Algumas características do tecido cartilaginoso

A cartilagem é um tecido especializado, avascular, com consistência semi-rígida,

contendo muita matriz extracelular esparsamente povoada por células. (1)
A matriz cartilaginosa é composta por 48% a 62% de colágeno tipo II e 22 a 38%
de proteoglicanos (1)
No tecido cartilaginoso adulto normal a homeostase da matriz é balanceada de
forma que não haja nem perda, nem ganho de tecido. Estes processos são
controlados por uma variedade de fatores de crescimento como [(Insulin-like
growth factor-1 (IGF-1) e Transforming growth factor-beta (TGF-E)] que
estimulam a síntese de agrecana e citocinas como interleucina-1 (IL-1), a
interleucina-6 (IL-6) e o fator de necrose tumoral alfa (FNT-D) que estimulam a
degradação da matriz. (1)
Commented [WPNdSL1]: são glicoproteínas extracelula
res, cuja estrutura consiste em uma proteína central
ligada a vários glicosaminoglicanos.
Os glicosaminoglicanos possuem alta quantidade de
carga negativa e por isso acabam atraindo uma nuvem
de cátions, onde o mais atraído é o sódio que traz com
ele moléculas de água
Commented [WPNdSL2]: Outros tipos de colágenos
como V, VI, IX, X e XI, e outros colágenos secundários
fazem parte da composição da matriz cartilaginosa em
menor concentração

(fenômeno esse que mantém as células a cartilagem sem ganhos de tecido -

Commented [WPNdSL3]: Similar a insulina
homeostase)
Commented [WPNdSL4]: é uma proteína que controla
a proliferação

Degeneração tecido cartilaginoso articular

O trabalho descrito (1), Vellutini deixa explić ita em seu trabalho a importância da
diferenciação entre alterações cartilaginosas decorrentes do envelhecimento e
as de ordem degenerativa. A cartilagem articular hialina humana de articulaçoe ̃ s
sinoviais apresenta alterações progressivas com a idade. Com o envelhecimento
há diminuição progressiva e importante do número de condrócitos da cartilagem
articular, que passa de 24 x 106 células por grama de tecido cartilaginoso no feto
6
para 0,4 x 10 no tecido adulto (17). Inúmeras alterações também ocorrem na
matriz extracelular como diminuição do peso seco do colágeno e desequilíbrio
nas quantidades de proteoglicanas.

A osteoartrite, doença articular degenerativa, artrose ou osteoartrose (OA) ,

como ainda é designada, acomete grande parte da população acima dos 45
anos. Entre as alteraçoe ̃ s morfológicas, a cartilagem articular perde sua natureza
homogênea e é rompida e fragmentada, com fibrilação, fissuras e ulcerações
(10). Quando se trata da histologia do tecido a OA está associada a alterações
do colágeno, de proteoglicanas, da sin ́ tese de condrócitos, da hidratação e das
propriedades mecânicas da cartilagem. Apesar de não existirem evidências de
alteração do conteúdo de colágeno, o aumento importante da hidratação tecidual
resulta provavelmente do enfraquecimento e ruptura da trama de fibrilas.
Desequilib ́ rios entre ativadores e inibidores enzimáticos levam à degradação da
matriz cartilaginosa (1)

Referência
1 - BITTENCOURT, Renata Aparecida de Camargo. Cultura de condrócitos para
o uso terapêutico: reconstituição de cartilagem. 2008. 129 f. Tese (doutorado) -
Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina de Botucatu, 2008.
Disponível em: <http://hdl.handle.net/11449/99905>.

Texto 1

Terapia sinal pulsado Escala de aplicaçao

̃ e princip
́ ios ativos
Prof. Dr. med. Michael Faensen

Trabalho realça em sua introdução aspectos fisiológicos e morfológico do tecido

cartilaginoso de maneira sucinta, ou seja, propedêutica sobre o assunto.

Apresentação

O autor do texto, cita brevemente a fisiologia da cartilagem.

Todo o tecido é formado por cargas de origem molecular (íons), essas cargas
permite o movimento de substâncias iónicas através do tecido. No tecido
cartilaginoso essa principal interação elétrica ocorre por meio das proteoglicanas
(Aníon) que atrai moléculas que sejam ións de cátions. E desta mateira se tem
o metabolismo do tecido “(a grosso modo)”.

A perda desses matérias, tanto celular, quanto extracelular, cria um desequilíbrio

nesse metabolismo e estabilidade elétrica.

Nesse momento entra o PST. Ele tende a mandar estímulos semelhantes aos
emitidos pelas proteoglicanas para os condrócitos e material de liquido presente
em capsula articular.

Texto 2: Fluxo de potencial articular

Texto explica como funciona o processo de perda e ganho de moléculas

ionizadas através de estímulos mecânicos.

Durante o estimulo mecânico compressivo se perde íons positivos (no

texto moléculas ionizadas de hidrogênio +), que estavam ligados a íons
negativos na cartilagem. Quando em repouso as moléculas de h+ se ligam
novamente com as moléculas – ex.: proteoglicanas. E isso se aplica a todas as
moléculas presentes.