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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I

AULAS 2017
CÁLCULO 1

AULA 01
O LIMITE DE
UMA FUNÇÃO
CÁLCULO 1

NOÇÃO
INTUITIVA DE
LIMITES
Vamos iniciar o estudo de
limites com o problema da
corrida do coelho e da
tartaruga.
REGULAMENTO DA CORRIDA
A tartaruga percorre a metade de cada
distância percorrida pelo coelho.
A tartaruga larga com 100 metros na
frente do coelho.
Portanto, a distância inicial entre eles é
de 100m.

..........100m...........
Quando o coelho percorre
100m, a tartaruga
percorre 50m.
Agora, a distância entre
eles é de 50m.

...........50m............
Quando o coelho percorre
50m, a tartaruga percorre
25m.
Agora, a distância entre eles
é de 25m.

...........25m............
Quando o coelho percorre
25m, a tartaruga percorre
12,5m.
Agora, a distância entre
eles é de 12,5m.

..........12,5m..........
Quando o coelho percorre
12,5m, a tartaruga percorre
6,25m.
Agora, a distância entre eles
é de 6,25m.

..........6,25m..........
Quando o coelho percorre
6,25m; a tartaruga percorre
3,125m.
Agora, a distância entre eles
é de 3,125m.

.........3,125m...........
A distância vai
diminuindo.
O coelho se aproxima da
tartaruga.
O coelho tende a
encontrar a tartaruga.
PROBLEMA DO QUADRADO
Consideremos uma figura de forma
quadrada e de área igual a 1.
Vamos desenvolver as seguintes
etapas:
Primeira etapa:
Hachurar metade dessa figura.

𝟏
Área hachurada: 𝒐𝒖 𝟎, 𝟓
𝟐
Segunda etapa:
Hachurar metade do que sobrou em
branco.

𝟏 𝟏 𝟑
Área hachurada: + = 𝒐𝒖
𝟐 𝟒 𝟒
𝟎, 𝟓 + 𝟎, 𝟐𝟓 = 𝟎, 𝟕𝟓
Terceira etapa:
Hachurar metade do que sobrou em
branco.

𝟏 𝟏 𝟏 𝟕
Área hachurada: + + = 𝒐𝒖
𝟐 𝟒 𝟖 𝟖
𝟎, 𝟓 + 𝟎, 𝟐𝟓 + 𝟎, 𝟏𝟐𝟓 = 𝟎, 𝟖𝟕𝟓
Continuando esse processo sucessiva e
indefinidamente, a área hachurada vai
preenchendo quase todo o quadrado
inicial, isto é, a medida da área vai se
aproximando de 1 ou tendendo a 1.
½ , ¾ , 7/8, 15/16, 31/32, 63/64, 127/128,
255/256,...
0,5; 0,75; 0,875; 0,9375; 0,96875;
0,984375; 0,9921875; 0,99609375; ...
GRÁFICO DE FUNÇÃO
Considere a função f : IR → IR, definida por f(x) = x + 2 .
Construindo uma tabela aproximando-se de 3 pela
esquerda e pela direita, temos:
x f(x) x f(x)
2 3,9
2,3 3,5
2,5 3,2
2,9 3,1
2,99 3,01
2,999 3,001
2,9999 3,0001
2,99999 3,00001
GRÁFICO DE FUNÇÃO
Considere a função f : IR → IR, definida por f(x) = x + 2
Construindo uma tabela aproximando-se de 3 pela esquerda e pela
direita, temos:
x f(x) x f(x)
2 4 3,9 5,9
2,3 4,3 3,5 5,5
2,5 4,5 3,2 5,2
2,9 4,9 3,1 5,1
2,99 4,99 3,01 5,01
2,999 4,999 3,001 5,001
2,9999 4,9999 3,0001 5,0001
2,99999 4,99999 3,00001 5,00001
À medida que os valores de
x se aproximam de 3, por
valores menores que 3 (pela
esquerda) ou por valores
maiores que 3 (pela direita)
os valores de f(x) se
aproximam de 5.
Indicamos:
lim− 𝑓 𝑥 = 5
𝑥→3
(limite de f(x) quando x tende a 3
pela esquerda é igual a 5)
lim+ 𝑓 𝑥 = 5
𝑥→3
(limite de f(x) quando x tende a 3
pela direita é igual a 5)
Esses limites são chamados limites
laterais e, como são iguais, dizemos
que neste caso existe o limite de f(x)
quando x tende a 3, e escrevemos:
𝐥𝐢𝐦 𝒇 𝒙 = 𝟓
𝒙→𝟑
Observação:
quando dizemos x tende a 3, significa
que x se aproxima de 3 pela esquerda
ou pela direita, sem no entanto
assumir o valor 3.
Definição
Suponha que f(x) seja definido quando está
próximo ao número a. (Isso significa que f é
definido em algum intervalo aberto que contenha
a, exceto possivelmente no próprio a.) Então
escrevemos 𝐥𝐢𝐦 𝒇 𝒙 = 𝑳 e dizemos “o limite de
𝒙→𝒂
f(x) quando x tende a a, é igual a L” se pudermos
tornar os valores de f(x) arbitrariamente próximos
de L (tão próximos de L quanto quisermos),
tornando x suficientemente próximo de a (por
ambos os lados de a), mas não igual a a.
Exercício 05 da página 89
Para a função f, cujo gráfico é dado, diga o
valor de cada quantidade indicada, se ela
existir. Se não existir, explique por quê.
𝒂 𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙)
𝒙→𝟏
𝒃 𝒍𝒊𝒎− 𝒇(𝒙)
𝒙→𝟑
𝒄 𝒍𝒊𝒎+ 𝒇(𝒙)
𝒙→𝟑
𝒅 𝒍𝒊𝒎 𝒇(𝒙)
𝒙→𝟑
𝒆 𝒇(𝟑)
Exemplo
Faça a representação gráfica da função
f: IR → IR, definida por

𝒙 + 𝟏, 𝒔𝒆 𝒙 < −𝟏
𝒇 𝒙 = 𝒙², 𝒔𝒆 − 𝟏 ≤ 𝒙 ≤ 𝟏
𝟐 − 𝒙, 𝒔𝒆 𝒙 > 𝟏
e verifique se existe o limite de f(x) quando x
tende a -1 e quando x tende a 1.
Limites Infinitos
𝟏
Encontre lim ,
𝒙→𝟎 𝒙²
se existir
𝟏
Limites Infinitos Encontre lim 𝒙² , se existir
𝒙→𝟎

TABELA À medida que x tende a


x 1/x² zero, x² também tende a
𝟏
±𝟏 1 zero, e 𝒙² fica muito grande.
±𝟎, 𝟓 4
±𝟎, 𝟐 25
±𝟎, 𝟏 100
±𝟎, 𝟎𝟓 400
±𝟎, 𝟎𝟏 10.000
±𝟎, 𝟎𝟎𝟏 1.000.000
𝟏
Limites Infinitos Encontre lim 𝒙² , se existir
𝒙→𝟎

A partir do gráfico
parece que a função f(x)
pode se tornar
arbitrariamente grande
ao tornarmos os valores
Para indicar esse tipo de
comportamento usamos a notação
de x suficientemente
𝒍𝒊𝒎
𝟏
=∞ próximos de zero. Assim,
𝒙→𝟎 𝒙²
os valores de f(x) não
tendem a um número, e
𝟏
não existe 𝒍𝒊𝒎 .
𝒙→𝟎 𝒙²
O símbolo 𝒍𝒊𝒎 𝒇(𝒙) = −∞ pode
𝒙→𝒂
ser lido das seguintes formas:
“o limite de f (x), quando tende a a,
é menos é infinito” ou “f (x)
decresce ilimitadamente quando x
tende a a.” Como exemplo, temos
𝟏
𝒍𝒊𝒎 − = −∞
𝒙→𝟎 𝒙²
Definições similares podem ser dadas no
caso de limites laterais
𝒍𝒊𝒎− 𝒇(𝒙) = ∞ 𝒍𝒊𝒎+ 𝒇(𝒙) = ∞
𝒙→𝒂 𝒙→𝒂
𝒍𝒊𝒎− 𝒇(𝒙) = −∞ 𝒍𝒊𝒎+ 𝒇(𝒙) = −∞
𝒙→𝒂 𝒙→𝒂

lembrando que “𝒙 → 𝒂 ” significa
considerar somente os valores de x
+
menores que a, ao passo que “𝒙 → 𝒂 ”
significa considerar somente os valores de
x maiores que a.
Ilustrações desses quatro casos são apresentadas a seguir:
Definição
A reta x = a é chamada assíntota vertical
da curva y = f(x) se pelo menos uma das
seguintes condições estiver satisfeita:
𝒍𝒊𝒎− 𝒇(𝒙) = ∞ 𝒍𝒊𝒎− 𝒇(𝒙) = −∞
𝒙→𝒂 𝒙→𝒂
𝒍𝒊𝒎+ 𝒇(𝒙) = ∞ 𝒍𝒊𝒎+ 𝒇(𝒙) = −∞
𝒙→𝒂 𝒙→𝒂
𝒍𝒊𝒎 𝒇(𝒙) = ∞ 𝒍𝒊𝒎 𝒇(𝒙) = −∞
𝒙→𝒂 𝒙→𝒂
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
1

AULA 02
CÁLCULOS USANDO
PROPRIEDADES
OPERATÓRIAS DOS LIMITES

32
Limite de uma constante
O limite de uma constante
é a própria constante.
𝐥𝐢𝐦 𝟑 = 𝟑
𝒙→𝟐
Proposta:
Prove geometricamente. 33
Limite da soma
O limite da soma de duas
funções é igual à soma dos
limites dessas funções.

𝐥𝐢𝐦 𝒙 + 𝟑 = 𝐥𝐢𝐦 𝒙 + 𝐥𝐢𝐦 𝟑 = 𝟏 + 𝟑 = 𝟒


𝒙→𝟏 𝒙→𝟏 𝒙→𝟏

3 34
Limite da diferença
O limite da diferença de
duas funções é igual à
diferença dos limites dessas
funções.

𝐥𝐢𝐦 𝒙 − 𝟑 = 𝐥𝐢𝐦 𝒙 − 𝐥𝐢𝐦 𝟑 = 𝟏 − 𝟑 = −𝟐


𝒙→𝟏 𝒙→𝟏 𝒙→𝟏

35
Limite do produto
O limite do produto de duas
funções é igual ao produto dos
limites dessas funções.

𝐥𝐢𝐦 𝟐𝒙 = 𝐥𝐢𝐦 𝟐 . 𝐥𝐢𝐦 𝒙 = 𝟐 . 𝟏 = 𝟐


𝒙→𝟏 𝒙→𝟏 𝒙→𝟏

36
Limite do quociente
O limite do quociente de duas funções é
igual ao quociente dos limites dessas
funções.
(exceto quando o limite do divisor for igual
a zero).

𝒙 lim (𝒙) 𝟏
𝒙→𝟏
𝐥𝐢𝐦 = =
𝒙→𝟏 𝟐 lim (𝟐) 𝟐
𝒙→𝟏
37
Limite de uma potência
O limite de uma potência n-ésima de
uma função é igual à potência
n-ésima do limite dessa função.
(n ϵ IN*)

𝟑
𝐥𝐢𝐦 𝒙³ = lim 𝒙 = 𝟐³ = 𝟖
𝒙→𝟐 𝒙→𝟐
38
Limite de uma raiz
O limite de uma raiz n-ésima de
uma função é igual à raiz n-ésima do
limite dessa função.
n ϵ IN*, f(x) > 0

𝐥𝐢𝐦 𝒙 = lim 𝒙 = 𝟒 = 𝟐
𝒙→𝟒 𝒙→𝟒
39
Limite do logaritmo
O limite do logaritmo de uma
função é igual ao logaritmo do
limite dessa função. Desde que
satisfeitas as condições de
existência do logaritmo.

𝐥𝐢𝐦 𝒍𝒐𝒈𝒙 = 𝒍𝒐𝒈 lim 𝒙 = 𝐥𝐨𝐠𝟏𝟎 = 𝟏


𝒙→𝟏𝟎 𝒙→𝟏𝟎

40
Exemplo 01
Use as propriedades dos limites e os
gráficos de 𝒇 e 𝒈 para calcular os
seguintes limites, se eles existirem.
(𝒂) lim 𝒇 𝒙 + 𝟓𝒈(𝒙)
𝒙→−𝟐
(𝒃) lim 𝒇 𝒙 𝒈(𝒙)
𝑥→1
𝒇(𝒙)
(𝒄) lim
𝒙→𝟐 𝒈(𝒙)

41
Exemplo 01
Use as propriedades dos limites e os gráficos de 𝒇 e 𝒈 para
calcular os seguintes limites, se eles existirem.
(𝒂) lim 𝒇 𝒙 + 𝟓𝒈(𝒙)
𝒙→−𝟐
lim 𝒇 𝒙 + 𝟓 lim 𝒈(𝒙)
𝒙→−𝟐 𝒙→−𝟐
𝟏 + 𝟓. −𝟏 = −𝟒
(𝒃) lim 𝒇 𝒙 𝒈(𝒙)
𝑥→1
lim 𝒇 𝒙 . lim 𝒈 𝒙 = 𝟐. ∄= ∄
𝒙→𝟏 𝒙→𝟏
𝒇(𝒙) lim 𝒇(𝒙) 𝟏, 𝟓
(𝒄) lim = 𝒙→𝟐 = =∄
𝒙→𝟐 𝒈(𝒙) lim 𝒈(𝒙) 𝟎
𝒙→𝟐

42
Propriedade da substituição direta.
𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙) = 𝒇(𝒂)
𝒙→𝒂
As funções que possuem essa propriedade são
chamadas de contínuas em 𝒂.
Entretanto, nem todos os limites
podem ser calculados pela
substituição direta, conforme os
próximos exemplos.
43
EXEMPLO 2
𝒙²−𝟏
Encontre lim
𝒙→𝟏 𝒙−𝟏
Para o cálculo de limites para determinados
valores de x, temos que fatorar e simplificar a
função antes de efetuarmos a substituição,
porque ela não é definida para aqueles
valores de x.
44
Portanto:
𝐱² − 𝟏 𝟎
𝐥𝐢𝐦 = (𝐢𝐧𝐝𝐞𝐭𝐞𝐫𝐦𝐢𝐧𝐚𝐝𝐨)
𝐱→𝟏 𝐱 − 𝟏 𝟎
(𝒙 + 𝟏)(𝒙 − 𝟏)
𝐥𝐢𝐦
𝐱→𝟏 (𝒙 − 𝟏)
𝐥𝐢𝐦 𝒙 + 𝟏
𝐱→𝟏
1+1=2
45
Exemplo 3
Encontre 𝐥𝐢𝐦 𝒈(𝒙) onde
𝒙→𝟏
𝒙 + 𝟏 𝒔𝒆 𝒙 ≠ 𝟏
𝒈 𝒙 =
𝝅 𝒔𝒆 𝒙 = 𝟏
Aqui g está definida em x = 1 e g(1) = 𝝅,
mas o valor de um limite, quando x
tende a 1, não depende do valor da
função em 1.

46
Exemplo 3
𝒙 + 𝟏 𝒔𝒆 𝒙 ≠ 𝟏
Encontre 𝐥𝐢𝐦 𝒈(𝒙) onde 𝒈 𝒙 =
𝒙→𝟏 𝝅 𝒔𝒆 𝒙 = 𝟏
Portanto:

𝐥𝐢𝐦 𝒈 𝒙 = 𝐥𝐢𝐦 𝒙 + 𝟏 = 𝟏 + 𝟏 = 𝟐
𝒙→𝟏 𝒙→𝟏

47
Exemplo 4
Calcule
𝟑+𝒉 𝟐 −𝟗
𝐥𝐢𝐦
𝒉→𝟎 𝒉

48
Exemplo 4
Calcule
𝟐
𝟑+𝒉 −𝟗 𝟎
𝐥𝐢𝐦 = (𝒊𝒏𝒅𝒆𝒕)
𝒉→𝟎 𝒉 𝟎
𝟗 + 𝟔𝒉 + 𝒉2 − 𝟗
lim
𝒉→𝟎 𝒉
2
𝟗 + 𝟔𝒉 + 𝒉 − 𝟗 𝟔𝒉 + 𝒉²
lim = lim =
𝒉→𝟎 𝒉 𝒉→𝟎 𝒉
𝒉 𝟔+𝒉
= lim = lim 𝟔 + 𝒉 = 𝟔
𝒉→𝟎 𝒉 𝒉→𝟎
49
Exemplo 5
Calcule
2
𝒕 +𝟗−𝟑
𝐥𝐢𝐦
𝒕→𝟎 𝒕²

50
Exemplo 5
𝒕2 +𝟗−𝟑 𝟎
Calcule 𝐥𝐢𝐦 = (𝒊𝒏𝒅)
𝒕→𝟎 𝒕² 𝟎
𝒕2 + 𝟗−𝟑 . 𝒕2 + 𝟗 + 𝟑
𝐥𝐢𝐦
𝒕→𝟎 𝒕2 . 𝒕2 + 𝟗 + 𝟑
2
𝒕 +𝟗 −𝟗
𝐥𝐢𝐦
𝒕→𝟎 𝒕2 . 𝒕2 + 𝟗 + 𝟑

𝒕² 𝟏
𝐥𝐢𝐦 =
𝒕→𝟎 𝒕2 . 𝒕2 + 𝟗 + 𝟑 𝟔
51
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

AULA 03

CONTINUIDADE DE FUNÇÕES

52
1º CASO
f(x) não é uma função contínua

y = f(x)
a
porque f(a) não é definida

53
2º CASO
f(x) não é uma função contínua

y = f(x)
a
porque lim 𝒇 𝒙 𝒏ã𝒐 𝒆𝒙𝒊𝒔𝒕𝒆
𝒙→𝒂
54
3º CASO
f(x) não é uma função contínua

y = f(x)
a
porque lim 𝒇(𝒙) ≠ 𝒇(𝒂)
𝒙→𝒂
55
FUNÇÃO CONTÍNUA
Uma função f é contínua em
um número a se satisfaz as
seguintes condições:
I) f(a) é definida.
II) 𝒍𝒊𝒎 𝒇 𝒙 existe.
𝒙→𝒂
III) 𝒍𝒊𝒎 𝒇 𝒙 =𝒇(a).
𝒙→𝒂
56
Exemplo 1
Verifique se a função
𝒙²−𝟏
, 𝒔𝒆 𝒙≠𝟏
𝒇 𝒙 = 𝒙−𝟏
𝟏, 𝒔𝒆 𝒙 = 𝟏
é contínua em x = 1

57
Exemplo 1
Verifique se a função
𝒙²−𝟏
, 𝒔𝒆 𝒙≠𝟏
𝒇 𝒙 = 𝒙−𝟏 é contínua em c = 1
𝟏, 𝒔𝒆 𝒙 = 𝟏

Verificação:
I) f(1) = 1 (f(a) é definida)
II) lim 𝐟 𝐱 = 𝟐 (𝒍𝒊𝒎 𝒇 𝒙 existe)
𝐱→𝟏 𝒙→𝒂
III) lim 𝐟 𝐱 ≠ 𝐟(𝟏)
𝐱→𝟏
Portanto, a função não é contínua em x = 1

58
Exemplo 2
Verifique se a função
𝒙²−𝟒
, 𝒔𝒆 𝒙≠𝟐
𝒇 𝒙 = 𝒙−𝟐
𝟓, 𝒔𝒆 𝒙 = 𝟐
é contínua em x = 2

59
Exemplo 2
Verifique se a função
𝒙²−𝟒
, 𝒔𝒆 𝒙≠𝟐
𝒇 𝒙 = 𝒙−𝟐 é contínua em c = 2
𝟓, 𝒔𝒆 𝒙 = 𝟐

Verificação:
I) f(2) = 5 (f(a) é definida)
II) lim 𝐟 𝐱 = 𝟒 (𝒍𝒊𝒎 𝒇 𝒙 existe)
𝐱→𝟐 𝒙→𝒂
III) lim 𝐟 𝐱 ≠ 𝐟(𝟐)
𝐱→𝟐
Portanto, a função não é contínua em x = 2
60
Exemplo 3
A Figura mostra o gráfico da função f. Em
quais números f é descontínua? Por quê?

61
Exemplo 03
A Figura mostra o gráfico da função f. Em quais números f é descontínua? Por quê?

Solução:
Parece haver uma descontinuidade
quando x = 1 pois aí o gráfico tem um
buraco. A razão oficial para f ser
descontínua em 1 é que f (1) não está
definida.
62
Exemplo 03
A Figura mostra o gráfico da função f. Em quais números f é descontínua? Por quê?
Solução:
Parece haver uma descontinuidade
quando x = 1 pois aí o gráfico tem um
buraco. A razão oficial para f ser
descontínua em 1 é que f (1) não está
definida.
O gráfico também tem uma quebra em x = 3,
mas a razão para a descontinuidade é
diferente. Aqui, f (3) está definida, mas
𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙) não existe (pois os limites esquerdo
𝒙→𝟑
e direito são diferentes). Logo f é descontínua
em 3.
63
Exemplo 03
A Figura mostra o gráfico da função f. Em quais números f é descontínua? Por quê?
Solução:
Parece haver uma descontinuidade
quando x = 1 pois aí o gráfico tem um
buraco. A razão oficial para f ser
descontínua em 1 é que f (1) não está
definida.
O gráfico também tem uma quebra em x = 3, mas
a razão para a descontinuidade é diferente. Aqui, f (3) está
definida, mas 𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙) não existe (pois os limites esquerdo e direito são diferentes). Logo f é
𝒙→𝟑
descontínua em 3.

E x = 5? Aqui, f (5) está definida e lim 𝒇(𝒙) existe


𝒙→𝟓
(pois o limite esquerdo e o direito são iguais).
Mas 𝒍𝒊𝒎 𝒇(𝒙) ≠ 𝒇(𝟓)
𝒙→𝟓
Logo f é descontínua em 5.
64
Exemplo 04
Determine onde a
seguinte função é
descontínua:
𝒙² − 𝒙 − 𝟐
𝒇 𝒙 =
𝒙−𝟐
65
Exemplo 04
𝒙² − 𝒙 − 𝟐
𝒇 𝒙 =
𝒙−𝟐

Solução:
Observe que f (2) não é
definida, logo f é descontínua
em 2.
66
Exemplo 05
Onde a seguinte função
é descontínua?
𝟏
𝒇 𝒙 = 𝒙² 𝒔𝒆 𝒙 ≠ 𝟎
𝟏 𝒔𝒆 𝒙 = 𝟎
67
Exemplo 05
𝟏
𝒇 𝒙 = 𝒙² 𝒔𝒆 𝒙 ≠ 𝟎
𝟏 𝒔𝒆 𝒙 = 𝟎

Aqui f (0) = 1 está definida, mas


𝟏
𝐥𝐢𝐦 𝒇 𝒙 = 𝐥𝐢𝐦 não existe.
𝒙→𝟎 𝒙→𝟎 𝒙²
Então f é descontínua em 0.
68
Exemplo 06
Onde a seguinte função é
descontínua?
𝒙² − 𝒙 − 𝟐
𝒇 𝒙 = 𝒔𝒆 𝒙 ≠ 𝟐
𝒙−𝟐
𝟏 𝒔𝒆 𝒙 = 𝟐

69
Exemplo 06
𝒙² − 𝒙 − 𝟐
𝒇 𝒙 = 𝒔𝒆 𝒙 ≠ 𝟐
𝒙−𝟐
𝟏 𝒔𝒆 𝒙 = 𝟐

Aqui 𝒇 𝟐 = 𝟏 está𝟐 definida e


𝒙 −𝒙−𝟐
𝐥𝐢𝐦 𝒇 𝒙 = 𝐥𝐢𝐦
𝒙→𝟐 𝒙→𝟐 𝒙−𝟐
𝒙−𝟐 𝒙+𝟏
= lim = 𝟐 + 𝟏 = 𝟑 existe.
𝒙→𝟐 𝒙−𝟐
Mas, lim 𝒇 𝒙 ≠ 𝒇(𝟐)
𝒙→𝟐
Logo, f não é contínua em 2. 70
FUNÇÃO PISO
A função piso, que denotamos por [[ ]], é
definida por
[[x]] = maior inteiro menor ou igual a x.
Exemplos:
[[2,1]] = 2, pois 𝟐 ≤ 𝟐, 𝟏 < 𝟑
[[-2,1]] = - 3, pois −𝟑 ≤ −𝟐, 𝟏 < −𝟐
[[3,999]] = 3, pois 𝟑 ≤ 𝟑, 𝟗𝟗𝟗 < 𝟒
[[-3,999]] = - 4, pois −𝟒 ≤ −𝟑, 𝟗𝟗𝟗 < −𝟑
[[4]] = 4, pois 𝟒 ≤ 𝟒 < 𝟓
[[-4]] = - 4, pois −𝟒 ≤ −𝟒 < −𝟑
71
FUNÇÃO PISO
A função piso, que denotamos por [[ ]], é definida por
[[x]] = maior inteiro menor ou igual a x.
Exemplos:
[[2,1]] = 2, pois 𝟐 ≤ 𝟐, 𝟏 < 𝟑
[[-2,1]] = - 3, pois −𝟑 ≤ −𝟐, 𝟏 < −𝟐
[[3,999]] = 3, pois 𝟑 ≤ 𝟑, 𝟗𝟗𝟗 < 𝟒
[[-3,999]] = - 4, pois −𝟒 ≤ −𝟑, 𝟗𝟗𝟗 < −𝟑
[[4]] = 4, pois 𝟒 ≤ 𝟒 < 𝟓
[[-4]] = - 4, pois −𝟒 ≤ −𝟒 < 𝟑

A FUNÇÃO MAIOR INTEIRO TEM DESCONTINUIDADES


EM TODOS OS INTEIROS, POIS 𝒍𝒊𝒎[ 𝒙 ] NÃO EXISTE SE
𝒙→𝒏
n FOR UM INTEIRO. 72
Definições
Uma função f é contínua à direita
em um número a se
lim+ 𝒇 𝒙 = 𝒇(𝒂)
𝒙→𝒂

Uma função f é contínua à


esquerda em um número a se
lim− 𝒇 𝒙 = 𝒇(𝒂)
𝒙→𝒂
73
Exercício 03 da página 117
(a) Do gráfico de f, identifique números nos quais f é
descontínua e explique por quê.
(b) Para cada um dos números indicados na parte (a),
determine se f é contínua à direita ou à esquerda, ou
nenhum deles.

74
Solução
(a) 𝒇(−𝟒) não é definida e
lim 𝒇 𝒙 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒂 = −𝟐, 𝟐 𝒆 𝟒 𝒏ã𝒐 𝒆𝒙𝒊𝒔𝒕𝒆.
𝒙→𝒂

(b) – 4, nenhum; - 2, esquerda; 2, direita; 4,


direita.

75
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1

AULA 04
LIMITES NO INFINITO;
ASSÍNTOTAS HORIZONTAIS

76
𝒙²−𝟏
Análise do comportamento da função 𝒇 𝒙 = 𝒙²+𝟏
cujo gráfico está na seguinte figura:

𝒂𝒔𝒔í𝒏𝒕𝒐𝒕𝒂 𝒉𝒐𝒓𝒊𝒛𝒐𝒏𝒕𝒂𝒍
𝒚=𝟏
77
Definição.
A reta y = L é chamada
assíntota horizontal da
curva y = f(x) se
𝒍𝒊𝒎 𝒇 𝒙 = 𝑳 ou
𝒙→∞
𝒍𝒊𝒎 𝒇 𝒙 = 𝑳
𝒙→−∞
78
Um exemplo de curva com duas assíntotas
horizontais é 𝒚 = 𝒕𝒈−𝟏 𝒙

−𝟏 𝝅 −𝟏 𝝅
𝒍𝒊𝒎 𝒕𝒈 𝒙= −𝟐 𝒍𝒊𝒎 𝒕𝒈 𝒙= 𝟐
𝒙→−∞ 𝒙→∞
𝝅 𝝅
logo, ambas as retas 𝒚 = −𝟐 𝒆 𝒚 = são assíntotas
𝟐
𝝅
horizontais. (isso segue do fato de que as retas 𝒙 = ± são
𝟐
assíntotas verticais do gráfico da tangente)
79
EXEMPLO 01
Encontre os limites infinitos (a função tende ao
infinito), limites no infinito (x tende ao infinito) e
assíntotas para a função f, representada a seguir.

80
EXEMPLO 01
Encontre os limites infinitos (a função tende ao infinito), limites no infinito (x tende ao infinito) e
assíntotas para a função f, representada a seguir.

lim 𝒇 𝒙 = ∞ , x = - 1 é uma assíntota vertical.


𝒙→−𝟏
lim− 𝒇 𝒙 = −∞ 𝒆 lim+ 𝒇 𝒙 = ∞ , x = 2 é uma assíntota
𝒙→𝟐 𝒙→𝟐
vertical.
lim 𝒇 𝒙 = 𝟒 , y = 4 é uma assíntota horizontal.
𝒙→∞
lim 𝒇 𝒙 = 𝟐, y = 2 é uma assíntota horizontal.
𝒙→−∞
81
EXEMPLO 02
Encontre
𝟏
𝐥𝐢𝐦
𝒙→+∞ 𝒙

𝟏
𝐥𝐢𝐦
𝒙→−∞ 𝒙

Hipérbole equilátera
82
EXEMPLO 02
Encontre
𝟏
𝐥𝐢𝐦 =𝟎
𝒙→+∞ 𝒙

𝟏
𝐥𝐢𝐦 =𝟎
𝒙→−∞ 𝒙

Hipérbole equilátera
83
EXEMPLO 03
Calcule

84
EXEMPLO 03
Calcule
Para calcular o limite no infinito de uma função
racional, primeiro dividimos o numerador e o
denominador pela maior potência de x que ocorre
no denominador. Nesse caso a maior potência de x
no denominador é x², logo temos,

85
EXEMPLO 03

𝟑
A reta y = é uma assíntota horizontal.
𝟓

86
EXEMPLO 03
Calcule
2º modo
O limite de uma função
polinomial em x, para x
tendendo a +∞ ou −∞, é
igual ao limite do seu termo
de maior grau.
87
EXEMPLO 03
Calcule
2º modo
O limite de uma função polinomial em x, para x tendendo a +∞
ou −∞, é igual ao limite do seu termo de maior grau.
𝟑𝒙² − 𝒙 − 𝟐 𝟑𝒙²
lim = lim =
𝒙→∞ 𝟓𝒙² + 𝟒𝒙 + 𝟏 𝒙→∞ 𝟓𝒙²
𝟑 𝟑
lim =
𝒙→∞ 𝟓 𝟓
88
EXEMPLO 04
Determine as assíntotas
horizontais e verticais do
gráfico da função

89
EXEMPLO 04
Determine as assíntotas horizontais e verticais do gráfico da função

Dividindo o numerador e o denominador por x e usando as


propriedades de limites, temos

𝟐
Portanto, a reta 𝒚 = é uma assíntota horizontal do gráfico de f.
𝟑
90
EXEMPLO 04
No cálculo do limite quando 𝒙 → −∞, devemos lembrar que,
para x < 0, temos 𝒙² = 𝒙 = −𝒙
Logo, quando dividimos o numerador por x, para
x < 0, obtemos
𝟏 𝟏 2
𝟏
𝟐𝒙² + 𝟏 = − 𝟐𝒙 + 𝟏 = − 𝟐 +
𝒙 𝒙 2 𝒙²

Logo,
𝟏
𝟐𝒙²+𝟏 − 𝟐+ 𝟐
𝒙²
𝐥𝐢𝐦 = 𝐥𝐢𝐦 𝟓 =−
𝒙→−∞ 𝟑𝒙−𝟓 𝒙→−∞ 𝟑− 𝟑
𝒙

𝟐
Assim, a reta 𝒚 = − também é uma
𝟑
assíntota horizontal.
91
EXEMPLO 04
Determine as assíntotas horizontais e verticais do gráfico da função

Uma assíntota vertical deve ocorrer quando o


denominador, 3x – 5, é 0, isto é, quando
𝟓
𝒙 = . Assim
𝟑

𝟐𝒙²+𝟏 𝟐𝒙²+𝟏
lim + = ∞ e lim − = −∞
𝟓 𝟑𝒙−𝟓 𝟓 𝟑𝒙−𝟓
𝒙→ 𝒙→
𝟑 𝟑
𝟓
A assíntota vertical é 𝒙 =
𝟑

92
EXEMPLO 04
Determine as assíntotas horizontais e verticais do gráfico da função

𝟐
Portanto, a reta 𝒚 = 𝟑
é
uma
assíntota horizontal do
gráfico de f.
𝟐
A reta 𝒚 = − também é
𝟑
uma assíntota horizontal.
𝟓
A assíntota vertical é 𝒙 =
𝟑

93
EXEMPLO 05
Calcule lim 𝒙² + 𝟏 − 𝒙
𝒙→∞

Como tanto 𝒙² + 𝟏 quanto x são grandes


quando x é grande, é difícil ver o que
acontece com sua diferença; logo, usamos a
álgebra para reescrever a função. Vamos
primeiro multiplicar o numerador e o
denominador pelo conjugado radical:

94
EXEMPLO 05
𝒙²+𝟏−𝒙 . 𝒙²+𝟏+𝒙
Calcule lim 𝒙² + 𝟏 − 𝒙 = lim
𝒙→∞ 𝒙→∞ 𝒙²+𝟏+𝒙

𝒙²+𝟏−𝒙² 𝟏
= lim = lim
𝒙→∞ 𝒙²+𝟏+𝒙 𝒙→∞ 𝒙²+𝟏+𝒙
Note que o denominador desta última expressão
𝒙² + 𝟏 + 𝒙 cresce ilimitadamente quando
𝒙 → ∞ (é maior que x). Logo,
𝟏
lim 𝒙² + 𝟏 − 𝒙 = lim =𝟎
𝒙→∞ 𝒙→∞
𝒙² + 𝟏 + 𝒙

95
EXEMPLO 05
𝟏
lim 𝒙² + 𝟏 − 𝒙 = lim =𝟎
𝒙→∞ 𝒙→∞
𝒙² + 𝟏 + 𝒙

96
EXEMPLO 05A
Calcule lim 𝒙² + 𝟏 − 𝒙
𝒙→−∞
= −∞ 𝟐 + 𝟏 − −∞
=∞+∞=∞

97
EXEMPLO 06
Calcule
𝒙
lim 𝒆
𝒙→−∞
Observando o gráfico, concluímos que lim 𝒆𝒙 = 𝟎
𝒙→−∞
98
EXEMPLO 06
Calcule
lim 𝒆 𝒙
𝒙→−∞

2º modo
𝒙 −∞
𝟏 𝟏
𝒍𝒊𝒎 𝒆 = 𝒆 = ∞= =𝟎
𝒙→−∞ 𝒆 ∞

99
EXEMPLO 06A
Calcule
𝒙
lim 𝒆
𝒙→∞

𝒙 ∞
𝒍𝒊𝒎 𝒆 = 𝒆 = ∞
𝒙→∞

100
EXEMPLO 07
Calcule
lim 𝒔𝒆𝒏𝒙
𝒙→∞

101
EXEMPLO 07
Calcule
lim 𝒔𝒆𝒏𝒙
𝒙→∞
Quando x cresce, os valores de sen x oscilam
entre – 1 e 1 um número infinito de vezes;
logo, eles não tendem a qualquer número
definido.
Portanto,
𝒍𝒊𝒎 𝒔𝒆𝒏𝒙 não existe
𝒙→∞

102
EXEMPLO 08
Calcule
lim 𝒙³ = ∞
𝒙→∞

lim 𝒙³ = −∞
𝒙→−∞

103
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1

AULA 05
DERIVADAS
104
TANGENTES
Se uma curva C tiver uma equação y = f (x) e
quisermos encontrar a reta tangente a C em um
ponto P (a, f (a)), consideramos um ponto próximo
Q (x, f (x)), onde x ≠ a, e calculamos a inclinação da
reta secante PQ:

105
Então fazemos Q aproximar-se de P ao longo da
curva C ao obrigar x tender a a. Se 𝒎𝑷𝑸 tender a
um número m, então definimos a tangente t como
a reta que passa por P e tem inclinação m. Isso
implica dizer que a reta tangente é a posição-limite
da reta secante PQ quando Q tende a P.

106
DEFINIÇÃO
A reta tangente à curva y = f(x)
em um ponto 𝑷 𝒂, 𝒇(𝒂) é a
reta passando por P com a
𝑓 𝑥 −𝑓(𝑎)
inclinação 𝑚 = 𝑙𝑖𝑚
𝑥→𝑎 𝑥−𝑎
desde que esse limite exista.
107
EXEMPLO 01
Encontre uma equação
da reta tangente à
parábola y = x² no
ponto P(1, 1).
108
EXEMPLO 01
Encontre uma equação da reta tangente à
parábola y = x² no ponto P(1, 1).
Temos: a = 1 e f(x) = x²
Logo, a inclinação é:
𝒇 𝒙 − 𝒇(𝒂)
𝒎 = 𝒍𝒊𝒎
𝒙→𝒂 𝒙−𝒂
𝒙² − 𝟏
𝒎 = 𝒍𝒊𝒎 = 𝒍𝒊𝒎 𝒙 + 𝟏 = 𝟐
𝒙→𝟏 𝒙 − 𝟏 𝒙→𝟏
109
EXEMPLO 01
Encontre uma equação da reta tangente à parábola y = x² no ponto
P(1, 1).
Temos: a = 1 e f(x) = x². Logo, a inclinação é:
𝑓 𝑥 − 𝑓(𝑎) 𝑥² − 1
𝑚 = 𝑙𝑖𝑚 → 𝑚 = 𝑙𝑖𝑚 = 𝑙𝑖𝑚 𝑥 + 1 = 2
𝑥→𝑎 𝑥−𝑎 𝑥→1 𝑥−1 𝑥→1

Usando a forma ponto-inclinação da reta,


encontramos que uma equação da reta
tangente em (1, 1) é
𝒚 − 𝒚𝒐 = 𝒎(𝒙 − 𝒙𝒐 )

y – 1 = 2(x – 1) ou y = 2x – 1
110
DERIVADAS
A derivada de uma função f
em um número a, denotada
por f’(a) é
′ 𝒇 𝒙 −𝒇(𝒂)
𝒇 𝒂 = 𝒍𝒊𝒎
𝒙→𝒂 𝒙−𝒂
se o limite existir.
111
EXEMPLO 02

Encontre uma equação


da reta tangente à
parábola
y = x² – 8x + 9 no ponto
(3, - 6).
112
EXEMPLO 02
Encontre uma equação da reta tangente à
parábola y = x² – 8x + 9 no ponto (3, - 6).

y – f (a) = f ‘(a)(x – a)
y – f (3) = f ‘(3)(x – 3)
y – (- 6) = (- 2)(x – 3)
y = - 2x
113
TAXAS DE VARIAÇÃO
Suponha que y seja uma quantidade que
depende de outra quantidade x. Assim, y
é uma função de x e escrevemos y = f(x).
Se x variar de 𝒙𝟏 a 𝒙𝟐 , então a variação
em x (também chamada incremento de
x) será ∆𝒙 = 𝒙𝟐 − 𝒙𝟏 e a variação
correspondente em y será
∆𝒚 = 𝒇(𝒙𝟐 ) − 𝒇(𝒙𝟏 ).
114
∆𝒚 𝒇(𝒙𝟐 )−𝒇(𝒙𝟏 )
O quociente das diferenças = é denominado
∆𝒙 𝒙𝟐 −𝒙𝟏
taxa média de variação de y em relação a x no intervalo
𝒙𝟏 , 𝒙𝟐 e pode ser interpretado como a inclinação da reta
secante PQ na seguinte figura.

115
Consideramos a taxa média de variação em intervalos cada
vez menores fazendo 𝒙𝟐 tender a 𝒙𝟏 e, portanto, fazendo
∆𝒙 tender a zero. O limite dessas taxas médias de variação
é chamado taxa (instantânea) de variação de y em relação
a x em 𝒙 = 𝒙𝟏 , que é interpretada como a inclinação da
tangente à curva 𝒚 = 𝒇(𝒙) em 𝑷 𝒙𝟏 , 𝒇 𝒙𝟏 .

116
Taxa instantânea de variação (TIV)
∆𝒚 𝒇(𝒙𝟐 ) − 𝒇(𝒙𝟏 )
𝑻𝑰𝑽 = 𝐥𝐢𝐦 = 𝐥𝐢𝐦
∆𝒙→𝟎 ∆𝒙 𝒙𝟐 →𝒙𝟏 𝒙𝟐 − 𝒙𝟏
Reconhecemos este limite como a derivada 𝒇′ 𝒙𝟏 .
Uma das interpretações da derivada f’(a) é a
inclinação da reta tangente à curva y = f(x) quando
x = a.
Agora temos uma segunda interpretação:
A derivada f’(a) é a taxa instantânea de variação de
y = f(x) em relação a x quando x = a.

