elaboração de planos de redução de discriminados no § 1o deste artigo. (Incluído pela Lei
acidentes de trânsito junto aos núcleos nº 12.006, de 2009).
interdisciplinares universitários de trânsito, com Art. 77-C. Quando se tratar de publicidade
vistas à integração universidades-sociedade na área veiculada em outdoor instalado à margem de
de trânsito. rodovia, dentro ou fora da respectiva faixa de
Art. 77. No âmbito da educação para o trânsito domínio, a obrigação prevista no art. 77-B estende-
caberá ao Ministério da Saúde, mediante proposta se à propaganda de qualquer tipo de produto e
do CONTRAN, estabelecer campanha nacional anunciante, inclusive àquela de caráter institucional
esclarecendo condutas a serem seguidas nos ou eleitoral. (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).
primeiros socorros em caso de acidente de trânsito. Art. 77-D. O Conselho Nacional de Trânsito
Parágrafo único. As campanhas terão caráter (Contran) especificará o conteúdo e o padrão de
permanente por intermédio do Sistema Único de apresentação das mensagens, bem como os
Saúde - SUS, sendo intensificadas nos períodos e procedimentos envolvidos na respectiva veiculação,
na forma estabelecidos no art. 76. em conformidade com as diretrizes fixadas para as
Art. 77-A. São assegurados aos órgãos ou campanhas educativas de trânsito a que se refere o
entidades componentes do Sistema Nacional de art. 75. (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).
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III - as indicações dos sinais sobre as demais trezentas UFIR, independentemente das
normas de trânsito. cominações cíveis e penais cabíveis.
Art. 90. Não serão aplicadas as sanções § 4º Ao servidor público responsável pela
previstas neste Código por inobservância à inobservância de qualquer das normas previstas
sinalização quando esta for insuficiente ou incorreta. neste e nos arts. 93 e 94, a autoridade de trânsito
§ 1º O órgão ou entidade de trânsito com aplicará multa diária na base de cinqüenta por cento
circunscrição sobre a via é responsável pela do dia de vencimento ou remuneração devida
implantação da sinalização, respondendo pela sua enquanto permanecer a irregularidade.
falta, insuficiência ou incorreta colocação. CAPÍTULO IX
§ 2º O CONTRAN editará normas DOS VEÍCULOS
complementares no que se refere à interpretação, Seção I
colocação e uso da sinalização. Disposições Gerais
CAPÍTULO VIII Art. 96. Os veículos classificam-se em:
DA ENGENHARIA DE TRÁFEGO, DA I - quanto à tração:
OPERAÇÃO, DA FISCALIZAÇÃO E DO a) automotor;
POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO b) elétrico;
Art. 91. O CONTRAN estabelecerá as normas e c) de propulsão humana;
regulamentos a serem adotados em todo o território d) de tração animal;
nacional quando da implementação das soluções e) reboque ou semi-reboque;
adotadas pela Engenharia de Tráfego, assim como II - quanto à espécie:
padrões a serem praticados por todos os órgãos e a) de passageiros:
entidades do Sistema Nacional de Trânsito. 1 - bicicleta;
Art. 92. (VETADO) 2 - ciclomotor;
Art. 93. Nenhum projeto de edificação que 3 - motoneta;
possa transformar-se em pólo atrativo de trânsito 4 - motocicleta;
poderá ser aprovado sem prévia anuência do órgão 5 - triciclo;
ou entidade com circunscrição sobre a via e sem 6 - quadriciclo;
que do projeto conste área para estacionamento e 7 - automóvel;
indicação das vias de acesso adequadas. 8 - microônibus;
Art. 94. Qualquer obstáculo à livre circulação e 9 - ônibus;
à segurança de veículos e pedestres, tanto na via 10 - bonde;
quanto na calçada, caso não possa ser retirado, 11 - reboque ou semi-reboque;
deve ser devida e imediatamente sinalizado. 12 - charrete;
Parágrafo único. É proibida a utilização das b) de carga:
ondulações transversais e de sonorizadores como 1 - motoneta;
redutores de velocidade, salvo em casos especiais 2 - motocicleta;
definidos pelo órgão ou entidade competente, nos 3 - triciclo;
padrões e critérios estabelecidos pelo CONTRAN. 4 - quadriciclo;
Art. 95. Nenhuma obra ou evento que possa 5 - caminhonete;
perturbar ou interromper a livre circulação de 6 - caminhão;
veículos e pedestres, ou colocar em risco sua 7 - reboque ou semi-reboque;
segurança, será iniciada sem permissão prévia do 8 - carroça;
órgão ou entidade de trânsito com circunscrição 9 - carro-de-mão;
sobre a via. c) misto:
§ 1º A obrigação de sinalizar é do responsável 1 - camioneta;
pela execução ou manutenção da obra ou do 2 - utilitário;
evento. 3 - outros;
§ 2º Salvo em casos de emergência, a d) de competição;
autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via e) de tração:
avisará a comunidade, por intermédio dos meios de 1 - caminhão-trator;
comunicação social, com quarenta e oito horas de 2 - trator de rodas;
antecedência, de qualquer interdição da via, 3 - trator de esteiras;
indicando-se os caminhos alternativos a serem 4 - trator misto;
utilizados. f) especial;
§ 3º A inobservância do disposto neste artigo g) de coleção;
será punida com multa que varia entre cinqüenta e III - quanto à categoria:
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desviar a atenção dos condutores em toda a Federal, e do respectivo chefe do Ministério Público
extensão do pára-brisa e da traseira dos veículos, e ainda dos Oficiais Generais das Forças Armadas
salvo se não colocar em risco a segurança do terão placas especiais, de acordo com os modelos
trânsito. estabelecidos pelo CONTRAN.
Art. 112.(Revogado pela Lei nº 9.792, de 1999) § 4º Os aparelhos automotores destinados a
Art. 113. Os importadores, as montadoras, as puxar ou arrastar maquinaria de qualquer natureza
encarroçadoras e fabricantes de veículos e ou a executar trabalhos agrícolas e de construção
autopeças são responsáveis civil e criminalmente ou de pavimentação são sujeitos, desde que lhes
por danos causados aos usuários, a terceiros, e ao seja facultado transitar nas vias, ao registro e
meio ambiente, decorrentes de falhas oriundas de licenciamento da repartição competente, devendo
projetos e da qualidade dos materiais e receber numeração especial.
equipamentos utilizados na sua fabricação. § 5º O disposto neste artigo não se aplica aos
Seção III veículos de uso bélico.
Da Identificação do Veículo § 6º Os veículos de duas ou três rodas são
Art. 114. O veículo será identificado dispensados da placa dianteira.
obrigatoriamente por caracteres gravados no chassi § 7o Excepcionalmente, mediante autorização
ou no monobloco, reproduzidos em outras partes, específica e fundamentada das respectivas
conforme dispuser o CONTRAN. corregedorias e com a devida comunicação aos
§ 1º A gravação será realizada pelo fabricante órgãos de trânsito competentes, os veículos
ou montador, de modo a identificar o veículo, seu utilizados por membros do Poder Judiciário e do
fabricante e as suas características, além do ano de Ministério Público que exerçam competência ou
fabricação, que não poderá ser alterado. atribuição criminal poderão temporariamente ter
§ 2º As regravações, quando necessárias, placas especiais, de forma a impedir a identificação
dependerão de prévia autorização da autoridade de seus usuários específicos, na forma de
executiva de trânsito e somente serão processadas regulamento a ser emitido, conjuntamente, pelo
por estabelecimento por ela credenciado, mediante Conselho Nacional de Justiça - CNJ, pelo Conselho
a comprovação de propriedade do veículo, mantida Nacional do Ministério Público - CNMP e pelo
a mesma identificação anterior, inclusive o ano de Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN.
fabricação. (Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012)
§ 3º Nenhum proprietário poderá, sem prévia Art. 116. Os veículos de propriedade da União,
permissão da autoridade executiva de trânsito, fazer, dos Estados e do Distrito Federal, devidamente
ou ordenar que se faça, modificações da registrados e licenciados, somente quando
identificação de seu veículo. estritamente usados em serviço reservado de
Art. 115. O veículo será identificado caráter policial, poderão usar placas particulares,
externamente por meio de placas dianteira e obedecidos os critérios e limites estabelecidos pela
traseira, sendo esta lacrada em sua estrutura, legislação que regulamenta o uso de veículo oficial.
obedecidas as especificações e modelos Art. 117. Os veículos de transporte de carga e
estabelecidos pelo CONTRAN. os coletivos de passageiros deverão conter, em local
§ 1º Os caracteres das placas serão facilmente visível, a inscrição indicativa de sua tara,
individualizados para cada veículo e o do peso bruto total (PBT), do peso bruto total
acompanharão até a baixa do registro, sendo combinado (PBTC) ou capacidade máxima de tração
vedado seu reaproveitamento. (CMT) e de sua lotação, vedado o uso em
§ 2º As placas com as cores verde e amarela desacordo com sua classificação.
da Bandeira Nacional serão usadas somente pelos CAPÍTULO X
veículos de representação pessoal do Presidente e DOS VEÍCULOS EM CIRCULAÇÃO
do Vice-Presidente da República, dos Presidentes INTERNACIONAL
do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, do Art. 118. A circulação de veículo no território
Presidente e dos Ministros do Supremo Tribunal nacional, independentemente de sua origem, em
Federal, dos Ministros de Estado, do Advogado- trânsito entre o Brasil e os países com os quais
Geral da União e do Procurador-Geral da República. exista acordo ou tratado internacional, reger-se-á
§ 3º Os veículos de representação dos pelas disposições deste Código, pelas convenções e
Presidentes dos Tribunais Federais, dos acordos internacionais ratificados.
Governadores, Prefeitos, Secretários Estaduais e Art. 119. As repartições aduaneiras e os órgãos
Municipais, dos Presidentes das Assembléias de controle de fronteira comunicarão diretamente ao
Legislativas, das Câmaras Municipais, dos RENAVAM a entrada e saída temporária ou
Presidentes dos Tribunais Estaduais e do Distrito definitiva de veículos.
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Parágrafo único. Os veículos licenciados no sendo que nos demais casos as providências
exterior não poderão sair do território nacional sem deverão ser imediatas.
prévia quitação de débitos de multa por infrações de § 2º No caso de transferência de domicílio ou
trânsito e o ressarcimento de danos que tiverem residência no mesmo Município, o proprietário
causado a bens do patrimônio público, respeitado o comunicará o novo endereço num prazo de trinta
princípio da reciprocidade. dias e aguardará o novo licenciamento para alterar o
CAPÍTULO XI Certificado de Licenciamento Anual.
DO REGISTRO DE VEÍCULOS § 3º A expedição do novo certificado será
Art. 120. Todo veículo automotor, elétrico, comunicada ao órgão executivo de trânsito que
articulado, reboque ou semi-reboque, deve ser expediu o anterior e ao RENAVAM.
registrado perante o órgão executivo de trânsito do Art. 124. Para a expedição do novo Certificado
Estado ou do Distrito Federal, no Município de de Registro de Veículo serão exigidos os seguintes
domicílio ou residência de seu proprietário, na forma documentos:
da lei. I - Certificado de Registro de Veículo anterior;
§ 1º Os órgãos executivos de trânsito dos II - Certificado de Licenciamento Anual;
Estados e do Distrito Federal somente registrarão III - comprovante de transferência de
veículos oficiais de propriedade da administração propriedade, quando for o caso, conforme modelo e
direta, da União, dos Estados, do Distrito Federal e normas estabelecidas pelo CONTRAN;
dos Municípios, de qualquer um dos poderes, com IV - Certificado de Segurança Veicular e de
indicação expressa, por pintura nas portas, do emissão de poluentes e ruído, quando houver
nome, sigla ou logotipo do órgão ou entidade em adaptação ou alteração de características do
cujo nome o veículo será registrado, excetuando-se veículo;
os veículos de representação e os previstos no art. V - comprovante de procedência e justificativa
116. da propriedade dos componentes e agregados
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica ao adaptados ou montados no veículo, quando houver
veículo de uso bélico. alteração das características originais de fábrica;
Art. 121. Registrado o veículo, expedir-se-á o VI - autorização do Ministério das Relações
Certificado de Registro de Veículo - CRV de acordo Exteriores, no caso de veículo da categoria de
com os modelos e especificações estabelecidos pelo missões diplomáticas, de repartições consulares de
CONTRAN, contendo as características e condições carreira, de representações de organismos
de invulnerabilidade à falsificação e à adulteração. internacionais e de seus integrantes;
Art. 122. Para a expedição do Certificado de VII - certidão negativa de roubo ou furto de
Registro de Veículo o órgão executivo de trânsito veículo, expedida no Município do registro anterior,
consultará o cadastro do RENAVAM e exigirá do que poderá ser substituída por informação do
proprietário os seguintes documentos: RENAVAM;
I - nota fiscal fornecida pelo fabricante ou VIII - comprovante de quitação de débitos
revendedor, ou documento equivalente expedido por relativos a tributos, encargos e multas de trânsito
autoridade competente; vinculados ao veículo, independentemente da
II - documento fornecido pelo Ministério das responsabilidade pelas infrações cometidas;
Relações Exteriores, quando se tratar de veículo IX - (Revogado pela Lei nº 9.602, de 1998)
importado por membro de missões diplomáticas, de X - comprovante relativo ao cumprimento do
repartições consulares de carreira, de disposto no art. 98, quando houver alteração nas
representações de organismos internacionais e de características originais do veículo que afetem a
seus integrantes. emissão de poluentes e ruído;
Art. 123. Será obrigatória a expedição de novo XI - comprovante de aprovação de inspeção
Certificado de Registro de Veículo quando: veicular e de poluentes e ruído, quando for o caso,
I - for transferida a propriedade; conforme regulamentações do CONTRAN e do
II - o proprietário mudar o Município de CONAMA.
domicílio ou residência; Art. 125. As informações sobre o chassi, o
III - for alterada qualquer característica do monobloco, os agregados e as características
veículo; originais do veículo deverão ser prestadas ao
IV - houver mudança de categoria. RENAVAM:
§ 1º No caso de transferência de propriedade, o I - pelo fabricante ou montadora, antes da
prazo para o proprietário adotar as providências comercialização, no caso de veículo nacional;
necessárias à efetivação da expedição do novo II - pelo órgão alfandegário, no caso de veículo
Certificado de Registro de Veículo é de trinta dias, importado por pessoa física;
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VI - cintos de segurança em número igual à gás de cozinha e de galões contendo água mineral,
lotação; desde que com o auxílio de side-car, nos termos de
VII - outros requisitos e equipamentos regulamentação do Contran. (Incluído pela Lei nº
obrigatórios estabelecidos pelo CONTRAN. 12.009, de 2009)
Art. 137. A autorização a que se refere o artigo Art. 139-B. O disposto neste Capítulo não exclui a
anterior deverá ser afixada na parte interna do competência municipal ou estadual de aplicar as
veículo, em local visível, com inscrição da lotação exigências previstas em seus regulamentos para as
permitida, sendo vedada a condução de escolares atividades de moto-frete no âmbito de suas
em número superior à capacidade estabelecida pelo circunscrições. (Incluído pela Lei nº 12.009, de
fabricante. 2009)
Art. 138. O condutor de veículo destinado à CAPÍTULO XIV
condução de escolares deve satisfazer os seguintes DA HABILITAÇÃO
requisitos: Art. 140. A habilitação para conduzir veículo
I - ter idade superior a vinte e um anos; automotor e elétrico será apurada por meio de
II - ser habilitado na categoria D; exames que deverão ser realizados junto ao órgão
III - (VETADO) ou entidade executivos do Estado ou do Distrito
IV - não ter cometido nenhuma infração grave Federal, do domicílio ou residência do candidato, ou
ou gravíssima, ou ser reincidente em infrações na sede estadual ou distrital do próprio órgão,
médias durante os doze últimos meses; devendo o condutor preencher os seguintes
V - ser aprovado em curso especializado, nos requisitos:
termos da regulamentação do CONTRAN. I - ser penalmente imputável;
Art. 139. O disposto neste Capítulo não exclui a II - saber ler e escrever;
competência municipal de aplicar as exigências III - possuir Carteira de Identidade ou
previstas em seus regulamentos, para o transporte equivalente.
de escolares. Parágrafo único. As informações do candidato
CAPÍTULO XIII-A à habilitação serão cadastradas no RENACH.
DA CONDUÇÃO DE MOTO-FRETE Art. 141. O processo de habilitação, as normas
(Incluído pela Lei nº 12.009, de 2009) relativas à aprendizagem para conduzir veículos
Art. 139-A. As motocicletas e motonetas destinadas automotores e elétricos e à autorização para
ao transporte remunerado de mercadorias – moto- conduzir ciclomotores serão regulamentados pelo
frete – somente poderão circular nas vias com CONTRAN.
autorização emitida pelo órgão ou entidade § 1º A autorização para conduzir veículos de
executivo de trânsito dos Estados e do Distrito propulsão humana e de tração animal ficará a cargo
Federal, exigindo-se, para tanto: (Incluído pela Lei nº dos Municípios.
12.009, de 2009) § 2º (VETADO)
I – registro como veículo da categoria de aluguel; Art. 142. O reconhecimento de habilitação
(Incluído pela Lei nº 12.009, de 2009) obtida em outro país está subordinado às condições
II – instalação de protetor de motor mata-cachorro, estabelecidas em convenções e acordos
fixado no chassi do veículo, destinado a proteger o internacionais e às normas do CONTRAN.
motor e a perna do condutor em caso de Art. 143. Os candidatos poderão habilitar-se
tombamento, nos termos de regulamentação do nas categorias de A a E, obedecida a seguinte
Conselho Nacional de Trânsito – Contran; (Incluído gradação:
pela Lei nº 12.009, de 2009) I - Categoria A - condutor de veículo motorizado
III – instalação de aparador de linha antena corta- de duas ou três rodas, com ou sem carro lateral;
pipas, nos termos de regulamentação do Contran; II - Categoria B - condutor de veículo
(Incluído pela Lei nº 12.009, de 2009) motorizado, não abrangido pela categoria A, cujo
IV – inspeção semestral para verificação dos peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos
equipamentos obrigatórios e de segurança. (Incluído quilogramas e cuja lotação não exceda a oito
pela Lei nº 12.009, de 2009) lugares, excluído o do motorista;
§ 1o A instalação ou incorporação de dispositivos III - Categoria C - condutor de veículo
para transporte de cargas deve estar de acordo com motorizado utilizado em transporte de carga, cujo
a regulamentação do Contran. (Incluído pela Lei nº peso bruto total exceda a três mil e quinhentos
12.009, de 2009) quilogramas;
§ 2o É proibido o transporte de combustíveis, IV - Categoria D - condutor de veículo
produtos inflamáveis ou tóxicos e de galões nos motorizado utilizado no transporte de passageiros,
veículos de que trata este artigo, com exceção do
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cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do observância do disposto no inciso III. (Incluído pela
motorista; Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)
V - Categoria E - condutor de combinação de Art. 146. Para conduzir veículos de outra
veículos em que a unidade tratora se enquadre nas categoria o condutor deverá realizar exames
categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, complementares exigidos para habilitação na
reboque, semirreboque, trailer ou articulada tenha categoria pretendida.
6.000 kg (seis mil quilogramas) ou mais de peso Art. 147. O candidato à habilitação deverá
bruto total, ou cuja lotação exceda a 8 (oito) submeter-se a exames realizados pelo órgão
lugares. (Redação dada pela Lei nº 12.452, de executivo de trânsito, na seguinte ordem:
2011) I - de aptidão física e mental;
§ 1º Para habilitar-se na categoria C, o II - (VETADO)
condutor deverá estar habilitado no mínimo há um III - escrito, sobre legislação de trânsito;
ano na categoria B e não ter cometido nenhuma IV - de noções de primeiros socorros, conforme
infração grave ou gravíssima, ou ser reincidente em regulamentação do CONTRAN;
infrações médias, durante os últimos doze meses. V - de direção veicular, realizado na via pública,
§ 2o São os condutores da categoria B em veículo da categoria para a qual estiver
autorizados a conduzir veículo automotor da espécie habilitando-se.
motor-casa, definida nos termos do Anexo I deste § 1º Os resultados dos exames e a
Código, cujo peso não exceda a 6.000 kg (seis mil identificação dos respectivos examinadores serão
quilogramas), ou cuja lotação não exceda a 8 (oito) registrados no RENACH. (Renumerado do parágrafo
lugares, excluído o do motorista. (Incluído pela Lei único, pela Lei nº 9.602, de 1998)
nº 12.452, de 2011) § 2º O exame de aptidão física e mental será
§ 3º Aplica-se o disposto no inciso V ao preliminar e renovável a cada cinco anos, ou a cada
condutor da combinação de veículos com mais de três anos para condutores com mais de sessenta e
uma unidade tracionada, independentemente da cinco anos de idade, no local de residência ou
capacidade de tração ou do peso bruto total. domicílio do examinado. (Incluído pela Lei nº 9.602,
(Renumerado pela Lei nº 12.452, de 2011) de 1998)
Art. 144. O trator de roda, o trator de esteira, o § 3o O exame previsto no § 2o incluirá avaliação
trator misto ou o equipamento automotor destinado psicológica preliminar e complementar sempre que a
à movimentação de cargas ou execução de trabalho ele se submeter o condutor que exerce atividade
agrícola, de terraplenagem, de construção ou de remunerada ao veículo, incluindo-se esta avaliação
pavimentação só podem ser conduzidos na via para os demais candidatos apenas no exame
pública por condutor habilitado nas categorias C, D referente à primeira habilitação. (Redação dada pela
ou E. Lei nº 10.350, de 2001)
Art. 145. Para habilitar-se nas categorias D e E § 4º Quando houver indícios de deficiência
ou para conduzir veículo de transporte coletivo de física, mental, ou de progressividade de doença que
passageiros, de escolares, de emergência ou de possa diminuir a capacidade para conduzir o
produto perigoso, o candidato deverá preencher os veículo, o prazo previsto no § 2º poderá ser
seguintes requisitos: diminuído por proposta do perito
I - ser maior de vinte e um anos; examinador. (Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998)
II - estar habilitado: § 5o O condutor que exerce atividade
a) no mínimo há dois anos na categoria B, ou remunerada ao veículo terá essa informação
no mínimo há um ano na categoria C, quando incluída na sua Carteira Nacional de Habilitação,
pretender habilitar-se na categoria D; e conforme especificações do Conselho Nacional de
b) no mínimo há um ano na categoria C, Trânsito – Contran. (Incluído pela Lei nº 10.350, de
quando pretender habilitar-se na categoria E; 2001)
III - não ter cometido nenhuma infração grave Art. 148. Os exames de habilitação, exceto os
ou gravíssima ou ser reincidente em infrações de direção veicular, poderão ser aplicados por
médias durante os últimos doze meses; entidades públicas ou privadas credenciadas pelo
IV - ser aprovado em curso especializado e em órgão executivo de trânsito dos Estados e do Distrito
curso de treinamento de prática veicular em situação Federal, de acordo com as normas estabelecidas
de risco, nos termos da normatização do pelo CONTRAN.
