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02-12-2009

METAIS - Introdução

ESCOLA SUPERIOR DE
TECNOLOGIA

UNIVERSIDADE DO ALGARVE

ADEC

Generalidades
Os metais aparecem na natureza em
estado livre ou como compostos, o que é
mais comum.

MINÉRIO = METAL + COMPOSTOS DE


METAL + GANGA

Obtenção do metal a partir do minério:


Mineração (exploração mineira)
Metalurgia (obtenção do metal puro)
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Propriedades Gerais dos


Metais
Aparência
Todos os metais comuns são sólidos à
temperatura ordinária.
A porosidade não é aparente.
Apresentam brilho característico. Esse
brilho pode ser aumentado por polimento,
por exemplo.

Dilatação térmica e condutibilidade térmica


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Propriedades Gerais dos


Metais (cont.)
Condutibilidade eléctrica
Os metais são muito bons condutores de
electricidade.
O cobre tem sido usado tradicionalmente na
transmissão de energia eléctrica, e
recentemente, por razões económicas, vem
sendo substituído pelo alumínio.
Resistência ao choque
Dureza
Existem vários tipos de dureza, nomeadamente a
dureza Brinell (NP-106) e a Rockwell (NP-141).
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Propriedades Gerais dos


Metais (cont.)
Fadiga
A rotura por fadiga é aquela que ocorre
quando o metal é solicitado repetidas
vezes por cargas menores ou em sentidos
variados.
A causa desta rotura é a desagregação
progressiva da coesão entre os cristais,
que vai diminuindo a secção resistente,
até chegar ao limite.

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Propriedades Gerais dos


Metais (cont.)
Durabilidade
Depende, primordialmente, da sua
resistência e protecção contra a corrosão.

Depende também de outros factores:


resistência à fadiga, esforços que recebe,
acção do fogo, variações de temperatura a
que é submetido, etc..

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Propriedades Gerais dos


Metais (cont.)
Corrosão
A corrosão é a transformação não
intencional de um metal, a partir das
suas superfícies expostas, em compostos
não aderentes, solúveis ou dispersáveis no
ambiente em que o metal se encontra.
Quase todos os metais apresentam corrosão,
mas há excepções, como o ouro e a platina.
Há corrosão sempre que haja uma
diferença de potencial entre elementos.

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Propriedades Gerais dos


Metais (cont.)
Protecção contra a corrosão:

É difícil a eliminação total da corrosão,


porque normalmente os óxidos formados
são mais estáveis que o metal puro.
Logo, a tendência natural do metal é
voltar à de óxido.
Pode-se, no entanto, procurar retardar a
oxidação!

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Propriedades Gerais dos


Metais (cont.)
Resistência à tracção
Quando se submete uma barra à tracção
axial aparecem tensões internas.

A tensão de tracção é obtida dividindo-se


a força aplicada pela área inicial da
secção transversal.

Essa tensão determina o aumento do


comprimento da barra: é a deformação!
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Propriedades Gerais dos


Metais (cont.)
Resistência à tracção (cont
(cont..)

Chama-se alongamento a: ∆L = L − Lo

Lo é a base de medida marcada no corpo de


prova antes do ensaio;
L a distância entre essas marcas após a
rotura e uma vez reajustadas as duas partes
da barra partida, da melhor maneira possível.

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Propriedades Gerais dos


Metais (cont.)
Resistência à tracção (cont.
cont.)
O alongamento determina, no corpo de
prova, uma redução de secção, variável ao
longo do comprimento.
A secção que sofre maior redução será
também a que terá maior tensão...
...o que determinará ainda maior
diminuição da secção naquele local.
Formar-se-á uma estricção e a zona
de menor área é chamada secção estrita
estrita.
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Propriedades Gerais dos


Metais (cont.)
Resistência à tracção (cont
(cont..)
Levando-se a um sistema de coordenadas,
as tensões e as deformações, tem-se o

DIAGRAMA DE TENSÃO
TENSÃO--DEFORMAÇÃO
DEFORMAÇÃO.

