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APARELHO ESTOMATOGNÁTICO

Saúde não significa apenas a ausência de doença, mas também bem estar
somático, psico, social e harmonia no meio em que vive. É importante que os
profissionais quetrabalham com pacientes que apresentam e sofrem com as
conseqüências das desordens do Aparelho Estomatognático e estruturas
relacionadas, tenham consciência de que também os fatores somáticos, psíquicos e
sociais podem estar alterados e comprometer o senso normal de bem estar. Estes
pacientes podem apresentar persistente desconforto na face, cabeça, articulações
temporomandibulares – ATMs e pescoço, além de contrações, fadiga muscular e
limitação dos movimentos mandibulares.

Estalidos nas ATMs ocorrem com freqüência e geralmente são tolerados


pelos pacientes, até que atraiam a atenção de outros, originando um incômodo e um
problema social ao paciente. A dor de cabeça pode ser tolerada uma única vez, mas
a repetição diária altera o comportamento do paciente, irrita familiares e colegas
de trabalho. Os sintomas mencionados se forem discretos e esporádicos podem ser
ignorados por alguns pacientes, porém para outros podem ser sérios a ponto de
causar redução da capacidade de trabalho, complicações emocionais, sociais e
econômicas. Mesmo com o conhecimento que os profissionais da Odontologia tem
sobre as desordens do Aparelho Estomatognático, um grande númeo de pacientes
continua sem um diagnóstico definitivo, seguido de uma falta de interesse em
tratá-los. Isto constitui um importante estímulo aos profissionais em aprofundar
os conhecimentos nesta área. Pesquisas epidemiológicas têm dado importantes
informações da frequência destas desordens em pacientes de ambos os sexos, e de
diferentes faixas etárias e classes sociais. Considerando que todas as condutas
terapêuticas se sustentam no respeito à natureza, e objetivam a remoção dos
fatores etiológicos e o resgate da biologia dos tecidos e fisiologia do Aparelho
Estomatognático, não se pode pensar em promoção de saúde sem um profundo
conhecimento deste aparelho, o que justifica uma breve revisão sobre esse
assunto.

O Aparelho Estomatognático - AE, é uma entidade fisiológica, funcional,


perfeitamente definida e integrada por um conjunto heterogêneo de órgãos e
tecidos, cuja biologia e fisiopatologia são absolutamente interdependentes,
envolvidos nos atos funcionais como: fala, mastigação e deglutição dos alimentos, e
nos atos parafuncionais como: apertamento dentário e bruxismo. Esse aparelho tem
como funções mastigação, deglutição, fonação, expressão e estética facial e
postura da mandíbula, da língua e do osso hióide. Dentre elas a mastigação é que
gera o maior esforço oclusal.

Seus componentes anatômicos são: todos os ossos fixos da cabeça, a


mandíbula, o hióide, as clavículas e o esterno, os músculos da mastigação,
deglutição, expressão facial e posteriores do pescoço, as articulações dento-
alveolar (periodonto) e temporomandibular (ATM) e seus ligamentos, os sistemas
vasculares e nervoso, os dentes, a língua, os lábios, as bochechas e as glândulas
salivarias. O sistema neuromuscular, as articulações temporomandibulares - ATMs,
a oclusão dentária e o periodonto são as quatro unidades fisiológicas básicas que
integram uma unidade biológica funcional do AE, que por sua vez pertence à outra
unidade biológica fundamental, o indivíduo, do qual não pode ser separada ao se
fazer considerações diagnósticas, prognosticas e terapêuticas em se tratando de
promoção de saúde. Sistema Neuromuscular O sistema neuromuscular é
considerado fator preponderante nas funções do Aparelho Estomatognático, pois
os músculos excitados pelo sistema nervoso, constituem-se no elemento ativo, que
origina as forças necessárias às funções a que se destinam. As demais unidades
representam os elementos passivos encarregados de receber e transmitir a ação
das forças.

Para o entendimento da interação do sistema neuromuscular com a morfologia


oclusal, faz-se necessário o conhecimento das relações anatômicas das ATMs e de
seus ligamentos com os músculos que o constituem. Este conhecimento inclui a
função, a inervação e a vascularização destes músculos.

SISTEMA NERVOSO

O sistema nervoso tem como funções básicas:

 Manutenção da constância do meio interno (homeostase), por meio de


funções vegetativas que asseguram sua organização.

 Emissão de comportamentos que são funções globais do organismo no meio


em que vive.

Para o melhor entendimento do mecanismo de ação do sistema nervoso,


deve-se recordar que este se constitui de sistema nervoso central (SNC) e sistema
nervoso periférico (SNP).

O SNC constitui-se do encéfalo e da medula espinhal. O encéfalo abrange o


cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. No cérebro distinguem-se: o córtex
motor que se relaciona com os movimentos voluntários dos músculos estriados, o
córtex sensorial que se relaciona com a sensibilidade profunda e cutânea e o
tálamo que é o centro de passagem de todas as sensações, com exceção do olfato.
O cerebelo tem como função principal a coordenação e refinamento dos
movimentos musculares, sendo também importante na postura e tônus muscular.
No tronco encefálico distinguem-se o mesencéfalo, a ponte e o bulbo. A principal
estrutura do sistema nervoso periférico é o neurônio (célula nervosa), que é
composto de um corpo celular e seu processo (axônio) que conduz impulsos para e
do corpo celular. Um neurônio aferente conduz impulsos nervosos em direção ao
SNC, enquanto um neurônio eferente conduz impulsos para a periferia por meio de
axônios. A detecção e subseqüente transmissão de um evento nocivo é chamada de
nocicepção. Nervos aferentes primários com terminais periféricos (receptores)
são conhecidos como nociceptores. Os principais nervos do Aparelho
Estomatognático são o facial, o trigêmeo, o glossofaríngeo e o hipoglosso.

