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ATIVIDADES PRATICAS SUPERVISIONADAS

PORTOS E VIAS NAVEGAVEIS

BRUNO LOPES GIL – R.A. B285IJ-4

DOUGLAS RAFAEL GUILHERME - R.A. A83AGD-2

GUSTAVO JOSÉ MACHADO – R.A. B235FA-1

JOÃO EMILIO JUSTINO – R.A. B4490B-0

LEONARDO SILVERIO DE ALMEIDA – R.A. B330CD-7

ORIENTADOR: Prof. Dr. Edmar Borges Theóphilo Prado

SÃO JOSÉ DO RIO PARDO

2016
Atividades Práticas Supervisionadas,
como parte dos requisitos necessários
para a obtenção do título de Bacharel em
Engenharia Civil.

Orientador: Prof. Dr. Edmar Borges Theóphilo Prado

SÃO JOSÉ DO RIO PARDO

2016
RESUMO

Um porto é um conjunto de terminais, localizados uns próximos aos outros, que


compartilham uma infraestrutura comum (vias de acesso rodoviárias e ferroviárias e
facilidades do canal de acesso marítimo). Além dos portos, existem terminais isolados,
que compartilham pouca ou nenhuma infraestrutura com outros terminais, e que, em
geral, são especializados na movimentação de cargas de grande volume e baixa densidade
de valor, tais como combustíveis e minérios. (Livro investimento em portos)

O trabalho realizado pelos alunos de graduação em engenharia civil da


Universidade Paulista Unip, campos de São José do Rio Pardo, com intuito de
aprendizado na matéria de “Portos e vias navegáveis”. Decorrente da análise de portos de
uma maneira geral, e a descrição do porto de Santos.

Foram obtidos dados técnicos de Santos, onde descrevemos área e fluxo de navios.
ABSTRACT

A port is a set of terminals, located close to each other, which share a common
infrastructure (road and rail access routes and maritime access channel facilities). In
addition to ports, there are isolated terminals, which share little or no infrastructure with
other terminals, and which are generally specialized in handling large volume and low
value density cargoes such as fuels and ores. (Port investment book).
The work carried out by undergraduate students in civil engineering from
Universidade Paulista Unip, fields of São José do Rio Pardo, aiming to learn about "Ports
and waterways". From the analysis of ports in general, and the description of the port of
Santos.
Technical data were obtained from Santos, where we describe area and flow of
ships.
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Portos públicos marítimos ............................................................................. 10


Figura 2 - Foto aérea do porto de Santos - SP ................................................................ 12
Figura 3 - Extensão do porto de Santos – SP ................................................................. 12
Figura 4 - Berço de atracação da CODESP .................................................................... 13
Figura 5 - Sistema de distribuição .................................................................................. 13
Figura 6 - Patio de containers ......................................................................................... 14
Figura 7 - Área de graneis líquidos ................................................................................ 14
Figura 8 - Equipamentos do porto .................................................................................. 15
Figura 9 - Malha ferroviária do porto ............................................................................. 15
Figura 10 - Rodovias e hidrovias .................................................................................... 16
Figura 11 - Porto do Rio de Janeiro - RJ (1930) ............................................................ 19
Figura 12 - Porto do Rio de Janeiro - RJ (2016) ............................................................ 19
Figura 13 - Berço de atracação do porto do Rio de Janeiro – RJ ................................... 20
Figura 14 - Movimentação de cargas no porto do Rio de Janeiro – RJ .......................... 21
Figura 15 - Porto de Salvador – BH ............................................................................... 23
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - calados máximos de operação no Zero DHN ................................................ 16


Sumário
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 9

ELEMENTOS DE UM PORTO .................................................................................... 10

PORTO DE SANTOS – SP ............................................................................................ 11

História do porto de Santos – SP ................................................................................ 11

Dados sobre o porto de Santos - SP ............................................................................ 12

Área ......................................................................................................................... 12

Extensão .................................................................................................................. 12

Berços de Atracação ................................................................................................ 13

Armazéns ................................................................................................................. 13

Pátios ....................................................................................................................... 14

Tanques e Dutos ...................................................................................................... 14