117
Há outra expressão para a inclinação da reta
tangente que é, às vezes, mais fácil de ser
usada.
Se h = x – a, então x = a + h e, assim, a
inclinação da reta secante PQ que era
𝒇 𝒙 − 𝒇(𝒂)
𝒎𝑷𝑸 =
𝒙−𝒂
fica
𝒇 𝒂 + 𝒉 − 𝒇(𝒂)
𝒎𝑷𝑸 =
𝒉 118
(Veja a Figura abaixo onde o caso h > 0 é ilustrado e Q está à direita de P. Se
acontecesse que h < 0, entretanto, Q estaria à esquerda de P.)

Observe que quando x tende a a, h tende a 0 (pois,


h = x – a); assim, a expressão para a inclinação da
reta tangente na Definição que era
𝒇 𝒙 −𝒇(𝒂)
𝒎= 𝒍𝒊𝒎
𝒙→𝒂 𝒙−𝒂

𝒇 𝒂+𝒉 −𝒇(𝒂)
fica 𝒎 = 𝒍𝒊𝒎
𝒉→𝟎 𝒉 119
A DERIVADA COMO UMA FUNÇÃO
Anteriormente consideramos a derivada de
uma função f em um número fixo a.
𝒇 𝒂 + 𝒉 − 𝒇(𝒂)
𝒇′ 𝒂 = lim
𝒉→𝟎 𝒉
Agora, mudaremos nosso ponto de vista e
deixamos o número a variar. Se substituirmos
a por uma variável x, obtemos

𝒇 𝒙 + 𝒉 − 𝒇(𝒙)
𝒇 𝒙 = 𝑙𝑖𝑚
𝒉→𝟎 𝒉
120
Dado qualquer número x para o
qual esse limite exista, atribuímos
a x o número f ′(x). Assim,
podemos considerar f ′ como uma
nova função, chamada derivada
de f e definida pela equação

𝒇 𝒙 + 𝒉 − 𝒇(𝒙)
𝒇 𝒙 = 𝑙𝑖𝑚
𝒉→𝟎 𝒉
121
Sabemos que o valor de f ′ em x, f ′(x),
pode ser interpretado geometricamente
como a inclinação da reta tangente ao
gráfico de f no ponto (x, f (x)). A função f ′
é denominada derivada de f, pois foi
"derivada“ a partir de f pela operação
limite na equação
′ 𝒇 𝒙+𝒉 −𝒇(𝒙)
𝒇 𝒙 = 𝑙𝑖𝑚 . O domínio de
𝒉→𝟎 𝒉
f ′ é o conjunto {x | f ′(x) existe} e pode
ser menor que o domínio de f . 122
Exemplo 03
O gráfico de uma função f é ilustrado na
seguinte figura. Use-o para esboçar o gráfico
da derivada f ′.

123
Exemplo 03
Podemos estimar o valor da derivada para qualquer valor
de x traçando a tangente no ponto (x, f (x)) e estimando
sua inclinação. Por exemplo, para x = 5 traçamos a
tangente em P na Figura 2(a) e estimamos sua inclinação
como cerca de 𝟑/𝟐 , então f ′(5) ≈ 1,5.

124
Exemplo 03

Isso nos permite desenhar o ponto P ′(5; 1,5) sobre o gráfico de f ′


diretamente abaixo de P. Repetindo esse procedimento em vários
pontos, obteremos o gráfico ilustrado na Figura 2(b).

125
Exemplo 03

Observe que as tangentes em A, B e C são horizontais; logo, ali a


derivada é 0 e o gráfico de f ′ cruza o eixo x nos pontos A′, B′ e C′,
diretamente abaixo de A, B e C. Entre A e B, as tangentes têm
inclinação positiva; logo f ′(x) é positiva ali. Mas entre B e C as
tangentes têm inclinação negativa; logo, f ′(x) lá é negativa. 126
Exemplo 04
(a) Se 𝒇 𝒙 = 𝒙³ − 𝒙,
encontre uma fórmula para
𝒇′(𝒙) utilizando a equação
′ 𝒇 𝒙+𝒉 −𝒇(𝒙)
𝒇 𝒙 = 𝑙𝑖𝑚
𝒉→𝟎 𝒉
(b) Ilustre, comparando os
gráficos de f e f’. 127
Exemplo 04
(a) Se 𝒇 𝒙 = 𝒙³ − 𝒙, encontre uma fórmula para 𝒇′(𝒙) utilizando a
𝒇 𝒙+𝒉 −𝒇(𝒙)
equação 𝒇′ 𝒙 = 𝑙𝑖𝑚
𝒉→𝟎 𝒉

′ [ 𝒙+𝒉 𝟑 − 𝒙+𝒉 ]−(𝒙3 −𝒙)


(a) 𝒇 𝒙 = lim
𝒉
𝒉→𝟎
𝒙³ + 𝟑𝒙²𝒉 + 𝟑𝒙𝒉² + 𝒉³ − 𝒙 − 𝒉 − 𝒙3 + 𝒙
= lim
𝒉→𝟎 𝒉
𝟑𝒙²𝒉 + 𝟑𝒙𝒉² + 𝒉³ − 𝒉
= lim
𝒉→𝟎 𝒉
= lim 𝟑𝒙² + 𝟑𝒙𝒉 + 𝒉² − 𝟏 = 𝟑𝒙² − 𝟏
𝒉→𝟎
128
Exemplo 04
Se 𝒇 𝒙 = 𝒙3 − 𝒙 𝒆 𝒇′ 𝒙 = 𝟑𝒙2 − 𝟏
(b) Ilustre, comparando os gráficos de f e f’.

129
Outras notações
Se usarmos a notação tradicional y = f (x) para
indicar que a variável independente é x e a variável
dependente é y, então algumas notações
alternativas para a derivada são as seguintes:
𝒅𝒚 𝒅𝒇 𝒅
𝒇′ 𝒙 = 𝒚′ = = = 𝒇 𝒙 = 𝑫𝒇 𝒙 = 𝑫𝒙 𝒇(𝒙)
𝒅𝒙 𝒅𝒙 𝒅𝒙
𝒅
Os símbolos D e são chamados operadores
𝒅𝒙
diferenciais, pois indicam a operação de
diferenciação, que é o processo de cálculo de uma
derivada.
𝒅𝒚
O símbolo 𝒅𝒙
é chamado de notação de Leibniz. 130
Derivadas de ordem superior.
Se f for uma função diferenciável, então sua
derivada f ′ também é uma função, de modo
que f ′ pode ter sua própria derivada,
denotada por (f ′)′ = f ′′. Esta nova função f ′′ é
chamada de segunda derivada de f pois é a
derivada de ordem dois de f .
Usando a notação de Leibniz, escrevemos a
segunda derivada de y = f (x) como
𝒅 𝒅𝒚 𝒅²𝒚
=
𝒅𝒙 𝒅𝒙 𝒅𝒙² 131
Exemplo 05
Se 𝒇 𝒙 = 𝒙³ − 𝒙 ,
encontre 𝒇′′(𝒙) utilizando
a definição
′ 𝒇 𝒙+𝒉 −𝒇(𝒙)
𝒇 𝒙 = 𝑙𝑖𝑚 .
𝒉→𝟎 𝒉
132
Exemplo 05
Se 𝒇 𝒙 = 𝒙³ − 𝒙, encontre uma fórmula para 𝒇′′(𝒙) utilizando a
𝒇 𝒙+𝒉 −𝒇(𝒙)
equação 𝒇′ 𝒙 = 𝑙𝑖𝑚
𝒉→𝟎 𝒉

′ [ 𝒙+𝒉 𝟑 − 𝒙+𝒉 ]−(𝒙3 −𝒙)


𝒇 𝒙 = lim
𝒉→𝟎 𝒉
𝒙³ + 𝟑𝒙²𝒉 + 𝟑𝒙𝒉² + 𝒉³ − 𝒙 − 𝒉 − 𝒙3 + 𝒙
= lim
𝒉→𝟎 𝒉
𝟑𝒙²𝒉 + 𝟑𝒙𝒉² + 𝒉³ − 𝒉
= lim
𝒉→𝟎 𝒉
= lim 𝟑𝒙² + 𝟑𝒙𝒉 + 𝒉² − 𝟏 = 𝟑𝒙² − 𝟏
𝒉→𝟎
133
Exemplo 05
Se 𝒇 𝒙 = 𝒙³ − 𝒙, encontre uma fórmula para 𝒇′′(𝒙) utilizando a
𝒇 𝒙+𝒉 −𝒇(𝒙)
equação 𝒇′ 𝒙 = 𝑙𝑖𝑚
𝒉→𝟎 𝒉

′′ 𝟑 𝒙+𝒉 2 −𝟏−𝟑𝒙2 +𝟏
𝒇 𝒙 = lim
𝒉→𝟎 𝒉
𝟑 𝒙² + 𝟐𝒙𝒉 + 𝒉² − 𝟑𝒙²
= lim
𝒉→𝟎 𝒉
𝟑𝒙² + 𝟔𝒙𝒉 + 𝟑𝒉² − 𝟑𝒙²
= lim
𝒉→𝟎 𝒉
= lim 𝟔𝒙 + 𝟑𝒉 = 𝟔𝒙
𝒉→𝟎 134
Como uma função pode não ser
diferenciável.
Onde a função f (x) = | x | é diferenciável?
Solução: Se x > 0, então 𝒙 = 𝒙
𝒇 𝒙 + 𝒉 − 𝒇(𝒙)
𝒇′ 𝒙 = 𝑙𝑖𝑚
𝒉→𝟎 𝒉

𝒙+𝒉 − 𝒙
𝒇 𝒙 = 𝑙𝑖𝑚
𝒉→𝟎 𝒉

𝒙+𝒉−𝒙
𝒇 𝒙 = 𝑙𝑖𝑚 =𝟏
𝒉→𝟎 𝒉
e, dessa forma, f é diferenciável para qualquer x > 0. 135
Como uma função pode não ser
diferenciável.
Onde a função f (x) = | x | é diferenciável?
Solução: Se x < 0, então 𝒙 = −𝒙
𝒇 𝒙 + 𝒉 − 𝒇(𝒙)
𝒇′ 𝒙 = 𝑙𝑖𝑚
𝒉→𝟎 𝒉

𝒙+𝒉 − 𝒙
𝒇 𝒙 = 𝑙𝑖𝑚
𝒉→𝟎 𝒉

−(𝒙 + 𝒉) − (−𝒙)
𝒇 𝒙 = 𝑙𝑖𝑚 = −𝟏
𝒉→𝟎 𝒉
e, dessa forma, f é diferenciável para qualquer x <0. 136
𝟎+𝒉 − 𝟎
Se x = 0, 𝒇′ 𝟎 = 𝑙𝑖𝑚 se existir.
𝒉→𝟎 𝒉

Vamos calcular os limites à esquerda e à direita:

𝟎+𝒉 − 𝟎 𝒉 𝒉
lim+ = lim+ = lim+ = lim+ 𝟏 = 𝟏
𝒉→𝟎 𝒉 𝒉→𝟎 𝒉 𝒉→𝟎 𝒉 𝒉→𝟎

𝟎+𝒉 − 𝟎 𝒉 −𝒉
lim− = lim− = lim− = lim+ −𝟏 = −𝟏
𝒉→𝟎 𝒉 𝒉→𝟎 𝒉 𝒉→𝟎 𝒉 𝒉→𝟎

Uma vez que esses limites são diferentes, f ′(0) não existe.
Logo, f é diferenciável para todo x, exceto 0.
137
Como uma função pode não ser diferenciável.
Onde a função f (x) = | x | é diferenciável?

O fato de que f ′(0) não existe está refletido geometricamente no fato


de que a curva y = | x | não tem reta tangente em (0, 0).

138
Como uma função pode não ser diferenciável.
Em geral, se o gráfico de uma função f tiver uma
“quina” ou uma “dobra”, então o gráfico de f não
terá tangente nesse ponto e f não será diferenciável
ali. (Ao tentar calcular f ′(a), vamos descobrir que
os limites à esquerda e à direita são diferentes).
Três possibilidades.

139
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1

AULA 06
REGRAS DE DERIVAÇÃO
DERIVADA DE FUNÇÕES
POLINOMIAIS E EXPONENCIAIS

140
DERIVADA DE UMA FUNÇÃO CONSTANTE
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA FUNÇÃO 𝒇 𝒙 = 𝒄.

𝒇 𝒙 + 𝒉 − 𝒇(𝒙) 𝒄−𝒄
𝒍𝒊𝒎 = 𝒍𝒊𝒎 = 𝒍𝒊𝒎 𝟎 = 𝟎
𝒉→𝟎 𝒉 𝒉→𝟎 𝒉 𝒉→𝟎
DERIVADA DE UMA FUNÇÃO CONSTANTE
Essa regra, na notação de Leibniz, é
escrita da seguinte forma:

Derivada de uma função constante


𝒅
𝒄 =𝟎
𝒅𝒙
FUNÇÕES POTÊNCIAS
Derivadas das funções 𝒇 𝒙 = 𝒙𝒏 , onde n é um
inteiro positivo. Se n = 1, o gráfico de f(x) = x é a
reta y = x , cuja inclinação é 1.

𝒇 𝒙 + 𝒉 − 𝒇(𝒙) 𝒙+𝒉−𝒙
𝒍𝒊𝒎 = 𝒍𝒊𝒎 = 𝒍𝒊𝒎 𝟏 = 𝟏
𝒉→𝟎 𝒉 𝒉→𝟎 𝒉 𝒉→𝟎
DERIVADA DA FUNÇÃO f(x) = x
Essa regra, na notação de Leibniz, é
escrita da seguinte forma:

Derivada da função f(x) = x


𝒅
𝒙 =𝟏
𝒅𝒙
DERIVADA DA FUNÇÃO f(x) = x²
𝒇 𝒙 + 𝒉 − 𝒇(𝒙) 𝒙 + 𝒉 𝟐 − 𝒙²
𝒍𝒊𝒎 = 𝒍𝒊𝒎
𝒉→𝟎 𝒉 𝒉→𝟎 𝒉

𝒙2 + 𝟐𝒙𝒉 + 𝒉2 − 𝒙² 𝟐𝒙𝒉 + 𝒉2
𝒍𝒊𝒎 = 𝒍𝒊𝒎
𝒉→𝟎 𝒉 𝒉→𝟎 𝒉

𝒉 𝟐𝒙 + 𝒉
𝒍𝒊𝒎 = lim 𝟐𝒙 + 𝒉 = 𝟐𝒙
𝒉→𝟎 𝒉 𝒉→𝟎

Essa regra, na notação de Leibniz, é escrita da seguinte forma:


Derivada da função f(x) = x²
𝒅
𝒙² = 𝟐𝒙
𝒅𝒙
FUNÇÕES POTÊNCIAS
REGRA DA POTÊNCIA:
Se n for um número
real qualquer, então
𝒅 𝒏 𝒏−𝟏
𝒙 = 𝒏𝒙
𝒅𝒙
EXEMPLO 1
(a) Se 𝒇 𝒙 = 𝟔
𝒙 , então 𝒇 ′ 𝒙 =
(b) Se 𝒚 = 𝒙𝟏.𝟎𝟎𝟎 , então 𝒚 ′ =
𝒅𝒚
(c) Se 𝒚 = 𝒕𝟒 , então =
𝒅𝒕

𝒅
(d) 𝒓³ =
𝒅𝒓
EXEMPLO 1
𝟔 ′ 𝟓
(a) Se 𝒇 𝒙 = 𝒙 , então 𝒇 𝒙 = 𝟔𝒙
𝟏.𝟎𝟎𝟎 ′ 𝟗𝟗𝟗
(b) Se 𝒚 = 𝒙 , então 𝒚 = 𝟏. 𝟎𝟎𝟎𝒙

𝟒 𝒅𝒚
(c) Se 𝒚 = 𝒕 , então = 𝟒𝒕𝟑
𝒅𝒕

𝒅
(d) 𝒓³ = 𝟑𝒓²
𝒅𝒓
EXEMPLO 2
𝟏
Derive 𝒇 𝒙 =
𝒙²
−𝟐
𝒇 𝒙 =𝒙
′ −𝟑
𝒇 𝒙 = −𝟐𝒙

𝟐
𝒇 𝒙 =− 3
𝒙
EXEMPLO 3
𝟑
Derive 𝒇 𝒙 = 𝒙²
𝟐/𝟑
𝒇 𝒙 =𝒙

𝟐 −𝟏/𝟑
𝒇 𝒙 = 𝒙
𝟑
EXEMPLO 4
Encontre as equações da
reta tangente e da reta
normal à curva 𝒚 = 𝒙 𝒙
no ponto (1, 1).
EXEMPLO 4
Encontre as equações da reta tangente e da
reta normal à curva 𝒚 = 𝒙 𝒙 no ponto (1, 1).
Cálculo do coeficiente angular:
𝒚 = 𝒙. 𝒙𝟏/𝟐 = 𝒙𝟑/𝟐

𝟑 𝟏/𝟐 𝟑 𝟑 𝟑
𝒎=𝒇 𝒙 = 𝒙 = 𝒙= 𝟏=
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐
Equação da reta tangente:
𝟑 𝟑 𝟏
𝒚−𝟏= 𝒙−𝟏 →𝒚= 𝒙−
𝟐 𝟐 𝟐
EXEMPLO 4
Encontre as equações da reta tangente e da reta normal à curva 𝒚 = 𝒙 𝒙 no ponto (1, 1).
Cálculo do coeficiente angular:
𝒚 = 𝒙. 𝒙𝟏/𝟐 = 𝒙𝟑/𝟐
𝟑 𝟑 𝟑 𝟑
𝒎 = 𝒇′ 𝒙 = 𝒙𝟏/𝟐 = 𝒙= 𝟏=
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐
Equação da reta tangente:
𝟑 𝟑 𝟏
𝒚−𝟏= 𝒙−𝟏 →𝒚 = 𝒙−
𝟐 𝟐 𝟐

A reta normal é perpendicular à reta


tangente, de modo que sua inclinação é
𝟑
o inverso negativo de . Logo, uma
𝟐
equação de uma reta normal é:
𝟐 𝟐 𝟓
𝒚−𝟏=− 𝒙−𝟏 →𝒚=− 𝒙+
𝟑 𝟑 𝟑
EXEMPLO 4
Encontre as equações da reta tangente e da reta normal à curva 𝒚 = 𝒙 𝒙 no ponto
(1, 1).
Equação da reta tangente:
𝟑 𝟏
𝒚= 𝒙−
𝟐 𝟐
Equação da reta normal:
𝟐 𝟓
𝒚=− 𝒙+
𝟑 𝟑
A REGRA DA MULTIPLICAÇÃO POR CONSTANTE

Se c for uma constant e f, uma função


derivável, então

𝒅 𝒅
𝒄𝒇(𝒙) = 𝒄 𝒇(𝒙)
𝒅𝒙 𝒅𝒙
EXEMPLO 5

𝒅 𝟒 𝒅 𝟒
𝟑𝒙 = 𝟑 𝒙 = 𝟑 𝟒𝒙³ = 𝟏𝟐𝒙³
𝒅𝒙 𝒅𝒙
A REGRA DA SOMA

Se f e g forem ambas deriváveis, então

𝒅 𝒅 𝒅
𝒇 𝒙 + 𝒈(𝒙) = 𝒇 𝒙 + 𝒈(𝒙)
𝒅𝒙 𝒅𝒙 𝒅𝒙
EXEMPLO 6

𝒅 𝟖 𝟓 𝒅 𝟖 𝒅 𝟓
𝒙 + 𝟏𝟐𝒙 = 𝒙 + 𝟏𝟐 𝒙
𝒅𝒙 𝒅𝒙 𝒅𝒙
𝟕 𝟒
= 𝟖𝒙 + 𝟔𝟎𝒙
EXEMPLO 5
Encontre os pontos sobre a curva
𝒚 = 𝒙𝟒 − 𝟔𝒙2 + 𝟒, onde a reta tangente é
horizontal.
As tangentes horizontais ocorrem quando a
derivada for zero:
𝟒𝒙³ − 𝟏𝟐𝒙 = 𝟎
𝒙³ − 𝟑𝒙 = 𝟎
𝒙 𝒙2 − 𝟑 = 𝟎
Os pontos são:
𝟎, 𝟒 , 𝟑, −𝟓 , − 𝟑, −𝟓
LIMITE EXPONENCIAL FUNDAMENTAL
Consideremos a função
𝟏 𝒙
𝒇 𝒙 = 𝟏+ , definida
𝒙
num domínio D.
O domínio D é determinado pelos
valores de x que satisfazem a
𝟏
relação 𝟏 + >𝟎
𝒙
LIMITE EXPONENCIAL FUNDAMENTAL
𝟏 𝒙
Consideremos a função 𝒇 𝒙 = 𝟏 + , definida num
𝒙
domínio D. O domínio D é determinado pelos valores de x que
satisfazem a relação
𝟏 𝒙+𝟏
𝟏+ >𝟎 → >𝟎
𝒙 𝒙
-1 0

- + +
- - +
+ - + 𝐃 =] − ∞, −𝟏 ⋃ 𝟎, +∞[
159
LIMITE EXPONENCIAL FUNDAMENTAL
𝟏 𝒙
Tabelando a função 𝒇 𝒙 = 𝟏 +
𝒙
x f(x)
1 2
2 2,25 Para os valores de x correspondem
3 2,369
valores de y que vão se aproximando
5 2,489
10 2,594 do número e (2,71828...) que é um
100 2,705 número irracional, chamado número
1000 2,717
10000 2,718
de Euler, que é a base do sistema de
. . logaritmos neperianos.
. .
. .
∞ e
160
LEONHARD EULER (1707 – 1783)
Formou-se na Universidade da Basiléia, na Suíça, em 1726.
Em 1727 foi morar em São Petersburgo, na Rússia, onde
trabalhou como professor de física e de matemática.
Durante um certo tempo foi tenente-médico da marinha
russa. Apesar de muitos problemas de saúde e da perda
gradual da visão, que culminou com a cegueira completa,
foi um dos matemáticos mais originais de
todos os tempos. Contribuiu para os
seguintes ramos da matemática: Cálculo,
teoria dos números, teoria das equações
diferenciais e a análise combinatória.

161
LIMITE EXPONENCIAL FUNDAMENTAL
𝟏 𝒙
Gráfico da função 𝒇 𝒙 = 𝟏 +
𝒙

𝒙
𝟏
𝒍𝒊𝒎 𝟏+ =𝐞
𝒙→+∞ 𝒙

𝒙
𝟏
𝒍𝒊𝒎 𝟏+ =𝐞
𝒙→−∞ 𝒙

162
Definição do número e
𝒆𝒉 −𝟏
e é um número tal que lim 𝒉 =𝟏
𝒉→𝟎
Geometricamente, isso significa que, de todas as
possíveis funções exponenciais 𝒚 = 𝒂𝒙 , a função
𝒇 𝒙 = 𝒆𝒙 é aquela cuja reta tangente em 𝟎, 𝟏
tem uma inclinação 𝒇′(𝟎), que é exatamente 1.
FUNÇÕES EXPONENCIAIS
Encontrar a derivada da função exponencial f (x) = 𝒆𝒙
usando a definição de derivada:
𝐟 𝐱+𝐡 −𝐟(𝐱) 𝒆𝒙+𝒉 −𝒆𝒙
𝐟′ 𝐱 = 𝐥𝐢𝐦 𝐡
= 𝐥𝐢𝐦 𝐡 =
𝐡→𝟎 𝐡→𝟎

𝒆𝒙 . 𝒆𝒉 − 𝒆𝒙 𝒆𝒙 . 𝒆𝒉 − 𝟏
= 𝐥𝐢𝐦 = 𝐥𝐢𝐦
𝐡→𝟎 𝐡 𝐡→𝟎 𝐡
O fator 𝒆𝒙 não depende de h, logo podemos colocá-lo
adiante do limite:
𝒆𝒉 −𝟏 𝒆𝒉 −𝟏
𝐟′ 𝐱 = 𝒙
𝒆 𝐥𝐢𝐦 . Como lim =𝟏
𝐡→𝟎 𝐡 𝒉→𝟎 𝒉

𝐟 ′ 𝐱 = 𝒆𝒙
Derivada da função
exponencial natural
𝒅 𝒙 𝒙
𝒆 =𝒆
𝒅𝒙
EXEMPLO 6
𝒙
Se 𝒇 𝒙 = 𝒆 − 𝒙, encontre f’ e f’’
′ 𝒙
𝒇 𝒙 =𝒆 −𝟏
′′ 𝒙
𝒇 𝒙 =𝒆
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1

AULA 07
AS REGRAS DE PRODUTO
E QUOCIENTE.

167
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1

AULA 07
A REGRA DO PRODUTO.

168
EXEMPLO 01
DETERMINE A DERIVADA DA SEGUINTE
FUNÇÃO:
y = (3x – 2x²).(5 + 4x)
Primeiro modo: desenvolvendo o
produto antes de derivar.
y = 15x + 12x² - 10x² - 8x³
y = 15x +2x² - 8x³
y’ = 15 + 4x – 24x²
169
REGRA DO PRODUTO.
DEMONSTRAÇÃO:
Seja 𝒚 = 𝒇 𝒙 𝒈(𝒙)
Aplicando a definição de derivada,
𝒅 𝒇 𝒙 + 𝒉 − 𝒇(𝒙)
= 𝒍𝒊𝒎
𝒅𝒙 𝒉→𝟎 𝒉
escrevemos
𝒅 𝒇 𝒙 + 𝒉 𝒈 𝒙 + 𝒉 − 𝒇 𝒙 𝒈(𝒙)
= lim
𝒅𝒙 𝒉→𝟎 𝒉
170
REGRA DO PRODUTO.
DEMONSTRAÇÃO:
Seja 𝒚 = 𝒇 𝒙 𝒈(𝒙).

𝒅 𝒇 𝒙 + 𝒉 𝒈 𝒙 + 𝒉 − 𝒇 𝒙 𝒈(𝒙)
= lim
𝒅𝒙 𝒉→𝟎 𝒉
Para mudar a forma do quociente, de modo que o limite possa
ser calculado, subtraímos e adicionamos ao numerador a
expressão 𝒇 𝒙 + 𝒉 𝒈(𝒙). Assim

𝒅 𝒇 𝒙 + 𝒉 𝒈 𝒙 + 𝒉 − 𝒇 𝒙 + 𝒉 𝒈 𝒙 + 𝒇 𝒙 + 𝒉 𝒈(𝒙) − 𝒇 𝒙 𝒈(𝒙)
= lim
𝒅𝒙 𝒉→𝟎 𝒉

𝒅 𝒈 𝒙 + 𝒉 − 𝒈(𝒙) 𝒇 𝒙 + 𝒉 − 𝒇(𝒙)
= lim 𝒇 𝒙 + 𝒉 . +𝒈 𝒙 .
𝒅𝒙 𝒉→𝟎 𝒉 𝒉
𝒅 𝒈 𝒙 + 𝒉 − 𝒈(𝒙) 𝒇 𝒙 + 𝒉 − 𝒇(𝒙)
= 𝒍𝒊𝒎 𝒇 𝒙 + 𝒉 . 𝐥𝐢𝐦 + 𝐥𝐢𝐦 𝒈(𝒙) . 𝐥𝐢𝐦
𝒅𝒙 𝒉→𝟎 𝒉→𝟎 𝒉 𝒉→𝟎 𝒉→𝟎 𝒉

𝒅 𝒅 𝒅
𝒇 𝒙 . 𝒈(𝒙) = 𝒇 𝒙 𝒈(𝒙) + 𝒈 𝒙 𝒇(𝒙)
𝒅𝒙 𝒅𝒙 𝒅𝒙
171
A REGRA DO PRODUTO
Se f e g são ambas deriváveis, então:

𝒅 𝒅 𝒅
𝒇 𝒙 . 𝒈(𝒙) = 𝒇 𝒙 𝒈(𝒙) + 𝒈 𝒙 𝒇(𝒙)
𝒅𝒙 𝒅𝒙 𝒅𝒙

na notação “linha”:

𝒇𝒈 ′ = 𝒇𝒈′ + 𝒈𝒇′ ou 𝒖𝒗 ′ = 𝒖𝒗′ + 𝒗𝒖′


172
EXEMPLO 01
DETERMINE A DERIVADA DA
SEGUINTE FUNÇÃO:
y = (3x – 2x²).(5 + 4x)
Segundo modo:
Aplicando a regra do produto:
′ ′
𝒖𝒗 = 𝒖𝒗 + 𝒗𝒖′
173
EXEMPLO 01
DETERMINE A DERIVADA DA SEGUINTE
FUNÇÃO:
y = (3x – 2x²).(5 + 4x)
y = u.v
u = 3x – 2x² u’ = 3 – 4x
v = 5 + 4x v’ = 4
y’ = uv’ + vu’
y’ = (3x - 2x²)(4) + (5 + 4x).(3 - 4x)
y’ = 12x - 8x² + 15 - 20x + 12x - 16x²
y’ = 15 + 4x – 24x²
174
EXEMPLO 02
𝒙
Se 𝒇 𝒙 = 𝒙𝒆 , encontre 𝒇′(𝒙).

𝒖=𝒙→ 𝒖 =𝟏
𝒗 = 𝒆𝒙 → 𝒗′ = 𝒆𝒙

𝒇′(𝒙) = 𝒖𝒗 + 𝒗𝒖′
𝒇′ 𝒙 = 𝒙𝒆𝒙 + 𝒆𝒙
𝒇 ′ 𝒙 = 𝒙
𝒆 (𝒙 + 𝟏) 175
EXEMPLO 03
Se 𝒇 𝒙 = 𝒙 𝒈(𝒙), onde 𝒈 𝟒 = 𝟐 e 𝒈′ 𝟒 = 𝟑, encontre 𝒇′(𝟒).

𝟏 −𝟏/𝟐 𝟏
𝒖= 𝒙= 𝒙𝟏/𝟐 → 𝒖′ = 𝒙 =
𝟐 𝟐 𝒙
𝒗 = 𝒈(𝒙) → 𝒗′ = 𝒈′(𝒙)

𝟏
𝒇′ 𝒙 = 𝒙𝒈′ 𝒙 +𝒈 𝒙 .
𝟐 𝒙

′ ′
𝟏
𝒇 𝟒 = 𝟒𝒈 𝟒 + 𝒈 𝟒 .
𝟐 𝟒

𝟏 𝟏 𝟏𝟑
𝒇′ 𝟒 = 𝟐. 𝟑 + 𝟐. =𝟔+ =
𝟐. 𝟐 𝟐 𝟐
176
CÁLCULO DIFERENCIAL E
INTEGRAL 1
AULA 07
A REGRA DO QUOCIENTE

177
EXEMPLO 03
DETERMINE A DERIVADA DA FUNÇÃO
𝟔
y=
𝒙
Primeiro modo: utilizando a regra da
potência.
y = 𝟔𝐱 −𝟏
y = −𝟔𝐱 −𝟐

−𝟔
y’ =
𝐱²
178
REGRA DO QUOCIENTE.
DEMONSTRAÇÃO:
𝒇(𝒙)
Seja 𝒚 =
𝒈(𝒙)
Aplicando a definição de derivada,
𝒅 𝒇 𝒙+𝒉 −𝒇(𝒙)
= 𝒍𝒊𝒎 escrevemos
𝒅𝒙 𝒉→𝟎 𝒉
𝒇(𝒙 + 𝒉) 𝒇(𝒙)
𝒅 −
𝒈(𝒙 + 𝒉) 𝒈(𝒙)
= lim
𝒅𝒙 𝒉→𝟎 𝒉 179
𝒅 𝒈 𝒙 . 𝒇 𝒙 + 𝒉 − 𝒇 𝒙 . 𝒈(𝒙 + 𝒉)
= lim
𝒅𝒙 𝒉→𝟎 𝒉. 𝒈 𝒙 + 𝒉 . 𝒈(𝒙)
Subtraindo e somando 𝒈 𝒙 𝒇(𝒙) ao numerador do último
quociente, obtemos
𝒅 𝒈 𝒙 . 𝒇 𝒙 + 𝒉 − 𝒈 𝒙 𝒇 𝒙 + 𝒈 𝒙 𝒇(𝒙) − 𝒇 𝒙 . 𝒈(𝒙 + 𝒉)
= lim
𝒅𝒙 𝒉→𝟎 𝒉. 𝒈 𝒙 + 𝒉 . 𝒈(𝒙)
𝒅 𝒈 𝒙 . 𝒇 𝒙 + 𝒉 − 𝒇 𝒙 − 𝒇 𝒙 . [𝒈 𝒙 + 𝒉 − 𝒈 𝒙 ]
= lim
𝒅𝒙 𝒉→𝟎 𝒉. 𝒈 𝒙 + 𝒉 . 𝒈(𝒙)
𝒇 𝒙 + 𝒉 − 𝒇(𝒙) 𝒈 𝒙 + 𝒉 − 𝒈(𝒙)
𝒅 𝒈 𝒙 . − 𝒇 𝒙 .
𝒉 𝒉
= lim
𝒅𝒙 𝒉→𝟎 𝒈 𝒙 + 𝒉 . 𝒈(𝒙)
Aplicando o limite no numerador e no denominador, obtemos
𝒅 𝒅
𝒅 𝒇(𝒙) 𝒈 𝒙 . 𝒇(𝒙) − 𝒇 𝒙 . 𝒈(𝒙)
= 𝒅𝒙 𝒅𝒙
𝒅𝒙 𝒈(𝒙) 𝒈(𝒙) 𝟐
180
A REGRA DO QUOCIENTE
Se f e g são ambas deriváveis, então:

𝒅 𝒅
𝒅 𝒇(𝒙) 𝒈 𝒙 . 𝒇(𝒙) − 𝒇 𝒙 . 𝒈(𝒙)
= 𝒅𝒙 𝒅𝒙
𝒅𝒙 𝒈(𝒙) 𝒈(𝒙) 𝟐

na notação “linha”:

𝒇 ′ 𝒈𝒇′ −𝒇𝒈′ 𝒖 ′ 𝒗𝒖′ −𝒖𝒗′


= ou =
𝒈 𝒈² 𝒗 𝒗²
181
EXEMPLO 02
𝟔
DETERMINE A DERIVADA DA FUNÇÃO y =
𝒙
Segundo modo:
′ 𝒗𝒖′ −𝒖𝒗′
Aplicando a regra do quociente: 𝒚 =
𝒗²
𝟔 𝒖
y= ⟹y=
𝒙 𝒗
u=6 u’= 0
v=x v’= 1
𝐱.𝟎−𝟔.𝟏 −𝟔
y’ = =
𝐱² 𝒙² 182
EXEMPLO 03
DETERMINE A DERIVADA DA FUNÇÃO
𝒙2 +𝒙−𝟐
y=
𝒙3 +𝟔
𝒗𝒖′ −𝒖𝒗′
Aplicando a regra do quociente: 𝒚′ =
𝒗²
2 ′
𝒖 = 𝒙 + 𝒙 − 𝟐 ⟹ 𝒖 = 𝟐𝐱 + 𝟏
𝒗 = 𝒙3 + 𝟔 ⟹ 𝒗′ = 𝟑𝒙²
3 2
𝒙 + 𝟔 . 𝟐𝒙 + 𝟏 − 𝒙 + 𝒙 − 𝟐 . 𝟑𝒙²
𝒚′ =
𝒙3 + 𝟔 𝟐
𝟒 3 2

−𝒙 − 𝟐𝒙 + 𝟔𝒙 + 𝟏𝟐𝒙 + 𝟔
𝒚 =
𝒙3 + 𝟔 𝟐 183
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1

AULA 08
DERIVADAS DE FUNÇÕES
TRIGONOMÉTRICAS.