• Neurofisiologia

A neurofisiologia bucal é a parte da biologia que explica os mecanismos a


serem explorados como recursos terapêuticos. É fundamental aprofundar o
conhecimento nesta área, para estabelecer um elo entre o estímulo e a resposta
nas abordagens clínicas, visto que os diversos caminhos percorridos pelos estímulos
elucidam por meio da participação do sistema nervoso, onde e como agir.

A neurofisiologia se desenvolve em três etapas definidas:

1. Percepção do estímulo sensorial.

2. Integração no SNC.

3. Reação motora (na forma de contração muscular e/ou função glandular).

A percepção do estímulo sensorial é o mecanismo pelo qual o SNC se mantém


informado das condições internas e externas existentes no organismo, e se
constitui de duas fases: a recepção do estímulo por meio dos receptores nervosos
e a condução do estímulo até o SNC por meio das vias condutoras aferentes
(sensorial).

Os receptores nervosos são terminações nervosas sensoriais, especializadas e


sensíveis a determinados estímulos. Em geral, cada tipo de receptor só responde a
um determinado tipo de estímulo, e pouco ou quase nada a outros.

Os receptores são classificados em grandes grupos:


• Exteroceptores que são estimulados por mudanças externas, como dor
(terminações nervosas livres), temperatura (corpúsculo de Ruffini ao calor e bulbo
terminal de Krause ao frio), tato (corpúsculo de Meissner), pressão (corpúsculo de
Paccini), audição, visão, e outros. Estão localizados nas mucosas, pele e estruturas
especializadas dos órgãos dos sentidos.

• Interoceptores que são estimulados pelas mudanças das condições internas do


indivíduo, como pressão (corpúsculos de Vater-Paccini localizados no tecido
gengival, periósteo, tecido sub-cutâneo, ligamentos e cápsulas articulares),
mudanças químicas, posição relativa, e outros.

Os interoceptores incluem:

a) os visceroceptores, localizados nas vísceras e vasos sangüíneos, que percebem a


fome, a sede e a dor visceral.

b) os proprioceptores, localizados nas articulações, músculos, ligamentos e


membrana periodontal que estão relacionados com a sensação de posição e pressão,
sentido de movimentos, etc.

Todos os interoceptores, especialmente os proprioceptores, são mais sensíveis que


os exteroceptores, e informa ao SNC sobre possíveis condições adversas na
intimidade dos tecidos do organismo. Como exemplo, na membrana periodontal há
proprioceptores capazes de perceber uma folha de papel de um centésimo de
milímetro de espessura entre os dentes ocluídos, assim ocorre com restaurações
ligeiramente altas que são percebidas por estes. Um outro tipo especial de
receptor é o fuso neuromuscular, localizado nos músculos, na região de transição
entre as fibras musculares e as fibras tendíneas. São sensíveis às mudanças de
tensão muscular e aos impulsos provenientes do SNC, com inervação sensorial e
motora própria, permite produzir os estímulos no próprio músculo. A integração no
SNC ocorre a partir da produção de um estímulo no SNP captado por um receptor
específico, a partir do qual, se inicia uma via ascendente (pelos nervos sensoriais
aferentes) até o SNC especificamente até o córtex sensorial, por meio dos
diferentes constituintes do sistema nervoso (cerebelo, tálamo, e outros), quando o
estímulo é então identificado, tornando-se consciente.

Cada estímulo específico é individualizado e determina uma reação específica


correspondente. A reação motora, do córtex motor, inicia-se após a integração de
um estímulo ao córtex sensorial do cérebro. O impulso motor gerado inicia uma via
descendente, por meio dos vários constituintes do sistema nervoso até o executor
correspondente. Ex.: córtex motor, cerebelo, tronco encefálico, mesencéfalo
(núcleo motor), nervos eferentes e músculos.
Em todo o trajeto seguido pelos impulsos, existem vários controles de registro,
regulação, modificação e coordenação em diversos níveis (tálamo, formações
reticulares), para dar uma resposta motora adequada. Porém a função reguladora
principal dos impulsos sensoriais e motores estão no cerebelo, cumprindo uma
importante função de coordenação e refinamentoda reação motora. Existe outro
tipo de mecanismo neuromuscular inconsciente, cuja ação motora se produz sem
intervenção do córtex cerebral, de forma automática que são os arcos reflexos.

Os componentes fundamentais de um arco reflexo são:

1- Estímulo específico, um receptor periférico, sensível a um determinado estímulo


ambiental;

2- Integração (cérebro), uma ou mais células intercalares ou interneurônios, que


competem a elaboração das informações transmitidas pelos receptores e sua
posterior transmissão;

3- Reação motora (específica), um neurônio motor eferente que transmite a


informação ao órgão executor.

