Volume II
Realização:
Apoio:
Dezembro/2011
139
SIGLAS
140
SUMÁRIO
CRONOGRAMA......................................................................................................................... 200
ANEXO I - Unidades de Conservação de Proteção Integral e Uso Sustentável Federais e
Estaduais........................................................................................................................................... 209
ANEXO II – Lista de algumas espécies de árvores da Bacia do Rio Uatumã........................ 211
ANEXO III – Lista de espécies de aves da APA Caverna do Maroaga................................. 216
ANEXO IV – Lista de espécies de mamíferos da Bacia do Rio Uatumã............................... 220
ANEXO V - Matriz de Monitoramento das Deliberações do Conselho Caverna da APA do
Maroaga...................................................................................................................................... 223
ANEXO VI – Matriz de Monitoramento do Cronograma Físico-Financeiro / Subprogra-
mas................................................................................................................................................. 224
ANEXO VII - Portaria nº 045 de 15 de maio de 2012........................................................... 225
141
ILUSTRAÇÕES
142
QUADRO
143
Volume II
11. MISSÃO DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO
144
O principal objetivo das Áreas de Proteção Ambiental, segundo o Sistema Estadual de Uni-
dades de Conservação do Amazonas, é disciplinar o processo de ocupação de sua área, buscando
conciliar a sustentabilidade no uso dos recursos naturais com a proteção da natureza. Além disso
exercem importante papel complementar de suporte às unidades de proteção integral como: corre-
dores ecológicos e zonas de amortecimento, onde a condição de ocupação humana não permita a
existência de uma unidade de proteção integral.
A Missão das unidades de conservação do estado do Amazonas representa sua razão de exis-
tência e seu propósito a longo prazo. Desse modo, a missão da APA Caverna do Maroaga contempla
seus objetivos legais e aqueles outros oriundos de suas singularidades, identificados durante as Ofi-
cinas de Planejamento Participativo (realizadas durante os meses de julho e agosto de 2010), em
que participaram representantes das comunidades rurais presentes na unidade, assim como mem-
bros de diversas instituições.
A missão da APA foi trabalhada durante as cinco oficinas de planejamento participativo,
realizadas nas comunidades: Nova Jerusalém (OPPI), Boa União (Rumo Certo), Boa Esperança
(OPPII), Marcos Freire (OPP III), Cristo Rei (OPP IV) e São José do Uatumã (OPPV). Nas duas
primeiras oficinas, os moradores das comunidades rurais construíram frases para compor a Missão
da APA:
• Assumir a APA com amor respeitando o desenvolvimento do progresso, administrando uma educação
sustentável para progredir plantando, monitorando e desfrutando (OPP II - Comunidades: Boa
União (Rumo Certo), Novo Rumo, Terra Santa, Jardim Floresta e Boa Esperança).
As três últimas oficinas (OPPIII - Comunidades: Maroaga, Marcos Freire, Nova União I,
Menino Deus, São Francisco de Assis e instituições / OPP IV - Novo Horizonte, Cristo Rei, Cristã,
São Salvador e Instituições / OPP V - Fé em Deus, São José do Uatumã, São Jorge do Uatumã, Tu-
cumanduba, vila de Balbina e Instituições) trabalharam elementos de construção da missão, sem
formar frases específicas.
O conjunto dos principais objetivos, identificados para compor a missão da unidade, está relaciona-
do abaixo:
145
f) Praticar ações de educação ambiental, visando informar e integrar a comunidade aos objeti-
vos de gestão da APA.
g) Respeitar as áreas de preservação permanentes (APP) essenciais para a manutenção do equi-
líbrio ecológico dos cursos d’água, do solo, da fauna e da flora
h) Promover o desenvolvimento do eco-turismo, valorizando o patrimônio natural e cultural da
região, como vetor do desenvolvimento sustentável no município.
Ordenar a ocupação humana, por meio da regularização fundiária, promovendo o uso racional dos recursos
naturais; a produção agrícola familiar, o desenvolvimento do ecoturismo e de alternativas sustentáveis de
geração de renda, visando promover a vida rural com qualidade e proteger os atributos singulares da unidade
como: o galo-da-serra, a caverna do maruaga e as grutas presentes; assim como os recursos hídricos, as cacho-
eiras, as corredeiras, as áreas de preservação permanente e os sítios arqueológicos.
146
12. VISÃO DE FUTURO
147
De acordo com o Roteiro para elaboração de planos de gestão do estado do Amazonas
(2007), a visão de futuro de uma unidade de conservação é uma declaração de como se deseja que a
unidade esteja daqui a 20 anos, em relação à sua função de conservar a natureza e de promover a
melhoria da qualidade de vida das populações a ela relacionadas. A visão de futuro da APA foi defi-
nida para um período 10 anos e foi construída com elementos levantados em cada uma das cinco
oficinas de planejamento realizadas. Nelas, os participantes se empenharam em refletir como seria
idealmente a situação da APA, daqui a dez anos com relação à conservação dos recursos naturais e à
qualidade de vida das comunidades rurais e urbanas. Durante as oficinas, os participantes elabora-
ram, em grupos, algumas frases para compor a declaração da visão de futuro, como segue abaixo:
• Estar regularizada quanto à questão fundiária, planejada e desenvolvida com infra-estrutura, quali-
dade de vida e economicamente estável (OPP I)
• Ter a regularização fundiária da APA concretizada como mecanismo de desenvolvimento rural sus-
tentável para a população, minimizando os impactos com responsabilidade sócio-ambiental (OPP II)
Outras frases e idéias coletadas dos participantes de cada OPP foram compiladas e organizadas para
nortear a construção da visão de futuro da APA (consultar relatório das OPP):
148
Figura 61. Construção da Visão de Futuro da APA (OPP V)
149
13. ZONEAMENTO DA APA CAVERNA DO
MAROAGA
150
O zoneamento de uma unidade de conservação é a definição de setores ou zonas, com base
nos diagnósticos efetuados, com propostas de manejo e estabelecimento de normas específicas, con-
siderando graus de intervenção e de proteção. Isso, visando proporcionar os meios e as condições
necessárias para que todos os objetivos da UC possam ser alcançados de forma harmônica e eficaz
(segundo o Sistema Nacional e Estadual de Unidades de Conservação).
Considerando que APA é uma unidade de conservação que admite a propriedade priva-
da/particular em consonância com conservação e a manutenção da qualidade ambiental e dos siste-
mas naturais ali existentes; e que visa à melhoria da qualidade de vida da sua população e à proteção
dos ecossistemas regionais. As atividades, no interior desta UC, são exercidas por diferentes agen-
tes que, além de observar a legislação vigente sobre a propriedade particular, estarão sujeitos, tam-
bém, às restrições, normas e orientações do Plano de Gestão e das especificidades indicadas pelo
Zoneamento.
O Zoneamento das Áreas de Proteção Ambiental deve estabelecer níveis de restrições construídos
durante o processo de planejamento, direcionados prioritariamente, ao ordenamento do uso e ocu-
pação do solo, devendo ser, periodicamente, reavaliado de forma a acompanhar a evolução da gestão
da unidade (Côrte, 1997; IBAMA, 2001).
Este instrumento constitui-se em uma importante ferramenta para a gestão de APAs, indi-
cando as condições em que o uso dos recursos e a expansão da ocupação devem ser feitos, tendo em
vista promover a sustentabilidade e garantir a proteção da biodiversidade nas áreas consideradas. A
regulação, controle e direcionamento das ações a serem executadas na UC são exercidos pela popu-
lação residente e por diversos atores sociais, através de seu Conselho Deliberativo (SNUC, 2000;
IBAMA, 2001).
Para o cálculo da porcentagem do desmatamento acumulado na região até o fim do ano de 2009
(PRODES/2010) utilizaram-se como unidade de área as microbacias da UC (ANA, 2010) (Figura
62).
151
Figura 62. Desmatamento acumulado até o fim do ano de 2009 (30.867 ha – PRODES - 2010) nas Microbacias
(ANA - 2010) da APA Caverna do Maroaga.
152
A classificação da intensidade do desmatamento foi utilizada para a determinação de três zonas:
Zona de Uso intensivo, Zona de Uso Extensivo e Zona de Conservação.
Quadro 25. Análise do Desmatamento para Classificação de Zonas da APA Caverna do Maroaga em Presidente Fi-
gueiredo
Critério de classificação: Inten-
Zona de Uso In- Zona de Uso Exten- Zona de Conserva-
sidade da Intervenção Humana
tensivo sivo ção
sobre o Meio
Desmatamento acumulado (até > 10% de área Até 10% de área Desmatamento não
2009) por desmatada desmatada área identificado
Alta X
Moderada X
Leve ou mínima X
153
Figura 63. Mapa de Zoneamento da APA Caverna do Maroaga. Mapa elaborado a partir das bases vetoriais – IBGE 2009. 154
A área total da APA ficou então distribuída nas diferentes zonas, que não se sobre-
põem, apesar de algumas estarem circundadas por outras, como é o caso da Zona de Especial
Interesse Eco-turístico. O quadro 25 apresenta todas as zonas, suas áreas em hectares e a
porcentagem correspondente do território da APA abarcada por cada uma delas.
Quadro 26. Apresenta as zonas, suas áreas e porcentagem relativa, ao total da área da Unidade de Conservação
(374.700 ha).
ZONA ÁREA (ha) Porcentagem
(%)
Zona de Uso Intensivo 138.450,59 36,95%
Zona de Uso Extensivo 110.140,52 29,39%
Zona de Conservação 86.660,35 23,13%
Zona Especial da Margem do Lago de Balbina 29.700,92 7,93%
Zona de Expansão Urbana 9.742,59 2,60%
Zona Especial de Interesse Eco-turístico * *
APA Caverna do Maroaga 374.700,00 100%
* Vale ressaltar que a área representativa dessa zona não está incluída para efeitos de área e porcentagem, pois está repre-
sentada em pontos
É importante salientar, que as zonas foram delimitadas, sempre que possível, em fun-
ção das características naturais e culturais, das potencialidades, fragilidades e necessidades
específicas de proteção, além de abranger os acordos consensuais resultantes das Oficinas de
Planejamento Participativo, balizados pelos conflitos de uso atual. Os limites entre as zonas
devem ser reconhecidos em campo.