184
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

AULA 08

LIMITE TRIGONOMÉTRICO FUNDAMENTAL

185
Considerando-se a função
𝒔𝒆𝒏𝒙
𝒇 𝒙 = com domínio D = IR – {0}
𝒙

demonstra-se que
𝒔𝒆𝒏𝒙
lim =𝟏
𝐱→𝟎 𝒙
186
𝒔𝒆𝒏𝒙
lim =𝟏
𝐱→𝟎 𝒙

Demonstração:
T
P x AP = x
AT = tg x
P’ A PP’ = sen x

187
Da figura, temos:
PP’ < AP < AT
sen x < x < tg x
Dividindo-se por sen x (sen x > 0)
𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒙 𝒕𝒈𝒙
< <
𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒔𝒆𝒏𝒙
𝒙 𝟏
𝟏< <
𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒙
Invertendo, temos:
𝒔𝒆𝒏𝒙
𝟏> > 𝒄𝒐𝒔𝒙
𝒙
Aplicando o limite quando x tende a zero:
𝒔𝒆𝒏𝒙
lim 𝟏 > lim > lim 𝒄𝒐𝒔𝒙
𝐱→𝟎 𝐱→𝟎 𝒙 𝐱→𝟎 188
Da figura, temos:
PP’ < AP < AT
sen x < x < tg x
Dividindo-se por sen x (sen x > 0)
𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒙 𝒕𝒈𝒙
< <
𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒔𝒆𝒏𝒙
𝒙 𝟏
𝟏 < 𝒔𝒆𝒏𝒙 < 𝒄𝒐𝒔𝒙
Invertendo, temos:
𝒔𝒆𝒏𝒙
𝟏> > 𝒄𝒐𝒔𝒙
𝒙
Aplicando o limite quando x tende a zero:
𝒔𝒆𝒏𝒙
lim 𝟏 > lim 𝒙
> lim 𝒄𝒐𝒔𝒙
𝐱→𝟎 𝐱→𝟎 𝐱→𝟎

𝒔𝒆𝒏𝒙
𝟏 > lim >𝟏
𝐱→𝟎 𝒙
Portanto:
𝒔𝒆𝒏𝒙
lim =𝟏
𝐱→𝟎 𝒙 189
𝒔𝒆𝒏𝒙
lim =𝟏
𝐱→𝟎 𝒙
em geral:
𝒔𝒆𝒏𝒌𝒙 𝟏 𝒔𝒆𝒏𝐤𝒙. 𝐤 𝟏
lim = lim = . 𝟏. 𝒌
𝐱→𝟎 𝒎𝒙 𝐱→𝟎 𝒎 𝐤𝒙 𝒎
𝒔𝒆𝒏𝒌𝒙 𝒌
lim =
𝐱→𝟎 𝒎𝒙 𝒎
190
Exemplos:
Calcular os seguintes limites:
𝐬𝐞𝐧𝟓𝐱
1) 𝐥𝐢𝐦
𝐱→𝟎 𝟓𝐱
𝒔𝒆𝒏𝟐𝒙
2) 𝐥𝐢𝐦
𝒙→𝟎 𝒙
𝒔𝒆𝒏𝟕𝒙
3) 𝐥𝐢𝐦
𝒙→𝟎 𝟓𝒙
𝐭𝐠𝐱
4) 𝐥𝐢𝐦
𝐱→𝟎 𝐱 191
Exemplos:
Calcular os seguintes limites:
𝐬𝐞𝐧𝟓𝐱
1) 𝐥𝐢𝐦 =𝟏
𝐱→𝟎 𝟓𝐱
𝒔𝒆𝒏𝟐𝒙
2) 𝐥𝐢𝐦 =𝟐
𝒙→𝟎 𝒙
𝒔𝒆𝒏𝟕𝒙 𝟕
3) 𝐥𝐢𝐦 =
𝒙→𝟎 𝟓𝒙 𝟓
𝐭𝐠𝐱
4) 𝐥𝐢𝐦 = 𝟏
𝐱→𝟎 𝐱
192
𝐭𝐠𝐱
4) 𝐥𝐢𝐦
𝐱→𝟎 𝐱
𝒔𝒆𝒏𝒙
𝐭𝐠𝐱 𝒄𝒐𝒔𝒙
lim = lim =
𝐱→𝟎 𝐱 𝐱→𝟎 𝐱
𝐬𝐞𝐧𝐱 𝟏
= lim . =
𝐱→𝟎 𝐱 𝒄𝒐𝒔𝒙
𝟏
= 𝟏. =𝟏
𝒄𝒐𝒔𝟎 193
CÁLCULO DIFERENCIAL E
INTEGRAL
AULA 08
DERIVADA DA FUNÇÃO SENO

194
A DERIVADA DE UMA FUNÇÃO
PODE SER OBTIDA ATRAVÉS DO
SEGUINTE LIMITE:

𝐟 𝐱 − 𝐟(𝐚)
𝐟 𝐱 = 𝐥𝐢𝐦
𝐱→𝐚 𝐱−𝐚

195
DETERMINAR A
DERIVADA DA FUNÇÃO
f(x) = sen x

𝐟 𝐱 − 𝐟(𝐚)
𝐟 𝐱 = 𝐥𝐢𝐦
𝐱→𝐚 𝐱−𝐚

𝐬𝐞𝐧(𝐱) − 𝒔𝒆𝒏(𝒂)
𝐟 𝐱 = 𝐥𝐢𝐦
𝐱→𝐚 𝐱−𝐚
196

𝐬𝐞𝐧(𝐱) − 𝒔𝒆𝒏(𝒂)
𝐟 𝐱 = 𝐥𝐢𝐦
𝐱→𝐚 𝐱−𝐚
da trigonometria, vem:
𝐩−𝐪 𝒑+𝒒
𝐬𝐞𝐧𝐩 − 𝐬𝐞𝐧𝐪 = 𝟐𝐬𝐞𝐧 𝐜𝐨𝐬
𝟐 𝟐
Então,
𝐱−𝒂 𝒙+𝒂
𝟐𝐬𝐞𝐧 𝐜𝐨𝐬
𝐟 ′ 𝐱 = 𝐥𝐢𝐦 𝟐 𝟐
𝐱→𝐚 𝐱−𝐚

197
𝐱−𝒂 𝒙+𝒂
𝟐𝐬𝐞𝐧 𝐜𝐨𝐬

𝐟 𝐱 = 𝐥𝐢𝐦 𝟐 𝟐
𝐱→𝐚 𝐱−𝐚
𝐱−𝒂
𝟐𝐬𝐞𝐧 𝒙+𝒂
′ 𝟐
𝐟 𝐱 = 𝐥𝐢𝐦 .𝐥𝐢𝐦 𝒄𝒐𝒔
𝐱→𝐚 𝐱−𝐚 𝐱→𝐚 𝟐
𝐱−𝒂
𝐬𝐞𝐧 𝒙+𝒂
′ 𝟐
𝐟 𝐱 = 𝐥𝐢𝐦 𝒙−𝒂 .𝐥𝐢𝐦 𝒄𝒐𝒔
𝐱→𝐚 𝐱→𝐚 𝟐
𝟐

𝐚+𝐚
𝐟 𝐱 = 𝟏 . 𝐜𝐨𝐬
𝟐

𝟐𝐚
𝐟 𝐱 = 𝐜𝐨𝐬 → 𝒇′ 𝒙 = 𝒄𝒐𝒔 𝒂
𝟐
198
Se f(x) = sen x, então f’(x) = cos x

𝒅
𝒔𝒆𝒏𝒙 = 𝒄𝒐𝒔𝒙
𝒅𝒙

199
EXEMPLO 5
2
Derive 𝒚 = 𝒙 𝒔𝒆𝒏𝒙
2 ′
𝒖 = 𝒙 → 𝒖 = 𝟐𝒙

𝒗 = 𝒔𝒆𝒏𝒙 → 𝒗 = 𝒄𝒐𝒔𝒙
′ ′
𝒚 = 𝒖𝒗 + 𝒗𝒖′
′ 2
𝒚 = 𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒙 + 𝟐𝒙𝒔𝒆𝒏𝒙
200
DETERMINAR A DERIVADA DA FUNÇÃO
f(x) = cos x


𝐟 𝐱 − 𝐟(𝐚)
𝐟 𝐱 = 𝐥𝐢𝐦
𝐱→𝐚 𝐱−𝐚

𝐜𝐨𝐬(𝐱) − 𝒄𝒐𝒔(𝒂)
𝐟 𝐱 = 𝐥𝐢𝐦
𝐱→𝐚 𝐱−𝐚

201

𝐜𝐨𝐬(𝐱) − 𝒄𝒐𝒔(𝒂)
𝐟 𝐱 = 𝐥𝐢𝐦
𝐱→𝐚 𝐱−𝐚
da trigonometria, vem:
𝐩+𝐪 𝒑−𝒒
𝐜𝐨𝐬𝐩 − 𝐜𝐨𝐬𝐪 = −𝟐𝐬𝐞𝐧 𝒔𝒆𝒏
𝟐 𝟐
Então,
𝐱+𝒂 𝒙−𝒂
−𝟐𝐬𝐞𝐧 𝒔𝒆𝒏
𝐟 ′ 𝐱 = 𝐥𝐢𝐦 𝟐 𝟐
𝐱→𝐚 𝐱−𝐚

202
𝐱+𝒂 𝒙−𝒂
−𝟐𝐬𝐞𝐧 𝟐 𝒔𝒆𝒏 𝟐

𝐟 𝐱 = 𝐥𝐢𝐦
𝐱→𝐚 𝐱−𝐚
𝐱−𝒂
−𝟐𝐬𝐞𝐧 𝒙+𝒂
′ 𝟐
𝐟 𝐱 = 𝐥𝐢𝐦 .𝐥𝐢𝐦 𝒔𝒆𝒏
𝐱→𝐚 𝐱−𝐚 𝐱→𝐚 𝟐
𝐱−𝒂
−𝐬𝐞𝐧 𝒙+𝒂
𝐟′ 𝐱 = 𝐥𝐢𝐦 𝒙−𝒂
𝟐
.𝐥𝐢𝐦 𝒔𝒆𝒏
𝐱→𝐚 𝐱→𝐚 𝟐
𝟐
𝐚 + 𝐚
𝐟 ′ 𝐱 = −𝟏 . 𝒔𝒆𝒏
𝟐
𝟐𝐚
𝐟 ′ 𝐱 = −𝒔𝒆𝒏 → 𝒇′ 𝒙 = −𝒔𝒆𝒏 𝒂
𝟐

203
Se f(x) = cos x, então f’(x) = - sen x

𝒅
𝒄𝒐𝒔𝒙 = −𝒔𝒆𝒏𝒙
𝒅𝒙

204
DETERMINAR A DERIVADA DA
FUNÇÃO f(x) = tg x:

 senx 
f ' (tgx)  f '  
 cos x 
205
DETERMINAR A DERIVADA DA FUNÇÃO f(x) = tg x:

 senx 
f ' (tgx)  f '  
 cos x 
u = senx u’ = cosx
v = cosx v’ = - senx

vu'uv'
y' 
v² 206
DETERMINAR A DERIVADA DA FUNÇÃO f(x) = tg x:
u = senx u’ = cosx
v = cosx v’ = - senx

vu'uv' cos x. cos x  senx.(senx)


y'  
v² cos ² x
cos ² x  sen² x 1
y'    sec ² x
cos ² x cos ² x
207
Se f(x) = tg x, então f’(x) = sec² x

𝒅
𝒕𝒈𝒙 = 𝒔𝒆𝒄²𝒙
𝒅𝒙

208
DETERMINAR A DERIVADA DA FUNÇÃO
′ 𝟏
f(x) = sec x: 𝒇 𝒔𝒆𝒄𝒙 = 𝒇′
𝒄𝒐𝒔𝒙
vu'uv' cos x.0  1.(senx)
f ' (sec x)  
v² cos ² x
cos x.0  1.(senx) senx
f ' (sec x)  
cos ² x cos x. cos x

f ' (sec x)  sec x.tgx


209
DETERMINAR A DERIVADA DA FUNÇÃO
′ 𝟏
f(x) = cossec x: 𝒇 𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄𝒙 = 𝒇′
𝒔𝒆𝒏𝒙

vu'uv' senx.0  1. cos x


f ' (cos sec x)  
v² sen² x
senx.0  1. cos x  cos x
f ' (cos sec x)  
sen² x senxsenx

f ' (cos sec x)   cot gx. cos sec x


210
DETERMINAR A DERIVADA DA FUNÇÃO
𝒄𝒐𝒔𝒙
f(x) = cotg x: 𝒇′ 𝒙 = 𝒇′
𝒔𝒆𝒏𝒙

vu'uv' senx.(senx)  cos x. cos x


f ' (cot gx)  
v² sen² x
 (sen² x  cos ² x) 1
f ' (cot gx)  
sen² x sen² x
f ' (cot gx)   cos sec ² x
211
EXEMPLO 6
𝒔𝒆𝒄𝒙
Derive 𝒇 𝒙 =
𝟏+𝒕𝒈𝒙
𝒖 = 𝒔𝒆𝒄𝒙 → ′
𝒖 = 𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙

𝒗 = 𝟏 + 𝒕𝒈𝒙 → 𝒗 = 𝒔𝒆𝒄²𝒙
𝒗𝒖 ′ − 𝒖𝒗′

𝒇 𝒙 =
𝒗² 2
𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙 + 𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈 𝒙 − 𝒔𝒆𝒄𝒙𝒔𝒆𝒄²𝒙
𝒇′ 𝒙 =
𝟏 + 𝒕𝒈𝒙 𝟐
212
EXEMPLO 7
Encontre a 27ª derivada de 𝒄𝒐𝒔𝒙
′ ′′
𝒇 𝒙 = −𝒔𝒆𝒏𝒙 → 𝒇 𝒙 = −𝒄𝒐𝒔𝒙
′ 𝟒
𝒇 ′′ 𝒙 = 𝒔𝒆𝒏𝒙 → 𝒇 𝒙 = 𝒄𝒐𝒔𝒙
𝟓 𝟔
𝒇 𝒙 = −𝒔𝒆𝒏𝒙 → 𝒇 𝒙 = −𝒄𝒐𝒔𝒙
𝟕 𝟖
𝒇 𝒙 = 𝒔𝒆𝒏𝒙 → 𝒇 𝒙 = 𝒄𝒐𝒔𝒙
Vemos que as derivadas ocorrem em
um ciclo de comprimento 4.
𝟐𝟕
Portanto, 𝒇 𝒙 = 𝒔𝒆𝒏𝒙 213
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1

AULA 09
A REGRA DA CADEIA
CÁLCULO - STEWART

214
CÁLCULO DIFERENCIAL E
INTEGRAL
AULA 09
DERIVADA DA POTÊNCIA DE
UMA FUNÇÃO

215
DETERMINE A DERIVADA DA SEGUINTE FUNÇÃO:
𝟐
y= 𝒙+𝟏
Primeiro modo: desenvolvendo a potência
e derivando.

y = 𝒙² + 𝟐𝒙 + 𝟏
y’= 2x + 2
216
DETERMINE A DERIVADA DA SEGUINTE FUNÇÃO:
𝟐
y= 𝒙+𝟏
segundo modo: derivando aplicando a regra da
função potência.

y’=2.(x+1)¹
y’= 2x + 2
217
DETERMINE A DERIVADA DA SEGUINTE FUNÇÃO:
𝟐
y = 𝟐𝒙 + 𝟏
Primeiro modo: desenvolvendo a potência
e derivando.

y = 𝟒𝒙² + 𝟒𝒙 + 𝟏
y’= 8x + 4
218
DETERMINE A DERIVADA DA SEGUINTE FUNÇÃO:
𝟐
y = 𝟐𝒙 + 𝟏
Segundo modo: derivando aplicando a regra da
função potência.

y = 𝟐. (𝟐𝒙 + 𝟏)¹
y’= 4x + 2
219
y = 𝟐𝒙 + 𝟏 𝟐
Primeiro modo: desenvolvendo a potência e
derivando.
y’= 8x + 4
Segundo modo: derivando aplicando a regra da
função potência.
y’= 4x + 2
Conclusão: a regra da função potência não se
aplica à potência de uma função.

220
DETERMINE A DERIVADA DA SEGUINTE
FUNÇÃO:
y = 𝟐𝒙 + 𝟏 𝟐
Segundo modo correto: aplicando a
fórmula da derivada da potência de uma
função.
Se y = 𝐚𝐧 ⇒ 𝐲 ′ = 𝐧. 𝐚𝐧−𝟏 . 𝐚′
y’ = 2 . (2x + 1)¹ . 2
y’= 8x + 4
221
EXEMPLO 1
Derivar a função
𝑭 𝒙 = 𝒙² + 𝟏

𝒙
𝑭 𝒙 =
𝒙² + 𝟏 222
EXEMPLO 1
Derivar a função
′ 𝒙
𝑭 𝒙 = 𝒙² + 𝟏 𝑭 𝒙 =
𝒙²+𝟏
OBSERVAÇÕES:
A função F é uma função composta.
Se 𝒚 = 𝒇 𝒖 = 𝒖 𝒆
𝒖 = 𝒈 𝒙 = 𝒙² + 𝟏, então
𝒚 = 𝑭 𝒙 = 𝒇 𝒈 𝒙 , 𝒐𝒖 𝒔𝒆𝒋𝒂,
𝑭 = 𝒇 𝒐 𝒈. 223
EXEMPLO 1
𝒙
Derivar a função 𝑭 𝒙 = 𝒙² + 𝟏 𝑭′ 𝒙 =
𝒙²+𝟏

OBSERVAÇÕES: A função F é uma função composta.

Se 𝒚 = 𝒇 𝒖 = 𝒖 𝒆 𝒖 = 𝒈 𝒙 = 𝒙² + 𝟏, então
𝒚 = 𝑭 𝒙 = 𝒇 𝒈 𝒙 , 𝒐𝒖 𝒔𝒆𝒋𝒂, 𝑭 = 𝒇 𝒐 𝒈.
A derivada da função composta
𝒇𝒐𝒈 é o produto das derivadas de f e
g.
Este fato é um dos mais importantes das
regras de derivação e é chamado REGRA
DA CADEIA.
224
REGRA DA CADEIA.
Se g for derivável em x e f for
derivável em g(x), então a função
composta F = fog definida por
F(x) = f(g(x)) é derivável em x e F’
é dada pelo produto

F’(x) = f’(g(x)) . g’(x).


225
EXEMPLO 2
Derivar a função
2
𝐲 = 𝒔𝒆𝒏(𝒙 )
2
𝒚′ = 𝟐𝒙𝒄𝒐𝒔(𝒙 )

226
EXEMPLO 3
Derivar a função
𝐲 = 𝒔𝒆𝒏²𝒙
𝒚′ = 𝟐𝒔𝒆𝒏𝒙𝒄𝒐𝒔𝒙

227
EXEMPLO 4
Derivar a função
𝟏𝟎𝟎
𝐲 = 𝒙³ − 𝟏
𝟗𝟗
𝒚′ = 𝟑𝟎𝟎𝒙² 𝒙³ − 𝟏

228
EXEMPLO 5
Derivar a função
𝟏
𝐲=𝟑
𝒙²+𝒙+𝟏
𝟏
𝒚′ = − 𝒙² + 𝒙 + 𝟏 −𝟒/𝟑 𝟐𝒙 + 𝟏
𝟑
229
EXEMPLO 6
Encontre f’(x) se
𝒙−𝟐 𝟗
𝐟(𝐱) =
𝟐𝒙+𝟏
𝟒𝟓 𝒙 − 𝟐 𝟖
𝒇′(𝒙) = 𝟏𝟎
𝟐𝒙 + 𝟏
230
EXEMPLO 7
Derive
𝟓 𝟒
𝒚 = 𝟐𝒙 + 𝟏 𝒙³ − 𝒙 + 𝟏

𝒚′ = 𝟐 𝟐𝒙 + 𝟏 𝟒 𝒙³ − 𝒙 + 𝟏 𝟑 𝟏𝟕𝒙³ + 𝟔𝒙² − 𝟗𝒙 + 𝟑

231
EXEMPLO 8
Derive
𝒔𝒆𝒏𝒙
𝒚=𝒆
𝒔𝒆𝒏𝒙
𝒚′ = 𝒆 𝒄𝒐𝒔𝒙 232
Podemos usar a regra da cadeia para
derivar uma função exponencial com
qualquer base 𝒂 > 𝟎.
𝒍𝒏𝒂 𝒙 𝒍𝒏𝒂 𝒙 𝒍𝒏𝒂 𝒙
Se 𝒂 = 𝒆 , então 𝒂 = 𝒆 =𝒆
e a regra da cadeia dá
𝒅 𝒙 𝒅 𝒍𝒏𝒂 𝒙 𝒍𝒏𝒂 𝒙
𝒅
𝒂 = 𝒆 =𝒆 𝒍𝒏𝒂 𝒙
𝒅𝒙 𝒅𝒙 𝒅𝒙
𝒅 𝒙 𝒍𝒏𝒂 𝒙 𝒙
𝒂 =𝒆 𝒍𝒏𝒂 = 𝒂 𝒍𝒏𝒂
𝒅𝒙
233
𝒅 𝒙 𝒙
𝒂 = 𝒂 𝒍𝒏𝒂
𝒅𝒙
EXEMPLO 9
𝒙
Derive 𝒚 = 𝟐
′ 𝒙
𝒚 = 𝟐 𝒍𝒏𝟐
234
EXEMPLO 10
Derive
𝒚 = 𝒔𝒆𝒏 𝒄𝒐𝒔 𝒕𝒈𝒙
′ 2
𝒚 = −𝒄𝒐𝒔 𝒄𝒐𝒔 𝒕𝒈𝒙 𝒔𝒆𝒏 𝒕𝒈𝒙 𝒔𝒆𝒄 𝒙

235
EXEMPLO 11
Derive
𝒚= 𝒆 𝒔𝒆𝒄𝟑𝜽
𝒚 ′ = 𝟑𝒆 𝒔𝒆𝒄𝟑𝜽 𝒔𝒆𝒄𝟑𝜽 𝒕𝒈𝟑𝜽

236
CÁLCULO DIFERENCIAL
E INTEGRAL 1

AULA 10
REGRA DE L’HÔSPITAL

237
GUILLAUME
FRANÇOIS
ANTOINE,
MARQUÊS DE
L'HÔSPITAL
(PARIS, 1661-1704)
FOI UM
MATEMÁTICO
FRANCÊS. 238
Circula no meio matemático
que, rico e vaidoso como era, o
Marquês de L'Hôspital teria pago
um jovem matemático brilhante
para fazer alguma descoberta
e vendê-la para que L'Hôspital a
postulasse com seu nome. Tal
descoberta seria a
REGRA DE L’HÔSPITAL.

239
REGRA DE L’HÔSPITAL.
Seu objetivo é
calcular o limite de
frações nos casos
em que há
indeterminações do tipo
𝟎 ∞
ou
𝟎 ∞

240
Coube a Bernoulli, embora a publicação
tenha sido de L‘Hôspital, que emprestou seu
nome ao feito, descobrir uma propriedade
que nos permite calcular rapidamente
limites desse tipo. A engenhosa descoberta
consistiu em perceber que, na vizinhança de
um ponto podemos comparar o quociente
de duas funções com o quociente de suas
derivadas, desde que determinadas
hipóteses estejam satisfeitas.

241
Johann Bernoulli
(1667 - 1748)
Seus pais, Nicolaus e
Margaretha Bernoulli,
queriam que ele fosse
comerciante ou médico.
Johann pode ter sido
influenciado quando
criança, pelo seu irmão Jacques que já
estava na carreira matemática. 242
Johann Bernoulli
(1667 - 1748)
Em 1683, ingressou na
Universidade da Basiléia
para estudar Medicina,
apesar de ter sempre
gostado de Matemática.
Quatro anos depois, de 1687 a 1690,
Johann e Jacques Bernoulli estudaram
juntos as teorias de Leibniz sobre o Cálculo.
243
Johann Bernoulli
(1667 - 1748)
Em 1691, Johann foi
à França, onde
conheceu o marquês
de L'Hospital. O
marquês ofereceu um
bom salário para que Johann o ensinasse.
O acordo permitia ao marquês usar todo o
conteúdo ensinado como o desejasse. 244
1º EXEMPLO
Calcule o seguinte limite:
𝐥𝐢𝐦 𝐱²−𝐱−𝟐
𝐱 → 𝟐 𝟑𝐱²−𝟓𝐱−𝟐
𝟎
Como é indeterminado, da forma ,
𝟎
podemos aplicar a regra.
Deriva-se o numerador e o denominador,
em seguida substitui-se o valor de x.
𝐥𝐢𝐦 𝟐𝒙 − 𝟏 𝟑
=
𝐱 → 𝟐 𝟔𝒙 − 𝟓 𝟕
245
2º EXEMPLO
𝐥𝐢𝐦 𝐱−𝐬𝐞𝐧𝐱
Calcule o seguinte limite:
𝐱→𝟎 𝐱³
𝐥𝐢𝐦 𝐱−𝐬𝐞𝐧𝐱 𝟎
= (𝒊𝒏𝒅𝒆𝒕𝒆𝒓𝒎𝒊𝒏𝒂𝒅𝒐)
𝐱→𝟎 𝐱³ 𝟎
𝐥𝐢𝐦 𝟏 − 𝐜𝐨𝐬𝐱 𝟎
= (𝒊𝒏𝒅𝒆𝒕𝒆𝒓𝒎𝒊𝒏𝒂𝒅𝒐)
𝐱→𝟎 𝟑𝐱² 𝟎
E agora?
Deriva de novo.
𝐥𝐢𝐦 𝐬𝐞𝐧𝐱 𝟏
=
𝐱 → 𝟎 𝟔𝒙 𝟔 246
3º EXEMPLO
Calcule o seguinte limite:
𝐥𝐢𝐦 𝐱³+𝟐𝐱
𝐱 → 𝟏 𝐱³

𝐥𝐢𝐦 𝐱³+𝟐𝐱
=𝟑
𝐱→𝟏 𝐱³

Como o limite não é indeterminado,


não se aplica a regra. 247
4º EXEMPLO
Calcule o seguinte limite:
𝐥𝐢𝐦 𝒆𝒙
𝐱 → ∞ 𝒙²𝒙 ∞
𝐥𝐢𝐦 𝒆 𝒆 ∞
= = (𝒊𝒏𝒅𝒆𝒕. )
𝐱 → ∞ 𝒙² ∞² ∞
𝒙 ∞
𝐥𝐢𝐦 𝒆 𝒆 ∞
= = (𝒊𝒏𝒅𝒆𝒕. )
𝐱 → ∞ 𝟐𝒙 𝟐. ∞ ∞

𝐥𝐢𝐦 𝒆𝒙 ∞
= =∞
𝐱→∞𝟐 𝟐
248
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1

AULA 11
DERIVAÇÃO IMPLÍCITA
CÁLCULO - STEWART

249
DERIVAÇÃO IMPLÍCITA.
As funções encontradas até agora podem ser
descritas expressando-se uma variável
explicitamente em termos de outra.
EXEMPLOS:
𝟏) 𝒚 = 𝒙² + 𝟏 𝟐)𝒚 = 𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒙
ou, em geral, 𝒚 = 𝒇(𝒙)

250
DERIVAÇÃO IMPLÍCITA.
Algumas funções, entretanto, são
definidas implicitamente por uma
relação entre x e y, tais como
EXEMPLOS:
𝟏) 𝐱² + 𝐲² = 𝟐𝟓

𝟐)𝐱³ + 𝐲³ = 𝟔𝐱𝐲
251
DERIVAÇÃO IMPLÍCITA.
EXEMPLOS:
𝟏) 𝐱² + 𝐲² = 𝟐𝟓 𝟐)𝐱³ + 𝐲³ = 𝟔𝐱𝐲
Em alguns casos é possível
resolver tal equação isolando y
como uma função explícita (ou
diversas funções) de x.
252
DERIVAÇÃO IMPLÍCITA.
EXEMPLOS:
𝟏) 𝐱² + 𝐲² = 𝟐𝟓 𝟐)𝐱³ + 𝐲³ = 𝟔𝐱𝐲
Resolver a equação 𝐱² + 𝐲² = 𝟐𝟓
isolando y:
𝒚² = 𝟐𝟓 − 𝒙2 → 𝒚 = ± 𝟐𝟓 − 𝒙²
logo, duas das funções determinadas
pela equação implícita 1 são
𝒇 𝒙 = 𝟐𝟓 − 𝒙² 𝒆 𝒈 𝒙 = − 𝟐𝟓 − 𝒙²
253
DERIVAÇÃO IMPLÍCITA.
logo, duas das funções determinadas pela
Equação implícita 1 são
𝒇 𝒙 = 𝟐𝟓 − 𝒙² 𝒆 𝒈 𝒙 = − 𝟐𝟓 − 𝒙²
Os gráficos de f e g são os semicírculos
superior e inferior do círculo x² + y² = 25.

254
DERIVAÇÃO IMPLÍCITA.
EXEMPLO 01
𝒅𝒚
Se 𝐱² + 𝐲² = 𝟐𝟓, encontre
𝒅𝒙
Solução 1:
Resolvendo a equação 𝒙² + 𝒚² = 𝟐𝟓,
obtemos:
𝒚 = ± 𝟐𝟓 − 𝒙²
255
DERIVAÇÃO IMPLÍCITA.
EXEMPLO 01
𝒅𝒚
Se 𝐱² + 𝐲² = 𝟐𝟓, encontre 𝒅𝒙
Solução 1:
Resolvendo a equação 𝒙² + 𝒚² = 𝟐𝟓, obtemos: 𝒚 = ± 𝟐𝟓 − 𝒙²

Inicialmente, vamos derivar a função para


𝒚 = 𝟐𝟓 − 𝒙²
𝒚 = 𝟐𝟓 − 𝒙² 𝟏/𝟐

𝟏 𝟏
2 −𝟐
𝒚 = 𝟐𝟓 − 𝒙 . (−𝟐𝒙)
𝟐

𝒙 𝒙
𝒚 =− =−
𝟐𝟓 − 𝒙2 𝒚
256
DERIVAÇÃO IMPLÍCITA.
EXEMPLO 01
𝒅𝒚
Se 𝐱² + 𝐲² = 𝟐𝟓, encontre 𝒅𝒙
Solução 1:
Resolvendo a equação 𝒙² + 𝒚² = 𝟐𝟓, obtemos: 𝒚 = ± 𝟐𝟓 − 𝒙²

Em seguida, vamos derivar a função para


𝒚 = − 𝟐𝟓 − 𝒙²
𝒚 = − 𝟐𝟓 − 𝒙² 𝟏/𝟐

𝟏 𝟏
2 −𝟐
𝒚 = − 𝟐𝟓 − 𝒙 . (−𝟐𝒙)
𝟐

𝒙 𝒙
𝒚 = =−
𝟐𝟓 − 𝒙² 𝒚
257
DERIVAÇÃO IMPLÍCITA.
Felizmente, não precisamos resolver uma
equação para y em termos de x para
encontrar a derivada de y. Em vez disso,
podemos usar o método de derivação
implícita.
Isso consiste na derivação de ambos os
lados da equação em relação a x e,
então, na resolução da equação isolando
y’. 258
DERIVAÇÃO IMPLÍCITA.
EXEMPLO 01
𝒅𝒚
Se 𝐱² + 𝐲² = 𝟐𝟓, encontre
𝒅𝒙
Solução 2:
Derivamos ambos os
membros em relação a x.
259
DERIVAÇÃO IMPLÍCITA.
EXEMPLO 01
𝒅𝒚
Se 𝐱² + 𝐲² = 𝟐𝟓, encontre
𝒅𝒙
Solução 2:
Derivamos ambos os membros em relação a
x.
𝒅 𝒅
𝒙² + 𝒚² = 𝟐𝟓
𝒅𝒙 𝒅𝒙
𝒅 𝒅 𝒅
𝒙² + 𝒚² = 𝟐𝟓
𝒅𝒙 𝒅𝒙 𝒅𝒙
260
DERIVAÇÃO IMPLÍCITA.
EXEMPLO 01
𝒅𝒚
Se 𝐱² + 𝐲² = 𝟐𝟓, encontre
𝒅𝒙
Solução 2:
Derivamos ambos os membros em relação a x.
𝒅 𝒅
𝒙² + 𝒚² = 𝟐𝟓
𝒅𝒙 𝒅𝒙

𝒅 𝒅 𝒅
𝒙² + 𝒚² = 𝟐𝟓
𝒅𝒙 𝒅𝒙 𝒅𝒙
Observação:
Lembrando que y é uma função de x e usando
a regra da cadeia, temos:
𝒅 𝒅 𝒅𝒚 𝒅𝒚
𝒚² = 𝒚² . = 𝟐𝒚
𝒅𝒙 𝒅𝒚 𝒅𝒙 𝒅𝒙
261
DERIVAÇÃO IMPLÍCITA.
𝒅 𝒅 𝒅𝒚 𝒅𝒚
𝒚² = 𝒚² . = 𝟐𝒚
𝒅𝒙 𝒅𝒚 𝒅𝒙 𝒅𝒙
𝒅 𝒅 𝒅
𝒙² + 𝒚² = 𝟐𝟓
𝒅𝒙 𝒅𝒙 𝒅𝒙
𝒅𝒚
𝟐𝒙 + 𝟐𝒚 =𝟎
𝒅𝒙
𝒅𝒚
Isolando , temos:
𝒅𝒙
𝒅𝒚 𝒙
=−
𝒅𝒙 𝒚
262
DERIVAÇÃO IMPLÍCITA.
EXEMPLO 02
Encontre uma equação
da tangente ao
círculo 𝐱² + 𝐲² = 𝟐𝟓, no
ponto (3, 4)
263
DERIVAÇÃO IMPLÍCITA.
EXEMPLO 02
Encontre uma equação da tangente ao círculo 𝐱² + 𝐲² = 𝟐𝟓, no ponto (3, 4)

Solução:
Derivando implícitamente a função, temos:
′ ′
𝒙
𝟐𝒙 + 𝟐𝒚𝒚 = 𝟎 → 𝒚 = −
𝒚
Logo, no ponto (3, 4), temos:
′ 𝟑
𝒚 = −𝟒 (coeficiente angular)
Portanto, a equação da reta tangente é:
𝟑
𝒚−𝟒=− 𝒙−𝟑
𝟒
264
EXEMPLO 03
Encontre y’ se 𝒙³ + 𝒚³ = 𝟔𝒙𝒚
EQUAÇÃO DE UMA CURVA CHAMADA
FÓLIO DE DESCARTES.

265
DERIVAÇÃO IMPLÍCITA.
EXEMPLO 03
Encontre y’ se
𝒙³ + 𝒚³ = 𝟔𝒙𝒚

𝟐𝒚 − 𝒙²
𝒚 =
𝒚² − 𝟐𝒙 266
DERIVAÇÃO IMPLÍCITA.
EXEMPLO 04
Encontre y’ se
𝒔𝒆𝒏 𝒙 + 𝒚 = 𝒚²𝒄𝒐𝒔𝒙

𝒚²𝒔𝒆𝒏𝒙 + 𝒄𝒐𝒔(𝒙 + 𝒚)
𝒚 =
𝟐𝒚𝒄𝒐𝒔𝒙 − 𝒄𝒐𝒔(𝒙 + 𝒚)
267
DERIVAÇÃO IMPLÍCITA.
EXEMPLO 05
Encontre y’’ se
𝟒 𝟒
𝒙 + 𝒚 = 𝟏𝟔
′′
𝒙²
𝒚 = −𝟒𝟖 𝟕
𝒚
268
DERIVADAS DE FUNÇÕES
TRIGONOMÉTRICAS INVERSAS.
A função inversa da função
seno é definida por
−𝟏
𝒚 = 𝒔𝒆𝒏 𝒙 e significa
𝝅 𝝅
𝒔𝒆𝒏𝒚 = 𝒙 e − ≤ 𝒚 ≤
𝟐 𝟐
269
DERIVADAS DE FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
INVERSAS.
A função inversa da função seno é definida por
−𝟏 𝝅 𝝅
𝒚 = 𝒔𝒆𝒏 𝒙 e significa 𝒔𝒆𝒏𝒚 = 𝒙 e −𝟐 ≤𝒚≤ 𝟐

Derivando 𝒔𝒆𝒏𝒚 = 𝒙 implicitamente


em relação a x, obtemos:
′ ′
𝟏
𝒄𝒐𝒔𝒚. 𝒚 = 𝟏 → 𝒚 =
𝒄𝒐𝒔𝒚
𝝅 𝝅
Como − ≤𝒚≤ , 𝒄𝒐𝒔𝒚 ≥ 𝟎
𝟐 𝟐 270
DERIVADAS DE FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS INVERSAS.
A função inversa da função seno é definida por
𝝅 𝝅
𝒚 = 𝒔𝒆𝒏−𝟏 𝒙 e significa 𝒔𝒆𝒏𝒚 = 𝒙 e − 𝟐 ≤ 𝒚 ≤ 𝟐
𝟏
Derivando 𝒔𝒆𝒏𝒚 = 𝒙 implicitamente em relação a x, obtemos: 𝒄𝒐𝒔𝒚. 𝒚′ = 𝟏 → 𝒚′ =
𝒄𝒐𝒔𝒚
𝝅 𝝅
Como − 𝟐 ≤ 𝒚 ≤ , 𝒄𝒐𝒔𝒚 ≥ 𝟎
𝟐

e 𝒔𝒆𝒏²𝒚 + 𝒄𝒐𝒔²𝒚 = 𝟏, temos:


𝒄𝒐𝒔𝒚 = 𝟏 − 𝒔𝒆𝒏2 𝒚 → 𝒄𝒐𝒔𝒚 = 𝟏 − 𝒙²
então

𝟏 ′
𝟏
𝒚 = →𝒚 =
𝒄𝒐𝒔𝒚 𝟏 − 𝒙²
271
DERIVADAS DE FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS INVERSAS.

Portanto,
𝒅 −𝟏
𝟏
𝒔𝒆𝒏 𝒙 =
𝒅𝒙 𝟏 − 𝒙²

272
DERIVAÇÃO IMPLÍCITA.
EXEMPLO 06
𝟏
Derive 𝒚 =
𝒔𝒆𝒏−𝟏 𝒙

𝟏
𝒚 =−
−𝟏
𝒔𝒆𝒏 𝒙 𝟐 𝟏 − 𝒙²
273
DERIVADAS DE FUNÇÕES
TRIGONOMÉTRICAS INVERSAS.
A função inversa da função
tangente é definida por
−𝟏
𝒚 = 𝒕𝒈 𝒙 e significa
𝐭𝐠 𝒚 = 𝒙
274
DERIVADAS DE FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
INVERSAS.
A função inversa da função tangente é definida por
𝒚 = 𝒕𝒈−𝟏 𝒙 e significa 𝐭𝐠 𝒚 = 𝒙
Derivando tg 𝒚 = 𝒙 implicitamente em
relação a x, obtemos:
𝟏
𝒔𝒆𝒄²𝒚. 𝒚′ = 𝟏 → 𝒚′ =
𝒔𝒆𝒄² 𝒚
𝟏 𝟏
𝒚′ = → 𝒚′ =
𝟏 + 𝒕𝒈² 𝒚 𝟏 + 𝒙²
275
DERIVADAS DE FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS INVERSAS.
A função inversa da função tangente é definida por
𝒚 = 𝒕𝒈−𝟏 𝒙 e significa 𝐭𝐠 𝒚 = 𝒙
Derivando tg 𝒚 = 𝒙 implicitamente em relação a x, obtemos:
𝟏 𝟏 𝟏
𝒔𝒆𝒄²𝒚. 𝒚′ = 𝟏 → 𝒚′ = → 𝒚′ = → 𝒚′ =
𝒔𝒆𝒄² 𝒚 𝟏 + 𝒕𝒈² 𝒚 𝟏 + 𝒙²

Portanto,
𝒅 −𝟏
𝟏
𝒕𝒈 𝒙 =
𝒅𝒙 𝟏 + 𝒙²
276
DERIVAÇÃO IMPLÍCITA.
EXEMPLO 07
Derive 𝒚 = 𝒙 𝒂𝒓𝒄 𝒕𝒈 𝒙

𝒙
𝒚 = + 𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈 𝒙
𝟐 𝟏+𝒙

277
DERIVADAS DAS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS INVERSAS.
𝒅 𝟏 𝒅 −𝟏
𝟏
𝒔𝒆𝒏−𝟏 𝒙 = 𝒅𝒙
𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄 𝒙 = −
𝒅𝒙 𝟏 − 𝒙² 𝒙 𝒙² − 𝟏

𝒅 −𝟏
𝟏 𝒅 −𝟏
𝟏
𝒄𝒐𝒔 𝒙 = − 𝒔𝒆𝒄 𝒙 =
𝒅𝒙 𝟏 − 𝒙² 𝒅𝒙 𝒙 𝒙² − 𝟏

𝒅 −𝟏
𝟏 𝒅 −𝟏
𝟏
𝒕𝒈 𝒙 = 𝒄𝒐𝒕𝒈 𝒙 = −
𝒅𝒙 𝟏 + 𝒙² 𝒅𝒙 𝟏 + 𝒙²

278
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1

AULA 12
DERIVADAS DE FUNÇÕES
LOGARÍTMICAS
CÁLCULO - STEWART

279
INTRODUÇÃO.
Utilizaremos a derivação
implícita para achar as
derivadas das funções
logarítmicas 𝒚 = 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒙 e, em
particular, da função
logarítmica natural 𝒚 = 𝒍𝒏𝒙.
280
Demonstre que
𝒅 𝟏
log 𝒂 𝒙 =
𝒅𝒙 𝒙𝒍𝒏𝒂
Demonstração:
Seja 𝒚 = log 𝒂 𝒙. Então
𝒚
𝒂 = 𝒙 , derivando
implicitamente em relação a x,
temos:
281
Demonstre que
𝒅 𝟏
log 𝒂 𝒙 =
𝒅𝒙 𝒙𝒍𝒏𝒂
Demonstração:
Seja 𝒚 = log 𝒂 𝒙. Então 𝒂𝒚 = 𝒙 , derivando
implicitamente em relação a x, temos:
𝒚 𝒚
𝒅𝒚
𝒂 = 𝒙 → 𝒂 𝒍𝒏𝒂 =𝟏
𝒅𝒙
𝒅𝒚 𝟏 𝒅𝒚 𝟏
= 𝒚 → =
𝒅𝒙 𝒂 𝒍𝒏𝒂 𝒅𝒙 𝒙𝒍𝒏𝒂

282
Demonstre que
𝒅 𝟏
log 𝒂 𝒙 =
𝒅𝒙 𝒙𝒍𝒏𝒂
Demonstração:
𝒅𝒚 𝟏
=
𝒅𝒙 𝒙𝒍𝒏𝒂
Se considerarmos 𝒂 = 𝒆, teremos:
𝒅 𝟏
log 𝒂 𝒙 =
𝒅𝒙 𝒙𝒍𝒏𝒂
𝒅 𝟏 𝒅 𝟏
log 𝒆 𝒙 = → 𝒍𝒏𝒙 =
𝒅𝒙 𝒙𝒍𝒏𝒆 𝒅𝒙 𝒙
283
EXEMPLO 01
Derive 𝒚 = 𝒍𝒏 𝒙³ + 𝟏
𝒅 𝟏
𝒍𝒏𝒙 =
𝒅𝒙 𝒙
Solução:
𝟏 𝟑𝒙²
𝒚′ = . 𝟑𝒙² =
𝒙³ + 𝟏 𝒙³ + 𝟏
De forma geral, temos:
𝒅 𝒈′(𝒙)
𝒍𝒏𝒈(𝒙) =
𝒅𝒙 𝒈(𝒙)
284
EXEMPLO 02
𝒅
Encontre 𝒍𝒏(𝒔𝒆𝒏𝒙)
𝒅𝒙
Solução:
𝒅 𝒈′(𝒙)
𝒍𝒏𝒈(𝒙) =
𝒅𝒙 𝒈(𝒙)
𝒅 𝒄𝒐𝒔𝒙
𝒍𝒏 𝒔𝒆𝒏𝒙 = = 𝒄𝒐𝒕𝒈𝒙
𝒅𝒙 𝒔𝒆𝒏𝒙

285
EXEMPLO 03
Derive 𝒇 𝒙 = 𝒍𝒏𝒙
Solução:
𝟏/𝟐
𝒇 𝒙 = 𝒍𝒏𝒙
𝟏 𝟏
𝒇′ 𝒙 = 𝒍𝒏𝒙 −𝟏/𝟐 .
𝟐 𝒙

𝟏
𝒇 𝒙 =
𝟐𝒙 𝒍𝒏𝒙

286
EXEMPLO 04
Derive 𝒇 𝒙 = log 𝟏𝟎 𝟐 + 𝒔𝒆𝒏𝒙
Solução:
𝒅 𝟏
log 𝒂 𝒙 = . 𝒙′
𝒅𝒙 𝒙𝒍𝒏𝒂

𝟏
𝒇′ 𝒙 = . 𝒄𝒐𝒔𝒙
𝟐 + 𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒍𝒏𝟏𝟎

𝒄𝒐𝒔𝒙
𝒇′ 𝒙 =
𝟐 + 𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒍𝒏𝟏𝟎 287
EXEMPLO 05
𝒅 𝒙+𝟏
Encontre 𝒍𝒏
𝒅𝒙 𝒙−𝟐
Solução 1:
𝒅 𝟏
𝒍𝒏𝒈(𝒙) = . 𝒈′(𝒙)
𝒅𝒙 𝒈 𝒙

𝒅 𝒙+𝟏 𝒙−𝟓
𝒍𝒏 =
𝒅𝒙 𝒙 − 𝟐 𝟐(𝒙 + 𝟏)(𝒙 − 𝟐)

288
EXEMPLO 05
𝒅 𝒙+𝟏
Encontre 𝒍𝒏
𝒅𝒙 𝒙−𝟐
Solução 2:
Inicialmente aplicamos a propriedade do
logaritmo do quociente e da potência:
𝒙+𝟏 𝟏
𝒍𝒏 = 𝒍𝒏 𝒙 + 𝟏 − 𝒍𝒏 𝒙 − 𝟐
𝒙−𝟐 𝟐

𝒅 𝒙+𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝒍𝒏 = −
𝒅𝒙 𝒙−𝟐 𝒙+𝟏 𝟐 𝒙−𝟐 289
EXEMPLO 06
Encontre 𝒇′(𝒙) se 𝒇 𝒙 = 𝒍𝒏 𝒙
Solução:
𝒍𝒏𝒙 𝒔𝒆 𝒙 > 𝟎
Uma vez que 𝒇 𝒙 =
𝒍𝒏 −𝒙 𝒔𝒆 𝒙 < 𝟎
segue-se que
𝟏
𝒔𝒆 𝒙 > 𝟎

𝒇 𝒙 = 𝒙
𝟏 𝟏
. −𝟏 = 𝒔𝒆 𝒙 < 𝟎
−𝒙 𝒙
290
EXEMPLO 06
Encontre 𝒇′(𝒙) se 𝒇 𝒙 = 𝒍𝒏 𝒙
Solução:
𝟏
𝒔𝒆 𝒙 > 𝟎
𝒇′ 𝒙 = 𝒙
𝟏 𝟏
. −𝟏 = 𝒔𝒆 𝒙 < 𝟎
−𝒙 𝒙
Assim,
′ 𝟏
𝒇 𝒙 = para todo 𝒙 ≠ 𝟎
𝒙
𝒅 𝟏
𝒍𝒏 𝒙 =
𝒅𝒙 𝒙
291
DERIVAÇÃO LOGARÍTMICA
Os cálculos de derivadas de funções
complicadas envolvendo produtos,
quocientes ou potências podem
muitas vezes ser simplificados
tomando-se os logaritmos. O método
usado no exemplo a seguir é
chamado derivação logarítmica.
292
EXEMPLO 07
𝒙𝟑/𝟒 𝒙²+𝟏
Derive 𝒚 = 𝟓
𝟑𝒙+𝟐
Solução:
293
EXEMPLO 07
𝒙𝟑/𝟒 𝒙²+𝟏
Derive 𝒚 =
𝟑𝒙+𝟐 𝟓
Solução:
Tome o logaritmo natural em ambos os lados
da equação e use as propriedades do
logaritmo para simplificar.
𝟑/𝟒
𝒙 𝒙² + 𝟏
𝒍𝒏𝒚 = 𝒍𝒏
𝟑𝒙 + 𝟐 𝟓

294
EXEMPLO 07
𝒙𝟑/𝟒 𝒙²+𝟏
Derive 𝒚 =
𝟑𝒙+𝟐 𝟓
Solução:
𝒙𝟑/𝟒 𝒙² + 𝟏
𝒍𝒏𝒚 = 𝒍𝒏
𝟑𝒙 + 𝟐 𝟓
𝟑 𝟏
𝒍𝒏𝒚 = 𝒍𝒏𝒙 + 𝒍𝒏 𝒙² + 𝟏 − 𝟓𝒍𝒏 𝟑𝒙 + 𝟐
𝟒 𝟐
Derive implicitamente em relação a x.

