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PORTUGUÊS 11.

O ANO – TESTE DE
AVALIAÇÃO

ESCOLA________________________________________________ D ATA ___/ ___/ 20__

NOME________________________________________________ N. O____ TURMA_____

GRUPO I

Apresente as suas respostas de forma bem estruturada.

Leia com atenção o seguinte texto.

Porque viajamos?

[…] Além de potenciar a adaptação e a exploração do meio, viajar fortalece o encéfalo.


Experimentar novas vivências e conhecer outros idiomas e culturas aumenta as ligações
neuronais e reforça a mente. “As experiências inovadoras estimulantes e gratificantes
melhoram a nossa reserva cognitiva, ao contrário do que acontece quando somos sujeitos a
5 episódios de stress, os quais enfraquecem as redes neuronais”, refere a neurologista Sagrario
Manzano Palomo.
Com efeito, uma investigação desenvolvida por cientistas franceses e norte-americanos
relaciona o aumento da criatividade e das sinapses neuronais com a adaptação a culturas
diferentes. Nesse estudo, dezenas de pessoas que tinham vivido longe dos seus países foram
10 submetidas a diferentes testes para avaliar o processo de aprendizagem e de adaptação a
outras culturas.
Os resultados demonstraram inequivocamente que os indivíduos que tinham passado por
uma vivência multicultural prolongada mostravam um aumento mais significativo da
criatividade. “A aprendizagem multicultural é um mecanismo importante através do qual as
15 experiências vividas em meios que nos são estranhos conduzem à evolução criativa”,
concluíram os autores.
“O efeito enriquecedor da imersão em culturas diferentes como experiência estimulante
ou a aprendizagem de idiomas contribuem para aumentar a reserva cognitiva”, indica a
neurologista. Além disso, esse reforço significativo da plasticidade neuronal exerce “uma ação
20 protetora face ao envelhecimento”, como consequência direta de uma atitude de curiosidade
e exploração. Contudo, os benefícios não ficam por aqui.
Cientistas do Centro de Investigação Gerontológica da Finlândia observaram que as
pessoas que se dedicavam a atividades culturais ou a conhecer o mundo experimentavam um
forte sentimento de pertença a um grupo, um evidente progresso na aceitação de si próprias
25 e menor índice de mortalidade. “A atividade social mantém a mobilidade corporal, diminuindo
assim o risco de morte prematura, pois a atividade favorece o exercício físico”, indica Katja
Pynnönen, investigadora da universidade finlandesa de Jyväskylä.
Todavia, quando alguém inicia uma viagem, […] a deslocação implica uma ocasião única
para conseguir aquilo que se deseja: viver novas aventuras que possam quebrar a rotina
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quotidiana e colmatar as expectativas. Trata-se de uma oportunidade excelente para melhorar
o seu sentimento de bem-estar.[…]
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PORTUGUÊS 11.O ANO – TESTE DE
AVALIAÇÃO
In Super Interessante, n.o 210, outubro de 2015.

1. Explique a importância do estudo de Sagrario Manzano Palomo para o conhecimento do


ser humano.

2. Compare, em termos de conclusões, a investigação desenvolvida por cientistas franceses


e norte-americanos com a investigação de cientistas do Centro de Investigação
Gerontológica da Finlândia, indicando que tipo de relação se pode estabelecer entre
ambas.

3. Demonstre que os efeitos das viagens, identificados pelos cientistas, são uma
consequência indireta da intencionalidade do ser humano.

Leia o seguinte poema.

A Largada

Foram então as ânsias e os pinhais


Transformados em frágeis caravelas
Que partiam guiadas por sinais
Duma agulha inquieta como elas...

5 Foram então abraços repetidos


À Pátria-Mãe-Viúva que ficava
Na areia fria aos gritos e aos gemidos
Pela morte dos filhos que beijava.

Foram então as velas enfunadas


10 Por um sopro viril de reação
Às palavras cansadas
Que se ouviam no cais dessa ilusão.

Foram então as horas no convés


Do grande sonho que mandava ser
15 Cada homem tão firme nos seus pés
Que a nau tremesse sem ninguém tremer.

Miguel Torga, Poemas Ibéricos, 2.a edição, Coimbra, 1982, p. 22.

4. Caracterize o estado de espírito tanto dos que partiam como dos que ficavam,
justificando com citações textuais pertinentes.

5. Explicite o contraste presente nos versos 9 e 12.

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AVALIAÇÃO

GRUPO II

Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.

Leia o seguinte texto.

