RESUMO: A segurança no trabalho atualmente está sendo planejada de forma singular e estratégica pelas empresas, isto
porque acidentes de trabalho acarretam diversos problemas para organizações empresariais, entre eles as ações judiciais e
indenizações são as mais frequentes. Visando garantir a segurança no trabalho em altura, a norma NBR 14628 define
especificações que devem ser atendidas por equipamentos de retenção de queda. O presente trabalho visa verificar alguns
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parâmetros de montagem e fabricação para dispositivo dessa natureza aplicando cálculos matemáticos fundamentados pela
física, engenharia de fabricação e resistência dos materiais de forma a atender o item 5.3.6 da normativa citada. Dessa
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maneira, será apresentada a dinâmica de frenagem do dispositivo desenvolvido pelo autor, análise de alguns componentes
a
e sugestões de melhoria do projeto.
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PALAVRAS CHAVE: Análise; Melhoria; NBR 14628; Parâmetros; Segurança;
PARAMETERS OF SCAN SETTING THE RETAINING DEVICE BRAKING SYSTEM FALLS TO WORK AT
co O HEIGHT.
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ABSTRACT: Safety at work is currently being planned in a unique and strategically by companies; this is because
a
industrial accidents lead to many problems for business organizations, such as lawsuits and indemnities, which are the
most frequent. Aiming to ensure safety at work at height, NBR 14628 standards defines specifications that must be met by
fall restraint equipment. This study aims to verify some parameters of assembly and manufacturing such device applying
ce N
mathematics founded by physics, engineering manufacturing and strength of materials in order to meet the item 5.3.6 of
the aforementioned rules. In this way, it will be presenting the device braking dynamics developed by the author, analysis
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Bastante versátil e confeccionado em diversos teóricos deste documento deverá estar em consonância
tipos de materiais e tamanhos, o equipamento é hoje muito com esta imposição.
utilizado por empresas para garantir a segurança de seus
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fundamentação teórica onde são apresentadas as teorias a apenas garantirão esse equilíbrio se forem de mesma
serem aplicadas, posteriormente são apresentados os intensidade.
métodos de aplicação da fundamentação teórica, em A aplicabilidade desses conceitos neste artigo é
seguida os resultados obtidos pelos métodos e por fim a totalmente pertinente, já que as superfícies de contato dos
conclusão com sugestão de melhoria do projeto. elementos do sistema de freio do equipamento
Este trabalho analisa o dispositivo de retenção de compreendido nos apêndices, não possuem lubrificantes
quedas da figura 1. Os desenhos técnicos com informações devendo, assim, ser considerada a rugosidade entre as
dimensionais e detalhes de fabricação estão compreendidos mesmas um fator crucial para garantir o poder de
nos apêndices. frenagem. Já o torque aplicado no parafuso de ajuste,
traduz a teoria da ação e reação, porque o mesmo será
Figura 1: Vista explodida do sistema de freio do
considerado uma força ativa que resultará em uma força
dispositivo de retenção de queda.
reativa de bastante importância para a resolução dos
cálculos teóricos que se seguem.
Figura 2: Teoria do atrito seco
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co O FONTE: Hibbeler, 1999, p. 294.
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Figura 3: Condição de equilíbrio
FONTE: Autor, 2015.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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O primeiro conceito, não mais importante do que os FONTE: Hibbeler, 1999, p. 294.
seus sucessores, é o da teoria da força de atrito, que
segundo Hibbeler (1999) pode ser conceituada como uma Como lembra Hibbeler (1999), a força de atrito
força de resistência exercida no sentido oposto com a pode ser dividida em estática e cinética.