CONTRAN. § 1º A formação de condutores deverá incluir,
Parágrafo único. A participação em curso obrigatoriamente, curso de direção defensiva e de
especializado previsto no inciso IV independe da conceitos básicos de proteção ao meio ambiente
relacionados com o trânsito.
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Penalidade - as mesmas previstas no artigo Art. 170. Dirigir ameaçando os pedestres que
anterior; estejam atravessando a via pública, ou os demais
Medida administrativa - a mesma prevista no veículos:
inciso III do artigo anterior. Infração - gravíssima;
Art. 164. Permitir que pessoa nas condições Penalidade - multa e suspensão do direito de
referidas nos incisos do art. 162 tome posse do dirigir;
veículo automotor e passe a conduzi-lo na via: Medida administrativa - retenção do veículo e
Infração - as mesmas previstas nos incisos do recolhimento do documento de habilitação.
art. 162; Art. 171. Usar o veículo para arremessar, sobre
Penalidade - as mesmas previstas no art. 162; os pedestres ou veículos, água ou detritos:
Medida administrativa - a mesma prevista no Infração - média;
inciso III do art. 162. Penalidade - multa.
Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de Art. 172. Atirar do veículo ou abandonar na via
qualquer outra substância psicoativa que determine objetos ou substâncias:
dependência: (Redação dada pela Lei nº 11.705, de Infração - média;
2008) Penalidade - multa.
Infração - gravíssima; (Redação dada pela Art. 173. Disputar corrida por espírito de
Lei nº 11.705, de 2008) emulação:
Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do Infração - gravíssima;
direito de dirigir por 12 (doze) meses. (Redação Penalidade - multa (três vezes), suspensão do
dada pela Lei nº 12.760, de 2012) direito de dirigir e apreensão do veículo;
Medida administrativa - recolhimento do documento Medida administrativa - recolhimento do
de habilitação e retenção do veículo, observado o documento de habilitação e remoção do veículo.
disposto no § 4o do art. 270 da Lei no 9.503, de 23 Art. 174. Promover, na via, competição
de setembro de 1997 - do Código de Trânsito esportiva, eventos organizados, exibição e
Brasileiro. (Redação dada pela Lei nº 12.760, de demonstração de perícia em manobra de veículo, ou
2012) deles participar, como condutor, sem permissão da
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via:
prevista no caput em caso de reincidência no Infração - gravíssima;
período de até 12 (doze) meses. (Redação Penalidade - multa (cinco vezes), suspensão do
dada pela Lei nº 12.760, de 2012) direito de dirigir e apreensão do veículo;
Art. 166. Confiar ou entregar a direção de Medida administrativa - recolhimento do
veículo a pessoa que, mesmo habilitada, por seu documento de habilitação e remoção do veículo.
estado físico ou psíquico, não estiver em condições Parágrafo único. As penalidades são aplicáveis
de dirigi-lo com segurança: aos promotores e aos condutores participantes.
Infração - gravíssima; Art. 175. Utilizar-se de veículo para, em via
Penalidade - multa. pública, demonstrar ou exibir manobra perigosa,
Art. 167. Deixar o condutor ou passageiro de arrancada brusca, derrapagem ou frenagem com
usar o cinto de segurança, conforme previsto no art. deslizamento ou arrastamento de pneus:
65: Infração - gravíssima;
Infração - grave; Penalidade - multa, suspensão do direito de
Penalidade - multa; dirigir e apreensão do veículo;
Medida administrativa - retenção do veículo até Medida administrativa - recolhimento do
colocação do cinto pelo infrator. documento de habilitação e remoção do veículo.
Art. 168. Transportar crianças em veículo Art. 176. Deixar o condutor envolvido em
automotor sem observância das normas de acidente com vítima:
segurança especiais estabelecidas neste Código: I - de prestar ou providenciar socorro à vítima,
Infração - gravíssima; podendo fazê-lo;
Penalidade - multa; II - de adotar providências, podendo fazê-lo, no
Medida administrativa - retenção do veículo até sentido de evitar perigo para o trânsito no local;
que a irregularidade seja sanada. III - de preservar o local, de forma a facilitar os
Art. 169. Dirigir sem atenção ou sem os trabalhos da polícia e da perícia;
cuidados indispensáveis à segurança: IV - de adotar providências para remover o
Infração - leve; veículo do local, quando determinadas por policial
Penalidade - multa. ou agente da autoridade de trânsito;
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XIV - nos viadutos, pontes e túneis: V - na pista de rolamento das estradas, das
Infração - grave; rodovias, das vias de trânsito rápido e das demais
Penalidade - multa; vias dotadas de acostamento:
Medida administrativa - remoção do veículo; Infração - grave;
XV - na contramão de direção: Penalidade - multa;
Infração - média; VI - no passeio ou sobre faixa destinada a
Penalidade - multa; pedestres, nas ilhas, refúgios, canteiros centrais e
XVI - em aclive ou declive, não estando divisores de pista de rolamento e marcas de
devidamente freado e sem calço de segurança, canalização:
quando se tratar de veículo com peso bruto total Infração - leve;
superior a três mil e quinhentos quilogramas: Penalidade - multa;
Infração - grave; VII - na área de cruzamento de vias,
Penalidade - multa; prejudicando a circulação de veículos e pedestres:
Medida administrativa - remoção do veículo; Infração - média;
XVII - em desacordo com as condições Penalidade - multa;
regulamentadas especificamente pela sinalização VIII - nos viadutos, pontes e túneis:
(placa - Estacionamento Regulamentado): Infração - média;
Infração - leve; Penalidade - multa;
Penalidade - multa; IX - na contramão de direção:
Medida administrativa - remoção do veículo; Infração - média;
XVIII - em locais e horários proibidos Penalidade - multa;
especificamente pela sinalização (placa - Proibido X - em local e horário proibidos
Estacionar): especificamente pela sinalização (placa - Proibido
Infração - média; Parar):
Penalidade - multa; Infração - média;
Medida administrativa - remoção do veículo; Penalidade - multa.
XIX - em locais e horários de estacionamento e Art. 183. Parar o veículo sobre a faixa de
parada proibidos pela sinalização (placa - Proibido pedestres na mudança de sinal luminoso:
Parar e Estacionar): Infração - média;
Infração - grave; Penalidade - multa.
Penalidade - multa; Art. 184. Transitar com o veículo:
Medida administrativa - remoção do veículo. I - na faixa ou pista da direita, regulamentada
§ 1º Nos casos previstos neste artigo, a como de circulação exclusiva para determinado tipo
autoridade de trânsito aplicará a penalidade de veículo, exceto para acesso a imóveis lindeiros
preferencialmente após a remoção do veículo. ou conversões à direita:
§ 2º No caso previsto no inciso XVI é proibido Infração - leve;
abandonar o calço de segurança na via. Penalidade - multa;
Art. 182. Parar o veículo: II - na faixa ou pista da esquerda
I - nas esquinas e a menos de cinco metros do regulamentada como de circulação exclusiva para
bordo do alinhamento da via transversal: determinado tipo de veículo:
Infração - média; Infração - grave;
Penalidade - multa; Penalidade - multa.
II - afastado da guia da calçada (meio-fio) de Art. 185. Quando o veículo estiver em
cinqüenta centímetros a um metro: movimento, deixar de conservá-lo:
Infração - leve; I - na faixa a ele destinada pela sinalização de
Penalidade - multa; regulamentação, exceto em situações de
III - afastado da guia da calçada (meio-fio) a emergência;
mais de um metro: II - nas faixas da direita, os veículos lentos e de
Infração - média; maior porte:
Penalidade - multa; Infração - média;
IV - em desacordo com as posições Penalidade - multa.
estabelecidas neste Código: Art. 186. Transitar pela contramão de direção
Infração - leve; em:
Penalidade - multa; I - vias com duplo sentido de circulação, exceto
para ultrapassar outro veículo e apenas pelo tempo
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necessário, respeitada a preferência do veículo que Art. 194. Transitar em marcha à ré, salvo na
transitar em sentido contrário: distância necessária a pequenas manobras e de
Infração - grave; forma a não causar riscos à segurança:
Penalidade - multa; Infração - grave;
II - vias com sinalização de regulamentação de Penalidade - multa.
sentido único de circulação: Art. 195. Desobedecer às ordens emanadas da
Infração - gravíssima; autoridade competente de trânsito ou de seus
Penalidade - multa. agentes:
Art. 187. Transitar em locais e horários não Infração - grave;
permitidos pela regulamentação estabelecida pela Penalidade - multa.
autoridade competente: Art. 196. Deixar de indicar com antecedência,
I - para todos os tipos de veículos: mediante gesto regulamentar de braço ou luz
Infração - média; indicadora de direção do veículo, o início da marcha,
Penalidade - multa; a realização da manobra de parar o veículo, a
II - (Revogado pela Lei nº 9.602, de 1998) mudança de direção ou de faixa de circulação:
Art. 188. Transitar ao lado de outro veículo, Infração - grave;
interrompendo ou perturbando o trânsito: Penalidade - multa.
Infração - média; Art. 197. Deixar de deslocar, com
Penalidade - multa. antecedência, o veículo para a faixa mais à
Art. 189. Deixar de dar passagem aos veículos esquerda ou mais à direita, dentro da respectiva
precedidos de batedores, de socorro de incêndio e mão de direção, quando for manobrar para um
salvamento, de polícia, de operação e fiscalização desses lados:
de trânsito e às ambulâncias, quando em serviço de Infração - média;
urgência e devidamente identificados por Penalidade - multa.
dispositivos regulamentados de alarme sonoro e Art. 198. Deixar de dar passagem pela
iluminação vermelha intermitentes: esquerda, quando solicitado:
Infração - gravíssima; Infração - média;
Penalidade - multa. Penalidade - multa.
Art. 190. Seguir veículo em serviço de urgência, Art. 199. Ultrapassar pela direita, salvo quando
estando este com prioridade de passagem o veículo da frente estiver colocado na faixa
devidamente identificada por dispositivos apropriada e der sinal de que vai entrar à esquerda:
regulamentares de alarme sonoro e iluminação Infração - média;
vermelha intermitentes: Penalidade - multa.
Infração - grave; Art. 200. Ultrapassar pela direita veículo de
Penalidade - multa. transporte coletivo ou de escolares, parado para
Art. 191. Forçar passagem entre veículos que, embarque ou desembarque de passageiros, salvo
transitando em sentidos opostos, estejam na quando houver refúgio de segurança para o
iminência de passar um pelo outro ao realizar pedestre:
operação de ultrapassagem: Infração - gravíssima;
Infração - gravíssima; Penalidade - multa.
Penalidade - multa. Art. 201. Deixar de guardar a distância lateral
Art. 192. Deixar de guardar distância de de um metro e cinqüenta centímetros ao passar ou
segurança lateral e frontal entre o seu veículo e os ultrapassar bicicleta:
demais, bem como em relação ao bordo da pista, Infração - média;
considerando-se, no momento, a velocidade, as Penalidade - multa.
condições climáticas do local da circulação e do Art. 202. Ultrapassar outro veículo:
veículo: I - pelo acostamento;
Infração - grave; II - em interseções e passagens de nível;
Penalidade - multa. Infração - grave;
Art. 193. Transitar com o veículo em calçadas, Penalidade - multa.
passeios, passarelas, ciclovias, ciclofaixas, ilhas, Art. 203. Ultrapassar pela contramão outro
refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais e veículo:
divisores de pista de rolamento, acostamentos, I - nas curvas, aclives e declives, sem
marcas de canalização, gramados e jardins públicos: visibilidade suficiente;
Infração - gravíssima; II - nas faixas de pedestre;
Penalidade - multa (três vezes). III - nas pontes, viadutos ou túneis;
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II - a carga for derramada sobre a via e não VIII - sem ter sido submetido à inspeção de
puder ser retirada imediatamente: segurança veicular, quando obrigatória;
Infração - grave; IX - sem equipamento obrigatório ou estando
Penalidade - multa. este ineficiente ou inoperante;
Art. 226. Deixar de retirar todo e qualquer X - com equipamento obrigatório em desacordo
objeto que tenha sido utilizado para sinalização com o estabelecido pelo CONTRAN;
temporária da via: XI - com descarga livre ou silenciador de motor
Infração - média; de explosão defeituoso, deficiente ou inoperante;
Penalidade - multa. XII - com equipamento ou acessório proibido;
Art. 227. Usar buzina: XIII - com o equipamento do sistema de
I - em situação que não a de simples toque iluminação e de sinalização alterados;
breve como advertência ao pedestre ou a XIV - com registrador instantâneo inalterável de
condutores de outros veículos; velocidade e tempo viciado ou defeituoso, quando
II - prolongada e sucessivamente a qualquer houver exigência desse aparelho;
pretexto; XV - com inscrições, adesivos, legendas e
III - entre as vinte e duas e as seis horas; símbolos de caráter publicitário afixados ou pintados
IV - em locais e horários proibidos pela no pára-brisa e em toda a extensão da parte traseira
sinalização; do veículo, excetuadas as hipóteses previstas neste
V - em desacordo com os padrões e Código;
freqüências estabelecidas pelo CONTRAN: XVI - com vidros total ou parcialmente cobertos
Infração - leve; por películas refletivas ou não, painéis decorativos
Penalidade - multa. ou pinturas;
Art. 228. Usar no veículo equipamento com XVII - com cortinas ou persianas fechadas, não
som em volume ou freqüência que não sejam autorizadas pela legislação;
autorizados pelo CONTRAN: XVIII - em mau estado de conservação,
Infração - grave; comprometendo a segurança, ou reprovado na
Penalidade - multa; avaliação de inspeção de segurança e de emissão
Medida administrativa - retenção do veículo de poluentes e ruído, prevista no art. 104;
para regularização. XIX - sem acionar o limpador de pára-brisa sob
Art. 229. Usar indevidamente no veículo chuva:
aparelho de alarme ou que produza sons e ruído Infração - grave;
que perturbem o sossego público, em desacordo Penalidade - multa;
com normas fixadas pelo CONTRAN: Medida administrativa - retenção do veículo
Infração - média; para regularização;
Penalidade - multa e apreensão do veículo; XX - sem portar a autorização para condução
Medida administrativa - remoção do veículo. de escolares, na forma estabelecida no art. 136:
Art. 230. Conduzir o veículo: Infração - grave;
I - com o lacre, a inscrição do chassi, o selo, a Penalidade - multa e apreensão do veículo;
placa ou qualquer outro elemento de identificação XXI - de carga, com falta de inscrição da tara e
do veículo violado ou falsificado; demais inscrições previstas neste Código;
II - transportando passageiros em XXII - com defeito no sistema de iluminação, de
compartimento de carga, salvo por motivo de força sinalização ou com lâmpadas queimadas:
maior, com permissão da autoridade competente e Infração - média;
na forma estabelecida pelo CONTRAN; Penalidade - multa.
III - com dispositivo anti-radar; XXIII - em desacordo com as condições
IV - sem qualquer uma das placas de estabelecidas no art. 67-A, relativamente ao tempo
identificação; de permanência do condutor ao volante e aos
V - que não esteja registrado e devidamente intervalos para descanso, quando se tratar de
licenciado; veículo de transporte de carga ou de passageiros:
VI - com qualquer uma das placas de (Incluído pela Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)
identificação sem condições de legibilidade e Infração - grave; (Incluído pela Lei nº 12.619, de
visibilidade: 2012) (Vigência)
Infração - gravíssima; Penalidade - multa; (Incluído pela Lei nº 12.619, de
Penalidade - multa e apreensão do veículo; 2012) (Vigência)
Medida administrativa - remoção do veículo; Medida administrativa - retenção do veículo para
VII - com a cor ou característica alterada; cumprimento do tempo de descanso
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Art. 237. Transitar com o veículo em desacordo III - fazendo malabarismo ou equilibrando-se
com as especificações, e com falta de inscrição e apenas em uma roda;
simbologia necessárias à sua identificação, quando IV - com os faróis apagados;
exigidas pela legislação: V - transportando criança menor de sete anos
Infração - grave; ou que não tenha, nas circunstâncias, condições de
Penalidade - multa; cuidar de sua própria segurança:
Medida administrativa - retenção do veículo Infração - gravíssima;
para regularização. Penalidade - multa e suspensão do direito de
Art. 238. Recusar-se a entregar à autoridade de dirigir;
trânsito ou a seus agentes, mediante recibo, os Medida administrativa - Recolhimento do
documentos de habilitação, de registro, de documento de habilitação;
licenciamento de veículo e outros exigidos por lei, VI - rebocando outro veículo;
para averiguação de sua autenticidade: VII - sem segurar o guidom com ambas as
Infração - gravíssima; mãos, salvo eventualmente para indicação de
Penalidade - multa e apreensão do veículo; manobras;
Medida administrativa - remoção do veículo. VIII – transportando carga incompatível com
Art. 239. Retirar do local veículo legalmente suas especificações ou em desacordo com o
retido para regularização, sem permissão da previsto no § 2o do art. 139-A desta Lei; (Redação
autoridade competente ou de seus agentes: dada pela Lei nº 12.2009, de 2009)
Infração - gravíssima; IX – efetuando transporte remunerado de
Penalidade - multa e apreensão do veículo; mercadorias em desacordo com o previsto no art.
Medida administrativa - remoção do veículo. 139-A desta Lei ou com as normas que regem a
Art. 240. Deixar o responsável de promover a atividade profissional dos mototaxistas: (Incluído
baixa do registro de veículo irrecuperável ou pela Lei nº 12.2009, de 2009)
definitivamente desmontado: Infração – grave; (Incluído pela Lei nº 12.2009,
Infração - grave; de 2009)
Penalidade - multa; Penalidade – multa; (Incluído pela Lei nº
Medida administrativa - Recolhimento do 12.2009, de 2009)
Certificado de Registro e do Certificado de Medida administrativa – apreensão do veículo
Licenciamento Anual. para regularização. (Incluído pela Lei nº 12.2009, de
Art. 241. Deixar de atualizar o cadastro de 2009)
registro do veículo ou de habilitação do condutor: § 1º Para ciclos aplica-se o disposto nos incisos
Infração - leve; III, VII e VIII, além de:
Penalidade - multa. a) conduzir passageiro fora da garupa ou do
Art. 242. Fazer falsa declaração de domicílio assento especial a ele destinado;
para fins de registro, licenciamento ou habilitação: b) transitar em vias de trânsito rápido ou
Infração - gravíssima; rodovias, salvo onde houver acostamento ou faixas
Penalidade - multa. de rolamento próprias;
Art. 243. Deixar a empresa seguradora de c) transportar crianças que não tenham, nas
comunicar ao órgão executivo de trânsito circunstâncias, condições de cuidar de sua própria
competente a ocorrência de perda total do veículo e segurança.
de lhe devolver as respectivas placas e documentos: § 2º Aplica-se aos ciclomotores o disposto na
Infração - grave; alínea b do parágrafo anterior:
Penalidade - multa; Infração - média;
Medida administrativa - Recolhimento das § 3o A restrição imposta pelo inciso VI do caput
placas e dos documentos. deste artigo não se aplica às motocicletas e
Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta e motonetas que tracionem semi-reboques
ciclomotor: especialmente projetados para esse fim e
I - sem usar capacete de segurança com viseira devidamente homologados pelo órgão
ou óculos de proteção e vestuário de acordo com as competente.(Incluído pela Lei nº 10.517, de 2002)
normas e especificações aprovadas pelo Penalidade - multa.
CONTRAN; Art. 245. Utilizar a via para depósito de
II - transportando passageiro sem o capacete mercadorias, materiais ou equipamentos, sem
de segurança, na forma estabelecida no inciso autorização do órgão ou entidade de trânsito com
anterior, ou fora do assento suplementar colocado circunscrição sobre a via:
atrás do condutor ou em carro lateral; Infração - grave;
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Art. 266. Quando o infrator cometer, circulação, restituindo-os aos seus proprietários,
simultaneamente, duas ou mais infrações, ser-lhe-ão após o pagamento de multas e encargos devidos.
aplicadas, cumulativamente, as respectivas XI - realização de exames de aptidão física,
penalidades. mental, de legislação, de prática de primeiros
Art. 267. Poderá ser imposta a penalidade de socorros e de direção veicular. (Incluído pela Lei nº
advertência por escrito à infração de natureza leve 9.602, de 1998)
ou média, passível de ser punida com multa, não § 1º A ordem, o consentimento, a fiscalização,
sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos as medidas administrativas e coercitivas adotadas
últimos doze meses, quando a autoridade, pelas autoridades de trânsito e seus agentes terão
considerando o prontuário do infrator, entender esta por objetivo prioritário a proteção à vida e à
providência como mais educativa. incolumidade física da pessoa.
§ 1º A aplicação da advertência por escrito não § 2º As medidas administrativas previstas neste
elide o acréscimo do valor da multa prevista no § 3º artigo não elidem a aplicação das penalidades
do art. 258, imposta por infração posteriormente impostas por infrações estabelecidas neste Código,
cometida. possuindo caráter complementar a estas.
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se § 3º São documentos de habilitação a Carteira
igualmente aos pedestres, podendo a multa ser Nacional de Habilitação e a Permissão para Dirigir.
transformada na participação do infrator em cursos § 4º Aplica-se aos animais recolhidos na forma
de segurança viária, a critério da autoridade de do inciso X o disposto nos arts. 271 e 328, no que
trânsito. couber.
Art. 268. O infrator será submetido a curso de Art. 270. O veículo poderá ser retido nos casos
reciclagem, na forma estabelecida pelo CONTRAN: expressos neste Código.
I - quando, sendo contumaz, for necessário à § 1º Quando a irregularidade puder ser sanada
sua reeducação; no local da infração, o veículo será liberado tão logo
II - quando suspenso do direito de dirigir; seja regularizada a situação.
III - quando se envolver em acidente grave para § 2º Não sendo possível sanar a falha no local
o qual haja contribuído, independentemente de da infração, o veículo poderá ser retirado por
processo judicial; condutor regularmente habilitado, mediante
IV - quando condenado judicialmente por delito recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual,
de trânsito; contra recibo, assinalando-se ao condutor prazo
V - a qualquer tempo, se for constatado que o para sua regularização, para o que se considerará,
condutor está colocando em risco a segurança do desde logo, notificado.
trânsito; § 3º O Certificado de Licenciamento Anual será
VI - em outras situações a serem definidas pelo devolvido ao condutor no órgão ou entidade
CONTRAN. aplicadores das medidas administrativas, tão logo o
CAPÍTULO XVII veículo seja apresentado à autoridade devidamente
DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS regularizado.