Equipamentos .......................................................................................................... 15

Ferrovias .................................................................................................................. 15

Rodovias e Hidrovias .............................................................................................. 16

Dados Operacionais................................................................................................. 16

PORTO DO RIO DE JANEIRO – RJ ............................................................................ 18

História do porto do Rio de Janeiro – RJ .................................................................... 18

Dados sobre o porto do Rio de Janeiro – RJ ............................................................... 20

Área ......................................................................................................................... 20

Rodovias e Ferrovias ............................................................................................... 20

Dados Operacionais................................................................................................. 20

Curiosidades ............................................................................................................ 21

PORTO DE SALVADOR – BH .................................................................................... 22

História do porto de Salvador – BH............................................................................ 22

Dados sobre o porto de Salvador – BH....................................................................... 23

Localização.............................................................................................................. 23
Características ......................................................................................................... 23

Instalações ............................................................................................................... 24

Capacidade de movimentação de carga .................................................................. 24

Coordenadas geográficas......................................................................................... 24

Precipitação pluviométrica ...................................................................................... 24

Ventos predominantes ............................................................................................. 24

Mercadorias movimentadas..................................................................................... 24

Arrendatários ........................................................................................................... 25

CONCLUSÃO ................................................................................................................ 26

REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 27

FONTES DE PESQUISA............................................................................................... 28
INTRODUÇÃO

O termo porto pode usar-se em diferentes âmbitos. Trata-se, na sua acepção mais
ampla, da infraestrutura que inclui diversos serviços para a realização de uma certa
operação.

O significado mais habitual de porto está relacionado com o espaço que, situado
numa orla ou na costa, permite que os navios realizem operações de descarga e carga ou
de desembarque e embarque. Quando essa infraestrutura se encontra junto ao oceano,
fala-se de porto marítimo.

Estes portos, por conseguinte, proporcionam aos barcos um lugar seguro na costa
marítima para realizar diferentes tarefas. Através de diferentes obras, como a construção
de diques, os navios ficam ao abrigo da ondulação. Desta forma, é possível carregar ou
descarregar mercadorias ou favorecer a entrada e saída de tripulantes e passageiros com
maior comodidade.

Os portos marítimos costumam incluir docas para a estância dos barcos, cais para
permitir o amarre, depósitos para armazenar as mercadorias e sistemas de sinalização para
facilitar as entradas e as saídas ao porto. Cabe destacar que os portos marítimos podem
ter diferentes orientações de acordo com os barcos que recebem. Alguns portos trabalham
com embarcações piscatórias, outros orientam-se para o comércio e alguns especializam-
se na atividade turística.
ELEMENTOS DE UM PORTO

A infraestrutura portuária é composta pelos ativos fixos sobre os quais é realizada


a movimentação de cargas entre os navios e os modais terrestres. Os componentes da
infraestrutura são imobilizados, isto é, não podem facilmente ser colocados em uso em
outros lugares ou em outras atividades. A infraestrutura terrestre permite o transporte de
bens entre os navios e os limites da área do porto, por meio não só de vias ferroviárias e
rodoviárias, dutos e correias transportadoras, mas também dos pátios dos terminais de
embarque e de desembarque de cargas e de passageiros e dos pátios das áreas de
armazenagem. A infraestrutura aquaviária é composta pelos canais de acesso aos portos,
bacias de evolução, quebra-mares e berços de atracação.

Os equipamentos para movimentação e armazenagem de mercadorias, tais como


guindastes, esteiras e armazéns, são conhecidos como superestrutura portuária. A maior
parte da superestrutura portuária no Brasil é operada por empresas privadas.

O Brasil conta com 34 portos públicos marítimos dentre os mais importantes se


destacam os portos de Santos – SP, Rio de Janeiro – RJ e Salvador – BH.

Figura 1 - Portos públicos marítimos

(Fonte: Agencia Nacional de Transportes Aquaviarios)


PORTO DE SANTOS – SP

História do porto de Santos – SP

O marco oficial da inauguração do Porto de Santos é 2 de fevereiro de 1892,


quando a então Companhia Docas de Santos - CDS, entregou à navegação mundial os
primeiros 260 m de cais, na área, até hoje denominada, do Valongo. Naquela data, atracou
no novo e moderno cais, o vapor "Nasmith", de bandeira inglesa.