295
EXEMPLO 07
𝒙𝟑/𝟒 𝒙²+𝟏
Derive 𝒚 = 𝟑𝒙+𝟐 𝟓
Solução:
𝒙𝟑/𝟒 𝒙² + 𝟏
𝒍𝒏𝒚 = 𝒍𝒏
𝟑𝒙 + 𝟐 𝟓
𝟑 𝟏
𝒍𝒏𝒚 = 𝒍𝒏𝒙 + 𝒍𝒏 𝒙² + 𝟏 − 𝟓𝒍𝒏 𝟑𝒙 + 𝟐
𝟒 𝟐
Derive implicitamente em relação a x.
𝟏 𝒅𝒚 𝟑 𝟏 𝟏 𝟐𝒙 𝟑
= . + . − 𝟓.
𝒚 𝒅𝒙 𝟒 𝒙 𝟐 𝒙² + 𝟏 𝟑𝒙 + 𝟐
𝒅𝒚
Isolando , temos:
𝒅𝒙
296
EXEMPLO 07
𝒙𝟑/𝟒 𝒙²+𝟏
Derive 𝒚 = 𝟑𝒙+𝟐 𝟓
Solução:
𝒙𝟑/𝟒 𝒙² + 𝟏
𝒍𝒏𝒚 = 𝒍𝒏
𝟑𝒙 + 𝟐 𝟓
𝟑 𝟏
𝒍𝒏𝒚 = 𝒍𝒏𝒙 + 𝒍𝒏 𝒙² + 𝟏 − 𝟓𝒍𝒏 𝟑𝒙 + 𝟐
𝟒 𝟐
Derive implicitamente em relação a x.

𝟏 𝒅𝒚 𝟑 𝟏 𝟏 𝟐𝒙 𝟑
= . + . − 𝟓.
𝒚 𝒅𝒙 𝟒 𝒙 𝟐 𝒙² + 𝟏 𝟑𝒙 + 𝟐
𝒅𝒚
Isolando , temos:
𝒅𝒙
𝒅𝒚 𝟑 𝒙 𝟏𝟓
=𝒚 + −
𝒅𝒙 𝟒𝒙 𝒙² + 𝟏 𝟑𝒙 + 𝟐
Como temos uma expressão explícita para y,
podemos substituí-lo por ela e escrever 297
EXEMPLO 07
𝒙𝟑/𝟒 𝒙²+𝟏
Derive 𝒚 =
𝟑𝒙+𝟐 𝟓
Solução:
𝒙𝟑/𝟒 𝒙² + 𝟏
𝒍𝒏𝒚 = 𝒍𝒏
𝟑𝒙 + 𝟐 𝟓
𝟑 𝟏
𝒍𝒏𝒚 = 𝒍𝒏𝒙 + 𝒍𝒏 𝒙² + 𝟏 − 𝟓𝒍𝒏 𝟑𝒙 + 𝟐
𝟒 𝟐
Derive implicitamente em relação a x.
𝟏 𝒅𝒚 𝟑 𝟏 𝟏 𝟐𝒙 𝟑
= . + . − 𝟓.
𝒚 𝒅𝒙 𝟒 𝒙 𝟐 𝒙² + 𝟏 𝟑𝒙 + 𝟐
𝒅𝒚
Isolando , temos:
𝒅𝒙

𝒅𝒚 𝟑 𝒙 𝟏𝟓
=𝒚 + −
𝒅𝒙 𝟒𝒙 𝒙² + 𝟏 𝟑𝒙 + 𝟐
Como temos uma expressão explícita para y,
podemos substituí-lo por ela e escrever
𝒅𝒚 𝒙𝟑/𝟒 𝒙² + 𝟏 𝟑 𝒙 𝟏𝟓
= 𝟓
+ −
𝒅𝒙 𝟑𝒙 + 𝟐 𝟒𝒙 𝒙² + 𝟏 𝟑𝒙 + 𝟐
298
EXEMPLO 08
𝒙
Derive 𝒚 = 𝒙
Solução:
299
EXEMPLO 08
𝒙
Derive 𝒚 = 𝒙
Solução:
𝒙
𝒍𝒏𝒚 = 𝒍𝒏𝒙
𝒍𝒏𝒚 = 𝒙 𝒍𝒏𝒙
300
EXEMPLO 08
𝒙
Derive 𝒚 = 𝒙
Solução:
𝒙
𝒍𝒏𝒚 = 𝒍𝒏𝒙
𝒍𝒏𝒚 = 𝒙 𝒍𝒏𝒙
𝒚′ 𝟏 𝟏
= 𝒙. + 𝒍𝒏𝒙 .
𝒚 𝒙 𝟐 𝒙
301
EXEMPLO 08
Derive 𝒚 = 𝒙 𝒙
Solução:
𝒍𝒏𝒚 = 𝒍𝒏𝒙 𝒙
𝒍𝒏𝒚 = 𝒙 𝒍𝒏𝒙

𝒚′ 𝟏 𝟏
= 𝒙. + 𝒍𝒏𝒙 .
𝒚 𝒙 𝟐 𝒙

𝒙 𝒍𝒏𝒙
𝒚 =𝒚 +
𝒙 𝟐 𝒙
302
EXEMPLO 08
Derive 𝒚 = 𝒙 𝒙
Solução:
𝒍𝒏𝒚 = 𝒍𝒏𝒙 𝒙
𝒍𝒏𝒚 = 𝒙 𝒍𝒏𝒙
𝒚′ 𝟏 𝟏
= 𝒙. + 𝒍𝒏𝒙 .
𝒚 𝒙 𝟐 𝒙


𝒙 𝒍𝒏𝒙
𝒚 =𝒚 +
𝒙 𝟐 𝒙
′ 𝒙
𝒙 𝒍𝒏𝒙
𝒚 =𝒙 +
𝒙 𝟐 𝒙 303
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1

AULA 13
TAXAS RELACIONADAS
CÁLCULO - STEWART

304
Suponha que duas
variáveis x e y sejam
funções de outra
variável t.
Então: x = f(t) e y = g(t)
305
Suponha que duas variáveis x e y sejam
funções de outra variável t.
Então: x = f(t) e y = g(t)

Podemos interpretar as
𝒅𝒙 𝒅𝒚
derivadas e como
𝒅𝒕 𝒅𝒕
as taxas de variação de x
e y em relação a t.
306
Suponha que duas variáveis x e y sejam funções de
outra variável t.
Então: x = f(t) e y = g(t)
𝒅𝒙 𝒅𝒚
Podemos interpretar as derivadas e como as
𝒅𝒕 𝒅𝒕
taxas de variação de x e y em relação a t.

Em certas aplicações, x e y
podem estar relacionadas
por uma equação como
x² - y³ - 2x + 7y² - 2 = 0
307
Suponha que duas variáveis x e y sejam funções de outra variável t.
Então: x = f(t) e y = g(t)
𝒅𝒙 𝒅𝒚
Podemos interpretar as derivadas 𝒅𝒕 e 𝒅𝒕 como as taxas de variação de x e y em relação a t.
Em certas aplicações, x e y podem estar relacionadas por uma equação como

x² - y³ - 2x + 7y² - 2 = 0
Diferenciando esta
equação implicitamente
em relação a t, obtemos
𝒅𝒙 2
𝒅𝒚 𝒅𝒙 𝒅𝒚
𝟐𝒙 − 𝟑𝒚 −𝟐 + 𝟏𝟒𝒚 =𝟎
𝒅𝒕 𝒅𝒕 𝒅𝒕 𝒅𝒕

308
Suponha que duas variáveis x e y sejam funções de outra variável t.
Então: x = f(t) e y = g(t)
𝒅𝒙 𝒅𝒚
Podemos interpretar as derivadas e como as taxas de variação de x e y em relação a t.
𝒅𝒕 𝒅𝒕
Em certas aplicações, x e y podem estar relacionadas por uma equação como

x² - y³ - 2x + 7y² - 2 = 0
Diferenciando esta equação implicitamente em relação a t, obtemos
𝒅𝒙 2
𝒅𝒚 𝒅𝒙 𝒅𝒚
𝟐𝒙 − 𝟑𝒚 −𝟐 + 𝟏𝟒𝒚 =𝟎
𝒅𝒕 𝒅𝒕 𝒅𝒕 𝒅𝒕
𝒅𝒙 𝒅𝒚
As derivadas 𝒆 são
𝒅𝒕 𝒅𝒕
chamadas TAXAS RELACIONADAS
porque estão relacionadas por
uma equação.
309
EXEMPLO 1
Duas variáveis x e y são funções
de uma variável t e estão ligadas
pela equação
x³ - 2y² + 5x = 1
𝒅𝒙
Se = 𝟒 quando x = 2 e y = -1,
𝒅𝒕
𝒅𝒚
determine
𝒅𝒕
310
EXEMPLO 1
Duas variáveis x e y são funções de uma variável t e estão ligadas
pela equação x³ - 2y² + 5x = 1
𝒅𝒙 𝒅𝒚
Se 𝒅𝒕 = 𝟒 quando x = 2 e y = -1, determine 𝒅𝒕

SOLUÇÃO
𝒅𝒙 𝒅𝒚 𝒅𝒙
𝟑𝒙² − 𝟒𝒚 +𝟓 =𝟎
𝒅𝒕 𝒅𝒕 𝒅𝒕
𝒅𝒚
𝟑. 𝟐². 𝟒 − 𝟒. −𝟏 + 𝟓. 𝟒 = 𝟎
𝒅𝒕
𝒅𝒚 𝒅𝒚
𝟒𝟖 + 𝟒 + 𝟐𝟎 = 𝟎 → = −𝟏𝟕
𝒅𝒕 𝒅𝒕 311
Exemplo 2
Uma escada de 6m de comprimento
está apoiada em uma parede vertical.
Se a base da escada começa a
deslizar horizontalmente, à razão de
0,6 m/s, com que velocidade o topo
da escada percorre a parede, quando
está a 4m do solo?
312
Exemplo 2
Uma escada de 6m de comprimento está apoiada em uma parede vertical. Se a
base da escada começa a deslizar horizontalmente, à razão de 0,6 m/s, com que
velocidade o topo da escada percorre a parede, quando está a 4m do solo?

y 6m

x = distância da base da parede à base da escada.


y = distância do solo ao topo da escada.
Taxas de variação de x e y em relação a t:
𝒅𝒙
Dado: = 𝟎, 𝟔 𝒎/𝒔
𝒅𝒕
𝒅𝒚
Achar: 𝒅𝒕
quando y = 4m
313
Exemplo 2
Uma escada de 6m de comprimento está apoiada em uma parede vertical. Se a
base da escada começa a deslizar horizontalmente, à razão de 0,6 m/s, com
que velocidade o topo da escada percorre a parede, quando está a 4m do solo?

y 6m

x
x = distância da base da parede à base da escada.
y = distância do solo ao topo da escada.
Taxas de variação de x e y em relação a t:
𝒅𝒙 𝒅𝒚
Dado: = 𝟎, 𝟔 𝒎/𝒔 Achar: quando y = 4m
𝒅𝒕 𝒅𝒕
Equação relacionando x e y:

x² + y² = 36 (Pitágoras)
314
Exemplo 2
Uma escada de 6m de comprimento está apoiada em uma parede vertical. Se a
base da escada começa a deslizar horizontalmente, à razão de 0,6 m/s, com
que velocidade o topo da escada percorre a parede, quando está a 4m do solo?
x = distância da base da parede à base da escada.
y = distância do solo ao topo da escada.
Taxas de variação de x e y em relação a t:
𝒅𝒙 𝒅𝒚
Dado: = 𝟎, 𝟔 𝒎/𝒔 Achar: quando y = 4m
𝒅𝒕 𝒅𝒕
Equação relacionando x e y:

x² + y² = 36 (Pitágoras)
Diferenciando implicitamente em relação a t:

𝒅𝒙 𝒅𝒚
𝟐𝒙 + 𝟐𝒚 =𝟎
𝒅𝒕 𝒅𝒕 315
Exemplo 2
Uma escada de 6m de comprimento está apoiada em uma parede vertical. Se a
base da escada começa a deslizar horizontalmente, à razão de 0,6 m/s, com
que velocidade o topo da escada percorre a parede, quando está a 4m do solo?
Taxas de variação de x e y em relação a t:
𝒅𝒙 𝒅𝒚
Dado: = 𝟎, 𝟔 𝒎/𝒔 Achar: quando y = 4m
𝒅𝒕 𝒅𝒕
Equação relacionando x e y:
x² + y² = 36 (Pitágoras)
Diferenciando implicitamente em relação a t:
𝒅𝒙 𝒅𝒚
𝟐𝒙 + 𝟐𝒚 =𝟎
𝒅𝒕 𝒅𝒕

Cálculo de x:
x² + y² = 36 → x² + 4² = 36 →
x² = 20 → 𝒙 = 𝟐𝟎 = 𝟒, 𝟒𝟕 316
Exemplo 2
Uma escada de 6m de comprimento está apoiada em uma parede vertical. Se a base da escada começa
a deslizar horizontalmente, à razão de 0,6 m/s, com que velocidade o topo da escada percorre a parede,
quando está a 4m do solo?
Taxas de variação de x e y em relação a t:
𝒅𝒙 𝒅𝒚
Dado: = 𝟎, 𝟔 𝒎/𝒔 Achar: quando y = 4m
𝒅𝒕 𝒅𝒕
Equação relacionando x e y:
x² + y² = 36 (Pitágoras)
Diferenciando implicitamente em relação a t:
𝒅𝒙 𝒅𝒚
𝟐𝒙 + 𝟐𝒚 =𝟎
𝒅𝒕 𝒅𝒕
Cálculo de x:
x² + y² = 36 → x² + 4² = 36 →
x² = 20 → 𝒙 = 𝟐𝟎 = 𝟒, 𝟒𝟕

Substituindo:
𝒅𝒚
𝟐. 𝟒, 𝟒𝟕. 𝟎, 𝟔 + 𝟐. 𝟒. =𝟎→
𝒅𝒕
𝒅𝒚 𝒅𝒚
𝟖. = 𝟎 − 𝟓, 𝟑𝟔𝟒 → = −𝟎, 𝟔𝟕
𝒅𝒕 𝒅𝒕 317
RESUMO DA SOLUÇÃO:
Taxas de variação de x e y em relação a t:
𝒅𝒙
Dado: 𝒅𝒕
= 𝟎, 𝟔 𝒎/𝒔
𝒅𝒚
Achar: quando y = 4m
𝒅𝒕
Equação relacionando x e y: x² + y² = 36
Diferenciando implicitamente em relação a t:
𝒅𝒙 𝒅𝒚
𝟐𝒙 + 𝟐𝒚 =𝟎
𝒅𝒕 𝒅𝒕
Cálculo de x:
x² + y² = 36 → x² + 4² = 36 → x² = 20 → 𝒙 = 𝟐𝟎 = 𝟒, 𝟒𝟕
Substituindo:
𝒅𝒚 𝒅𝒚 𝒅𝒚
𝟐. 𝟒, 𝟒𝟕. 𝟎, 𝟔 + 𝟐. 𝟒. = 𝟎 → 𝟖. = 𝟎 − 𝟓, 𝟑𝟔𝟒 →
𝒅𝒕 𝒅𝒕 𝒅𝒕
= −𝟎, 𝟔𝟕
318
Exemplo 3
O raio r de uma esfera está
variando, com o tempo, a uma
taxa constante de 5m/s. Com
que taxa estará variando o
volume da esfera no instante
em que r = 2m?
319
Exemplo 3
O raio r de uma esfera está variando, com o tempo, a uma taxa constante de 5m/s. Com que
taxa estará variando o volume da esfera no instante em que r = 2m?

𝒅𝒓 𝒅𝑽
= 𝟓𝒎/𝒔 =? r = 2m
𝒅𝒕 𝒅𝒕
𝟒 𝐝𝐕 𝐝𝐫
𝐕 = 𝛑𝐫³ → = 𝟒𝛑𝐫² →
𝟑 𝐝𝐭 𝐝𝐭
𝐝𝐕
= 𝟒. 𝛑. 𝟒. 𝟓 →
𝐝𝐭
𝐝𝐕
= 𝟖𝟎𝛑𝐦³/𝐬
𝐝𝐭
320
Exemplo 4
Um tanque em forma de cone com o
vértice para baixo mede 12m de
altura e tem no topo um diâmetro de
12m. Bombeia-se água à taxa de
4m³/min. Ache a taxa com que o nível
da água sobe quando a água tem 2m
de profundidade.
321
Exemplo 4
Um tanque em forma de cone com o vértice para baixo mede 12m de altura e tem no topo um diâmetro de 12m. Bombeia-se água à taxa de 4m³/min.
Ache a taxa com que o nível da água sobe quando a água tem 2m de profundidade.

𝒅𝑽 𝒅𝒉
= 𝟒,
𝒅𝒕
=? 𝒒𝒖𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒉 = 𝟐
𝒅𝒕
𝟏
𝑽 = 𝝅𝒓²𝒉
𝟑
𝒓 𝟔 𝟏
= →𝒓= 𝒉
𝒉 𝟏𝟐 𝟐
𝟏 𝟏 𝝅
𝑽= 𝝅 𝒉 ²𝒉 → 𝑽 = 𝒉³
𝟑 𝟐 𝟏𝟐
𝒅𝑽 𝝅 𝒅𝒉
= 𝒉²
𝒅𝒕 𝟒 𝒅𝒕
𝝅 𝒅𝒉 𝒅𝒉 𝟒
𝟒 = . 𝟒. → = = 𝟏, 𝟐𝟕𝒎/𝒎𝒊𝒏
𝟒 𝒅𝒕 𝒅𝒕 𝝅
322
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1

AULA 14
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS
CÁLCULO - STEWART
https://www.youtube.com/watch?v=Yn9MR4oyifE
https://www.youtube.com/watch?v=U02j4vr8PcM
https://www.youtube.com/watch?v=a4qXUOsQd6A
https://www.youtube.com/watch?v=LFL5lhEZojg

323
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS
Certas combinações das funções
𝒙 −𝒙
exponenciais 𝒆 e 𝒆 surgem
frequentemente em matemática e suas
aplicações e, por isso, merecem nomes
especiais. Elas são análogas, de muitas
maneiras, às funções trigonométricas e
possuem a mesma relação com a
hipérbole que as funções
trigonométricas têm com o círculo.
324
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS
Certas combinações das funções exponenciais 𝒆𝒙 e 𝒆−𝒙 surgem frequentemente em matemática e suas aplicações e,
por isso, merecem nomes especiais. Elas são análogas, de muitas maneiras, às funções trigonométricas e possuem a
mesma relação com a hipérbole que as funções trigonométricas têm com o círculo.

325
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS
Certas combinações das funções exponenciais 𝒆𝒙 e 𝒆−𝒙 surgem frequentemente em matemática e suas aplicações e,
por isso, merecem nomes especiais. Elas são análogas, de muitas maneiras, às funções trigonométricas e possuem a
mesma relação com a hipérbole que as funções trigonométricas têm com o círculo.

326
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS
Certas combinações das funções exponenciais 𝒆𝒙 e 𝒆−𝒙 surgem frequentemente em matemática e suas aplicações e,
por isso, merecem nomes especiais. Elas são análogas, de muitas maneiras, às funções trigonométricas e possuem a
mesma relação com a hipérbole que as funções trigonométricas têm com o círculo.

327
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS
Certas combinações das funções exponenciais 𝒆𝒙 e 𝒆−𝒙surgem frequentemente em matemática e suas aplicações e, por isso, merecem
nomes especiais. Elas são análogas, de muitas maneiras, às funções trigonométricas e possuem a mesma relação com a hipérbole que as
funções trigonométricas têm com o círculo.

A hipérbole está representada pelo conjunto de pontos presentes


nas curvas em vermelho. Os pontos que compõem a hipérbole
apresentam uma característica em comum. Dados quaisquer dois
pontos, o módulo da diferença das distâncias entre eles e os pontos
F1 e F2 é sempre igual à distância de 2a entre A1 e A2. Considere P e
Q como pontos pertencentes à hipérbole. De forma simplificada,
temos 𝑷𝑭𝟏 − 𝑸𝑭𝟐 = 𝟐𝒂 328
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS
Por essa razão são chamadas
coletivamente de funções
hiperbólicas e, individualmente,
de seno hiperbólico, cosseno
hiperbólico e assim por diante.

329
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS
Definição das funções hiperbólicas
𝒙 −𝒙
𝒆 − 𝒆
𝒔𝒆𝒏𝒉 𝒙 =
𝟐
𝒙 −𝒙
𝒆 + 𝒆
𝒄𝒐𝒔𝒉 𝒙 =
𝟐 330
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS

331
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS
Gráfico do seno hiperbólico

𝒆𝒙 − 𝒆−𝒙
𝒔𝒆𝒏𝒉 𝒙 =
𝟐

Domínio = IR

Imagem = IR

332
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS
Gráfico do cosseno hiperbólico

𝒆𝒙 +𝒆−𝒙
cos𝒉 𝒙 =
𝟐

Domínio = IR

Imagem =[𝟏, ∞)

333
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS
Gráfico da tangente e da cotangente hiperbólicas

𝒔𝒆𝒏𝒉 𝒙
tg𝒉 𝒙 =
𝒄𝒐𝒔𝒉 𝒙
Domínio = IR
Imagem =(−𝟏, 𝟏)
𝟏
cotg𝒉 𝒙 = 𝒕𝒈𝒉 𝒙
Domínio = 𝑰𝑹 − {𝟎}
Imagem =
(−∞, −𝟏) ∪ (𝟏, ∞) 334
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS
Gráfico da secante hiperbólica

𝟏
sec𝒉 𝒙 =
𝒄𝒐𝒔𝒉 𝒙

Domínio = IR

Imagem =(𝟎, 𝟏]

335
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS
Gráfico da cossecante hiperbólica

𝟏
cossec𝒉 𝒙 =
𝒔𝒆𝒏𝒉 𝒙

Domínio = 𝑰𝑹 − {𝟎}

Imagem =𝑰𝑹 − {𝟎}

336
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS
As funções hiperbólicas satisfazem diversas
identidades que são análogas às bem
conhecidas identidades trigonométricas.

337
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS
EXEMPLO 1
2
Demonstre 𝒄𝒐𝒔𝒉²𝒙 − 𝒔𝒆𝒏𝒉 𝒙 = 𝟏

338
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS
EXEMPLO 1
2
Demonstre 𝒄𝒐𝒔𝒉²𝒙 − 𝒔𝒆𝒏𝒉 𝒙 = 𝟏
𝒙 −𝒙 𝟐 𝒙 −𝒙 𝟐
𝒆 +𝒆 𝒆 −𝒆
− =𝟏
𝟐 𝟐

339
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS
EXEMPLO 1
2
Demonstre 𝒄𝒐𝒔𝒉²𝒙 − 𝒔𝒆𝒏𝒉 𝒙 = 𝟏
𝒙 −𝒙 𝟐 𝒙 −𝒙 𝟐
𝒆 +𝒆 𝒆 −𝒆
− =𝟏
𝟐 𝟐
𝒆𝟐𝒙 + 𝟐𝒆𝒙 𝒆−𝒙 + 𝒆−𝟐𝒙 𝒆𝟐𝒙 − 𝟐𝒆𝒙 𝒆−𝒙 + 𝒆−𝟐𝒙
− =𝟏
𝟒 𝟒
𝟐 −𝟐
− =𝟏
𝟒 𝟒
340
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS
EXEMPLO 2
2 2
Demonstre 𝟏 − 𝒕𝒈𝒉 𝒙 = 𝒔𝒆𝒄𝒉 𝒙

341
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS
EXEMPLO 2
2 2
Demonstre 𝟏 − 𝒕𝒈𝒉 𝒙 = 𝒔𝒆𝒄𝒉 𝒙
a partir de
2
𝒄𝒐𝒔𝒉²𝒙 − 𝒔𝒆𝒏𝒉 𝒙 = 𝟏
e dividindo ambos os lados por cosh²x

342
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS
EXEMPLO 2
2 2
Demonstre 𝟏 − 𝒕𝒈𝒉 𝒙 = 𝒔𝒆𝒄𝒉 𝒙
a partir de
2
𝒄𝒐𝒔𝒉²𝒙 − 𝒔𝒆𝒏𝒉 𝒙 = 𝟏
e dividindo ambos os lados por cosh²x
𝒄𝒐𝒔𝒉²𝒙 𝒔𝒆𝒏𝒉 𝒙 2 𝟏
− =
𝒄𝒐𝒔𝒉²𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒉2 𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒉²𝒙

𝟏 − 𝒕𝒈𝒉2 𝒙 = 𝒔𝒆𝒄𝒉2 𝒙 343


FUNÇÕES HIPERBÓLICAS
As derivadas das funções
hiperbólicas são facilmente
calculadas. Por exemplo,
𝒅
𝒔𝒆𝒏𝒉 𝒙 =
𝒅𝒙

344
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS
As derivadas das funções
hiperbólicas são facilmente
calculadas. Por exemplo,
𝒅
𝒔𝒆𝒏𝒉 𝒙 =
𝒅𝒙

345
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS
As derivadas das funções
hiperbólicas são facilmente
calculadas. Por exemplo,
𝒅
𝒄𝒐𝒔𝒉 𝒙 =
𝒅𝒙

346
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS
As derivadas das funções hiperbólicas
são facilmente calculadas. Por exemplo,
𝒅 𝒅 𝒆𝒙 + 𝒆−𝒙
𝒄𝒐𝒔𝒉 𝒙 =
𝒅𝒙 𝒅𝒙 𝟐

𝒅 𝒆𝒙 −𝒆−𝒙
𝒄𝒐𝒔𝒉 𝒙 = = 𝒔𝒆𝒏𝒉 𝒙
𝒅𝒙 𝟐

347
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS

348
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS
Qualquer uma dessas regras de derivação
pode ser combinada com a Regra da Cadeia.
EXEMPLO 3
𝒅
𝒄𝒐𝒔𝒉 𝒙
𝒅𝒙

349
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS
Qualquer uma dessas regras de derivação
pode ser combinada com a Regra da Cadeia.
EXEMPLO 3
𝒅
𝒄𝒐𝒔𝒉 𝒙
𝒅𝒙

350
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS INVERSAS
Observando os gráficos de senh e tgh, verificamos
que são funções injetoras; logo, elas têm funções
inversas denotadas por 𝒔𝒆𝒏𝒉−𝟏 e 𝒕𝒈𝒉−𝟏 .

351
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS INVERSAS
O gráfico de cosh mostra que cosh não é injetora,
mas quando restrita ao domínio [0, ∞) torna-se
injetora. A inversa da função cosseno hiperbólico
está definida como a inversa dessa função restrita.

352
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS INVERSAS

353
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS INVERSAS
−𝟏
GRÁFICO DA FUNÇÃO 𝒚 = 𝒔𝒆𝒏𝒉 𝒙

354
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS INVERSAS
−𝟏
GRÁFICO DA FUNÇÃO 𝒚 = 𝒄𝒐𝒔𝒉 𝒙

355
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS INVERSAS
−𝟏
GRÁFICO DA FUNÇÃO 𝒚 = 𝒕𝒈𝒉 𝒙

356
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS INVERSAS
Uma vez que as funções hiperbólicas estão definidas em
termos das funções exponenciais, não é surpreendente
descobrir que as das funções hiperbólicas inversas podem
ser expressas em termos de logaritmos. Especificamente,
temos:

357
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS INVERSAS
EXEMPLO 4
Mostre que
−𝟏
𝒔𝒆𝒏𝒉 𝒙 = 𝒍𝒏 𝒙 + 𝒙² + 𝟏
−𝟏
Seja 𝒚 = 𝒔𝒆𝒏𝒉 𝒙
Então 𝒙 = 𝒔𝒆𝒏𝒉𝒚
𝒚 −𝒚
𝒆 −𝒆
𝒙=
𝟐
358
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS INVERSAS
EXEMPLO 4 Mostre que 𝒔𝒆𝒏𝒉−𝟏 𝒙 = 𝒍𝒏 𝒙 + 𝒙² + 𝟏

Seja 𝒚 = 𝒔𝒆𝒏𝒉−𝟏 𝒙. Então 𝒙 = 𝒔𝒆𝒏𝒉𝒚


𝒚 −𝒚
𝒆 −𝒆 𝒚 −𝒚
𝒙= → 𝟐𝒙 = 𝒆 − 𝒆
𝟐
𝟏
𝒆𝒚 − 𝟐𝒙 − 𝒚 = 𝟎
𝒆

𝒆𝒚 𝟐
− 𝟐𝒙 𝒆𝒚 − 𝟏 = 𝟎
359
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS INVERSAS
EXEMPLO 4 Mostre que 𝒔𝒆𝒏𝒉−𝟏 𝒙 = 𝒍𝒏 𝒙 + 𝒙² + 𝟏
Seja 𝒚 = 𝒔𝒆𝒏𝒉−𝟏 𝒙. Então 𝒙 = 𝒔𝒆𝒏𝒉𝒚
𝒆𝒚 − 𝒆−𝒚 𝒚 −𝒚 𝒚
𝟏
𝒙= → 𝟐𝒙 = 𝒆 − 𝒆 → 𝒆 − 𝟐𝒙 − 𝒚 = 𝟎
𝟐 𝒆
𝒆𝒚 𝟐
− 𝟐𝒙 𝒆𝒚 − 𝟏 = 𝟎

𝒚
𝟐𝒙 ± 𝟒𝒙² + 𝟒
𝒆 = = 𝒙 ± 𝒙² + 𝟏
𝟐

360
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS INVERSAS
EXEMPLO 4 Mostre que 𝒔𝒆𝒏𝒉−𝟏 𝒙 = 𝒍𝒏 𝒙 + 𝒙² + 𝟏
Seja 𝒚 = 𝒔𝒆𝒏𝒉−𝟏 𝒙. Então 𝒙 = 𝒔𝒆𝒏𝒉𝒚
𝒆𝒚 − 𝒆−𝒚 𝒚 −𝒚 𝒚
𝟏
𝒙= → 𝟐𝒙 = 𝒆 − 𝒆 → 𝒆 − 𝟐𝒙 − 𝒚 = 𝟎
𝟐 𝒆
𝒚 𝟐 𝒚 𝒚
𝟐𝒙 ± 𝟒𝒙² + 𝟒
𝒆 − 𝟐𝒙 𝒆 − 𝟏 = 𝟎 → 𝒆 = = 𝒙 ± 𝒙² + 𝟏
𝟐

PORTANTO,

𝒆 𝒚 = 𝒙 + 𝒙² + 𝟏
𝒚 = 𝒍𝒏𝒆𝒚 = 𝒍𝒏 𝒙 + 𝒙² + 𝟏 361
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS INVERSAS

362
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS INVERSAS
EXEMPLO 5
Demonstre que
𝒅 −𝟏
𝟏
𝒔𝒆𝒏𝒉 𝒙 =
𝒅𝒙 𝟏 + 𝒙²

363
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS INVERSAS
EXEMPLO 5
Demonstre que
𝒅 −𝟏
𝟏
𝒔𝒆𝒏𝒉 𝒙 =
𝒅𝒙 𝟏 + 𝒙²
Se 𝒔𝒆𝒏𝒉−𝟏 𝒙 = 𝒍𝒏 𝒙 + 𝒙² + 𝟏
Então
𝒅 𝒅
𝒔𝒆𝒏𝒉−𝟏 𝒙 = 𝒍𝒏 𝒙 + 𝒙² + 𝟏
𝒅𝒙 𝒅𝒙
364
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS INVERSAS
EXEMPLO 5
𝒅 𝟏
Demonstre que 𝒔𝒆𝒏𝒉−𝟏 𝒙 =
𝒅𝒙 𝟏+𝒙²

Se 𝒔𝒆𝒏𝒉−𝟏 𝒙 = 𝒍𝒏 𝒙 + 𝒙² + 𝟏
𝒅 𝒅
Então 𝒅𝒙 𝒔𝒆𝒏𝒉−𝟏 𝒙 = 𝒅𝒙 𝒍𝒏 𝒙 + 𝒙² + 𝟏
𝟏 𝒙
= . 𝟏+
𝒙 + 𝒙² + 𝟏 𝒙² + 𝟏
𝟏 𝒙² + 𝟏 + 𝒙 𝟏
= . =
𝒙 + 𝒙² + 𝟏 𝒙² + 𝟏 𝒙² + 𝟏
365
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS INVERSAS
EXEMPLO 6
𝒅 −𝟏
Encontre 𝒕𝒈𝒉 𝒔𝒆𝒏𝒙
𝒅𝒙

366
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS INVERSAS
EXEMPLO 6
𝒅 −𝟏
Encontre 𝒕𝒈𝒉 𝒔𝒆𝒏𝒙
𝒅𝒙
𝟏
= 𝟐
. 𝒄𝒐𝒔𝒙
𝟏 − 𝒔𝒆𝒏𝒙
𝒄𝒐𝒔𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒙 𝟏
= 2
= =
𝟏 − 𝒔𝒆𝒏 𝒙 𝒄𝒐𝒔²𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒙
= 𝒔𝒆𝒄𝒙
367
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1

AULA 15
VALORES MÁXIMO E
MÍNIMO
CÁLCULO - STEWART

368
APLICAÇÕES DA DERIVAÇÃO.
INTRODUÇÃO.
Algumas das aplicações mais
importantes do Cálculo Diferencial
são os problemas de otimização.
Esses problemas podem ser
reduzidos a encontrar os valores
máximo ou mínimo de uma
função.
369
Vemos que o ponto mais alto no gráfico
da função f mostrado na figura é o ponto
(3, 5). Em outras palavras, o maior valor
de f é f (3) = 5. Da mesma forma, o
menor valor é f (6) = 2.

370
Dizemos que f (3) = 5 é o
máximo absoluto de f e
f (6) = 2 é o mínimo absoluto.

371
Definição.
Seja c um número no domínio D de
uma função f. Então f(c) é o
Valor máximo absoluto de f em D se
f(c) ≥ f(x) para todo x em D.
Valor mínimo absoluto de f em D se
f(c) ≤ f(x) para todo x em D.

372
Definição.
Seja c um número no domínio D de uma função f. Então f(c) é o
Valor máximo absoluto de f em D se f(c) ≥ f(x) para todo x em D.
Valor mínimo absoluto de f em D se f(c) ≤ f(x) para todo x em D.

Um máximo ou mínimo absoluto às


vezes é chamado de máximo ou
mínimo global. Os valores máximos e
mínimos de f são chamados de
valores extremos de f.

373
A Figura mostra um gráfico de uma função f com máximo
absoluto em d e mínimo absoluto em a. Se considerarmos
apenas os valores de x próximos de b [por exemplo, se
restringirmos nossa atenção ao intervalo (a, c)], então f (b)
é o maior destes valores de f (x) e é chamado de valor
máximo local de f. Da mesma forma, f (c) é chamado de
valor mínimo local de f .

374
Definição.
O número f(c) é um
Valor máximo local de f se f(c) ≥ f(x)
quando x está próximo de c.
Valor mínimo local de f se f(c) ≤ f(x)
quando x está próximo de c.
Se dissermos que algo é verdadeiro
próximo a c, queremos dizer que é
verdadeiro no intervalo aberto
contendo c. 375
Por exemplo, na figura observamos que
f (4) = 5 é um valor mínimo local, pois é o menor valor de f
no intervalo I. Não é o mínimo absoluto porque f (x) tem
valores menores quando x está próximo de 12 (no
intervalo K, por exemplo).
Na verdade, f (12) = 3 é tanto o mínimo local quanto o
mínimo absoluto. De forma análoga, f (8) = 7 é o máximo
local, mas não é o máximo absoluto porque f tem valores
maiores perto de 1.

376
TEOREMA DO VALOR EXTREMO.
Se f for contínua em um intervalo fechado
[a, b], então f assume um valor máximo
absoluto f(c) e um valor mínimo absoluto
f(d) em certos números c e d em [a, b].

Observamos que um valor extremo pode ser assumido mais de


uma vez. 377
TEOREMA DO VALOR EXTREMO.

O Teorema do Valor Extremo


afirma que uma função contínua
em um intervalo fechado tem um
valor máximo e um mínimo;
contudo, não diz como encontrar
esses valores extremos. Vamos
começar procurando os valores
extremos locais. 378
TEOREMA DO VALOR EXTREMO.
A figura mostra o gráfico de uma função f com máximo
local em c e mínimo local em d. Parece que nos pontos de
máximo e de mínimo as retas tangentes são horizontais e,
portanto, cada uma tem inclinação 0. Sabemos que a
derivada é a inclinação da reta tangente; assim, parece que
f ‘(c) = 0 e f ‘(d ) = 0.

379
Condição necessária para
extremos locais
(Teorema de Fermat)

Se f tiver um máximo ou
mínimo local em c e se f’(c)
existir, então f´(c) = 0.

380
Condição necessária para extremos locais (Teorema de Fermat)
Seja f tiver um máximo ou mínimo local em c e se f’(c) existir, então f´(c) = 0.

Exemplo 01
Se f (x) = x³, então f ‘(x) = 3x², logo f ‘(0) = 0.
Porém f não tem máximo nem mínimo em 0,
como podemos ver em seu gráfico.

381
Condição necessária para extremos locais (Teorema de Fermat)
Seja f tiver um máximo ou mínimo local em c e se f’(c) existir, então f´(c) = 0.

Exemplo 02
A função f (x) = | x | tem seu valor mínimo
(local e absoluto) em 0; mas o valor não pode
ser encontrado por considerar f ‘(x) = 0,
porque f ‘(0) não existe. (Veja a figura).

382
Condição necessária para extremos locais (Teorema de Fermat)
Seja f tiver um máximo ou mínimo local em c e se f’(c) existir, então f´(c) = 0.

Os Exemplos 1 e 2 mostram que devemos ser


muito cuidadosos ao usar o Teorema de
Fermat. O Exemplo 1 demonstra que, mesmo
quando f ‘(c) = 0, não é necessário existir um
mínimo ou máximo c. (Em outras palavras, a
recíproca do Teorema de Fermat é falsa, em
geral.) Além disso, pode existir um valor
extremo mesmo quando f ‘(c) não existir
(como no Exemplo 2).

383
Condição necessária para extremos locais (Teorema de Fermat)
Seja f tiver um máximo ou mínimo local em c e se f’(c) existir, então f´(c) = 0.

