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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO- IFES

COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA


CORROSÃO
Professor(a):​ MAURO CESAR DIAS

ELISA APARECIDA
GABRIELA DE ALMEIDA
GUILHERME LOYOLA
LAISA MENEZES

Prática nº 10 (29/05/2018), Grupo: G2

TAXA DE CORROSÃO E AUTOCONTROLE

VILA VELHA
JUNHO - 2018
1. INTRODUÇÃO
A velocidade de corrosão é muito importante para o estudo dos processos
corrosivos. Da qual se estima o tempo de vida útil de uma determinada estrutura
GENTIL (1996). ​A resistência à corrosão e a velocidade ou taxa de corrosão de um
material metálico são os parâmetros mais importantes a serem determinados.
A resistência à corrosão fornece uma informação meramente comparativa da
estabilidade de dois ou mais materiais num mesmo meio ou de um material em dois
ou mais meios.
A taxa de corrosão apresenta informação da rapidez com que a reação de
corrosão ocorre. Isso confere a capacidade de relacioná-la com os custos de capital
e de operação dos sistemas tais como: reparos, substituições, perda de produção e
danos ambientais. Podem ser expressos ​por meio da redução de espessura do
material por unidades de tempo (mm/ano) ou em perda de massa por unidade de
área, por unidade de tempo (mg/dm​2​/dia). Pode ser expressa ainda em milésimos
de polegada por ano (mpy).
Como a perda de peso é influenciada pela área exposta e tempo de
exposição, essas variáveis são combinadas e expressas em taxa de corrosão
(Gentil, 2011). Uma unidade comumente usada para expressar a taxa de corrosão,
relacionada com a variação de massa, é o mdd​, mas como é difícil verificar a
profundidade do ataque em ​mdd​, é comum converter essa unidade para outras que
indicam a penetração ou profundidade, sendo usada a ipy, isto é, polegadas de
penetração por ano.
Cabe mencionar que esses parâmetros são determinados geralmente
mediante ensaios de curta duração que tentam simular as condições reais às quais
serão expostos os materiais em serviço. Portanto, é necessária certa precaução
quando se pretende selecionar um material estimando sua vida útil por extrapolação
desses parâmetros
2. OBJETIVOS
Verificar a taxa de corrosão e o autocontrole de um material férrico.
3. MATERIAIS E REAGENTES
● Proveta;
● Peças de ferro (pregos de aço comum, aço 1020);
● Água destilada;
● Solução NaCl 3%;
● Paquímetro;
● Balança analítica;
● Potes descartaveis;
● Multímetro com termopar
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Para determinação da densidade do aço 1020, adicionou-se uma peça de
ferro em uma proveta de 10 mL contendo exatamente 5 mL de água destilada.
Anotou-se a variação de volume total.
A determinação das dimensões das peças consistiu em determinar as
massas iniciais (mg) de sete peças. Com uso do paquímetro, mediu-se as
dimensões de cada uma das setes peças, converteu-se para polegada e
calculou-se a área total de exposição de cada peça usada em polegada ao
quadrado.
Para o ataque das peças, utilizou-se quatro potes descartáveis(4,5,6,7) e
adicionou-se cada peça com massa (mg) e área (in​2​) pré determinadas em cada um
dos potes numerados. Nos potes (5-7), adicionou-se solução NaCl 3%, suficiente
para cobrir as peças. O pote 4 com a peça usou-se como referência. Deixou-se em
repouso por 7 dias. Anotou-se a hora inicial (t​1​) e observou-se o experimento nas
horas seguintes. Após uma semana o tempo final (t​2​), obteve-se o tempo total em
horas (t) do experimento. Resgatou-se as peças expostas à corrosão nos diferentes
meios, limpou-se as superfícies com palha de aço, lavou-se com água da torneira e
sabão, água destilada, secou-se em estufa e pesou-se cada uma. Descartou-se o
óleo em frasco próprio.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para determinação da densidade utilizou-se uma proveta de 10 mL com um
determinado volume de água, colocou-se a peça e anotou-se o volume da proveta
com a peça, conforme a figura 01. Em seguida descontou-se o volume pré
determinado. Encontrado esse volume, dividiu-se ele pela massa da peça,
descobrindo-se a densidade da peça.
Dessa forma com os volumes iniciais de 4 mL, 4 mL e 4,18 mL, anotou-se as
variações do volume total com as peças de aço 2, 3 e 4 (0,15 mL; 0,18 mL e 0,15
mL respectivamente).

Figura 01 : Variação do volume total das peças de aço.


E com isso, pôde-se calcular a densidade com a equação (1):
m 3,0988
D = V
​(1)​ → D​II​ = 0,4
= 7, 747 g/cm​3
3,1851
D​III​ = 0,45
= 7, 078 g/cm​3
3,1868
D​IV​ = 0,4
= 7, 967 g/cm​3

Determinação das dimensões das peças (pregos de aço comum, 1020).


Para se calcular a taxa de corrosão é necessário o cálculo da área de cada
peça. Em função disso, dividiu-se a área da peça de aço comum em partes
conforme figura 02.
Desse modo, mediu-se com um paquímetro as dimensões das peças de aço
comum e organizou-se os dados obtidos experimentalmente na tabela 01, e com
isso determinou-se a área.
Figura 02: dimensões do material férrico.

Área 1 ( Área do círculo) = π x r² ​ (2)

Área 2 ( Área da espessura ) = 2 x π x r x h​1 (3)


Área 3 ( Área do cilindro ) = 2 x π x r x h​2 (4)


Área 4 (Área do Cone) = π x r x g ​ (5)

Tabela 01: Área de cada peça de aço comum, por partes.