A Zona de Uso Intensivo da APA Caverna do Maroaga está constituída, em sua mai-
or parte, por áreas antropizadas englobando áreas de infra-estrutura (vilas, área urbana, es-
tradas e BRs, UHE, etc.) e roçados. Esta Zona circunda áreas de interesse eco-turístico, Re-
servas Particulares (RPPN) e UCs Municipais, que conformam a zona especial de interesse
eco-turístico, com normas de uso específicas.
Caracterizada pelo conjunto de microbacias que possuem mais de 10% de sua área alterada,
classificadas por possuir alto nível de intervenção humana. Nessa zona estão localizadas:
- A margem direita da rodovia BR 174, principal vetor de expansão urbana do muni-
cípio de Presidente Figueiredo e a rodovia AM 240, no trecho inserido dentro da
APA, que liga a sede do município à UHE de Balbina (Distrito de Balbina);
155
- As comunidades rurais e núcleos urbanos dispersos inseridos dentro da APA
- O projeto de Assentamento Uatumã;
- Os lotes já regularizados e em processo de regularização fundiária- Os ramais de
acesso e escoamento de produção.
A ZUI possui área total de 138.450,59 ha representando 36,95% da área total da APA Ca-
verna do Maroaga.
Definição
A Zona de Uso Intensivo possui alto grau de intervenção humana sobre o meio ambiente. Nesta zona
localizam-se os núcleos residenciais, vilarejos, as atividades agrícolas e comerciais presentes na uni-
dade inclusive a infra-estrutura urbana, rodovias e ramais. Circunda a Zona de Especial Interesse
Eco-turístico.
Descrição
Esta zona corresponde às áreas ocupadas pela população residente da APA e abrange áreas urbanas e
rurais com presença de infra-estrutura consolidada, voltada às atividades urbanas (uso residencial,
institucional, serviço, comércio, lazer) e rurais (agricultura, pecuária, mineração, exploração madei-
reira, piscicultura, entre outros).
Nela estão incluídas as comunidades rurais, os núcleos urbanos dispersos, o Projeto de Assentamento
Uatumã, a margem direita da rodovia BR 174 e as duas margens da rodovia AM 240 no trecho inse-
rido no interior da APA, além dos ramais existentes dentro da APA.
Permissões
1. Atividades de pesquisa, interpretação, educação ambiental, proteção, turismo de natureza.
2. As atividades de exploração comercial de produtos madeireiros e não-madeireiros, mineração, aber-
tura de ramais, pecuária, agricultura, fruticultura, piscicultura, o uso do fogo, a instalação de empre-
endimentos turísticos, e outras atividades consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras bem
como as capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental desde que devidamente licenci-
adas.
3. A criação de pequenos animais, desde que estejam cercados, deve ser feita de modo ordenado, dis-
tantes dos cursos d’água e das nascentes, conforme exigências legais ambientais.
Proibições
1. Loteamento particular em terreno público e a venda de terreno de domínio público na APA.
2. A queima de resíduos sólidos e descarte de resíduos químicos e lixo em geral na APA.
3. A abertura ou expansão de ramais sem o devido licenciamento.
156
Figura 64. Zona de Uso Intensivo da APA Caverna do Maroaga. Mapa elaborado a partir das bases vetoriais –
IBGE 2009, CEUC/SDS 2009.
Definida pelo conjunto de microbacias que não possuem, individualmente, mais que
10% de sua cobertura florestal alterada. Nesta Zona ocorrem atividades de impacto modera-
do, como o extrativismo não madeireiro e o corte seletivo de madeira.
Na ZUE, o valor ambiental depende das peculiaridades de cada área e/ou região den-
tro da zona, pois ela agrupa diversas paisagens, com diferentes potencialidades de conserva-
ção e uso. Caracteriza-se como uma zona de transição entre a Zona de Conservação e a Zona
de Uso Intensivo.
157
Definição
Descrição
Esta zona está situada entre a ZUI e a ZC, com 110.140,52 ha representando 29,39% da área
da APA. Funciona como área de amortecimento entre a zona de conservação da APA e a
Zona de uso intensivo.
Permissões
Proibições
158
Figura 65. Zona de Uso Extensivo da APA Caverna do Maroaga. Mapa elaborado a partir das bases vetoriais –
IBGE 2009, CEUC/SDS 2009.
159
Definição
A Zona de Conservação é aquela onde foi identificada pequena, mínima ou leve intervenção
humana tendo como característica principal a manutenção das características da vegetação
original.
Descrição
É a zona mais restritiva da APA. Possui como principal característica a regulação ou proibi-
ção do manejo dos sistemas naturais. Esta zona representa o conjunto de microbacias reco-
bertas pela floresta praticamente intacta que promove abrigo, alimentação e local de repro-
dução para a fauna, além de garantir a manutenção dos processos ecológicos indispensáveis à
qualidade de vida. Compreende também áreas indicadas como prioritárias para a conservação
do galo-da-serra, considerada espécie bandeira da unidade.
Permissões
1. O manejo ou a exploração direta dos recursos naturais que causem impacto moderado ou
forte, incluindo: mineração, agricultura, pecuária, criação de pequenos animais ou a utili-
zação extrativista com fins comerciais.
2. Alteração da vegetação nativa e dos seus cursos d’água.
3. É proibida a caça de animais silvestres, incluindo a caça de subsistência.
160
Figura 66. Zona de Conservação da APA Caverna do Maroaga. Mapa elaborado a partir das bases vetoriais –
IBGE 2009, CEUC/SDS 2009.
Esta Zona é definida pela extensão da margem direita do reservatório da UHE de Balbina,
que é o limite leste da APA. Sua delimitação é de 600 m de largura (buffer), constituindo um
corredor de fauna, promovendo a manutenção do solo, é a área de preservação permanente
do Lago, conforme Código Florestal (1965). Nesta zona é admitida atividades de pesca ama-
dora e observação de fauna.
É importante ressaltar que a legislação indica que esta região é parte da área de preservação
permanente do Lago e que toda e qualquer interferência na região deverá ser autorizada pelo
órgão ambiental competente.
A ZELB possui área total de 41.522,29 ha representando 11 % da área total da APA Caverna
do Maroaga.
161
Definição
Esta zona corresponde a uma faixa de 600 m de vegetação na margem direita do reservatório
da UHE de Balbina. Representa uma faixa contínua de proteção e um corredor de fauna ao
longo da margem direita do reservatório da UHE de Balbina no limite leste da APA.
Permissões
162
Figura 67. Zona Especial da Margem do Lago de Balbina. Mapa elaborado a partir das bases vetoriais – IBGE
2009, CEUC/SDS 2009.
A zona de expansão urbana da APA está situada no entorno dos limites da área urbana do
município, possui seu próprio zoneamento e regras estabelecidas pela Lei Municipal Nº 562
de 09 de Outubro de 2006, e é destinada a abrigar as atividades agrícolas, industriais e a ocu-
pação urbana de baixa densidade, onde serão incentivadas também atividades eco-turísticas.
Na zona de expansão urbana estão situados o viveiro de mudas, o pólo moveleiro e o depósito
de lixo do município.
163
Definição
É uma zona para expansão urbana planejada do município de Presidente Figueiredo, definida
pelo Plano Diretor do município de Presidente Figueiredo (Lei Municipal Nº 562 De 09 De
Outubro de 2006).
Descrição
A Área de Expansão Urbana localiza-se na porção sudoeste da APA, fazendo limite com a
Zona de Uso Intensivo da APA. Corresponde a 10.839,92 representado em 3% da área da
UC.
Figura 68. Zona de Expansão Urbana. Mapa elaborado a partir das bases vetoriais – IBGE 2009, CEUC/SDS
2009.
Reúne os principais atributos naturais, com atual ou potencial uso turístico como: cachoeiras,
corredeiras, grutas e cavernas. Esta Zona identifica locais de cavidades subterrâneas e sítios
arqueológicos que, embora possuam grande apelo turístico, necessitam de maior proteção
legal, pela fragilidade física de suas estruturas e importância histórica. Sua área, em torno
dos atributos naturais, deve ser definida no Plano de Uso Público da APA. Inclui também, as
164
RPPNs e Parques Naturais Municipais Galo da Serra e Cachoeira das Orquídeas. Esses atri-
butos estão circundados pela Zona de Uso Intensivo.
Foram mapeados na APA 47 pontos turísticos que incluem cachoeiras, corredeiras, grutas e
cavernas e um sítio arqueológico. Essas áreas são utilizadas para o turismo e a recreação
principalmente pela população do município e de Manaus.
Normas de uso
1. É incentivada a atividade de ecoturismo e de turismo de natureza e rural, desde que orde-
nada e credenciada junto ao órgão oficial de turismo.
2. É permitida a pesquisa, monitoramento ambiental, proteção, educação e interpretação am-
biental.
165
3. A abertura de trilhas não deve exceder 1 metro de largura e pode ser realizada desde que
disponha de estudo de capacidade de suporte.
4. O uso do fogo só é permitido em locais indicados no plano de uso público.
5. É proibido deixar resíduos (lixo) fora das lixeiras nos locais de visitação turística. Se não
houver lixeiras deve-se retornar com o lixo à cidade ou local adequado para sua disposição.
6. É proibida a coleta de plantas e animais silvestres nos locais de visitação turísticas.
7. É proibido pichar e deteriorar as pedras e os paredões rochosos.
8. É proibida a abertura espontânea de novos ramais para acessar os pontos turísticos.
9. É proibido acampar fora das áreas especialmente destinadas para essa atividade.
10. É proibida a visitação nos atrativos turísticos naturais particulares da APA sem a autori-
zação do proprietário do imóvel rural onde está localizado.
11. É proibida a instalação de infra-estrutura (pousada, trilha, acampamento, ramal) e uso
turístico de atrativos naturais sem licenciamento ambiental prévio e sem a anuência do con-
selho gestor.
12. É proibida a instalação e permanência de ocupações, posses e o desenvolvimento de ativi-
dades produtivas e comerciais no entorno dos atrativos turísticos naturais a ser definido do
Plano de Uso Público da APA.
