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ARGUMENTAÇÃO DA DULIA DO AMORIS LETICIA DO PAPA FRANCISCO

A maioria dos nossos irmãos leigos não entendem o que está acontecendo no Vaticano e
porque tantos questionamentos ao Papa Francisco.

Tentarei resumir da forma mais breve e pedagógica possível.

O Papa Francisco em suas posições ecumênicas sobre diálogo com os protestantes e em


sua exortação Amoris Laetitia, parece ter demonstrado na primeira, uma posição
exagerada acerca de Lutero, tratando-o como um mártir incompreendido e dando a
entender que talvez a Igreja tenha errado em sua pastoral em 1517.

Por isso, os signatários da Correção filial o acusaram de estar sendo influenciado por
ideias protestantes.

Embora este seja um assunto da correção, ele não é o principal assunto. O Assunto é o
capítulo VIII de Amoris Laetita que afirma que "em certas circunstâncias", pessoas que
estão OBJETIVAMENTE em pecado por estarem em segundas uniões, podem ter
acesso aos sacramentos da reconciliação e da Eucaristia.

O grupo ratzingeriano (Cardeal Müller, à época prefeito da CDF, Burke, Mesiner,


Cafarra e Brandmüller) de início tentou forçar a leitura do documento à luz da tradição e
do documento último Familiaris Consortio de João Paulo II.

Contudo, o Papa Francisco preferiu uma leitura mais aberta e um tanto laxista do
documento segundo os críticos, o que motivou (á excepção de Müller) as chamadas
"dubia".

Como várias tentativas de diálogo com o Papa foram tentadas para que ele voltasse atrás
nessa posição e ele rejeitou, sempre que eles emitiam uma tentativa de diálogo sem
resposta, a tornavam pública na mídia.

A atual petição com 62 leigos e sacerdotes não foi diferente. Acusa-se o Papa Francisco
de favorecer por meio de seus intérpretes oficiais (cardeal Schönborn e Maradiaga) além
de teólogos pessoais (Fernández) uma interpretação que pode demolir todo o alicerce da
teologia moral da Igreja.

Entenda-se:

Uma pessoa segundo o catecismo, pode estar em situação objetiva de pecado e, por
algumas limitações de conhecimento ou situação prática, ter sua culpa pessoal reduzida
em função dessa situação.

Por exemplo: Uma pessoa católica sabe que roubar é errado. Mas se um sequestrador
tomar um familiar dessa pessoa e exigir que ela roube para ela um banco, como meio de
pagar o resgate e liberar esse familiar, e ela o fizer, ela está em pecado, mas sua culpa é
reduzida. Em que pese possíveis críticas a esse argumento, o argumento de Francisco e
seus teólogos é análogo.
Do mesmo modo, alega-se que casais em segunda união que tenham filhos e que
tenham dificuldade em manter a castidade (vamos dar como exemplo que um dos
cônjuges da nova união não seja católico), devem ser aceitos gradativamente e
discretamente aos sacramentos da confissão e da comunhão.

Essa situação significa que, apesar da pessoa estar em pecado mortal objetivamente, o
fato de poder causar graves danos aos filhos da nova família por se separar ou por exigir
não cumprir com o dever civil de esposa (digo civil porque não existe direito divino a
fornicação e adultério), seria causa de pecado maior, pois colocaria as crianças e a si
mesmo em situação de grave indignidade e penúria. Portanto, nessa situação, a culpa
subjetiva seria extinta.

O problema é que isso leva a conclusão de que Deus pode exigir que se faça algo
objetivamente mau sob certos aspectos, o que é inaceitável. Por isso a correção filial.

Espero ter sido sucinto e inteligível.

(imagem ilustrativa)

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