Verificou-se que os metais


tensão, τ

apresentam dois tipos de


diagramas para a tracção
extensão, ε

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Propriedades Gerais dos


Metais (cont.)
Resistência à tracção (cont.
(cont.)

 em alguns metais, existe


patamar de cedência;

na maioria dos metais,


não existe patamar de
cedência.

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Classificação
Os metais são divididos em dois grupos:

• Metais Ferrosos que têm ferro na sua


constituição ou nas suas ligas

• Metais Não Ferrosos que não têm ferro


na sua constituição ou nas suas ligas

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Ligas
Liga é a mistura, de aspecto metálico e
homogéneo, de um ou mais metais entre
si ou com outros elementos.
As ligas podem ser binárias, ternárias,
etc., consoante o número de elementos
que a compõem.
Uma liga deve ter constituição cristalina e
comportamento como metal.
Geralmente as ligas têm propriedades
mecânicas e tecnológicas melhores que as
dos metais puros.
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Ligas (cont.)
Exemplo de algumas ligas:

Latão – é uma liga de cobre e zinco

Bronze – é uma liga de cobre e estanho

Aço – é uma liga de ferro e carbono

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Legislação
A legislação que regulamenta os metais
para construção, como uso estrutural
(aços) são:
•Regulamento de Estruturas de Aços para
Edifícios – R.E.A.E. – D.L. nº211/86 de
31/7
•Regulamento de Estruturas de Betão
Armado e Pré-Esforçado – R.E.B.A.P. –
D.L. nº349-C/83 de 30/7
•Regulamento de Segurança e Acções para
Edifícios e Pontes – R.S.A. – D.L.
nº235/83 de 31/5
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Legislação (cont.)
Gradualmente, os Regulamentos têm
vindo a ser substituídos pelos Euro-
Códigos:

Regulamento Eurocódigo

REAE EC 3

REBAP EC 2

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Tratamentos Térmicos e
Mecânicos
Para a utilização dos metais na
construção civil e no caso particular dos
aços, é necessário conhecer as
características dos mesmos e as
propriedades mecânicas associadas.

Para se alterarem, p.ex., as características


dos aços, estes são submetidos a
tratamentos, os quais podem ser
mecânicos, térmicos e químicos.

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Tratamentos Térmicos e
Mecânicos (cont.)
Os aços que são laminados a quente e que
são arrefecidos ao ar, se utilizados sem
mais nenhum tratamento são designados
aços naturais
naturais.

Os outros são genericamente designados


por aços tratados
tratados.

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Tratamentos Térmicos
Por tratamento térmico de um aço
entende-se a acção da temperatura sobre
o metal que lhe produz a alteração de
uma fase, redistribuição cristalina ou a
entrada ou saída de um constituinte para
a solução sólida.
Por ordem de rapidez de arrefecimento
decrescente, os processos principais de
tratamento térmico são os seguintes:
têmpera, normalização e recozimento.

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Tratamentos Térmicos (cont.)


Têmpera:
Processo que impede completamente a
difusão dos átomos de carbono de modo
que ficam presos em condição instável.
Obtém-se provocando um arrefecimento
brusco em água, óleo ou soluções como
salmoura.
O material resultante, é muito duro e
quebradiço, não tendo possibilidade de
qualquer deformação plástica.

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Tratamentos Térmicos (cont.)


Por essa razão é normal revenir os aços
temperados para lhes aumentar a
ductilidade e tenacidade.
Ductilidade: Facilidade em ser estendido,
comprimido ou batido, sem se partir;
flexibilidade; elasticidade
Tenacidade: resistência à rotura por tracção
Para revenir um aço aquece-se o material
a uma temperatura que seja suficiente
para permitir alguma difusão do carbono.

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Tratamentos Térmicos (cont.)


Normalização:

É um processo de arrefecimento ao ar.

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Tratamentos Térmicos (cont.)


Recozimento:

Processo de arrefecimento muito lento, no


forno, de modo a que se formem produtos
de equilíbrio.

Este processo é muitas vezes utilizado


após a soldadura, quando o arrefecimento
inicial foi demasiadamente rápido,
provocando uma junta frágil.