Art. 269. A autoridade de trânsito ou seus § 4º Não se apresentando condutor habilitado
agentes, na esfera das competências estabelecidas no local da infração, o veículo será recolhido ao
neste Código e dentro de sua circunscrição, deverá depósito, aplicando-se neste caso o disposto nos
adotar as seguintes medidas administrativas: parágrafos do art. 262.
I - retenção do veículo; § 5º A critério do agente, não se dará a
II - remoção do veículo; retenção imediata, quando se tratar de veículo de
III - recolhimento da Carteira Nacional de transporte coletivo transportando passageiros ou
Habilitação; veículo transportando produto perigoso ou perecível,
IV - recolhimento da Permissão para Dirigir; desde que ofereça condições de segurança para
V - recolhimento do Certificado de Registro; circulação em via pública.
VI - recolhimento do Certificado de Art. 271. O veículo será removido, nos casos
Licenciamento Anual; previstos neste Código, para o depósito fixado pelo
VII - (VETADO) órgão ou entidade competente, com circunscrição
VIII - transbordo do excesso de carga; sobre a via.
IX - realização de teste de dosagem de Parágrafo único. A restituição dos veículos
alcoolemia ou perícia de substância entorpecente ou removidos só ocorrerá mediante o pagamento das
que determine dependência física ou psíquica; multas, taxas e despesas com remoção e estada,
X - recolhimento de animais que se encontrem além de outros encargos previstos na legislação
soltos nas vias e na faixa de domínio das vias de específica.
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Art. 272. O recolhimento da Carteira Nacional provas em direito admitidas. (Redação dada
de Habilitação e da Permissão para Dirigir dar-se-á pela Lei nº 12.760, de 2012)
mediante recibo, além dos casos previstos neste § 3o Serão aplicadas as penalidades e
Código, quando houver suspeita de sua medidas administrativas estabelecidas no art. 165
inautenticidade ou adulteração. deste Código ao condutor que se recusar a se
Art. 273. O recolhimento do Certificado de submeter a qualquer dos procedimentos previstos
Registro dar-se-á mediante recibo, além dos casos no caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.705,
previstos neste Código, quando: de 2008)
I - houver suspeita de inautenticidade ou Art. 278. Ao condutor que se evadir da
adulteração; fiscalização, não submetendo veículo à pesagem
II - se, alienado o veículo, não for transferida obrigatória nos pontos de pesagem, fixos ou móveis,
sua propriedade no prazo de trinta dias. será aplicada a penalidade prevista no art. 209,
Art. 274. O recolhimento do Certificado de além da obrigação de retornar ao ponto de evasão
Licenciamento Anual dar-se-á mediante recibo, além para fim de pesagem obrigatória.
dos casos previstos neste Código, quando: Parágrafo único. No caso de fuga do condutor
I - houver suspeita de inautenticidade ou à ação policial, a apreensão do veículo dar-se-á tão
adulteração; logo seja localizado, aplicando-se, além das
II - se o prazo de licenciamento estiver vencido; penalidades em que incorre, as estabelecidas no art.
III - no caso de retenção do veículo, se a 210.
irregularidade não puder ser sanada no local. Art. 279. Em caso de acidente com vítima,
Art. 275. O transbordo da carga com peso envolvendo veículo equipado com registrador
excedente é condição para que o veículo possa instantâneo de velocidade e tempo, somente o
prosseguir viagem e será efetuado às expensas do perito oficial encarregado do levantamento pericial
proprietário do veículo, sem prejuízo da multa poderá retirar o disco ou unidade armazenadora do
aplicável. registro.
Parágrafo único. Não sendo possível desde CAPÍTULO XVIII
logo atender ao disposto neste artigo, o veículo será DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
recolhido ao depósito, sendo liberado após sanada a Seção I
irregularidade e pagas as despesas de remoção e Da Autuação
estada. Art. 280. Ocorrendo infração prevista na
Art. 276. Qualquer concentração de álcool por litro legislação de trânsito, lavrar-se-á auto de infração,
de sangue ou por litro de ar alveolar sujeita o do qual constará:
condutor às penalidades previstas no art. I - tipificação da infração;
165. (Redação dada pela Lei nº 12.760, de II - local, data e hora do cometimento da
2012) infração;
Parágrafo único. O Contran disciplinará as margens III - caracteres da placa de identificação do
de tolerância quando a infração for apurada por veículo, sua marca e espécie, e outros elementos
meio de aparelho de medição, observada a julgados necessários à sua identificação;
legislação metrológica. (Redação dada pela IV - o prontuário do condutor, sempre que
Lei nº 12.760, de 2012) possível;
Art. 277. O condutor de veículo automotor envolvido V - identificação do órgão ou entidade e da
em acidente de trânsito ou que for alvo de autoridade ou agente autuador ou equipamento que
fiscalização de trânsito poderá ser submetido a comprovar a infração;
teste, exame clínico, perícia ou outro procedimento VI - assinatura do infrator, sempre que possível,
que, por meios técnicos ou científicos, na forma valendo esta como notificação do cometimento da
disciplinada pelo Contran, permita certificar infração.
influência de álcool ou outra substância psicoativa § 1º (VETADO)
que determine dependência. (Redação dada § 2º A infração deverá ser comprovada por
pela Lei nº 12.760, de 2012) declaração da autoridade ou do agente da
§ 1o (Revogado). (Redação dada pela Lei nº autoridade de trânsito, por aparelho eletrônico ou
12.760, de 2012) por equipamento audiovisual, reações químicas ou
§ 2o A infração prevista no art. 165 também poderá qualquer outro meio tecnologicamente disponível,
ser caracterizada mediante imagem, vídeo, previamente regulamentado pelo CONTRAN.
constatação de sinais que indiquem, na forma § 3º Não sendo possível a autuação em
disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade flagrante, o agente de trânsito relatará o fato à
psicomotora ou produção de quaisquer outras autoridade no próprio auto de infração, informando
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os dados a respeito do veículo, além dos constantes atualizado à data do pagamento, pelo mesmo
nos incisos I, II e III, para o procedimento previsto no número de UFIR fixado no art. 258.
artigo seguinte. Art. 285. O recurso previsto no art. 283 será
§ 4º O agente da autoridade de trânsito interposto perante a autoridade que impôs a
competente para lavrar o auto de infração poderá penalidade, a qual remetê-lo-á à JARI, que deverá
ser servidor civil, estatutário ou celetista ou, ainda, julgá-lo em até trinta dias.
policial militar designado pela autoridade de trânsito § 1º O recurso não terá efeito suspensivo.
com jurisdição sobre a via no âmbito de sua § 2º A autoridade que impôs a penalidade
competência. remeterá o recurso ao órgão julgador, dentro dos
Seção II dez dias úteis subseqüentes à sua apresentação, e,
Do Julgamento das Autuações e Penalidades se o entender intempestivo, assinalará o fato no
Art. 281. A autoridade de trânsito, na esfera da despacho de encaminhamento.
competência estabelecida neste Código e dentro de § 3º Se, por motivo de força maior, o recurso
sua circunscrição, julgará a consistência do auto de não for julgado dentro do prazo previsto neste artigo,
infração e aplicará a penalidade cabível. a autoridade que impôs a penalidade, de ofício, ou
Parágrafo único. O auto de infração será por solicitação do recorrente, poderá conceder-lhe
arquivado e seu registro julgado insubsistente: efeito suspensivo.
I - se considerado inconsistente ou irregular; Art. 286. O recurso contra a imposição de multa
II - se, no prazo máximo de trinta dias, não for poderá ser interposto no prazo legal, sem o
expedida a notificação da autuação. (Redação dada recolhimento do seu valor.
pela Lei nº 9.602, de 1998) § 1º No caso de não provimento do recurso,
Art. 282. Aplicada a penalidade, será expedida aplicar-se-á o estabelecido no parágrafo único do
notificação ao proprietário do veículo ou ao infrator, art. 284.
por remessa postal ou por qualquer outro meio § 2º Se o infrator recolher o valor da multa e
tecnológico hábil, que assegure a ciência da apresentar recurso, se julgada improcedente a
imposição da penalidade. penalidade, ser-lhe-á devolvida a importância paga,
§ 1º A notificação devolvida por desatualização atualizada em UFIR ou por índice legal de correção
do endereço do proprietário do veículo será dos débitos fiscais.
considerada válida para todos os efeitos. Art. 287. Se a infração for cometida em
§ 2º A notificação a pessoal de missões localidade diversa daquela do licenciamento do
diplomáticas, de repartições consulares de carreira e veículo, o recurso poderá ser apresentado junto ao
de representações de organismos internacionais e órgão ou entidade de trânsito da residência ou
de seus integrantes será remetida ao Ministério das domicílio do infrator.
Relações Exteriores para as providências cabíveis e Parágrafo único. A autoridade de trânsito que
cobrança dos valores, no caso de multa. receber o recurso deverá remetê-lo, de pronto, à
§ 3º Sempre que a penalidade de multa for autoridade que impôs a penalidade acompanhado
imposta a condutor, à exceção daquela de que trata das cópias dos prontuários necessários ao
o § 1º do art. 259, a notificação será encaminhada julgamento.
ao proprietário do veículo, responsável pelo seu Art. 288. Das decisões da JARI cabe recurso a
pagamento. ser interposto, na forma do artigo seguinte, no prazo
§ 4º Da notificação deverá constar a data do de trinta dias contado da publicação ou da
término do prazo para apresentação de recurso pelo notificação da decisão.
responsável pela infração, que não será inferior a § 1º O recurso será interposto, da decisão do
trinta dias contados da data da notificação da não provimento, pelo responsável pela infração, e
penalidade. (Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998) da decisão de provimento, pela autoridade que
§ 5º No caso de penalidade de multa, a data impôs a penalidade.
estabelecida no parágrafo anterior será a data para § 2º (Revogado pela Lei nº 12.249, de 2010)
o recolhimento de seu valor. (Incluído pela Lei nº Art. 289. O recurso de que trata o artigo
9.602, de 1998) anterior será apreciado no prazo de trinta dias:
Art. 283. (VETADO) I - tratando-se de penalidade imposta pelo
Art. 284. O pagamento da multa poderá ser órgão ou entidade de trânsito da União:
efetuado até a data do vencimento expressa na a) em caso de suspensão do direito de dirigir
notificação, por oitenta por cento do seu valor. por mais de seis meses, cassação do documento de
Parágrafo único. Não ocorrendo o pagamento habilitação ou penalidade por infrações gravíssimas,
da multa no prazo estabelecido, seu valor será pelo CONTRAN;
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b) nos demais casos, por colegiado especial para dirigir veículo automotor, tem a duração de dois
integrado pelo Coordenador-Geral da JARI, pelo meses a cinco anos.
Presidente da Junta que apreciou o recurso e por § 1º Transitada em julgado a sentença
mais um Presidente de Junta; condenatória, o réu será intimado a entregar à
II - tratando-se de penalidade imposta por autoridade judiciária, em quarenta e oito horas, a
órgão ou entidade de trânsito estadual, municipal ou Permissão para Dirigir ou a Carteira de Habilitação.
do Distrito Federal, pelos CETRAN E § 2º A penalidade de suspensão ou de
CONTRANDIFE, respectivamente. proibição de se obter a permissão ou a habilitação
Parágrafo único. No caso da alínea b do inciso para dirigir veículo automotor não se inicia enquanto
I, quando houver apenas uma JARI, o recurso será o sentenciado, por efeito de condenação penal,
julgado por seus próprios membros. estiver recolhido a estabelecimento prisional.
Art. 290. A apreciação do recurso previsto no Art. 294. Em qualquer fase da investigação ou
art. 288 encerra a instância administrativa de da ação penal, havendo necessidade para a
julgamento de infrações e penalidades. garantia da ordem pública, poderá o juiz, como
Parágrafo único. Esgotados os recursos, as medida cautelar, de ofício, ou a requerimento do
penalidades aplicadas nos termos deste Código Ministério Público ou ainda mediante representação
serão cadastradas no RENACH. da autoridade policial, decretar, em decisão
CAPÍTULO XIX motivada, a suspensão da permissão ou da
DOS CRIMES DE TRÂNSITO habilitação para dirigir veículo automotor, ou a
Seção I proibição de sua obtenção.
Disposições Gerais Parágrafo único. Da decisão que decretar a
Art. 291. Aos crimes cometidos na direção de suspensão ou a medida cautelar, ou da que indeferir
veículos automotores, previstos neste Código, o requerimento do Ministério Público, caberá recurso
aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do em sentido estrito, sem efeito suspensivo.
Código de Processo Penal, se este Capítulo não Art. 295. A suspensão para dirigir veículo
dispuser de modo diverso, bem como a Lei nº 9.099, automotor ou a proibição de se obter a permissão ou
de 26 de setembro de 1995, no que couber. a habilitação será sempre comunicada pela
§ 1o Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão autoridade judiciária ao Conselho Nacional de
corporal culposa o disposto nos arts. 74, 76 e 88 da Trânsito - CONTRAN, e ao órgão de trânsito do
Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, exceto se Estado em que o indiciado ou réu for domiciliado ou
o agente estiver: (Renumerado do parágrafo único residente.
pela Lei nº 11.705, de 2008) Art. 296. Se o réu for reincidente na prática de
I - sob a influência de álcool ou qualquer outra crime previsto neste Código, o juiz aplicará a
substância psicoativa que determine penalidade de suspensão da permissão ou
dependência; (Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008) habilitação para dirigir veículo automotor, sem
II - participando, em via pública, de corrida, prejuízo das demais sanções penais cabíveis.
disputa ou competição automobilística, de exibição (Redação dada pela Lei nº 11.705, de 2008)
ou demonstração de perícia em manobra de veículo Art. 297. A penalidade de multa reparatória
automotor, não autorizada pela autoridade consiste no pagamento, mediante depósito judicial
competente; (Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008) em favor da vítima, ou seus sucessores, de quantia
III - transitando em velocidade superior à calculada com base no disposto no § 1º do art. 49
máxima permitida para a via em 50 km/h (cinqüenta do Código Penal, sempre que houver prejuízo
quilômetros por hora). (Incluído pela Lei nº 11.705, material resultante do crime.
de 2008) § 1º A multa reparatória não poderá ser
§ 2o Nas hipóteses previstas no § 1o deste superior ao valor do prejuízo demonstrado no
artigo, deverá ser instaurado inquérito policial para a processo.
investigação da infração penal. (Incluído pela Lei nº § 2º Aplica-se à multa reparatória o disposto
11.705, de 2008) nos arts. 50 a 52 do Código Penal.
Art. 292. A suspensão ou a proibição de se § 3º Na indenização civil do dano, o valor da
obter a permissão ou a habilitação para dirigir multa reparatória será descontado.
veículo automotor pode ser imposta como Art. 298. São circunstâncias que sempre
penalidade principal, isolada ou cumulativamente agravam as penalidades dos crimes de trânsito ter o
com outras penalidades. condutor do veículo cometido a infração:
Art. 293. A penalidade de suspensão ou de I - com dano potencial para duas ou mais
proibição de se obter a permissão ou a habilitação, pessoas ou com grande risco de grave dano
patrimonial a terceiros;
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II - utilizando o veículo sem placas, com placas Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou
falsas ou adulteradas; multa, se o fato não constituir elemento de crime
III - sem possuir Permissão para Dirigir ou mais grave.
Carteira de Habilitação; Parágrafo único. Incide nas penas previstas
IV - com Permissão para Dirigir ou Carteira de neste artigo o condutor do veículo, ainda que a sua
Habilitação de categoria diferente da do veículo; omissão seja suprida por terceiros ou que se trate
V - quando a sua profissão ou atividade exigir de vítima com morte instantânea ou com ferimentos
cuidados especiais com o transporte de passageiros leves.
ou de carga; Art. 305. Afastar-se o condutor do veículo do
VI - utilizando veículo em que tenham sido local do acidente, para fugir à responsabilidade
adulterados equipamentos ou características que penal ou civil que lhe possa ser atribuída:
afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou
acordo com os limites de velocidade prescritos nas multa.
especificações do fabricante; Art. 306. Conduzir veículo automotor com
VII - sobre faixa de trânsito temporária ou capacidade psicomotora alterada em razão da
permanentemente destinada a pedestres. influência de álcool ou de outra substância
Art. 299. (VETADO) psicoativa que determine
Art. 300. (VETADO) dependência: (Redação dada pela Lei nº
Art. 301. Ao condutor de veículo, nos casos de 12.760, de 2012)
acidentes de trânsito de que resulte vítima, não se Penas - detenção, de seis meses a três anos,
imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, multa e suspensão ou proibição de se obter a
se prestar pronto e integral socorro àquela. permissão ou a habilitação para dirigir veículo
Seção II automotor.
Dos Crimes em Espécie § 1o As condutas previstas no caput serão
Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção constatadas por: (Incluído pela Lei nº 12.760,
de veículo automotor: de 2012)
Penas - detenção, de dois a quatro anos, e I - concentração igual ou superior a 6 decigramas de
suspensão ou proibição de se obter a permissão ou álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3
a habilitação para dirigir veículo automotor. miligrama de álcool por litro de ar alveolar;
Parágrafo único. No homicídio culposo ou (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012)
cometido na direção de veículo automotor, a pena é II - sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo
aumentada de um terço à metade, se o agente: Contran, alteração da capacidade
I - não possuir Permissão para Dirigir ou psicomotora. (Incluído pela Lei nº 12.760, de
Carteira de Habilitação; 2012)
II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na § 2o A verificação do disposto neste artigo poderá
calçada; ser obtida mediante teste de alcoolemia, exame
III - deixar de prestar socorro, quando possível clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros
fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do acidente; meios de prova em direito admitidos, observado o
IV - no exercício de sua profissão ou atividade, direito à contraprova. (Incluído pela Lei nº 12.760,
estiver conduzindo veículo de transporte de de 2012)
passageiros. § 3o O Contran disporá sobre a equivalência entre
V - (Revogado pela Lei nº 11.705, de 2008) os distintos testes de alcoolemia para efeito de
Art. 303. Praticar lesão corporal culposa na caracterização do crime tipificado neste
direção de veículo automotor: artigo. (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012)
Penas - detenção, de seis meses a dois anos e Art. 307. Violar a suspensão ou a proibição de
suspensão ou proibição de se obter a permissão ou se obter a permissão ou a habilitação para dirigir
a habilitação para dirigir veículo automotor. veículo automotor imposta com fundamento neste
Parágrafo único. Aumenta-se a pena de um Código:
terço à metade, se ocorrer qualquer das hipóteses Penas - detenção, de seis meses a um ano e
do parágrafo único do artigo anterior. multa, com nova imposição adicional de idêntico
Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na prazo de suspensão ou de proibição.
ocasião do acidente, de prestar imediato socorro à Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre o
vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por condenado que deixa de entregar, no prazo
justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade estabelecido no § 1º do art. 293, a Permissão para
pública: Dirigir ou a Carteira de Habilitação.
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LUZ ALTA - facho de luz do veículo destinado a órgão ou entidade executivo de trânsito competente
iluminar a via até uma grande distância do veículo. com circunscrição sobre a via.
LUZ BAIXA - facho de luz do veículo destinada OPERAÇÃO DE TRÂNSITO - monitoramento
a iluminar a via diante do veículo, sem ocasionar técnico baseado nos conceitos de Engenharia de
ofuscamento ou incômodo injustificáveis aos Tráfego, das condições de fluidez, de
condutores e outros usuários da via que venham em estacionamento e parada na via, de forma a reduzir
sentido contrário. as interferências tais como veículos quebrados,
LUZ DE FREIO - luz do veículo destinada a acidentados, estacionados irregularmente
indicar aos demais usuários da via, que se atrapalhando o trânsito, prestando socorros
encontram atrás do veículo, que o condutor está imediatos e informações aos pedestres e
aplicando o freio de serviço. condutores.
LUZ INDICADORA DE DIREÇÃO (pisca-pisca) PARADA - imobilização do veículo com a
- luz do veículo destinada a indicar aos demais finalidade e pelo tempo estritamente necessário
usuários da via que o condutor tem o propósito de para efetuar embarque ou desembarque de
mudar de direção para a direita ou para a esquerda. passageiros.
LUZ DE MARCHA À RÉ - luz do veículo PASSAGEM DE NÍVEL - todo cruzamento de
destinada a iluminar atrás do veículo e advertir aos nível entre uma via e uma linha férrea ou trilho de
demais usuários da via que o veículo está efetuando bonde com pista própria.
ou a ponto de efetuar uma manobra de marcha à ré. PASSAGEM POR OUTRO VEÍCULO -
LUZ DE NEBLINA - luz do veículo destinada a movimento de passagem à frente de outro veículo
aumentar a iluminação da via em caso de neblina, que se desloca no mesmo sentido, em menor
chuva forte ou nuvens de pó. velocidade, mas em faixas distintas da via.
LUZ DE POSIÇÃO (lanterna) - luz do veículo PASSAGEM SUBTERRÂNEA - obra de arte
destinada a indicar a presença e a largura do destinada à transposição de vias, em desnível
veículo. subterrâneo, e ao uso de pedestres ou veículos.
MANOBRA - movimento executado pelo PASSARELA - obra de arte destinada à
condutor para alterar a posição em que o veículo transposição de vias, em desnível aéreo, e ao uso
está no momento em relação à via. de pedestres.
MARCAS VIÁRIAS - conjunto de sinais PASSEIO - parte da calçada ou da pista de
constituídos de linhas, marcações, símbolos ou rolamento, neste último caso, separada por pintura
legendas, em tipos e cores diversas, apostos ao ou elemento físico separador, livre de interferências,
pavimento da via. destinada à circulação exclusiva de pedestres e,
MICROÔNIBUS - veículo automotor de excepcionalmente, de ciclistas.
transporte coletivo com capacidade para até vinte PATRULHAMENTO - função exercida pela
passageiros. Polícia Rodoviária Federal com o objetivo de garantir
MOTOCICLETA - veículo automotor de duas obediência às normas de trânsito, assegurando a
rodas, com ou sem side-car, dirigido por condutor livre circulação e evitando acidentes.
em posição montada. PERÍMETRO URBANO - limite entre área
MOTONETA - veículo automotor de duas urbana e área rural.
rodas, dirigido por condutor em posição sentada. PESO BRUTO TOTAL - peso máximo que o
MOTOR-CASA (MOTOR-HOME) - veículo veículo transmite ao pavimento, constituído da soma
automotor cuja carroçaria seja fechada e destinada da tara mais a lotação.
a alojamento, escritório, comércio ou finalidades PESO BRUTO TOTAL COMBINADO - peso
análogas. máximo transmitido ao pavimento pela combinação
NOITE - período do dia compreendido entre o de um caminhão-trator mais seu semi-reboque ou do
pôr-do-sol e o nascer do sol. caminhão mais o seu reboque ou reboques.