O Teorema de Fermat sugere que


devemos pelo menos começar
procurando por valores
extremos de f nos números c
onde f ‘(c) = 0 ou onde f ‘(c) não
existe. Esses números têm um
nome especial.
384
NÚMEROS CRÍTICOS E PONTOS CRÍTICOS
Se c for um número no domínio
da função f(x) e se f’(c) = 0 ou f’(c)
não existir, então c será chamado
de número crítico de f. O ponto
correspondente (c, f(c)) no gráfico
de f(x) é chamado ponto crítico de
f(x).
385
Exemplo 03
Ache os números
críticos da função f
definida por
𝟒/𝟑 𝟏/𝟑
𝒇 𝒙 = 𝒙 + 𝟒𝒙
386
Exemplo 02
Ache os números críticos da função f definida por

𝟒/𝟑 𝟏/𝟑
𝐟 𝐱 =𝐱 + 𝟒𝐱

𝟒 𝟏/𝟑
𝟒 −𝟐/𝟑
𝐟 𝐱 = 𝒙 + 𝒙
𝟑 𝟑

𝟒 −𝟐/𝟑
𝒇 𝒙 = 𝒙 𝒙+𝟏
𝟑
387

𝟒 𝟏/𝟑 𝟒 −𝟐/𝟑
𝐟 𝐱 = 𝒙 + 𝒙
𝟑 𝟑

𝟒 −𝟐/𝟑
𝒇 𝒙 = 𝒙 𝒙+𝟏
𝟑


𝟒. (𝐱 + 𝟏)
𝐟 𝐱 =
𝟑𝐱 𝟐/𝟑
Quando x = - 1, f’(x) = 0 e quando
x = 0, f’(x) não existe. Ambos -1 e 0 estão
no domínio de f; logo, os números
críticos de f são -1 e 0.

388
Exemplo 04

Ache os pontos críticos


da função f definida por
𝐟 𝐱 = 𝐱³ + 𝟕𝐱² − 𝟓𝐱

389
Exemplo 04
Ache os pontos críticos da função f definida por

𝐟 𝐱 = 𝐱³ + 𝟕𝐱² − 𝟓𝐱

𝒇 𝒙 = 𝟑𝒙² + 𝟏𝟒𝒙 − 𝟓 = 𝟎
𝟏

𝐱 = 𝐱 ′′ = −𝟓
𝟑
Substituindo na função:
𝟏 𝟐𝟑
𝑷𝟏 = ,− 𝑷𝟐 = −𝟓, 𝟕𝟓
𝟑 𝟐𝟕

390
Exemplo 04
𝟏 𝟐𝟑
𝑷𝟏 = ,− 𝑷𝟐 = −𝟓, 𝟕𝟓
𝟑 𝟐𝟕
x f(x) f(x)=x³+7x²-5x
-8 -24
-7 35 80
-6 66
-5 75
60
-4 68
-3 51
40
-2 30
-1 11
0 0 20

0,1 -0,429
0,2 -0,712 0
-10 -8 -6 -4 -2 0 2 4
0,3 -0,843
0,4 -0,816 -20
0,5 -0,625
1 3
-40
1,5 11,625
391
2 26
Para determinar extremos absolutos de uma função
contínua em intervalo fechado [a,b], devemos seguir o
seguinte roteiro:
1) Ache todos os números críticos c para função f no
intervalo aberto ]a,b[.
2) Calcule f(c) para cada número crítico c obtido no item
1).
3) Calcule f(a) e f(b)
4) O maior dos valores dos itens 2) e 3) é o valor
máximo absoluto, e o menor dos valores dos itens 2) e
3) é o valor mínimo absoluto.

392
Exemplo 05
Dada a função
𝒇 𝒙 = 𝒙³ + 𝒙² − 𝒙 + 𝟏,
encontre os extremos
𝟏
absolutos de f em −𝟐,
𝟐

393
Exemplo 05
Dada a função 𝒇 𝒙 = 𝒙³ + 𝒙² − 𝒙 + 𝟏, encontre os
𝟏
extremos absolutos de f em −𝟐, 𝟐
1) Ache todos os números críticos c para função f no
intervalo aberto ]a,b[.

𝐟 𝐱 =𝟎
𝟑𝒙² + 𝟐𝒙 − 𝟏 = 𝟎
𝟏 𝟏
𝒙 = 𝒐𝒖 𝒙 = −𝟏 ∈ −𝟐,
𝟑 𝟐

394
Exemplo 05
Dada a função 𝒇 𝒙 = 𝒙³ + 𝒙² − 𝒙 + 𝟏, encontre os extremos absolutos de f em
𝟏
−𝟐,
𝟐
1) Ache todos os números críticos c para função f no intervalo aberto ]a,b[.
𝐟′ 𝐱 = 𝟎
𝟑𝒙² + 𝟐𝒙 − 𝟏 = 𝟎
𝟏 𝟏
𝒙 = 𝒐𝒖 𝒙 = −𝟏 ∈ −𝟐,
𝟑 𝟐
2) Calcule f(c) para cada número o crítico c obtido no
item 1).
𝟑 𝟐
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟐𝟐
𝐟 = + − +𝟏=
𝟑 𝟑 𝟑 𝟑 𝟐𝟕
𝐟 −𝟏 = −𝟏 𝟑 + −𝟏 𝟐 − (−𝟏) + 𝟏 = 𝟐

395
Exemplo 05
𝟏
Dada a função 𝒇 𝒙 = 𝒙³ + 𝒙² − 𝒙 + 𝟏, encontre os extremos absolutos de f em −𝟐, 𝟐
1) Ache todos os números críticos c para função f no intervalo aberto ]a,b[.
𝐟′ 𝐱 = 𝟎
𝟑𝒙² + 𝟐𝒙 − 𝟏 = 𝟎
𝟏 𝟏
𝒙 = 𝒐𝒖 𝒙 = −𝟏 ∈ −𝟐,
𝟑 𝟐
2) Calcule f(c) para cada número crítico c obtido no item 1).
𝟑 𝟐
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟐𝟐
𝐟 = + − +𝟏=
𝟑 𝟑 𝟑 𝟑 𝟐𝟕
𝟑 𝟐
𝐟 −𝟏 = −𝟏 + −𝟏 − (−𝟏) + 𝟏 = 𝟐

3) Calcule f(a) e f(b)


𝟑 𝟐
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟕
𝐟 = + − +𝟏=
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟖
𝟑 𝟐
𝐟 −𝟐 = −𝟐 + −𝟐 − −𝟐 + 𝟏 = −𝟏

396
Exemplo 05
𝟏
Dada a função 𝒇 𝒙 = 𝒙³ + 𝒙² − 𝒙 + 𝟏, encontre os extremos absolutos de f em −𝟐, 𝟐
1) Ache todos os números críticos c para função f no intervalo aberto ]a,b[.
𝐟′ 𝐱 = 𝟎
𝟑𝒙² + 𝟐𝒙 − 𝟏 = 𝟎
𝟏 𝟏
𝒙 = 𝒐𝒖 𝒙 = −𝟏 ∈ −𝟐,
𝟑 𝟐
2) Calcule f(c) para cada número crítico c obtido no item 1).
𝟑 𝟐
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟐𝟐
𝐟 = + − +𝟏=
𝟑 𝟑 𝟑 𝟑 𝟐𝟕
𝟑 𝟐
𝐟 −𝟏 = −𝟏 + −𝟏 − (−𝟏) + 𝟏 = 𝟐
3) Calcule f(a) e f(b)
𝟑 𝟐
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟕
𝐟 = + − +𝟏=
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟖
𝟑 𝟐
𝐟 −𝟐 = −𝟐 + −𝟐 − −𝟐 + 𝟏 = −𝟏

4) O maior dos valores dos itens 2) e 3) é o valor máximo


absoluto, e o menor dos valores dos itens 2) e 3) é o valor
mínimo absoluto.
Valor máximo absoluto (global): (-1, 2)
Valor mínimo absoluto (global): (-2, -1)

397
Valor máximo absoluto (global): (-1, 2)
Valor mínimo absoluto (global): (-2, -1)

398
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1

AULA 16
COMO AS DERIVADAS AFETAM
A FORMA DE UM GRÁFICO
CÁLCULO - STEWART

399
TESTE DA DERIVADA PRIMEIRA
O sinal da derivada primeira (f’) pode
ser usado para determinar onde
(intervalo) uma função f é crescente e
decrescente.
f(x) é crescente nos intervalos em que
f’(x) > 0
f(x) é decrescente nos intervalos em que
f’(x) < 0
400
TESTE DA DERIVADA PRIMEIRA
Exemplo 06
Determine os intervalos
em que a função f(x) = x² é
crescente e decrescente.

401
TESTE DA DERIVADA PRIMEIRA
Exemplo 06
Determine os intervalos em que a função f(x) = x² é crescente e decrescente.

Resolução:
𝐟 ′ 𝐱 = 𝟐𝐱 → 𝟐𝐱 = 𝟎 → 𝒙 = 𝟎

Número de
Intervalo teste c Sinal de f’(c) Conclusão

x<0 -1 f’(-1) = -2 (< 0 ) f(x) é decrescente

x>0 1 f’(1) = 2 (> 0 ) f(x) é crescente

402
TESTE DA DERIVADA PRIMEIRA
Exemplo 07
Determine os intervalos em que a
função
f(x)= 2x³ + 3x² - 12x - 7 é crescente
e decrescente.

403
TESTE DA DERIVADA PRIMEIRA
Exemplo 07
f(x)= 2x³ + 3x² - 12x - 7

Resolução:
𝐟 ′ 𝐱 = 𝟔𝐱² + 𝟔𝐱 − 𝟏𝟐 = 𝟎 → 𝒙2 + 𝒙 − 𝟐 = 𝟎 → {−𝟐, 𝟏}
Número de
Intervalo teste c Sinal de f’(c) Conclusão

x<-2 -3 f’(-3) = 4 (> 0) f(x) é crescente

-2<x<1 0 f’(0) = - 2 (< 0) f(x) é decrescente

f(x) é crescente
x>1 2 f’(2) = 4 (> 0)

404
TESTE DA DERIVADA PRIMEIRA
Exemplo 07
f(x)= 2x³ + 3x² - 12x - 7
Resolução:
𝐟 ′ 𝐱 = 𝟔𝐱² + 𝟔𝐱 − 𝟏𝟐 = 𝟎 → 𝒙2 + 𝒙 − 𝟐 = 𝟎 → {−𝟐, 𝟏}
OUTRO MODO:
𝒙2 + 𝒙 − 𝟐 > 𝟎
ESTUDO DO SINAL +++ --- +++
-2 1
𝒇 𝒙 > 𝟎 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝐱 < −𝟐 𝐨𝐮 𝐱 > 𝟏
Crescente
𝒇 𝒙 < 𝟎 𝒑𝒂𝒓𝒂 − 𝟐 < 𝒙 < 𝟏
Decrescente 405
Exemplo 07
𝒇 𝒙 é 𝒄𝒓𝒆𝒔𝒄𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒙 < −𝟐
𝒇 𝒙 é 𝒅𝒆𝒄𝒓𝒆𝒔𝒄𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒑𝒂𝒓𝒂 − 𝟐 < 𝒙 < 𝟏
𝒇 𝒙 é 𝒄𝒓𝒆𝒔𝒄𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒙 > 𝟏
15
f(x) = 2x³+3x²-12x-7
x f(x)
10

-3 2 5

-2 13 0
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3

-1 6 -5

0 -7 -10

1 -14 -15

2 -3 -20
406
Teste da segunda derivada
Suponha que a derivada primeira e a derivada
segunda de uma função existam no entorno
do ponto c e que f’(c) = 0. Nesse caso,

Se f’’(c) < 0, existe um máximo local (relativo)


no ponto x = c;
Se f’’(c) > 0, existe um mínimo local (relativo)
no ponto x = c;
Se f’’(c) = 0, o teste não permite chegar a
nenhuma conclusão.
407
Exemplo 8
Dada a função
𝒇 𝒙 = 𝒙³ + 𝒙² − 𝒙 + 𝟏,
encontre os extremos locais
𝟏
de f em −𝟐,
𝟐

408
Exemplo 8
Dada a função 𝒇 𝒙 = 𝒙³ + 𝒙² − 𝒙 + 𝟏, encontre os
𝟏
extremos locais de f em −𝟐, 𝟐


𝐟 𝐱 =𝟎
𝟑𝒙² + 𝟐𝒙 − 𝟏 = 𝟎
𝟏 𝟏
𝒙 = 𝒐𝒖 𝒙 = −𝟏 ∈ −𝟐,
𝟑 𝟐

409
Exemplo 8
𝟏
Dada a função 𝒇 𝒙 = 𝒙³ + 𝒙² − 𝒙 + 𝟏, encontre os extremos locais de f em −𝟐,
𝟐
𝐟′ 𝐱 = 𝟎
𝟑𝒙² + 𝟐𝒙 − 𝟏 = 𝟎
𝟏 𝟏
𝒙 = 𝒐𝒖 𝒙 = −𝟏 ∈ −𝟐,
𝟑 𝟐

𝒇′′ 𝒙 = 𝟔𝒙 + 𝟐

′′ 𝟏 𝟏
𝒇 𝟑 = 𝟔. 𝟑 + 𝟐 = 𝟒 (mínimo local)
𝟏 𝟐𝟐
→ ,
𝟑 𝟐𝟕

𝒇′′ −𝟏 = 𝟔. −𝟏 + 𝟐 = −𝟒 (máximo local)


→ −𝟏, 𝟐
410
Exemplo 8
𝟏 𝟐𝟐
mínimo local → , máximo local → −𝟏, 𝟐
𝟑 𝟐𝟕
2,5
f(x)=x³+x²-x+1
x f(x)
2

-2 -1
1,5

-1,5 1,375
1

-1 2
0,5

-0,5 1,625
0
-2,5 -2 -1,5 -1 -0,5 0 0,5 1

0 1 -0,5

0,33 0,814 -1

0,5 0,875 -1,5


411
Exemplo 9
Determine os extremos
locais da função
𝒇 𝒙 = 𝒙³ − 𝟑𝒙

412
Exemplo 9
Determine os extremos locais da função
𝒇 𝒙 = 𝒙³ − 𝟑𝒙
𝐟 ′ 𝐱 = 𝟑𝐱² − 𝟑
x = - 1 ou x = 1
𝐟 ′′ 𝐱 = 𝟔𝐱
𝐟 ′′ −𝟏 = 𝟔. −𝟏 = −𝟔 (máximo local)
→ (−𝟏, 𝟐)
𝐟 ′′ 𝟏 = 𝟔. 𝟏 = 𝟔 (mínimo local)
→ (𝟏, −𝟐)
413
Exemplo 9
máximo local → (−𝟏, 𝟐) mínimo local → (𝟏, −𝟐)
f(x) = x³ - 3x
x f(x) 20

-3 -18 15

-2 -2
10

-1 2 0
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4

0 0 -5

1 -2 -10

-15
2 2
-20

3 18 414
A figura mostra os gráficos de duas funções crescentes em
𝒂, 𝒃 . Ambos os gráficos unem o ponto A ao B, mas eles
são diferentes, pois se inclinam em direções diferentes.

Como distinguir entre esses dois tipos de comportamento?

415
A figura mostra os gráficos de duas funções crescentes em 𝒂, 𝒃 . Ambos os gráficos unem o ponto A
ao B, mas eles são diferentes, pois se inclinam em direções diferentes.
Como distinguir entre esses dois tipos de comportamento?

Na figura seguinte, as tangentes a essas curvas foram traçadas em


vários pontos. Na parte (a), a curva fica acima das tangentes e f é
chamada côncava para cima em (a, b). Em (b), a curva está abaixo
das tangentes g e é chamada côncava para baixo em (a, b).
DEFINIÇÃO
Se o gráfico de f estiver acima de todas as suas tangentes no
intervalo I, então f é chamada côncava para cima em I. Se o gráfico
de f estiver abaixo de todas as suas tangentes em I, então f é
chamada côncava para baixo em I.
Exemplo 10
Determine onde a
curva da função
f(x) = x³ - 2 tem
concavidade voltada
para cima e para
baixo.
418
Exemplo 10
Determine onde a curva da função
f(x) = x³ - 2 tem concavidade voltada
para cima e para baixo.

𝐟 ′ 𝐱 = 𝟑𝐱²

𝒇′′ 𝒙 = 𝟔𝒙

𝟔𝒙 > 𝟎 → 𝒙 > 𝟎 → 𝑪𝑪

𝟔𝒙 < 𝟎 → 𝒙 < 𝟎 → 𝑪𝑩

419
Exemplo 10 f(x) = x³ - 2

𝒙 > 𝟎 → 𝑪𝑪 30

𝒙 < 𝟎 → 𝑪𝑩 20

x f(x)
10

-3 -29
-2 -10 -4 -3 -2 -1
0
0 1 2 3 4

-1 -3 -10

0 -2
-20

1 -1
2 6 -30

3 25 -40

420
PONTO DE INFLEXÃO.
Um ponto P na curva y = f(x) é
chamado ponto de inflexão se
f é contínua no ponto e a
curva mudar de côncava para
cima para côncava para baixo
ou vice-versa em P.
421
PONTO DE INFLEXÃO.
Um ponto P na curva y = f(x) é chamado ponto de inflexão se f é contínua no ponto
e a curva mudar de côncava para cima para côncava para baixo ou vice-versa em P.

422
Exemplo 10A
Encontre os pontos de
inflexão da função
𝒇 𝒙 = 𝟐𝒙³ + 𝟑𝒙² − 𝟑𝟔𝒙

423
Exemplo 10A
Encontre os pontos de inflexão da função
𝒇 𝒙 = 𝟐𝒙³ + 𝟑𝒙² − 𝟑𝟔𝒙
Solução:

𝒇′ 𝒙 = 𝟔𝒙² + 𝟔𝒙 − 𝟑𝟔
′′
𝒇 𝒙 = 𝟏𝟐𝒙 + 𝟔
𝟏𝟐𝒙 + 𝟔 > 𝟎 → 𝒙 > −𝟏/𝟐 → 𝑪𝑪
𝟏𝟐𝒙 + 𝟔 < 𝟎 → 𝒙 < −𝟏/𝟐 → 𝑪𝑪
𝟏 𝟑𝟕
Ponto de inflexão: − ,
𝟐 𝟐 424
Exemplo 11
Examine a curva
𝟒
𝒚 = 𝒙 − 𝟒𝒙³ em relação à
concavidade, aos pontos
de inflexão e mínimos e
máximos locais.
425
Exemplo 11
Examine a curva 𝒚 = 𝒙𝟒 − 𝟒𝒙³ em relação à concavidade,
aos pontos de inflexão e mínimos e máximos locais.
Solução:

Se 𝐟 𝒙 = 𝒙 − 𝟒𝒙³, então:
𝟒

′ 2
𝒇 𝒙 = 𝟒𝒙³ − 𝟏𝟐𝒙

′′
𝒇 𝒙 = 𝟏𝟐𝒙² − 𝟐𝟒𝒙
426
Exemplo 11
Examine a curva 𝒚 = 𝒙𝟒 − 𝟒𝒙³ em relação à concavidade,
aos pontos de inflexão e mínimos e máximos locais.
Solução:
Se 𝒇 𝒙 = 𝒙𝟒 − 𝟒𝒙³, então:
𝒇′ 𝒙 = 𝟒𝒙³ − 𝟏𝟐𝒙2
𝒇′′ 𝒙 = 𝟏𝟐𝒙² − 𝟐𝟒𝒙
Determinação dos números críticos:
𝒇′ 𝒙 = 𝟎
𝟒𝒙2 𝒙 − 𝟑 = 𝟎
𝟒𝒙² = 𝟎 → 𝒙 = 𝟎
𝒙−𝟑=𝟎→𝒙=𝟑
Números críticos: 0 e 3 427
Exemplo 11
Examine a curva 𝒚 = 𝒙𝟒 − 𝟒𝒙³ em relação à concavidade, aos pontos de inflexão e mínimos e máximos locais.
Solução:
Se 𝒇′ 𝒙 = 𝒙𝟒 − 𝟒𝒙³, então:
𝒇′ 𝒙 = 𝟒𝒙³ − 𝟏𝟐𝒙2
𝒇′′ 𝒙 = 𝟏𝟐𝒙² − 𝟐𝟒𝒙
Números críticos: 0 e 3
Determinação de máximos e mínimos
locais:
𝒇′′ 𝟎 = 𝟏𝟐. 𝟎² − 𝟐𝟒. 𝟎 = 𝟎 (nada se
conclui)
𝒇′′ 𝟑 = 𝟏𝟐. 𝟑² − 𝟐𝟒. 𝟑 = 𝟏𝟎𝟖 − 𝟕𝟐 = 𝟑𝟔 > 𝟎
(mínimo local)→ (𝟑, −𝟐𝟕)
428
Exemplo 11
Examine a curva 𝒚 = 𝒙𝟒 − 𝟒𝒙³ em relação à concavidade, aos pontos de inflexão e mínimos e máximos locais.
Solução:
Se 𝒇′ 𝒙 = 𝒙𝟒 − 𝟒𝒙³, então:
𝒇′ 𝒙 = 𝟒𝒙³ − 𝟏𝟐𝒙2
𝒇′′ 𝒙 = 𝟏𝟐𝒙² − 𝟐𝟒𝒙
Números críticos: 0 e 3
(𝟎, 𝟎) (nada se conclui), (mínimo local)→ (𝟑, −𝟐𝟕)

Análise da concavidade:
𝒇′′ 𝒙 > 𝟎
𝟏𝟐𝒙² − 𝟐𝟒𝒙 > 𝟎 → 𝒙2 − 𝟐𝒙 > 𝟎 0 2
−∞, 𝟎 → 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒄𝒊𝒎𝒂
𝟎, 𝟐 → 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒃𝒂𝒊𝒙𝒐
𝟐, ∞ → 𝒄𝒊𝒎𝒂
429
Exemplo 11
Examine a curva 𝒚 = 𝒙𝟒 − 𝟒𝒙³ em relação à concavidade, aos pontos de inflexão e mínimos e máximos locais.
Solução:
Se 𝒇′ 𝒙 = 𝒙𝟒 − 𝟒𝒙³, então:
𝒇′ 𝒙 = 𝟒𝒙³ − 𝟏𝟐𝒙2
𝒇′′ 𝒙 = 𝟏𝟐𝒙² − 𝟐𝟒𝒙
Números críticos: 0 e 3
(𝟎, 𝟎) (nada se conclui), (mínimo local)→ (𝟑, −𝟐𝟕)
Análise da concavidade:
−∞, 𝟎 → 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒄𝒊𝒎𝒂 𝟎, 𝟐 → 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒃𝒂𝒊𝒙𝒐 𝟐, ∞ → 𝒄𝒊𝒎𝒂

Pontos de inflexão:
(0,0) e (2, -16)
430
Exemplo 11
Examine a curva 𝒚 = 𝒙𝟒 − 𝟒𝒙³ em relação à concavidade, aos pontos de inflexão e mínimos e máximos locais.
Solução:
Números críticos: 0 e 3
(𝟎, 𝟎) (nada se conclui), (mínimo local)→ (𝟑, −𝟐𝟕)
Análise da concavidade:
−∞, 𝟎 → 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒄𝒊𝒎𝒂 𝟎, 𝟐 → 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒃𝒂𝒊𝒙𝒐 𝟐, ∞ → 𝒄𝒊𝒎𝒂
Pontos de inflexão: (0,0) e (2, -16)

431
33 a 44 da página 270
(a)Encontre os intervalos em que a função é
crescente ou decrescente.
(b)Encontre os valores máximos ou mínimos
locais.
(c)Encontre os intervalos de concavidade.
(d)Encontre os pontos de inflexão.
33. 𝒇 𝒙 = 𝟐𝒙³ − 𝟑𝒙2 − 𝟏𝟐𝒙
34. 𝒇 𝒙 = 𝟐 + 𝟑𝒙 − 𝒙3

432
CÁLCULO DIFERENCIAL E
INTEGRAL
AULA 17
PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO
Cálculo – volume 1 – Stewart.

433
Exemplo 01
O Sr. Silva Jardim deseja demarcar um canteiro
retangular para flores ao longo da parede
lateral de sua casa. Os outros três lados serão
demarcados por uma cerca de arame. Ele
dispõe apenas de 20 metros de cerca. Qual será
o comprimento e a largura do canteiro
retangular que lhe permita a maior área
possível de plantio? Calcule a área máxima.

434
Exemplo 01
O Sr. Silva Jardim deseja demarcar um canteiro retangular para flores ao longo da parede lateral de sua casa. Os outros três lados serão demarcados
por uma cerca de arame. Ele dispõe apenas de 20 metros de cerca. Qual será o comprimento e a largura do canteiro retangular que lhe permita a
maior área possível de plantio? Calcule a área máxima.

PAREDE LATERAL

x x

435
Exemplo 01
O Sr. Silva Jardim deseja demarcar um canteiro retangular para flores ao longo da parede lateral de sua casa. Os outros três lados serão
demarcados por uma cerca de arame. Ele dispõe apenas de 20 metros de cerca. Qual será o comprimento e a largura do canteiro
retangular que lhe permita a maior área possível de plantio? Calcule a área máxima.

cerca de arame

x x

Área → A = x.y
Perímetro → y + 2x = 20

436
Exemplo 01
O Sr. Silva Jardim deseja demarcar um canteiro retangular para flores ao longo da parede lateral de sua casa. Os outros três
lados serão demarcados por uma cerca de arame. Ele dispõe apenas de 20 metros de cerca. Qual será o comprimento e a largura
do canteiro retangular que lhe permita a maior área possível de plantio? Calcule a área máxima.

Área → A = x.y
Perímetro → y + 2x = 20
Isolamos y na 2ª equação e
substituímos na 1ª:
y + 2x = 20 → 𝐲 = 𝟐𝟎 − 𝟐𝐱
A(x) = x . (20 - 2x)
𝐀(𝐱) = 𝟐𝟎𝐱 − 𝟐𝐱²
437
Exemplo 01
O Sr. Silva Jardim deseja demarcar um canteiro retangular para flores ao longo da parede lateral de sua casa. Os outros três lados serão
demarcados por uma cerca de arame. Ele dispõe apenas de 20 metros de cerca. Qual será o comprimento e a largura do canteiro
retangular que lhe permita a maior área possível de plantio? Calcule a área máxima.
Área → A = x.y
Perímetro → y + 2x = 20
Isolamos y na 2ª equação e substituímos na 1ª:
y + 2x = 20 → 𝐲 = 𝟐𝟎 − 𝟐𝐱
A(x) = x . (20 - 2x)
𝐀(𝐱) = 𝟐𝟎𝐱 − 𝟐𝐱²

Para encontrar os números críticos, derivamos A(x)


e igualamos a zero:

A’(x) = 0
𝟐𝟎 − 𝟒𝐱 = 𝟎 → 𝐱 = 𝟓𝐦
Exemplo 01
O Sr. Silva Jardim deseja demarcar um canteiro retangular para flores ao longo da parede lateral de sua casa. Os outros três lados serão demarcados
por uma cerca de arame. Ele dispõe apenas de 20 metros de cerca. Qual será o comprimento e a largura do canteiro retangular que lhe permita a
maior área possível de plantio? Calcule a área máxima.

Área → A = x.y Perímetro → y + 2x = 20


Isolamos y na 2ª equação e substituímos na 1ª:
y + 2x = 20 → 𝐲 = 𝟐𝟎 − 𝟐𝐱 A(x) = x . (20 - 2x) 𝐀(𝐱) = 𝟐𝟎𝐱 − 𝟐𝐱²
Para encontrar os números críticos, derivamos A(x) e igualamos a zero: A’(x) = 0 𝟐𝟎 −
𝟒𝐱 = 𝟎 → 𝐱 = 𝟓𝐦

Para determinar o valor de y, substituímos x = 5


na equação 𝒚 = 𝟐𝟎 − 𝟐𝒙:

𝒚 = 𝟐𝟎 − 𝟐. 𝟓 = 𝟏𝟎𝒎

439
Exemplo 01
O Sr. Silva Jardim deseja demarcar um canteiro retangular para flores ao longo da parede lateral de sua casa. Os outros três lados serão
demarcados por uma cerca de arame. Ele dispõe apenas de 20 metros de cerca. Qual será o comprimento e a largura do canteiro
retangular que lhe permita a maior área possível de plantio? Calcule a área máxima.
Área → A = x.y Perímetro → y + 2x = 20
Isolamos y na 2ª equação e substituímos na 1ª:
y + 2x = 20 → 𝐲 = 𝟐𝟎 − 𝟐𝐱 A(x) = x . (20 - 2x) 𝐀(𝐱) = 𝟐𝟎𝐱 − 𝟐𝐱²
Para encontrar os números críticos, derivamos A(x) e igualamos a zero:
A’(x) = 0 𝟐𝟎 − 𝟒𝐱 = 𝟎 → 𝐱 = 𝟓𝐦
Para determinar o valor de y, substituímos x = 5 na equação 𝒚 = 𝟐𝟎 − 𝟐𝒙:
𝒚 = 𝟐𝟎 − 𝟐. 𝟓 = 𝟏𝟎𝒎

Calculamos a área máxima:


𝐀𝐦á𝐱 = 𝐱. 𝐲 = 𝟓. 𝟏𝟎 = 𝟓𝟎𝐦²

440
Exemplo 01
O Sr. Silva Jardim deseja demarcar um canteiro retangular para flores ao longo da parede lateral de sua casa. Os outros três lados serão
demarcados por uma cerca de arame. Ele dispõe apenas de 20 metros de cerca. Qual será o comprimento e a largura do canteiro
retangular que lhe permita a maior área possível de plantio? Calcule a área máxima.
Área → A = x.y Perímetro → y + 2x = 20
Isolamos y na 2ª equação e substituímos na 1ª:
y + 2x = 20 → 𝐲 = 𝟐𝟎 − 𝟐𝐱 A(x) = x . (20 - 2x) 𝐀(𝐱) = 𝟐𝟎𝐱 − 𝟐𝐱²
Para encontrar os números críticos, derivamos A(x) e igualamos a zero: A’(x) = 0

𝟐𝟎 − 𝟒𝐱 = 𝟎 → 𝐱 = 𝟓𝐦
Para determinar o valor de y, substituímos x = 5 na equação 𝒚 = 𝟐𝟎 − 𝟐𝒙:

𝒚 = 𝟐𝟎 − 𝟐. 𝟓 = 𝟏𝟎𝒎
Calculamos a área máxima:

𝐀𝐦á𝐱 = 𝐱. 𝐲 = 𝟓. 𝟏𝟎 = 𝟓𝟎𝐦²
Portanto,
as dimensões do terreno são 5m e 10 m, e a
área máxima é 50 m²
441
Exemplo 01
O Sr. Silva Jardim deseja demarcar um canteiro retangular para flores ao longo da parede lateral de sua casa. Os outros três lados
serão demarcados por uma cerca de arame. Ele dispõe apenas de 20 metros de cerca. Qual será o comprimento e a largura do
canteiro retangular que lhe permita a maior área possível de plantio? Calcule a área máxima.

𝐀(𝐱) = 𝟐𝟎𝐱 − 𝟐𝐱²


Portanto, as dimensões do terreno são 5m e 10 m, e a
área máxima é 50 m²
Observação:
A’’(x)= - 4 < 0 para todo x; logo, A é
sempre côncava para baixo, e o
máximo local em x = 5 deve ser um
máximo absoluto.
Exemplo 02
Uma caixa retangular fechada com base quadrada e
um volume de 12 metros cúbicos deve ser
construída utilizando dois tipos diferentes de
material. O topo é feito de metal custando $ 2,00
por metro quadrado, e o restante deve ser feito de
madeira a um custo de $ 1,00 por metro quadrado.
Encontre as dimensões da caixa de forma que o
custo do material seja minimizado. Calcule o custo
mínimo.
Exemplo 02
Uma caixa retangular fechada com base quadrada e um volume de 12 metros cúbicos deve ser construída utilizando dois tipos diferentes de material.
O topo é feito de metal custando $ 2,00 por metro quadrado, e o restante deve ser feito de madeira a um custo de $ 1,00 por metro quadrado.
Encontre as dimensões da caixa de forma que o custo do material seja minimizado. Calcule o custo mínimo.

444
Exemplo 02
Uma caixa retangular fechada com base quadrada e um volume de 12 metros cúbicos deve ser construída utilizando dois tipos diferentes de material.
O topo é feito de metal custando $ 2,00 por metro quadrado, e o restante deve ser feito de madeira a um custo de $ 1,00 por metro quadrado.
Encontre as dimensões da caixa de forma que o custo do material seja minimizado. Calcule o custo mínimo.

x volume: V = x²y=12

Custo: C = 2x² + 1x² + 1.4.xy


C = 3x² + 4xy

445
Exemplo 02
Uma caixa retangular fechada com base quadrada e um volume de 12 metros cúbicos deve ser construída utilizando dois tipos
diferentes de material. O topo é feito de metal custando $ 2,00 por metro quadrado, e o restante deve ser feito de madeira a
um custo de $ 1,00 por metro quadrado. Encontre as dimensões da caixa de forma que o custo do material seja minimizado.
Calcule o custo mínimo.

volume: V = x²y = 12
Custo: C = 3x² + 4xy
Isolamos y na primeira equação:
𝟏𝟐 −𝟐
x²y = 12→ 𝒚 = → 𝒚 = 𝟏𝟐𝒙
𝒙²

446
Exemplo 02
Uma caixa retangular fechada com base quadrada e um volume de 12 metros cúbicos deve ser construída utilizando dois
tipos diferentes de material. O topo é feito de metal custando $ 2,00 por metro quadrado, e o restante deve ser feito de
madeira a um custo de $ 1,00 por metro quadrado. Encontre as dimensões da caixa de forma que o custo do material seja
minimizado. Calcule o custo mínimo.
volume: V = x²y = 12 Custo: C = 3x² + 4xy
Isolamos y na primeira equação:
𝟏𝟐
x²y = 12→ 𝒚 = → 𝒚 = 𝟏𝟐𝒙−𝟐
𝒙²

Substituímos 𝒚 = 𝟏𝟐𝒙−𝟐 na segunda equação:

C = 3x² + 4xy
−𝟐
𝑪 𝒙 = 𝟑𝒙² + 𝟒. 𝒙. 𝟏𝟐𝒙
−𝟏
𝑪 𝒙 = 𝟑𝒙² + 𝟒𝟖𝒙
Exemplo 02
Uma caixa retangular fechada com base quadrada e um volume de 12 metros cúbicos deve ser construída utilizando dois tipos diferentes de material.
O topo é feito de metal custando $ 2,00 por metro quadrado, e o restante deve ser feito de madeira a um custo de $ 1,00 por metro quadrado.
Encontre as dimensões da caixa de forma que o custo do material seja minimizado. Calcule o custo mínimo.
volume: V = x²y = 12 Custo: C = 3x² + 4xy
𝟏𝟐
Isolamos y na primeira equação: x²y = 12→ 𝒚 = → 𝒚 = 𝟏𝟐𝒙−𝟐
𝒙²
Substituímos 𝒚 = 𝟏𝟐𝒙−𝟐 na segunda equação: C = 3x² + 4xy
−𝟐 −𝟏
𝑪 𝒙 = 𝟑𝒙² + 𝟒. 𝒙. 𝟏𝟐𝒙 𝑪 𝒙 = 𝟑𝒙² + 𝟒𝟖𝒙

Para encontrar os números críticos, derivamos A(x) e


igualamos a zero:
−𝟏
𝑪 𝒙 = 𝟑𝒙² + 𝟒𝟖𝒙

𝑪 𝒙 =𝟎
−𝟐
𝟔𝒙 − 𝟒𝟖𝒙 = 𝟎
448
Exemplo 02
Uma caixa retangular fechada com base quadrada e um volume de 12 metros cúbicos deve ser construída utilizando dois tipos diferentes de material.
O topo é feito de metal custando $ 2,00 por metro quadrado, e o restante deve ser feito de madeira a um custo de $ 1,00 por metro quadrado.
Encontre as dimensões da caixa de forma que o custo do material seja minimizado. Calcule o custo mínimo.
volume: V = x²y = 12 Custo: C = 3x² + 4xy
𝟏𝟐
Isolamos y na primeira equação: x²y = 12→ 𝒚 = → 𝒚 = 𝟏𝟐𝒙−𝟐
𝒙²
Substituímos 𝒚 = 𝟏𝟐𝒙−𝟐 na segunda equação: C = 3x² + 4xy 𝑪 𝒙 = 𝟑𝒙² + 𝟒. 𝒙. 𝟏𝟐𝒙−𝟐 𝑪 𝒙 = 𝟑𝒙² + 𝟒𝟖𝒙−𝟏
Para encontrar os números críticos, derivamos A(x) e igualamos a zero: 𝑪 𝒙 = 𝟑𝒙² + 𝟒𝟖𝒙−𝟏 𝑪′ 𝒙 = 𝟎

𝟒𝟖
𝟔𝒙 − 𝟒𝟖𝒙 = 𝟎 → 𝟔𝒙 − 2 = 𝟎
−𝟐
𝒙
𝟔𝒙³ − 𝟒𝟖 = 𝟎 → 𝟔𝒙³ = 𝟒𝟖
𝒙³ = 𝟖 → 𝒙 = 𝟐 𝒎
449
Exemplo 02
Uma caixa retangular fechada com base quadrada e um volume de 12 metros cúbicos deve ser construída utilizando dois tipos diferentes de material. O topo é feito
de metal custando $ 2,00 por metro quadrado, e o restante deve ser feito de madeira a um custo de $ 1,00 por metro quadrado. Encontre as dimensões da caixa de
forma que o custo do material seja minimizado. Calcule o custo mínimo.
volume: V = x²y = 12 Custo: C = 3x² + 4xy
𝟏𝟐
Isolamos y na primeira equação: x²y = 12→ 𝒚 = → 𝒚 = 𝟏𝟐𝒙−𝟐
𝒙²
Substituímos 𝒚 = 𝟏𝟐𝒙−𝟐 na segunda equação: C = 3x² + 4xy 𝑪 𝒙 = 𝟑𝒙² + 𝟒. 𝒙. 𝟏𝟐𝒙−𝟐 𝑪 𝒙 = 𝟑𝒙² + 𝟒𝟖𝒙−𝟏
Para encontrar os números críticos, derivamos A(x) e igualamos a zero: 𝑪 𝒙 = 𝟑𝒙² + 𝟒𝟖𝒙−𝟏 𝑪′ 𝒙 = 𝟎

𝟒𝟖
𝟔𝒙 − 𝟒𝟖𝒙−𝟐 = 𝟎 → 𝟔𝒙 − 2 = 𝟎 → 𝟔𝒙³ − 𝟒𝟖 = 𝟎 → 𝟔𝒙³ = 𝟒𝟖
𝒙
𝒙³ = 𝟖 → 𝒙 = 𝟐 𝒎
𝟏𝟐
Substituímos x = 2 na equação 𝒚 = :
𝒙²
𝟏𝟐
𝒚= →𝒚=𝟑𝒎
𝟒
450
Exemplo 02
Uma caixa retangular fechada com base quadrada e um volume de 12 metros cúbicos deve ser construída utilizando dois tipos diferentes de material. O topo é feito de metal
custando $ 2,00 por metro quadrado, e o restante deve ser feito de madeira a um custo de $ 1,00 por metro quadrado. Encontre as dimensões da caixa de forma que o custo do
material seja minimizado. Calcule o custo mínimo.
volume: V = x²y = 12 Custo: C = 3x² + 4xy
𝟏𝟐
Isolamos y na primeira equação: x²y = 12→ 𝒚 = 𝒙² → 𝒚 = 𝟏𝟐𝒙−𝟐
Substituímos 𝒚 = 𝟏𝟐𝒙−𝟐 na segunda equação: C = 3x² + 4xy 𝑪 𝒙 = 𝟑𝒙² + 𝟒. 𝒙. 𝟏𝟐𝒙−𝟐 𝑪 𝒙 = 𝟑𝒙² + 𝟒𝟖𝒙−𝟏
𝟒𝟖
Para encontrar os números críticos, derivamos A(x) e igualamos a zero: 𝑪 𝒙 = 𝟑𝒙² + 𝟒𝟖𝒙−𝟏 𝑪′ 𝒙 = 𝟎 𝟔𝒙 − 𝟒𝟖𝒙−𝟐 = 𝟎 → 𝟔𝒙 − 𝒙2 = 𝟎 → 𝟔𝒙3 −
𝟒𝟖 = 𝟎 → 𝟔𝒙3 = 𝟒𝟖 𝒙³ = 𝟖 → 𝒙 = 𝟐 𝒎
𝟏𝟐 𝟏𝟐
Substituímos x = 2 na equação 𝒚 = : 𝒚= →𝒚= 𝟑𝒎
𝒙² 𝟒

Calculamos o custo mínimo:


Custo: C = 3x² + 4xy
𝑪𝒎í𝒏 = 𝟑. 𝟐² + 𝟒. 𝟐. 𝟑
𝑪𝒎í𝒏 = $ 𝟑𝟔

451
Exemplo 02
Uma caixa retangular fechada com base quadrada e um volume de 12 metros cúbicos deve ser construída utilizando dois tipos diferentes de material. O topo é feito
de metal custando $ 2,00 por metro quadrado, e o restante deve ser feito de madeira a um custo de $ 1,00 por metro quadrado. Encontre as dimensões da caixa de
forma que o custo do material seja minimizado. Calcule o custo mínimo.