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Tratamentos Mecânicos
Estes tratamentos são os processos mais
utilizados para modificar as propriedades
mecânicas dos aços.
Os processos mais correntes são: a
laminagem a frio, a estiragem, a
trefilagem e a torção.
Note-se que o tratamento mecânico do
aço deve ser terminado por um
tratamento térmico designado por
recristalização (200 a 400ºC) para permitir
o desaparecimento de tensões internas,
reduzindo substancialmente a relaxação.
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Tratamentos Mecânicos (cont.)


Laminagem a frio:
A laminagem é uma deformação
longitudinal permanente por compressão
transversal.
Na laminagem o metal é levado ao rubro e
forçado a passar entre cilindros giratórios
com espaçamento cada vez menor.
Os laminados são chamados lâminas ou
chapas conforme tenham menos ou mais
de 6 mm de espessura. As chapas podem
ser lisas ou lavradas.

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Tratamentos Mecânicos (cont.)


Estiragem:

A estiragem é aplicação de tracção às


barras ou fios.
O inconveniente deste tratamento é que
os fios ou barras não ficam homogéneos,
tanto em dimensões como no
alongamento que sofreram, pois há locais
que cedem mais do que outros,
provocando variações na secção.

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Tratamentos Mecânicos (cont.)


Trefilagem:

É uma estiragem, mas através de fieiras, o


que reduz consideravelmente os
inconvenientes anteriores.
Ou seja, o material é apenas levemente
aquecido e forçado a passar por orifícios
de moldagem.
É o processo das fieiras de arames.

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Tratamentos Mecânicos (cont.)

Torção:

Melhora a aderência apenas quando a


base é nervurada, ou não é de secção
circular.

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Processo de Extrusão
Em linhas gerais, podemos dizer que a
extrusão consiste em aquecer o metal
num forno até à temperatura da zona de
plasticidade e depois comprimi-lo de
encontro a uma ferramenta – designada
matriz (que funciona como negativo do
perfil que se pretende obter) -, seguido de
uma têmpera superficial e consequentes
tratamentos térmico-mecânicos.

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Processo de Extrusão (cont.)


Os perfis extrudidos são de três tipos:
sólidos
sólidos, quando totalmente
abertos;
tubulares
tubulares, quando totalmente
fechados;

semi
semi--tubulares,
tubulares no caso
intermédio.

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METAIS – Não Ferrosos


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TECNOLOGIA

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Generalidades
Os metais não ferrosos tradicionalmente
mais utilizados na construção, são:

•Chumbo
É um metal cinza-azulado, muito maleável e
macio, mas pouco dúctil
•Cobre
É um metal de cor avermelhada, muito dúctil e
maleável, embora duro e tenaz. Pode ser
reduzido a lâminas e fios extremamente finos.

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Generalidades (cont.)
•Estanho
Na indústria da construção o estanho é
raramente usado puro, mas é bastante
empregue para formar ligas ou para protecção
superficial de outros metais, devido à sua
estabilidade.
•Zinco
É um metal branco azulado, susceptível de
tomar uma bela coloração, quando polido.
•Alumínio
É um dos elementos mais abundantes na
crosta terrestre, mas geralmente é-o em forma
tal que a sua extracção não é economicamente
viável .
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O Zinco
Ao ar seco não o oxida à temperatura
ordinária...
Mas ao ar húmido cobre-se de uma
película finíssima de carbonato básico de
zinco...
zinco
...que não atinge, em 20 anos, uma
espessura superior a 0,02 mm
Essa película protege da oxidação as
camadas subjacentes.

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O Zinco (cont.)

A camada de carbonato básico de zinco

 é insolúvel na água
 não tóxica
 torna este metal especialmente
indicado para recolha de águas pluviais
e destinadas ao consumo.

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O Zinco (cont.)

Pode conservar-se indefinidamente o


aspecto do zinco laminado, cobrindo-o de
um verniz incolor.
O verniz, a pintura e um grande número
de esmaltes aderem perfeitamente ao
metal, sem ser necessária preparação
especial.
O zinco laminado também é susceptível de
ser cromado, niquelado, cobreado, etc.

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O Zinco (cont.)