Mas um pouco antes em 12 de julho de 1888, pelo Decreto nº 9.979, após


concorrência pública, o grupo liderado por Cândido Gaffrée e Eduardo Guinle foi
autorizado a construir e explorar, por 39 anos, depois ampliado para 90 anos, o Porto de
Santos, com base em projeto do engenheiro Sabóia e Silva. Com o objetivo de construir
o porto, os concessionários constituíram a empresa Gaffrée, Guinle & Cia., com sede no
Rio de Janeiro, mais tarde transformada em Empresa de Melhoramentos do Porto de
Santos e, em seguida, em Companhia Docas de Santos.

Inaugurado em 1892, o porto não parou de se expandir, atravessando todos os


ciclos de crescimento econômico do país, aparecimento e desaparecimento de tipos de
carga, até chegar ao período atual de amplo uso dos contêineres. Açúcar, café, laranja,
algodão, adubo, carvão, trigo, sucos cítricos, soja, veículos, granéis líquidos diversos, em
milhões de quilos, têm feito o cotidiano do porto, que já movimentou mais de l (um)
bilhão de toneladas de cargas diversas, desde 1892, até hoje.

Em 2013, o Porto de Santos superou a marca dos 114 milhões de toneladas


movimentadas, antecipando em um ano a projeção base para 2014 que era a
movimentação de 112,6 milhões de toneladas.
Dados sobre o porto de Santos - SP

Área

A área total do Porto de Santos é de 7.765.100 m², sendo que 3.665.800 m²situam-se
na margem direita, nos municípios de Guarujá e Cubatão, e 4.099.300 m² na margem
esquerda, no município de Santos.

Figura 2 - Foto aérea do porto de Santos - SP

(Fonte: IGEFE, 2015)

Extensão

São 13 km de extensão de cais, com profundidades entre 5 e 13,5 metros, sendo que
11,6 km estão sob a jurisdição da Codesp e 1,4 pertencem à iniciativa privada (terminais
privados).

Figura 3 - Extensão do porto de Santos – SP

(Fonte: site buscar negócios, 2015)


Berços de Atracação

Total de berços: 64

Sob jurisdição da Codesp: 53

Da iniciativa privada: 11

Figura 4 - Berço de atracação da CODESP

(Fonte: G1 notícias, 2015)

Armazéns

A área total disponível em armazéns cobertos, dentro da região portuária éde 499.701
m², com armazéns especializados em granéis sólidos (açúcar, sal,soja, farelos, trigo e
fertilizante).

Figura 5 - Sistema de distribuição

(Fonte: congresso de prod., 2015)


Pátios

Os pátios para movimentação de contêineres ou outros produtos, como automóveis,


carvão, etc., somam 981.603 m².

Figura 6 - Patio de containers

(Fonte: Site de adm., 2016)

Tanques e Dutos

Os tanques para armazenagem de granéis líquidos (químicos e combustíveis)


concentram-se principalmente em dois pontos do porto: o distrito industrial de Alemoa e
a Ilha Barnabé. São ao todo 255 tanques com capacidade total de585.111 m³. A
infraestrutura se completa com 55.6 km de dutos.

Figura 7 - Área de graneis líquidos

(Fonte: site de política, 2016)


Equipamentos

Guindastes elétricos, portêineres, transtêineres, reach stackers, shiploaders e


sugadores.

Figura 8 - Equipamentos do porto

(Fonte: Veja abril, 2012)

Ferrovias

Duas grandes ferrovias escoam cargas do interior do país para o Porto de Santos. A
MRS - M.R.S. Logística S/A (antiga RFFSA), a Ferroban - Ferrovias Bandeirantes S/A
(antiga FEPASA) e a Ferronorte S/A. Além disso, a própria CODESP possui uma extensa
malha ferroviária dentro do porto que totaliza201,1 km, sendo que 13,2 km são para a
movimentação de guindastes eportêineres e 186,7 km, para a movimentação de trens.