ÔNIBUS - veículo automotor de transporte PISCA-ALERTA - luz intermitente do veículo,
coletivo com capacidade para mais de vinte utilizada em caráter de advertência, destinada a
passageiros, ainda que, em virtude de adaptações indicar aos demais usuários da via que o veículo
com vista à maior comodidade destes, transporte está imobilizado ou em situação de emergência.
número menor. PISTA - parte da via normalmente utilizada
OPERAÇÃO DE CARGA E DESCARGA - para a circulação de veículos, identificada por
imobilização do veículo, pelo tempo estritamente elementos separadores ou por diferença de nível em
necessário ao carregamento ou descarregamento relação às calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais.
de animais ou carga, na forma disciplinada pelo PLACAS - elementos colocados na posição
vertical, fixados ao lado ou suspensos sobre a pista,
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XIX - Opinar sôbre a assinatura pelo Brasil de XXXVIII - Indicar o presidente de Junta
atos internacionais relacionados com o trânsito; Administrativa de Recursos de Infrações, que
XX - Cassar a delegação concedida à funcione junto ao órgão rodoviário federal;
Circunscrição Regional de Trânsito para expedir XXXIX - Promover, incentivar, coordenar e
Carteira Nacional de Habilitação, assim como orientar a Campanha Nacional Educativa de
revogar o ato de cassação; Trânsito;
XXI - Fixar, de acôrdo com os Ministérios da XL - Expedir instruções especiais para as
Fazenda e das Relações Exteriores, normas para o competições juvenis de veículos automotores
trânsito temporário no território nacional de veículos realizadas nas vias públicas;
licenciados em países do continente americano; XLI - Opinar, quando solicitado pelo Ministro da
XXII - Estabelecer modelos de placas e Justiça, sôbre proposta de solução de caso omisso
disciplinar-lhes o uso, nos casos previstos neste na legislação do trânsito, apresentada pelo
Regulamento; Departamento Nacional de Trânsito;
XXIII - Atribuir competência a entidade idônea XLII - Aprovar a tabela de preços a serem
para expedir Permissão Internacional para Conduzir, cobrados pela expedição de documentos de
Certificado Internacional para Automóvel e circulação internacional de veículo;
Caderneta de Passagem nas Alfândegas; XLIII - Resolver os casos omissos neste
XXIV - Deliberar sôbre a complementação ou a Regulamento.
alteração da sinalização; Art 10. O Conselho Nacional de Trânsito
XXV - Fixar os equipamentos que além dos sòmente poderá deliberar com a presença no
previstos neste Regulamento, devam ser mínimo, de sete (7) de seus membros.
obrigatòriamente usados ou proibidos nos veículos; § 1º As deliberações serão tomadas por
XXVII - Regulamentar a expedição da maioria de votos dos Conselheiros presentes.
autorização para conduzir veículos de propulsão § 2º Cada Conselheiro terá um voto, e o
humana ou de tração animal; Presidente, ainda, o de qualidade.
XXVIII - Delegar competência aos Art 11. O Conselho Nacional de Trânsito
Departamentos de Trânsito dos Estados, dos deliberará mediante resoluções e pareceres.
Territórios e do Distrito Federal para, em seu nome, Art 12. O Regimento Interno do Conselho
expedir a Carteira Nacional de Habilitação; Nacional de Trânsito disporá sôbre sua organização
XXIX - Baixar instruções reguladoras da e condições de funcionamento.
concessão de autorização para dirigir a condutor de SEÇÃO II
veículos automotores habilitados em outro país; Dos Conselhos Estaduais de Trânsito
XXX - Estender a qualquer categoria de Art 13. Em cada Estado, haverá um Conselho
condutor de veículos automotores a exigência da Estadual de Trânsito (CETRAN) órgão máximo
prestação do exame psicotécnico; normativo do Sistema Nacional de Trânsito na área
XXXI - Estabelecer programas e requisitos, do respectivo Estado.
uniformes em todo o país, para os exames Art 14. O Conselho Estadual de Trânsito
necessários à obtenção da Carteira Nacional de compor-se-á, além do seu Presidente, de:
Habilitação; I - Um oficial do Exército, de preferência com
XXXII - Designar, quando fôr o caso, um dos curso do Estado-Maior;
seus membros para compor a junta examinadora de II - Um representante do Departamento de
candidato portador de defeito físico; Trânsito;
XXXIV - Aprovar meios de identificação de III - Um representante do órgão rodoviário
pedestres cegos ou portadores de defeitos físicos, estadual;
que lhes dificultem o andar; IV - Um representante dos órgãos rodoviários
XXXV - Disciplinar o processo de arrecadação dos municípios;
de multas decorrentes de infrações verificadas em V - Um representante do órgão máximo do
localidades diferentes da do licenciamento do transporte rodoviário de carga;
veículo ou da habilitação do condutor; VI - Um representante do órgão máximo do
XXXVI - Estipular multas para pedestres e para transporte rodoviário de passageiros.
veículos de propulsão humana ou de tração animal; VII - um representante do órgão máximo da
XXXVII - provar a fixação do valor das multas categoria dos trabalhadores em transporte
para os Estados, Territórios e Distrito Federal, rodoviário; (Incluído pelo Decreto nº 88.686, de
mediante proposta dos respectivos Conselhos de 6.9.1983)
Trânsito;
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estadual, municipal e autárquico, hajam cometido I - Regulamentar o uso das estradas federais e
infrações; respectivas faixas de domínio, observado, nos
XIX - Elaborar estatística do trânsito no âmbito limites de sua competência, o disposto no art. 45;
de sua jurisdição; II - Autorizar o ingresso no território nacional de
XV - Expedir certificado de habilitação aos veículos automotores licenciados em outro país,
diretores e instrutores de escola de aprendizagem e estabelecendo-lhes normas de trânsito;
examinadores de trânsito, de acôrdo com as III - Estabelecer sinalização;
instruções baixadas pelo Conselho Nacional de IV - Estabelecer modelos de placas e outros
Trânsito; meios de identificação de veículos;
XVI - Estabelecer modelo de livros de registro V - Conceder, autorizar ou permitir a
de movimento de entrada e saída de veículos de exploração de serviço de transporte coletivo para as
estabelecimento onde se executarem reformas ou linhas interestaduais e internacionais;
recuperação, compra, venda ou desmontagem de VI - Aplicar penalidades e arrecadar multas
veículos, usados ou não e rubricá-los; decorrentes de infrações de trânsito nas estradas
XVII - Estabelecer modêlo de livros de registro federais;
de uso de placas de "experiência" e "fabricantes" e VII - Exercer a polícia de trânsito nas áreas sob
rubricá-los; sua jurisdição;
SEÇÃO VII VIII - Realizar o controle geral do registro de
Das Circunscrições Regionais de Trânsito veículos automotores, reboques e semi-reboques.
Art 31. Nos Estados, Territórios e Distrito
Federal, poderão ser criadas Circunscrições Art. 36. Compete aos Estados, ao Distrito
Regionais de Trânsito (CIRETRAN), subordinadas Federal e aos Territórios, especialmente: (Redação
aos respectivos Departamentos de Trânsito, com dada pelo Decreto nº 92.722, de 29.5.1986)
jurisdição sôbre a área delimitada no ato de criação. I - Regulamentar o uso de suas estradas e
Art 32. Compete às Circunscrições Regionais respectivas faixas de domínio, considerado o
de Trânsito, especialmente: disposto no artigo 46; (Redação dada pelo Decreto
I - Cumprir e fazer cumprir a legislação de nº 62.926, de 28.6.1968)
trânsito; II - Conceder, autorizar ou permitir a exploração
II - Expedir documentos de habilitação para de serviços de transporte coletivo para linhas
conduzir; intermunicipais, desde que não transponham os
III - Implantar sinalização; limites do respectivo território; (Redação dada pelo
IV - Expedir Certificado de Registro; Decreto nº 62.926, de 28.6.1968)
V - Fazer estatística de trânsito. III - Implantar sinalização nas suas
SEÇÃO VIII estradas;(Redação dada pelo Decreto nº 62.926, de
Dos Órgãos Rodoviários 28.6.1968)
Art 33. Os órgãos rodoviários da União, dos IV - Aplicar penalidade e arrecadar multas
Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos decorrentes de infrações de trânsito, exceto quanto
Municípios exercerão a jurisdição sôbre as estradas às verificadas nas estradas federais; (Redação dada
de seu domínio e, no tocante ao trânsito, se pelo Decreto nº 62.926, de 28.6.1968)
restringirá às faixas respectivas. V - Registrar veículos; (Redação dada pelo
Art 34. Compete aos órgãos rodoviários federal, Decreto nº 62.926, de 28.6.1968)
estaduais e municipais: V - Registrar, vistoriar, emplacar e licenciar
I - Cumprir e fazer cumprir a legislação de veículos.(Redação dada pelo Decreto nº 92.722, de
trânsito; 29.5.1986)
II - Regulamentar o uso das estradas sob sua VI - Habilitar condutores; (Redação dada pelo
jurisdição; Decreto nº 62.926, de 28.6.1968)
III - Impor e arrecadar as multas decorrentes de VII - Exercer a polícia de trânsito, ressalvado o
infrações verificadas em rodovias sob sua jurisdição; disposto no artigo 35, VII.(Redação dada pelo
IV - Exercer a polícia de trânsito nas estradas Decreto nº 62.926, de 28.6.1968)
sob sua jurisdição; Parágrafo único. Aos Estados não divididos em
V - Fazer estatística de trânsito. Municípios e ao Distrito Federal, incumbem, ainda,
SEÇÃO IX as atribuições de que trata o artigo
Da Distribuição de Competências seguinte.(Incluído pelo Decreto nº 62.926, de
Art 35. Compete especialmente à União: 28.6.1968)
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Parágrafo único. Onde não existir sinalização trânsito cinco (5) dias, no mínimo, antes da
indicadora de velocidade, esta poderá atingir: realização do ato.
I - Até vinte quilometros (20 Km) por hora, nas § 3º Incluem-se entre as providências a cargo
vias locais; da autoridade de trânsito as seguintes, conforme o
II - Até quarenta quilometros (40 Km) por hora, caso:
nas vias secundárias; I - Isolamento da área onde se realizar o ato;
III - Até sessenta quilometros (60 Km) por hora, II - Desvio de trânsito;
nas vias preferenciais; III - Alteração dos itinerários das linhas de
IV - Até oitenta quilometros (80 Km) por hora transporte coletivo;
nas vias de trânsito rápido. IV - Fixação de áreas de estacioamento;
Art 41. A velocidade mínima, nas vias V - Informação das alterações de trânsito ao
preferenciais e de trânsito rápido, não poderá ser público, com antecedência mínima de (48) quarenta
inferior à metade da velocidade máxima para elas e oito horas.
estabelecida. § 4º A autorização, de que trata êste artigo,
Art 42. Nenhum veículo poderá transitar em via será dispensada para os atos de prática habitual,
pública sem haver sido vistoriado na forma dêste para os quais a autoridade de trânsito, de ofício,
Regulamento. adotará as medidas de sua competência.
Art 46. De acordo com as conveniências de
§ 1º A autoridade de trânsito, ou entidade por cada local, a autoridade de trânsito poderá:
ela credenciada na forma e condições estabelecidas I - Instituir sentido único de trânsito em
pela CONTRAN, ao vistoriar o veículo, verificará se determinadas vias públicas ou em parte delas.
dispõe de equipamento obrigatório em perfeito II - Proibir o trânsito de veículos, bem como a
estado e se atende às exigências de passagem ou o trânsito de animais em determinadas
segurança.(Redação dada pelo Decreto nº 82.925, vias;
de 21.12.1978) III - Estabelecer limites de velocidade, peso e
§ 2º A vistoria, a que se refere êste artigo, será dimensões, para cada via, respeitados os limites
feita anualmente, por ocasião da renovação da máximos previstos neste Regulamento;
licença, e, em caso de acidente, a critério da IV - Fixar áreas de estacionamento;
autoridade do trânsito. V - Proibir conversões à esquerda ou à direita e
Art 43. É proibido o trânsito de veículos cujos de retorno;
aros metálicos tenham botões, tacos, rebordos ou VI - Determinar restrições de uso das vias ou
saliências. parte delas, mediante fixação de locais, horários e
§ 1º A autoridade, com jurisdição sôbre a via, períodos destinados ou estacionamento, embarque
poderá permitir que transitem por ela os veículos de ou desembarque de passageiros e cargas e
que trata êste artigo, quando do trânsito não lhe descarga;
advenha dano. VII - Permitir, quando devidamente justificados,
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica aos o estacionamento e a parada de veículos nos
veículos militares. viadutos e outras obras de arte, respeitadas as
Art 44. Nas vias em que o estacionamento fôr limitações técnicas;
proibido, a parada de veículos, quando permitida, VIII - Permitir estacionamentos especiais,
deverá restringir-se ao tempo indispensável para devidamente justificados.
embarque e desembarque de passageiros, carga ou IX - Disciplinar a colocação de ondulações
descarga de mercadorias, e realizar-se de modo que transversais no sentido de circulação dos veículos,
não interrompa ou perturbe o trânsito. em vias de trânsito local, bem como nas
Parágrafo único. A parada de que trata êste proximidades de escolas ou outros estabelecimentos
artigo será regulamentada pela autoridade local. de ensino de 1º e 2º graus, na forma em que
Art 45. A realização de qualquer ato público, dispuser o Conselho Nacional de Trânsito. (Incluído
que interfira no trânsito, dependerá de prévia pelo Decreto nº 88.686, de 6.9.1983)
autorização da autoridade de trânsito. SEÇÃO II
§ 1º Quando se tratar de ato promovido pelo Da Circulação Internacional
poder público, sua realização será precedida de Art 47.O trânsito de veículos licenciados em
comunicação à autoridade de trânsito, cabendo-lhe outro país reger-se-á pelas normas estabelecidas
adotar as medidas de sua competência. em atos internacionais ratificados pelo Brasil, leis
§ 2º O pedido de autorização ou a federais e êste Regulamento.
comunicação será entregue à autorização de Art 48. O ingresso em território nacional de
veículo automotor licenciado em outro país, de
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Art 55. As provas desportivas, inclusive seus § 2º A autoridade de trânsito, quarenta e oito
ensaios, só poderão realizar-se em vias públicas (48) horas, no mínimo, antes de cada ensaio e da
mediante prévia licença da autoridade de trânsito prova, dará publicidade às conseqüentes alterações
com jurisdição sôbre elas e autorização da de trânsito.
Confederação Brasileira de Automobilismo, ou de § 3º A entidade patrocinadora da prova, com
entidades a ela filiada. antecedência mínima de vinte e quatro (24) horas,
Parágrafo único. Nos municípios onde haja fornecerá a autoridade de trânsito a relação dos
autódromos, não serão permitidas provas concorrentes, com a discriminação dos veículos que
automobilísticas nas vias públicas. utilizarão e o número da Carteira Nacional de
Art 56. A concessão da licença para Habilitação ou da Permissão Internacional para
competição desportiva e seus ensaios nas estradas Conduzir, conforme o caso.
compete ao órgão rodoviário com jurisdição sôbre Art 59. É vedada a participação de menores de
elas. dezoito (18) anos em prova desportiva de veículo
Art 57. Para a realização de provas desportivas automotor a realizar-se em via pública.
em via pública, exigir-se-ão caução ou fiança e Parágrafo único. As competições juvenis de
contrato de seguro em favor de terceiros, contra menores de mais de (18) anos, dependerão de
riscos e acidentes, em valôres previamente autorização especial do órgão, sob cuja jurisdição
arbitrados pela autoridade competente, não estiver subordinada a entidade que as promover, e
podendo ser inferiores a dez (10) vêzes o salário- somente poderão ser realizadas nas condições que
mínimo vigente na região. o Conselho Nacional de Trânsito estabelecer.
§ 1º O valor mínimo de que trata êste artigo Art 60. As Confederações Desportivas poderão
será aumentado para cinqüenta (50) vêzes o salário- ser autorizadas a realizar entendimentos com as
mínimo da região, quando se tratar de prova com autoridades alfandegárias, visando a facilitar a
veículo automóvel. entrada e saída de veículos, seus acessórios e de
§ 2º Os valôres estabelecidos neste artigo material a ser usado pelas delegações que
representam a cobertura para cada veículo inscrito. participem de competições internacionais.
Art 58. O pedido de licença, que se deverá Art 61. Excepcionalmente, a autoridade de
apresentar à autoridade de trânsito sessenta (60) trânsito poderá autorizar circulação na via pública de
dias, pelo menos, antes da data prevista para o veículo que venha participar de prova desportiva.
primeiro ensaio, será instruído com: Parágrafo único. A autorização, que valerá pelo
I - Exemplar do regulamento da prova; prazo máximo de cinco (5) dias, indicará o horário e
II - indicação de itinerário, data, hora de início e o itinerário a serem obedecidos.
duração dos ensaios e da prova; CAPÍTULO IV
III - autorização da Confederação Brasileira de Da Sinalização
Automobilismo ou de entidade a ela filiada; Art 62. Ao longo das vias públicas, haverá,
IV - compromisso de: sempre que necessários, sinais de trânsito
a) sujeitar-se à caução ou fiança e à realização destinados a orientar condutores e pedestres.
de seguro em favor de terceiros, nos valôres e Art. 63. É obrigatória a implantação, nas vias
prazos estabelecidos pela autoridade de trânsito; públicas, da sinalização de trânsito estabelecida por
b) colocar à disposição da autoridade de este Regulamento e na forma que dispuser o
trânsito os recursos materiais necessários à Conselho Nacional de Trânsito, vedada a utilização
segurança do público e dos concorrentes; de qualquer outra.(Redação dada pelo Decreto nº
c) satisfazer as despesas decorrentes de 73.696, de 28.2.1974)
avisos, sinais e outras providências requeridas pelo Art. 64. A sinalização de trânsito far-se-á por
policiamento especial. meio de: (Redação dada pelo Decreto nº 73.696, de
§ 1º A autoridade de trânsito, ao despachar o 28.2.1974)
pedido de licença, nos trinta (30) dias imediatamente I – Placas; (Redação dada pelo Decreto nº
seguintes à sua apresentação, se o deferir, 73.696, de 28.2.1974)
especificará: II – Marcas; (Redação dada pelo Decreto nº
I - Valôres de caução ou fiança e de seguro em 73.696, de 28.2.1974)
favor de terceiros; III – Luzes; (Redação dada pelo Decreto nº
II - Alteração do itinerário dos transportes 73.696, de 28.2.1974)
coletivos, se fôr o caso; IV – Gestos; (Redação dada pelo Decreto nº
III - Vias a serem interditadas; 73.696, de 28.2.1974)
IV - Medidas de segurança cabíveis. V – Sons; (Redação dada pelo Decreto nº
73.696, de 28.2.1974)
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VI – Marcos; (Redação dada pelo Decreto nº Art 66. Na falta, insuficiência ou incorreta
73.696, de 28.2.1974) colocação de sinalização especifica não se aplicarão
VII – Barreiras; (Redação dada pelo Decreto nº sanções pela inobservância de deveres ou
73.696, de 28.2.1974) proibições previstos neste Regulamento, se para
§ 1º A forma, as cores e as dimensões dos sua observância fôr indispensável a sinalização.
sinais são as constantes do Anexo II deste Parágrafo único. A entidade com jurisdição
Regulamento.(Redação dada pelo Decreto nº sôbre a via pública responde pela falta, insuficiência
73.696, de 28.2.1974) ou incorreta colocação de sinalização.
§ 2º O Conselho Nacional de Trânsito editará Art 67. A fixação de propaganda comercial ou
normas complementares a este Regulamento no de quaisquer legenda ou símbolos ao longo das vias
que respeita à interpretação aplicação e uso da condiciona-se a prévia audiência da autoridade de
sinalização.(Redação dada pelo Decreto nº 73.696, trânsito.
de 28.2.1974) Art 68. É responsável pela sinalização de
§ 3º A alteração da sinalização de trânsito qualquer obstáculo à livre circulação e à segurança
somente poderá ser feita por proposta do Conselho de veículo e pedestres; tanto no leito da via como
Nacional de Trânsito.(Incluído pelo Decreto nº nas calçadas, a entidades que executa a obra ou
73.696, de 28.2.1974) com jurisdição sôbre a via pública, salvo nos casos
Art 65. O uso de sinais de trânsito obedecerá fortuitos.
às seguintes regras gerais: § 1º Nenhuma obra a ser executada na via
I - É proibido o emprêgo, ao longo das vias pública, desde que possa perturbar ou interromper o
públicas, de luzes e inscrições que gerem confusão livre trânsito ou ofereça perigo à segurança pública,
com os sinais de trânsito ou dificultem sua poderá ser iniciada sem entendimento prévio com a
identificação; autoridade de trânsito, que determinará, de
II - É proibido afixar sôbre os sinais de trânsito imediato, as providências necessárias.
ou junto a êles quaisquer legendas que lhes § 2º A inobservância do disposto neste artigo e
diminuam a visibilidade ou alterem as seu § 1º será punida com multa que variará de uma
características; (1) a dez (10) vêzes o salário-mínimo vigente na
III - Nas estradas, não se permitirá a utilização região, independentemente das comunicações
de qualquer forma de publicidade que possa cíveis e penais cabíveis.
provocar a distração dos condutores ou perturbar a § 3º Ao servidor público responsável pela
segurança do trânsito; inobservância do disposto neste artigo e seu § 1º,
IV - Todo sinal de trânsito deverá colocar-se em aplicar-se-á a pena de suspensão, a qual poderá
posição que o torne perfeitamente visível ou legível converter-se em multa, na base de cinqüenta por
do dia e à noite, em distâncias compatíveis com a cento (50%) por dia de vencimento ou remuneração,
segurança; obrigado, êle, neste caso, a permanecer em serviço.
V - Os pontos de travessia de vias públicas Art 69. As placas, quanto à sua função, podem
destinadas a pedestres deverão ser sinalizados por ser:
meio de marcas; I - de regulamentação;
VI - As portas de entrada e de saída de II - de advertência;
veículos em garagens particulares e III - de indicação.
estabelecimentos destinados a oficina, depósito ou § 1º As placas de regulamentação têm por
guarda de automóveis, deverão ser devidamente finalidade informar aos usuários de condições,
sinalizadas; proibições ou restrições no uso da via, o desrespeito
VII - Qualquer obstáculo à livre circulação e à das quais constitui infração.
segurança de veículos e pedestres, tanto no leito da § 2º As placas de advertência destinam-se a
via, como nas calçadas, deverá ser avisar os usuários da existência e natureza de
imediatamente sinalizado; perigo na via.