′ −𝟐
𝑪 𝒙 = 𝟔𝒙 − 𝟒𝟖𝒙
𝐱=𝟐→𝒚=𝟑 𝑪𝒎í𝒏 = 𝟑. 𝟐² + 𝟒. 𝟐. 𝟑 = $ 𝟑𝟔

Portanto, as dimensões da caixa


são 2m, 2m e 3m e o custo
mínimo é $ 36.

452
Exemplo 02
Uma caixa retangular fechada com base quadrada e um volume de 12 metros cúbicos deve ser construída utilizando dois tipos diferentes de material. O topo é feito
de metal custando $ 2,00 por metro quadrado, e o restante deve ser feito de madeira a um custo de $ 1,00 por metro quadrado. Encontre as dimensões da caixa de
forma que o custo do material seja minimizado. Calcule o custo mínimo.

′ −𝟐
𝑪 𝒙 = 𝟔𝒙 − 𝟒𝟖𝒙
𝐱=𝟐→𝒚=𝟑 𝑪𝒎í𝒏 = 𝟑. 𝟐² + 𝟒. 𝟐. 𝟑 = $ 𝟑𝟔
Portanto, as dimensões da caixa são 2m, 2m e 3m e o custo
mínimo é $ 36.
Observação:
𝟗𝟔
𝑪′′ 𝒙 =𝟔+ → 𝟐 =𝟔 𝟗𝟔𝒙−𝟑
= 𝟏𝟖 > 0 ; 𝑪′′ + 𝟖
logo, C é sempre côncava para cima, e o mínimo local
em x = 2 deve ser um mínimo absoluto.

453
Exemplo 03
Uma lata cilíndrica é feita para
receber 1 litro de óleo. Encontre
as dimensões que minimizarão o
custo do metal para produzir a
lata.

454
Exemplo 03
Uma lata cilíndrica é feita para receber 1 litro de óleo. Encontre as
dimensões que minimizarão o custo do metal para produzir a lata.

455
Exemplo 03
Uma lata cilíndrica é feita para receber 1 litro de óleo. Encontre as dimensões que
minimizarão o custo do metal para produzir a lata.

Dados:
r = raio e h = altura, ambos em cm.

Volume→ 𝑽 = 𝝅𝒓²𝒉 = 𝟏𝟎𝟎𝟎 𝒄𝒎³


Para minimizar o custo do metal, minimizamos a área da superfície
total.

Área total→ 𝑨 = 𝟐𝝅𝒓² + 𝟐𝝅𝒓𝒉


Exemplo 03
Uma lata cilíndrica é feita para receber 1 litro de óleo. Encontre as dimensões que
minimizarão o custo do metal para produzir a lata.

Volume→ 𝑽 = 𝝅𝒓²𝒉 = 𝟏𝟎𝟎𝟎 𝒄𝒎³


Área total→ 𝑨 = 𝟐𝝅𝒓² + 𝟐𝝅𝒓𝒉
Isolamos h, na 1ª equação:
𝟏𝟎𝟎𝟎
𝝅𝒓²𝒉 = 𝟏𝟎𝟎𝟎 → 𝒉 =
𝝅𝒓²
Substituímos na 2ª equação:
𝟏𝟎𝟎𝟎
𝑨 = 𝟐𝝅𝒓² + 𝟐𝝅𝒓𝒉 → 𝑨 𝒓 = 𝟐𝝅𝒓² + 𝟐𝝅𝒓.
𝝅𝒓²
A função que queremos minimizar é:
𝟐𝟎𝟎𝟎
𝑨 𝒓 = 𝟐𝝅𝒓² +
𝒓
Exemplo 03
Uma lata cilíndrica é feita para receber 1 litro de óleo. Encontre as dimensões que
minimizarão o custo do metal para produzir a lata.
Volume→ 𝑽 = 𝝅𝒓²𝒉 = 𝟏𝟎𝟎𝟎 𝒄𝒎³
Área total→ 𝑨 = 𝟐𝝅𝒓² + 𝟐𝝅𝒓𝒉
𝟏𝟎𝟎𝟎
Isolamos h, na 1ª equação: 𝝅𝒓²𝒉 = 𝟏𝟎𝟎𝟎 → 𝒉 = 𝝅𝒓²
𝟏𝟎𝟎𝟎
Substituímos na 2ª equação: 𝑨 = 𝟐𝝅𝒓² + 𝟐𝝅𝒓𝒉 → 𝑨 𝒓 = 𝟐𝝅𝒓² + 𝟐𝝅𝒓. 𝝅𝒓²

A função que queremos minimizar é:


𝟐𝟎𝟎𝟎
𝑨 𝒓 = 𝟐𝝅𝒓² +
𝒓
Para acharmos os números críticos, derivamos e
igualamos a zero:


𝟐𝟎𝟎𝟎
𝑨 𝒓 = 𝟎 → 𝟒𝝅𝒓 − 2 = 𝟎
𝒓
Exemplo 03
Uma lata cilíndrica é feita para receber 1 litro de óleo. Encontre as dimensões que
minimizarão o custo do metal para produzir a lata.
Volume→ 𝑽 = 𝝅𝒓²𝒉 = 𝟏𝟎𝟎𝟎 𝒄𝒎³
Área total→ 𝑨 = 𝟐𝝅𝒓² + 𝟐𝝅𝒓𝒉
𝟏𝟎𝟎𝟎
Isolamos h, na 1ª equação: 𝝅𝒓²𝒉 = 𝟏𝟎𝟎𝟎 → 𝒉 = 𝝅𝒓²
𝟏𝟎𝟎𝟎
Substituímos na 2ª equação: 𝑨 = 𝟐𝝅𝒓² + 𝟐𝝅𝒓𝒉 → 𝑨 𝒓 = 𝟐𝝅𝒓² + 𝟐𝝅𝒓. 𝝅𝒓²
𝟐𝟎𝟎𝟎
A função que queremos minimizar é: 𝑨 𝒓 = 𝟐𝝅𝒓² +
𝒓
Para acharmos os números críticos, derivamos e igualamos a zero:
𝟐𝟎𝟎𝟎
𝑨′ 𝒓 = 𝟎 → 𝟒𝝅𝒓 − 2 = 𝟎
𝒓
𝟒𝝅𝒓³ − 𝟐𝟎𝟎𝟎
= 𝟎 → 𝟒𝝅𝒓³ = 𝟐𝟎𝟎𝟎
𝒓²
𝟐𝟎𝟎𝟎 𝟑 𝟓𝟎𝟎
𝒓³ = →𝒓=
𝟒𝝅 𝝅
Exemplo 03
Uma lata cilíndrica é feita para receber 1 litro de óleo. Encontre as dimensões que
minimizarão o custo do metal para produzir a lata.

𝟑 𝟓𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎𝟎
Substituímos 𝒓 = em 𝒉 =
𝝅 𝝅𝒓²

𝟏𝟎𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎𝟎
𝒉= = 𝟐
𝝅𝒓² 𝟑 𝟓𝟎𝟎
𝝅
𝝅

𝟏𝟎𝟎𝟎 𝟐.𝟓𝟎𝟎 𝟓𝟎𝟎𝟏/𝟑


𝒉= 𝟓𝟎𝟎 𝟐/𝟑
= 𝟓𝟎𝟎𝟐/𝟑
= 𝟐. 𝟏/𝟑
𝝅. 𝝅
𝝅
𝝅 𝝅𝟐/𝟑
Exemplo 03
Uma lata cilíndrica é feita para receber 1 litro de óleo. Encontre as dimensões que minimizarão
o custo do metal para produzir a lata.
𝟑 𝟓𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎𝟎
Substituímos 𝒓 = em 𝒉=
𝝅 𝝅𝒓²

𝟏𝟎𝟎𝟎 𝟐.𝟓𝟎𝟎 𝟓𝟎𝟎𝟏/𝟑


𝒉=
𝟏𝟎𝟎𝟎
𝝅𝒓²
=
𝟏𝟎𝟎𝟎
𝟑 𝟓𝟎𝟎
𝟐 →𝒉= 𝟓𝟎𝟎 𝟐/𝟑
= 𝟓𝟎𝟎𝟐/𝟑
= 𝟐. 𝝅𝟏/𝟑
𝝅
𝝅 𝝅 𝝅. 𝟐/𝟑
𝝅 𝝅

𝟑 𝟓𝟎𝟎
𝒉 = 𝟐. = 𝟐𝒓
𝝅
𝟑 𝟓𝟎𝟎
Para minimizar o custo da lata 𝒓 = e
𝝅
𝒉 = 𝟐𝒓
Exemplo 03
Uma lata cilíndrica é feita para receber 1 litro de óleo. Encontre as dimensões que
minimizarão o custo do metal para produzir a lata.

𝟑 𝟓𝟎𝟎
Para minimizar o custo da lata 𝒓 = e 𝒉 = 𝟐𝒓
𝝅

′ 𝟐𝟎𝟎𝟎
Observação: 𝑨 𝒓 = 𝟒𝝅𝒓 −
𝒓2
𝟒𝟎𝟎𝟎 𝟑 𝟓𝟎𝟎
′′ ′′
𝑨 𝒓 = 𝟒𝝅 + →𝑨 = 𝟒𝝅 + 𝟖𝝅 = 𝟏𝟐𝝅>0 ;
𝒓³ 𝝅
logo, A é sempre côncava para cima, e o mínimo local em
𝟑 𝟓𝟎𝟎
𝒓= deve ser um mínimo absoluto.
𝝅
CÁLCULO DIFERENCIAL E
INTEGRAL

AULA 18
INTEGRAIS INDEFINIDAS
ANTIDERIVADAS OU FUNÇÕES PRIMITIVAS

463
ANTIDERIVADAS
Anteriormente resolvemos
problemas do tipo: Dada
uma função f, determinar a
derivada f’

464
ANTIDERIVADAS
Estudaremos agora um
problema relacionado: Dada
uma função f, achar uma
função F tal que F’ = f

465
ANTIDERIVADAS
Uma função F é uma
antiderivada de f em um
intervalo I se F’(x) = f(x) para
todo x em I.

466
ANTIDERIVADAS
Chamaremos também
F(x) uma antiderivada
de f(x).

467
ANTIDIFERENCIAÇÃO
O processo de
determinação de F, ou
F(x), é chamada
antidiferenciação.

468
ANTIDERIVADA
Exemplo
F(x) = x² é uma
antiderivada de f(x) = 2x
porque F’(x) = 𝑫𝒙 (x²) = 2x = f(x)

469
ANTIDERIVADA
Há muitas outras
antiderivadas de 2x,
tais como
x² + 2, x² - 3 e x² + 𝟑.
470
ANTIDERIVADA
Assim, há uma família de
antiderivadas de 2x da forma
F(x) = x² + C, onde C é uma
constante arbitrária.

471
ANTIDERIVADA
A notação
𝐟 𝐱 𝐝𝐱 = 𝐅 𝐱 + 𝐂
Onde F’(x) = f(x) e C é uma
constante arbitrária, denota a
família de todas as antiderivadas
de f(x) em um intervalo I.
472
𝐟 𝐱 𝐝𝐱 = 𝐅 𝐱 + 𝐂

= 𝐬𝐢𝐧𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐠𝐫𝐚çã𝐨

f(x) = integrando
d(x) = variável de integração
C = constante de integração

𝐟 𝐱 𝐝𝐱 = integral indefinida de
f(x)

473
𝐟 𝐱 𝐝𝐱 = 𝐅 𝐱 + 𝐂

O processo de determinação de F(x) +


C, quando 𝒇 𝒙 𝒅𝒙 é dada, é
designado como integração
indefinida, ou integral de f(x).

474
Para representar a integração Leibniz escrevia, no
início de seu desenvolvimento, a palavra latina
omnia (tudo) em frente à quantidade a ser
integrada.
Depois passou a escrever dx após a integração e,
em carta de 1 675 para Oldenburg, secretário da
Royal Society, ele sugeriu o uso de , uma
degeneração de um S longo significando summa
(soma).

475
𝐄𝐗𝐄𝐌𝐏𝐋𝐎 𝟎𝟏
C ALCULE (𝟐𝐱)𝐝𝐱

476
𝐄𝐗𝐄𝐌𝐏𝐋𝐎 𝟎𝟏
C ALCULE (𝟐𝐱)𝐝𝐱

𝟐𝒙 𝒅𝒙 = 𝐱² + 𝐂

477
𝐄𝐗𝐄𝐌𝐏𝐋𝐎 𝟎𝟐
C ALCULE (𝐱)𝐝𝐱

478
𝐄𝐗𝐄𝐌𝐏𝐋𝐎 𝟎𝟐
C ALCULE (𝐱)𝐝𝐱
𝐱²
𝒙 𝒅𝒙 = + 𝐂
𝟐
479
𝐑𝐄𝐆𝐑𝐀 𝐃𝐀 𝐏𝐎𝐓Ê𝐍𝐂𝐈𝐀 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐀
𝐈𝐍𝐓𝐄𝐆𝐑𝐀ÇÃ𝐎 𝐈𝐍𝐃𝐄𝐅𝐈𝐍𝐈𝐃𝐀

𝐧+𝟏
𝐧
𝐱
𝐱 𝐝𝐱 = +𝐂
𝐧+𝟏
n≠-1
480
𝐄𝐗𝐄𝐌𝐏𝐋𝐎 𝟎𝟑
C ALCULE
𝟑𝒙 − 𝟏 ²𝐝𝐱

481
𝐄𝐗𝐄𝐌𝐏𝐋𝐎 𝟎𝟑
C ALCULE 𝟑𝒙 − 𝟏 ²𝐝𝐱
𝐢𝐧𝐢𝐜𝐢𝐚𝐥𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞, 𝐝𝐞𝐯𝐞𝐦𝐨𝐬
𝐝𝐞𝐬𝐞𝐧𝐯𝐨𝐥𝐯𝐞𝐫 𝐨 𝐪𝐮𝐚𝐝𝐫𝐚𝐝𝐨.

𝟗𝒙² − 𝟔𝒙 + 𝟏 𝒅𝒙

482
𝐄𝐗𝐄𝐌𝐏𝐋𝐎 𝟎𝟑
C ALCULE 𝟑𝒙 − 𝟏 ²𝐝𝐱
𝐢𝐧𝐢𝐜𝐢𝐚𝐥𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞, 𝐝𝐞𝐯𝐞𝐦𝐨𝐬
𝐝𝐞𝐬𝐞𝐧𝐯𝐨𝐥𝐯𝐞𝐫 𝐨 𝐪𝐮𝐚𝐝𝐫𝐚𝐝𝐨.

𝟗𝒙² − 𝟔𝒙 + 𝟏 𝒅𝒙

Em seguida, aplica-se a regra de


integração
2
𝟑𝒙³ − 𝟑𝒙 + 𝒙 + 𝑪
483
𝐄𝐗𝐄𝐌𝐏𝐋𝐎 𝟎𝟒
C ALCULE
𝒙²−𝟏 ²
𝐝𝐱
𝒙²

484
𝐄𝐗𝐄𝐌𝐏𝐋𝐎 𝟎𝟒
𝒙²−𝟏 ²
C ALCULE 𝐝𝐱
𝒙²
𝒙𝟒 − 𝟐𝒙2 + 𝟏
𝒅𝒙 =
𝒙²

−𝟐
𝐱³ 𝟏
𝒙² − 𝟐 + 𝒙 𝒅𝒙 = − 𝟐𝐱 − + 𝐂
𝟑 𝐱

485
𝑭𝑶𝑹𝑴𝑼𝑳Á𝑹𝑰𝑶
𝐜𝐨𝐬𝐱 𝐝𝐱 = 𝐬𝐞𝐧𝐱 + 𝐂

𝐬𝐞𝐧𝐱 𝐝𝐱 = −𝐜𝐨𝐬𝐱 + 𝐂

𝐬𝐞𝐜²𝐱 𝐝𝐱 = 𝐭𝐠𝐱 + 𝐂

486
𝑭𝑶𝑹𝑴𝑼𝑳Á𝑹𝑰𝑶
𝐜𝐬𝐜²𝐱 𝐝𝐱 = −𝐜𝐨𝐭𝐱 + 𝐂

𝐬𝐞𝐜𝐱 𝐭𝐠𝐱 𝐝𝐱 = 𝐬𝐞𝐜𝐱 + 𝐂

𝐜𝐬𝐜𝐱 𝐜𝐨𝐭𝐱 𝐝𝐱 = −𝐜𝐬𝐜𝐱 + 𝐂

487
𝑭𝑶𝑹𝑴𝑼𝑳Á𝑹𝑰𝑶
𝟏
𝐝𝐱 = 𝒕𝒈−𝟏 𝒙 + 𝐂
𝟏 + 𝒙²
𝟏
𝐝𝐱 = 𝒔𝒆𝒏−𝟏 𝒙 + 𝐂
𝟏 − 𝒙²

488
𝑭𝑶𝑹𝑴𝑼𝑳Á𝑹𝑰𝑶
𝒆𝒙 𝐝𝐱 = 𝒆𝒙 + 𝐂

𝒙 𝒙
𝟏
𝒂 𝐝𝐱 = 𝒂 . +𝐂
𝒍𝒏𝒂

489
𝐄𝐗𝐄𝐌𝐏𝐋𝐎 𝟎𝟓
C ALCULE
𝒕𝒈𝒙
𝐝𝐱
𝒔𝒆𝒄𝒙

490
𝐄𝐗𝐄𝐌𝐏𝐋𝐎 𝟎𝟓
𝒕𝒈𝒙
C ALCULE 𝐝𝐱
𝒔𝒆𝒄𝒙
𝟏 𝐬𝐞𝐧𝐱
. 𝐭𝐠𝐱 𝐝𝐱 = 𝐜𝐨𝐬𝐱. 𝐝𝐱
𝐬𝐞𝐜𝐱 𝐜𝐨𝐬𝐱

𝐬𝐞𝐧𝐱 𝐝𝐱 = −𝐜𝐨𝐬𝐱 + 𝐂

491
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

AULA 19
REGRA DA SUBSTITUIÇÃO EM
INTEGRAIS INDEFINIDAS

492
1º Exemplo

𝟓𝐱 + 𝟕 𝐝𝐱

493
1º Exemplo

𝟓𝐱 + 𝟕 𝐝𝐱

𝟏
𝟓𝒙 + 𝟕 𝟐 𝐝𝐱

𝟏
+𝟏
𝟓𝒙+𝟕 𝟐
𝟏 +C
+𝟏
𝟐
494
1º Exemplo

𝟑
𝟓𝒙 + 𝟕 𝟐
+𝑪
𝟑
𝟐

495
1º Exemplo

𝟐 𝟑
𝟓𝒙 + 𝟕 𝟐 +𝑪
𝟑
Façamos a prova real, derivando:
𝟑 𝟐 𝟏
. . 𝟓𝐱 + 𝟕 𝟐 . 𝟓 = 𝟓. 𝟓𝐱 + 𝟕
𝟐 𝟑

496
1º Exemplo

Façamos a prova real, derivando:


𝟑 𝟐 𝟏
. . 𝟓𝐱 + 𝟕 𝟐 . 𝟓 = 𝟓. 𝟓𝐱 + 𝟕
𝟐 𝟑
𝟏
Portanto, devemos multiplicar por ,
𝟓
que é o inverso da derivada da base.

497
Resolução correta do 1º Exemplo
𝟑
𝟏 𝟓𝒙 + 𝟕 𝟐
𝟓𝐱 + 𝟕 𝐝𝐱 = . +𝑪
𝟓 𝟑
𝟐
𝟏 𝟐 𝟑 𝟐 𝟑
= . . 𝟓𝒙 + 𝟕 𝟐 = . 𝟓𝒙 + 𝟕 𝟐
𝟓 𝟑 𝟏𝟓

498
Resolução correta do 1º Exemplo
𝟑
𝟏 𝟓𝒙 + 𝟕 𝟐
𝟓𝐱 + 𝟕 𝐝𝐱 = . +𝑪
𝟓 𝟑
𝟐

𝟏 𝟐 𝟑 𝟐 𝟑
= . . 𝟓𝒙 + 𝟕 𝟐 +𝑪= . 𝟓𝒙 + 𝟕 𝟐 +𝐂
𝟓 𝟑 𝟏𝟓

Prova real,
𝟑 𝟐 𝟏
. . 𝟓𝒙 + 𝟕 𝟐 . 𝟓 = 𝟓𝒙 + 𝟕
𝟐 𝟏𝟓
499
Método de substituição
Se F é uma antiderivada de f, então


𝐟 𝐠(𝐱) 𝐠 𝐱 𝐝𝐱 = 𝐅 𝐠(𝐱) + 𝐂

Se u = g(x) e du = g’(x)dx, então

𝐟 𝐮 𝐝𝐮 = 𝐅 𝐮 + 𝐂

500
Método de substituição
Se F é uma antiderivada de f, então 𝐟 𝐠(𝐱) 𝐠 ′ 𝐱 𝐝𝐱 = 𝐅 𝐠(𝐱) + 𝐂
Se u = g(x) e du = g’(x)dx, então 𝐟 𝐮 𝐝𝐮 = 𝐅 𝐮 + 𝐂

Voltando ao 1º exemplo

𝟓𝒙 + 𝟕 𝒅𝒙

Façamos u = 5x + 7; du = 5 dx
Como du contém o fator 5, a integral não está
na forma 𝒇 𝒖 𝒅𝒖. Entretanto, podemos
introduzir o fator 5 no integrando, desde que
multipliquemos por 1/5.

501
Método de substituição
Se F é uma antiderivada de f, então 𝐟 𝐠(𝐱) 𝐠 ′ 𝐱 𝐝𝐱 = 𝐅 𝐠(𝐱) + 𝐂
Se u = g(x) e du = g’(x)dx, então 𝐟 𝐮 𝐝𝐮 = 𝐅 𝐮 + 𝐂
Voltando ao 1º exemplo

𝟓𝒙 + 𝟕 𝒅𝒙

Façamos u = 5x + 7; du = 5 dx
Como du contém o fator 5, a integral não está na forma 𝒇 𝒖 𝒅𝒖. Entretanto, podemos introduzir o fator 5 no integrando, desde que multipliquemos por 1/5.

𝟏
Se du = 5dx, então 𝒅𝒙 = 𝒅𝒖
𝟓
𝟏
𝟓𝒙 + 𝟕 𝒅𝒙 = 𝒖 𝒅𝒖 =
𝟓
𝟑/𝟐
𝟏 𝟏/𝟐
𝟏 𝒖 𝟐 𝟑/𝟐
𝒖 𝒅𝒖 = +𝑪= 𝒖 +𝑪 =
𝟓 𝟓 𝟑 𝟏𝟓
𝟐
𝟐
= 𝟓𝒙 + 𝟕 𝟑/𝟐 + 𝑪
𝟏𝟓
502
2º Exemplo

𝒄𝒐𝒔𝟒𝒙 𝐝𝐱

503
2º Exemplo
𝟏
𝒄𝒐𝒔𝟒𝒙 𝐝𝐱 = 𝐬𝐞𝐧𝟒𝐱 + 𝐂
𝟒
Prova real:
𝟏
𝒄𝒐𝒔𝟒𝒙. 𝟒 = 𝒄𝒐𝒔𝟒𝒙
𝟒

504
3º Exemplo
𝟐𝒙³ + 𝟏 𝟕 𝒙²𝐝𝐱

505
3º Exemplo

𝟐𝒙³ + 𝟏 𝟕 𝒙²𝐝𝐱

𝐮 = 𝟐𝐱³ + 𝟏,
𝟏
𝐝𝐮 = 𝟔𝐱²𝐝𝐱 → 𝐝𝐮 = 𝐱²𝐝𝐱
𝟔
𝟕 𝟕
𝟏 𝟏
𝟐𝒙³ + 𝟏 𝒅𝒙 = 𝒖 𝒅𝒖 = 𝒖𝟕 𝒅𝒖
𝟔 𝟔
𝟖
𝟏 𝒖 𝟏 𝟖
. +𝑪= 𝟐𝒙³ + 𝟏 +𝑪
𝟔 𝟖 𝟒𝟖
506
4º Exemplo
𝒙² − 𝟏
𝟔
𝐝𝐱
𝒙³ − 𝟑𝒙 + 𝟏

507
4º Exemplo
𝒙² − 𝟏
𝟔
𝐝𝐱
𝒙³ − 𝟑𝒙 + 𝟏
𝒖 = 𝒙³ − 𝟑𝒙 + 𝟏
𝐝𝐮 = 𝟑𝐱 𝟐 − 𝟑 𝐝𝐱 → 𝐝𝐮 = 𝟑 𝐱 𝟐 − 𝟏 𝐝𝐱
𝟏
𝐝𝐮 = 𝒙² − 𝟏 𝐝𝐱
𝟑
508
4º Exemplo
𝒙² − 𝟏
𝟔
𝐝𝐱
𝒙³ − 𝟑𝒙 + 𝟏
𝒖 = 𝒙³ − 𝟑𝒙 + 𝟏 → 𝒅𝒖 = 𝟑𝒙2 − 𝟑 𝒅𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝟑 𝒙2 − 𝟏 𝒅𝒙 →
𝟏
𝒅𝒖 = 𝒙² − 𝟏 𝒅𝒙
𝟑

𝟏 𝟏 𝟏 −𝟔
𝟔
𝐝𝐮 → 𝒖 𝒅𝒖
𝟑 𝐮 𝟑
−𝟓
𝟏 𝒖 𝟏 −𝟓
= . +𝑪=− .𝒖 + 𝑪
𝟑 −𝟓 𝟏𝟓
509
4º Exemplo
𝒙² − 𝟏
𝟔
𝐝𝐱
𝒙³ − 𝟑𝒙 + 𝟏
𝒖 = 𝒙³ − 𝟑𝒙 + 𝟏 → 𝒅𝒖 = 𝟑𝒙2 − 𝟑 𝒅𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝟑 𝒙2 − 𝟏 𝒅𝒙 →
𝟏
𝒅𝒖 = 𝒙2 − 𝟏 2 𝒅𝒙
𝟑
𝟏 𝟏 𝟏 −𝟔 𝒅𝒖
𝐝𝐮 → 𝒖
𝟑 𝐮𝟔 𝟑

𝟏 𝒖−𝟓 𝟏 −𝟓
= . +𝑪=− .𝒖 + 𝑪 =
𝟑 −𝟓 𝟏𝟓
𝟏 3 −𝟓
=− 𝒙 − 𝟑𝒙 + 𝟏 +𝑪
𝟏𝟓
510
5º Exemplo
𝒄𝒐𝒔 𝒙
𝐝𝐱
𝒙
511
5º Exemplo
𝒄𝒐𝒔 𝒙
𝐝𝐱
𝒙

𝒖 = 𝒙 = 𝒙𝟏/𝟐
𝟏 𝟏
𝒅𝒖 = 𝒅𝒙 → 𝟐𝒅𝒖 = 𝒅𝒙
𝟐 𝒙 𝒙
𝟐 𝒄𝒐𝒔𝒖𝒅𝒖 = 𝟐𝒔𝒆𝒏𝒖 + 𝑪

= 𝟐𝐬𝐞𝐧 𝐱 + 𝐂
512
6º Exemplo
𝒄𝒐𝒔³(𝟓𝒙)𝒔𝒆𝒏(𝟓𝒙) 𝐝𝐱

513
6º Exemplo

𝒄𝒐𝒔³(𝟓𝒙)𝒔𝒆𝒏(𝟓𝒙) 𝐝𝐱

𝒖 = 𝒄𝒐𝒔 𝟓𝒙
𝒅𝒖 = −𝒔𝒆𝒏 𝟓𝒙 . 𝟓𝒅𝒙
𝟏
− 𝒅𝒖 = 𝒔𝒆𝒏 𝟓𝒙 𝒅𝒙
𝟓
𝟒
𝟏 𝒖 𝟏 𝟒
− . +𝑪=− 𝐜𝐨𝐬 𝟓𝐱 + 𝐂
𝟓 𝟒 𝟐𝟎
514
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

AULA 20
INTEGRAL DEFINIDA
JAMES STEWART

515
A HISTÓRIA DE RIEMANN
O matemático alemão G. F. B. Riemann (1826-1866) é reconhecido como o
verdadeiro fundador da Teoria Analítica dos Números e como possuidor de uma
das mentes brilhantes mais originais e profundas do
século XIX.
Realizou seu doutorado sob orientação do
legendário Gauss.
Riemann revolucionou a Análise
Matemática, a Geometria e a Física
Matemática. Em Teoria Analítica dos
Números, bem como em outras áreas
da Matemática, suas idéias fundamentais
ainda exercem uma profunda influência. Variedades Riemannianas, Superfícies de
Riemann, Equações de Cauchy – Riemann, Hipótese de Riemann, e muitos outros
assuntos encontram-se entre seus trabalhos.
Morreu de tuberculose aos 39 anos.
FONTE: www.somatematica.com.br
SOMAS DE RIEMANN
Considere uma região no plano xy cuja base é um intervalo [a, b]
no eixo x e que é limitada na parte superior pelo gráfico de uma
função contínua y = f(x) tal que y ≥ 𝟎 para 𝒂 ≤ 𝒙 ≤ 𝒃.

517
SOMAS DE RIEMANN
Para determinar a
área sob o gráfico de
f(x) para 𝒂 ≤ 𝒙 ≤ 𝒃, são
necessários 3 passos.
1º passo
Cobrimos a região cuja área queremos calcular com n retângulos
adjacentes, onde n é um número inteiro positivo. Para isso
dividimos o intervalo [a, b] em n subintervalos de mesma
largura. Esta largura é chamada de malha da divisão e
representa-se por ∆𝒙.
𝐛−𝐚
∆𝐱 =
𝐧 518
SOMAS DE RIEMANN
1º passo
𝐛−𝐚
∆𝐱 =
𝐧

Em seguida, escolhemos
um ponto em cada um destes n subintervalos: um
ponto 𝒙𝟏 no primeiro subintervalo, um ponto 𝒙𝟐 no
segundo e assim por diante, até um ponto 𝒙𝒏 no último
subintervalo.

519
SOMAS DE RIEMANN
1º passo
𝐛−𝐚
∆𝐱 =
𝐧

Todos os retângulos têm bases de largura ∆𝒙. A altura do


primeiro retângulo é 𝒇 𝒙𝟏 , a do segundo é 𝒇 𝒙𝟐 e
assim por diante até o último retângulo, cuja altura é
𝒇 𝒙𝒏 .

520
SOMAS DE RIEMANN
2º passo
Calculamos a área
total dos n
retângulos, da
seguinte forma:

Área do 1º retângulo: 𝒇 𝒙𝟏 . ∆𝒙
Área do 2º retângulo: 𝒇 𝒙𝟐 . ∆𝒙
..............................................
Área do nº retângulo: 𝒇 𝒙𝒏 . ∆𝒙
521
SOMAS DE RIEMANN
2º passo

Área do 1º retângulo: 𝒇 𝒙𝟏 . ∆𝒙
Área do 2º retângulo: 𝒇 𝒙𝟐 . ∆𝒙
..............................................
Área do nº retângulo: 𝒇 𝒙𝒏 . ∆𝒙
Somando os n termos, obtemos a área total ocupada
pelos retângulos. Esta soma é conhecida como soma de
Riemann da função f e representada pelo símbolo 𝑺𝒏 (𝒇)

522
SOMAS DE RIEMANN
3º passo
Calculamos o limite de
𝑺𝒏 (𝒇) quando 𝒏 → ∞
Observação:
A área sob o gráfico de função f(x) pode ser
aproximada com um grau arbitrário de precisão
por uma soma de Riemann 𝑺𝒏 (𝒇).
Para aumentar a precisão, aumentamos o valor de
n.

523
DEFINIÇÃO
SOMA DE RIEMANN
Seja f definida em um intervalo fechado [a, b], e seja P
uma partição de [a, b].
Uma soma de Riemann de f (ou f(x)) para P é qualquer
expressão R da forma
𝐧

𝐑𝐏 = 𝐟(𝐰𝐤 )∆𝐱𝐤
𝐤=𝟏
Onde 𝒘𝒌 está em 𝒙𝒌−𝟏 , 𝒙𝒌
𝒆 𝒌 = 𝟏, 𝟐, … , 𝒏

524
EXEMPLO 01
Determine a área aproximada sob o
gráfico da função
𝟏
𝒇 𝒙 = ,𝟎≤ 𝒙 ≤ 𝟏, usando a soma
𝒙+𝟏
de Riemann com
n = 4 e o ponto médio de cada intervalo.

525
EXEMPLO 01
𝟏
Determine a área aproximada sob o gráfico da função 𝒇 𝒙 = 𝒙+𝟏 , 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟏,
usando a soma de Riemann com n = 4 e o ponto médio de cada intervalo.
𝐛−𝐚 𝟏−𝟎 𝟏
∆𝐱 = = =
𝐧 𝟒 𝟒

x 1/(x+1)
1/(x+1)

0,0000 1,0000 1,2000

0,1250 0,8889 1,0000

0,2500 0,8000
0,8000

0,3750 0,7273
0,6000
0,5000 0,6667
0,4000
0,6250 0,6154

0,2000
0,7500 0,5714

0,8750 0,5333 0,0000


0,0000 0,2000 0,4000 0,6000 0,8000 1,0000 1,2000

1,0000 0,5000
Cálculo da área:
Área = soma das áreas dos retângulos

𝟏 𝟏 𝟏𝟏 𝟏
𝐀= + + + .
𝟏 𝟑 𝟓 𝟕 𝟒
+𝟏 +𝟏 + 𝟏 +𝟏
𝟖 𝟖 𝟖 𝟖

𝑨 ≅ 𝟎, 𝟔𝟗𝟏𝟐
527
Cálculo da área:
Área = soma das áreas dos retângulos

𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝐀= + + + . → 𝑨 ≅ 𝟎, 𝟔𝟗𝟏𝟐
𝟏 𝟑 𝟓 𝟕 𝟒
+ 𝟏 + 𝟏 + 𝟏 + 𝟏
𝟖 𝟖 𝟖 𝟖
COMPROVAÇÃO UTILIZANDO INTEGRAL DEFINIDA
𝟏
𝟏 𝟏
𝑨= 𝒅𝒙 = 𝒍𝒏 𝒙 + 𝟏
𝟎 𝒙+𝟏 𝟎
𝑨 = 𝒍𝒏 𝟏 + 𝟏 − 𝒍𝒏 𝟎 + 𝟏
𝑨 = 𝒍𝒏𝟐 − 𝒍𝒏𝟏
𝑨 = 𝟎, 𝟔𝟗𝟑𝟏
EXEMPLO 02
Calcule a soma de Riemann para
a função f(x) = x³ - 6x, no
intervalo de 0 a 3, com
n = 6, tomando como pontos
amostrais as extremidades
direitas.
529
EXEMPLO 02
Calcule a soma de Riemann para a função f(x) = x³ - 6x,
no intervalo de 0 a 3, com
n = 6, tomando como pontos amostrais as extremidades
direitas.
Solução:
Como n = 6, o comprimento dos intervalos é
𝒃−𝒂 𝟑−𝟎 𝟏
∆𝒙 = = =
𝒏 𝟔 𝟐

530
EXEMPLO 02
Calcule a soma de Riemann para a função
f(x) = x³ - 6x, no intervalo de 0 a 3, com n = 6, tomando como pontos
amostrais as extremidades direitas.

𝟏
Solução: ∆𝒙 =
𝟐
e as extremidades direitas são
𝒙𝟏 = 𝟎, 𝟓; 𝒙𝟐 = 𝟏; 𝒙𝟑 = 𝟏, 𝟓;
𝒙𝟒 = 𝟐; 𝒙𝟓 = 𝟐, 𝟓; 𝒙𝟔 = 𝟑;
531
EXEMPLO 02
Calcule a soma de Riemann para a função
f(x) = x³ - 6x, no intervalo de 0 a 3, com n = 6, tomando como pontos
amostrais as extremidades direitas.
𝟏
Solução: ∆𝒙 = 𝟐
𝒙𝟏 = 𝟎, 𝟓; 𝒙𝟐 = 𝟏; 𝒙𝟑 = 𝟏, 𝟓;
𝒙𝟒 = 𝟐; 𝒙𝟓 = 𝟐, 𝟓; 𝒙𝟔 = 𝟑;
Logo, a soma de Riemann é:
𝟔

𝑹𝟔 = 𝒇 𝒙𝒊 ∆𝒙
𝒊=𝟏
𝟏
𝑹𝟔 = −𝟐, 𝟖𝟕𝟓 − 𝟓 − 𝟓, 𝟔𝟐𝟓 − 𝟒 + 𝟎, 𝟔𝟐𝟓 + 𝟗 .𝟐
𝑹𝟔 = −𝟑, 𝟗𝟑𝟕𝟓
532
Observe que f não é uma função positiva e, portanto, a soma de
Riemann não representa uma soma de áreas de retângulos. Mas ela
representa a soma das áreas dos retângulos azuis (acima do eixo x)
menos a soma das áreas dos retângulos amarelos (abaixo do eixo x).