mesma direção de uma força primária aplicada, sendo Para a força de atrito estática tem-se que 𝐹𝑛
En Ó
assim, ela garante o retardo do movimento iniciado ou aumenta na mesma proporção à medida que 𝑃 aumenta, até
dificulta o início de um deslizamento entre a superfície de que elas se igualem, atingindo assim a denominada força
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dois corpos em contato. de atrito estático limite (𝐹𝑒 ). Nesse momento o bloco se
A teoria do atrito seco, como sugere Hibbeler encontra em equilíbrio instável e qualquer adição na
(1999) se dá quando duas superfícies em contato não intensidade de 𝑃 provocará deformações e fraturas em
possuem lubrificante entre si. Para uma melhor explanação pontos da superfície de contato e o bloco iniciará o
desta situação, a Figura 2 ilustra um bloco de peso 𝑊 em movimento.
repouso sendo puxado por uma força 𝑃, sobre uma No seu livro, Hibbeler (1999) descreve que
superfície horizontal rugosa, não-rígida e sem lubrificação. experiências foram feitas e determinou-se que a força de
Ainda segundo Hibbeler (1999), para a condição atrito estático limite, 𝐹𝑒 é diretamente proporcional à força
de equilíbrio do bloco, é necessário que forças ativas e normal resultante 𝑁. Esse resultado pode ser expresso
reativas se contraponham. A leitura da Figura 3 demonstra matematicamente pela Equação 1, como:
que o solo reage às duas forças ativas (𝑊 e 𝑃), exercendo Fe = µe N (1)
tanto uma força normal distribuída ∆𝑁𝑅 no sentido
contrário à 𝑊, como uma força de atrito distribuída ∆𝐹𝑛 no Onde: 𝜇𝑒 é chamada de coeficiente de atrito estático
sentido contrário à 𝑃. e 𝑁 é conhecida como força normal.
As forças reativas (∆𝑁𝑅 e ∆𝐹𝑛 ) e as forças ativas Se a intensidade de 𝑃 aumentar e ultrapassar a
(𝑊 e 𝑃), na condição de estarem em sentidos opostos, intensidade de 𝐹𝑒 , a força de atrito entre as superfícies
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diminuirá para um valor 𝐹𝑐 , denominado força de atrito massas diferentes e aceleração iguais produzem forças
cinético. diferentes e o contrário também se verifica como verdade.
Nessa condição o bloco não estará em equilíbrio e, Essa conclusão pode ser ilustrada matematicamente
por conseguinte, começará a deslizar com velocidade pela Equação 3:
crescente.
Ainda seguindo o raciocínio de Hibbeler (1999), a 𝐹 = ma (3)
queda ocorrida na intensidade da força de atrito 𝐹𝑒
(estática) para 𝐹𝑐 (cinética) pode ser explicada pelo exame Onde F é denominada força, 𝑚 é a massa do corpo
das superfícies de contato. No momento em que 𝑃 > 𝐹𝑒 , 𝑃 e 𝑎 é conhecida como a aceleração aplicada ao corpo.
é capaz de cisalhar as micro saliências das superfícies de A 3ª lei de Newton, ou princípio da ação e reação,
contato o que resulta em uma mudança de posição do pode ser definida como: “Quando um corpo A exerce uma
bloco, elevando-se ligeiramente e transportando-se por força sobre um corpo B, B exerce sobre A uma força igual,
sobre esses pontos salientes. Esse movimento crescente mas em sentido oposto (ação e reação)” (DUBBEL, 2008,p
gera altas temperaturas nos locais de contato causando 256.).
adesões (micro-soldas) entre esses pontos e o efeito Ambas as leis descritas se enquadram no estudo da
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resultante de aderência é fator gerador de atrito. dinâmica de funcionamento do sistema de frenagem do
A figura 4 ilustra que após o inicio do deslizamento, equipamento em evidência nos apêndices deste artigo, já
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o alinhamento mais vertical das forças de contato que o peso do usuário será considerado uma força aplicada
resultante 𝑅𝑁 geram menores componentes de atrito 𝐹𝑛 de forma tangencial aos discos de frenagem e o torque
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devido ao cisalhamento das irregularidades das superfícies. aplicado nos parafusos da tampa lateral será considerado
Para efeito comparativo, anteriormente ao uma força de ação resultando em uma força de reação e sua
deslizamento as micro saliências estavam interligadas e as intensidade será aplicada na Equação 2.
componentes de atrito eram capazes de manter as Segundo Norton (2013) a tensão pode ser entendida
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superfícies estáticas em relação a outra. como uma força aplicada sobre uma determinada área
específica e pode ser representada pela Equação 4.