VIII - Nenhuma estrada pavimentada poderá § 3º As placas de indicação visam a fornecer
ser entregue ao trânsito enquanto não estiver ao usuário informações úteis ao seu deslocamento.
sinalizada; § 4º A redução das dimensões regulamentares
IX - Os sinais de trânsito, luminosos ou não, das placas somente será permitida em locais cujas
deverão ser protegidos contra qualquer obstáculo ou peculiaridades a indiquem, e sem prejuízo de sua
luminosidade capaz de perturbar-lhe a identificação visibilidade e identificação.
ou visibilidade; Art 70. As marcas serão pintadas ou
X - A disposição das côres nos sinais assentadas nas vias ou nas suas margens.
luminosos deverá ser uniforme.
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Art 80. Nenhum veículo poderá ter modificadas configuração que incorpore inovação tecnológica,
suas características, sem prévia autorização da devidamente regulamentada pelo Conselho
autoridade do trânsito. Nacional de Trânsito.(Redação dada pelo Decreto nº
§ 1º Excetua-se do disposto neste artigo a 2.069, de 12.11.1996)
mudança de motor, a qual, porém, deverá ser § 4º Os veículos em circulação com dimensões
comunicada à autoridade de trânsito nos trinta (30) excedentes aos limites fixados neste artigo poderão
dias imediatamente seguintes ao em que se circular até o sucateamento, mediante autorização
verificar. específica, a ser regulamentada pelo Conselho
§ 2º Quando se tratar de veículo pertencente a Nacional de Trânsito.(Incluído pelo Decreto nº 2.069,
membro do Corpo Diplomático, as modificações de 12.11.1996)
serão comunicadas ao Departamento de Trânsito § 5º Não se sujeitam ao disposto nos
pelo Cerimonial do Ministério das Relações parágrafos anteriores os veículos especialmente
Exteriores. projetados para o transporte de carga indivisível de
Art. 81. As dimensões autorizadas para que trata o art. 85.(Incluído pelo Decreto nº 2.069,
veículos, com ou sem carga, são as seguintes: de 12.11.1996)
(Redação dada pelo Decreto nº 2.069, de
12.11.1996) Art. 82. São fixados os seguintes limites
I - largura máxima: 2,60m;(Redação dada pelo máximos de peso bruto total e peso bruto
Decreto nº 2.069, de 12.11.1996) transmitido por eixo de veículos às superfícies das
II - altura máxima: 4,40m;(Redação dada pelo vias públicas:(Redação dada pelo Decreto nº 2.069,
Decreto nº 2.069, de 12.11.1996) de 12.11.1996)
III - comprimento total:(Redação dada pelo I - peso bruto total por unidade ou combinações
Decreto nº 2.069, de 12.11.1996) de veículos: 45t;(Redação dada pelo Decreto nº
a) veículos simples: 14,00m;(Redação dada 2.069, de 12.11.1996)
pelo Decreto nº 2.069, de 12.11.1996) II - peso bruto por eixos isolados.(Redação
b)veículos articulados: 18,15m;(Redação dada dada pelo Decreto nº 2.069, de 12.11.1996)
pelo Decreto nº 2.069, de 12.11.1996) III - peso, bruto por conjunto de dois eixos em
c) veículos com reboque: 19,80m.(Redação tandem, quando a distância entre os dois planos
dada pelo Decreto nº 2.069, de 12.11.1996) verticais que contenham os centros das rodas for
§ 1º São fixados os seguintes limites para o superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m:
comprimento do balanço traseiro de veículos de 17t;(Redação dada pelo Decreto nº 2.069, de
transporte de passageiros e de cargas:(Redação 12.11.1996)
dada pelo Decreto nº 2.069, de 12.11.1996) IV - peso bruto por conjunto de dois eixos não
I - nos veículos simples de transporte de carga, em tandem, quando a distância entre os dois planos
até sessenta por cento da distância entre os dois verticais que contenham os centros das rodas for
eixos, não podendo exceder a 3,50m;(Redação superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m:
dada pelo Decreto nº 2.069, de 12.11.1996) 15t;(Redação dada pelo Decreto nº 2.069, de
II - nos veículos simples de transporte de 12.11.1996)
passageiros:(Redação dada pelo Decreto nº 2.069, V - peso bruto por conjunto de três eixos em
de 12.11.1996) tandem, aplicável somente a semi-reboque, quando
a) com motor traseiro: até 62% da distância a distância entre os três planos verticais que
entre eixos;(Redação dada pelo Decreto nº 2.069, contenham os centros das rodas for superior a
de 12.11.1996) 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 25,5t;(Redação
b) com motor dianteiro: até 71% da distância dada pelo Decreto nº 2.069, de 12.11.1996)
entre eixos;(Redação dada pelo Decreto nº 2.069, VI - peso bruto por conjunto de dois eixos,
de 12.11.1996) sendo um dotado de quatro pneumáticos e outro de
c) com motor central: até 66% da distância dois pneumáticos interligados por suspensão
entre eixos.(Redação dada pelo Decreto nº 2.069, especial, quando a distância entre os dois planos
de 12.11.1996) verticais que contenham os centros das rodas
§ 2º A distância entre eixos prevista no for:(Redação dada pelo Decreto nº 2.069, de
parágrafo anterior será medida de centro a centro 12.11.1996)
das rodas dos eixos dos extremos.(Redação dada a) inferior ou igual a 1,20m: 9t;(Redação dada
pelo Decreto nº 2.069, de 12.11.1996) pelo Decreto nº 2.069, de 12.11.1996)
§ 3º Não é permitido o registro e o b) superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m:
licenciamento de veículos com dimensões 13,5t.(Redação dada pelo Decreto nº 2.069, de
excedentes aos limites fixados neste artigo, salvo 12.11.1996)
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§ 1º Dos equipamentos previstos no item I, não Supremo Tribunal Federal, dos Ministros de
se exigirão: Estados, do Consultor-Geral da República e do
I - Aos ciclomotores, motonetas e motocicletas, Procurador-Geral da República. (Redação dada pelo
os previstos nas alíneas a ), b ), d ), e ), j ), l ), q ), r ) Decreto nº 88.686, de 6.9.1983)
e t ). Art 96. Os veículos de fabricação nacional ou
II - Aos tratores, os previstos nas alíneas a ), b cuja importação, com isenção temporária de direitos,
), c ), d ), e ), l ), q ), r ) e g ). haja sido realizada de conformidade com normas
§ 2º É facultado ao proprietário do veículo de legais ou convencionais, pertencentes às Missões
aluguel de duas portas, denominado "taxi-mirim", Diplomáticas, às Repartições consulares de carreira,
desde que aparelhado com cintos de segurança aos Organismos internacionais acreditados junto ao
para passageiros, a remoção do banco dianteiro Governo brasileiro e seus funcionários, e aos peritos
direito. (Redação dada pelo Decreto nº 88.686, de de cooperação técnica bilateral, bem como os
6.9.1983) adquiridos por turistas do exterior, de fabricação
§ 3º Nenhum veículo poderá ser dotado de nacional, destinado a trânsito temporário no Brasil e
equipamento ou acessório de uso proibido pelo exportação, deverão usar placas especiais a serem
Conselho Nacional de Transito. estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito,
§ 4º O Conselho Nacional de Trânsito poderá de acôrdo com o Ministério das Relações Exteriores.
fixar especificações para os equipamentos de uso Art 97. Os veículos de corrida, embora sujeitos
obrigatório, bem como exigir o uso de outros. a registro e licenciamento, não usarão placas.
SEÇÃO III Art 98. Os aparelhos automotores destinados a
Da identificação puxar ou arrastar maquinaria de qualquer natureza
Art. 93 Após vistoriados, registrados e ou a executar trabalhos agrícolas ou de construção
licenciados, os veículos serão identificados por ou de pavimentação, para transitarem na via
placas contendo os mesmos caracteres do registro e pública, além de se sujeitarem ao licenciamento,
da correspondente licença, lacradas em suas deverão usar a placa constante do Anexo III dêste
estruturas, com forma, dimensões e cores Regulamento.
estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito. Art 99. Junto aos bordos das placas de
(Redação dada pelo Decreto nº 88.686, de 6.9.1983) identificação dos veículo, não poderão ser
§ 1º Os veículos das Forças Armadas, que colocados quaisquer emblemas, escudos ou
possuírem suas cores privativas, terão pintados, na distintivos.
cor branca e em ponto visível, o número e o símbolo Art 100. As placas, quando trocadas, serão
de seus registros na respectiva organização. destruídas, comunicando-se o fato, em sendo o
(Redação dada pelo Decreto nº 88.686, de 6.9.1983) caso, à repartição que houver fornecido as
§ 2º É facultada ao proprietário do veículo a substituídas.
utilização de placa de fabricação especial, desde Art 101. Os automóveis de aluguel (táxis)
que observadas as exigências estabelecidas pelo deverão portar, sôbre suas carroçarias, dispositivo
Conselho Nacional de Trânsito. (Redação dada pelo que lhes facilite a identificação durante o dia e a
Decreto nº 88.686, de 6.9.1983) noite, aprovado pelo Conselho Nacional de Trânsito.
§ 3º O Conselho Nacional de Trânsito expedirá Art 102. Os veículos, destinados ao transporte
ato disciplinando a utilização de placas de coletivo de escolares deverão ter pintada, na
fabricação especial, observada a tolerância de 10% traseira e nas laterais de sua carroçaria, em toda a
(dez por cento) a mais ou a menos em suas sua extensão, uma faixa horizontal amarela, de
dimensões, em atendimento às características quarenta centímetro (40 cm) de largura, a meia
especificas do veículo. (Inlcuído pelo Decreto nº altura, na qual se inscreverá o dístico "Escolar".
88.686, de 6.9.1983) Parágrafo único. Os veículos que, sem as
Art. 94. Os caracteres de que trata o artigo características indicadas nêste artigo forem
93 serão individualizados para cada veículo e o utilizados, eventualmente, no transporte coletivo de
acompanharão até a sua baixa escolares, deverão portar uma faixa horizontal,
definitiva.(Revigorado pelo Decreto nº 93.861, de branca, removível, que atenda ao dístico e posição
22.12.1986) referidos.
Art. 95 As placas com as cores verde e amarela da
Bandeira Nacional serão usadas somente pelos Art. 103 - Os veículos de transporte de cargas
veículos de representação pessoal do Presidente da ou produtos perigosos, só poderão transitar pelas
República e Vice-Presidente da República, dos vias públicas ou rodovias, se preencherem os
Presidentes do Senado Federal e da Câmara dos requisitos de simbologia estabelecidos em Norma
Deputados, do Presidente e dos Ministros do
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Brasileira.(Redação dada pelo Decreto nº 88.821, de proprietário.(Redação dada pelo Decreto nº 92.387,
6.10.1983) de 6.2.1986)
§ 1º - Os veículos que, não apresentando as § 1º O Certificado de Registro deverá conter
características mencionadas, venham, características e condições de invulnerabilidade à
eventualmente, a transportar cargas ou produtos de falsificação e à adulteração.(Redação dada pelo
natureza prevista neste artigo, deverão obter prévia Decreto nº 92.387, de 6.2.1986)
autorização da autoridade de trânsito, a qual § 2º O modelo e especificações do Certificado
somente poderá ser concedida se neles forem de Registro serão estabelecidos pelo Conselho
colocados os rótulos ou símbolos previstos na Nacional de Trânsito.(Redação dada pelo Decreto nº
Norma Brasileira a que se refere o " caput" deste 92.387, de 6.2.1986)
artigo.(Redação dada pelo Decreto nº 88.821, de § 3º O disposto neste artigo não se aplica aos
6.10.1983) veículos militares.(Redação dada pelo Decreto nº
Art 104. Os veículos destinados à 92.387, de 6.2.1986)
aprendizagem terão pintada, em sua carroçaria, uma § 4º O Conselho Nacional de Trânsito, de
faixa horizontal, amarela, de vinte centímetros (20 acordo com o Ministério das Relações Exteriores;
cm) de largura, à meia altura, em tôda a sua estabelecerá as características do Certificado de
extensão, com o dístico "Auto Escola" de côr prêta. Registro para os veículos do Corpo Diplomático e do
Parágrafo único. O veículo, eventualmente Corpo Consular, que será expedido pelo Cerimonial
utilizado para aprendizagem, deverá usar, quando daquela Secretaria de Estado.(Redação dada pelo
servindo a êsse fim, uma faixa horizontal, branca, Decreto nº 92.387, de 6.2.1986)
removível, com a largura, a posição e o dístico § 5º - O Conselho Nacional de Trânsito, de
previstos nêste artigo. acordo com o Ministério das Relações Exteriores,
Art 105. Os veículos de propriedade da União, estabelecerá as características do Certificado de
Territórios, autarquias federais, sociedades de Registro para veículos do Corpo de diplomático e do
economia mista em que a União seja acionista Corpo Consular, que será expedido pela Cerimonial
majoritária, emprêsas públicas ou fundações por ela daquela Secretaria de Estado.(Redação dada pelo
instituídas, excluídos os de representação, terão sua Decreto nº 79.761, de 1º.6.1977)
carroçaria pintadas de côr preta e uma faixa Art 109. Do Certificado de Registro, além do
horizontal de côr branca, a meia altura, de dez nome do proprietário e do seu endereço, constarão
centímetros (10 cm) de largura em tôda a sua as seguintes características: marca, modelo, ano de
extensão. fabricação, cor, número do chassi, classificação,
Parágrafo único. Nas portas dianteiras dos capacidade nominal e outras exigidas por legislação
veículos de que trata êste artigo, inscrever-se-á o específica.(Redação dada pelo Decreto nº 92.387,
nome da entidade, sua abreviatura ou sigla. de 6.2.1986)
Art 106. Os veículos particulares ou de
repartições públicas que, para efeito de serviços Art 110. O Certificado de Registro será
peculiares, necessitarem de identificação por meio expedido pelos Departamentos de Trânsito ou suas
de distintivos, escudos ou emblemas, poderão portá- Circunscrições Regionais, mediante a apresentação
las, na sua parte interna ou afixada na parte externa dos seguintes documentos: (Redação dada pelo
da carroçaria. Decreto nº 92.387, de 6.2.1986)
Art 107. Os veículos de carga e de transporte I - nota fiscal fornecida pelo fabricante ou
coletivo, para indicação de sua altura e largura, revendedor, se nacional o veículo; documento
deverão apresentar, na parte dianteira, duas (2) equivalente expedido pela autoridade aduaneira se
lâmpadas brancas, fôscas, ou amarelas, e, na parte importado o veículo por pessoa ou entidade não
traseira duas (2) de côr vermelha. privilegiada; (Redação dada pelo Decreto nº 92.387,
Parágrafo único. É proibida a colocação, nos de 6.2.1986)
veículos de que trata êste artigo, de lâmpadas ou II - documento fornecido pelo Cerimonial do
focos refletivos de côres que não as nêle previstas. Ministério das Relações Exteriores, do qual
SEÇÃO IV constarão o número e data da comunicação da
Do Registro autoridade aduaneira que desembaraçou o veículo,
Art. 108 Todo veículo automotor, reboque ou ao qual se anexará uma cópia da declaração de
semi-reboque, para transitar nas vias terrestres importação, se importado o veículo por pessoal
abertas à circulação pública, deverá estar registrado administrativo ou técnico que, em virtude de normas
na repartição de trânsito, com jurisdição sobre o legais ou convencionais, esteja autorizado a
município de domicílio ou residência do seu importar veículo automotor com isenção temporária
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de tributos. (Redação dada pelo Decreto nº 92.387, Art 114. A apresentação do Certificado de
de 6.2.1986) Registro só será exigida nos casos previstos no
Art 111. O Certificado do registro será expedido artigo 111 deste regulamento.(Redação dada pelo
em três (3) vias, das quais: Decreto nº 92.387, de 6.2.1986)
I - A primeira se entregará ao proprietário; Art 115. A centralização do contrôle dos
II - A segunda se remeterá ao Registro veículos automotores, reboques e semi-reboques e
Nacional de Veículos Automotores; dos Certificados de Registro competirá ao Registro
III - A terceira se arquivará na repartição que o Nacional de Veículos Automotores (RENAVAN), do
expedir. Departamento Nacional de Trânsito.
Art 111. Todo ato translativo de propriedade do Art 116. Os Departamentos de Trânsito
veículo ou qualquer alteração de suas comunicarão ao Registro Nacional de Veículos
características, bem como a mudança de domicílio Automotores as baixas de veículos verificadas nas
de seu proprietário, implicará no assentamento respectivas jurisdições.
dessa circunstância no registro inicial e na SEÇÃO V
expedição de novo Certificado de Registro. Do Licenciamento
(Redação dada pelo Decreto nº 92.387, de 6.2.1986) Art 117. Os veículos automotores elétricos, de
Parágrafo único. Expedido novo Certificado de propulsão humana ou tração animal, reboques ou
Registro do Veículo, será dada ciência à repartição semi-reboques, para transitarem nas vias públicas,
de trânsito que tenha emitido o anterior. (Redação estão sujeitos a licenciamento anual, pelo órgão de
dada pelo Decreto nº 92.387, de 6.2.1986) trânsito com jurisdição sobre o município de
domicílio ou residência de seus proprietários.
Art 112. Para a substituição do Certificado de (Redação dada pelo Decreto nº 92.387, de 6.2.1986)
Registro, nos casos previstos no artigo anterior, Art 118. O licenciamento anual do veículo será
serão exigidos os seguintes documentos: (Redação comprovado mediante Certificado de Registro e
dada pelo Decreto nº 92.387, de 6.2.1986) Licenciamento, e obedecerá a modelo e
I - documento de registro e de licenciamento do especificações estabelecidos pelo Conselho
veículo, correspondente ao exercício;(Incluído pelo Nacional de Trânsito. (Redação dada pelo Decreto
Decreto nº 92.387, de 6.2.1986) nº 92.387, de 6.2.1986)
II - instrumento comprovador de mudança de Parágrafo único. O Certificado de Registro e
propriedade, quando for o caso, conforme modelo e Licenciamento, de que trata este artigo, é o único
norma estabelecida pelo Conselho Nacional de documento de porte obrigatório, relativo ao
Trânsito; (Incluído pelo Decreto nº 92.387, de veículo.(Incluído pelo Decreto nº 92.387, de
6.2.1986) 6.2.1986)
III - atestado de segurança, de adaptação ou Art 119. O Certificado de Registro e
autorização para mudança de característica, quando Licenciamento do veículo será expedido pelos
for o caso;(Incluído pelo Decreto nº 92.387, de Departamentos de Trânsito ou suas Circunscrições
6.2.1986) Regionais, na forma, normas e procedimentos
IV - documento do Cerimonial do Ministério das fixados pelo Conselho Nacional de
Relações Exteriores, atestando ter sido a Trânsito.(Redação dada pelo Decreto nº 92.387, de
transferência autorizada por autoridade competente, 6.2.1986)
na forma da legislação nacional; (Incluído pelo Parágrafo único. Na aplicação do disposto
Decreto nº 92.387, de 6.2.1986) neste artigo observarse-ão os casos de imunidade e
V - certidão negativa de roubo ou furto de isenção previstos na legislação e nos atos
veículo, quando registrado e licenciado em outro internacionais em vigor.(Incluído pelo Decreto nº
município. 92.387, de 6.2.1986)
Parágrafo único. A certidão, a que se refere o Art 120. Os órgãos de trânsito, ou entidades
item V deste artigo, será dispensada, se o órgão de por eles credenciadas, procederão à vistoria do
trânsito do local do novo registro dispuser de meios veículo, especialmente para verificar se atendem
de comunicação que lhe permitam obter a aos requisitos de segurança e dispõem dos
informação do RENAVAM ou do órgão de trânsito no equipamentos obrigatórios em perfeito
qual haja sido feito o registro anterior.(Redação funcionamento.(Redação dada pelo Decreto nº
dada pelo Decreto nº 92.387, de 6.2.1986) 92.387, de 6.2.1986)
Art 113. A expedição do Certificado de Registro Art 121. O veículo, cujo número de identificação
independerá da prova de transcrição do documento gravado no chassi e demais pontos de identificação
de propriedade do veículo no Registro de Títulos e veicular, houver sido regravado sem autorização da
Documentos. repartição de trânsito, só poderá ser licenciado
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Art 173. Além da Carteira Nacional de processo aprovado pelo Conselho Nacional de
Habilitação ou da Autorização para Conduzir, os Trânsito;
condutores deverão portar o Certificado de Registro Penalidade: Grupo 2.
e Licenciamento do Veículo.(Redação dada pelo b) para dar passagem a veículo precedido de
Decreto nº 92.387, de 6.2.1986) batedor, do Corpo de Bombeiros, de socorros
Parágrafo único. A cópia fotostática ou a médicos e serviços de polícia, quando em missão de
pública-forma do documento referido neste artigo, emergência e identificados por dispositivos de
exceto da Carteira Nacional de Habilitação, o alarma e de luz vermelha intermitente;
substitui, quando registrada na repartição de transito Penalidade: Grupo 3.
que o emitiu.(Incluído pelo Decreto nº 92.387, de c) antes de transpor linha férrea ou entrar em
6.2.1986) via preferencial.
Art 174. Para participar de competições Penalidade: Grupo 2.
automobilísticas, o condutor deverá possuir, além da IX - Fazer sinal regulamentar de braços ou
Carteira Nacional de Habilitação, documento acionar dispositivo luminoso indicador, antes de
expedido pela Confederação Brasileira de parar o veículo, reduzir-lhe a velocidade ou mudar
Automobilismo ou uma de suas filiadas. de direção.
§ 1º Aos condutores do exterior, convidados Penalidade: Grupo 4.
para participar de competições no território nacional, X - Obedecer a horários e normas de utilização
exigir-se-á a Permissão Internacional para Conduzir da via.
ou a Carteira Nacional de Habilitação. Penalidade: Grupo 4.
§ 2º O Conselho Nacional de Trânsito expedirá XI - Dar preferência de passagem aos
instruções especiais à habilitação dos candidatos à pedestres que estiverem atravessando a via
participação em competições juvenis. transversal na qual vai entrar, aos que ainda não
CAPÍTULO VII hajam concluído a travessia, quando houver
Dos Deveres e Proibições mudança de sinal, e aos que se encontrem nas
Art 175. É dever de todo condutor de veículo: faixas a êles destinadas, onde não houver
I - Dirigir com a atenção e os cuidados sinalização.
indispensáveis à segurança do trânsito. Penalidade: Grupo 3.