I II III IV V VI VII

Diâmetro da 0,7 0,62 0,69 0,69 0,67 0,49 0,69


Área 1

Espessura 0,185 0,185 0,2 0,23 0,185 0,12 0,22


da Área 2

Altura da 0,42 0,435 0,37 0,405 0,435 0,385 0,4


Área 4

Diâmetro da 0,309 0,331 0,32 0,315 0,315 0,25 0,315


Área 4

Diâmetro da 0,309 0,331 0,32 0,315 0,315 0,25 0,315


Área 3

comprimento 4,975 5,000 4,95 4,975 4,94 4,85 4,96


da Área 3

massa (g) 3,1819 3,0988 3,1851 3,1868 3,2110 1,9164 3,1871


Ataque das peças 1020
A corrosão do aço 1020 ocorreu devido a reação entre o ferro presente na
peça, e o oxigênio dissolvido na água, ocasionando na formação da ferrugem,
observada pelo aparecimento de uma crosta amarelada.

O cloro serviu de agente oxidante para o ferro e o sódio se manteve inerte. A


equação (6) demonstra a formação da ferrugem na figura 03:

2Fe + O​2​ + 2H​2​O → 2Fe(OH)​2 ​ ​(6)

Figura 03: corrosão do aço 1020.

Após a realização do ensaio de corrosão e limpeza do corpo de prova,


verificou-se a perda de peso, subtraindo-se do seu peso original o peso após o
ensaio.
E com isso, calculou-se a taxa de corrosão em mpy conforme a equação (7).
Organizou-se os dados obtidos na tabela 02 e classificou-se o aço conforme a
Tabela 27.3 do livro texto GENTIL, 2011.

Δm 534
mpy = A x t xd ​(7)

Dados: Δ m = Variação de massa em mg; A = Área exposta em in²; t = Tempo de


exposição em horas; d= Densidade do material em g/cm​3
Tabela 02 : Resultados da taxa de corrosão.

Meio Peças At/in​2 mi/mg mf/mg Δm/mg mpy


corrosivo

NaCl 3% 1 0,79365451 3.211,0 3.204,6 6,4 3,37

2 0,581214098 1.916,4 1.910,3 6,1 4,39

3 0,811344466 3.187,1 3.181,5 5,6 2,89

Média 0,728737691 2.771,5 2.765,4 6,03 3,55


0 7

Posteriormente, comparou-se os resultados com os encontrados na


calculadora específica para a corrosão de materiais como mostra a figura 04, que
realiza um cálculo teórico sobre a taxa de corrosão que o material deveria sofrer,
desconsiderando as variáveis como clima, impurezas na peça, entre outros.

Figura 04. Simulação por meio da calculadora de taxa de corrosão.


Após a simulação, comparou-se o valor obtido experimentalmente (3,55 mpy)
e verificou-se que o valor estava próximo do esperado (3,33 mpy). Portanto,
entendeu-se que os cálculos foram feitos corretamente.
As diferenças entre os valores provavelmente devem-se aos interferentes
como erros operacionais, e devido ao simulador não considerar esses interferentes.
Além desses resultados tabelados, pode-se comparar os resultados com a
figura 05 que apresenta a tabela 27.3 do livro texto GENTIL, 2011.

Figura 05. Taxa de corrosão tabelado.

O valor da taxa de corrosão necessitou de conversão das unidades para que


houvesse a comparação com a tabela, obtendo assim um valor de 90,17 μpy . De
acordo com a Tabela 27.3 do livro texto GENTIL, 2011 a taxa de corrosão da peça,
que possui como material o aço carbono, o uso está de maneira satisfatória
considerando que a taxa de corrosão obtida a partir do ensaio de laboratório está
abaixo da penetração média.
6. CONCLUSÃO
A taxa de corrosão se mostra indispensável para a determinação da vida útil
de um material, equipamento ou instalação, auxiliando como padrão também na
comparação de valores observados nos ensaios de corrosão feitos.
O valor obtido, 90,17 μpy , encontrou-se abaixo do tabelado pela literatura,
que demonstra que o valor satisfatório está abaixo de 225 μpy . Dessa forma,
observou-se que o valor está de acordo. A diferença entre o valor obtido, 3,55 ​mpy,​
e o valor simulado, 3,33 ​mpy​, muitas vezes se dá pela manipulação e calibração
das vidrarias e/ou equipamentos utilizadas pelos operadores.
Portanto, o ensaio de corrosão foi realizado com sucesso, onde foi possível
observar os fundamentos básicos para o controle de corrosão e sua importância
mediante os materiais utilizados no dia a dia, além da viabilidade de aplicar a
fundamentação teórica em prática.
7. REFERÊNCIAS
CALCULADORA DE TAXA DE CORROSÃO​. Disponível em:
<http://www.mesteel.com/cgi-bin/w3-msql/goto.htm?url=http://www.mesteel.com/info
/metal_calculators/Corrosion_Rate_Calculator.htm>. Acesso em: 10 jun. 2018.

GENTIL V. ​Corrosão​. LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. Rio de


Janeiro- RJ.1982. 373 p.

VAZ, Ednilson Luiz Silva; ACCIARI, Heloisa Andréa; CODARO, Eduardo Norberto.
Um método para avaliar a taxa de corrosão​. São Paulo: Química Nova, 2011. 1
p. v. 34. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422011000700031
>. Acesso em: 09 jun. 2018.

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