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Figura 4: Geração de componentes de atrito menores f (4)
𝜎=
a
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cargas acidentais, para isto utiliza-se o chamado fator de para a uma determinada pré-carga de aperto.
segurança. Ti = 0,21 × Fi × d (10)
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Segundo Hibbeler(2010) uma maneira de
determinar a tensão admissível do material baseado no Onde: 𝑇𝑖 será o torque de aperto requerido, 𝐹𝑖 pré-
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fator de segurança é utilizando a Equação 8: carga de aperto e 𝑑 é o diâmetro do parafuso.
Baseado nas informações de Norton (2013) toda
σrup (8) superfície sólida quando submetida ao desgaste recebe
σadm =
FS
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Onde: 𝜎𝑎𝑑𝑚 é a tensão admissível do material,
algum tipo de usinagem compatível com o trabalho
realizado pela peça ou equipamento em questão e, qualquer
processo desta natureza quando aplicado determinará o
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𝜎𝑟𝑢𝑝 é conhecida como a tensão de ruptura do grau de rugosidade da superfície de contato.
material e FS denomina-se fator de segurança. O grau da rugosidade determina o tipo e a
Para garantir que o material analisado não saia da intensidade do desgaste pelo qual a peça sofrerá ao longo
do tempo.
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solicitado suportar cargas de tração, será considerado neste ser medidas por alguns instrumentos.
estudo a tensão de escoamento (𝜎𝑒𝑠𝑐 ) e não a tensão de Neste artigo foi utilizado um rugosímetro para
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ruptura (𝜎𝑟𝑢𝑝 ) para definir sua a tensão admissível (𝜎𝑎𝑑𝑚 ). encontrar o valor da rugosidade superficial dos discos de
A Equação 9 garantirá o comportamento elástico do freio do equipamento estudado.
material aplicado ao parafuso.
g. PIA
MATERIAIS E MÉTODOS
σesc (9)
σadm = Para a perfeita compreensão dos métodos de
FS
resolução das equações e aplicação das teorias
A Figura 5, conforme indica Hibbeler(2010), anteriormente citadas é necessário estar ciente que será
En Ó
permite o entendimento do comportamento dos materiais analisada a dinâmica de frenagem apenas do instante em
quando se relacionam tensão versus deformação. que é acionado os gatilhos do sistema de freio, dando
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𝜎𝑎𝑑𝑚 = = = 103,5 𝑀𝑃𝑎 Segundo as indicações de Norton(2013), o
𝐹𝑠 2
coeficiente de atrito poderá ser multiplicado por um fator 2
D
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De posse das informações como a área da secção caso o valor da rugosidade superficial do material esteja
transversal do parafuso e a 𝜎𝑎𝑑𝑚 do material utilizado é abaixo de 10 × 10−6 in .
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possível aplicar a Equação 4. Para verificar se a rugosidade do material
Para determinar o valor da força máxima a ser empregado no sistema de freio do equipamento está dentro
aplicada pelo parafuso deve-se isolar a incógnita 𝑓 da da faixa indicada, foram colhidos dados da superfície dos
Equação 4: discos de frenagem utilizando um rugosímetro (Digimess
co O
𝑓 = 𝑎 × 𝜎𝑎𝑑𝑚 = 50,2655 × 10−6 × 103,5 × 106 =
TR100) disponível no laboratório de metrologia da
FACTHUS.
lo TR
a
5201,44 𝑁 Para obter um resultado mais coerente com a
realidade, foram medidos 6 pontos distintos ao longo da
O valor encontrado aplicando a Equação 4, resultará superfície e sendo considerado para efeitos de cálculo a
também na força normal de mesma intensidade porém em média aritmética, conforme demonstrado na tabela 2.
ce N
3º 0,42
4º 0,52
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5º 0,47
6º 0,37
Média Aritmética 0,45
FONTE: Autor, 2015.