Os arcos reflexos se classificam como incondicionados e condicionados. Os


incondicionados (inatos – congênitos) são aqueles que não intervêm previamente no
cérebro, nem há treinamento. Ex.: respiração, sucção, deglutição, movimentos
mandibulares.

Os condicionados (adquiridos ou aprendidos) são aqueles nos quais o cérebro atua


nas primeiras ocorrências da percepção, da integração e da resposta motora. Com a
sucessiva repetição do estímulo e sua correspondente integração e reação motora,
estabelece-se uma sinapse entre os neurônios aferentes (sensitivos) e os
eferentes (motores) ao nível do talo encefálico, sem a intervenção do córtex
cerebral, tornando-se automático ou inconsciente.

Ex. Presente nas crianças antes da erupção dos dentes, os movimentos reflexos
simples de abertura e fechamento mandibular fazem parte dos reflexos inatos de
sucção e amamentação. Com a erupção e oclusão dos dentes, os contatos
interoclusais excitam os proprioceptores da membrana periodontal, cujos estímulos
sensoriais chegam ao SNC pelo cérebro onde são integrados, produzindo a resposta
motora indicada. Posteriormente, ante a situação de reforço constante do mesmo
estímulo, criase um arco reflexo adquirido, produzindo-se a sinapse dos neurônios
aferentes e eferentes, tornando-se desnecessária a intervenção do córtex
cerebral para que ocorra a mastigação, reflexo semelhante ocorre no ato de andar
e outros.
Os reflexos mais importantes que se apresentam no Aparelho Estomatognático
são:

- Reflexo de estiramento (miotático): atua no sentido de evitar o estiramento


passivo dos músculos. Apresenta-se mais sensível nos músculos que se opõem à
força de gravidade. Ex. masseter, temporal e pterigóideo lateral (que evitam queda
da mandíbula).

- Reflexo tactoceptivo (tangoceptivo): existente na membrana periodontal e nos


músculos, a partir de receptores nervosos sensitivos permitem ao SNC reconhecer
o movimento mandibular a ser realizado e a intensidade da força que deverá
aplicar.

- Reflexo flexor (nociceptivo): tem função protetora de todas as estruturas do


Aparelho Estomatognático, pois afasta a parte excitada do agente injuriante. É
responsável pela alteração da posição mandibular para evitar o trauma periodontal
em um dente com distúrbio oclusal.

- A coordenação dos reflexos se deve em razão dos reflexos de estiramento e


flexor serem antagônicos, logo a atividade de um deve necessariamente inibir a do
outro. Se ambos os reflexos forem ativados simultaneamente, o padrão flexor é o
dominante, o que é muito favorável ao organismo, pois o mesmo é
fundamentalmente protetor.

- A inervação recíproca atua quando um músculo é ativado simultaneamente,


inibindo ou relaxando os músculos de ação antagônica. O fracasso dessa inervação
recíproca desempenha um papel importante na patogenia de diversas disfunções do
Aparelho Estomatognático.

Sistema Muscular

O sistema muscular humano compõese: de músculos esqueléticos, também


chamados músculos estriados, que atuam sob controle voluntário e estão
envolvidoscom os movimentos, postura e equilíbrio, e de músculos lisos que atuam
sob controle involuntário e encontram-se nas paredes dos vasos sangüíneos e em
estruturas como bexiga urinária, intestinos, estômago e músculo cardíaco.

• Tipos funcionais dos músculos

Os músculos são divididos pelos fisiologistas em dois grandes grupos: fásicos e


tônicos.Os músculos fásicos são compostos de fibras capazes de rápida ativação e
relaxamento. Eles são bem adaptados para movimentos rápidos de curta duração.
As fibras dos músculos tônicos contraem-se e relaxam mais lentamente, induzem
movimentos lentos e sustentam as estruturas anexas por um longo período de
tempo. Ainda que seja muitas vezes útil pensa nos músculos como fásicos ou
tônicos é difícil caracterizá-los claramente como tal, pois os períodos de contração
e relaxamento variam intensamente nos diferentes músculos, além disso, alguns
deles podem contrair fasicamente num determinado momento e tonicamente em
outro.

A extremidade de um músculo ligada a um elemento móvel é chamada de inserção e


a extremidade oposta, unida a um elemento fixo, é chamada de origem. A inserção
e a origem são termos descritivos convenientes, mas deve-se enfatizar que a
tensão nos dois extremos é a mesma. Não se pode atribuir uma função específica a
cada músculo, pois estudos recentes mostram uma integração extremamente
complexa em cada um dos movimentos mandibulares. As descrições a seguir se
limitam às funções principais de cada músculo para o entendimento dos movimentos
e posições mandibulares.

Durante a função fisiológica dos músculos do AE na oclusão dos dentes em uma


posição mandibular estável, um distúrbio oclusal poderá se tornar intolerável ao
paciente e gerar desconforto muscular, podendo precipitar uma patologia.

O acadêmico e o Cirurgião Dentista devem ser capazes de palpar a musculatura do


AE e diagnosticar qualquer possível patologia e seus fatores etiológicos.

Consideram-se músculos da mastigação:

O músculo Temporal.

• Tem origem na linha temporal superior e assoalho da fossa temporal.

• Insere-se no processo coronóide e borda anterior do ramo mandibular, por meio


dos tendões: superficial e longo profundo.