13. É proibida a exploração turística, sem licenciamento ambiental prévio e anuência do Con-
selho Gestor.
14. É proibido o desmatamento no entorno dos atrativos naturais.
166
Figura 69. Zona Especial de Interesse Eco-turístico. Mapa elaborado a partir das bases vetoriais – IBGE 2009,
CEUC/SDS 2009.
167
Figura 70. Mapa Atrativos Turísticos da APA Caverna do Maroaga em Presidente Figueiredo
168
Quadro 27. Localização dos atrativos naturais turísticos da APA Caverna do Maroaga. Em destaque grutas, cavernas e
rochas expostas e os locais em uso.
169
13.7 Orientações Gerais
170
ploração adequada. Os proprietários e/ ou moradores são responsáveis por garantir a proteção e
a integridade física dos atributos naturais turísticos explorados em seus terrenos.
4. As normas específicas relativas à visitação na Caverna Refúgio do Maroaga devem ser respeita-
das, e sua visitação deve ser feita acompanhada por guias credenciados O turismo nas comuni-
dades deve ser autorizado pelas mesmas.
5. Qualquer resíduo gerado durante a atividade turística deve ser destinado corretamente, coloca-
do em lixeiras ou levado até a cidade.
6. Os donos de propriedades onde é realizado o turismo devem se responsabilizar pela limpeza do
local.
7. Toda infra-estrutura para turismo deve ser licenciada, e as estruturas já existentes devem ser
adequadas de modo a diminuir o impacto sobre o meio ambiente
8. A abertura de trilhas deve estar de acordo com as regras designadas pela Associação Brasileira
de Turismo de Aventura – ABETA.
171
14. ESTRATÉGIA GERAL DE GESTÃO
172
A estratégia geral de gestão tem como objetivo o desenvolvimento de ações que aproximem a uni-
dade de conservação da sua visão de futuro.
O alcance dos objetivos do plano de gestão deve ser priorizado. Para isso o planejamento
proposto, a ser implementado num período de cinco anos, foi subdividido em três ciclos de gestão
com resultados indicativos a serem atingidos em cada um deles.
Regularização Fundiária
• Fortalecimento do GT Fundiário do Conselho da APA: sensibilizar instituições e atores sociais estratégicos a parti-
ciparem do GT: Ministério Público, INCRA, ITEAM, políticos, procuradores
• Reuniões do GT fundiário do Conselho da APA junto aos órgãos competentes: informações sobre o processo de re-
gularização fundiária por meio de uso capião comunitário
Cooperação E Articulação Institucional
• Articulação do órgão gestor da UC com institutos de pesquisa, órgãos públicos, empresas e universidades para reali-
zação de parceria visando à realização de pesquisas na APA;
Administração
• Definir uma sede da APA em Presidente Figueiredo, adquirir equipamentos de escritório e alocar mais um técnico
(além da chefia) para compor a equipe de gestão da UC
Proteção Ambiental
• Levantamento dos ramais existentes dentro da APA e instalação de placas indicativas do limite final de cada ramal
• Levantamento do status do licenciamento das atividades impactantes na APA: mineração, extração de madeira, pisci-
cultura
Apoio às Comunidades
• Sensibilização e entrega de demandas sociais dos comunitários da APA aos órgãos competentes municipais e estaduais
• Assistência técnica ao agricultor
• Capacitações de fortalecimento da organização social
Uso Público
173
SEGUNDO CICLO DE GESTÃO (2° e 3° anos de implementação do PG)
Regularização Fundiária
Equipamentos
• Construção de base de apoio às ações de fiscalização da UC em conjunto com a REBIO Uatumã em local estratégico
a ser definido
Educação Ambiental
Apoio às Comunidades
Uso Público
• Capacitações
Divulgação
Proteção
• Fiscalização periódica nas rodovias: BR 174 e AM 240 e nas áreas de grutas e cavernas
Pesquisas
Monitoramento e avaliação
174
TERCEIRO CICLO DE GESTÃO (4 e 5 anos de implementação do PG)
Regularização Fundiária
• PUP elaborado
• PME da caverna Refúgio do Maroaga em implementação
Manejo do Meio Ambiente
• Pesquisas em andamento
Monitoramento e Avaliação
175
15. PROGRAMAS DE GESTÃO
176
Para a descrição e o acompanhamento das ações propostas nos programas e subprogramas
as informações encontram-se organizadas em forma de tabelas. Elas definem os resultados espera-
dos de cada subprograma, as metas a serem atingidas; os meios de verificação e os pré-requisitos
necessários para a execução das ações.
As atividades propostas são indicativas sendo que o alcance dos objetivos, resultados e as
metas devem ser priorizados. Os programas de gestão da APA Caverna do Maroaga foram elabora-
dos segundo as orientações do Roteiro para Elaboração de Planos de Gestão para Unidades de Con-
servação Estaduais do Amazonas (2007). Foram subsidiado pelos resultados obtidos durante a
elaboração do volume 1 e das Oficinas de Planejamento Participativo realizadas por setor na APA,
(entre os meses de julho e agosto de 2010) nas comunidades Nova Jerusalém, Boa União, Boa Espe-
rança, Marcos Freire, Cristo Rei e São José do Uatumã. Foram organizados seis programas de ges-
tão a serem implementados num período de cinco anos na unidade:
1. Programa de Conhecimento
2. Programa de Uso Público
3. Programa de Apoio às Comunidades
4. Programa de Manejo do Meio Ambiente
5. Programa de Operacionalização
6. Programa de Monitoramento e Avaliação
177
15.1 PROGRAMA DE CONHECIMENTO
Objetivos: Promoção de pesquisas no território da APA voltadas á melhoria da qualidade de vida de suas comunidades rurais assim como à geração de conhecimento que subsidie
as ações de manejo e conservação da UC
SUBPROGRAMA DE PESQUISA
Resultado 1: Convênios e parcerias estabelecidos com universidades e instituições de pesquisa para a realização de estudos e trabalhos científicos na APA
Metas: Um Convênio e/ou parceria firmado ou em andamento com institutos de pesquisa, órgãos públicos e/ou empresas e universidades no 1° ano de implementação
deste Plano
ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS
1.1 Articulação do órgão gestor da UC com institu- Quantidade de reuniões/ palestras efetuadas Disponibilidade de técnicos para UFAM, INPA, IPÊ,
tos de pesquisa, órgãos públicos, empresas e uni- organizar realizar as atividades IDESAM
versidades para realização de parceria visando à
realização de pesquisas na APA;
178
PROGRAMA DE CONHECIMENTO / SUBPROGRAMA DE PESQUISA
Resultados 2: Gerar subsídio para desenvolvimento de cadeias produtivas sustentáveis e de mecanismos financeiros de proteção aos serviços ambientais
Metas: Pesquisador e /ou Instituição de pesquisa contatado no 1° ano de implementação deste Plano
Realização contínua de pesquisas na Unidade: 2 pesquisas realizadas a cada ano
2.2 Incentivar e apoiar pesquisas sobre: Relatório mensal de atividades da APA indicando o Articulação prévia do CEUC /, INPA, UFAM, EMBRAPA,
andamento das articulações realizadas/ Pedidos de equipe de gestão da UC junto a insti- REBIO UATUMÃ (ICM-
2.2.2 Alternativas ao uso do fogo nas atividades pesquisa protocolados junto á SDS tutos de pesquisa/pesquisadores BIO) EMBRAPA, IPÊ,
agrosilvopastoris / Manejo de pastagens SEMMA/PF
2.2.3 Utilização de insumos orgânicos para a fertili-
zação do solo visando diminuição do aporte de insu-
mos químicos
2.2.4 Formas de controle biológico de combate às
pragas
2.3 Incentivar e apoiar pesquisas sobre: Relatório mensal de atividades da APA indicando o Articulação prévia do CEUC /, UFAM, Embrapa, REBIO
andamento das articulações realizadas/ Pedidos de equipe de gestão da UC junto a insti- UATUMÃ (ICMBIO)
2.3.1 Fragmentação florestal e recuperação de pesquisa protocolados junto á SDS tutos de pesquisa /pesquisadores INPA/ PDBFF, Viveiro de
áreas degradadas com implementação de SAF / mudas municipal de Presi-
reflorestamento com espécies nativas de valor eco- dente Figueiredo, SEM-
nômico MA/PF
179
ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS
2.4 Incentivar e apoiar pesquisas para desenvolver Relatório mensal de atividades da APA indicando o Articulação prévia do CEUC /, INPA, UFAM, EMBRAPA,
cadeias produtivas de produtos potenciais madeirei- andamento das articulações realizadas / Pedidos de equipe de gestão da UC junto a insti- REBIO UATUMÃ (ICM-
ros e não madeireiros pesquisa protocolados junto á SDS tutos de pesquisa /pesquisadores BIO)
EMBRAPA, IPÊ, SEBRAE,
2.4.1 Potencial de uso e comercialização de produtos SEMMA/PF
alternativos: artesanato com sementes / plantas
medicinais / plantas ornamentais / óleo de andiro-
ba/mel
2.5 Incentivar e apoiar pesquisas sobre piscicultura Relatório mensal de atividades da APA indicando o Articulação prévia do CEUC /equipe INPA, UFAM, EMBRAPA,