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Norton(2013). Diante disso, para fins de verificação da A força de frenagem como indica a Figura 7 pode
norma será desconsiderado os valores da rugosidade ser determinada pela seguinte resolução:
encontrados na Tabela 2.
Para que esse fator seja aplicado, o valor da FFrenagem = Fc − FQueda = 6,86 − 0,981 = 5,879kN
rugosidade medido pelo rugosímetro deveria estar próximo
de 0,25 𝜇𝑚 ou 9,84 × 10−6 in, esta restrição será Uma das maneiras de controlar a força gerada pelo
enquadrada nos resultados como forma de melhoria no parafuso durante seu aperto é medindo o torque aplicado
processo de fabricação do dispositivo. na cabeça do mesmo através do torquímetro.
Considerando a rugosidade inferior a 10 × 10−6 in, É muito importante que este controle seja feito, já
o coeficiente de atrito possuirá um novo valor que se que a força gerada pelo aperto do parafuso influenciará no
segue: valor da força de atrito e consequentemente também na
força de frenagem.
µdin = 0,66 × 2 = 1,32 Para determinar qual o torque deverá ser aplicado
durante a montagem do sistema de freio do dispositivo é
De posse dos valores do coeficiente de atrito necessário aplicar a Equação 10:
ga A
dinâmico e da força normal gerada pelo aperto do
parafuso, é possível determinar a força de atrito ao ser Ti = 0,21 × 5201,44 × 0,008 = 8,738 Nm
D
a
aplicado a Equação 2:
RESULTADOS E DISCUSSÕES
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Fc = µc N = 1,32 × 5201,44 N = 6,86kN
Baseado em todo projeto do sistema de frenagem do
A força de frenagem gerada pelo atrito entre as equipamento, pode-se determinar que o dispositivo para
partes móveis do sistema de freio do equipamento deverá
co O
ser calculada levando em consideração a força de atrito
encontrada subtraída da força gerada pela queda de um
retenção de queda está apto a ser utilizado em trabalhos em
altura, mas para que haja uma melhor força de frenagem e
ainda atender os valores estipulados pela NBR 14628,
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a
corpo de 100kg de massa. percebeu-se que será necessário garantir a rugosidade
A força gerada pela queda (𝐹𝑄𝑢𝑒𝑑𝑎 ) é na verdade, o superficial dos discos de freio em valores de até 0,25 𝜇𝑚
próprio peso do objeto em queda livre e pode ser para o material náilon 6/6, pois desta forma o valor da
determinada aplicando-se Equação 3: força de frenagem é o mais próximo do valor máximo
ce N
A Figura 7 ilustra a dinâmica para determinar a para o responsável pela usinagem da peça. Além disso, a
força de frenagem. existência do rugosimetro no ambiente de fabricação será
indispensável para este controle.
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CONCLUSÃO
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confiança , embasada normativamente, gera um diferencial
diante da concorrência.
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REFERÊNCIAS
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DUBBEL, Heinrich. Manual da construção de
máquinas. 13. ed. São Paulo: Hemus, 2008.
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TIPLER, Paul Allan; MOSCA, Gene. Física: Mecânica,
Oscilações e Ondas, Termodinâmica. 5. ed. Rio de Janeiro:
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Ltc, 2006.
a
HIBBELER, Russel Charles. Mecânica Estática. 8. ed.
Rio de Janeiro: Ltc, 1999.
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FONTE: Autor, 2015.
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FONTE: Autor, 2015.
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APÊNDICE B – Imagens da colheita de dados acerca da rugosidade superficial dos discos de frenagem.
Imagem
Imagem 11:–Obtenção
Obtençãodededados
dadosda
darugosidade
rugosidade
superficial via
superficial via rugosímetro.
rugosímetro.
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FONTE: Autor, 2015.
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