O Mar e a Viagem

Consolidada virilmente a conquista da Terra pátria e voltada de costas para Castela, a


nação portuguesa via no Mar a sua porta natural — Onde a terra acaba e o mar começa.
Chegara a hora de um país de marinheiros desbravar o lendário Mar Tenebroso, a partir da
ocidental praia lusitana. Portugal lançava-se, assim, na maior aventura coletiva da sua
5 História: a descoberta de novas terras e do grande oceano por achar.
[…] Rodeámo-nos dos melhores especialistas nas ciências náuticas (árabes, genoveses ou
catalães). O grande impulso vinha da figura emblemática e predestinada, o Infante D. Henrique,
com a sua mítica Escola de Sagres.
Devidamente preparados, encetámos a grande e sonhada aventura: a progressiva
10 descoberta da longa costa africana e o desvendar do largo oceano Atlântico. Os
Descobrimentos eram o cometimento grande e grave de todo um povo, o peito ilustre
lusitano. Contudo, a grande empresa era descobrir o desejado caminho marítimo para a
Índia, dobrando o Cabo das Tormentas, símbolo mítico dos vedados términos e alegoria de
todos os medos e perdições. […]
15 A partir da viagem inaugural de Vasco da Gama, Portugal começa a enviar regularmente
armadas para o Oriente, conhecida como a rota da carreira da Índia. Ao mesmo tempo, vai
consolidando o seu poderio através do povoamento, da construção de praças militares e de
feitorias comerciais, das ilhas às costas africanas e ao longínquo Oriente.
A mais arriscada mas também a mais desejada viagem da Expansão portuguesa foi a
20 pioneira descoberta do caminho marítimo para a verdadeira Índia. Em 1498, […] Vasco da
Gama chegava à Índia, à frente de uma heroica armada, ao serviço de D. Manuel. Abria,
assim, uma nova rota que iria mudar as relações comercias e culturais do mundo conhecido.
Concretizava-se, deste modo, um sonho e uma vocação: chegar por via marítima às distantes
e exóticas terras orientais. […]
25 É muito interessante recordar, hoje, com que indescritíveis dificuldades era feita essa
longa e penosa viagem para a Índia. Imaginemos as dramáticas cenas da despedida, com
sinos repicando, depois da missa e da procissão até à praia do Restelo. Seguia-se o
embarque de cerca de cinco centenas de tripulantes e passageiros em cada nau, ancoradas
na foz do Tejo, devidamente apetrechadas e engalanadas com a Cruz de Cristo nas velas
30 desfraldadas. […]

J. Cândido Martins (Universidade Católica Portuguesa – Braga ), “O Mar, as Descobertas e a Literatura


Portuguesa”, in http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/letras/candid02.htm (consultado em outubro de 2015).

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1. A expansão ultramarina portuguesa


(A) deveu-se à necessidade de responder às aventuras marítimas castelhanas.
(B) nasceu de uma vontade expansionista, impossível de concretizar por terra.
(C) surgiu da urgência em chegar à costa africana.
(D) ficou a dever-se à vontade do Rei D. Manuel I.

2. A tarefa de desvendar Novos Mundos revelou-se, para Portugal,


(A) fácil, em virtude da boa preparação apreendida junto do Infante de Sagres.
(B) difícil, uma vez que era preciso ultrapassar o cabo das Tormentas.
(C) alcançável, uma vez que a boa preparação permitia enfrentar com sabedoria os
perigos marítimos.
(D) um empreendimento importante, mas que originou a perda de muitas vidas.

3. A partida das naus, entre outros sentimentos, revela


(A) a inquestionável fé dos portugueses.
(B) fundamentalmente a dor e a amargura dos que ficavam, visíveis nas cenas de
despedida.
(C) o caráter trágico destas viagens.
(D) a tristeza dos que partiam.

4. A utilização dos dois pontos em “na maior aventura coletiva da sua História:” (ll. 4-5)
justifica-se porque introduz
(A) uma sequência enumerativa.
(B) um segmento explicativo.
(C) uma ideia que contrasta com a ideia precedente.
(D) um novo tópico.

5. O complexo verbal “vai consolidando” (ll. 16-17) indica


(A) a necessidade de praticar a ação expressa pelo verbo.
(B) uma ação que se inicia após a conclusão de outra expressa anteriormente.
(C) o caráter contínuo da ação.
(D) o desenrolar simultâneo de duas ações.

6. A forma verbal “chegava” (l. 21) pertence a um verbo


(A) intransitivo.
(B) transitivo direto.
(C) transitivo predicativo.
(D) transitivo indireto.

7. A oração subordinada introduzida por “que” (l. 22) classifica-se como


(A) adjetiva relativa explicativa.
(B) adverbial concessiva.
(C) substantiva completiva.
(D) adjetiva relativa restritiva.