533
DEFINIÇÃO DE INTEGRAL DEFINIDA.
Se f é uma função contínua definida em 𝒂 ≤ 𝒙 ≤ 𝒃, dividimos o
intervalo [a, b] em n subintervalos de comprimentos iguais
𝒃−𝒂
∆𝒙 = . Sejam 𝒙𝟎 = 𝒂 , 𝒙𝟏 , 𝒙𝟐 , … , 𝒙𝒏 (= 𝒃) as extremidades
𝒏
desses subintervalos, e sejam 𝒙𝟏 ∗ , 𝒙𝟐 ∗ , … , 𝒙𝒏 ∗ pontos amostrais
arbitrários nesses subintervalos, de forma que 𝒙𝒊 ∗ esteja no i-ésimo
subintervalo 𝒙𝒊−𝟏 , 𝒙𝒊 . Então a integral definida de f de a a b é
𝒃 𝒏

𝒇 𝒙 𝒅𝒙 = 𝐥𝐢𝐦 𝒇 𝒙𝒊 ∗ ∆𝒙
𝒂 𝒏→∞
𝒊=𝟏
desde que o limite exista e dê o mesmo valor para todas as possíveis
escolhas de pontos amostrais. Se ele existir, dizemos que f é
integrável em [a, b]
TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO

Se f for integrável em [a,b] e se F


for uma primitiva de f em [a,b],
então
𝒃
𝒃
𝒇 𝒙 𝒅𝒙 = 𝑭(𝒙) = 𝑭 𝒃 − 𝑭(𝒂)
𝒂 𝒂

535
TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO
𝒃
𝒃
𝒇 𝒙 𝒅𝒙 = 𝑭(𝒙) = 𝑭 𝒃 − 𝑭(𝒂)
𝒂 𝒂
1º exemplo
𝟒 𝟏
Calcular −𝟐 𝟐
𝒙 + 𝟑 𝒅𝒙

536
TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO
𝒃
𝒃
𝒇 𝒙 𝒅𝒙 = 𝑭(𝒙) = 𝑭 𝒃 − 𝑭(𝒂)
𝒂 𝒂
1º exemplo
𝟒 𝟏
Calcular −𝟐 𝟐
𝒙+ 𝟑 𝒅𝒙

𝟏 𝒙² 𝟒
. + 𝟑𝒙 =
𝟐 𝟐 −𝟐
𝟒² −𝟐 2
+ 𝟑. 𝟒 − + 𝟑. −𝟐 =
𝟒 𝟒
16 – (- 5) = 21
537
INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA INTEGRAL
DEFINIDA.
𝟒 𝟏
1º exemplo Calcular −𝟐 𝟐
𝒙 + 𝟑 𝒅𝒙 = 𝟐𝟏
𝟏
Representação gráfica da função 𝒇 𝒙 = 𝒙 +𝟑
𝟐

3
2

-2 4

538
INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA INTEGRAL
DEFINIDA.
𝟒 𝟏
1º exemplo Calcular −𝟐 𝟐
𝒙 + 𝟑 𝒅𝒙 = 𝟐𝟏
𝟏
Representação gráfica da função 𝒇 𝒙 = 𝒙 +𝟑
𝟐

5
área do trapézio
3 𝑨 = [ 𝟓 + 𝟐 . 𝟔]: 𝟐 = 𝟐𝟏
2

-2 4

539
TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO
𝒃
𝒃
𝒇 𝒙 𝒅𝒙 = 𝑭(𝒙) = 𝑭 𝒃 − 𝑭(𝒂)
𝒂 𝒂
2º exemplo
𝟑 𝒙
Calcular 𝟏
𝒆 𝒅𝒙
𝒙 𝟑 𝟑
𝒆 =𝒆 −𝒆
𝟏
540
TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO
𝒃
𝒃
𝒇 𝒙 𝒅𝒙 = 𝑭(𝒙) = 𝑭 𝒃 − 𝑭(𝒂)
𝒂 𝒂
3º exemplo
𝟑
Calcular 𝟎
𝒙 − 𝟏 𝒅𝒙
𝒙² 𝟑 𝟗 𝟑
−𝒙 = −𝟑=
𝟐 𝟎 𝟐 𝟐
541
3º exemplo
𝟑 𝒙² 𝟑 𝟗 𝟑
Calcular 𝟎
𝒙 − 𝟏 𝒅𝒙 → − 𝒙 =𝟐−𝟑=𝟐
𝟐 𝟎
Interpretação geométrica:
A1-A2 2

y=x-1
A1

A2 1 3

-1

542
TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO
𝒃
𝒃
𝒇 𝒙 𝒅𝒙 = 𝑭(𝒙) = 𝑭 𝒃 − 𝑭(𝒂)
𝒂 𝒂
4º exemplo
𝟏
Calcular 𝟒 + 𝟑𝒙² 𝒅𝒙
𝟎
𝟏
𝟒𝒙 + 𝒙³ =𝟒+𝟏=𝟓
𝟎
543
5º exemplo
𝟐
Calcule −𝟐
𝒙 𝒅𝒙
−𝒙 𝒔𝒆 𝒙 ≤ 𝟎
𝒙 =
𝒙 𝒔𝒆 𝒙 ≥ 𝟎
𝟐 𝟎 𝟐
𝒙 = −𝒙 𝒅𝒙 + 𝒙𝒅𝒙
−𝟐 −𝟐 𝟎
𝒙² 𝟎 𝒙² 𝟐
= − + = 𝟎+𝟐 + 𝟐 =𝟒
𝟐 −𝟐 𝟐 𝟎
6º exemplo
𝟒
Calcule −𝟑 𝒙 + 𝟐 𝒅𝒙
−𝒙 − 𝟐 𝒔𝒆 𝒙 ≤ −𝟐
𝒙 =
𝒙 + 𝟐 𝒔𝒆 𝒙 ≥ 𝟐
𝟒 −𝟐 𝟒
𝐱+𝟐 = −𝐱 − 𝟐 𝐝𝐱 + (𝐱 + 𝟐)𝐝𝐱
−𝟑 −𝟑 −𝟐
𝐱𝟐 −𝟐 𝐱² 𝟒
= − − 𝟐𝐱 + + 𝟐𝐱
𝟐 −𝟑 𝟐 −𝟐
= −𝟐 + 𝟒 − −𝟒, 𝟓 + 𝟔 + 𝟖 + 𝟖 − 𝟐 − 𝟒
= 𝟐 − 𝟏, 𝟓 + 𝟏𝟔 + 𝟐 = 𝟎, 𝟓 + 𝟏𝟖 = 𝟏𝟖, 𝟓
7º exemplo
𝟏 −𝒙
Calcule 𝟎
𝒆 + 𝒙 𝒅𝒙
𝟐 𝟑/𝟐 𝟏
= −𝒆−𝒙 + 𝒙 =
𝟑 𝟎
−𝟏
𝟐 𝟑/𝟐 𝟎
𝟐
= −𝒆 + . 𝟏 − −𝒆 + . 𝟎 =
𝟑 𝟑
𝟏 𝟐 𝟏 𝟓
=− + +𝟏=− +
𝒆 𝟑 𝐞 𝟑
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

AULA 21
REGRA DA SUBSTITUIÇÃO EM
INTEGRAIS DEFINIDAS

547
1º exemplo
𝝅
Calcule 𝟐
𝟎
𝒔𝒆𝒏³𝒙𝒄𝒐𝒔𝒙𝒅𝒙
1º exemplo
𝝅
Calcule 𝟎
𝟐 𝒔𝒆𝒏³𝒙𝒄𝒐𝒔𝒙𝒅𝒙
𝐮 = 𝐬𝐞𝐧𝐱 → 𝒅𝒖 = 𝒄𝒐𝒔𝒙𝒅𝒙
𝝅 𝝅
𝟐 𝒖𝟒 𝟏 𝟒 𝟒
𝟏
𝒖³𝒅𝒖 = 𝟐= 𝒔𝒆𝒏𝟗𝟎° − 𝒔𝒆𝒏𝟎° = 𝟏
𝟎 𝟒 𝟎 𝟒 𝟒
𝟏
=
𝟒
𝒅
𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄𝒙 = −𝒄𝒐𝒕𝒈𝒙𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄𝒙
2º exemplo 𝒅𝒙
𝒅
𝒄𝒐𝒕𝒈𝒙 = −𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄𝟐 𝒙
𝝅 𝒅𝒙

𝟐
Calcule 𝝅 𝒄𝒐𝒕𝒈𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄²𝒙𝒅𝒙
𝟒
2º exemplo 𝒅
𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄𝒙 = −𝒄𝒐𝒕𝒈𝒙𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄𝒙
𝝅 𝒅𝒙
𝒅
𝟐 𝒄𝒐𝒕𝒈𝒙 = −𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄𝟐 𝒙
Calcule 𝝅 𝒄𝒐𝒕𝒈𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄²𝒙𝒅𝒙 𝒅𝒙
𝟒
𝐮 = 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝐱 → 𝒅𝒖 = −𝒄𝒐𝒕𝒈𝒙𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄𝒙𝒅𝒙 → −𝒅𝒖 = 𝒄𝒐𝒕𝒈𝒙𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄𝒙𝒅𝒙
𝟗𝟎°
𝐮² 𝟗𝟎° 𝟏 𝟗𝟎°
− 𝐮 𝐝𝐮 = − = − 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜²𝐱
𝟒𝟓° 𝟐 𝟒𝟓° 𝟐 𝟒𝟓°
𝟏
− 𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄²𝟗𝟎° − 𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄2 𝟒𝟓°
𝟐
𝟏 𝟏
− 𝟏−𝟐 =
𝟐 𝟐
𝒇′ 𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄𝒙 = −𝒄𝒐𝒕𝒈𝒙𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄𝒙
2º exemplo 𝒇′ 𝒄𝒐𝒕𝒈𝒙 = −𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄𝟐 𝒙
𝝅
𝟐
Calcule 𝝅 𝒄𝒐𝒕𝒈𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄²𝒙𝒅𝒙
𝟒
PROPOSTA:
Se admitirmos u = cotgx, o resultado
será o mesmo?
3º exemplo
𝝅
Calcule 𝟖
𝟎
𝒔𝒆𝒏𝟐𝒙𝒅𝒙
3º exemplo
𝝅
Calcule 𝟖
𝟎
𝒔𝒆𝒏𝟐𝒙𝒅𝒙
𝟏
𝒖 = 𝟐𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝟐𝒅𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝒅𝒙
𝟐
𝝅
𝟏 𝟖 𝟏 𝝅/𝟖
𝒔𝒆𝒏 𝒖 𝒅𝒖 = − 𝒄𝒐𝒔 𝒖
𝟐 𝟎 𝟐 𝟎
𝟏 𝝅/𝟖 𝟏
− 𝒄𝒐𝒔 𝟐𝒙 = − 𝒄𝒐𝒔𝟒𝟓° − 𝒄𝒐𝒔𝟎°
𝟐 𝟎 𝟐
𝟏 𝟐 𝟐 𝟏
− −𝟏 =− +
𝟐 𝟐 𝟒 𝟐
4º exemplo
𝟏 𝒙
Calcule 𝟎 𝒙²+𝟏
𝒅𝒙
4º exemplo
𝟏 𝒙
Calcule 𝟎 𝒙²+𝟏
𝒅𝒙
𝟏
𝐮 = 𝐱² + 𝟏 → 𝒅𝒖 = 𝟐𝒙𝒅𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝒙𝒅𝒙
𝟐
𝟏 𝟏𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 2 𝟏
= 𝒅𝒖 = 𝒍𝒏𝒖 = 𝒍𝒏(𝒙 + 𝟏)
𝟐 𝟎 𝒖 𝟐 𝟎 𝟐 𝟎
𝟏 𝟏 𝟏
= 𝒍𝒏𝟐 − 𝒍𝒏𝟏 = 𝐥𝐧𝟐 = . 𝟎, 𝟔𝟗𝟑 = 𝟎, 𝟑𝟒𝟔𝟓
𝟐 𝟐 𝟐
5º exemplo
𝟐
Calcule 𝟏
𝒙 𝒙² + 𝟏𝒅𝒙
5º exemplo
𝟐
Calcule 𝟏
𝒙 𝒙² + 𝟏𝒅𝒙
𝟏
𝐮 = 𝐱² + 𝟏 → 𝒅𝒖 = 𝟐𝒙𝒅𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝒙𝒅𝒙
𝟐
𝟏 𝟐 𝟏 𝟐 𝟏/𝟐 𝟏 𝟐 𝟑/𝟐 𝟐
= 𝒖𝒅𝒖 = 𝒖 𝒅𝒖 = . 𝒖 =
𝟐 𝟏 𝟐 𝟏 𝟐 𝟑 𝟏
𝟏 𝟑/𝟐 𝟐
𝟏 𝟑/𝟐
= 𝒙² + 𝟏 = 𝟓 − 𝟐𝟑/𝟐 =
𝟑 𝟏 𝟑
𝟏
= 𝟓 𝟓−𝟐 𝟐
𝟑
6º exemplo
𝟐 𝒍𝒏𝒙
Calcule 𝟏/𝟒 𝒙
𝒅𝒙
6º exemplo
𝟐 𝒍𝒏𝒙
Calcule 𝟏/𝟒 𝒅𝒙
𝒙
𝟏 𝒅𝒙
𝐮 = 𝒍𝒏𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝒅𝒙 → 𝒅𝒖 =
𝒙 𝒙
𝟐
𝒖² 𝟐 𝟏 𝟐 𝟐
= 𝒖𝒅𝒖 = = 𝒍𝒏𝒙
𝟏/𝟒 𝟐 𝟏/𝟒 𝟐 𝟏/𝟒
𝟏 𝟐 𝟐
𝟏
= 𝒍𝒏𝟐 − 𝒍𝒏𝟏/𝟒 = 𝟎, 𝟒𝟖𝟎𝟒𝟓 − 𝟏, 𝟗𝟐𝟏𝟖𝟏 =
𝟐 𝟐
𝟏
= −𝟏, 𝟒𝟒𝟏𝟑𝟔 = −𝟎, 𝟕𝟐𝟎𝟔𝟖
𝟐
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

AULA 22
CÁLCULO DE ÁREAS

561
TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO

Se f for integrável em [a,b] e se F


for uma primitiva de f em [a,b],
então
𝒃
𝒃
𝒇 𝒙 𝒅𝒙 = 𝑭(𝒙) = 𝑭 𝒃 − 𝑭(𝒂)
𝒂 𝒂

562
1º exemplo
Calcule a área sob a
curva y = x para
𝒙 ∈ [𝟎, 𝟏].
1º exemplo
Calcule a área sob a curva y = x para 𝒙 ∈
[𝟎, 𝟏].
Representação gráfica

564
1º exemplo
Calcule a área sob a curva y = x para 𝒙 ∈
[𝟎, 𝟏].
1º modo:
Área do triângulo
𝟏. 𝟏 𝟏
𝑨= = = 𝟎, 𝟓
𝟐 𝟐

565
1º exemplo
Calcule a área sob a curva y = x para 𝒙 ∈
[𝟎, 𝟏].
2º modo:
Por integral definida
𝟏
𝑨= 𝒙𝒅𝒙
𝟎
𝒙² 𝟏 𝟏
𝑨= = = 𝟎, 𝟓
𝟐 𝟎 𝟐
566
2º exemplo

Determinar a área
limitada pela curva
𝒚 = 𝟓𝒙 − 𝒙² e pelo eixo
x.
567
2º exemplo
Determinar a área limitada pela curva 𝒚 = 𝟓𝒙 − 𝒙² e pelo eixo x.

Cálculo das raízes:


𝟓𝒙 − 𝒙2 = 𝟎 → 𝒙′ = 𝟎 → 𝒙′′ = 𝟓
Representação gráfica:

568
2º exemplo
Determinar a área limitada pela curva 𝒚 = 𝟓𝒙 − 𝒙² e pelo eixo x.

Cálculo das raízes:


𝟓𝒙 − 𝒙2 = 𝟎 → 𝒙′ = 𝟎 → 𝒙′′ = 𝟓
Representação gráfica:
Cálculo da área A:
𝟓
𝑨= 𝟓𝒙 − 𝒙² 𝒅𝒙 A
𝟎
𝟓𝒙² 𝒙³ 𝟓
𝑨= −
𝟐 𝟑 𝟎
𝟏𝟐𝟓
𝑨= ≅ 𝟐𝟎, 𝟖
𝟔 569
3º exemplo

Determine a área da região


entre o eixo x e o gráfico de
2
𝒇 𝒙 = 𝒙³ − 𝒙 − 𝟐𝒙,
−𝟏 ≤ 𝒙 ≤ 𝟐.

570
3º exemplo
Determine a área da região entre o eixo x e o gráfico de
𝒇 𝒙 = 𝒙³ − 𝒙2 − 𝟐𝒙, −𝟏 ≤ 𝒙 ≤ 𝟐.

Cálculo das raízes:


2
𝒙³ − 𝒙 − 𝟐𝒙 = 𝟎
2
𝒙 𝒙 −𝒙−𝟐 =𝟎
′ ′′ ′′′
𝒙 = −𝟏; 𝒙 = 𝟎; 𝒙 =𝟐
571
3º exemplo
Determine a área da região entre o eixo x e o gráfico de
𝒇 𝒙 = 𝒙³ − 𝒙2 − 𝟐𝒙, −𝟏 ≤ 𝒙 ≤ 𝟐.
Cálculo das raízes: 𝒙³ − 𝒙2 − 𝟐𝒙 = 𝟎 → 𝒙 𝒙2 − 𝒙 − 𝟐 = 𝟎
𝒙′ = −𝟏; 𝒙′′ = 𝟎; 𝒙′′′ = 𝟐

Representação
gráfica
A1 2

-1 0

A2

572
3º exemplo
Determine a área da região entre o eixo x e o gráfico de
𝒇 𝒙 = 𝒙³ − 𝒙2 − 𝟐𝒙, −𝟏 ≤ 𝒙 ≤ 𝟐.
Cálculo das raízes: 𝒙³ − 𝒙2 − 𝟐𝒙 = 𝟎 → 𝒙 𝒙2 − 𝒙 − 𝟐 = 𝟎
𝒙′ = −𝟏; 𝒙′′ = 𝟎; 𝒙′′′ = 𝟐
CÁLCULO DA ÁREA:
𝑨𝑻𝑶𝑻𝑨𝑳 = 𝑨𝟏 + 𝑨𝟐

A1 2

-1 0

A2

573
3º exemplo 𝒇 𝒙 = 𝒙³ − 𝒙2 − 𝟐𝒙
CÁLCULO DA ÁREA:
𝑨𝑻𝑶𝑻𝑨𝑳 = 𝑨𝟏 + 𝑨𝟐

𝟎
𝑨𝟏 = 𝒙³ − 𝒙2 − 𝟐𝒙 𝒅𝒙
−𝟏
A1 2

-1 0

A2
𝟐
𝑨𝟐 = 𝒙³ − 𝒙2 − 𝟐𝒙 𝒅𝒙
𝟎
574
3º exemplo 𝒇 𝒙 = 𝒙³ − 𝒙2 − 𝟐𝒙
CÁLCULO DA ÁREA:
𝑨𝑻𝑶𝑻𝑨𝑳 = 𝑨𝟏 + 𝑨𝟐
𝟎 𝟐
𝑨𝑻 = 𝒙³ − 𝒙2 − 𝟐𝒙 𝒅𝒙 + 𝒙³ − 𝒙2 − 𝟐𝒙 𝒅𝒙
−𝟏 𝟎
𝒙𝟒 𝒙3 𝟎 𝒙𝟒 𝒙3 𝟐
𝑨𝑻 = − − 𝒙² + − − 𝒙²
𝟒 𝟑 −𝟏 𝟒 𝟑 𝟎
𝟏 𝟏 𝟖
𝑨𝑻 = 𝟎 − + −𝟏 + 𝟒− −𝟒
𝟒 𝟑 𝟑
𝟓 𝟖 𝟑𝟕
𝑨𝑻 = + =
𝟏𝟐 𝟑 𝟏𝟐 575
4º exemplo
Calcule a área das regiões
hachuradas.
𝒚 = 𝒙𝟐 − 𝟓𝒙

576
4º exemplo
Calcule a área das regiões assinaladas:

𝟑
𝒙³ 𝟓𝒙² 𝟑
𝒙² − 𝟓𝒙 𝒅𝒙 = − =
𝟏 𝟑 𝟐 𝟏
𝟒𝟓 𝟏 𝟓 𝟏𝟖 − 𝟒𝟓 𝟐 − 𝟏𝟓
= 𝟗− − − = −
𝟐 𝟑 𝟐 𝟐 𝟔
𝟐𝟕 𝟏𝟑 −𝟖𝟏 + 𝟏𝟑 −𝟔𝟖 𝟑𝟒
= − + = = =
𝟐 𝟔 𝟔 𝟔 𝟑
≅ 𝟏𝟏, 𝟑
577
4º exemplo

578
1º exemplo
Calcule a área das regiões assinaladas:

𝟐
𝒙³ 𝟐
𝟏 − 𝒙² 𝒅𝒙 = 𝒙 −
𝟏 𝟑 𝟏
𝟐³ 𝟏³
= 𝟐− − 𝟏−
𝟑 𝟑
𝟐 𝟐 𝟒
= − − = ≅ 𝟏, 𝟑𝟑
𝟑 𝟑 𝟑
579
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

AULA 23
INTEGRAL DEFINIDA
CÁLCULO DE ÁREAS ENTRE CURVAS

580
TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO

Se f for integrável em [a,b] e se F


for uma primitiva de f em [a,b],
então
𝒃
𝒃
𝒇 𝒙 𝒅𝒙 = 𝑭(𝒙) = 𝑭 𝒃 − 𝑭(𝒂)
𝒂 𝒂

581
1º exemplo

Calcule a área da região


delimitada pelos gráficos
das equações y = x² e y =
𝒙

582
1º exemplo
Calcule a área da região delimitada pelos gráficos das equações y = x² e y = 𝒙

Cálculo dos pontos de intersecção:


𝒙² = 𝒙
𝒙𝟒 = 𝒙
𝒙𝟒 − 𝒙 = 𝟎
3
𝒙. 𝒙 − 𝟏 = 𝟎
Raízes reais: 0 e 1
𝟏±𝟑𝒊
Raízes imaginárias:
𝟐

583
1º exemplo
Calcule a área da região delimitada pelos gráficos das equações y = x² e y = 𝒙
Cálculo dos pontos de intersecção:
𝒙² = 𝒙
𝒙𝟒 = 𝒙
𝒙𝟒 − 𝒙 = 𝟎
𝒙. 𝒙3 − 𝟏 = 𝟎
Raízes reais: 0 e 1
𝟏±𝟑𝒊
Raízes imaginárias: 𝟐
• Substituindo x por 0, temos o ponto (0, 0)
• Substituindo x por 1, temos o ponto (1, 1)
• Que são os pontos de intersecção dos dois gráficos.

584
1º exemplo
Calcule a área da região delimitada pelos gráficos das equações y = x² e y = 𝒙

Esboço gráfico:
Raízes reais: 0 e 1
1 (1,1)

𝐲= 𝐱

𝑦 = 𝑥²
0 1

585
1º exemplo
Calcule a área da região delimitada pelos gráficos das equações y = x² e y = 𝒙

Cálculo da área.
𝟏
𝒙𝟑/𝟐 𝒙³ 𝟏
𝒙 − 𝒙² = −
𝟎
𝟑 𝟑 𝟎
𝟐
𝟏 𝟏 𝟐 𝟏 𝟏
= − = − =
𝟑 𝟑 𝟑 𝟑 𝟑
𝟐

586
2º exemplo
Calcule a área da região
delimitada pelos gráficos
das equações
x – y = 4, x = - 3 + y,
y = -1 e y = 2

587
2º exemplo
Calcule a área da região delimitada pelos gráficos das
equações
x – y = 4, x = - 3 + y, y = - 1 e y = 2

588
2º exemplo
Calcule a área da região delimitada pelos gráficos das
equações
x – y = 4, x = - 3 + y, y = - 1 e y = 2
Cálculo da área:
1º modo:
A1 + A2
𝟔+𝟑 .𝟑 𝟒+𝟏 .𝟑
𝟐
+ 𝟐
A2 A1

𝟐𝟕 𝟏𝟓
+
𝟐 𝟐
𝟒𝟐
= 𝟐𝟏
𝟐 589
2º exemplo
Calcule a área da região delimitada pelos gráficos das equações
x – y = 4, x = - 3 + y, y = - 1 e y = 2

Cálculo da área:
2º modo:
A1 - A2
𝟐 𝟐
𝟒 + 𝐲𝐝𝐲 − −𝟑 + 𝐲𝐝𝐲
−𝟏 −𝟏
𝐲² 𝟐 𝐲² 𝟐
𝟒𝐲 + − −𝟑𝐲 + A2 A1
𝟐 −𝟏 𝟐 −𝟏
𝟏 𝟏
𝟖 + 𝟐 − −𝟒 + − −𝟔 + 𝟐 − 𝟑 +
𝟐 𝟐

𝟐𝟕 𝟏𝟓
+ = 𝟐𝟏
𝟐 𝟐
590
2º exemplo
Calcule a área da região delimitada pelos gráficos das equações
x – y = 4, x = - 3 + y, y = - 1 e y = 2
Cálculo da área:
3º modo:
𝟐
𝟒 + 𝐲 − (−𝟑 + 𝐲)𝐝𝐲
−𝟏
𝟐
𝟐
𝟕𝒅𝒚 = 𝟕𝐲
−𝟏 −𝟏 A2 A1

𝟏𝟒 + 𝟕 = 𝟐𝟏
591
3º exemplo
Calcule a área da região
delimitada pelos gráficos
das equações
2y² = x + 4 e y² =x

592
3º exemplo
2y² = x + 4 e y² =x
x = 2y² - 4 e x = y²
Cálculo da intersecção:
2y² - 4 = y²
y² = 4
𝒚 = ±𝟐 → 𝟒, 𝟐 𝒆 (𝟒, −𝟐)

Faça a representação gráfica

593
3º exemplo
2y² = x + 4 e y² =x x = 2y² - 4 e x = y²
Cálculo da intersecção:2y² - 4 = y²→ y² = 4→ 𝒚 = ±𝟐 → 𝟒, 𝟐 𝒆 (𝟒, −𝟐)
Faça a representação gráfica

x = 2y² - 4

x = y²

594
3º exemplo
x = 2y² - 4 e x = y² 𝟒, 𝟐 𝒆 (𝟒, −𝟐)

Cálculo da área:
𝟐 𝟐
𝒚² − 𝟐𝒚2 + 𝟒 𝒅𝒚 = 𝟒 − 𝒚2 𝒅𝒚 =
−𝟐 −𝟐
𝒚³ 𝟐 𝟖 𝟖
= 𝟒𝒚 − = 𝟖− − −𝟖 + =
𝟑 −𝟐 𝟑 𝟑
𝟏𝟔 𝟏𝟔 𝟑𝟐
= + = ≅ 𝟏𝟎, 𝟔𝟕
𝟑 𝟑 𝟑
595
4º exemplo
Calcule a área limitada pelas
curvas
y = x³ + 3x² + 2x
e
y = 2x² + 4x

596
4º exemplo
Calcule a área limitada pelas curvas
y = x³ + 3x² + 2x e y = 2x² + 4x
Cálculo das raízes:
𝒙³ + 𝟑𝒙² + 𝟐𝒙 = 𝟎 → 𝒙. 𝒙𝟐 + 𝟑𝒙 + 𝟐 = 𝟎 → {−𝟐, −𝟏, 𝟎}

𝟐𝒙² + 𝟒𝒙 = 𝟎 → 𝟐𝒙. 𝒙 + 𝟐 = 𝟎 → {𝟎, −𝟐}

Cálculo das abscissas dos pontos de intersecção:


𝐱³ + 𝟑𝐱² + 𝟐𝐱 = 𝟐𝐱² + 𝟒𝐱 → 𝐱³ + 𝐱² − 𝟐𝐱 = 𝟎
𝒙. 𝒙2 + 𝒙 − 𝟐 = 𝟎 → {−𝟐, 𝟎, 𝟏}

Coordenadas dos pontos de intersecção:


−𝟐, 𝟎 , 𝟎, 𝟎 , (𝟏, 𝟔)

597
4º exemplo
Calcule a área limitada pelas curvas
y = x³ + 3x² + 2x e y = 2x² + 4x
Cálculo das raízes:
𝒙³ + 𝟑𝒙² + 𝟐𝒙 = 𝟎 → 𝒙. 𝒙𝟐 + 𝟑𝒙 + 𝟐 = 𝟎 → {−𝟐, −𝟏, 𝟎}
𝟐𝒙² + 𝟒𝒙 = 𝟎 → 𝟐𝒙. 𝒙 + 𝟐 = 𝟎 → {𝟎, −𝟐}
Coordenadas dos pontos de intersecção:
−𝟐, 𝟎 , 𝟎, 𝟎 , (𝟏, 𝟔)

y = x³ + 3x² + 2x

y = 2x² + 4x A2

A1

598
4º exemplo Calcule a área limitada pelas curvas y = x³ + 3x² + 2x e y = 2x² + 4x
𝟎 𝟎
𝟐
𝟖
𝐀𝟏 = 𝐱³ + 𝟑𝐱² + 𝟐𝐱 − 𝟐𝐱 − 𝟒𝐱 𝐝𝐱 = 𝐱³ + 𝐱² − 𝟐𝐱 𝐝𝐱 =
−𝟐 −𝟐 𝟑
𝟏 𝟏
𝟐 3 2 3 2
𝟓
𝐀𝟐 = 𝟐𝐱 + 𝟒𝐱 − 𝐱 − 𝟑𝐱 − 𝟐𝐱 𝐝𝐱 = −𝐱 − 𝐱 + 𝟐𝐱 𝐝𝐱 =
𝟎 𝟎 𝟏𝟐

𝟑𝟕
𝐀𝐭 =
𝟏𝟐
A2

y = x³ + 3x² + 2x
A1

y = 2x² + 4x

599
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

AULA 24
VOLUMES

600
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

AULA 24
SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO
ROTAÇÃO EM TORNO DO EIXO x.

601
Se uma região envolve em
torno de uma reta no plano, o
sólido resultante é um sólido de
revolução; dizemos que o sólido
é gerado pela região. A reta é
um eixo de revolução.

602
Como caso especial, se f é uma
função constante, digamos f(x)
= k, então a região é retangular
e o sólido gerado é um cilindro
circular reto.

603
Exemplo 01
A região delimitada pelo eixo x, pelo
gráfico da equação y = 2 e pelas retas
x = 0 e x = 3 gira em torno do eixo x.
Esboce a região e determine o volume
do sólido resultante.

604
Exemplo 01
A região delimitada pelo eixo x, pelo gráfico da equação
y = 2 e pelas retas x = 0 e x = 3 gira em torno do eixo x.
Esboce a região e determine o volume do sólido
resultante.
Gráfico:
2

0 3

-2
Exemplo 01
A região delimitada pelo eixo x, pelo gráfico da equação y = 2 e pelas retas x = 0 e x = 3 gira em
torno do eixo x. Determine o volume do sólido resultante.

Solução:
𝑽 = 𝝅𝒓²𝒉
𝑽 = 𝝅. 𝟐². 𝟑
𝑽 = 𝟏𝟐𝝅
606
Definição.
Seja f contínua em [a, b], e seja R a região
delimitada pelo gráfico de f, pelo eixo x e pelas
retas verticais x = a e x = b. O volume V do
sólido de revolução gerado pela revolução de R
em torno do eixo x é
𝒃
𝑽= 𝝅. 𝒇 𝒙 ²𝒅𝒙
𝒂
607
Exemplo 01
A região delimitada pelo eixo x, pelo gráfico da
equação y = 2 e pelas retas x = 0 e x = 3 gira em
torno do eixo x. Determine o volume do sólido
resultante.
𝒃
𝑽= 𝝅. 𝒇 𝒙 ²𝒅𝒙
𝒂
𝟑
𝐕=𝛑 𝟐²𝒅𝒙 = 𝛑. 𝟒𝐱 𝟑 = 𝟏𝟐𝛑
𝟎 𝟎
608
Outro exemplo de sólido de revolução
Fazendo a região limitada pelas retas y = 0,
y = x e y = 4 girar em torno do eixo x, o sólido de revolução
obtido é um cone.

609
Considere o problema de definir o volume do sólido T,
gerado pela rotação em torno do eixo x, da região
plana R.

610
Exemplo 02
A região delimitada pelo eixo x, pelo
gráfico da equação y = x²+1 e pelas
retas x = - 1 e x = 1 gira em torno do
eixo x. Esboce a região e determine o
volume do sólido resultante.

611
Exemplo 02
A região delimitada pelo eixo x, pelo gráfico da equação
y = x²+1 e pelas retas x = - 1 e x = 1 gira em torno do eixo
x. Esboce a região e determine o volume do sólido
resultante.
Gráfico:
Exemplo 02
A região delimitada pelo eixo x, pelo gráfico da equação y = x²+1
e pelas retas x = - 1 e x = 1 gira em torno do eixo x. Esboce a
região e determine o volume do sólido resultante.
𝒃 𝟏
𝑽= 𝝅. 𝒇 𝒙 ²𝒅𝒙 = 𝝅. 𝒙² + 𝟏 ²𝒅𝒙 ⇒
𝒂 −𝟏
𝟏
⟹𝑽=𝝅 𝒙𝟒 + 𝟐𝒙² + 𝟏 𝒅𝒙
−𝟏
𝟓
𝒙 𝟐𝒙³ 𝟏
⇒ 𝑽 = 𝝅. + +𝒙
𝟓 𝟑 −𝟏

613
Exemplo 02
A região delimitada pelo eixo x, pelo gráfico da equação y = x²+1 e pelas retas x = - 1 e x = 1 gira em torno do
eixo x. Esboce a região e determine o volume do sólido resultante.
𝒃 𝟏
𝑽= 𝝅. 𝒇 𝒙 ²𝒅𝒙 = 𝝅. 𝒙² + 𝟏 ²𝒅𝒙 ⇒
𝒂 −𝟏
𝟏
⟹𝑽=𝝅 𝒙𝟒 + 𝟐𝒙² + 𝟏 𝒅𝒙
−𝟏

𝒙𝟓 𝟐𝒙³ 𝟏
⇒ 𝑽 = 𝝅. + +𝒙
𝟓 𝟑 −𝟏
𝟏 𝟐 −𝟏 𝟐
⟹ 𝑽 = 𝝅. + +𝟏 − − −𝟏
𝟓 𝟑 𝟓 𝟑
𝟑 + 𝟏𝟎 + 𝟏𝟓 −𝟑 − 𝟏𝟎 − 𝟏𝟓
⟹ 𝐕 = 𝛑. −
𝟏𝟓 𝟏𝟓

614
Exemplo 02
A região delimitada pelo eixo x, pelo gráfico da equação y = x²+1 e pelas retas x = - 1 e x = 1 gira em torno do eixo x. Esboce a
região e determine o volume do sólido resultante.
𝒃 𝟏
𝑽= 𝝅. 𝒇 𝒙 ²𝒅𝒙 = 𝝅. 𝒙² + 𝟏 ²𝒅𝒙 ⇒
𝒂 −𝟏
𝟏
⟹𝑽=𝝅 𝒙𝟒 + 𝟐𝒙² + 𝟏 𝒅𝒙
−𝟏
𝒙𝟓 𝟐𝒙³ 𝟏
⇒ 𝑽 = 𝝅. + +𝒙
𝟓 𝟑 −𝟏
𝟏 𝟐 −𝟏 𝟐
⟹ 𝑽 = 𝝅. + +𝟏 − − −𝟏
𝟓 𝟑 𝟓 𝟑

𝟑 + 𝟏𝟎 + 𝟏𝟓 −𝟑 − 𝟏𝟎 − 𝟏𝟓
⟹ 𝐕 = 𝛑. −
𝟏𝟓 𝟏𝟓
𝟐𝟖 𝟐𝟖 𝟓𝟔
⇒ 𝑽 = 𝝅. + = 𝝅. ≅ 𝟏𝟏, 𝟕
𝟏𝟓 𝟏𝟓 𝟏𝟓

615
Exemplo 03
A região R, limitada pelas curvas y
= x e y = x², é girada ao redor do
eixo x. Faça o esboço da região e
encontre o volume do sólido
resultante.

616
Exemplo 03
A região R, limitada pelas curvas y = x e y = x², é girada
ao redor do eixo x. Faça o esboço da região e encontre
o volume do sólido resultante.
Cálculo dos pontos de intersecção:
x = x²
x² - x = 0
x’ = 0
x’’ = 1
Pontos: (0, 0) e (1, 1)

617
Exemplo 03
A região R, limitada pelas curvas y = x e y = x², é girada ao redor do eixo x. Faça o esboço da
região e encontre o volume do sólido resultante.
Pontos: (0, 0) e (1, 1)

Esboço gráfico
da região R:

618
Exemplo 03
A região R, limitada pelas curvas y = x e y = x², é girada ao redor do eixo x. Faça o esboço da região e
encontre o volume do sólido resultante.
Pontos: (0, 0) e (1, 1)

Esboço gráfico da região R e do sólido resultante:

619
Exemplo 03
A região R, limitada pelas curvas y = x e y = x², é girada ao redor do eixo x. Faça o esboço da região e encontre o volume
do sólido resultante.

A secção transversal tem o formato de uma arruela (um anel) com raio interno x² e
raio externo x, de modo que calculamos a área da secção transversal subtraindo a
área do círculo interno da área do círculo externo:

𝟐
𝑨 𝒙 = 𝝅𝒙² − 𝝅 𝒙²
Exemplo 03
A região R, limitada pelas curvas y = x e y = x², é girada ao redor do eixo x. Faça o esboço da região e encontre o volume
do sólido resultante.
Pontos: (0, 0) e (1, 1)
Esboço gráfico da região R e do sólido resultante:

Cálculo do volume:
𝒃
𝟏 𝑽= 𝝅. 𝒇 𝒙 ²𝒅𝒙

𝛑. (𝐱)² − 𝒙2 ² 𝐝𝐱
𝒂
𝐕=
𝟎
𝟏
𝐕= 𝛑. (𝐱 𝟐 − 𝐱 𝟒 ) 𝐝𝐱
𝟎
𝒙³ 𝒙𝟓 𝟏 𝟏 𝟏 𝟐
𝑽 = 𝝅. − = 𝝅. − = 𝝅. = 𝟎, 𝟒𝟐
𝟑 𝟓 𝟎 𝟑 𝟓 𝟏𝟓

621
Exemplo 04
A região R, limitada pelas
curvas y = x e
y = x², é girada ao redor da reta
y = 2. Determine o volume do
sólido obtido.

622
Exemplo 04
A região R, limitada pelas curvas y = x e
y = x², é girada ao redor da reta y = 2. Determine o volume do sólido
obtido.

623
Exemplo 04
A região R, limitada pelas curvas y = x e y = x², é girada ao redor da reta y = 2. Determine o volume do sólido obtido.

Novamente, a secção tranversal é uma arruela, mas dessa


vez
o raio interno é 2 – x e o raio externo é 2 – x²
624
Exemplo 04
A região R, limitada pelas curvas y = x e y = x², é girada ao redor da reta y = 2. Determine o volume do sólido obtido.

Cálculo do volume:
𝟏
𝟐 𝟐
𝐕=𝛑 𝟐 − 𝒙² − 𝟐−𝒙 𝒅𝒙
𝟎
𝟏
𝐕=𝛑 𝟒 − 𝟒𝐱 𝟐 − 𝐱 𝟒 − 𝟒 + 𝟒𝐱 − 𝐱² 𝐝𝐱
𝟎
625
Exemplo 04
A região R, limitada pelas curvas y = x e y = x², é girada ao redor da reta y = 2.
Determine o volume do sólido obtido.
Cálculo do volume:
𝟏
𝟐 𝟐
𝐕=𝛑 𝟐 − 𝒙² − 𝟐−𝒙 𝒅𝒙
𝟎
𝟏
𝐕=𝛑 𝟒 − 𝟒𝐱 𝟐 + 𝐱 𝟒 − 𝟒 + 𝟒𝐱 − 𝐱² 𝐝𝐱
𝟎
𝟏
𝐕=𝛑 𝐱 𝟒 − 𝟓𝐱 𝟐 + 𝟒𝐱 𝐝𝐱
𝟎
𝟓 𝟑
𝐱 𝟓𝐱 𝟏
𝐕=𝛑 − + 𝟐𝐱²
𝟓 𝟑 𝟎
𝟏 𝟓 𝟑 − 𝟐𝟓 + 𝟑𝟎 𝟖
𝐕=𝛑 − +𝟐 =𝛑 =𝛑 = 𝟏, 𝟔𝟕
𝟓 𝟑 𝟏𝟓 𝟏𝟓
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

AULA 24
SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO
ROTAÇÃO EM TORNO DO EIXO y.
Cálculo – James Stewart

627
Definição.
Seja g contínua em [c, d], e seja R a região
delimitada pelo gráfico de g, pelo eixo y e pelas
retas horizontais y = c e y = d. O volume V do
sólido de revolução gerado pela revolução de R
em torno do eixo y é
𝒅
𝑽= 𝝅. 𝒈 𝒚 ²𝒅𝒚
𝒄
628
Exemplo
A região R, limitada pelo eixo x e
pelos gráficos de y = x³, y = 8 e x =0
gira em torno do eixo y. Faça o
esboço da região e encontre o
volume do sólido resultante.

629
Exemplo
A região R, limitada pelo eixo x e pelos gráficos de y = x³, y = 8 e x =0 gira em torno
do eixo y. Faça o esboço da região e encontre o volume do sólido resultante.

Esboço gráfico
da região R:

630
Exemplo
A região R, limitada pelo eixo x e pelos gráficos de y = x³, y = 8 e x =0 gira em torno
do eixo y. Faça o esboço da região e encontre o volume do sólido resultante.
Esboço gráfico da região R e do sólido resultante:

631
Exemplo
A região R, limitada pelo eixo x e pelos gráficos de y = x³, y = 8 e x =0 gira em torno do eixo y. Faça o
esboço da região e encontre o volume do sólido resultante.
Esboço gráfico da região R e do sólido
resultante:

Como a região é girada ao redor do eixo y, faz sentido


fatiar o sólido perpendicularmente ao eixo y e portanto
integrar em relação a y. Se nós fatiarmos a uma altura y,
𝟑
obteremos um disco circular com raio x onde 𝒙 = 𝒚

632
Exemplo
A região R, limitada pelo eixo x e pelos gráficos de y = x³, y = 8 e x =0 gira em torno do eixo y. Faça o
esboço da região e encontre o volume do sólido resultante.
Esboço gráfico da região R e do sólido
resultante:

Como a região é girada ao redor do eixo y, faz sentido fatiar o sólido perpendicularmente
ao eixo y e portanto integrar em relação a y. Se nós fatiarmos a uma altura y, obteremos um
disco circular com raio x onde 𝒙 = 𝟑 𝒚

Então, a área da secção transversal é:


𝟑 𝟐 𝟐/𝟑
𝑨 𝒚 = 𝝅𝒙² = 𝝅 𝒚 = 𝝅𝒚

633
Exemplo
A região R, limitada pelo eixo x e pelos gráficos de y = x³, y = 8 e x =0 gira em torno do eixo y. Faça o
esboço da região e encontre o volume do sólido resultante.
Esboço gráfico da região R e do sólido
resultante:
CÁLCULO DO VOLUME
𝐛
𝐕= 𝛑. 𝐟 𝐲 ²𝐝𝐲
𝐚
𝟖 𝟖
𝐕= 𝛑 𝟑
𝐲 ²𝐝𝐲 = 𝛑 𝒚𝟐/𝟑 𝒅𝒚
𝟎 𝟎
𝒚𝟓/𝟑 𝟖 𝟑 𝟓/𝟑 𝟑
𝐕 = 𝛑. = 𝝅. . 𝟖 = 𝝅. . 𝟑𝟐
𝟓 𝟎 𝟓 𝟓
𝟑
= 𝟔𝟎, 𝟐𝟗
634
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

AULA 25
VOLUMES POR CASCAS CILÍNDRICAS

635
VOLUME POR CASCAS CILÍNDRICAS.

Alguns problemas de volume


são muito difíceis de lidar
pelos métodos estudados
anteriormente.

636
VOLUME POR CASCAS CILÍNDRICAS.
Alguns problemas de volume são muito difíceis de lidar pelos métodos estudados
anteriormente.

Exemplo 1.
Encontrar o volume de um sólido
obtido pela rotação em torno do
eixo y da região delimitada por
𝟑
𝒚 = 𝟐𝒙² − 𝒙 𝒆 𝒚 = 𝟎.