Penalidade: Grupo 4. Quando o pedestre estiver sôbre a faixa a êle
II - Conservar o veículo na mão de direção e na destinada.Grupo 2.
faixa própria. XII - Nas vias urbanas, deslocar com
Penalidade: Grupo 2. antecedência o veículo para a faixa mais à esquerda
III - Guardar distância de segurança entre o ou mais à direita, dentro da respectiva mão de
veículo que dirige e o que segue imediatamente à direção, quando tiver de entrar para um dêsses
sua frente. lados.
Penalidade: Grupo 2. Penalidade: Grupo 3.
IV - Aproximar o veículo da guia da calçada XIII - Nas estradas onde não houver locais
(meio-fio), nas vias urbanas, para embarque ou apropriados para a operação de retôrno, ou para
desembarque de passageiros e carga ou descarga. entrada à esquerda, parar o veículo no acostamento
Penalidade: Grupo 3. à direita, onde aguardará oportunidade para cruzar a
V - Desviar o veículo para o acostamento nas pista.
estradas, para embarque ou desembarque de Penalidade: Grupo 2.
passageiros, e eventual carga ou descarga. XIV - Nas vias urbanas, executar a operação de
Penalidade: Grupo 2. retôrno somente nos cruzamentos ou nos locais
VI - Dar passagem, pela esquerda, quando para isso determinados.
solicitado. Penalidade: Grupo 4.
Penalidade: Grupo 3. XV - Colocar-se com seu veículo à disposição
VII - Obedecer à sinalização. das autoridades policiais devidamente identificadas,
Penalidade: Grupo 4. quando por elas solicitado para evitar fuga de
VIII - Parar o veículo: delinqüentes, ou em casos de emergência.
a) sempre que a respectiva marcha fôr Penalidade: Grupo 4.
interceptada por outros veículos que integrem XVI - Prestar Socorro a Vitimas de acidente.
cortejos, préstitos, desfiles e formações militares, Penalidade Grupo 3.
crianças, pessoas idosas ou portadoras de defeitos XVI - Portar e, sempre que solicitado pela
físicos que lhes dificultem o andar, e cegos, autoridade de trânsito ou seus agentes, exibir os
identificados por bengala branca ou por outro respectivos documentos de habilitação, de
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licenciamento e outros que forem exigidos por lei ou II - usar marcha reduzida e velocidade
regulamento. compatível com a segurança, ao descer vias em
Penalidade: Grupo 4 e retenção do veiculo até declive acentuado. (Redação dada pelo Decreto nº
apresentação dos documentos exigidos. 88.686, de 6.9.1983)
XVIII - Entregar, contra recibo, à autoridade de Penalidade: Grupo 2. (Redação dada pelo
trânsito ou seus agentes, qualquer documento dos Decreto nº 88.686, de 6.9.1983)
exigidos no item anterior, para averiguação de III - Atender ao sinal do passageiro, parando o
autenticidade. veículo para embarque nos pontos estabelecidos.
Penalidade:Grugo 4. (Redação dada pelo Decreto nº 88.686, de 6.9.1983)
XIX - Acatar as ordens emanadas das Penalidade: Grupo 3. (Redação dada pelo
autoridades. Decreto nº 88.686, de 6.9.1983)
Penalidade: Grupo 4. IV - Tratar com polidez os passageiros e o
XX - Manter as placas de identificação do público. (Redação dada pelo Decreto nº 88.686, de
veiculo em bom estado de legibilidade e visibilidade, 6.9.1983)
iluminando a placa traseira à noite, quando em Penalidade: Grupo 4. (Redação dada pelo
movimento. Decreto nº 88.686, de 6.9.1983)
Penalidade: Grupo 4. V - Trajar-se adequadamente. (Redação dada
XXI - Quando Transitar nas vias providas de pelo Decreto nº 88.686, de 6.9.1983)
iluminação pública, manter acesas as luzes externas Penalidade: Grupo 4. (Redação dada pelo
do veiculo e utilizar o farol baixo, desde o pôr-do-sol Decreto nº 88.686, de 6.9.1983)
até o amanhecer. VI - Transitar em velocidade regulamentar
Penalidade: Grupo 3. quando conduzir escolar. (Incluído pelo Decreto nº
XXII - Nas Estradas, sob chuva, neblina ou 88.686, de 6.9.1983)
cerração, manter acesas as luzes externas do Penalidade: Grupo 11. (Redação dada pelo
veiculo. Decreto nº 88.686, de 6.9.1983)
Penalidade: Grupo 3. Art 177. É dever do condutor de automóvel de
XXIII - Transitar em velocidade compatível com aluguel (táxi)" além dos constantes no art. 175:
a segurança: I - Tratar com polidez os passageiros e o
a) diante de escolas, hospitais, estações de público.
embarque e desembarque, logradouros estreitos ou Penalidade: Grupo 4.
onde haja grande movimentação de pedestres; II - Trajar-se adequadamente.
Penalidade: Grupo 2. Penalidade: Grupo 4.
b) nos cruzamentos não sinalizados, quando III - Receber passageiros no seu ceículo, salvo
não estiver circulando em vias preferenciais; se se tratar de pessoas perseguidas pela polícia, ou
Penalidade: Grupo 2. pelo clamor público, sob acusação de prática de
c) quando houver má visibilidade; crime, ou quando se tratar de pessoa embriagada
d) quando a pista de rolamento apresentar-se ou em estado que permita prever venha a causar
escorregadia; danos ao veiculo ou ao condutor.
e) ao aproximar-se da guia da calçada (meio- Penalidade: Grupo 4.
fio); Art 178. É dever do pedestre:
f) nas curvas de pequeno raio; I - Nas estradas, andar sempre em sentido
g) nas estradas cuja faixa de domínio não contrário ao dos veículos e em fila única, utilizando,
esteja cercada, ou quando, às suas margens, obrigatoriamente, o acostamento, onde existir.
houver habitação, povoados, vilas ou cidades; II - Nas vias urbanas, onde não houver
h) à aproximação de animais da pista; calçadas ou faixas privativas a êle destinadas, andar
i) quando se aproximar de tropas militares, sempre à esquerda da via, em fila única, e em
aglomerações, cortejos, préstitos e desfiles. sentido contrário ao dos veículos.
Penalidade: de " c " a " i ": Grupo 3. III- Somente cruzar a via pública na faixa
Art. 176 É dever do condutor de veículo de própria, obedecendo à sinalização.
transporte coletivo, além dos constantes do art. 175: IV - Quando não houver faixa própria,
(Redação dada pelo Decreto nº 88.686, de 6.9.1983) atravessar a via pública perpendicularmente às
I - Abster-se da cobrança de passagens, se calçadas e na área de seu prolongamento.
responsável por veículo de transporte urbano. V - Obecer à sinalização.
(Redação dada pelo Decreto nº 88.686, de 6.9.1983) Art 179. Os condutores de motocicletas e
Penalidade: Grupo 1. (Redação dada pelo similares devem:
Decreto nº 88.686, de 6.9.1983) I - Observar o disposto no artigo 175.
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II - Conduzir seus veículos pela direita da pista X - Ultrapassar pela direita, salvo quando o
junto à guia da calçada (meio-fio) ou acostamento, veículo da frente estiver colocado na faixa
mantendo-se em fila única, quando em grupo, apropriada e der sinal de que vai entrar à esquerda.
sempre que não houver faixa especial a êles Penalidade: Grupo 3.
destinada. XI - Ultrapassar pela contramão veículos
Penalidade: Grupo 3. parados em fila, junto a sinais luminosos, porteiras,
Parágrafo único. Estendem-se aos condutores cancelas, cruzamentos ou qualquer impedimento à
de veículos de propulsão humana e aos de tração livre circulação, salvo com a permissão da
animal os mesmos deveres dêste artigo. autoridade ou seus agentes.
Art. 180 Os condutores e passageiros de Penalidade: Grupo 2.
motocicletas, motonetas e similares só poderão XII - Forçar passagem entre veículos que,
utilizar esses veículos usando capacetes de transitando em sentidos opostos, estejam na
segurança. (Redação dada pelo Decreto nº 88.686, iminência de passar um pelo outro.
de 6.9.1983) Penalidade: Grupo 2.
Penalidade: Grupo 4 e retenção do veículo, até XIII - Transitar em marcha-à-ré, salvo na
que satisfaça a exigência. (Redação dada pelo distância necessária para pequenas marchas.
Decreto nº 88.686, de 6.9.1983) Penalidade: Grupo 4.
Art 181. É proibido a todo condutor de veículo: XIV - Transitar em sentido oposto ao
I - Dirigir sem estar devidamente habilitado ou estabelecido para determinada via, deste que
autorizado na forma prevista nêste Regulamento. devidamente sinalizada.
Penalidade: Grupo 1. Penalidade: Grupo 2.
II - Entregar a direção do veículo a pessoa não XV - Transitar ao lado de outro veículo,
habilitada ou que estiver com sua Carteira interrompendo ou perturbando o trânsito.
apreendida ou cassada. Penalidade: Grupo 3.
Penalidade: Grupo 1 e apreensão da Carteira XVI - Transitar em velocidade superior à
Nacional de Habilitação. permitida para o local.
III - Dirigir em estado de embriaguez alcoólica Penalidade: Grupo 2.
ou sob o efeito de substância tóxica de qualquer XVII - Executar a operação de retôrno, ainda
natureza. que nos locais permitidos, com prejuízo da livre
Penalidade: Grupo 1 e apreensão da Carteira circulação dos demais veículos ou da segurança,
Nacional de Habilitação e do veículo. bem como nas curvas, aclives e declives.
IV - Desobedecer ao sinal fechado ou a parada Penalidade: Grupo 2.
obrigatória, prosseguindo na marcha. XVIII - Disputar corrida por espírito de
Penalidade: Grupo 2. emulação.
V - Ultrapassar pela direita bonde em ponto Penalidade: Grupo 1 e apreensão da Carteira
regulamentar de embarque e desembarque de Nacional de Habilitação e dos veículos.
passageiro, salvo quando houver refúgio de XIX - Promover ou participar de competições
segurança para o pedestre. esportivas com veículo na via terrestre sem
Penalidade: Grupo 2. autorização expressa da autoridade competente e
VI - Transitar pela contra-mão de direção, sem as medidas acauteladoras da segurança
exceto para ultrapassar outro veículo e unicamente pública.
pelo espaço necessário para êsse fim, respeitada a Penalidade: Grupo 1 (cinco vêzes) e apreensão
preferência do veículo que transita em sentido da Carteira Nacional de Habilitação e do veículo.
contrário. XX - Transitar com o veículo em velocidade
Penalidade: Grupo 2. reduzida, em faixa inadequada ou perturbando o
VII - Utrapasar pela contra-mão outro veículo trânsito.
nas curvas e aclives sem visibilidade suficiente, bem Penalidade: Grupo 4.
como nos cruzamentos e nas passagens de nível. XXI - Dirigir:
Penalida: Grupo 2. a) fora da posição correta;
VIII - Ultrapassar outro veículo em pontes, b) usando apenas uma das mãos, exceto
viadutos ou túneis, exceto quando se tratar de duas quando deva fazer sinais de braço ou mudar a
pistas separadas por obstrução física. marcha de câmbio, ressalvados os casos previstos
Penalidade: Grupo 2. no artigo 153;
IX - Ultrapassar outro veículo em movimento c) com o braço pendente para fora do veículo;
nos cortejos. d) calçado inadequadamente.
Penalidade: Grupo 4. Penalidade: Grupo 4.
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XXII - Fazer uso de luz alta dos faróis em vias Penalidade: Grupo 3 e retenção do veículo
providas de iluminação pública. para regularização;
Penalidade: Grupo 3. b) com defeito em qualquer dos equipamentos
XXIII - Alterar as côres e o equipamento dos obrigatórios ou com sua falta;
sistemas de iluminação, bem como a respectiva Penalidade: Grupo 3 e retenção do veículo
localização determinada neste Regulamento. para regularização;
Penalidade: Grupo 2 e apreensão do veículo c) com deficiência de freios;
para regularização. Penalidade: Grupo 3 e retenção do veículo
XXIV - Transitar com os faróis altos ou para regularização;
desregulados, de forma a perturbar a visão dos d) sem nova vistoria depois de reparado em
condutores que transitem em sentido oposto. conseqüência de acidente grave;
Penalidade: Grupo 2. Penalidade: Grupo 3 e apreensão do veículo
XXV - Usar busina: para vistoria;
a) à noite, nas áreas urbanas; e) com carga excedente da lotação e fora das
b) nas áreas e nos períodos em que êsse uso dimensões regulamentares, sem autorização
fôr proibido pela autoridade de trânsito; especial;
c) prolongada e sucessivamente, a qualquer Penalidade: Grupo 2 e retenção do veículo
pretexto; para regularização;
d) quando, sem necessidade e como f) como transporte de passageiros, se se tratar
advertência prévia, possa êsse uso assustar ou de veículo de carga, sem que tenha autorização
causar males a pedestres ou a condutores de outros especial fornecida pela autoridade de trânsito.
veículos; Penalidade: Grupo 2 e apreensão da Carteira
e) para apressar o pedestre na travessia da via Nacional de Habilitação e do veículo;
pública; g) derramando na via pública combustíveis ou
f) a pretexto de chamar alguém ou, quando se lubrificantes, assim como qualquer material que
tratar de veículo a frente, para angariar passageiros; esteja transportando ou consumindo;
g) ou equipamentos similar com som ou Penalidade: Grupo 3 e retenção do veículo
freqüência em desacôrdo com as estipulações do para regularização;
Conselho Nacional de Trânsito. h) com registrador de velocidade viciado ou
Penalidade: Grupo 4. defeituoso, quando houver exigência dêsse
XXVI - Usar, indevidamente, aparelho de aparelho;
alarma ou que produza sons ou ruídos que Penalidade: Grupo 3 e retenção do veículo
pertubem o sossêgo público. para regularização;
Penalidade: Grupo 3 e retenção do veículo i) em locais e horários não permitidos;
para regularização. Penalidade: Grupo 4;
XXVII - Usar descarga livre, bem como j) com placa ilegível ou parcialmente encoberta;
silenciadores de explosão do motor insuficientes ou Penalidade: Grupo 4;
defeituosos. l) sem estar devidamente licenciado;
Penalidade: Grupo 3 e retenção do veículo Penalidade: Grupo I e apreensão do veículo até
para regularização. que satisfaça a exigência;
XXVIII - Dar fuga a pessoa perseguida pela m) com alteração da côr ou outra característica
polícia ou pelo clamor público, sob acusação de do veículo antes do devido registro;
prática de crime. Penalidade: Grupo 3 e apreensão do veículo;
Penalidade: Grupo 1 e apreensão da Carteira n) sem a sinalização adequada, quando
Nacional de Habilitação. transportando carga de dimensões excedente ou
XXIX - Efetuar o transporte remunerado, que ofereça perigo;
quando o veículo não fôr devidamente licenciado Penalidade: Grupo 3 e retenção para
para êsse fim, salvo em caso de fôrça-maior e com regularização;
permissão da autoridade competente. o) com falta de inscrição da tara de lotação,
Penalidade: Grupo 3 e apreensão da Carteira quando se tratar de veículos destinados ao
Nacional de Habilitação. transporte de carga ou coletivo de passageiros;
XXX - Transitar com o veículo: Penalidade: Grupo 4;
a) produzindo fumaça em níves superiores p) em mau estado de conservação e
aos fixados pelo CONTRAN.(Redação dada pelo segurança;
Decreto nº 65.262, de 2.10.1969) Penalidades: Grupo 3 e apreensão do veículo.
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XXXI - Dirigir o veículo sem acionar o limpador h) ao lado de outro veículo, salvo onde haja
de pára-brisa durante a chuva. permissão:(Redação dada pelo Decreto nº 98.933,
Penalidade: Grupo 4. de 7.2.1990)
XXXII - Conduzir pessoas, animais ou qualquer Penalidade: Grupo 2 e remoção.(Redação
espécie de cargas nas partes externas do veículo, dada pelo Decreto nº 98.933, de 7.2.1990)
exceto em casos especiais e com permissão da i) à porta de templos, repartições públicas,
autoridade de trânsito. hotéis e casas de diversões, salvo se houver local
Penalidade: Grupo 3 e retenção do veículo. próprio, devidamente sinalizado pela autoridade
XXXIII - Transportar carga arrastando-a. competente;
Penalidade: Grupo 3 e retenção do veículo. Penalidade: Grupo 4 e remoção.
XXXIV - Realizar reparos em veículos na pista j) onde houver guia de calçada (meio-fio)
de rolamento. rebaixada para entrada ou saída de veículos;
Penalidade: Grupo 3. Penalidade: Grupo 4 e remoção.
XXXV - Rebocar outro veículo com corda ou l) nas calçadas e sôbre faixas destinadas a
cabo metálico, salvo em casos de emergência, a pedestres;
critério da autoridade de trânsito ou de seus Penalidade: Grupo 3 e remoção.
agentes. m) sôbre a área de cruzamento interrompendo
Penalidade: Grupo 3. o trânsito da via transversal;
XXXVI - Retirar, sem prévia autorização da Penalidade: Grupo 3 e remoção.
autoridade competente, o veículo do local do n) em aclives ou declives, sem estar o veículo
acidente com êle ocorrido, e do qual haja resultado engrenado, além de freado, e, ainda, quando se
vítima, salvo para prestar socorro de que esta tratar de veículo pesado, também com calço de
necessite. segurança.
Penalidade: Grupo 2. Penalidade: Grupo 3.
XXXVII - Falsificar os selos da placa ou o) na contra-mão de direção;
plaqueta do ano de identificação do veículo. Penalidade: Grupo 4.
Penalidade: Grupo 1 e apreensão do veículo. p) em local e horário não permitido;
XXXVIII - Fazer falsa declaração de domicílio Penalidade: Grupo 3.
ou residência para fins de licenciamento ou de q) junto aos pontos de embarque ou
habilitação. desembarque de coletivos, devidamente sinalizados;
Penalidade: Grupo 2. XXXIX - Estacionar Penalidade: Grupo 3 e remoção.
veículo: r) sôbre o canteiro divisor de pistas de
XXXIX - estacionar o veículo: (Redação dada rolamento, salvo onde houver sinalização específica.
pelo Decreto nº 98.933, de 7.2.1990) Penalidade: Grupo 3 e remoção.
a) nas esquinas, a menos de três metros do § 1º Além do estacionamento, a parada de
alinhamento das construções da via transversal, veículos é proibida nos casos compreendidos nas
quando se tratar de automóvel de passageiros, e a alíneas "a" , "b", "d", "f", "g" "m", "o" e "r" e onde
menos de dez metros, para os demais veículos; houver sinalização específica.
Penalidade: Grupo 3 e remoção. Penalidade: Grupo 4.
b) afastado da guia de calçada (meio-fio); § 2º No caso previsto na alínea " n", é proibido
Penalidade: Grupo 4 e remoção. abandonar o calço de segurança na via.
c) junto ou sôbre hidrantes de incêndio, registro Penalidade: Grupo 2.
de água e poços de visita de galeria subterrânea; Art 182. Quando, por motivo de fôrça maior, um
Penalidade: Grupo 3 e remoção. veículo não puder ser removido da pista de
d) sôbre a pista de rolamento das estradas; rolamento ou dever permanecer no respectivo
Penalidade: Grupo 1 e remoção. acostamento, o condutor deverá colocar a
e) nos acostamentos das estradas, salvo por sinalização de forma que os demais sejam
motivo de fôrça maior, a critério da autoridade de prevenidos do fato.
trânsito; § 1º Igual medida de segurança deverá ser
Penalidade: Grupo 4 e remoção. adotada pelo condutor quando a carga, ou parte
f) em desacôrdo com a regulamentação dela, cair sôbre a via pública e desta não puder ser
estabelecida pela autoridade competente; retirada imediatamente, constituindo risco para o
Penalidade: Grupo 4 e remoção. trânsito.
g) nos viadutos, pontes e túneis; § 2º Nos casos previstos neste artigo e no § 1º,
Penalidade: Grupo 2 e remoção. o condutor deverá, à noite, manter acesas as luzes
externas do veículo e utilizar-se de outro meio que
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torne visível o veículo ou a carga derramada sôbre a IV - Utilizar-se da via em agrupamento capazes
pista em distância compatível com a segurança de de perturbar o trânsito, ou para a prática de qualquer
trânsito. folguedo, esporte, desfiles e similares, salvo em
§ 3º É proibido abandonar sôbre a pista de casos especiais e com a devida licença da
rolamento todo e qualquer objeto que haja sido autoridade competente;
utilizado para assinalar a permanência do veículo ou V - Andar fora da faixa própria, onde esta
carga, nos têrmos dêste artigo. exista.
Penalidade: Grupo 2. CAPÍTULO VIII
Art 183. É proibido aos condutores de veículos Das Infrações e Penalidades
de transporte coletivo, além do disposto nos arts. Art 186. Considera-se infração a inobservância
181 e 182: de qualquer preceito da legislação de trânsito ou de
I - Dirigir com a respectiva vistoria vencida; resolução do Conselho Nacional de Trânsito.
Penalidade: Grupo 3 e apreensão do veículo. Art 187. O responsável pela infração fica sujeito
II - Dirigir com excesso de lotação: às seguintes penalidades:
Penalidade; Grupo 3. I - Advertência;
III - Conversar, estando com o veículo em II - Multa;
movimento; III - Apreensão do documento de habilitação;
Penalidade: Grupo 4. IV - Cassação do documento de habilitação;
IV - Dirigir com defeito em qualquer V - Remoção do veículo;
equipamento obrigatório ou com sua falta; VI - Retenção do veículo;
Penalidade: Grupo 3 e retenção do veículo. VII - Apreensão do veículo.
V - Dirigir sem registrador de velocidade, ou § 1º Quando o infrator praticar,
com defeito no mesmo, quando estiver simultâneamente, duas ou mais infrações, ser-lhe-ão
transportando escolares; aplicadas, cumulativamente, as penalidades a elas
Penalidade: Grupo 2 e retenção do veículo. cominadas.
VI - Descer rampas íngremes com o veículo § 2º A aplicação das penalidades previstas
desengrenado; neste Regulamento não exonera o infrator das
Penalidade: Grupo 2. cominações civil e penal cabíveis.
Parágrafo único. O disposto no item VI dêste § 3º O ônus decorrente da remoção ou
artigo estende-se aos condutores de veículos com apreensão do veículo recairá sôbre seu proprietário,
mais de seis toneladas e que transportem ressalvados os casos fortuitos.
inflamáveis, explosivos e outros materiais perigosos. § 4º O disposto neste artigo não se aplica aos
Art 184. É proibido ao condutor de automóvel membros do Corpo Diplomático, cujas infrações
de aluguel (táxi) além do que dispõe o art. 181: serão comunicadas pelo Departamento de Trânsito
I - Violar o taxímetro; ao Cerimonial do Ministério das Relações Exteriores,
Penalidade: Grupo 3 e apreensão da Carteira para as providências cabíveis.
