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Escola: Data:

Estudante: Turma:
Professor Ricardo Torres

Textos de Filosofia para o primeiro bimestre

Ernest Cassirer (Filosofia das Formas Simbólicas)


“A racionalidade é de fato um traço inerente (próprio) a todas as atividades
humanas. A própria mitologia não é uma massa grosseira de superstições ou ilusões
bobas. Não é meramente caótica (simples confusão), pois possui uma forma
sistemática (organizada) ou conceitual. Mas, por outro lado, seria impossível
caracterizar a estrutura do mito como racional. Lado a lado com a linguagem
conceitual, existe uma linguagem emocional; lado a lado com a linguagem científica ou
lógica, existe uma linguagem da imaginação poética”.

Neste texto Cassirer quer explicar que o Mito tem nele todas as formas de
pensamento, inclusive o raciocínio. O Mito não é algo tolo ou sem importância. Como
vimos em nossas aulas de Filosofia, os Mitos são:

 A primeira maneira da humanidade explicar o mundo, o universo, a natureza, os


seres humanos;
 São verdades para cada cultura e indivíduos que creem em suas histórias e ideias.
 São formas de explicação cheia de imaginação e fé;
 São um tipo de pensamento que acompanha a humanidade desde tempos antigos e
vão existir sempre, por que são necessários;
 São o tipo mais forte e poderoso de pensamento, por que trabalham acima de tudo
com emoções e crenças.

Por tudo isso, os Mitos tem a utilidade de dar conforto (explicando ao ser humano
suas origens, seu ambiente e seu futuro, o sentido de sua existência, bons
sentimentos), mas também podem gerar conflitos entre os que creem em suas
verdades.
O perigo do Mito está na capacidade de exagerar, pois algumas vezes o ser
humano não consegue ou não quer conviver com quem pensa diferente dele, não
consegue respeitar culturas e verdades diferentes da sua própria e acaba por acreditar
em preconceitos, fanatismos e intolerância, passa a tomar atitudes como: racismo,
machismo, violência, discriminação em geral.

(Filosofando – Maria Lúcia Medeiros)


A função fabuladora do Mito persiste até hoje não só nos contos populares, no
folclore, como também na vida diária do homem ao proferir certas palavras ricas de
ressonâncias míticas: casa, lar, amor, pai, mãe, paz, liberdade, morte, cuja definição
objetiva não esgota os significados subjacentes que ultrapassam os limites da própria
subjetividade. Essas palavras nos remetem a valores arquetípicos (modelos de
comportamento, símbolos), isto é, valores que são modelos universais, existentes na
natureza inconsciente e primitiva de todos nós. O mesmo sucede com personalidades
que os meios de comunicação se incumbem de transformar em imagens exemplares.
como artistas, políticos, esportistas, e que, no imaginário das pessoas, representam
todos os tipos de anseios: sucesso, poder, liderança, sexualidade etc. Nas histórias em
quadrinhos, o maniqueísmo retoma o arquétipo da luta entre o bem e o mal, e a dupla
personalidade do super-herói atinge em cheio o desejo do homem moderno de
superar a própria impotência, tornando -se um ser excepcional. O comportamento do
homem também é permeado de "rituais", mesmo que secularizados: as
comemorações de nascimentos, casamentos, aniversários, os festejos de ano novo, as
festas de formatura, de debutantes, trote de calouros, lembram verdadeiros ritos de
passagem.

AGORA, LEIA O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES AVALIATIVAS

“É preciso entender que os mitos, mais que os outros tipos de pensamento e


conhecimento, junto com as religiões, explicam muitas coisas da existência humana. Aí
as culturas, geração após gerações, projetaram grandes visões, acumularam
reflexões, fizeram aprofundamentos e os passaram a seus descendentes. Os Mitos
souberam usar uma linguagem poética e mágica — com imagens tiradas das
profundezas do pensamento — acessível a todas as idades e a todos os tempos. Além
das visões e dos símbolos, os mitos despertaram e continuam despertando grandes
emoções.
Não é correto dizer que nós, modernos, com nossa “inteligência técnica e tecnológica”,
com nossa tradição de pesquisas, de crítica e de acumulação de saberes
sobre praticamente tudo, conheçamos mais o ser humano que os antigos que
acreditavam nos mitos. Esses eram observadores de detalhes e sábios de cada situação
e de cada pequena coisa da existência. É importante estudar os Mitos, valorizar suas
contribuições e escutar suas lições, sempre atuais.
Leonardo Boff. Saber cuidar: ética do humano — compaixão pela Terra. Petrópolis:
Vozes, 2004 (com adaptações).

1. É correto dizer que Mitos são algo sem importância? Explique.

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2. - Não é correto dizer que nós, modernos, com nossa “inteligência técnica e
tecnológica”, com nossa tradição de pesquisas, de crítica e de acumulação de
saberes sobre praticamente tudo, conheçamos mais o ser humano que
os antigos que acreditavam nos mitos.
Segundo o que diz este texto, somos mais sábios que os povos antigos?
Explique.
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3. Os Mitos podem causar o mal? Dê exemplo.
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