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Manual de Laboratório – Física Experimental I-Hatsumi Mukai e Paulo R.G.

Fernandes

9
Capítulo

MOMENTO DE INÉRCIA

9.1 - Introdução:

Abordaremos neste capítulo, o conceito de momento de inércia e princípio


de conservação de energia, à luz da física dos movimentos translacionais e
rotacionais. Para isso serão utilizados dois experimentos, dos quais um envolve
dois discos homogêneos acoplados e outro uma barra rígida homogênea (pêndulo
físico).
O momento de inércia de um corpo rígido em relação a um eixo, para
rotações em torno desse eixo, representa a inércia de rotação. Matematicamente
é obtido através da seguinte equação:
2
I = ∫ r dm , (9.1)
onde r é a distância do elemento de massa dm ao eixo de rotação e dm é o
elemento de massa do corpo. Na maioria dos casos ao calcular o momento de
m
inércia escrevemos em termos da densidade (corpo homogêneo) ρ = . Onde
V
substituímos na integral (9.1) dm = ρ dV .

9.2 – Experimentos:

Experimento 9.1 - Momento de Inércia do Disco

Objetivo(s):
- Determinação do momento de inércia de um disco homogêneo a
partir do Princípio de Conservação da Energia;

Materiais Utilizados:
- 1 conjunto constituído de 2 discos de raios diferentes concêntricos
acoplado à parede.
- Tabela contendo o valor do diâmetro do disco maior e menor e
suas respectivas massas. (A medida do diâmetro do disco menor

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deve ser obtida a partir do ponto onde se enrola o fio, e não da


borda externa.)
- Massa suspensa (ms)
- Fio inextensível
- Cronômetro
- Trena
- Régua
- Fita Adesiva
- Paquímetro para conferir o diâmetro do disco menor
- Balança

Procedimento:

- De posse de um fio inextensível de comprimento l (cm) (veja


Figura 9.1):
- Enrole o fio de forma que o mesmo não deslize ao liberar a massa
suspensa;
OBS: l deve ter o comprimento suficiente para que uma de suas
extremidades ao ser enrolada no disco menor, dê uma volta no disco e na
outra extremidade a massa suspensa ms, toque o solo.

- Meça com a trena a altura de queda h’ (cm), da base da massa


suspensa ao solo, e meça com o paquímetro o valor de ε , ou seja
a distância do centro de massa à base da massa suspensa. A
altura de queda real será h = h’+ ε . Isto devido a força peso atuar
no centro de massa do corpo, e que o movimento é acelerado,
logo no início do movimento esta quantidade é relevante (v0=0),
mas ao chegar ao solo é desprezível, quando comparado com a
velocidade com que o corpo atinge o solo.
- Determine o tempo de queda t (s) com o auxílio de um cronômetro,

Repita este procedimento 5 vezes e calcule a média do tempo de queda;

A partir dos dados obtidos:

¾ Calcule o momento de inércia experimental do disco através da


 t 2g 
expressão: Iexp . = r 2
m 
s − 1 ; (9.1)
 2h 
(Demonstre a Equação (9.1) a partir da lei de conservação de energia mecânica,
lembrando que há movimento de translação e rotação – caso tenha dúvida – veja
apêndice C)

¾ Deduza o momento de inércia de um disco homogêneo com eixo de


rotação no centro;

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¾ Calcule o valor do momento de inércia teórico, via expressão


(Apêndice B):
MR 2 mr 2
I teórico = I discomaior + I discomenor = + ; (9.2)
2 2
¾ Calcule o desvio percentual, e compare o valor experimental, com o
valor obtido teoricamente;

¾ Discuta os resultados.

Disco
menor
G
r
G
ms T

G
h' T

ε
G
P

Figura 9.1 – Desenho esquemático para determinar o momento de inércia de um


disco

Experimento 9.2 - Momento de Inércia de uma


Barra

Objetivo(s):

- Determinação do momento de inércia de uma barra homogênea


(via Pêndulo Físico – Figura 9.2).

Materiais Utilizados:

- Barra de metal (Pêndulo Físico)


- Cronômetro
- Trena
- Balança

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G
P
Figura 9.2 – Desenho esquemático de um pêndulo físico

Procedimento:

- Determine o período T (3 vezes com 10 oscilações) do pêndulo físico


(Figura 9.2).
- Sabendo a massa m e comprimento L da barra, calcule o momento de
mgLT 2
I
inércia da barra, através da equação: exp . = ;(Demonstre! Vide Apêndice
8π 2
C).
- Calcule o valor teórico do momento de inércia da barra , através da
mL2
equação: I teórico = ; (Demonstre essa relação- Vide apêndice C)
3
- Obtenha o desvio percentual;
- Faça as discussões dos resultados.

9.3 - Bibliografia:
[1] P.Tipler – Física para Cientistas e Engenheiros – Vol 2 – Terceira Edição – LTC
– Livros Técnicos e Científicos Editora S. A., página 86 (1995) e P. Tipler – 4a
Edição – Vol 1- página 242 (1995).

[2] D. Halliday, R. Resnick , J. Walker – Fundamentos de Física – Vol.2, LTC


Editora, 6a Edição, capítulo 16, página 79 (2002).

[3] D. Halliday, R. Resnick – Física = Vol.2 – 4a Edição –Editora LTC, cap. 15 –


página 16 (1996).

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