comercial notadamente no reservatório da UHE de andamento das articulações realizadas/ Pedidos de de gestão da UC junto a institutos de REBIO UATUMÃ (ICM-
Balbina/ Potencial econômico de exploração de es- pesquisa protocolados junto á SDS pesquisa /pesquisadores BIO)
pécies alternativas ao tucunaré e tecnologia para EMBRAPA, IPÊ, SEAP,
exploração do couro de piranha / Viabilidade do SEMMA/PF
desenvolvimento da piscicultura nas comunidades
2.6 Incentivar e apoiar pesquisas relativas à: Relatório mensal de atividades da APA indicando o Articulação prévia do CEUC /, INPA, UFAM, EMBRAPA,
andamento das articulações realizadas/ Pedidos de equipe de gestão da UC junto a insti- REBIO UATUMÃ (ICM-
2.6.1 Conservação de florestas em propriedades pri- pesquisa protocolados junto á SDS tutos de pesquisa/pesquisadores BIO)
vadas INPA/ PDBFF, IPÊ,
2.6.2 Viabilidade de aplicação e modelos de meca- SEMMA/PF
nismos financeiros de proteção ao meio ambiente
ligados ao pagamento por serviços ambientais (PSA)
e transferência dos recursos ás comunidades locais:
identificar o potencial de oferta de serviços ambien-
tais pelos moradores locais: proteção da biodiversi-
dade, recursos hídricos, desmatamento evitado, se-
qüestro de carbono
180
Resultado 3: Implementação de pesquisas sobre arqueologia na APA
Metas: Pesquisador e /ou Instituição de pesquisa contatada até o fim de 2011
181
ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS
5.4 Incentivar e apoiar estudos comparativos sobre a Relatório mensal do chefe da UC indicando articula- Articulação prévia do CEUC/, equipe INPA /PDBFF, UFAM,
dinâmica populacional da fauna existente na margem ções realizadas, pedidos de pesquisa protocolados de gestão da UC junto a institutos de REBIO UATUMÃ (ICM-
direita do reservatório da UHE de Balbina / ilhas/ junto á SDS / Relatórios de pesquisa pesquisa /pesquisadores BIO), IDESAM
fauna existente na margem esquerda
5.5 Ampliar o estudo sobre áreas prioritárias para a Relatório mensal do chefe da UC indicando articula- Articulação prévia do CEUC/, equipe INPA /PDBFF, UFAM,
conservação do galo-da-serra (Sohn, ções realizadas, pedidos de pesquisa protocolados de gestão da UC junto a institutos de REBIO UATUMÃ (ICM-
2009/INPA/UFAM) verificando in loco, nas áreas junto á SDS / Relatórios de pesquisa pesquisa /pesquisadores BIO). IDESAM
sugeridas, a presença da ave e assim redefinindo locais
para sua conservação que necessitarão de um progra-
ma específico de proteção
5.6 Incentivar e apoiar pesquisas sobre a caracteriza- Relatório mensal do chefe da UC indicando articula- Articulação prévia do CEUC/, equipe INPA , UFAM, REBIO UA-
ção da atividade de caça e extrativismo madeireiro na ções realizadas, pedidos de pesquisa protocolados de gestão da UC junto a institutos de TUMÃ (ICMBIO), IDESAM
APA e pressão destas atividades sobre a fauna amea- junto á SDS / Relatórios de pesquisa pesquisa /pesquisadores
çada de extinção
Relatório mensal do chefe da UC indicando articula- Articulação prévia do CEUC/, equipe INPA , UFAM, REBIO UA-
5.7 6 Incentivar e apoiar pesquisas sobre a proteção
ções realizadas, pedidos de pesquisa protocolados de gestão da UC junto a institutos de TUMÃ (ICMBIO), IDESAM
da população de fauna no norte da APA
junto á SDS / Relatórios de pesquisa pesquisa /pesquisadores
Resultado 6: Realização de pesquisas sobre uso público na APA
Metas: Pesquisador e /ou Instituição de pesquisa contatada até o fim de 2011
6.1 Incentivar e apoiar pesquisas sobre o ordenamento Relatório mensal do chefe da UC indicando articula- Articulação prévia do CEUC/ depar- AMAZONASTUR, SEM-
e potencial para exploração do turismo em suas diver- ções realizadas, pedidos de pesquisa protocolados tamento TUR/PF, SEMMA/PF,
sas modalidades junto á SDS, relatórios de pesquisa de pesquisa, equipe de gestão da UC UFAM
junto a institutos de pesquisa
/pesquisadores
6.2 Estudos de capacidade de carga/suporte para cada Relatório mensal do chefe da UC indicando articula- Articulação prévia do CEUC/ depar- AMAZONASTUR, SEM-
um dos atrativos da APA (em uso) assim como para o ções realizadas, pedidos de pesquisa protocolados tamento de pesquisa, equipe de ges- TUR/PF, SEMMA/PF,
conjunto de atrativos junto á SDS, relatórios de pesquisa tão da UC junto a institutos de pes- UFAM
quisa /pesquisadores
182
15.2 PROGRAMA DE USO PÚBLICO
Objetivos: Ordenar o uso público turístico da APA visando à conservação de seus atributos para usofruto de seus moradores e visitantes
SUBPROGRAMA RECREAÇÃO
Resultado 1: Implementação de infra-estrutura e criação de unidade de conservação municipal na área da caverna Refúgio do Maroaga
Metas: Centro de visitantes implementado até 2012 e criação de UC e implementação do Plano de Manejo Espeleológico até 2015
1.3 Provocar discussões junto á SEMMA /PF e Ata de reuniões Articulação prévia junto á SEM-
INPA para a criação de unidade de conservação na MA/PF e INPA
área da Caverna Refúgio do Maroaga, segundo indi-
cado no PME
Resultado 2: Ordenamento e controle das atividades turísticas na APA: elaboração do Plano de Uso Público
Metas: Pesquisador e /ou Instituição de pesquisa contatado no 1° ano de implementação deste Plano
2.1 Realizar reuniões com donos de propriedades que Ata de reuniões Disponibilidade de técnicos do SEMMA/PF, SEM-
exploram o turismo dentro da APA (consultar diag- CEUC/ equipe de gestão da APA TUR/PF, AMAZONAS-
nóstico dos atrativos turístico da APA, Volume 1) e para organizar e realizar as ativida- TUR, INPA, AGUIAS,
demais interessados visando sensibilizá-los para a des Associação de pescadores,
organização formal desse segmento ICMBIO (REBIO Uatumã),
Conselho Municipal de Tu-
rismo
183
ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS
2.2 Realizar oficinas com o setor turístico que atua Relatórios de oficinas/ reuniões realizadas Disponibilidade de técnicos do SEMMA/PF, SEM-
dentro da APA (Associação de Guias Turísticos, CEUC/ equipe de gestão da APA TUR/PF, AMAZONAS-
Entidades representativas de pescadores, e órgãos de para organizar e realizar as ativida- TUR, INPA, AGUIAS,
turismo) e proprietários para determinação das bases des Associação de pescadores,
do PUP referentes á: ICMBIO (REBIO UATU-
a) normas de conduta; b) adequação à legislação MÃ)
ambiental da infra-estrutura; c) modalidades de tu-
rismo; d) valores para taxa de visitação; e) forma de
registro dos visitantes; f)
padronização e diretrizes para implementação de
trilhas interpretativas, sinalização, mirantes e; g)
propostas de ordenamento do uso público e controle
da ocupação, em áreas com potencial para a recrea-
ção fora de propriedades privadas
2.3 Implantar um Projeto de Interpretação Ambien- TDR para projeto de sinalização elaborado / Captação de recursos SEMMA/PF, SEM-
tal com a instalação de placas padronizadas em toda Contrato firmado TUR/PF, AMAZONAS-
a APA, nas vias de acesso aos locais de visitação com TUR, INPA, AGUIAS,
informações: a) educativas e interpretativas; b) in- Associação de pescadores,
formativas quanto ás normas de uso; e c) informati- ICMBio (REBIO UATU-
vas quanto ás normas de segurança MÃ), ELETROBRÁS
184
2.6 Capacitação em turismo, empreendedorismo Quantidade de cursos / capacitações realizadas Disponibilidade de técnicos do SEMMA/PF, SEM-
administração, proteção e controle ambiental aos CEUC/ equipe de gestão da APA TUR/PF, AMAZONAS-
proprietários de atrativos turísticos naturais identifi- para organizar e realizar as ativida- TUR, INPA, AGUIAS,
cados ou que já desenvolvem atividade de turismo / des Associação de pescadores,
o curso deve envolver noções de ecologia, conserva- ICMBio (REBIO UATU-
ção da biodiversidade, administração, modalidades Recursos disponíveis MÃ), ELETROBRÁS
de turismo, legislação ambiental, administração da
visitação turística, fontes de financiamento, entre
outros
Resultado 3: Turismo ocorrendo na APA em bases sustentáveis
Metas: Certificação do turismo na APA
ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS
3.1 Realizar oficinas e treinamentos específicos junto Relatórios de oficinas / cursos Disponibilidade de técnicos do SEMMA/PF, SEM-
aos principais agentes do turismo na APA, como CEUC/ equipe de gestão da APA TUR/PF, AMAZONAS-
guias, condutores de barcos, associação de pescado- para organizar e realizar as ativida- TUR, INPA, AGUIAS,
res donos e funcionários de empreendimentos turís- des Associação de pescadores,
ticos donos de propriedades com atrativos naturais e ICMBIO (REBIO UATU-
de comércios visando à melhoria dos serviços e da MÃ), ELETROBRÁS
qualidade da informação oferecida.
