ESTIMATIVA DE PRODUÇÃO DOS

EQUIPAMENTOS -
ESCAVOCARREGADORAS
Profª: Thays Nogueira Rodrigues
 CARREGADEIRAS DE ESTEIRA E PNEUS

• O Ciclo de uma carregadeira, quer seja de esteiras, quer de

pneus, pode ser decomposto nos seguintes movimentos
elementares, quando trabalhando na carga de um veículo
transportador.
 CARREGADEIRAS DE ESTEIRA

• O tempo de ciclo da carregadeira de esteiras inclui: CARGA,

MANOBRA E DESCARGA.
1. Tempo de CARGA
O tempo de carga depende do material a ser escavado:
 CARREGADEIRAS DE ESTEIRA

• O tempo de ciclo da carregadeira de esteiras inclui: CARGA,

MANOBRA E DESCARGA.
2. Tempo de MANOBRA
Inclui o tempo básico de transporte (ida e retorno)
determinado pelas distâncias d1 e d2, correspondentes ao
espaço mínimo percorrido para o operador colocar o
equipamento na posição de corte ou de descarga, além de
quatro mudanças de direção e o tempo de giro.

PARA UM OPERADOR EFICIÊNTE A SOMA DESSES TEMPOS ATINGE 0,22 min

 CARREGADEIRAS DE ESTEIRA

• O tempo de ciclo da carregadeira de esteiras inclui: CARGA,

MANOBRA E DESCARGA.
3. Tempo de DESCARGA
O tempo de descarga da caçamba em caminhões oscila entre
0,04 e 0,07 min. Pode ocorrer, ainda, um tempo de espera da
carregadeira, enquanto aguarda a manobra de
posicionamento da unidade de transporte. Esse tempo de
posicionamento é bastante variável já que depende em
grande parte das condições vigentes no local da carga;
havendo boa coordenação entre as unidades, poderá ser
estimado em 0,1 min.
 CARREGADEIRAS DE ESTEIRA

• O tempo de ciclo da carregadeira de esteiras inclui: CARGA,

MANOBRA E DESCARGA.
Tempo de CICLO TOTAL
O tempo de ciclo total para a carregadeira de esteiras, na
carga de caminhões com terra, será:

A esse tempo poderá ser adicionado, se houver, o de posicionamento de 0,1 min, obtendo-se o
valor total de 0,43 min.
 CARREGADEIRAS DE PNEUS

• O tempo de ciclo básico das carregadeiras de pneus

articuladas é de 0,45 a 0,60 min, devendo ser corrigido, a
partir de variações provenientes das condições reais de
trabalho, de acordo com os seguintes valores:
CARREGADEIRAS DE PNEUS
 CARREGADEIRAS DE ESTEIRAS E PNEUS

• O tempo médio de ciclo de carga das carregadeiras CAT será:

Esses tempos médios deverão ser corrigidos pelos fatores das tabelas apresentadas
anteriormente, de acordo com as condições locais.
 CARREGADEIRAS DE ESTEIRAS E PNEUS

• O tempo médio de ciclo de carga das carregadeiras CAT será:

 CARREGADEIRAS DE ESTEIRAS E PNEUS

• FATOR DE CARGA DA CAÇAMBA

Este fator está ligado à natureza do material a ser
carregado, levando-se em conta o volume de vazios existentes
entre os fragmentos do material e que dependerá da sua
granulometria. Além disso, a força de desagregação e a presença
de dentes na borda da caçamba são fatores que afetam a carga.
 CARREGADEIRAS DE ESTEIRAS E PNEUS

• FATOR DE CARGA DA CAÇAMBA

O VOLUME SOLTO DO MATERIAL CONTIDO NA CAÇAMBA SERÁ OBTIDO MULTIPLICANDO-SE A

SUA CAPACIDADE PELO FATOR DE CARGA.
 CARREGADEIRAS DE ESTEIRAS E PNEUS

• CAPACIDADE DA CAÇAMBA
CAPACIDADE RASA OU COROADA
 CARREGADEIRAS DE ESTEIRAS E PNEUS

• CAPACIDADE DA CAÇAMBA
CARGA MÁXIMA DE OPERAÇÃO
Convém notar, que na mesma carregadeira podem ser
adotadas caçambas de capacidades diferentes, dependendo da
massa específica solta do material que vai ser carregado.
O que limita a capacidade da caçamba é a carga máxima
de operação admitida pelo fabricante.
 CARREGADEIRAS DE ESTEIRAS E PNEUS

• CAPACIDADE DA CAÇAMBA
CARGA MÁXIMA DE OPERAÇÃO
Dividindo-se a carga máxima admissível pela massa
específica solta do material, pode-se determinar a capacidade
ideal da caçamba para as condições vigentes.

Materiais mais pesados devem ser carregados com caçambas de

menor volume, para não ultrapassar a carga máxima.
 CARREGADEIRAS DE ESTEIRAS E PNEUS

• CAPACIDADE DA CAÇAMBA
CARGA MÁXIMA DE OPERAÇÃO
 CARREGADEIRAS DE ESTEIRAS E PNEUS

• ESTIMATIVA DA PRODUTIVIDADE
1
𝑄 =𝐶×𝑓 × 𝜑 × ×𝐸
𝑡𝑐

Onde:
f = fator de carga da caçamba;
C = capacidade da caçamba;
Φ = fator de conversão de volumes
Tc = tempo de ciclo básico
E = fator de eficiência