Apesar da sua excelente resistência, o


zinco deve ser manipulado com certas
precauções:
O zinco deve ser colocado sobre uma
superfície limpa sem rugas (de
preferência sobre o soalho).
Evitar atirar as folhas ao chão
Evitar de as deixar ou arrastar sobre
um terreno ou superfície com
saliências ou quaisquer asperezas.
Folha raiada,
amassada e
deformada
METAIS Engª. Marta Gonçalves 39

O Zinco (cont.)

Com efeito, estes choques podem


determinar um enrugamento ou
amolgamento numa ou em várias partes
das folhas.
Alguns anos depois pode aparecer alguma
rotura nesses lugares;
Riscos profundos podem ocasionar
roturas durante a transformação ou
mesmo depois, por efeito da dilatação.

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O Zinco (cont.)
As folhas não se devem pregar porque não
podem dilatar livremente, provocando
deformações

O zinco é quebradiço com o tempo


frio.

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O Zinco (cont.)

O zinco deve ser manuseado com algum


cuidado:

Maneira de conduzir
uma folha de zinco

Transporte para longas distâncias


e carregamento

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O Alumínio
É um metal muito leve, com boas
propriedades mecânicas.

A têmpera
têmpera, na hora da fabricação, é um
factor primordial na qualidade das peças.

É de difícil soldagem
Quando se consegue soldar perde 50% das
suas propriedades mecânicas, pois
destempera.

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O Alumínio (cont.)

Forma ligas importantes com diversos


metais, nas quais se pode conseguir
variadas propriedades.

O duralumínio
duralumínio, p.ex., é uma liga de alumínio,
cobre e magnésio, de grande resistência
mecânica e leveza.

METAIS Engª. Marta Gonçalves 44

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O Alumínio (cont.)

O alumínio é um metal de cor cinzenta-


clara, mas que aceita coloração sob
determinadas condições.

Ao ar livre, cobre-se imediatamente de


uma camada de óxido, mas essa oxidação
é impermeável e protege o núcleo.

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O Alumínio (cont.)
Contacto com outros materiais
Alumínio e... Observação
Aço Não aconselhável se o aço não Utilizar parafusos galvanizados ou
estiver protegido  cadmiados ou em aço inoxidável

Cobre Evitar  O cobre e as suas ligas são muito


corrosivos para o alumínio

Chumbo Evitar  Corrosivo para o alumínio

Cimento e Gesso Ter cuidado de proteger o alumínio O pó de gesso e de cimento provoca


com papel, plástico ou verniz, se o ataques superficiais no alumínio, que
quiser selar no cimento ou gesso deixa traços brancos após limpeza. As
 manchas são inestéticas mas não
influenciam a resistência mecânica.
Madeira de Não aconselhável se a madeira não Estas madeiras produzem uma
carvalho ou estiver pintada ou lacada  reacção ácida em presença da
castanheiro humidade que é prejudicial ao
alumínio
Madeira (geral) Aconselhável, se secas ☺

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O Alumínio (cont.)

Protecção do Alumínio

Considera-se que a protecção do alumínio


é geralmente efectuada de duas formas:

•Pela anodização
•Pela (termo)lacagem

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O Alumínio (cont.)
Resumindo::
Resumindo
Anodização (Termo)lacagem
Espessura Menor Maior
Fabrico Resulta da alteração Resulta da
superficial do metal e deposição de um
portanto, é sua parte material estranho
integrante sobre o alumínio

Agentes Pior Melhor


químicos

Agentes físicos Melhor Pior

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METAIS – Ferrosos
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Introdução
A metalurgia do ferro tomou o nome
especial de SIDERURGIA
Daí a designação de produtos siderúrgicos
àqueles feitos com o ferro e sua ligas.

Para se obter o ferro, é necessário separar


a ganga do ferro propriamente dito.
Para isso o minério sofre a acção do calor,
num forno designado como alto
alto--forno.
forno.

METAIS Engª. Marta Gonçalves 50

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Introdução (cont.)
Na parte inferior do alto-forno obtêm-se
dois produtos:

A gusa
gusa, proveniente do metal do minério e

A escória
escória, proveniente da ganga do
minério.