• É inervado pelos nervos temporais profundos (ramos do trigêmeo).

• É vascularizado pelas artérias temporais profunda anterior, média e posterior.

• Tem as funções de elevar, retrair e posicionar a mandíbula e ocluir os dentes.

O músculo Masseter.

• Sua porção superficial tem origem nos 2/3 anteriores do arco zigomático e sua
porção profunda na superfície média do arco zigomático.

• Insere-se na superfície lateral externa do ramo e ângulo da mandíbula.


• É inervado pelo nervo masseterino (ramo do trigêmeo).

• É vascularizado pela artéria masseterina (ramo da artéria maxilar).

• Têm as funções de elevar a mandíbula e ocluir os dentes.

A força dos músculos (masseteres) tem sua maior concentração sobre a cúspide

dos primeiros molares.

O músculo Pterigóideo Lateral.

• Sua porção superior tem origem na superfície infratemporal da asa maior do osso
esfenóide, e a porção inferior na superfície do processo pterigóide do osso
esfenóide.

• Insere-se ao feixe superior no disco articular (menisco) e cápsula da ATM, e o


feixe inferior na fossa pterigoidea (colo do côndilo).

• É inervado pelo nervo pterigoideo lateral (ramo do trigêmeo),

• Vascularizado pela artéria pterigoidea lateral (ramo da artéria maxilar).

• Tem as funções de protruir a mandíbula e tracionar o disco articular para frente,


assistindo aos movimentos protrusivos da mandíbula.

O músculo Pterigóideo Medial

• Tem sua origem na face medial da lâmina lateral da fossa pterigóidea na base do
crânio.

• Insere-se nas porções posterior e inferior da superfície medial do ramo


ascendente e ângulo da mandíbula.

• É inervado pelo nervo pterigóideo (ramo do trigêmeo).

• É vascularizado pela artéria pterigoidea medial (ramo da artéria maxilar).

• Tem as funções de elevar e estabilizar lateralmente a mandíbula.

Consideram-se músculos supra-hióideos:

O músculo gênio-hióideo.

• Tem sua origem nos tubérculos genianos inferiores na superfície interna da


sínfise mandibular.

• Insere-se na superfície anterior do corpo do osso hióide.


• É inervado pelo nervo genio-hióideo (ramo do nervo hipoglosso).

• É vascularizado pelas artérias lingual e sublingual.

• Tem a função de movimentar o osso hióide para frente.

O Músculo milo-hióideo.

• Tem sua origem na linha milo-hióidea da mandíbula (da raiz do último molar à
sínfise mandibular).

• Insere-se no corpo do osso hióide e rafe milo-hióidea.

• É inervado pelo nervo milo-hióideo (ramo do nervo mandíbula).

• É vascularizado pela artéria submentoniana (ramo da artéria facial).

• Tem as funções de elevar o soalho da boca e com ele a língua, e se os dentes


estão ocluídos, auxiliar na deglutição.

O músculo Digástrico.

• Tem a origem do ventre posterior: na incisura mastóidea do temporal e do ventre


anterior na fossa digástrica da mandíbula.

• Insere-se no tendão intermediário, aderindo ao osso hióide por uma alça fibrosa.

• É inervado pelos nervos milo-hióideo (ramo do trigêmeo) e facial.

• É vascularizado pelas artérias submentoniana, occipital e auricular posterior.

• Tem a função de puxar o mento para trás e para baixo na abertura da boca,
auxiliando assim o pterigóideo lateral na protrusão da mandíbula.

O Músculo estilo-hióideo.

• Tem sua origem na borda posterior do processo estiloide.

• Insere-se no corpo do osso hióide, na junção com o corno maior.

• É inervado pelo ramo estilo-hióideo (do nervo facial).

• É vascularizado pela artéria auricular posterior.

• Tem com função tracionar o osso hioide para cima e para trás.

Consideram-se músculos infra-hióideos:

O tiro-hióideo, o esterno-hióideo, o esterno-tireóideo e o omo-hióideo.


Agindo em grupo estão envolvidos nas funções mandibulares de abaixar e
estabilizar o osso hióide, o que permite a ação auxiliar dos músculos supra-hióideos
no abaixamento da mandíbula. São inervados pelo nervo hipoglosso, tem origem na
clavícula e inserção no ossohióide.

Músculos posteriores do pescoço

Músculo esternocleidomastóideo

• Tem sua origem no manúbrio do esterno e na porção medial da clavícula.

• Insere-se no processo mastóide do osso temporal.

• É inervado pelo nervo acessório.

• É vascularizado pelas artérias supraescapular e occiptal

• Tem as funções de flexionar a coluna vertebral e girar a cabeça para o lado


oposto.

Músculo trapézio

• Tem sua origem na protuberância occipital externa.

• Insere-se na borda posterior do terço lateral da clavícula.

• É inervado pelo nervo acessório espinhal.

• É vascularizado pela artéria trapezoidal.

• Tem a função de girar a escápula.

Músculos intrínsecos do pescoço

• Tem a função de atuar na fala.

Músculo bucinador

• Tem sua origem nos processos alveolares das maxilas e mandíbula na região molar
e no ligamento pterigomandibular.

• Insere suas fibras que se misturam com as fibras do músculo orbicular da boca,
no ângulo da boca.

