ELISA APARECIDA
GABRIELA DE ALMEIDA
GUILHERME LOYOLA
LAISA MENEZES
VILA VELHA
JUNHO - 2018
1. INTRODUÇÃO
A velocidade de corrosão é muito importante para o estudo dos processos
corrosivos. Da qual se estima o tempo de vida útil de uma determinada estrutura
GENTIL (1996). A resistência à corrosão e a velocidade ou taxa de corrosão de um
material metálico são os parâmetros mais importantes a serem determinados.
A resistência à corrosão fornece uma informação meramente comparativa da
estabilidade de dois ou mais materiais num mesmo meio ou de um material em dois
ou mais meios.
A taxa de corrosão apresenta informação da rapidez com que a reação de
corrosão ocorre. Isso confere a capacidade de relacioná-la com os custos de capital
e de operação dos sistemas tais como: reparos, substituições, perda de produção e
danos ambientais. Podem ser expressos por meio da redução de espessura do
material por unidades de tempo (mm/ano) ou em perda de massa por unidade de
área, por unidade de tempo (mg/dm2/dia). Pode ser expressa ainda em milésimos
de polegada por ano (mpy).
Como a perda de peso é influenciada pela área exposta e tempo de
exposição, essas variáveis são combinadas e expressas em taxa de corrosão
(Gentil, 2011). Uma unidade comumente usada para expressar a taxa de corrosão,
relacionada com a variação de massa, é o mdd, mas como é difícil verificar a
profundidade do ataque em mdd, é comum converter essa unidade para outras que
indicam a penetração ou profundidade, sendo usada a ipy, isto é, polegadas de
penetração por ano.
Cabe mencionar que esses parâmetros são determinados geralmente
mediante ensaios de curta duração que tentam simular as condições reais às quais
serão expostos os materiais em serviço. Portanto, é necessária certa precaução
quando se pretende selecionar um material estimando sua vida útil por extrapolação
desses parâmetros
2. OBJETIVOS
Verificar a taxa de corrosão e o autocontrole de um material férrico.
3. MATERIAIS E REAGENTES
● Proveta;
● Peças de ferro (pregos de aço comum, aço 1020);
● Água destilada;
● Solução NaCl 3%;
● Paquímetro;
● Balança analítica;
● Potes descartaveis;
● Multímetro com termopar
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Para determinação da densidade do aço 1020, adicionou-se uma peça de
ferro em uma proveta de 10 mL contendo exatamente 5 mL de água destilada.
Anotou-se a variação de volume total.
A determinação das dimensões das peças consistiu em determinar as
massas iniciais (mg) de sete peças. Com uso do paquímetro, mediu-se as
dimensões de cada uma das setes peças, converteu-se para polegada e
calculou-se a área total de exposição de cada peça usada em polegada ao
quadrado.
Para o ataque das peças, utilizou-se quatro potes descartáveis(4,5,6,7) e
adicionou-se cada peça com massa (mg) e área (in2) pré determinadas em cada um
dos potes numerados. Nos potes (5-7), adicionou-se solução NaCl 3%, suficiente
para cobrir as peças. O pote 4 com a peça usou-se como referência. Deixou-se em
repouso por 7 dias. Anotou-se a hora inicial (t1) e observou-se o experimento nas
horas seguintes. Após uma semana o tempo final (t2), obteve-se o tempo total em
horas (t) do experimento. Resgatou-se as peças expostas à corrosão nos diferentes
meios, limpou-se as superfícies com palha de aço, lavou-se com água da torneira e
sabão, água destilada, secou-se em estufa e pesou-se cada uma. Descartou-se o
óleo em frasco próprio.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para determinação da densidade utilizou-se uma proveta de 10 mL com um
determinado volume de água, colocou-se a peça e anotou-se o volume da proveta
com a peça, conforme a figura 01. Em seguida descontou-se o volume pré
determinado. Encontrado esse volume, dividiu-se ele pela massa da peça,
descobrindo-se a densidade da peça.
Dessa forma com os volumes iniciais de 4 mL, 4 mL e 4,18 mL, anotou-se as
variações do volume total com as peças de aço 2, 3 e 4 (0,15 mL; 0,18 mL e 0,15
mL respectivamente).
I II III IV V VI VII
Δm 534
mpy = A x t xd (7)
VAZ, Ednilson Luiz Silva; ACCIARI, Heloisa Andréa; CODARO, Eduardo Norberto.
Um método para avaliar a taxa de corrosão. São Paulo: Química Nova, 2011. 1
p. v. 34. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422011000700031
>. Acesso em: 09 jun. 2018.