Figura 9 - Malha ferroviária do porto

(Fonte: Scielo, 2015)


Rodovias e Hidrovias

Além das ferrovias, o tráfego de cargas que chegam e saem do porto se dá também
através do sistema Anchieta-Imigrantes (Ecovias), pela rodovia Piaçaguera-Guarujá, pela
BR-101 (Rio-Santos), pela SP-55 (Rodovia Pe. Manoel da Nóbrega) e pela hidrovia
Tietê-Paraná.

Figura 10 - Rodovias e hidrovias

(Fonte: Informativo dos Portos)

Dados Operacionais

Em conformidade com a Lei nº 12.815/13, Art.18, Inciso I, Item D, a CODESP


faz saber que os calados máximos de operação, no canal de navegação permitidos no
Porto de Santos são:

Tabela 1 - calados máximos de operação no Zero DHN

CALADOS MÁXIMOS DE OPERAÇÃO NO CANAL DE NAVEGAÇÃO (Zero DHN)

Barra até Entreposto de Pesca (Trecho I) 13,20m OUTUBRO 2016

Entreposto de Pesca à Torre Grande (Trecho II) 13,20m OUTUBRO 2016

Torre Grande até Armazém 06 (Trecho III) 12,70m OUTUBRO 2016

Armazém 06 até o final do terminal BTP (Trecho IV) 12,70m OUTUBRO 2016

Terminal BTP até o final do Trecho IV (Trecho IV) 11,20m OUTUBRO 2016
Calados Máximos de Operação no Zero DHN, podendo ter acréscimo de até 1,0
metro na preamar com altura de maré ≥ 1,0 metro.

Os Calados Máximos Operacionais nos Trechos I, II, III e IV entraram em vigor


no dia 06 de junho de 2016, de acordo com a carta da Autoridade Portuária DP-
GD/452.2016 de 06/06/2016.

Um estudo realizado pela USP de São Paulo, para otimizar a logística do porto de
santos, apresentados para a companhia CODESP, citaram uma restrição à largura do canal
no trecho I, desde a Barra até o Entreposto de Pesca, de 220 metros para 170 metros,
solicitada pelo Ministério Público, considerando que a amplitude do canal possa trazer
impactos às praias da região, é um dos principais itens do estudo produzido pela
universidade.

As conclusões iniciais demonstram que a redução da largura do canal para 170


metros implica na alteração do chamado navio tipo que hoje opera em Santos, com
dimensões de 306 metros de comprimento e 46 metros de boca.

Uma das principais limitações imposta por uma redução da largura é quanto à
realização da curva para acessar o canal interno. Com o canal mais estreito, a realização
da curva para adentrar ao porto provocaria grave risco à navegação. A partir de uma série
de trinta simulações feitas tanto por computador como utilizando gabaritados
profissionais da praticagem, demonstrou-se que, até um navio com 265 metros de
comprimento, mesmo em condições satisfatórias de corrente, ventos e maré, já navegaria
muito próximo ao talude do canal, apresentando grande chance de ocasionar um grave
acidente.

Além da abordagem quanto às condições de navegabilidade segura a partir da


redução, os estudos apontam também a crescente demanda por embarcações dentro dos
padrões atuais de navio tipo. Hoje, 25% dos navios que operam contêineres em Santos
transportam acima de 7,56 mil contêineres, até o máximo de 10,6 mil contêineres. A
redução já comprometeria significativamente a operação com esses navios no Porto de
Santos.

Além desses recursos o porto de santos ainda produz sua própria energia elétrica.
A usina hidrelétrica de Itatinga foi construída pela Companhia Docas de Santos, para
gerar energia elétrica para o Porto de Santos e foi inaugurada em 1910. A CDS, como era
chamada, pertencia à família Guinle, do Rio de Janeiro, que a administrou até 1980,
quando a gestão do Porto voltou às mãos do Governo Federal.

Passados 101 anos, Itatinga é um caso raro de preservação do patrimônio histórico


no Brasil. É um projeto de engenharia que integrou os avanços tecnológicos, a pesquisa
científica, a responsabilidade social e muito trabalho.

O Porto de Santos se mantém como o principal complexo na movimentação de


contêineres da América Latina. O ranking de 2014 foi divulgado pela publicação
americana The Journal of Commerce, especializada em tráfego marítimo.