• É inervado pelo nervo facial.

• É vascularizado pela artéria bucal.


• Tem a função de auxiliar na mastigação, distende a bochecha e a comprime de
encontro aos dentes, e retrai o ângulo da boca.

Músculo Orbicular da Boca

• Tem sua origem nas fibras do bucinador e outros músculos vizinhos.

• Insere suas fibras de um lado com as fibras do lado oposto na linha mediana dos
lábios.

• É inervado pelo nervo facial.

• É vascularizado pelas artérias labial superior e inferior.

• Tem as funções de comprimir os lábios sobre os dentes, fechar a boca e protruir


os lábios.

Músculo Platisma

• Tem sua origem na fáscia dos músculos peitoral maior e deltoide.

• Insere-se na borda inferior da mandibula, pele do mento e bochecha.

• É inervado pelo nervo facial

• Tem a função de abaixar a mandíbula, o lábio inferior e os ângulos da boca e


repuxar a pele do pescoço.

Músculos da língua

São dezessete, um ímpar o lingual superior e mais oito pares que executam os
diferentes movimentos da língua.

A pressão da língua para fora versus a pressão do músculo bucinador para dentro
da cavidade bucal, determinam o posicionamento do corredor da pressão neutra
(zona neutra). Conforme os dentes erupcionam, essas forças oponentes os
conduzem horizontalmente para sua posição. O tamanho da língua e o comprimento
dos músculos peribucais influenciam na posição da zona neutra, assim como o faz
qualquer hábito parafuncional que altere a pressão da língua ou dos lábios.

Funções musculares

Ocorrem por meio de contrações sempre em direção à sua origem, podendo ser:
• ISOTÔNICA: quando o músculo ao se contrair tem somente um de seus extremos
de inserção fixo, e se encurta sem aumentar a tensão de suas fibras (ex.: abrir e
fechar a boca).

• ISOMÉTRICA: quando o músculo ao se contrair tem os dois extremos de inserção


fixos, não podendo se encurtar, o que gera um aumento da tensão de suas fibras
(ex.: hábito de apertamento dentário ou bruxismo).

Com base na ação integrada em relação às funções primárias, os músculos da


mastigação podem ser divididos em:

1. Motores Primários: também chamados de iniciadores.

2. Sinergistas: que atuam auxiliando os motores primários.

3. Antagonistas: que se opõem à ação dos primários.

4. Estabilizadores (ou de fixação): que mantêm firmes os ossos ou articulações,


permitindo uma ação efetiva do grupo muscular ativo.

No movimento de fechamento fisiológico da mandíbula atuam:

-como músculos primários os masséteres;

-como sinergistas, os pterigoídeos mediais, temporais anteriores e médios;

-como antagonistas os pterigoídeos laterais e o digástrico e - como estabilizadores


os temporais posteriores.

A articulação temporomandibular pode ser tecnicamente considerada uma


articulação ginglemoartroidal, por realizar movimentos de rotação (ginglemoidal) e
translação (diartroidal).

O homem é portador das articulações temporo-mandibulares desde o seu


nascimento, quando ainda inexistem os dentes nas arcadas dentárias. Durante o seu
desenvolvimento, os côndilos e as fossas vão se remodelando continuamente por
meio da transição da dentição temporária para a permanente e mesmo quando da
perda desta última.

As ATMs se projetarão ligeiramente para anterior quando da ausência de todos os


dentes e são, juntamente com o sistema neuromuscular, as referências que se
mantêm durante toda a vida do homem.

As articulações temporo-mandibulares possuem todos os elementos de uma


articulação sinovial, incluindo um disco articular. O côndilo é revestido de uma
camada fibrocartilaginosa, posiciona-se antero superiormente na fossa mandibular
e, apoia-se anteriormente contra a eminência articular, que é protegida por uma
camada fibrocartilaginosa em toda a superfície de relacionamento funcional. O
disco articular (menisco) com forma bicôncava está colocado entre ambas as
superfícies articulares, e apresenta a inserção do feixe superior do músculo
pterigóideo lateral (no disco articular), e do feixe inferior na fossa pterigoidea
(colo do côndilo). Posteriormente ao côndilo, encontra-se a zona bilaminar com
vascularização e inervação própria, que não é apropriada para suportar o côndilo.

A irrigação dos elementos que constituem as ATMs é conduzida por ramos das
artérias temporal superficial, timpânica anterior, meníngea média e auricular
posterior.

A inervação se dá a partir dos receptores localizados em:

• Regiões posteriores e laterais da cápsula e ligamento lateral externo – inervados


pelo nervo aurículo-temporal.

• Região anterior da cápsula – inervada pelos nervos temporais profundos


posteriores e massetérico.

• Região anterior (articular) do menisco e membrana sinovial contendo poucos


receptores.

São descritos quatro tipos de receptores nas ATMs:

• Os receptores de Ruffini que determinam o ângulo de abertura da boca e variam


dependendo do grau de abertura.

• Os receptores de Pacini que são ativados juntos ou transitoriamente com os de


Ruffini e assinalam o início e o fim do movimento, e suas respostas não dependem
da direção nem da posição inicial do movimento.

• Os receptores de Golgi que respondem à pressões fortes nos tecidos articulares


e são protetores.

• As Terminações Nervosas Livres que são nociceptivas e respondem pela dor.