3.2 Desenvolver projetos relativos ao incentivo do Projetos elaborados Disponibilidade de técnicos do
ecoturismo na região, junto aos promotores de tu- CEUC equipe de gestão da APA
rismo (hotéis, agências de turismo, secretaria muni- para organizar e realizar as ativida-
cipal de turismo, associação de pescadores amadores, des
associação de guias)
3.3 Criar certificação de um modelo de exploração Estabelecimento de critérios para a certificação (até Disponibilidade de técnicos do
sustentável do turismo na APA (turismo voltado á 2012) CEUC equipe de gestão da APA
recreação nas cachoeiras, cavernas e pesca amadora) para organizar e realizar as ativida-
des
3.4 Realização de ações de monitoramento e fiscali- Elaboração de Plano de Ação Disponibilidade de técnicos do SEMMA/PF, SEM-
zação ambiental nas áreas de atrativos utilizadas CEUC equipe de gestão da APA TUR/PF, AMAZONAS-
para o turismo para organizar e realizar as ativida- TUR, INPA, AGUIAS,
des Associação de pescadores,
ICMBIO (REBIO UATU-
MÃ), ELETROBRÁS
3.5 Implementação de Grupo de Trabalho do Conse- GT instalado e atuante Disponibilidade de membros do SEMMA/PF, SEM-
lho Gestor da APA sobre o tema Turismo Conselho Gestor da APA para orga- TUR/PF, AMAZONAS-
nizar e realizar as atividades TUR, INPA, AGUIAS,
Associação de pescadores,
185
ICMBIO (REBIO UATU-
MÃ), ELETROBRÁS
Resultado 1: Programa de educação ambiental voltado para os moradores da APA, proprietários de atrativos e visitantes (usuários) e visitantes da APA
Metas: Programa em andamento no primeiro ano de implementação do Plano de Gestão da APA
1.1 Construção e implementação de um Programa de Plano de Educação Ambiental elaborado Articulação junto à Rebio Uatumã REBIO UATUMÃ (ICM-
Interpretação e Educação Ambiental discriminando BIO) SEMMA/PF, SEM-
seus parceiros (deve ser dado foco também, na ativi- TUR/PF
dade turística na APA, e prever o desenvolvimento
de palestras de sensibilização nas comunidades sobre
recuperação ambiental) e o uso do Centro de Visitan-
tes
1.2 Realização de ações de educação ambiental de Plano de Educação Ambiental da APA elaborado e Articulação junto à REBIO Uatumã REBIO UATUMÃ (ICM-
forma integrada com o Programa de Educação Am- implementado de forma conjunta com a REBIO BIO) SEMMA/PF, SEM-
biental da REBIO Uatumã junto as comunidades da Uatumã TUR/PF
APA
1.3 Palestras nas comunidades visando à sensibiliza- Relatórios de atividade Disponibilidade de técnicos do REBIO UATUMÃ (ICM-
ção dos moradores quanto à importância do uso CEUC/ equipe de gestão da APA BIO) SEMMA/PF, SEM-
correto dos recursos naturais e difusão da legislação para organizar e realizar as ativida- TUR/PF
ambiental des
1.4 Promover a Educação Ambiental na rede de Roteiro do programa de rádio definido: temas a Articulação junto á prefeitura de Prefeitura de Presidente
comunicação local, através de um programa semanal serem abordados, convidados potenciais, horário, Presidente Figueiredo Figueiredo/ Rádio munici-
na rádio duração e dia da semana pal, REBIO UATUMÃ
186
ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS
1.1 Elaboração do jornal da APA / Definição de Jornal impresso Disponibilidade de técnicos do REBIO UATUMÃ (ICM-
temas a serem abordados no jornal junto ao Conse- CEUC / equipe de gestão da APA BIO) SEMMA/PF, SEM-
lho da UC para organizar e realizar as ativida- TUR/PF
1.1.1 Criar selo e marca da APA a ser inserida nos des
produtos gerados nesta UC e nos folderes dos atra-
tivos
1.1.2 Elaborar Jornal único para APA e REBIO
1.2 Divulgação do Plano de Gestão junto aos mora- Matéria no jornal da APA
dores da APA, de Presidente Figueiredo e órgãos Relatório de reuniões nas comunidades, junto aos
governamentais locais órgãos públicos e moradores da sede municipal
1.4 Elaborar roteiro dos atrativos turísticos da APA Folder impresso Contratar profissional REBIO UATUMÃ (ICM-
a ser apresentado em forma de folder contendo tam- Disponibilidade de recurso ou buscar BIO) SEMMA/PF, SEM-
bém informações sobre normas de conduta parcerias TUR/PF
187
15.3 PROGRAMA DE MANEJO DO MEIO AMBIENTE
1.1 Projeto de recuperação da mata ciliar e entorno do Projeto elaborado Recurso disponível e/ou apoio lo- UFAM, INPA, EMBRAPA
igarapé do Barreto gístico
Resultado 2: Projeto de recuperação de áreas degradas com implementação de SAF em andamento
Metas: Elaboração de projeto até o 2° anos de implementação do PG
2.1 Coletar informações junto aos moradores da APA, Relatório de atividades Disponibilidade de técnicos IDAM, IPAAM, SEMMA/PF
sobre áreas degradas a serem recuperadas
2.2 Projeto de recuperação de áreas degradadas Projeto elaborado
Resultado 1: Moradores da APA conscientizados quanto seus direitos e deveres sob a legislação ambiental
Metas: Ações de proteção ocorrendo a partir do primeiro ano de implementação do Plano de Gestão
1.1 Realizar reuniões nas comunidades rurais da APA Relatório de atividades / Quantidade de reuni- Articulação e mobilização IPAAM, IBAMA, ICMBIO, PRF,
e sede do município de Presidente Figueiredo contando ões realizadas Organizar calendário de reuniões PM, SEMMA/PF, IDAM
com a presença de representantes das associações de mo-
radores, com fins de promover esclarecimentos básicos aos
comunitários sobre as normas, regras de uso e conservação
dos recursos naturais da APA
188
1.2 Formar de brigadas de incêndio / Cursos de capacita- Brigadas formadas / cursos realizados Articulação e mobilização IPAAM, CECLIMA IBAMA, ICM-
ção jovem para proteção contra queimadas e incêndios BIO, PRF, PM, SEMMA/PF e
Bombeiros, EMBRAPA, IDAM;
ELETROBRÁS, Associação de Pro-
dutores Rurais
189
ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS
1.3 Fiscalização periódica nos ramais e rodovias BR 174 e Autos de infração / Advertências lavrados Disponibilidade de fiscais IPAAM, IBAMA, ICMBIO, PRF,
AM 240, bem como nas áreas de grutas e cavernas e de- PM, SEMMA/PF
mais atrativos naturais
1.4 Levantamento do status do licenciamento das Autorizações junto ao IPAAM Levantamento junto ao IPAAM e IPAAM, IBAMA, ICMBIO,
atividades impactantes na APA: mineração, extração de IDAM SEMMA/PF, IDAM
madeira, piscicultura, entre outras Disponibilidade de técnicos para ir a
campo
1.4.1 Monitorar os processos de licenciamento existentes
visando subsidiar os novos pedidos
1.5 Levantamento dos ramais existentes dentro da APA e Ramais georreferenciados Disponibilidade de técnicos para ir a IPAAM, IBAMA, ICMBIO,
instalação de placas indicativas do limite final de cada ra- campo SEMMA/PF, IDAM
mal e os limites de cada comunidade
1.6 Programa de adequação das propriedades á legislação Programa em execução Articulação junto ao IPAAM e IPAAM, IBAMA, ICMBIO,
ambiental: respeito ás áreas de APP e averbação da reserva SEMMA/PF SEMMA/PF, IDAM
legal mesmo em lotes sem título
1.7 Programa de conservação em propriedades privadas Programa em execução Articulação junto ao IPAAM e IPAAM, ICMBIO, SEMMA/PF
por meio do incentivo à criação de RPPN SEMMA/PF
190
15.4 PROGRAMA DE APOIO ÀS COMUNIDADES
Objetivos: Fortalecimento e desenvolvimento sustentável das comunidades rurais inseridas na APA e promoção do o acesso a serviços essenciais de responsabilidade do setor
público
1.4 Estimular a participação dos órgãos e institui- Quantidade de membros do conselho participando das
ções nas reuniões do Conselho reuniões
191
PROGRAMA DE APOIO ÀS COMUNIDADES / SUBPROGRAMA DE GERAÇÃO DE RENDA
1.3. Capacitação para mulheres das comunidades da N° de capacitações realizadas Recurso disponível para contratação
APA em artesanato com sementes, cipó e palha; e em
gastronomia com base na utilização dos produtos
regionais e da produção agrícola
Resultado 2: Melhoria das condições de produção agrícola
Metas: Ao menos uma das atividades em andamento no primeiro ano de implementação do Plano de Gestão
2.1 Buscar apoio para a construção de viveiros para Relatório de atividade Levantar informações acerca de Prefeitura de Presidente
criação de pequenos animais e alternativas nutricio- projetos governamentais e não go- Figueiredo, IDAM, REBIO
nais para alimentação da criação vernamentais de apoio ao agricultor UATUMÃ (ICMBIO), EM-
2.2 Buscar formas de apoio aos agricultores em BRAPA
termos de incentivos financeiros por meio do acesso
às linhas de crédito voltadas para a agricultura fami-
liar e mecanização: aquisição de máquinas para o
plantio e colheita
2.3 Incentivar e buscar assistência técnica capacitada Articulação junto ao IDAM, Embra- Prefeitura de Presidente
para o produtor rural pa, Prefeitura de Presidente Figuei- Figueiredo, Governo do
192
2.4 Incentivar e apoiar a implementação de um sis- redo / Buscar novas parcerias Estado, IDAM
tema de captação e distribuição da água para produ-
ção agrícola
2.5 Incentivar e apoiar a instalação de armazéns de N° de capacitações /cursos oferecidos Articulação junto à Prefeitura de Prefeitura de Presidente
estocagem e câmaras frias para acondicionamento Presidente Figueiredo e o governo Figueiredo
adequado de produtos agrícolas, de polpas de frutas e do estado SEMMA/PF, IDAM
pescado
Relatório de atividade Buscar projetos governamentais e Prefeitura de Presidente
2.6 Incentivar e apoiar a implementação de um sis-
não-governamentais de apoio ao Figueiredo
tema de beneficiamento dos produtos como pimenta,
produtor rural SEMMA/PF, IDAM, RE-
cupuaçu, buriti, açaí, patuá, bacaba, picuí, outros
Buscar parcerias BIO UATUMÃ (ICMBIO)
2.7 Incentivar e apoiar a manutenção de ramais e Recurso disponível
transporte para escoamento da produção
193
PROGRAMA DE APOIO ÀS COMUNIDADES / SUBPROGRAMA DE MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA
Resultados 1: Sensibilização e entrega de demandas sociais dos comunitários da APA aos órgãos competentes municipais e estaduais
Metas: Demandas entregues aos órgãos competentes no primeiro ano de implementação do Plano de Gestão
ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS
1.1 Acompanhar a implementação do Plano Diretor do Relatório de atividades / n° de reuniões institucio- Articulação contínua Secretarias Municipais Estaduais de
município e cobrar o desenvolvimento das ações previstas nais realizadas / n° de projetos identificados Buscar parceria não-governamental Saúde e Obras; ELETROBRÁS
/ Manter relação institucional com a Prefeitura de Presi-
dente Figueiredo.