Segundo o ranking “Top 50 Word Container Ports”, divulgado pelo jornal


americano em 20 de agosto, o Porto de Santos é o 38º porto do mundo na movimentação
de contêineres, com o resultado de 3,68 milhões teu (unidade equivalente a um contêiner
de 20 pés) alcançado em 2014. O número mantém Santos na liderança da América Latina,
superando, pelo segundo ano consecutivo, o Porto de Balboa, no Panamá. O porto
panamenho registrou 3,47 milhões teu em 2014 e está apontado na 42º colocação do
ranking mundial. Nas dez primeiras posições se destacam portos da Ásia, ficando
Roterdan, na Holanda, com a 11ª colocação.

PORTO DO RIO DE JANEIRO – RJ

História do porto do Rio de Janeiro – RJ

Na década de 1870, com a construção da doca da Alfândega, surgiram os


primeiros projetos para o desenvolvimento do porto do Rio de Janeiro, que então
funcionava por meio de instalações dispersas, compreendendo os trapiches da Estrada de
Ferro Central do Brasil, da Ilha dos Ferreiros, da enseada de São Cristóvão, da praça
Mauá e os cais Dom Pedro II, da Saúde, do Moinho Inglês e da Gamboa. Os decretos nº
849, de 11 de outubro de 1890, e nº 3.295, de 23 de maio de 1890, autorizaram,
respectivamente, à Empresa Industrial de Melhoramentos do Brasil e a The Rio de Janeiro
Harbour and Docks, a construção de um conjunto de cais acostáveis, armazéns e
alpendres. No primeiro caso, entre a Ilha das Cobras e o Arsenal de Marinha e, no
segundo, desde o Arsenal de Marinha até a Ponta do Caju. Em seqüência, o governo
federal contratou obras de melhoramentos com a firma C.H. Walker & Co. Ltda, em 24
de setembro de 1903, que consistiam na construção, principalmente, de 3.500m de cais.
Posteriormente, foram implantados o Cais da Gamboa e sete armazéns. A inauguração
oficial do porto ocorreu em 20 de julho de 1910, passando a ser administrado por Demart
& Cia. (1910), Compagnie du Port de Rio de Janeiro (1911 a 1922) e Companhia
Brasileira de Exploração de Portos (1923 a 1933). Pela Lei nº 190, de 16 de janeiro de
1936, foi constituído o órgão federal autônomo denominado Administração do Porto do
Rio de Janeiro, que recebeu as instalações em transferência ficando subordinado ao
Departamento Nacional de Portos e Navegação, do Ministério da Viação e Obras
Públicas. Mais tarde, o Decreto nº 72.439, de 9 de julho de 1973, aprovou a criação da
Companhia Docas da Guanabara, atualmente Companhia Docas do Rio de Janeiro.
(ANTAQ)

Figura 11 - Porto do Rio de Janeiro - RJ (1930)

(Fonte: Agencia Nacional de Transportes Aquaviarios)

Figura 12 - Porto do Rio de Janeiro - RJ (2016)

(Fonte: Agência Nacional de Transportes Aquoviários)


Dados sobre o porto do Rio de Janeiro – RJ

Área
O porto do Rio de Janeiro possui área de 850 mil m2 e localiza-se na costa oeste
da Baía de Guanabara, na cidade do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, sendo
administrado pela Companhia Docas do Rio de Janeiro - CDRJ.
Sua área de influência abrange os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas
Gerais, Espírito Santo, Goiás e Bahia. Possui excelente localização, próximo dos grandes
centros urbanos do país, além de estrutura capaz de movimentar grande variedade de
cargas.

Rodovias e Ferrovias
Possui acessos rodoviários pela BR-040, BR-101, BR-116, RJ-071 e RJ-083. Por
ferrovias, o porto conecta-se com a MRS Logística S.A. e Ferrovia Centro-Atlântica -
FCA.