São ligamentos da ATM:

• Temporomandibular com origem na superfície lateral da eminência articular


do osso temporal e inserção no colo da mandíbula.

• Estilomandibular com origem no processo estilóide e inserção no ângulo da


mandíbula.
• Esfenomandibular com origem na espinha do osso esfenóide e inserção na
língula mandibular.

• Capsular com origem no osso temporal, ao longo da fossa mandibular e


eminência articular, e inserção na face lateral do côndilo.

MODELOS DE GESSO

CONCEITO:

São modelos em gesso das arcadas de um paciente, obtidos a partir


de uma impressão, geralmente de hidrocolóide irreversível (alginato), com o
objetivo de poder-se levar para o laboratório a réplica dos dentes e arcadas
com seus detalhes anatômicos.

Um Modelo de Estudo deve possuir as seguintes características:

a) Ter precisão anatômica - anatomia dentária (cúspides, sulcos, cristas


transversas, contorno axial) - contornos dos tecidos moles (gengivas,
mucosa alveolar, fundo de vestíbulo, palato, contorno ósseo, área
retromolar, tuberosidade, fossa pterigóide, poção lateral do soalho da
boca).

b) Isentas de bolhas e porosidade

c) Isentas de distorções
Embora possamos analisar os Modelos de Estudo individualmente,
obteremos melhor resultado se estiverem montados em um articulador, no
mínimo, semi-ajustável e com auxílio de um arco facial, e se o articulador
for ajustado com o registro de mordida lateral.

MOLDAGEM
A obtenção do molde e posterior modelo de estudo em gesso é um
procedimento crítico e, como em qualquer outro trabalho odontológico,
todos os passos são de igual importância. Entre eles, está a correta seleção
e emprego dos materiais e técnicas utilizadas.

Para isto se faz necessário o conhecimento de alguns conceitos.

Moldagem é o ato técnico de se obter impressão ou molde de uma estrutura


ou superfície. Em Odontologia, é o ato de selecionar, manipular, inserir o
material de moldagem em uma moldeira, posicioná-la na boca do paciente e
mantê-la imóvel até a completa reação de polimerização do material e em
seguida, removê-la. Procedimento clínico de moldagem.

Molde é o produto de uma moldagem, ou seja, a impressão ou cópia negativa


de uma estrutura ou superfície que servirá para reproduzir a estrutura
moldada.

Modelo é a reprodução de uma estrutura ou superfície, obtida com material


próprio, a partir de uma impressão ou molde.
O material de escolha para a obtenção de moldes e posterior confecção dos
modelos de estudo e para diversas outras aplicações, é o hidrocolóide
irreversível, também conhecido como alginato. Os principais fatores
responsáveis pelo sucesso desse material são a facilidade de manipulação,
conforto para o paciente e o baixo custo.

Reação de geleificação (água + pó):


Tempo de presa

Tipo I (presa rápida): 1-2 min.


Tipo II (presa normal): 2-4 min a 230C

(variável com a relação água/pó e com a temperatura).

Propriedades físico-químicas:
Atóxico (não libera subprodutos)
Fluidez limitada
Elasticidade (baixa resistência ao rasgamento)
Recuperação elástica: 97,3%
• Adere a moldeira através de retenções mecânicas
• A estabilidade dimensional pode ser alterada em função da sinérese
(perda do conteúdo de água para o ambiente) e pela embebição
(ganho de água, quando submerso), o que indica que o vazamento do
gesso deve ser o mais imediato possível .

Indicações:
- Moldagem para obtenção de modelo de estudo, Moldagem para obtenção
de modelo de trabalho em: próteses removíveis (parcial e total), prótese
fixa (técnica de moldagem com casquete e elastômero), moldagem para
placas de clareamento e ortodontia

Contra Indicações:

- Moldagem para obtenção de modelo de trabalho em prótese fixa (não


reproduz com precisão e nitidez os detalhes dos preparos coronários dos
dentes pilares).

1. Material Necessário para moldagem

-jogo de moldeiras do tamanho adequado


-cera “Utility”, e cera para vedamento periférico Crystar.
-espátula LeCron
-lamparina de álcool
-sonda, pinça, espelho bucal e extratores de tártaro
-taça de borracha e escova para profilaxia
-contra-ângulo e micro-motor
-fio ou fita dental
-pote dapen
-pedra pomes ou pasta profilática para polimento coronário
-espátula para cimento
-prendedor de guardanapo e guardanapo de papel
-alginato com respectivos medidores de água/pó
-cuba de borracha e espátula de aço para manipulação(2)
-recipiente plástico com tampa hermética e esponja fina (umidificador)
-faca “Alfa Cutter” ou bisturi e lâmina nº11
-seringa plástica tipo Luer de 20ml , ou proveta em ml
-plástico branco grosso para forrar bancada de 140 x 60 cm
-antisséptico bucal (Plax, Listerine ou similar)
-água
-recipiente de plástico contendo uma solução de água sanitária (Milton) para
esterilização do molde.

2. Seleção da Moldeira

O alginato deverá ter uma espessura uniforme entre os tecidos a


serem moldados e a moldeira, sendo esta espessura de aproximadamente 5
a 7 mm. Selecionar a moldeira, devidamente esterilizada, adequada ao
tamanho e forma da arcada, observando o comprimento e a largura de forma
que todos os elementos dentários e os tecidos moles circunvizinhos sejam
incluídos.