1.2 Articular com órgãos municipais e estaduais a apresen-
tação das demandas das comunidades da APA
1.3 Buscar informações sobre projetos governamentais e
não-governamentais voltados a melhoria da qualidade de
vida de populações rurais onde os moradores da APA
poderiam ser inseridos
Abaixo seguem as atividades a serem executadas pelo poder público e / ou parcerias não-governamentais para atendimento das demandas dos moradores da APA
Visitas médicas periódicas nas comunidades, com freqüência mensal, e previamente agendadas
Incentivar a implementação de sistema de distribuição de água potável para todas as moradias
Investir em saneamento básico nas comunidades com projeto para construção de fossas sanitárias nas casas dos moradores e implantar um sistema de tratamento de água e esgoto
Construção um posto de saúde. Nas comunidades onde não há unidades de atendimento ou viabilizar o transporte para o posto mais próximo
Exigir constância na coleta do lixo realizada pela prefeitura
Adequação ambiental do depósito de lixo municipal com revitalização da usina de reciclagem de lixo
Disponibilização de equipe de saúde pública para castrar cachorros sem dono soltos nas comunidades
Implantar sistema de rádio para comunicação entre comunidades
Implantação e manutenção dos telefones públicos das comunidades
Fornecimento de energia elétrica constante e de qualidade
Melhoria no atendimento do transporte público: limpeza e manutenção do ônibus, cumprir com os horários e datas
Reduzir o preço da tarifa do ônibus coletivo
Fazer funcionar o transporte para os agricultores na área do projeto de assentamento (PA Uatumã)
Melhorias no transporte para alunos do ensino médio e fundamental: ônibus escolar com horários adaptados às necessidades dos alunos
Presença do conselho tutelar nas comunidades para informar a população sobre os direitos das crianças e adolescentes
194
Ampliar o atendimento escolar para mais séries, evitando o deslocamento das crianças e adolescentes para sede do município
Implementação de creches para as mães deixarem os filhos enquanto trabalham
Retomar o processo de construção da escola da comunidade Cristã
Investir em esporte e lazer para os jovens como a construção de um campo de futebol nas comunidades
Postos de Saúde em pontos estratégicos dentro da APA possuam meios de transporte para remoção e transferências de doentes em caso de urgência
Capacitação contínua e regular dos Agentes de Saúde
Construção de escolas nas comunidades rurais que não as possuam;e realizar manutenção naquelas já existentes
Garantir a proteção dos recursos hídricos da APA
Garantir a presença de segurança pública e vigilância ambiental nas comunidades
Incentivar e promover atividades culturais e esportivas nas comunidades da APA
Incentivar a implantação de telefonia rural
195
15.5 PROGRAMA DE OPERACIONALIZAÇÃO
Objetivos: Fornecer a estrutura necessária para o desenvolvimento das ações do Plano de Gestão
1.1 Fortalecimento do GT Fundiário do Conselho da Relatório de atividades Articulação e organização prévia INCRA, ITEAM, IDAM
APA: identificar pessoas estratégicas (procuradores, para realização das reuniões do GT
políticos) para compor o GT, incluindo representante junto aos órgãos competentes
da Mineração Taboca Recurso disponível para as reuniões
1.2 Levantamento completo da situação fundiária de Garantir presença/participação dos
todas as comunidades e propriedades inseridas na dirigentes das instituições chaves
APA; realizar estudos da cadeia dominial das áreas;
identificar áreas de comunidades sobrepostas às pro-
priedades privadas; áreas sob jurisdição do ITEAM e
INCRA, PA Uatumã
1.3 Estabelecer agenda de reuniões (e recurso neces-
sário) do GT Fundiário para o primeiro ano de im-
plementação do Plano de Gestão
1.4 Reuniões do GT fundiário do Conselho da APA
junto aos órgãos competentes para (em ordem de
prioridade):
196
Balbina
1.4.4 Provocar discussões para o alcance de uma solu-
ção frente á ocupação das ilhas do reservatório da
UHE de Balbina
SUBPROGRAMA DE ADMINISTRAÇÃO
Resultado 1: Escritório da APA funcionando em Presidente Figueiredo com equipamentos, veículo e recursos humanos
1.1 Capacitação do gestor da APA em ferramentas de Participação em cursos / capacitações Recursos disponíveis Identificar
gestão e administração de unidades de conservação
1.2 Alocar ao menos mais um técnico para compor a Quadro de funcionários alocados na APA Alocação de recurso humano para a
equipe de gestão da APA em Presidente Figueiredo, APA
que conta atualmente somente com um funcionário
197
1.3 Construção de base de apoio às ações de fiscaliza- Base de apoio implementada Recursos financeiros REBIO UATUMÃ
ção da UC em conjunto com a REBIO Uatumã em
local estratégico a ser definido
1.4 Elaboração e confecção de placas sinalizadoras dos Placas sinalizadoras instaladas Buscar parcerias Identificar parceiros
limites e comunidades da APA
Resultado 1: Parcerias de cooperação técnica e financeira consolidadas apoiando a implementação do Plano de Gestão
Metas: Até o fim do 1° ano de implementação do Plano de Gestão
198
15.6 PROGRAMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
199
CRONOGRAMAS
ATIVIDADES / RESULTADO1
1.1 Articulação do órgão gestor da UC com institutos de pesquisa, órgãos públicos, empresas e universidades para realização de parcerias visando x x
à realização de pesquisas na APA
ATIVIDADES /RESULTADO 2: Gerar subsídio para desenvolvimento de cadeias produtivas sustentáveis e de mecanismos financeiros de
proteção aos serviços ambientais
2.1 Incentivar e apoiar pesquisas sobre inovações tecnológicas e alternativas economicamente viáveis de produção agrícola x
2.3 Incentivar e apoiar pesquisas sobre fragmentação florestal e recuperação de áreas degradadas através de SAF x
2.4 Incentivar e apoiar pesquisas para desenvolver cadeias produtivas de produtos potenciais madeireiros e não madeireiro
2.5 Incentivar e apoiar pesquisas sobre piscicultura comercial notadamente no reservatório da UHE de Balbina/ Potencial econômico de explora- x
ção de espécies alternativas ao tucunaré / Viabilidade do desenvolvimento da piscicultura nas comunidades
2.6 Incentivar e apoiar pesquisas voltadas á conservação em propriedades privadas e mecanismos de PSA para comunidades rurais x
200
x x
4.1 Apoiar pesquisas sobre a utilização, o mapeamento e a proteção das nascentes da APA
4.2 Apoiar e incentivar pesquisas sobre o potencial para exploração econômica dos recursos hídricos da APA x x
x X
5.1 Incentivar e apoiar o mapeamento e a caracterização das campinas e campinaranas presentes na APA
5.2 Incentivar e apoiar a realização de pesquisas relacionadas á fragmentação de florestas e suas conseqüências para a fauna local e a qualidade de x
vida dos moradores da APA
PROGRAMA DE CONHECIMENTO/ SUBPROGRAMA DE PESQUISA Metas de execução das atividades do
Plano de Gestão
ATIVIDADES / RESULTADO 5: Realização de pesquisas sobre biodiversidade e conservação 2011 2012 2013 2014 2015
X x
5.3 Desenvolver estudos de viabilidade do manejo de fauna: criação comercial de espécies silvestre (principalmente quelônios)
5.4 Incentivar e apoiar estudos comparativos sobre a dinâmica populacional da fauna existente na margem direita do reservatório da UHE de x X
Balbina / ilhas/ fauna existente na margem esquerda
x x
5.5 Ampliar o estudo sobre áreas prioritárias para a conservação do galo-da-serra (Sohn, 2009/INPA/UFAM) verificando in loco, nas áreas suge-
ridas, a presença da ave e assim redefinindo locais para sua conservação que necessitarão de um programa específico de proteção
5.6 Incentivar e apoiar pesquisas sobre a caracterização da atividade de caça e extrativismo madeireiro na APA e pressão destas atividades sobre a x
fauna ameaçada de extinção
6.1 Incentivar e apoiar pesquisas sobre o ordenamento e potencial para exploração do turismo em suas diversas modalidades x x
6.2 Estudos de capacidade de carga/suporte para cada um dos atrativos da APA (em uso) assim como para o conjunto de atrativos x x
201
Metas de execução das atividades do
CRONOGRAMA / PROGRAMA DE USO PUBLICO Plano de Gestão
ATIVIDADES / RESULTADO1: Criação de unidade de conservação municipal na área da caverna Refúgio do Maroaga e implementa-
ção de infra-estrutura prevista
1.1 Implementação do centro de visitantes previsto para ser construído na entrada da caverna Refúgio do Maroaga X x
2.1 Realizar reuniões com donos de propriedades que exploram o turismo dentro da APA (Consultar diagnóstico dos atrativos turístico da APA, X
Volume 1) e demais interessados visando sensibilizá-los a organizarem formalmente o setor dentro da unidade
2.2 Formação de guias de pesca amadora X
2.3 Realizar oficinas com o setor turístico que atua dentro da APA (Associação de guias turísticos, de pescadores, e órgãos de turismo) e proprie- x
tários para determinação das bases do PUP referentes á:
a) normas de conduta b) adequação à legislação ambiental da infra-estrutura c) modalidades de turismo d) valores para taxa de visitação e) forma
de registro dos visitantes f) padronização e diretrizes para implementação de trilhas interpretativas, sinalização, mirantes e g) propostas de orde-
namento do uso público e controle da ocupação em áreas com potencial para a recreação fora de propriedades privadas
2.4 Capacitação em ecoturismo para os guias credenciados / Articular a promoção de novos cursos de guias para moradores da APA envolvendo x x
noções de ecologia, conservação da biodiversidade, modalidades de turismo, primeiros socorros e legislação ambiental
2.5 Implantar um Projeto de Interpretação Ambiental com a instalação de placas padronizada em toda a APA, nas vias de acesso aos locais de x x
visitação com informações a) educativas e interpretativas b) informativas quanto ás normas de uso c) informativas quanto ás normas de segurança
ATIVIDADE / RESULTADO 3: Turismo ocorrendo na APA em bases sustentáveis / Certificação do turismo na APA
3.1 Realizar oficinas e treinamentos específicos junto aos principais agentes d o turismo na APA, como guias, condutores de barcos, associação de x x
pescadores, donos e funcionários de empreendimentos turísticos e de comércios visando à melhoria dos serviços e da qualidade da informação
oferecida.
