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CURSO BÁSICO DE GESTÃO DE RISCOS CORPORATIVOS
Unidade 1: Introdução
Esta Instrução Normativa deve ser adotada para que as instituições nas várias esferas da
Administração Pública implantem medidas sistêmicas e práticas de gestão de riscos, e
possui em seu texto intensa ligação com as melhores práticas de mercado relacionadas
às outras normas como: COSO II (ERM) e a ISO 31000 (veremos essas normas mais
adiante).
CURSO BÁSICO DE GESTÃO DE RISCOS CORPORATIVOS
Unidade 1: Introdução
O ano de 2016 pode ser considerado um marco na Gestão Pública Federal com a Instrução
Normativa Conjunta MPOG/CGU nº 01 de 10 de maio de 2016.
A partir de agora, o dirigente máximo de cada órgão ou entidade passa a ser o principal
responsável pelo estabelecimento da estratégia de organização e da estrutura de
gerenciamento de riscos. Dentro deste cenário, também será papel do dirigente máximo
estabelecer, de forma continuada, o monitoramento e o aperfeiçoamento dos controles internos
da gestão.
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VAMOS ESTUDAR
OS RISCOS
CORPORATIVOS!
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GESTÃO DE RISCOS CORPORATIVOS
Na literatura, a denominação original e mais utilizada para um processo que tem a organização
como escopo é “Gestão de Riscos Corporativos”, tradução mais conhecida do termo em
inglês: “Enterprise Risk Management”.
Para organizações que não tenham propósitos comerciais, como é o caso de órgãos
governamentais, pode-se usar também o termo “Gestão Institucional de Riscos”, entretanto
muitas preferem usar o termo original ou simplificam para “Gestão de Riscos”. Essa é a
denominação que utilizamos neste curso.
A premissa inerente à gestão de riscos corporativos é que toda organização existe para gerar
valor às partes interessadas e, no caso do Poder Executivo Federal, à sociedade. Nesse
sentido, a gestão de riscos corporativos auxilia os órgãos na tomada de decisão, no alcance de
seus objetivos, e a evitar que perigos e surpresas ocorram em seu percurso, maximizando
assim o valor entregue à sociedade.
GESTÃO DE RISCOS CORPORATIVOS Fonte: Flaticon
Algumas das funções da gestão de riscos são assegurar o alcance dos objetivos, por meio da
identificação antecipada dos possíveis eventos que poderiam ameaçar o atingimento dos
objetivos, o cumprimento de prazos, leis e regulamentos etc., implementar uma estratégia
evitando o consumo intenso de recursos para solução de problemas quando esses surgem
inesperadamente, bem como melhorar continuamente os processos organizacionais.
GESTÃO DE RISCOS
CORPORATIVOS
RISCOS CORPORATIVOS
Em 2009 é publicada a norma técnica ISO 31000 Risk management – Principles and
guidelines.
Em 2013, é lançado o COSO III uma versão atualizada que permitirá às empresas
desenvolver e manter sistemas de controle eficazes e eficientes papel interno no processo de
adaptação às mudanças.
Em 2017 houve o lançamento da nova edição COSO ERM -Integrating with Strategy and
Performance.
Em 2018 foi atualizada a ISO 31000 que fora originalmente publicada em 2009. A nova versão
foi publicada em fevereiro de 2018. No entanto, a finalidade da ISO 31000 permanece a
mesma – integrando a gestão do risco em um ambiente estratégico e operacional sistema de
gestão. A versão 2018 é muito semelhante à versão original.
CONCEITOS DE “RISCOS”
ISO 31000
Efeito da incerteza nos
objetivos.
COSO II
Evento futuro e incerto
que, caso ocorra, pode
impactar negativamente o
alcance dos objetivos da
organização.
REFERÊNCIAS
ABNT NBR ISO-ISO 31000. Gestão de riscos - Princípios e diretrizes. Brasil, 2009.
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Referencial básico de gestão de riscos. Brasília: TCU, Secretaria Geral de Controle Externo
(Segecex), 2018.
COSO – COMMITTEE OF SPONSORING ORGANIZATIONS OF THE TREADWAY COMISSION. Controle interno – estrutura
integrada. São Paulo: Tradução de PriceWaterHouseCoopers, 2013.
COSO. Committee of Sponsoring Organizations of the Tradeway Commission. Enterprise Risk Management – Integrated Framework,
2004.
CROUHY, M.; GALAI, D; MARK, R. Gerenciamento de risco: uma abordagem conceitual e prática. Rio de Janeiro: Qualitymark, São
Paulo: SERASA, 2004.
MIRANDA, R. F. A. Cinco mitos da Gestão de riscos. IIA Notícias. Ed. 69, São Paulo: IIA-Brasil, 2017. Disponível em:
<http://www.iiabrasil.org.br/>. Acesso em 16 nov. 2017.
SHERIQUE, J. Aprenda como fazer: programa de prevenção de riscos ambientais - PPRA, programa de condições e meio ambiente
de trabalho na indústria de construção - PCMAT, mapas de riscos ambientais - MRA. 2. ed. São Paulo: LTr, 2004. 239 p. ISBN 85-361-
0506-2.
O material Introdução: conceitos básicos em gestão de riscos corporativos aplicada ao setor público de Felizardo Delgado está licenciado com uma licença Creative Commons - Atribuição-CompartilhaIgual 4.0
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