3. Preparo da Moldeira

Após a seleção, uma lâmina de cera “utility”ou de uma tira de cera


periférica Crystar de aproximadamente 0,5 mm de largura deve ser fixada
às bordas da moldeira em todo seu contorno superior, com o cuidado de não
bloquear as áreas de retenção dessa moldeira. Em seguida, esta cera é
cortada de modo que sejam feitos alívios nas áreas referentes aos freios e
bridas, obtendo-se assim, um contorno adequado da anatomia do fundo do
vestíbulo ou do assoalho bucal. Na moldeira superior a cera “utility” ou
godiva deve ser colocada na porção do palato, com o objetivo de reduzir a
distância entre a moldeira e o palato, tornando a moldagem com uma
espessura uniforme. Em caso da moldeira ser curta, posteriormente, não
captando os terceiros molares e/ou a tuberosidade, ou ainda a região
retromolar, acrescente nesta região.

4.Profilaxia
Toda moldagem deve ser precedida de profilaxia das superfícies
dentárias, eliminando-se detritos, placa bacteriana, tártaro e outros debris.
Neste sentido são utilizados uma solução aquosa de pedra pomes ou pasta
profilática, aplicada sobre a superfície coronária dos dentes e com o auxílio
de taça de borracha e escova, fio ou fita dental, se limpa a coroa dos dentes
(se necessário usamos também extratores de tártaro).
5. A Moldagem propiamente dita

A PROPORÇÃO ÁGUA PÓ É AQUELA ESPECIFICADA


PELO FABRICANTE E VARIA DE ACORDO COM AS
DIFERENTES MARCAS COMERCIAIS EXISTENTES.
INDEPENDENTEMENTE DISTO PORÉM, QUALQUER QUE
SEJA A MARCA, ANTES DA DOSAGEM DO ALGINATO, O
RECIPIENTE QUE O CONTÉM DEVE SER AGITADO ALGUMAS
VEZES, A FIM DE HOMOGEINIZAR OS DIFERENTES
COMPONENTES DO PÓ.

Enquanto a mistura está sendo manipulada, um copo contendo uma


solução de água gelada com um anti-séptico bucal tipo "Plax, Listerine ou
similar", deve ser fornecido ao paciente para bochecho. Este pocedimento
objetiva a eliminação de saliva das superfícies dentárias e da mucosa pela
remoção de mucina, fato que permite um melhor contato do alginato com as
superfícies a serem moldadas, tornando a moldagem mais precisa, além de,
resfriar a boca, aumentando o tempo de trabalho.

O material manipulado é colocado na moldeira. Então a moldeira com o


alginato é finalmente inserida na boca. Esta manobra deve ser relativamente
rápida para que as diferentes camadas do material tenham uma gelificação
uniforme.

É de suma importância a posição do profissional e do paciente, no


momento da inserção da moldeira. O profissional deve assumir uma posição
de 11 ou 13 horas em relação à cadeira/paciente, estando seu cotovelo a
nível da comissura labial do paciente.

O paciente deve estar sentado e inclinar-se ligeiramente para frente


no momento da inserção da moldeira, para que o material escoe
mesialmente. A moldeira deve ser inserida na boca afastando-se a bochecha
com um espelho. Pacientes com alto grau de sensibilidade (náuseas)
devem ser medicados com anti-heméticos (Plasil intramuscular 30 minutos
antes da moldagem) ou terem anestesiados as áreas do palato mole, por
meio de anestesia tópica ou injetável.
A moldeira deve ser mantida na boca por aproximadamente 2 a 4
minutos. Após o qual o conjunto é removido e a qualidade da moldagem
analisada. Repetir caso haja imperfeições impossíveis de serem corrigidas.

6.Cuidados finais da moldagem


Eliminar o excesso de material extravasado da moldeira com uma faca
“Alfa Cutter” ou bisturi. Após a aprovação da moldagem, lavá-la em água,
para eliminar o filme de mucina e/ou algum sangue do molde, pois esses
retardam a presa do gesso tornando a superfície do modelo enfraquecido,
poroso e pouco resistente. Então o molde é lavado em água corrente e
levemente secado.

Enquanto o gesso é pesado e manipulado, o molde deve ser


armazenado em um umidificador, com 100% de umidade, evitando sua
distorção.

O molde da arcada inferior além das instruções acima deve ter os


seguintes procedimentos:
-colocar um papel dobrado e molhado na área referente ao espaço da língua
-manipular uma porção de alginato e cobrir esta área com este alginato,
dando-lhe uma foram adequada, respeitando os limites internos, póstero-
laterais e posterior.

7.Preparo do molde inferior

(Atenção: Estes procedimentos jamais devem ser feitos em cima


da bancada)

NÃO ULTRAPASSAR 15 MINUTOS ENTRE A


MOLDAGEM E O VAZAMENTO DO GESSO
O gesso odontológico é composto de sulfato de cálcio hemihidratado
(CaSO4.H2O), solúvel em água, obtido através do processo de calcinação da
gipsita, mineral comum na natureza.

Tipos de gesso:
• Tipo II - Gesso comum ou Paris
• Tipo III- Gesso Pedra
• Tipo IV- Gesso Pedra Especial modificado.
• Tipo V- Gesso Extra Duro de expansão modificada.