202
3.2 Desenvolver projetos relativos ao incentivo do ecoturismo na região, junto aos promotores de turismo, (hotéis, agências de turismo, secretaria x
municipal de turismo, associação de pescadores amadores, associação de guias)
3.3 Criar certificação de um modelo de exploração sustentável do turismo na APA (turismo voltado á recreação nas cachoeiras, cavernas e pesca x
amadora
Metas de execução das atividades do
SUPROGRAMA DE INTERPRETAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL Plano de Gestão
ATIVIDADES / RESULTADO 1: Programa de educação ambiental voltado para os moradores da APA 2011 2012 2013 2014 2015
1.1 Realização de ações de educação ambiental junto ao Programa de Educação Ambiental da REBIO Uatumã que atua nas comunidades da APA
x
1.2 Palestras nas comunidades visando à sensibilização dos moradores quanto à importância do uso correto dos recursos naturais e difusão da
legislação ambiental x
1.3 Promover a Educação Ambiental na rede de comunicação local, através de um programa semanal na rádio
x x x
SUPROGRAMA DE DIVULGAÇÃO
1.3 Informar à população local as funções e as atividades realizadas pelo Conselho Deliberativo
x x x x x
1.4 Elaborar roteiro dos atrativos turísticos da APA a ser apresentado em forma de folder contendo também informações sobre normas de condu-
ta
x
203
Metas de execução das atividades do
CRONOGRAMA Plano de Gestão
PROGRAMA DE MANEJO DOS RECURSOS NATURAIS 2011 2012 2013 2014 2015
2.1 Coletar informações junto aos moradores da APA, sobre áreas degradas a serem recuperadas x x
2.2 Projeto de recuperação de áreas degradadas x X
ATIVIDADES / RESULTADO 1: Moradores da APA conscientizados sobre práticas ilegais no uso dos recursos naturais, proibições, direitos e
deveres expressos pela legislação ambiental
1.1 Realizar reuniões nas comunidades rurais da APA e sede do município de Presidente Figueiredo contando com a presença de representantes x
das associações de moradores, com fins de promover esclarecimentos básicos aos comunitários sobre as normas, regras de uso e conservação dos
recursos naturais da APA
1.2 Formação de brigadas de incêndio e organizar calendário de queimadas x
1.3 Fiscalização periódica nos ramis e rodovias BR 174 e AM 240, nas áreas de grutas, cavernas e demais atrativos naturais x x x x
1.4 Levantamento do status do licenciamento das atividades impactantes na APA: mineração, extração de madeira, piscicultura e levantamento x x
dos ramais existentes dentro da APA
1.5 Programa de adequação das propriedades á legislação ambiental: respeito ás áreas de APP e averbação da reserva legal mesmo em lotes sem x x x
título
1.6 Programa de conservação em propriedades privadas por meio do incentivo à criação de RPPN x
204
Metas de execução das atividades do
CRONOGRAMA / PROGRAMA DE APOIO ÀS COMUNIDADES Plano de Gestão
1.3 Realizar diagnóstico da situação atual das associações de moradores das comunidades inseridas na APA x
1.4 Apoiar e incentivar a capacitação das associações de moradores (diagnosticadas com problemas de administração) em administração de associ-
ações e empreendedorismo. Capacitação de moradores para a formação de novas associações ou cooperativas ou outras formas de organização x
social escolhidas
2.3 Incentivar e apoiar a implementação de um sistema de captação e distribuição da água para produção agrícola x x
2.4 Incentivar e apoiar a instalação de armazéns de estocagem e câmaras frias para acondicionamento adequado de produtos agrícolas e polpas de
frutas x x
205
2.8 Incentivar e apoiar trocas de experiência com as outras comunidades produtoras da APA e região x x
2.9 Incentivar e apoiar capacitações para manejo do pau-rosa x
.1 Buscar apoio para a construção de viveiros para criação de pequenos animais x
1,1 Visitas médicas periódicas nas comunidades, com freqüência mensal, e previamente agendadas
1.2 Incentivar a implementação de Sistema de distribuição de água potável para todas as moradias
1.3. Investir em saneamento básico nas comunidades com projeto para construção de fossas sanitárias nas casas dos moradores e implantar um
sistema de tratamento de água e esgoto
1.4. Construção um posto de saúde. Nas comunidades onde não há unidades de atendimento ou viabilizar o transporte para o posto mais próximo
206
Metas de execução das atividades do
CRONOGRAMA / PROGRAMA DE OPERACIONALIZAÇÃO Plano de Gestão
ATIVIDADES / RESULTADO 1 Escritório da APA funcionando em Presidente Figueiredo com equipamentos, veículo e recursos humanos
ATIVIDADES / RESULTADO 1: Parcerias de cooperação técnica e financeira consolidadas apoiando a implementação do Plano de Gestão
1.1 Estabelecer junto ao Conselho calendário e locais de reuniões do GTs segundo ações previstas no PG para cada programa ou subprograma
x
(sugestão de 3 reuniões anuais para cada GT)
1.2 Acordar com REBIO Uatumã a utilização do alojamento para pesquisadores em Balbina, quando possível x
1. 3 Identificar entidades de fomento à pesquisa e projetos ambientais (Natura, O Boticário, Petrobrás, FFEM, IRD, etc.) e parcerias para realiza-
x x
ção das ações do PG
207
Metas de execução das atividades do Pla-
CRONOGRAMA / PROGRAMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO no de Gestão
1.1 Elaborar calendário de reuniões junto ao CEUC para avaliação do andamento das atividades previstas por subprograma segundo o cro-
nograma de execução x
1.2 Avaliação e adequação do zoneamento realizado junto ao Conselho ao fim do primeiro ano de implementação do PG x
ATIVIDADES / RESULTADO 2: Avaliação das ações deliberadas pelo Conselho e seus GTs
2.1 Preenchimento da matriz de monitoramento das ações do Conselho x x x x x
SUBPROGRAMA AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DE PROGRAMAS
208
ANEXO I
209
Lista das unidades de conservação de Proteção Integral e de Uso
Sustentável estaduais do Amazonas
Grupo Categoria Nome Ano Área (ha)
PAREST Serra do Aracá 1990 1.818.700
PAREST Guariba 2005 72.296
Proteção PAREST Rio Negro Setor Norte 1995 146.028
Integral PAREST Rio Negro Setor Sul 1995 157.807
PAREST Sucunduri 2005 808.312
PAREST Sumaúma 2003 51
PAREST Matupiri 2009 513.747
REBIO Morro dos Seis lagos 1990 36.900
Total 3.553.841
APA Caverna do Maroaga 1990 374.700
APA MD do Rio Negro – Paduari/Solimões 1995 461.741
APA ME do Rio Negro – S Aturiá/Apuazinho 1995 596.422
APA ME do Rio Negro - S Tarumã Açu/Tarumã-Mirim 1995 56.793
APA Guajuma 1989 28.370
APA Nhamundá 1990 195.900
FLOREST Apuí 2005 185.946
FLOREST Manicoré 2005 83.381
FLOREST Maués 2003 438.440
FLOREST Aripuanã 2005 336.040
FLOREST Rio Urubu 2003 27.342
FLOREST Sucunduri 2005 492.905
FLOREST Tapauá 2009 881.704
FLOREST Canutama 2009 150.588
Uso RDS Amanã 1998 2.313.000
Sustentável RDS Aripuanã 2005 224.291
RDS Bararati 2005 113.606
RDS Canumã 2005 22.355
RDS Cujubim 2003 2.450.380
RDS Juma 2006 589.611
RDS Rio Amapá 2005 216.109
RDS Mamirauá 1990 1.124.000
RDS Piagaçu-Purus 2003 1.008.167
RDS Rio Madeira 2006 283.117
RDS Uacari 2005 632.949
RDS Uatumã 2004 424.430
RDS Rio Negro 2008 102.978
RDS Matupiri 2009 179.083
RDS Igapó - Açu 2009 397.557
RESEX Catuá Ipixuna 2003 217.486
RESEX Guariba 2005 150.465
RESEX Rio Gregório 2007 477.042
RESEX Canutama 2009 197.986
Total 15.434.884
Fonte: SDS/2010
210
ANEXO II
212
Ingaxixica Fabaceae Inga alba
Irigarana Fabaceae Abarema sp
Itaubarana Meliaceae Guarea trichilioides
Jacarandá Fabaceae Dalbergia sp
Jacareuba Calophyllaceae Calophyllum brasiliense
Janitá Moraceae Sorocea sp.
Jaquari Euphorbiaceae Mabeae sp.
Jatobá Fabaceae Guarea sp.
Jinja Fabaceae Hymenaea sp.
Jutaí Fabaceae Hymenaea sp.
Jutai pororoca Fabaceae Dialium guianensis
Jutatrana Fabaceae Eperua bijuga
Lacre Hypericaceae Vismia cayennensis
lnajá Arecaceae Attalea maripa
lngá Fabaceae Inga sp.
Louro Lauraceae Ocotea sp.
Louro- inamuí Lauraceae Ocotea cymbarum
Louro rosa Lauraceae Ocotea sp.
Louro vermelho Lauraceae Ocotea rubra
Louro-abacate Lauraceae Ocotea glomerata
Louro-amarelo Lauraceae Aniba sp.
Louro-preto Lauraceae Nectandra mollis
lpê-amarelo Bignoniaceae Tabebuia serratifolia
ltaúba Lauraceae Mezilaurus itauba
Macacaricuia Lecythidaceae Jugastrum sp.
Macacaúba Fabaceae Platymiscium sp.
Maçaranduba Sapotaceae Manilkara huberi
Macucu Fabaceae Aldina sp.
Macucu murici Humiriaceae Sacoglottis guianensis
Macucu-de-paca Fabaceae Aldina sp.
Mamorana Malvaceae Scleronema micranthum
Mandioqueira Vochysiaceae Qualea sp.
Mandioqueira lisa Vochysiaceae Qualea sp.
Maparaju ba Sapotaceae Manilkara amazonica
Marupá Simaroubaceae Simarouba amara
Matamatá Lecythidaceae Eschweilera sp.
Matamatá- branco Lecythidaceae Eschweilera sp.
Matamatá- vermelho Lecythidaceae Eschweilera sp.