Responda aos itens seguintes.

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8. Indique a função sintática do segmento “da figura emblemática e predestinada” (l. 7).

9. Refira o valor semântico do conector “Contudo” (l. 12).

10. Indique o sujeito do predicado “foi a pioneira descoberta do caminho marítimo para a
verdadeira Índia” (ll. 19-20).

GRUPO III

As viagens podem despertar sentimentos ambivalentes: por um lado, a ânsia de


descobrir um mundo novo, por outro, a inquietação e até o receio de enfrentar o
desconhecido.

Num texto bem estruturado, com um mínimo de 200 e um máximo de 250 palavras,
apresente a sua opinião relativamente ao tema proposto.

Fundamente o seu ponto de vista recorrendo, no mínimo, a dois argumentos e ilustre


cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo.

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AVALIAÇÃO

PROPOSTA DE COTAÇÃO

GRUPO I
A.
1. ……………………………………………….……………….. 20 pontos
Conteúdo: (12 pontos) + Forma: (8 pontos)
2. …………………………………………………….............. 20 pontos
Conteúdo: (12 pontos) + Forma: (8 pontos)
3. …………………………………………………………….…… 20 pontos
Conteúdo: (12 pontos) + Forma: (8 pontos)

B.
4. …………………………………………………………........ 20 pontos
Conteúdo: (12 pontos) + Forma: (8 pontos)
5. ………………………………………………………………… 20 pontos
Conteúdo : (12 pontos) + Forma: (8 pontos)
100 pontos

GRUPO II

1-10 10 itens x 5 pontos cada

50 pontos

GRUPO III

Estruturação temática e discursiva ………………………… 30 pontos


Correção linguística ……………………………………………….. 20 pontos
50 pontos

TOTAL ………................................................................................................... 200 pontos

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PROPOSTA DE CORREÇÃO

GRUPO I
A.
1. Através do estudo da cientista é possível assegurar que as experiências positivas, proporcionadas
pelas viagens, não têm só repercussões emocionais, como o enriquecimento cultural, mas
também físicas, uma vez que fortalecem as redes neuronais, reforçando o encéfalo, ao contrário
do que acontece, por exemplo, em situações de stress.
2. As duas investigações completam-se. A primeira assegura que o fortalecimento da mente traz ao
ser humano um efeito positivo no que se refere à capacidade criativa, ao mesmo tempo que
protege do envelhecimento. A segunda garante que, além de contribuir para um menor índice de
mortalidade, viajar traz ao ser humano a capacidade de se aceitar e de se reconhecer como parte
de uma comunidade.
3. Quando o ser humano planeia uma viagem, fá-lo com o propósito de sair de uma rotina, de
experienciar novos desafios e de obter prazer. Não o faz como meio de prolongar a sua vida ou de
fortalecer o encéfalo. Assim, os efeitos decorrentes das viagens não são um objetivo
conscientemente planeado, mas uma repercussão dessa ação humana.
B.
4. Na segunda estrofe caracteriza-se o estado de espírito dos que ficavam − “a Pátria-Mãe-Viúva” (v.
6) − que, entre lamentos e clamores, abraçavam e beijavam os que partiam, “abraços repetidos /
À Pátria-Mãe-Viúva que ficava / Na areia fria aos gritos e aos gemidos”. Pode-se, portanto,
afirmar que a dor era uma constante, causada pela partida, mas também pela ideia de que a
morte podia não deixar regressar os filhos ou maridos que partiam. Opostamente a este estado
de espírito, verifica-se, na última estrofe, a firmeza dos marinheiros a quem a ideia de cumprir um
sonho não deixava vacilar − “as horas no convés / Do grande sonho que mandava ser / Cada
homem tão firme nos seus pés”.
5. O contraste estabelece-se entre a partida das caravelas, expressas no verso 9 através da
sinédoque “as velas”, que era uma resposta “viril”, corajosa às palavras “cansadas” dos que
ficavam no cais, estabelecendo-se, assim, um contraste entre duas ideias: a dos que buscavam o
sonho da epopeia marítima e a dos que se lhe opunham (seja pelo sofrimento dos que ficavam ou
pela ilusão que provocava nas gentes que partiam).

GRUPO II
1. (B)
2. (C)
3. (A)
4. (B)
5. (C)
6. (D)
7. (D)
8. Complemento oblíquo.
9. Valor de oposição/contraste.
10. “A mais arriscada mas também a mais desejada viagem da Expansão portuguesa”.

GRUPO III

Resposta de caráter pessoal, mas que deverá ser classificada de acordo com os critérios de correção dos
exames nacionais.

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