VAZAMENTO DOS MOLDES EM GESSO

1.Material necessário
-balança com graduação em gramas
-gesso pedra melhorado tipo IV (uma lata)
-medidor graduado para água (proveta de 50ml)
-vibrador
-cuba de borracha e espátula para manipulação de gesso
-recipiente plástico com tampa hermética (umidificador)

2. Manipulação do gesso
Pesar 100g de gesso pedra tipo IV, adicionando-o à água, previamente
medida de acordo com as especificações do fabricante, e manipular o gesso
de acordo com a técnica recomendada.

3. O Vazamento propriamente dito


Após a manipulação, vibrar a cuba em um vibrador e com um pincel ou
uma espátula nº5 aplicar sobre o molde pequenos incrementos de gesso sob
vibraçção constante, e assim sucessivamente, até o total preenchimento do
molde, formando uma base de gesso, plana de aproximadamente 2cm aquém
do término do molde.

4.Armazenamento do conjunto
Após vazado o molde deve ser armazenado em um umidificador por um
tempo nunca inferior a 45 minutos, ou superior a 60 minutos, a fim de evitar
que a interface alginato gesso interaja, tornando a superfície do modelo
enfraquecida e com aspecto de giz (pulvurulento).

Quando armazenado no umidificador, o gesso deverá estar virado


para cima. Se uma base de 2cm não puder ser obtida no primeiro vazamento,
faremos retenções tipo sulcos ou “suspiros” são feitos na base, e após 15
minutos decorridos do primeiro vazamento, nova porção de gesso do mesmo
tipo IV é manipulado e vazado para formar esta base, que deverá ser lisa e
plana. Esta base plana e lisa pode ser obtida vazando-se o gesso sobre um
ladrilho ou placa de vidro.

5.Remoção do molde-modelo
Remover o modelo do molde decorridos no máximo 60 minutos, com
cuidado de não fraturar o modelo ou seus dentes. Se houver dificuldades em
removê-lo, coloque a moldeira sob água corrente e proceda sua remoção.

6. Cuidados finais
Analisar criticamente o modelo, verificando a precisão dos detalhes
copiados e se necessário repita a moldagem. Remova as bolhas,
ocasionalmente existentes, com o auxílio de um esculpidor Hollenback 35,
bisturi nº 11 ou espátula LeCron. COM CUIDADO PARA NÃO ALTERAR A
ANTOMIA OCLUSAL.

RECORTE DOS MODELOS

1. Material necessário
-modelos de estudo
-mordida em cera “utility” da MIC do paciente
-lápis preto nº2
-régua milimetrada
-cortador de gesso

Dependendo do tempo decorrido entre a obtenção dos modelos e seu


recorte (+ de 24 horas), as bases desses deverão ser rehidratados, pela
imersão em água por alguns minutos. Imerge-se a base do modelo em água,
sem que esta atinja o
nível dos dentes, fato que facilita seu recorte.

2. Recorte do Modelo Superior

1-Recorte do limite posterior


Marcar uma linha reta, com o auxílio de uma régua flexível e lápis
preto nº2, em toda a extensão da rafe palatina. Apoiando a base inferior do
modelo sobre a máquina de corte formando um ângulo de 90º entre a pedra
de corte e a rafe, executar o corte, respeitando os limites anatômicos
posteriores (tuberosidades e fossas peterigoides, que são também
marcados com um lápis.

2-Recorte da base inferior

Com a base posterior apoiada sobre a mesa da máquina, proceder o


corte da base inferior de forma plana, com aproximadamente 1,5 a 2 mm de
espessura.

3- Recorte do limite póstero-lateral

Cortar com o limite póstero-lateral de acordo com os limites


anatômicos de modo que se obtenha aproximadamente 1cm de largura.

4-Recorte dos limites laterais

Corte paralelo as faces vestibulares dos dentes posteriores ou das


cristas alveolares residuais, tendo aproximadamente 4cm de comprimento.

5-Recorte dos limites anteriores

Corte paralelo as faces vestibulares dos incisivos centrais, laterais e


caninos de ambos os lados, a partir de um plano paralelo à face distal do
canino. Isto conferira ao limite anterior uma forma angulada.

3.Recorte do Modelo Inferior

1- Recorte do limite posterior

Com um registro de cera “utility” da mordida em máxima


intercuspidação (MIC), ocluir os modelos superior e inferior, em seguida
com a base inferior do modelo superior apoiado sobre a mesa da máquina,
cortar o limite posterior do modelo inferior até que ambos os limites
coincidam. Respeitar o limite posterior do modelo inferior (área
retromolar).

2-Recorte da base inferior

Apoiar o limite posterior do modelo sobre a mesa horizontal e


recortar esta base em um só plano, fazendo com que as bases inferiores dos
modelos superior e inferior fiquem paralelas entre si.

3-Recorte do limite póstero-lateral

Ocluir a “mordida em cera Utility” e proceder o corte de acordo com o


modelo superior.

4-Recorte do limite lateral

Recorte feito paralelo as faces vestibulares dos dentes posteriores


ou sua crista alveolar residual.

5-Recorte do limite anterior

A partir da face distal dos caninos, recortar o segmento anterior de


forma arredondada.

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