Dados Operacionais
O porto do Rio de Janeiro opera todos os dias, inclusive nos fins de semana e
feriados, por 24 horas. A profundidade do canal de acesso é de 17 m, enquanto a
profundidade dos berços fica entre 6,5 m e 15,5 m.
Suas instalações possuem 6.740 m de extensão de cais, contando com 40 berços.
Para armazenamento de cargas, o porto disponibiliza 4 armazéns, com área total de
21.500, m2, 17 armazéns, com área total de 60.000 m2, 40.000 m2 de pátios descobertos
e 1 pátio com 16.000 m2.

Figura 13 - Berço de atracação do porto do Rio de Janeiro – RJ

(Fonte: Rio negócios, 2015)


Curiosidades
Segundo dados do IBGE do ano de 2009, o PIB do estado do Rio de Janeiro atingiu
o montante de 353,9 bilhões, valor correspondente a 10,9% do PIB nacional. Já os outros
estados da área de influência do porto possuem juntos um PIB de R$ 1,7 trilhão, valor
correspondente a 51,3% do PIB nacional. Logo, a área de influência primária do porto
representa 62,2% do PIB brasileiro. Em 2011, o porto movimentou 7,7 milhões de
toneladas (1,3 milhão de toneladas de granéis sólidos, 200 mil toneladas de granéis
líquidos e 6,2 milhões de toneladas de carga geral), o que representa 2,5% de toda a
movimentação dos portos organizados no Brasil.
No que diz respeito ao tipo de navegação, foram movimentados 7,4 milhões de
toneladas por meio da navegação de longo curso (2,9% do total de carga movimentada
nos portos organizados por esse tipo de navegação) e 300 mil toneladas pela navegação
de cabotagem (0,8% do total da cabotagem nos portos organizados). Em relação ao
sentido da movimentação da carga, 4,1 milhões de toneladas (53,4% do total
movimentado) desembarcaram no porto, enquanto foram embarcados 3,6 milhões de
toneladas (46,6% do total movimentado).
Conforme indica o Gráfico, o porto do Rio de Janeiro apresentou redução na
movimentação de cargas de 9,4% ao longo dos últimos seis anos, sendo a maior
movimentação recente registrada no ano de 2007, com 9,0 milhões de toneladas.
Entre as cargas movimentadas no porto, destacam-se contêineres, veículos automotores,
produtos siderúrgicos, bobinas de papel, trigo, ferro-gusa e derivados de petróleo.
(SILVA,2013).

Figura 14 - Movimentação de cargas no porto do Rio de Janeiro – RJ

(Fonte: Silva 2013)


PORTO DE SALVADOR – BH

História do porto de Salvador – BH

A história dos portos brasileiros começa no início da Colônia, no local onde os


portugueses em 1549 fundariam a Capital dos seus domínios na América. Salvador nasce
então como consequência das excelentes condições portuárias da Baía de Todos os
Santos, se tornando durante dois séculos, o principal destino das embarcações que
cruzavam o Atlântico na rota comercial entre o Novo e o Velho Mundo.

Um conjunto de trapiches e pequenos ancoradouros em pontos diversos formavam


a estrutura portuária da capital baiana, até que em 13 de maio de 1913, o então governador
José Joaquim Seabra inaugurou o porto organizado, a partir do aterramento de uma
extensa faixa do bairro do Comércio. O Porto de Salvador, reconhecido na época como
uma das grandes obras de infraestrutura do país. Hoje, o Porto de Salvador desempenha
um papel decisivo para a economia baiana, se destacando na movimentação de
contêineres, cargas gerais, trigo, celulose e frutas, beneficiado, entre outros fatores, por
sua posição estratégica em relação ao Continente Europeu e o Mercosul. Sua área de
influência inclui, além da Bahia, o norte de Minas Gerais, Sergipe, Alagoas, Pernambuco,
Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. É também um dos principais destinos das rotas de
cruzeiros marítimos do litoral brasileiro.