Mauba (muuba) Meliaceae Guarea Silvatica
Melancieira Fabaceae Alexa grandiflora
Molongó (mulungu) Apocynaceae Malouetia sp.
213
Morototó Araliaceae Didymopanax morototoni
Muiracatiara (aroeira) Anarcadiaceae Astronium graciie
Muirapiranga Moraceae Brosimum acutifolium Huber
Muirapixuna Fabaceae Cassia scleroxylon Ducke
214
Sorva Apocynaceae Couma macrocarpa
Sucupira-preta Fabaceae Diplotropis purpurea
Sucupira Fabaceae Bowdichia sp.
nitida Spruce ex
Sucupira-amarela Fabaceae Bowdichia Bent
Sucupira-vermelha Fabaceae Diplotropis racemosa
Sucuuba Anonaceae Himatanthus sucuuba
Sumaúma Malvaceae Ceiba pentandra
Tachi Fabaceae Sclerolobium sp.
Tachi Fabaceae Tachigali sp.
Tamacuare Calophyllaceae Caraipa excelsa
Tanimbuca Combretaceae Buchenavia macrophylla
Tarumã Lamiaceae Vitex cymosa
Tatajuba Moraceae Bagassa guianensis
Tatapiririca Anacardiaceae Tapirira guianensis
Tauari Lecythidaceae Couratari sp.
Tauari - coco Lecythidaceae Couratari sp.
Tento Fabaceae Ormosia paraensis
Tinteiro Melastomataceae Miconia sp.
Ucuuba Myristicaceae Iryanthera ulei
Ucuuba Myristicaceae Virola sp.
Ucuubarana Myristicaceae Iryanthera sagotiana
Urucurana Elaeocarpaceae Sloanea sp.
Uxi Humiriaceae Endopleura uchi
Uxirana Humiriaceae Sacoglottis amazonia
Violeta Fabaceae Peltogyne catingae
Visgueiro Fabaceae Parkia pendula
215
ANEXO III
Lista de algumas espécies de aves da APA Caverna do Maroaga segundo le-
vantamento de OMENA, 2005
217
Pcidae Dryocopus lineatus Pica-pau-de-banda-branca
Pcidae Melanerpes cruentatus Pica-pau-de-barriga-vermelha
Pcidae Campephilus rubricollis Pica-pau-de-penacho
Formicariidae Thamnophilus doliatus Choca-barrada
Formicariidae Myrmotherula brachyura Choquinha-miúda
Formicariidae Herpsilochmus dorsimaculatus, * Chorozinho-de-costa-manchada
Formicariidae Cercomacra tyrannina Chororó-escuro
Formicariidae Percnostola rufifrons Formigueiro-de-cabeça-preta
Formicariidae Grallaria varia Tovacuçu-malhado
Formicariidae Hylopezus macularius Torom-carijó
Furnariidae Automolus ochrolaemus Barranqueiro-camurça
Furnariidae Xenops minutus Bico-virado-miúdo
Dendrocolaptidae Xiphorhynchus picus Arapaçú-de-bico-branco
Dendrocolaptidae Xiphorhynchus obsoletus Arapaçú-riscado
Tyrannidae Camptostoma obsoletum Risadinha
Tyrannidae Myiornis ecaudatus Maria-caçula
Tyrannidae Todirostrum pictum Ferreirinho-de-sobrancelha
Tyrannidae Ramphotrigon ruficauda Bico-chato-de-rabo-vermelho
Tyrannidae Tolmomyias sulphurescens Bico-chato-de-orelha-preta
Tyrannidae Attila spadiceus Capitão-de-saíra-amarelo
Tyrannidae Myiarchus ferox Maria-cavaleira
Tyrannidae Megarynchus pitangua Bem-te-vi-de-bico-chato
Tyrannidae Myiozetetes cayanensis Bem-te-vizinho-de-asa-ferruginea
Tyrannidae Legatus leucophaius Bem-te-vi-pirata
Tyrannidae Empidonomus varius Bem-te-vi-peitica
Tyrannidae Tyrannus savana, VS Tesourinha
Tyrannidae Tyrannus melancholicus Suiriri
Tyrannidae Tityra cayana Anambé-branco-de-rabo-preto
Pipridae Pipra erythrocephala Dançador-de-cabeça-dourada
Pipridae Pipra pipra Dançador-de-cabeça-branca
Pipridae Neopelma chrysocephalum Fruchu-do-carrasco
Pipridae Tyranneutes virescens Uirapuruzinho-do-norte
Cotingidae Cotinga cayana Anambé-pintado
Cotingidae Cotinga cotinga Anambé-de-peito-roxo
Cotingidae Xipholena punicea Anambé-pompadora
Cotingidae Lipaugus vociferans Cricrió-seringueiro
Cotingidae Perissocephalus tricolor Pássaro-boi
Hirundinidae Tachycineta albiventer Andorinha-do-rio
Hirundinidae Phaeprogne tapera Andorinha-do-campo
Hirundinidae Progne chalybea Andorinha-doméstica-grande
Hirundinidae Progne subis, VN Andorinha-azul
Troglodytidae Thryothorus coraya Garrincha-coraia
Troglodytidae Troglodytes aedon Corruíra
Troglodytidae Microcerculos bambla Flautista-de-asa-branca
Troglodytidae Cyphorhinus aradus Músico-da-mata, uirapuru
218
Vireonidae Cyclarhis gujanensis Pitiguari
Vireonidae Smaragdolanius leucotis Assobiador-do-castanhal
Emberizidae Coereba flaveola Cambacica
Emberizidae Lamprospiza melanoleuca Pipira-de-bico-vermelho
Emberizidae Tachyphonus surinamus Pipira-de-guiana
Emberizidae Tachyphonus phoenicius Pipira-de-encontro-vermelho
Emberizidae Ramphocelus carbo Pipira-vermelha
Emberizidae Thraupis episcopus Sanhaço-azul-da-amazonia
Emberizidae Thraupis palmarum Sanhaço-do-coqueiro
Emberizidae Cyanicterus cyanicterus Pipira-azul
Emberizidae Tangara mexicana Saíra-de-bando
Emberizidae Dacnis lineata Saíra-de-cara-preta
Emberizidae Dacnis flaviventer Saí-amarelo
Emberizidae Dacnis cayana Saí-azul
Emberizidae Chlorophanes spiza Saí-verde
Emberizidae Cyanerpes nitidus Saí-de-bico-torto
Emberizidae Cyanerpes caeruleus Saí-de-pernas-amarelas
Emberizidae Cyanerpes cyaneus Saí-beija-flor
Emberizidae Ammodramus aurifrons Cigarrinha-do-campo
Emberizidae Sicalis columbiana Canário-do-campo
Emberizidae Volatinia jacarina Tiziu
Emberizidae Sporophila castaneiventris Caboclinho-de-peito-castanho
Emberizidae Oryzoborus angolensis Curió
Emberizidae Paroaria gularis Cardeal-da-amazônia
Emberizidae Caryothraustes canadensis Furriel-canário
Emberizidae Saltator maximus Tempera-viola
Emberizidae Icterus chrysocephalus Corrupião-do-rio-negro
Emberizidae Icterus icterus Sofrê
Emberizidae Leistes militaris Polícia-inglesa
Emberizidae Molothrus bonariensis Chopim-gaudério
219
ANEXO IV
Algumas espécies de mamíferos da Bacia do Rio Uatumã segundo dados
do Plano de Manejo da REBIO Uatumã, 1996
Morcegos
Família Nome Científico
Emballonuridae Cornura brevirostris
Emballonuridae Peroptetyx macrotis
Emballonuridae Rhynchonycteris naso
Emballonuridae Saccopteryx bilineata
Emballonuridae S. cf. leptura
Emballonuridae Ernballonuridae sp1
Noctilionidae Noctilio leporinus leporinus
Mormopiidae Pteronotus parnelili
Mormopiidae P. suapurensis
Mormopiidae P. personata
Phyllostomidae Chrotepterus auritus
Phyllostomidae Mimon crenulatum
Phyllostomidae Phyllostomus has tatus
Phyllostomidae P. elongatus
Phyllostomidae P. discolor
Phyllostomidae Tonatia sylvicofa
Phyllostomidae Trachops cirrosus
Phyllostomidae Varnpyrum spectrum
Glossophaginae Anoura geoffroyi
Glossophaginae A. cauditer
Glossophaginae Glossophaga soricina
Carolliinae Carollia perspicillata
Carolliinae C. brevicauda
Carolliinae Rhinophylla pumilio
Stenodermatinae Ametrida centurio
221
Stenodermatinae Artibeus lituratus
Stenodermatinae A. jamaicensis
Stenodermatinae A. concolor
Stenodermatinae A. cinereus
Stenodermatinae Sturnira lilium
Stenodermatinae S. tildae
Stenodermatinae Uroderma bilobatum
Stenodermatinae Varnpyressa cf. pusilla
Stenodermatinae V. cf. bidens
Stenodermatinae Vampyrops cf. helleri
Desmodontinae Desmodus rotundus
Thyropteriade Thyroptera tricolor
Vespertilionidae Myotis nigricans
Molossidae Molossus ater
Molossidae M. molossus
222
Anexo V
Matriz de monitoramento das deliberações do Conselho Deliberativo da APA
(1) Deliberações/decisões do Conselho da APA (2) Pessoas/instituições responsáveis pela implementação da deliberação (3) Período de execução da atividade (4) Recursos financeiros
previstos, utilizados e origem (5) Indicador do resultado previsto (Sim ou Não) (6) Anotar as Classes de Desvio em relação a programação: A = Desvio Forte, B= Desvio Médio e C =
Desvio Leve (7)Identificar a razão do desvio (8) Estabelecer ações corretivas.
223
Anexo VI
Matriz de monitoramento do Cronograma Físico-Financeiro / Subprogramas
Razão
Pré- Meios de Ajustes/
Subprograma Resultados Executado Desvio do
requisitos verificação Correções Observações
(1) (2) (5) (6) desvio
(3) (4) (8)
(7)
Adaptado de: Projeto Piloto de Implantação das Unidades de Conservação Municipais do Corredor de Biodiversidade Tinguá-Bocaina (APA PALMARES E APA RIO
SANTANA).
224
Anexo VII
225