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Introdução (cont.)
A partir da gusa do alto-forno obtêm-se três
tipos de materiais com base no ferro e na
percentagem de carbono que esta contém:
– Ferro Macio (C < 0,025%)
–AÇO (0,10% < C < 1,7%)
–Ferro Fundido (1,7% < C < 5 ou 6%)

O aço pode ser obtido directamente do


minério, ou também por:
(a) carbonatação do ferro doce (ferro macio) – é o
processo de cementação
(b) descarbonatação do ferro fundido – é o aço
pudlado
METAIS Engª. Marta Gonçalves 52

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Armaduras para betão


As armaduras para o betão são
caracterizadas:

 pelo seu processo de fabrico  que está


relacionado com a composição química do
aço
 pelas propriedades mecânicas
 pela configuração geométrica  que se
relaciona por sua vez com as
características de aderência ao betão
betão.

METAIS Engª. Marta Gonçalves 53

Armaduras para betão (cont.)


O material para armaduras apresenta-se
em geral segundo quatro tipos diferentes,
a saber:
Os varões  correspondem a material de secção com
forma aproximadamente circular;
Os fios  são varões com diâmetro relativamente
pequeno;
As redes  são constituídas por fios ou varões, ligados
entre si, formado malha rectangular ou quadrada;
Quando as ligações são obtidas por soldadura designam-se
redes electrossoldadas;
As armaduras especiais  são soluções não
correntemente utilizadas.

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Armaduras para betão (cont.)


As armaduras para betão têm geralmente
o seguinte aspecto:
Quando houver
necessidade de realizar
soldadura é necessário
caracterizar a
soldabilidade do aço em
face do processo de
soldadura a empregar.
No caso de armaduras para betão pré-
esforçado, a estas características teremos
também de acrescentar a relaxação
relaxação.
METAIS Engª. Marta Gonçalves 55

Armaduras para betão (cont.)


Composição Química
•O aço para betão armado não possui mais
de 0,25% de carbono, sendo portanto um
aço macio cuja percentagem de carbono está
compreendida entre 0,15 e 0,25%.
•O aço para armaduras de p.e., como têm de
ter resistências e tensões de cedência muito
maiores do que as do betão ordinário, tem
uma percentagem de carbono mais elevada,
sendo já um aço de elevado carbono (0,6 a
0,9%).
METAIS Engª. Marta Gonçalves 56

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Armaduras para betão (cont.)


Aços laminados a quente e endurecidos a
frio
As operações necessárias para obter os
varões das armaduras de betão armado
podem ser subdivididas em duas partes,
indo
a primeira até à solidificação do material –
“processo de fabrico do aço” – e
a segunda, partindo daí e acabando no
produto final – “processo de produção dos
varões”

METAIS Engª. Marta Gonçalves 57

Armaduras para betão (cont.)


Aços laminados a quente e endurecidos a frio
Processo de produção dos varões
Transforma-
Laminagem a quente (temperatura se o “lingote”
superior à recristalização) no “produto
base”
Obtêm-se então os varões por:

Laminagem Laminagem a quente e


a quente endurecimento a frio

Aço laminado
Aço endurecido
a quente a frio
METAIS Engª. Marta Gonçalves 58

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Armaduras para betão (cont.)


Aços laminados a quente versus aços endurecidos a
frio
Endurecido a
frio

Laminado a
quente

METAIS Engª. Marta Gonçalves 59

Armaduras para betão (cont.)

tensão limite de proporcionalidade


Não e de rotura mais elevadas
existência de
patamar de
cedência
extensão na rotura
e após rotura
bastante menores

Igual E

METAIS Engª. Marta Gonçalves 60

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Armaduras para betão (cont.)


Tipos correntes de varões
 Designação  A
 Classes  fs0,2k 235,400,500 MPa
Processo de fabrico  endurecido a
frio, E; laminado a quente, N
Configuração da superfície  lisa,
Laderência
aderência normal
normal; rugosa,R
aderência
aderência alta
A 400 NR

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Armaduras para betão (cont.)

Aderência

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