Nacional de Habilitação e do veículo. Art 188. A advertência será aplicada:
II - Cobrar acima da tabela; I - Verbalmente, pelo agente da autoridade de
Penalidade: Grupo 3 e apreensão da Carteira trânsito, quando, em face das circunstâncias,
Nacional de Habilitação. entender involuntária e sem gravidade infração
III - Retardar, propositadamente, a marcha do punível com multa classificada nos grupos 3 e 4;
veículo ou seguir itinerário mais extenso ou II - Por escrito, quando, sendo primário o
desnecessário; infrator, decidir a autoridade de trânsito nela
Penalidade: Grupo 3 e apreensão da Carteira transformar multa prevista para a infração.
Nacional de Habilitação. Parágrafo único. A advertência verbal será,
IV - Dirigir com excesso de lotação; obrigatoriamente, comunicada à autoridade de
Penalidade: Grupo 3. trânsito pelo seu agente, por escrito.
Art 185. É proibido ao pedestre: Art. 189. O valor das multas por infrações de
I - Permanecer ou andar nas pistas de trânsito será calculado em função do Bônus do
rolamento, exceto para cruzá-las onde fôr permitido; Tesouro Nacional e, segundo a gravidade, tais
II - Cruzar pistas de rolamento nos viadutos, infrações classificam-se nos seguintes
pontes ou túneis, salvo onde exista permissão; grupos:(Redação dada pelo Decreto nº 98.933, de
III - Atravessar a via dentro das áreas de 7.2.1990)
cruzamento, salvo quando houver sinalização para Grupo 1 - as que serão punidas com multa no
êsse fim; valor de 80 (oitenta) a 120 (cento e vinte)
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BTNs;(Redação dada pelo Decreto nº 98.933, de multas para pedestres e proprietários ou condutores
7.2.1990) de veículos de propulsão humana ou tração animal.
Grupo 2 - as que serão punidas com multa de Parágrafo único. O valor das multas a que se
valor entre 60 (sessenta) e 80 (oitenta) refere êste artigo não poderá ser superior, para os
BTNs;(Redação dada pelo Decreto nº 98.933, de pedestres, a um por cento (1%) do salário-mínimo
7.2.1990) vigente na região, e a três por cento (3%) dêle, para
Grupo 3 - as que serão punidas com multa de os demais.
valor entre 48 (quarenta e oito) e 60 (sessenta) Art 193. O pagamento da multa não exonera o
BTNs;(Redação dada pelo Decreto nº 98.933, de infrator de cumprir as disposições dêste
7.2.1990) Regulamento e das resoluções do Conselho
Grupo 4 - as que serão punidas com multa de Nacional de Trânsito.
valor entre 40 (quarenta) e 48 (quarenta e oito) Art. 194. O infrator terá o prazo de 30 (trinta)
BTNs.(Redação dada pelo Decreto nº 98.933, de dias, a partir do recebimento da notificação para
7.2.1990) pagamento da multa aplicada.(Redação dada pelo
§ 1º Os excessos aos limites de peso fixados Decreto nº 98.933, de 7.2.1990)
neste regulamento serão punidos com multa de 20 Art 195. As multas impostas a condutores de
(vinte) BTNs por 200 (duzentos) quilogramas ou veículos pertencentes ao serviço público federal,
frações de excesso.(Redação dada pelo Decreto nº estadual, municipal e às autarquias, deverão
98.933, de 7.2.1990) comunicar-se aos respectivos órgãos para o
§ 2º A multa será aplicada em dobro quando desconto nos seus vencimentos em fôlha de
houver reincidência da mesma infração, dentro do pagamento, e serão recolhidas em favor da
prazo de um ano.(Redação dada pelo Decreto nº repartição de trânsito autuadora, exceto nos casos
98.933, de 7.2.1990) de recurso ou de pagamento no ato da autuação
§ 3º A cada infração cometida serão (art. 194).
computados os seguintes números de Art 196. A autoridade de trânsito, levando em
pontos:(Incluído pelo Decreto nº 98.933, de conta os antecedentes do condutor, poderá
7.2.1990) converter em advertência a primeira multa
Grupo 1 - 8 (oito) pontos;(Incluído pelo Decreto decorrente de infração dos Grupos 3 e 4.
nº 98.933, de 7.2.1990) Art 197. O Conselho Nacional de Trânsito
Grupo 2 - 7 (sete) pontos;(Incluído pelo Decreto fixará, para os Estados, Distrito Federal e Territórios,
nº 98.933, de 7.2.1990) por propostas dos respectivos Conselhos, o valor
Grupo 3 - 5 (cinco) pontos;(Incluído pelo das multas de que trata êste Regulamento.
Decreto nº 98.933, de 7.2.1990) Art. 198. As infrações para as quais não haja
Grupo 4 - 3 (três) pontos.(Incluído pelo Decreto penalidade específica serão punidas com multa
nº 98.933, de 7.2.1990) igual a 20 (vinte) BTNs.(Redação dada pelo Decreto
§ 4º Sempre que o condutor ou proprietário nº 98.933, de 7.2.1990)
atingir a contagem de 20 (vinte) pontos, no prazo de Art 199. A apreensão do documento de
um ano, a infração subseqüente terá o valor da habilitação far-se-á quando o condutor:
multa aumentado em 5 (cinco) vezes.(Incluído pelo I - Entregar a direção do veículo a pessoa não
Decreto nº 98.933, de 7.2.1990) habilitada ou que estiver com sua Carteira Nacional
§ 5º O pagamento da multa no valor fixado no de Habilitação apreendida ou cassada;
parágrafo anterior elimina os pontos computados II - Dirigir em estado de embriaguez alcoólica
para fins das multas subseqüentes.(Incluído pelo ou sob efeito de substância tóxica de qualquer
Decreto nº 98.933, de 7.2.1990) natureza, devidamente comprovada;
Art 190. Sem prejuízo da multa fixada no artigo III - Disputar corridas por espírito de emulação;
anterior, o veículo que transportar excesso de carga IV - Promover competições esportivas com
superior a mil quilogramas (1.000kg) por eixo isolado veículo na via pública, ou dela participar, sem
ou mil e quinhentos quilogramas (1.500kg) por autorização expressa da autoridade competente, e
conjunto de eixos, somente poderá prosseguir sem as medidas acauteladoras da segurança
viagem após descarregar o excesso. pública;
Art 191. As multas são aplicáveis a condutores V - Dar fuga a pessoa perseguida pela polícia
de proprietários de veículos de qualquer natureza e ou pelo clamor público, sob acusação de prática de
impostas e arrecadadas pela repartição com crime;
jurisdição sôbre a via onde haja ocorrido a infração. VI - Utilizar o veículo de carga como transporte
Art 192. Sempre que a segurança do trânsito o de passageiro, sem que tenha autorização especial
recomendar, o CONTRAN poderá estabelecer fornecida pela autoridade de trânsito;
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VII - Violar o taxímetro do automóvel de aluguel I - Nas esquinas, a menos de três (3) metros do
(táxi), cobrar acima da tabela, retardar, alinhamento de construção da via transversal,
propositadamente, a marcha do veículo ou seguir quando se tratar de automóvel de passageiro, e a
itinerário mais extenso ou desnecessário; menos dez (10) metros, para os demais veículos;
VIII - Utilizar o veículo para prática de crime; II - Afastado da guia da calçada (meio-fio);
IX - Fôr multado por três vêzes no período de III - Junto ou sôbre os hidrantes de incêndio,
um (1) ano por infrações compreendidas no Grupo registro de água e poços de visita de galerias
"2"; subterrâneas, devidamente sinalizados;
X - Publicamente, mostrar-se incontinente e de IV - Sôbre a pista de rolamento das estradas;
proceder escandaloso; V - Nos acostamentos das estradas, salvo por
XI - Dirigir o veículo de categoria ou espécie motivo de fôrça maior;
para a qual não estiver habilitado ou autorizado; VI - Em desacôrdo com a regulamentação
XII - Dirigir com exame de saúde vencido, até estabelecida pela autoridade de trânsito;
que seja aprovado em nôvo exame; VII - Nos viadutos, pontes, túneis, salvo quando
XIII - Efetuar transporte remunerado em veículo houver autorização;
não licenciado para êsse fim, salvo em caso de fôrça VIII - Ao lado de outro veículo, salvo onde haja
maior e com permissão da autoridade competente; permissão;
XIV - Envolver-se em acidente grave, caso em IX - À porta de templos, repartições públicas,
que se dará a critério da autoridade de trânsito e até hotéis e casas de diversões, salvo se houver local
à renovação do exame de sanidade física e mental. próprio, devidamente sinalizado pela autoridade
§ 1º Nos casos de apreensão do documento de competente;
habilitação, a suspensão do direito de dirigir, dar-se- X - Onde houver guia de calçada (meio-fio)
á por prazo de um a doze meses, levando-se em rebaixada para entrada ou saída de veículos;
conta a gravidade da infração, as circunstâncias em XI - Nas calçadas e sôbre as faixas destinadas
que foi cometida e os antecedentes do infrator como a pedestres;
condutor. XII - Sôbre área de cruzamento, interrompendo
§ 2º A apreensão do documento de habilitação o trânsito da via transversal;
far-se-á contra recibo e somente após a decisão da XIII - Junto aos pontos de embarque ou
autoridade de trânsito, que deverá ser desembarque de coletivos, devidamente sinalizados;
fundamentada. XIV - Sôbre canteiros separadores de pista de
§ 4º A notificação ao infrator far-se-á por via rolamento, salvo onde haja sinalização específica.
postal, sob registro e, quando ignorado o seu Art 203. A retenção do veículo dar-se-á
endereço ou paradeiro, por edital. quando:
§ 5º Nos casos dos itens I, II, III, V, VII, VIII, XI I - O condutor deixar de portar ou exibir à
e XII o agente da autoridade de trânsito deverá autoridade de trânsito ou seus agentes os
diligenciar a apresentação do condutor à documentos exigidos por lei ou regulamento;
autoridade policial competente, a fim de que resolva II - Tratando-se de motocicletas, motonetas ou
sôbre a apuração da conseqüente responsabilidade similares, os condutores e passageiros transitarem
penal. por estradas desprovidos de capacete de
Art 200. A cassação do documento de segurança;
habilitação dar-se-á: III - O condutor usar indevidamente aparelho de
I - Quando o condutor, estando com o alarma ou que produza sons ou ruídos que
documento apreendido, fôr encontrado dirigindo; pertubem o sossêgo público;
II - Quando a autoridade de trânsito comprovar IV - O veículo transitar:
que o condutor dirigia em estado de embriaguez ou a) produzindo fumaça;
sob o domínio de substância tóxica, após duas b) com defeito em qualquer dos equipamentos
apreensões pelo mesmo motivo; obrigatórios ou com sua falta;
III - Quando o condutor deixar de preencher as c) com deficiência de freios;
condições exigidas em lei ou regulamento para a d) com a carga excedente à autorizada ou fora
direção de veículos. das dimensões regulamentares, sem autorização
Parágrafo único. Aplica-se à cassação do especial, observado o disposto no artigo 190 dêste
documento de habilitação o disposto no § 2º, Regulamento;
Segunda parte, do artigo anterior. e) derramando, na via pública, combustíveis ou
Art 202. A remoção do veículo dar-se-á, lubrificantes, assim como qualquer material que
obrigatoriamente, quando estacionado: esteja transportando ou consumindo;
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f) sem registrador de velocidade ou com defeito Art 206. Satisfeitas as exigências legais e
nêle se transportando escolares; regulamentares, os veículos retidos, removidos ou
g) sem a sinalização adequada, se apreendidos serão imediatamente liberados.
transportando carga de dimensões excedentes ou Art 207. As penalidades serão impostas aos
que ofereça perigo; proprietários dos veículos, aos seus condutores, ou
h) com descarga livre, bem como com o a ambos, confôrme o caso.
silenciador de explosão do motor insuficiente ou Parágrafo único. Aos proprietários e condutores
defeituoso; de veículos serão impostas, concomitantemente, as
V - Conduzindo pessoas, animais ou carga nas penalidades de que trata a legislação de trânsito,
partes externas do veículo, exceto em casos tôda vez que houver responsabilidade solidária na
especiais, com permissão da autoridade de trânsito; infração dos preceitos que lhes couber observar,
VI - Transportar carga, arrastando-a. respondendo cada um, de per si , pela falta em
§ 1º Conforme o caso, não sendo possível comum que lhes fôr atribuída.
sanar prontamente a causa da retenção do veículo, Art 208. Ao proprietário, caberá sempre a
a autoridade de trânsito, a seu critério, promoverá a responsabilidade por infração referente à prévia
remoção dêle ou permitirá que a realize o condutor. regularização e preenchimento das formalidades e
§ 2º Aplicar-se-á retenção do veículo, no que condições exigidas para o trânsito de veículo na via
couber, o disposto no artigo 205. pública, conservação e inalterabilidade de suas
Art 204. A apreensão do veículo dar-se-á características e fins, matrícula de seus condutores,
quando: quando exigida, e outras disposições que deva
I - Ordenada judicialmente; observar.
II - Expirado o prazo de sua permanência no Art 209. Aos condutores, caberá a
País, se licenciado no estrangeiro; responsabilidade pelas infrações decorrentes de
III - O seu condutor fôr encontrado em estado atos por êles praticados na direção dos veículos.
de embriaguez alcoólica ou sob efeito de substância Parágrafo único. No caso de não ser possível
tóxica de qualquer natureza; identificar o condutor infrator, a responsabilidade
IV - O seu condutor disputar corrida por espírito pela infração recairá sôbre o proprietário do veículo.
de emulação; Art. 210. As infrações de trânsito serão
V - Utilizando em competições esportivas na via lançadas, pelo agente da autoridade de trânsito, no
pública, realizadas sem autorização expressa da correspondente auto de infração, no qual constarão
autoridade competente, e sem as medidas os dados que caracterizem o fato, identifiquem o
acauteladoras da segurança pública; veículo e permitam defesa do infrator.(Redação
VI - Transitar sem nova vistoria, depois de dada pelo Decreto nº 98.933, de 7.2.1990)
reparado em conseqüência de acidente grave; § 1º Sempre que possível, o agente da
VII - De carga, fôr empregado no transporte de autoridade de trânsito apresentará o auto de
passageiros sem autorização da autoridade de infração ao condutor para assinatura, como prova de
trânsito; recebimento da notificação.(Redação dada pelo
VIII - Não estiver devidamente licenciado ou Decreto nº 98.933, de 7.2.1990)
registrado; § 2º Não sendo possível a notificação na forma
IX - Alterada a sua côr ou outra característica, prevista no parágrafo anterior, a autoridade de
sem autorização da autoridade de trânsito; trânsito notificará o infrator por carta registrada com
X - Transitar em mau estado de conservação e aviso de recebimento.(Incluído pelo Decreto nº
segurança; 98.933, de 7.2.1990)
XI - Tiver falsificados os selos da placa ou da § 3º Quando o infrator ou proprietário não for
plaqueta; localizado no domicílio ou residência constante do
XII - Estiver com o taxímetro violado; registro do veículo, a notificação far-se-á por
XIII - De transporte coletivo, transitar com a edital.(Incluído pelo Decreto nº 98.933, de 7.2.1990)
vistoria vencida. § 4º O Conselho Nacional de Trânsito baixará
Art 205. A apreensão do veículo não se dará normas complementares às constantes neste artigo,
enquanto estiver transportando passageiro, carga podendo fixar prazo para a autoridade de trânsito
perecível ou passível de causar dano à segurança efetuar a notificação da penalidade
pública. aplicada.(Incluído pelo Decreto nº 98.933, de
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se 7.2.1990)
aplicará em caso de risco à segurança de pessoas CAPíTULO IX
ou dano a via ou à sinalização. Da Junta Administrativa de Recursos de Infrações
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Art 211. As autuações por infrações previstas versam sôbre aplicação de penalidade por infração
neste Código serão julgadas pela autoridade de trânsito, para o Conselho Nacional de Trânsito;
competente para aplicação de penalidades nêle III - Das decisões da Junta Administrativa de
inscritas. Recursos de Infrações, para:
Art 212. Junto a cada repartição competente a) o Conselho Nacional de Trânsito, nos casos
para aplicar penalidade por infração de trânsito, de cassação de apreensão de documentos de
funcionará uma Junta Administrativa de Recursos de habilitação por mais de seis (6) meses;
Infrações (JARI). b) o Conselho Nacional de Trânsito, Conselho
Parágrafo único. Quando e onde fôr Estadual de Trânsito do Distrito Federal ou Conselho
necessário, a União, os Estados, os Territórios e o Territorial de Trânsito, conforme a hipótese nos
Distrito Federal poderão criar mais de uma Junta demais casos.
Administrativa de Recursos de Infrações. IV - Das decisões da autoridade de trânsito que
Art 213. Compõe-se a Junta Administrativa de aplique penalidade a proprietário ou condutor de
Recursos de Infrações, além do Presidente, de: veículo:
I - Um representante de repartição de trânsito; a) para o Conselho Nacional de Habilitação por
II - Um representante dos condutores. mais de seis (6) meses.
§ 1º O Presidente será indicado pelo Conselho b) para a Junta Administrativa de Recursos de
de Trânsito do Estado, Território ou Distrito Federal. Infrações nos demais casos.
§ 2º O Presidente das Juntas, criadas para Art 217. O recurso interpor-se-á mediante
funcionar junto ao órgão rodoviário federal, será petição apresentada à autoridade recorrida, no
indicado pelo Conselho Nacional de Trânsito. prazo de trinta (30) dias, contados da publicação da
§ 3º O Presidente, o representante da decisão, no órgão oficial, ou do conhecimento, por
repartição de trânsito e o dos condutores terão um qualquer modo, pelo infrator.
suplente, cuja nomeação obedecerá ao exigido para § 1º O recurso não terá efeito suspensivo e
a dos membros efetivos. sòmente será admitido, no caso de aplicação de
§ 4º O representante dos condutores e seu multa, feita a prova no prazo de interposição, de
suplente serão escolhidos dentre nomes indicados depósito do valor correspondente.
por entidades locais que congreguem condutores § 2º A autoridade recorrida remeterá o recurso
profissionais ou amadores, por solicitação do ao órgão julgador dentro dos dez (10) dias úteis
Governador, ou, no Distrito Federal, do Prefeito, subseqüentes à sua apresentação e, se o entender
sendo que o efetivo e seu suplente não poderão intempestivo, assinalará o fato do despacho de
pertencer à mesma categoria. encaminhamento.
§ 5º Não poderá ser nomeado membro da junta Art 218. O recurso deverá ser julgado dentro do
quem o fôr do Conselho de Trânsito do respectivo prazo de trinta (30) dias.
Estado ou Território e Distrito Federal. Parágrafo único. Se, por motivo de fôrça maior,
Art 214. Os recursos apresentados à Junta o recurso não fôr julgado dentro do prazo previsto
Administrativa de Recursos de Infrações, serão neste artigo, a autoridade competente para fazê-lo,
distribuídos, alternadamente, aos seus três (3) de ofício ou por solicitação do recorrente, poderá
membros, como relatores, e, salvo motivo justo, conceder-lhe efeito suspensivo.
julgados na ordem cronológica de sua interposição, Art 219. As decisões do Ministro da Justiça são
assegurada preferência, porém, aos que discutam irrecorríveis.
cassação ou apreensão do documento de Art 220. Provido o recurso pela Junta, de sua
habilitação para conduzir. decisão poderá recorrer a autoridade de trânsito.
Art 215. O funcionamento da Junta Art 221. No julgamento de recurso pelos
Administrativa de Recursos de Infrações obedecerá Conselhos e pela Junta Administrativa de Recursos
a êste Regulamento e ao seu Regimento Interno. de Infrações, não será admitida sustentação oral.
Parágrafo único. O Regimento Interno da Junta CAPÍTULO XI
Administrativa de Recursos de Infrações será Disposições Gerais e Transitórias
aprovado pelo respectivo Chefe do Poder Executivo. Art 222. As repartições de trânsito as
CAPÍTULO X incumbidas de conceder permitir ou autorizar
Dos Recursos serviços de transporte coletivo e os órgãos
Art 216. Cabe recurso: rodoviários, até o dia quinze (15) de cada mês,
I - Das decisões do Conselho Nacional de fornecerão aos Conselhos de Trânsito dos Estados,
Trânsito, para o Ministro da Justiça; Territórios e Distrito Federal os elementos
II - Das decisões dos Conselhos Estaduais, necessários ao levantamento da estatística prevista
Territoriais e do Distrito Federal, exceto das que neste Regulamento.
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Art 223. Os Conselhos de Trânsito remeterão Parágrafo único. A autoridade policial que, na
ao DENTRAN, anualmente, os dados necessários via pública ou estabelecimento hospitalar, primeiro
ao levantamento geral da estatística do trânsito. tiver ciência do acidente, no caso dêste artigo,
Art 224. O DENTRAN, anualmente, anotará a identidade do condutor e o convidará a
encaminhará ao IBGE os dados estatísticos comparecer à repartição policial competente nas
coletados em todo o território nacional. vinte e quatro (24) horas imediatamente seguintes.
Art 225. O DENTRAN, ouvido o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística, baixará normas Art 235. As autoridades, que apreenderem
para a uniformização, em todo o território nacional, documentos ilegalmente fôrnecidos pelas
da coleta, tabulação e análise de dados estatísticos repartições de trânsito comunicarão o fato ao
de interêsse do trânsito, fixando os modelos a serem Departamento Nacional de Trânsito.
utilizados. Art. 236. Os modelos de documentos de que
Art 226. As repartições de trânsito e as trata este Regulamento poderão ser alterados pelo
encarregadas de perícia de acidentes utilizarão, Conselho Nacional de Trânsito, com aprovação do
para relatório de estatística de acidentes, o modêlo- Ministro da Justiça, quando o emprego de novas
padrão aprovado pelo DENTRAN. técnicas o justificar.(Redação dada pelo Decreto nº
Art 227. A estatística do trânsito levantar-se-á, 72.752, de 6.9.1973)
especialmente, em atenção aos acidentes e
infrações, e de modo que defina as suas causas e Art 238. Os estabelecimentos onde se
conseqüências. executarem reformas ou recuperação de veículos e
Art 228. Pelo menos uma vez por ano, o os que comprem, vendam ou desmontem veículos,
Conselho Nacional de Trânsito realizará campanha usados ou não, ficam obrigados a possuir livros de
educativa de trânsito em todo o território nacional registro de seu movimento de entrada e saída e de
com a colaboração de todos os órgãos do Sistema uso de placas de "experiência", confôrme modêlos
Nacional de Trânsito. aprovados e rubricados pelo Departamento de
Parágrafo único. Nos Estados, Territórios e Trânsito.