Em 2015, o porto movimentou um total de 4,3 milhões de tonelada, sendo que o


seu Terminal de Contêineres atingiu o recorde de operações. Nos últimos seis anos, o
Porto de Salvador tem recebido substanciais investimentos na sua infraestrutura, a
exemplo da Via Expressa, que o interliga a Br-324, a dragagem do seu canal de acesso, a
construção do novo terminal marítimo de passageiros e a modernização e compra de
novos equipamentos para o Terminal de Contêineres. No total foram investidos no
período citado, mais de R$ 800 milhões.
Figura 15 - Porto de Salvador – BH

(Fonte: Fotografiasaereas.com)

Dados sobre o porto de Salvador – BH

Localização

Na Baia de Todos os Santos, entre a Ponta do Monte Serrat, ao norte e a Ponta de


Santo Antônio, ao sul, a cerca de 4 mil milhas da barra.

Características

Com 2.092 metros de cais acostáveis, com profundidade de -8 (armazéns 1 e 2),


de -12 (armazéns 3 e 4), de –10 (armazéns 5, 6, 7 e 8) e de -15 no terminal de contêineres
e no cais de ligação 9 armazéns da carga disponibilidade do cais para 10 navios atracados
simultaneamente com frequência média de navios aportados de 75 navios/mês.
Instalações

Moderno terminal de contêineres 6 portêineres, 8 empilhadeiras e 3 empilhadeiras


para contêineres vazios 8 RTG sobre rodas

Capacidade de movimentação de carga

5 milhões de toneladas ao ano.

Coordenadas geográficas

Latitude: 13º 00" 37 S e Longitude: 38º 35" 00

Precipitação pluviométrica

 Maior em abril/maio - 284 mm


 Menor em janeiro - 66 mm
 Média anual - 1.900 mm

Ventos predominantes

Os ventos predominantes no porto de salvador – BH são nos sentidos SE - 28,5%,


E - 26,0% e NE - 15,2%

Mercadorias movimentadas

 Granéis sólidos: Grãos


 Granéis Líquidos: Asfalto,
 Carga contêiner: Celulose, Alimentos, Equipamentos, Petroquímicos, Pneus,
Peças Automobilísticas, Papel, Cacau, Sisal e Químicos.
 Carga geral: Granito e Celulose.
Arrendatários

 TECON SALVADOR: Área arrendada – 118 mil m2 com operações de


movimentação, embarque e desembarque de carga
 INTERMARÍTIMA: Área arrendada 20 mil m2 com operações de
movimentação e armazenamento de carga
 INTERNACIONAL (área 1): Área arrendada – 500 m2 com operação de apoio
operacional.
 INTERNACIONAL (área 2): Área arrendada – 550 m2com operação de apoio
operacional.
 J MACEDO: Área arrendada – 840 m2 com operação de passagem.
CONCLUSÃO

Os portos foram os grandes protagonistas das exportações brasileiras, e mesmo


com milhões de toneladas de produtos vendidos e levados ao exterior em 2015, segundo
os dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) Na realidade, anos depois da
abertura dos portos às nações amigas, não apenas o porto de Santos e do Rio de Janeiro,
mas a grande maioria dos portos brasileiros estão à espera de uma nova abertura que possa
melhorar a eficiência e acelerar seus investimentos na mesma velocidade do
desenvolvimento comercial do país, pois a falta de investimento público fez com que hoje
nossos portos ficassem defasados e com vários problemas estruturais como, restrições para
a navegação dos navios por conta da baixa profundidade, falta de pátios para caminhões, atraso
na execução de obras, entre outros que reduzem a qualidade e a capacidade de comercialização
do pais.
REFERÊNCIAS

JOSÉ CLERISTON S. SILVA notas de aula, 2013 UNIFIA


Agência Nacional de Transportes Aquoviários.
FONTES DE PESQUISA

http://www.portodesantos.com.br/historia.php

http://www.portodesantos.com.br/pressRelease.php?idRelease=873

https://portogente.com.br/portopedia/73230-dados-gerais-e-estatisticos-do-porto-de-
santos

http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2016/05/ibama-renova-licenca-de-
dragagem-do-porto-de-santos.html

http://igefe.com.br/services/visita-tecnica-porto-de-santos/

http://buscarnegociossantos.blogspot.com.br/

https://www.google.com.br/search?tbm=isch&q=area+do+porto+de+santos&hl=pt-
BR&authuser=0#hl=pt-
BR&authuser=0&tbm=isch&q=mapa+atracacao+codesp+porto+de+santos&imgdii=67
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