Distrito Federal, a elaboração e supervisão da § 1º Os livros indicarão:
execução do programa a ser desenvolvido durante a I - Data da entrada do veículo no
campanha nacional educativa de trânsito ficará a estabelecimento;
cargo dos respectivos Conselhos. II - Nome, enderêço e identidade do proprietário
Art 229. O Ministério da Educação e Cultura o vendedor;
promoverá a divulgação de noções de trânsito nas III - Data da saída, ou baixa, nos casos de
escolas de ensino médio e elementar, segundo desmontagem;
programas estabelecidos de acôrdo com o IV - Nome, enderêço e identidade do
DENTRAN. comprador;
Art 230. Nenhum condutor elétrico, ou cabo V - Características do veículo constantes do
destinado a suportar ou fixar qualquer objeto, seu Certificado de Registro;
poderá atravessar ou tangenciar via pública, sem VI - Número da placa de experiência.
que ofereça a devida segurança e obedeça à altura § 2º Os livros terão suas páginas numeradas
estabelecida pela autoridade com jurisdição sôbre tipográficamente e serão encadernados ou em
ela. fôlhas sôltas, sendo que, no primeiro caso, conterão
Art 231. Os veículos, ainda que licenciados em têrmo de abertura e encerramento lavrados pelo
mais de um município, terão Certificado de Registro proprietário e rubricados pela repartição de trânsito,
e placa únicos. enquanto, no segundo tôdas as fôlhas serão
Art 232. A baixa de veículo automotor será autenticadas pela repartição de trânsito.
comunicada, obrigatoriamente, ao Departamento de § 3º A entrada e as saída de veículos nos
Trânsito; estabelecimentos referidos neste artigo registrar-se-
I - Pelo proprietário; ão no mesmo dia em que se verificarem,
II - Pela autoridade policial ou aduaneira que assinaladas, inclusive, as horas a elas
conhecer do fato acarretador dela; correspondentes.
III - Pelo adquirente de veículos irrecuperáveis § 4º As autoridades de trânsito e as policiais
ou destinados à desmontagem. terão acesso aos livros, sempre que o solicitarem,
Art 233. Ao condutor de veículo, nos casos de não podendo porém retirá-los do estabelecimento.
acidente de trânsito de que resulte vítima, não se § 5º A falta de escrituração dos livros, o atraso
imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, a fraude no realizá-lo e a recusa de sua exibição
se prestar socorro pronto e integral à vítima. serão punidas com a multa prevista no art. 198
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dêste Regulamento independente das demais pintura da faixa, ficando obrigados, porém, ao uso
cominações legais cabíveis. dos dísticos previstos nos três primeiros artigos.
Art. 239. A fiscalização dos limites de peso será Art 246. Fica assegurado o trânsito, durante os
feita ao longo das vias públicas com a utilização de cinco (5) anos imediatamente seguintes à entrada
balanças fixas ou móveis, ou mediante a verificação em vigor dêste Regulamento, aos veículos cujas
da nota fiscal do peso da carga transportada dimensões excedam, no máximo, de dez por cento
somado à tara do veículo.(Redação dada pelo (10%) às estabelecidas no art. 81.
Decreto nº 98.933, de 7.2.1990) Art 247. Será tolerado o excesso de uma (1)
Parágrafo único. Ao condutor que se evadir da tonelada, relativamente aos limites máximos fixados
fiscalização, não submetendo o veículo à pesagem no art. 82, itens II, III e IV, durante o prazo de cento
obrigatória nos postos de pesagem, será aplicada a e oitenta (180) dias, contados da publicação dêste
penalidade prevista no art. 175, inciso XIX, deste Regulamento.
regulamento, além da obrigação de retornar ao Parágrafo único. Tolerar-se-á também, em igual
ponto de evasão para fim de pesagem prazo, um excesso de 10% (dez por cento) sôbre os
obrigatória.(Incluído pelo Decreto nº 98.933, de limites previstos no art. 79.
7.2.1990) Art 248. Até 30 de junho de 1968, não se
Art. 240. É facultado aos órgãos sob cuja exigirá o uso dos equipamentos obrigatórios
jurisdição se encontrem as rodovias, reduzir os previstos nêste Regulamento, mas não reclamados
limites constantes dos artigos 82 e 83, em função de pela legislação anterior, bem como do dispositivo de
suas condições específicas, mediante aprovação do que cuida o seu art. 101.
Conselho Nacional de Trânsito, ouvido o Ministério Art 249. Os atuais documentos de registro ou
dos Transportes.(Redação dada pelo Decreto nº propriedade de veículos automotores adotados no
98.933, de 7.2.1990) País deverão ser substituídos pelo Certificado do
Art. 241. Para alteração dos limites de Registro, no prazo de três anos, contados da data
peso e das dimensões estabelecidos nos artigos 81, da publicação do Código Nacional de Trânsito.
82 e 83 deste regulamento, será ouvido previamente Art 250. A exigência do Certificado de Registro
o Ministério dos Transportes, através do seu órgão para o licenciamento de veículo sòmente se fará
rodoviário.(Redação dada pelo Decreto nº 98.933, após o terceiro ano de vigência dêste Regulamento,
de 7.2.1990) ressalvado o disposto no artigo seguinte.
Art 242. Os débitos dos proprietários e Parágrafo único. O disposto neste artigo não
condutores de veículos decorrentes da falta de impede às repartições de trânsito a expedição do
pagamento ou recolhimento, na data devida, de Certificado de Registro durante o prazo nêle
multas impostas por infração a dispositivos do previsto.
Código Nacional de Trânsito ou dêste Regulamento, Art 251. O Departamento Nacional de Trânsito
que não forem efetivamente liquidadas no trimestre baixará normas e rotinas de funcionamento do
civil em que deveriam ter sido pagas, terão o seu Registro Nacional de Veículos Automotores -
valor atualizado monetariamente, em função das RENAVAM, podendo, para tanto, estabelecer
variações do poder aquisitivo da moeda nacional, sistema próprio de coleta de dados.(Redação dada
atendidas as normas legais sôbre a correção pelo Decreto nº 92.387, de 6.2.1986)
monetária dos débitos fiscais. Art. 252. O Conselho Nacional de Trânsito
Art 243. As entidades patronais e profissionais editará normas complementares disciplinando a
a que se referem os artigos 6º e 14 dêste implantação do uso das novas placas de
Regulamento são aquelas reconhecidas pelo identificação dos veículos e fixando os prazos dentro
Ministério do Trabalho e Previdência Social como dos quais a mesma deverá se operar.(Redação
representantes das respectivas categorias. dada pelo Decreto nº 93.861, de 22.12.1986)
Art 244. Aos membros do Conselho Nacional Art. 253. Por ocasião da substituição das
do Trânsito, quando em serviço, proporcionarão os placas de identificação dos veículos por aquelas
órgãos da Administração do Trânsito tôdas as previstas no artigo 122 e após vistoria procedida
facilidades para o cumprimento de sua missão, pelos órgãos de trânsito, atualizar-se-á o registro
fornecendo-lhes dados que solicitarem permitindo- dos veículos, emitindo-se novo Certificado de
lhes inspecionar a execução de quaisquer serviços. Registro e Licenciamento.(Redação dada pelo
Art 245. Durante os dois primeiros anos de Decreto nº 93.861, de 22.12.1986)
vigência deste Regulamento, dispensar-se-á aos § 1º Logo que se aparelhem para tanto, as
veículos de que tratam os seus arts. 102, 103, 104 e repartições de trânsito poderão exigir a troca das
105 a satisfação das exigências relativas a côr e placas atualmente em uso pelas previstas neste
Regulamento.
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RESOLUÇÕES DO CONTRAN
Resolu
Assunto Situação
ção
Altera o prazo previsto no artigo 27 Resolução CONTRAN nº 404/2012
que dispõe sobre padronização dos procedimentos administrativos na
lavratura de Auto de Infração, na expedição de notificação de autuação e
424 Em vigor
de notificação de penalidade de multa e de advertência, por infração de
responsabilidade de proprietário e de condutor de veículo e da
identificação de condutor infrator, e dá outras providências.
Altera dispositivos da Resolução CONTRAN nº358, de 13 de agosto de
2010, que trata de procedimentos de credenciamento de instituições ou Em vigor
423
entidades públicas ou privadas voltadas ao aprendizado de candidatos e
condutores, e dá outras providências.
Altera dispositivos da Resolução CONTRAN nº 168, de 14 de dezembro
422 de 2004, que trata das normas e procedimentos para a formação de Em vigor
condutores de veículos automotores e elétricos.
Acrescenta inciso VI ao artigo 8º da Resolução CONTRAN nº 292/2008,
419 de forma a proibir a inclusão de terceiro eixo em semirreboque com Em vigor
comprimento igual ou inferior a 10,50 metros.
Acrescenta inciso VI ao artigo 8º da Resolução CONTRAN nº 292/08, de
418 forma a proibir a inclusão de terceiro eixo em semirreboque com Em vigor
comprimento inferior a 7,0 metros
Altera o artigo 6º da Resolução nº 405, de 12 de junho de 2012, que
dispõe sobre a fiscalização do tempo de direção do motorista profissional Em vigor
417
de que trata o artigo 67-A, incluído no Código de Transito Brasileiro –
CTB, pela Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012, e dá outras providências.
Estabelece os requisitos de segurança para veículos de transporte de
416 passageiros tipo micro-ônibus, categoria M2 de fabricação nacional e Em vigor
importado.
Altera a Resolução CONTRAN nº 358, de 13 de agosto de 2012 (com as
alterações dadas pela Resolução nº 411/2012), que regulamenta o
credenciamento de instituições ou entidades públicas ou privadas para o Em vigor
415
processo de capacitação, qualificação e atualização de profissionais, e de
formação, qualificação, atualização e reciclagem de candidatos e
condutores e dá outras providências.
Altera a Resolução nº 410, de 02 de agosto de 2012, que regulamenta os
cursos especializados obrigatórios destinados a profissionais em
414 transporte de passageiros (mototaxista) e em entrega de mercadorias Em vigor
(motofretista) que exerçam atividades remuneradas na condução de
motocicletas e motonetas.
Altera a Resolução nº 168, de 14 de dezembro de 2004-CONTRAN, que
estabelece normas e procedimentos para a formação de condutores de
413 veículos automotores e elétricos, a realização dos exames, a expedição Em vigor
de documentos de habilitação, os cursos de formação, especializados, de
reciclagem e dá outras providências.
Dispõe sobre a implantação do Sistema Nacional de Identificação
412 Em vigor
Automática de Veículos – SINIAV em todo o território nacional.
Altera dispositivos da Resolução nº 358, de 13 de agosto de 2010, que
Regulamenta o credenciamento de instituições ou entidades públicas ou
Com a alteração dada pela Resolução
411 privadas para o processo de capacitação, qualificação e atualização de CONTRAN nº 415/2012
profissionais, e de formação, qualificação, atualização e reciclagem de
candidatos e condutores e dá outras providências.
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Altera a Resolução nº 193/2006-CONTRAN, que dispõe sobre a Revogada pela Resolução Contran
345 360/10
regulamentação do Candidato ou Condutor Estrangeiro.
Altera o prazo previsto no art 11 da Resolução nº 281 CONTRAN que
estabelece critérios para o registro de tratores destinados a puxar ou Suspensa pela Deliberação Contran
344
arrastar maquinaria de qualquer natureza ou a executar trabalhos nº 93/2010
agrícolas e de construção ou de pavimentação
Altera a Resolução nº 330, de 14 de agosto de 2009, que estabelece o
cronograma para a instalação do equipamento obrigatório definido na Em vigor
343
Resolução nº 245/2007, denominado antifurto, nos veículos novos,
nacionais e importados
Altera o prazo previsto no artigo 6º da Resolução nº 286, do Conselho
342 Em vigor
Nacional de Trânsito – CONTRAN.
Cria Autorização Específica (AE) para os veículos e/ou combinações de
veículos equipados com tanques que apresentem excesso de até 5% Com as alterações das Deliberações
341 (cinco por cento) nos limites de peso bruto total ou peso bruto total Contran nº 98/10, 102/10 e da
combinado, devido à incorporação da tolerância, com base em Resolução Resolução Contran 388/11 e 399/12
do CONTRAN.
Referenda a Deliberação 86 que altera a Resolução CONTRAN nº
Revogada pela Resolução Contran
340 146/03, estabelecendo critérios para informação complementar à placa R- 396/11
19
Permite a anotação dos contratos de comodato e de aluguel ou
339 arrendamento não vinculado ao financiamento do veículo, junto ao Em vigor
Registro Nacional de Veículos Automotores.
Dá nova redação aos artigos da Resolução nº 212/2006- CONTRAN, que
Revogada pela Resolução Contran
338 dispõe sobre a implantação do Sistema Nacional de Identificação 412/12
Automática de Veículos (SINIAV) em todo o território nacional
Altera o prazo previsto no artigo 17 da Resolução CONTRAN nº
258/2007, que regulamenta os artigos 231, X e 323 do Código de Revogada pela Resolução Contran
337
Trânsito Brasileiro, fixa metodologia de aferição de peso de veículos, 353/10
estabelece percentuais de tolerância e dá outras providências.
Altera a Resolução nº 39, de 21 de maio de 1998, do Conselho Nacional Em vigor
336
de Trânsito – CONTRAN, para proibir a utilização de tachas e tachões,
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APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Estabelece os limites de peso e dimensões para veículos que transitem Com as alterações das Resoluções
210 Contran nº 284, 326 e Deliberação
por vias terrestres e dá outras providências. Contran 105/10.
Cria o código numérico de segurança para o Certificado de Registro de Em vigor
209
Veículo (CRV), e estabelece a sua configuração e utilização.
Estabelece as bases para a organização e o funcionamento do Registro
208 Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito (RENAEST) e dá outras Em vigor
providências.
Em vigor
Estabelece critérios de padronização para funcionamento das Escolas
207 Revogadas as disposições em
Públicas de Trânsito.
contrário.
Dispõe sobre os requisitos necessários para constatar o consumo de Em vigor
álcool, substância entorpecente, tóxica ou de efeito análogo no
206 Revogadas as disposições em
organismo humano, estabelecendo os procedimentos a serem adotados contrário, em especial a Resolução
pelas autoridades de trânsito e seus agentes. Contran nº 81/98.
Dispõe sobre os documentos de porte obrigatório e dá outras Com a alteração da Resolução
205 Contran nº 235.
providências.
Regulamenta o volume e a freqüência dos sons produzidos por
equipamentos utilizados em veículos e estabelece metodologia para
204 Em vigor
medição a ser adotada pelas autoridades de trânsito ou seus agentes, a
que se refere o art. 228 do Código de Trânsito Brasileiro - CTB.
Disciplina o uso de capacete para condutor e passageiro de motocicleta, Com as alterações das Deliberações
203 motoneta, ciclomotor, triciclo motorizados e quadriciclo motorizado, e dá Contran nº 59 e nº 62 e Resoluções
outras providências. Contran nº 230, 257 e 270.
Regulamenta a Lei nº 11.334 de 25 de julho de 2006, que alterou o artigo Com as alterações da Resolução n°
202 369/11
218 da 9.503/97, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro.
96
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Dispõe sobre modificações de veículos previstas nos arts. 98 e 106 do Revogada pela Resolução Contran
201 nº 262
Código de Trânsito Brasileiro e dá outras providências.
Dispõe sobre a concessão de código de marca/modelo/versão para Revogada pela Resolução Contran
200 nº 261
veículos e dá outras providências.
Estabelece critérios para registro ou a regularização da numeração dos Revogada pela Resolução Contran
199 nº 250
motores dos veículos registrados ou a serem registrados no País.
Altera a Resolução nº 74/98 e revoga a
Revogada pela Resolução Contran
198 Resolução 89/99, que regulamentam o credenciamento dos 358/10
serviços de formação de condutores de veículos automotores.
197 Retificação. ---
97
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Acresce alínea ao inciso III do artigo 1º da Resolução nº 12/098 – Revogada pela Resolução nº 210/06
163
CONTRAN.
Dispõe sobre a alteração do prazo estabelecido no art 8º da Resolução Extinta pelo cumprimento de seu
162 prazo
do CONTRAN nº 151, publicada no DOU de 16 de dezembro de 2003.
161 Acresce parágrafos ao art. 30 da Resolução nº 50/98 - CONTRAN. Revogada pela Resolução nº 168/04
98
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Estabelece diretrizes para a elaboração do Regimento Interno das Juntas Revogada pela Resolução nº 233
147
Administrativas de Recursos de Infrações (JARI).
Dispõe sobre requisitos técnicos mínimos para a fiscalização da
Revogada pela Resolução Contran
146 velocidade de veículos automotores, reboques e semi-reboques, 396/11
conforme o Código de Trânsito Brasileiro.
Dispõe sobre o intercâmbio de informações, entre órgãos e entidades
executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal e os demais
Com a alteração da Resolução nº
145 órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários da 154/03
União, dos Estados, Distrito Federal e dos Municípios que compõem o
Sistema Nacional de Trânsito e dá outras providências.
144 Aprova o Regimento Interno das Câmaras Temáticas. Revogada pela Resolução nº 218/06
99
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135 Aprova o Regimento das Câmaras Temáticas. Revogada pela Resolução nº 138/02
100
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o o
Prorroga o prazo estabelecido no art. 3 da Resolução n 79/98 – Revogada
118
CONTRAN.
o
Prorroga o prazo estabelecido no Parágrafo único do art. 5 da Resolução Revogada pela Resolução Contran
117
820/96 – CONTRAN nº 141
Dispõe sobre a integração dos órgãos e entidades executivos municipais Revogada pela Resolução Contran
106 nº 296/08
rodoviários e de trânsito ao Sistema Nacional de Trânsito.
Estabelece a obrigatoriedade de utilização de dispositivos de segurança
Revogada pela Resolução Contran
105 para prover melhores condições de visibilidade diurna e noturna em nº 128
veículos de transporte de carga.
Revogada pela Resolução Contran
104 Dispõe sobre tolerância máxima de peso bruto de veículos. nº 258
o
Prorroga o prazo para a entrada em vigor do disposto no art. 1 da
o o Extinta pelo cumprimento de seu
103 Resolução n 87, de 04 de maio de 1999, que alterou a Resolução n prazo
14/98-CONTRAN.
Revogada pela Resolução Contran
102 Dispõe sobre a tolerância máxima de peso bruto de veículos. nº 258
o
Suspensão da vigência da Resolução n 84/98-CONTRAN que
Extinta pelo cumprimento de seu
101 estabelece forma e periodicidade referente a Inspeção Técnica de prazo
Veículos (ITV).
o o o
Prorroga os prazos estabelecidos nos arts. 3 da Resolução n 79/98 e 6 Extinta pelo cumprimento de seu
100 o
da Resolução n 81/98 – CONTRAN. prazo
Prorroga o prazo de substituição das placas de identificação dos veículos Extinta pelo cumprimento de seu
99 prazo
estabelecido na Resolução Contran nº 45.
o
Acresce parágrafos aos arts. 10 e 30 da Resolução n 50/98 – Revogada pela Resolução Contran
98 nº 168
CONTRAN.
Dispõe sobre a utilização do percentual dos recursos do Seguro
Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de
Revogada pela Resolução Contran
97 Vias Terrestres (DPVAT), destinados ao órgão Coordenador do Sistema nº 143.
Nacional de Trânsito pelo parágrafo único do art. 78 do Código de
Trânsito Brasileiro.
Altera os itens 4.1 das Diretrizes para estabelecimento do Regimento
Interno das Juntas Administrativas de Recursos de Infrações (JARIs) e 7
Revogada pela Resolução Contran
96 das Diretrizes para estabelecimento do Regimento Interno dos Conselhos nº 147
Estaduais de Trânsito (CETRAN) e do Conselho de Trânsito do Distrito
Federal (CONTRANDIFE).
Fixa o Calendário de Licenciamento anual de veículos para todo território Revogada pela Resolução Contran
95 nº 110.
nacional.
101
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Estabelece critérios para aposição de inscrições, painéis decorativos e Revogada pela Resolução Contran
73 nº 254
películas não refletivas nas áreas envidraçadas dos veículos.
o
Altera o Anexo da Resolução n 17/98, que estabelece procedimentos de Revogada pela Resolução 149/03
72
informação sobre o condutor do veículo, no momento da infração.
102
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o o o
Altera o § 1 do art. 3 e os Anexos I, II e III da Resolução n 765/93- Revogada pela Resolução 176/05
71
CONTRAN, e dá outras providências.
Dispõe sobre curso de treinamento específico para condutores de Revogada pela Resolução 91/99
70
veículos rodoviários transportadores de produtos perigosos.
o
Revoga a Resolução n 47, de 21 de maio de 1998, que define as
69 características e estabelece critérios para o reboque de carretas por Em vigor
motocicletas.
Requisitos de segurança necessários à circulação de Combinações de Revogada pela Resolução nº 211
68
Veículos de Carga (CVC).
Concede prazo para regularização da habilitação dos condutores de
67 veículos a que se refere o art. 144, do Código de Trânsito Brasileiro Revogada pela Resolução 168/04
(CTB).
Institui tabela de distribuição de competência dos órgãos executivos de Alterada pela Resolução nº 121/01
66
trânsito.
Dispõe sobre a integração dos órgãos e entidades executivos dos Revogada pela Resolução 106/99
65
municípios ao Sistema Nacional de Trânsito.
Altera a composição dos Conselhos Estaduais de Trânsito
(CETRANs), do Conselho de Trânsito do Distrito Federal Revogada pela Resolução 147/03
64
(CONTRANDIFE) e das Juntas Administrativas de Recursos de Infrações
(JARIs).
63 Disciplina o registro e licenciamento de veículos de fabricação artesanal. Em vigor
103
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Dispõe sobre a integração dos órgãos e entidades executivas de trânsito Revogada pela Resolução 65/98.
29
dos municípios ao Sistema Nacional de Trânsito.
Dispõe sobre a circulação de veículos nas rodovias nos trajetos entre o
28 fabricante de chassi/plataforma, montadora, encarroçadora ou Em vigor
implementador final até o município de destino.
27 Dispõe sobre a inspeção de segurança veicular. Revogada pela Resolução 107/99
104
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Dispõe sobre os equipamentos obrigatórios dos veículos e fixa prazo de Revogada pela Resolução Contran
02 nº 14
entrada em vigor do art. 105 do Código de Trânsito Brasileiro.
Estabelece as informações mínimas que deverão constar do Auto de Revogada pela Resolução Contran
01 nº 217/06
Infração de trânsito cometida em vias terrestres (urbanas e rurais).
105