637
VOLUME POR CASCAS CILÍNDRICAS.
Alguns problemas de volume são muito difíceis de lidar pelos métodos estudados anteriormente.
Exemplo.
Encontrar o volume de um sólido obtido pela rotação em torno do eixo y da região delimitada por 𝒚 = 𝟐𝒙 − 𝒙𝟑 𝒆 𝒚 = 𝟎.

Se a fatiarmos perpendicularmente ao eixo y, obteremos uma


arruela. No entanto, para calcularmos os raios interno e externo da
arruela, teríamos de resolver a equação cúbica 𝒚 = 𝟐𝒙 − 𝒙𝟑 para x
em termos de y, o que não é fácil.

638
VOLUME POR CASCAS CILÍNDRICAS.

Felizmente, existe um método


chamado método das cascas
cilíndricas para resolver casos
como esse.

639
VOLUME POR CASCAS CILÍNDRICAS.
A seguinte figura mostra uma casca cilíndrica com
raio interno 𝒓𝟏 , raio externo 𝒓𝟐 e altura h.

640
VOLUME POR CASCAS CILÍNDRICAS.
A seguinte figura mostra uma casca cilíndrica com raio interno 𝒓𝟏 ,
raio externo 𝒓𝟐 e altura h.
Seu volume V é
calculado
subtraindo-se o
volume 𝑽𝟏 do
cilindro interno do
volume 𝑽𝟐 do cilindro
externo.

641
VOLUME POR CASCAS CILÍNDRICAS.
Seu volume V é calculado subtraindo-se o volume 𝑽𝟏 do cilindro
interno do volume 𝑽𝟐 do cilindro
externo.

𝑽 = 𝑽𝟐 − 𝑽𝟏
2
𝑽 = 𝝅𝒓𝟐 ²𝒉 − 𝝅𝒓𝟏 𝒉
2
𝑽 = 𝝅 𝒓 𝟐 ² − 𝒓𝟏 . 𝒉
𝑽 = 𝝅 𝒓 𝟐 + 𝒓𝟏 . 𝒓 𝟐 − 𝒓𝟏 𝒉
𝒓𝟐 + 𝒓𝟏
𝑽 = 𝟐𝝅 . 𝒉. 𝒓𝟐 − 𝒓𝟏
𝟐
642
VOLUME POR CASCAS CILÍNDRICAS.
Seu volume V é calculado subtraindo-se o volume 𝑽𝟏 do cilindro interno do volume 𝑽𝟐 do
cilindro externo.
𝑽 = 𝑽𝟐 − 𝑽𝟏 = 𝝅𝒓𝟐 ²𝒉 − 𝝅𝒓𝟏 2 𝒉
𝑽 = 𝝅 𝒓𝟐 ² − 𝒓𝟏 2 . 𝒉 = 𝝅 𝒓𝟐 + 𝒓𝟏 . 𝒓𝟐 − 𝒓𝟏 𝒉
𝒓𝟐 + 𝒓𝟏
𝑽 = 𝟐𝝅 . 𝒉. 𝒓𝟐 − 𝒓𝟏
𝟐
Se fizermos:
∆𝒓 = 𝒓𝟐 − 𝒓𝟏 (espessura da casca)
𝟏
𝒓= 𝒓𝟐 + 𝒓𝟏 (raio médio da casca)
𝟐
A fórmula do volume da casca

cilíndrica se torna: 𝑽 = 𝟐𝝅𝒓𝒉∆𝒓


643
VOLUME POR CASCAS CILÍNDRICAS.
A fórmula do volume da casca cilíndrica se torna: 𝑽 = 𝟐𝝅𝒓𝒉∆𝒓

GENERALIZAÇÃO
Considere S o sólido obtido pela rotação em torno
do eixo y da região limitada por 𝒚 = 𝒇(𝒙) [onde
𝒇(𝒙) ≥ 𝟎],
𝒚 = 𝟎, 𝒙 = 𝒂 𝒆 𝒙 = 𝒃, onde 𝒃 > 𝒂 ≥ 𝟎.
VOLUME POR CASCAS CILÍNDRICAS.
A fórmula do volume da casca cilíndrica se torna: 𝑽 = 𝟐𝝅𝒓𝒉∆𝒓
GENERALIZAÇÃO
Dividimos o intervalo [a, b] em n subintervalos 𝒙𝒊−𝟏 , 𝒙𝒊 de mesma
largura ∆𝒙 e consideramos 𝒙𝒊 o ponto médio do i-ésimo
subintervalo.
VOLUME POR CASCAS CILÍNDRICAS.
A fórmula do volume da casca cilíndrica se torna: 𝑽 = 𝟐𝝅𝒓𝒉∆𝒓
GENERALIZAÇÃO
Dividimos o intervalo [a, b] em n subintervalos 𝒙𝒊−𝟏 , 𝒙𝒊 de mesma largura ∆𝒙 e consideramos 𝒙𝒊 o
ponto médio do i-ésimo subintervalo.

Se o retângulo com base 𝒙𝒊−𝟏 , 𝒙𝒊 e altura 𝒇 𝒙𝒊 é girado


ao redor do eixo y, então o resultado é uma casca
cilíndrica com raio médio 𝒙𝒊 , altura 𝒇 𝒙𝒊 e espessura ∆𝒙.
VOLUME POR CASCAS CILÍNDRICAS.
A fórmula do volume da casca cilíndrica se torna: 𝑽 = 𝟐𝝅𝒓𝒉∆𝒓
GENERALIZAÇÃO

Se o retângulo com base 𝒙𝒊−𝟏 , 𝒙𝒊 e altura 𝒇 𝒙𝒊 é girado ao redor do eixo y, então o


resultado é uma casca cilíndrica com raio médio 𝒙𝒊 , altura 𝒇 𝒙𝒊 e espessura ∆𝒙.

Assim, o volume dessa casca cilíndrica é:

𝑽𝒊 = 𝟐𝝅𝒙𝒊 𝒇 𝒙𝒊 ∆𝒙
VOLUME POR CASCAS CILÍNDRICAS.
GENERALIZAÇÃO

Assim, o volume dessa casca cilíndrica é: 𝑽𝒊 = 𝟐𝝅𝒙𝒊 𝒇 𝒙𝒊 ∆𝒙

Portanto, o volume (aproximado) V de S é dado


pela soma dos volumes dessas cascas:
𝒏 𝒏

𝑽≈ 𝑽𝒊 = 𝟐𝝅𝒙𝒊 𝒇 𝒙𝒊 ∆𝒙
𝒊=𝟏 𝒊=𝟏
VOLUME POR CASCAS CILÍNDRICAS.
GENERALIZAÇÃO
Assim, o volume dessa casca cilíndrica é: 𝑽𝒊 = 𝟐𝝅𝒙𝒊 𝒇 𝒙𝒊 ∆𝒙
Portanto, o volume (aproximado) V de S é dado pela soma dos volumes dessas cascas:
𝒏 𝒏

𝑽≈ 𝑽𝒊 = 𝟐𝝅𝒙𝒊 𝒇 𝒙𝒊 ∆𝒙
𝒊=𝟏 𝒊=𝟏

Essa aproximação parece tornar-se melhor quando


𝒏 → ∞, e pela definição de integral, temos:
𝒏 𝒃
lim 𝟐𝝅𝒙𝒊 𝒇 𝒙𝒊 ∆𝒙 = 𝟐𝝅𝒙𝒇 𝒙 𝒅𝒙
𝒏→∞ 𝒂
𝒊=𝟏
Definição
Seja f contínua e suponhamos f(x)≥ 𝟎 em [a,
b], onde 𝟎 ≤ 𝒂 ≤ 𝒃. Seja R a região sob o
gráfico de f de a até b. O volume V do sólido
de revolução gerado pela rotação de R em
torno do eixo y é
𝒃
𝑽= 𝟐𝝅𝒙𝒇 𝒙 𝒅𝒙
𝒂
Definição
Seja f contínua e suponhamos f(x)≥ 𝟎 em [a, b], onde 𝟎 ≤ 𝒂 ≤ 𝒃. Seja R a região sob o gráfico de f
de a até b. O volume V do sólido de revolução gerado pela rotação de R em torno do eixo y é
𝒃
𝑽= 𝟐𝝅𝒙𝒇 𝒙 𝒅𝒙
𝒂
A melhor maneira para se lembrar da fórmula é pensar em uma
casca típica, cortada e achatada, com raio x, circunferência 𝟐𝝅𝒙 e
espessura ∆𝒙 ou dx
𝒃
𝟐𝝅𝒙 𝒇 𝒙 𝒅𝒙
𝒂

circunferência altura espessura


VOLUME POR CASCAS CILÍNDRICAS.
Exemplo 1.
Encontrar o volume de um sólido
obtido pela rotação em torno do eixo
y da região delimitada por
𝟑
𝒚 = 𝟐𝒙² − 𝒙 𝒆 𝒚 = 𝟎.
𝒃
𝑽= 𝟐𝝅𝒙𝒇 𝒙 𝒅𝒙
𝒂
652
VOLUME POR CASCAS CILÍNDRICAS.
Exemplo 1.
Encontrar o volume de um sólido obtido pela rotação em
torno do eixo y da região delimitada por 𝒚 = 𝟐𝒙² −
𝒙𝟑 𝒆 𝒚 = 𝟎.
𝒃
𝑽= 𝟐𝝅𝒙𝒇 𝒙 𝒅𝒙
𝒂

653
VOLUME POR CASCAS CILÍNDRICAS.
Exemplo 1.
Encontrar o volume de um sólido obtido pela rotação em
torno do eixo y da região delimitada por 𝒚 = 𝟐𝒙² −
𝒙𝟑 𝒆 𝒚 = 𝟎.
𝒃
𝑽= 𝟐𝝅𝒙𝒇 𝒙 𝒅𝒙
𝒂

654
Exemplo 2
A região delimitada pelo gráfico de
y = 2x – x² e pelo eixo x gira em torno
do eixo y. Determine o volume do
sólido resultante utilizando o método
das cascas cilíndricas.
Exemplo 2
A região delimitada pelo gráfico de y = 2x – x² e pelo eixo x gira em torno do
eixo y. Determine o volume do sólido resultante.
𝒃 𝟐
𝟐𝝅𝒙𝒇 𝒙 𝒅𝒙 = [𝟐𝝅𝒙 𝟐𝒙 − 𝒙2 ]𝒅𝒙 =
𝒂 𝟎
𝟐 𝟒
2 3
𝟐𝒙³ 𝒙 𝟐
= 𝟐𝝅 𝟐𝒙 − 𝒙 𝒅𝒙 = 𝟐𝝅 − =
𝟎 𝟑 𝟒 𝟎
𝟒
𝟐. 𝟐³ 𝟐
= 𝟐𝝅 − − 𝟎
𝟑 𝟒
= 𝟖, 𝟒
Proposta:
A região R, limitada pelo eixo x e pelos gráficos
de y = x³, y = 8 e
x =0 gira em torno do eixo y. Faça o esboço da
região e encontre o volume do sólido
resultante.
,pelo método das cascas cilíndricas.

657
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

AULA 25
SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO
GERAL

658
Exemplo 01
Considere a região do plano
delimitada pelo eixo x e pelo gráfico
de 𝐲 = 𝐱, para 𝟎 ≤ 𝐱 ≤ 𝟐, sendo
girada primeiro o redor do eixo x e
depois ao redor do eixo y. Calcule o
volume dos dois sólidos gerados.

659
Exemplo 01
Considere a região do plano delimitada pelo eixo x e pelo gráfico de 𝐲 = 𝐱, para 𝟎 ≤ 𝐱 ≤ 𝟐,
sendo girada primeiro o redor do eixo x e depois ao redor do eixo y. Calcule o volume dos dois
sólidos gerados.

Ao redor do eixo x:

0 0 2
2

660
Exemplo 01
Considere a região do plano delimitada pelo eixo x e pelo gráfico de 𝐲 = 𝐱, para 𝟎 ≤ 𝐱 ≤ 𝟐, sendo girada primeiro o redor do eixo
x e depois ao redor do eixo y. Calcule o volume dos dois sólidos gerados.

Ao redor do eixo x:

0 2 0 2

𝟐 𝟐
𝟐
𝐕=𝛑 𝒙 𝒅𝒙 = 𝝅 𝒙𝒅𝒙
𝟎 𝟎
𝐱² 𝟐
𝐕=𝛑 = 𝛑. 𝟐 = 𝟔, 𝟐𝟖
𝟐 𝟎
661
Exemplo 01
Considere a região do plano delimitada pelo eixo x e pelo gráfico de 𝐲 = 𝐱, para 𝟎 ≤ 𝐱 ≤ 𝟐,
sendo girada primeiro o redor do eixo x e depois ao redor do eixo y. Calcule o volume dos dois
sólidos gerados.

Ao redor do eixo y:
2

0 0
2

662
Exemplo 01
Considere a região do plano delimitada pelo eixo x e pelo gráfico de 𝐲 = 𝐱, para 𝟎 ≤ 𝐱 ≤ 𝟐, sendo girada primeiro o redor do eixo x e
depois ao redor do eixo y. Calcule o volume dos dois sólidos gerados.

Ao redor do eixo y: 
𝐲 = 𝒙 → 𝒙 = 𝒚² 0
2
0
2
𝟐 𝟐
𝟐
𝐕=𝛑 𝟐² − 𝐲² 𝐝𝐲 = 𝛑 (𝟒 − 𝐲 𝟒 )𝐝𝐲
𝟎 𝟎
𝟓
𝟐 𝟓
𝐲 𝟐
𝐕 = 𝛑 𝟒𝐲 − =𝛑 𝟒 𝟐−
𝟓 𝟎 𝟓
𝟒 𝟐 𝟏𝟔 𝟐
𝑽=𝝅 𝟒 𝟐− =𝝅 = 𝟏𝟒, 𝟐
𝟓 𝟓
663
Exemplo 02
A região R, limitada pelo eixo y e
𝟏
pelos gráficos de 𝐲 = , y = 4 e
𝐱²
𝟏
𝐲 = gira em torno do eixo y. Faça
𝟒
o esboço da região e encontre o
volume do sólido resultante.

664
Exemplo 02
𝟏
A região R, limitada pelo eixo y e pelos gráficos de 𝐲 = ,y=4
𝐱²
𝟏
e𝐲= 𝟒
giraem torno do eixo y. Faça o esboço da região e
encontre o volume do sólido resultante.

𝟏 𝟏 𝟏
Se 𝐲 = , então 𝐱² = → 𝐱 = ±
𝐱² 𝐲 𝐲

665
Exemplo 02
𝟏
A região R, limitada pelo eixo y e pelos gráficos de 𝐲 = ,y=4
𝐱²
𝟏
e𝐲= 𝟒
giraem torno do eixo y. Faça o esboço da região e
encontre o volume do sólido resultante.

𝟏 𝟏 𝟏
Se 𝐲 = , então 𝐱² = → 𝐱 = ±
𝐱² 𝐲 𝐲

666
Exemplo 02
𝟏
A região R, limitada pelo eixo y e pelos gráficos de 𝐲 = ,y=4
𝐱²
𝟏
e𝐲= 𝟒
giraem torno do eixo y. Faça o esboço da região e
encontre o volume do sólido resultante.

𝟏 𝟏 𝟏
Se 𝐲 = , então 𝐱² = → 𝐱 = ±
𝐱² 𝐲 𝐲

667
668
Cálculo do volume:
𝟐
𝟒 𝟒
𝟏 𝟏
𝐕=𝛑 ± 𝒅𝒚 = 𝝅. 𝒅𝒚
𝟏/𝟒 𝒚 𝟏/𝟒 𝒚
𝟒
𝐕 = 𝛑. 𝐥𝐧𝐲 = 𝛑. 𝐥𝐧𝟒 − 𝐥𝐧 𝟏/𝟒
𝟏/𝟒
𝑽 = 𝝅. 𝒍𝒏𝟏𝟔 = 𝟐𝛑𝐥𝐧𝟒
669
Exemplo 03
A região R, limitada pelas
curvas y = x e
y = x², é girada ao redor da reta
x = - 1. Determine o volume do
sólido obtido.
Cálculo - Stewart

670
Exemplo 03
A região R, limitada pelas curvas y = x e
y = x², é girada ao redor da reta x = - 1. Determine o
volume do sólido obtido.

671
Exemplo 03
A região R, limitada pelas curvas y = x e y = x², é girada ao redor da reta x = - 1. Determine o volume do
sólido obtido.

Cálculo do volume:
𝟏
𝟐 𝟐
𝐕=𝛑 𝟏+ 𝐲 − 𝟏+𝐲 𝐝𝐲
𝟎
𝟏
𝐕=𝛑 𝟏 + 𝟐 𝐲 + 𝐲 − 𝟏 − 𝟐𝐲 − 𝐲² 𝐝𝐲
𝟎
𝟏
𝐕=𝛑 𝟐𝐲 𝟏/𝟐 − 𝐲 − 𝐲² 𝐝𝐲
𝟎

672
Exemplo 03
A região R, limitada pelas curvas y = x e y = x², é girada ao redor da reta x = - 1. Determine o volume
do sólido obtido.
Cálculo do volume:
𝟏
𝟐 𝟐
𝐕=𝛑 𝟏+ 𝐲 − 𝟏+𝐲 𝐝𝐲
𝟎
𝟏
𝐕=𝛑 𝟏 + 𝟐 𝐲 + 𝐲 − 𝟏 − 𝟐𝐲 − 𝐲² 𝐝𝐲
𝟎
𝟏
𝐕=𝛑 𝟐𝐲 𝟏/𝟐 − 𝐲 − 𝐲² 𝐝𝐲
𝟎

𝟐𝒚𝟑/𝟐 𝒚2 𝒚³ 𝟏
𝐕=𝛑 − −
𝟑 𝟐 𝟑 𝟎
𝟐
𝟒 𝟏 𝟏 𝟖−𝟑−𝟐 𝟏
𝐕=𝛑 − − =𝝅 = 𝝅. = 𝟏, 𝟓𝟕
𝟑 𝟐 𝟑 𝟔 𝟐

673
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

AULA 26
TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO
INTEGRAÇÃO POR PARTES
STEWART – VOLUME 1

674
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Cada regra de diferenciação tem outra
correspondente de integração. A regra
da substituição para a integração
corresponde à regra da cadeia para a
diferenciação.

Cálculo - Stewart

675
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Aquela que corresponde à
regra do produto para a
diferenciação é chamada
integração por partes.

676
INTEGRAÇÃO POR PARTES
A regra do produto estabelece que
se f e g são funções diferenciáveis,
então:

𝐝
𝐟 𝐱 . 𝐠(𝐱) = 𝐟 𝐱 . 𝐠 ′ 𝐱 + 𝐠 𝐱 . 𝐟′(𝐱)
𝐝𝐱

677
INTEGRAÇÃO POR PARTES
𝐝
𝐟 𝐱 . 𝐠(𝐱) = 𝐟 𝐱 . 𝐠 ′ 𝐱 + 𝐠 𝐱 . 𝐟′(𝐱)
𝐝𝐱

Na notação para integrais indefinidas, essa equação torna-se:

𝐟 𝐱 . 𝐠 ′ 𝐱 + 𝐠 𝐱 . 𝐟′(𝐱) = 𝐟 𝐱 . 𝐠 𝐱

Ou

𝐟 𝐱 . 𝐠 ′ 𝐱 𝐝𝐱 + 𝐠 𝐱 . 𝐟 ′ 𝐱 𝐝𝐱 = 𝐟 𝐱 . 𝐠(𝐱)

Ou, ainda:

𝐟 𝐱 . 𝐠 ′ 𝐱 𝐝𝐱 = 𝐟 𝐱 . 𝐠 𝐱 − 𝐠 𝐱 . 𝐟 ′ 𝐱 𝐝𝐱

678
INTEGRAÇÃO POR PARTES
𝐟 𝐱 . 𝐠 ′ 𝐱 𝐝𝐱 = 𝐟 𝐱 . 𝐠 𝐱 − 𝐠 𝐱 . 𝐟 ′ 𝐱 𝐝𝐱

Denominada fórmula de integração por partes.


Se u = f(x) e v = g(x), então
du = f’(x)dx e dv = g’(x)dx
A fórmula de integração por partes fica:

𝐮𝐝𝐯 = 𝐮𝐯 − 𝐯𝐝𝐮

679
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 01

Encontre
𝒙𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒅𝒙

680
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 01
Encontre 𝒙𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒅𝒙

𝐮𝐝𝐯 = 𝐮𝐯 − 𝐯𝐝𝐮

𝒖 = 𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝒅𝒙
𝒅𝒗 = 𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙 → 𝒗 = −𝒄𝒐𝒔𝒙

681
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 01
Encontre 𝒙𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒅𝒙

𝐮𝐝𝐯 = 𝐮𝐯 − 𝐯𝐝𝐮

𝒖 = 𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝒅𝒙
𝒅𝒗 = 𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙 → 𝒗 = −𝒄𝒐𝒔𝒙

𝐱𝐬𝐞𝐧𝐱 𝐝𝐱 = 𝐱. (−𝐜𝐨𝐬𝐱) − −𝒄𝒐𝒔𝒙 𝐝𝐱

𝐱𝐬𝐞𝐧𝐱 𝐝𝐱 = −𝐱. 𝐜𝐨𝐬𝐱 + 𝐬𝐞𝐧𝐱 + 𝐂

682
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 01
Encontre 𝒙𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒅𝒙 𝐮𝐝𝐯 = 𝐮𝐯 − 𝐯𝐝𝐮
𝒖 = 𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝒅𝒙 𝒅𝒗 = 𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙 → 𝒗 = −𝒄𝒐𝒔𝒙

𝐱𝐬𝐞𝐧𝐱 𝐝𝐱 = 𝐱. (−𝐜𝐨𝐬𝐱) − −𝒄𝒐𝒔𝒙 𝐝𝐱

𝐱𝐬𝐞𝐧𝐱 𝐝𝐱 = −𝐱. 𝐜𝐨𝐬𝐱 + 𝐬𝐞𝐧𝐱 + 𝐂

Proposta: faça a prova real, ou seja, derive a


resposta encontrada.

683
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 01
Encontre 𝒙𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒅𝒙 𝐮𝐝𝐯 = 𝐮𝐯 − 𝐯𝐝𝐮
𝒖 = 𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝒅𝒙 𝒅𝒗 = 𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙 → 𝒗 = −𝒄𝒐𝒔𝒙

𝐱𝐬𝐞𝐧𝐱 𝐝𝐱 = 𝐱. (−𝐜𝐨𝐬𝐱) − −𝒄𝒐𝒔𝒙 𝐝𝐱 𝐱𝐬𝐞𝐧𝐱 𝐝𝐱 = −𝐱. 𝐜𝐨𝐬𝐱 + 𝐬𝐞𝐧𝐱 + 𝐂

OBSERVAÇÃO:
O objetivo ao usar a integração por partes é obter uma
integral mais simples que aquela de partida. No
exemplo 1 iniciamos com 𝐱𝐬𝐞𝐧𝐱𝐝𝐱 e a expressamos
em termos da integral mais simples 𝐜𝐨𝐬𝐱𝐝𝐱 .

684
Resolva o exemplo 01 supondo u
= sen x e dv = x dx.
𝒙𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒅𝒙

𝐮𝐝𝐯 = 𝐮𝐯 − 𝐯𝐝𝐮

685
Resolva o exemplo 01 supondo u = sen x e dv = x dx.
𝒙𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒅𝒙

𝐮𝐝𝐯 = 𝐮𝐯 − 𝐯𝐝𝐮

𝒖 = 𝒔𝒆𝒏𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝒄𝒐𝒔𝒙𝒅𝒙
𝒙²
𝒅𝒗 = 𝒙𝒅𝒙 → 𝒗 =
𝟐
𝒙² 𝟏
𝒙𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒏𝒙 − 𝒙². 𝒄𝒐𝒔𝒙𝒅𝒙
𝟐 𝟐

686
Resolva o exemplo 01 supondo u = sen x e dv = x dx.
𝒙𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒅𝒙 𝐮𝐝𝐯 = 𝐮𝐯 − 𝐯𝐝𝐮
𝒙²
𝒖 = 𝒔𝒆𝒏𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝒄𝒐𝒔𝒙𝒅𝒙 𝒅𝒗 = 𝒙𝒅𝒙 → 𝒗 =
𝟐
𝒙² 𝟏
𝒙𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒏𝒙 − 𝒙². 𝒄𝒐𝒔𝒙𝒅𝒙
𝟐 𝟐
Embora isso seja verdadeiro, 𝒙²𝒄𝒐𝒔𝒙𝒅𝒙 é uma integral muito
mais difícil que aquela obtida anteriormente. Em geral, ao
decidir sobre uma escolha para u e dv, geralmente tentamos
escolher u = f(x) como uma função que se torna mais simples
quando derivada, de maneira que dv = g’(x)dx possa ser
prontamente integrada para dado v.

687
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 02

Encontre
𝒍𝒏𝒙 𝒅𝒙

688
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 02

Encontre 𝒍𝒏𝒙 𝒅𝒙

𝐮𝐝𝐯 = 𝐮𝐯 − 𝐯𝐝𝐮

𝟏
𝒖 = 𝒍𝒏𝒙 𝒅𝒖 = 𝒅𝒙
𝒙

𝒅𝒗 = 𝒅𝒙 𝒗=𝒙

689
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 02 Encontre 𝒍𝒏𝒙 𝒅𝒙
𝟏
𝐮𝐝𝐯 = 𝐮𝐯 − 𝐯𝐝𝐮 𝒖 = 𝒍𝒏𝒙 𝒅𝒖 = 𝒅𝒙
𝒙
𝒅𝒗 = 𝒅𝒙 𝒗=𝒙
𝟏
𝒍𝒏𝒙𝒅𝒙 = 𝒙𝒍𝒏𝒙 − 𝒙. 𝒅𝒙
𝒙
= 𝒙𝒍𝒏𝒙 − 𝒅𝒙
= 𝒙𝒍𝒏𝒙 − 𝒙 + 𝑪

690
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 03

Encontre
𝒕
𝒕²𝒆 𝒅𝒕

691
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 03

Encontre 𝒕²𝒆𝒕 𝒅𝒕

𝐮𝐝𝐯 = 𝐮𝐯 − 𝐯𝐝𝐮

u = t² du = 2tdt

dv =𝒆𝒕 𝒅𝒕 𝒗 = 𝒆𝒕
692
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 03 Encontre 𝒕²𝒆𝒕 𝒅𝒕
𝐮𝐝𝐯 = 𝐮𝐯 − 𝐯𝐝𝐮 u = t² du = 2tdt
dv =𝒆𝒕 𝒅𝒕 𝒗 = 𝒆𝒕
𝐭 𝐭 𝐭
𝐭²𝐞 𝐝𝐭 = 𝐭²𝐞 − 𝟐 𝐭𝐞 𝐝𝐭
(equação 1)

693
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 03 Encontre 𝒕²𝒆𝒕 𝒅𝒕 𝐮𝐝𝐯 = 𝐮𝐯 − 𝐯𝐝𝐮 u = t²
du = 2tdt dv =𝒆𝒕 𝒅𝒕 𝒗 = 𝒆𝒕
𝐭²𝐞𝐭 𝐝𝐭 = 𝐭²𝐞𝐭 − 𝟐 𝐭𝐞𝐭 𝐝𝐭
(equação 1)
A integral que obtivemos, 𝐭𝐞𝐭 𝐝𝐭 é mais
simples que a integral original, mas ainda não
é óbvia. Portanto usamos integração por
partes mais uma vez, mas agora:
u = t e dv = 𝒆𝒕 𝒅𝒕

694
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 03 Encontre 𝒕²𝒆𝒕 𝒅𝒕
𝐮𝐝𝐯 = 𝐮𝐯 − 𝐯𝐝𝐮 u = t² du = 2tdt
dv =𝒆𝒕 𝒅𝒕 𝒗 = 𝒆𝒕
𝐭²𝐞𝐭 𝐝𝐭 = 𝐭²𝐞𝐭 − 𝟐 𝐭𝐞𝐭 𝐝𝐭 (equação 1)
u=t du = dt
𝒕
dv = 𝒆 𝒅𝒕 v = 𝒆 𝒕
𝐭 𝒕
𝐭𝐞 𝐝𝐭 = 𝒕𝒆 − 𝒆 𝒅𝒕 𝒕

= 𝒕𝒆𝒕 − 𝒆𝒕 + 𝑪
Substituímos na equação 1
695
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 03 Encontre 𝒕²𝒆𝒕 𝒅𝒕
𝐮𝐝𝐯 = 𝐮𝐯 − 𝐯𝐝𝐮 u = t² du = 2tdt
dv =𝒆𝒕 𝒅𝒕 𝒗 = 𝒆𝒕
𝐭²𝐞𝐭 𝐝𝐭 = 𝐭²𝐞𝐭 − 𝟐 𝐭𝐞𝐭 𝐝𝐭 (equação 1)
u=t du = dt
dv = 𝒆𝒕 𝒅𝒕 v = 𝒆𝒕
𝐭𝐞𝐭 𝐝𝐭 = 𝒕𝒆𝒕 − 𝒆𝒕 𝒅𝒕 = 𝒕𝒆𝒕 − 𝒆𝒕 + 𝑪

Substituímos na equação 1

𝐭²𝐞𝐭 𝐝𝐭 = 𝐭²𝐞𝐭 − 𝟐 𝐭𝐞𝐭 𝐝𝐭

= 𝒕²𝒆𝒕 − 𝟐 𝒕𝒆𝒕 − 𝒆𝒕 + 𝑪
= 𝒕²𝒆𝒕 − 𝟐𝒕𝒆𝒕 + 𝟐𝒆𝒕 + 𝑪𝟏 𝒐𝒏𝒅𝒆 𝑪𝟏 = −𝟐𝑪
696
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 04

Determine
𝒙
𝒆 𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒅𝒙

697
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 04
Encontre 𝒆𝒙 𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒅𝒙
Resolução: 𝐮𝐝𝐯 = 𝐮𝐯 − 𝐯𝐝𝐮
𝐮 = 𝒆𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝒆𝒙 𝒅𝒙
𝒅𝒗 = 𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙 → 𝒗 = −𝒄𝒐𝒔𝒙
𝒆𝒙 𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙 = −𝒆𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒙 + 𝐞𝐱 𝐜𝐨𝐬𝐱𝐝𝐱

(equação 1)
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 04
Encontre 𝒆𝒙 𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒅𝒙
Resolução: 𝐮𝐝𝐯 = 𝐮𝐯 − 𝐯𝐝𝐮
𝐮 = 𝒆𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝒆𝒙 𝒅𝒙
𝒅𝒗 = 𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙 → 𝒗 = −𝒄𝒐𝒔𝒙
𝒆𝒙 𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙 = −𝒆𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒙 + 𝐞 𝐱 𝐜𝐨𝐬𝐱𝐝𝐱 (equação 1)

𝐞𝐱 𝐜𝐨𝐬𝐱𝐝𝐱

𝐮 = 𝒆𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝒆𝒙 𝒅𝒙
𝒅𝒗 = 𝒄𝒐𝒔𝒙𝒅𝒙 → 𝒗 = 𝒔𝒆𝒏𝒙

𝒆𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒙𝒅𝒙 = 𝒆𝒙 𝒔𝒆𝒏𝒙 − 𝐞𝐱 𝐬𝐞𝐧𝐱𝐝𝐱

(equação 2)
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 04
Encontre 𝒆𝒙 𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒅𝒙
Resolução: 𝐮𝐝𝐯 = 𝐮𝐯 − 𝐯𝐝𝐮
𝒆𝒙 𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙 = −𝒆𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒙 + 𝐞𝐱 𝐜𝐨𝐬𝐱𝐝𝐱 (equação 1)
𝒆𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒙𝒅𝒙 = 𝒆𝒙 𝒔𝒆𝒏𝒙 − 𝐞𝐱 𝐬𝐞𝐧𝐱𝐝𝐱 (equação 2)
(2) em (1)

𝒆𝒙 𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙 = −𝒆𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒙 + 𝒆𝒙 𝒔𝒆𝒏𝒙 − 𝐞𝐱 𝐬𝐞𝐧𝐱𝐝𝐱

Adicionamos 𝐞𝐱 𝐬𝐞𝐧𝐱𝐝𝐱 a ambos os lados


INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 04
Encontre 𝒆𝒙 𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒅𝒙
Resolução: 𝐮𝐝𝐯 = 𝐮𝐯 − 𝐯𝐝𝐮

𝒆𝒙 𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙 = −𝒆𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒙 + 𝒆𝒙 𝒔𝒆𝒏𝒙 − 𝐞𝐱 𝐬𝐞𝐧𝐱𝐝𝐱

Adicionamos 𝐞𝐱 𝐬𝐞𝐧𝐱𝐝𝐱 a ambos os lados


2 𝒆𝒙 𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙 = −𝒆𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒙 + 𝒆𝒙 𝒔𝒆𝒏𝒙
Dividimos por 2 e adicionamos C
𝒙
𝟏 𝒙
𝒆 𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙 = 𝒆 𝒔𝒆𝒏𝒙 − 𝒄𝒐𝒔𝒙 + 𝑪
𝟐
INTEGRAIS DEFINIDAS POR PARTES
𝒃 𝒃
𝒃
𝒇 𝒙 𝒈′ 𝒙 𝒅𝒙 = 𝒇 𝒙 𝒈(𝒙) − 𝒈 𝒙 𝒇′ 𝒙 𝒅𝒙
𝒂 𝒂 𝒂

𝒃 𝒃
𝒃
𝒖𝒅𝒗 = 𝒖𝒗 − 𝒗𝒅𝒖
𝒂 𝒂 𝒂

702
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 05

𝟏 −𝟏
Calcule 𝟎
𝒕𝒈 𝒙𝒅𝒙
𝒃 𝒃
𝒃
𝒖𝒅𝒗 = 𝒖𝒗 − 𝒗𝒅𝒖
𝒂 𝒂 𝒂
𝒅 𝟏
𝒕𝒈−𝟏 𝒙 =
𝒅𝒙 𝟏+𝒙²

703
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 05
𝟏 −𝟏 𝒃 𝒃 𝒃
Calcule 𝟎
𝒕𝒈 𝒙𝒅𝒙 𝒂
𝒖𝒅𝒗 = 𝒖𝒗 − 𝒂
𝒗𝒅𝒖
𝒂
Solução
−𝟏
𝟏
𝒖 = 𝒕𝒈 𝒙 𝒅𝒖 = 𝒅𝒙
𝟏 + 𝒙²

𝒅𝒗 = 𝒅𝒙 𝒗=𝒙

704
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 05
𝟏 𝒃 𝒃 𝒃
Calcule 𝟎
𝒕𝒈−𝟏 𝒙𝒅𝒙 𝒂
𝒖𝒅𝒗 = 𝒖𝒗 − 𝒂
𝒗𝒅𝒖
𝒂
Solução
𝟏
𝒖 = 𝒕𝒈−𝟏 𝒙 𝒅𝒖 = 𝒅𝒙 𝒅𝒗 = 𝒅𝒙 𝒗=𝒙
𝟏 + 𝒙²
𝟏 𝟏
𝟏 𝒙
𝒕𝒈−𝟏 𝒙𝒅𝒙 = 𝒙𝒕𝒈−𝟏 𝒙 − 𝒅𝒙
𝟎 𝟎 𝟎 𝟏 + 𝒙²
𝟏 𝟏
−𝟏 −𝟏 −𝟏 𝟏 𝒙
𝒕𝒈 𝒙𝒅𝒙 = 𝟏𝒕𝒈 𝟏 − 𝟎𝒕𝒈 𝟎 − 𝒅𝒙
𝟎 𝟎 𝟎 𝟏 + 𝒙²

705
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 05
𝟏 𝒃 𝒃 𝒃
Calcule 𝟎
𝒕𝒈−𝟏 𝒙𝒅𝒙 𝒂
𝒖𝒅𝒗 = 𝒖𝒗 − 𝒂
𝒗𝒅𝒖
𝒂
Solução
𝟏
𝒖 = 𝒕𝒈−𝟏 𝒙 𝒅𝒖 = 𝒅𝒙 𝒅𝒗 = 𝒅𝒙 𝒗=𝒙
𝟏 + 𝒙²
𝟏 𝟏
−𝟏 −𝟏 𝟏 𝒙
𝒕𝒈 𝒙𝒅𝒙 = 𝒙𝒕𝒈 𝒙 − 𝒅𝒙
𝟎 𝟎 𝟎 𝟏 + 𝒙²
𝟏 𝟏
−𝟏 −𝟏 −𝟏 𝟏 𝒙
𝒕𝒈 𝒙𝒅𝒙 = 𝟏𝒕𝒈 𝟏 − 𝟎𝒕𝒈 𝟎 − 𝒅𝒙
𝟎 𝟎 𝟎 𝟏 + 𝒙²
𝟏 𝟏
−𝟏
𝝅 𝒙
𝒕𝒈 𝒙𝒅𝒙 = − 𝒅𝒙
𝟎 𝟒 𝟎 𝟏 + 𝒙²

706
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 05
𝟏 𝒃 𝒃 𝒃
Calcule 𝟎
𝒕𝒈−𝟏 𝒙𝒅𝒙 𝒂
𝒖𝒅𝒗 = 𝒖𝒗 − 𝒂
𝒗𝒅𝒖
𝒂
𝟏
Solução 𝒖 = 𝒕𝒈−𝟏 𝒙𝒅𝒖 = 𝟏+𝒙² 𝒅𝒙 𝒅𝒗 = 𝒅𝒙 𝒗=𝒙
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
−𝟏 −𝟏 𝟏 𝒙 −𝟏 −𝟏 −𝟏 𝟏 𝒙
𝒕𝒈 𝒙𝒅𝒙 = 𝒙𝒕𝒈 𝒙 − 2
𝒅𝒙 𝒕𝒈 𝒙𝒅𝒙 = 𝟏𝒕𝒈 𝟏 − 𝟎𝒕𝒈 𝟎 − 𝒅𝒙
𝟎 𝟎 𝟎 𝟏 + 𝒙 𝟎 𝟎 𝟎 𝟏 + 𝒙²
𝟏 𝟏
𝝅 𝒙
𝒕𝒈−𝟏 𝒙𝒅𝒙 = − 𝒅𝒙
𝟎 𝟒 𝟎 𝟏 + 𝒙²
𝟏 𝒙
Para calcularmos a integral 𝟎 𝟏+𝒙²
𝒅𝒙, utilizamos a regra da
substituição:
𝟏
𝒕 = 𝟏 + 𝒙² → 𝒅𝒕 = 𝟐𝒙𝒅𝒙 → 𝒅𝒕 = 𝒙𝒅𝒙
𝟐

707
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 05
𝟏 𝒃 𝒃 𝒃
Calcule 𝟎
𝒕𝒈−𝟏 𝒙𝒅𝒙 𝒂
𝒖𝒅𝒗 = 𝒖𝒗 − 𝒂
𝒗𝒅𝒖
𝒂
𝟏
Solução 𝒖 = 𝒕𝒈−𝟏 𝒙 𝒅𝒖 = 𝒅𝒙 𝒅𝒗 = 𝒅𝒙 𝒗=𝒙
𝟏+𝒙²
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝟏 𝒙 𝟏 𝒙
𝒕𝒈−𝟏 𝒙𝒅𝒙 = 𝒙𝒕𝒈−𝟏 𝒙 − 𝒅𝒙 𝒕𝒈−𝟏 𝒙𝒅𝒙 = 𝟏𝒕𝒈−𝟏 𝟏 − 𝟎𝒕𝒈−𝟏 𝟎 − 𝒅𝒙
𝟎 𝟎 𝟎 𝟏 + 𝒙2 𝟎 𝟎 𝟎 𝟏 + 𝒙²
𝟏 𝟏
−𝟏
𝝅 𝒙
𝒕𝒈 𝒙𝒅𝒙 = − 𝒅𝒙
𝟎 𝟒 𝟎 𝟏 + 𝒙²
𝟏 𝒙
Para calcularmos a integral 𝟎 𝟏+𝒙²
𝒅𝒙, utilizamos a regra da substituição: 𝒕 = 𝟏 +
𝟏
𝒙² → 𝒅𝒕 = 𝟐𝒙𝒅𝒙 → 𝒅𝒕 = 𝒙𝒅𝒙
𝟐
𝟏 𝟏
𝒙 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝒅𝒙 = 𝒅𝒕 = 𝒍𝒏 𝒕
𝟎 𝟏 + 𝒙² 𝟐 𝟎 𝒕 𝟐 𝟎

708
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 05
𝟏 𝒃 𝒃 𝒃
Calcule 𝟎
𝒕𝒈−𝟏 𝒙𝒅𝒙 𝒂
𝒖𝒅𝒗 = 𝒖𝒗 − 𝒂
𝒗𝒅𝒖
𝒂
𝟏
Solução 𝒖 = 𝒕𝒈−𝟏 𝒙 𝒅𝒖 = 𝟏+𝒙² 𝒅𝒙 𝒅𝒗 = 𝒅𝒙 𝒗=𝒙
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝟏 𝒙 𝟏 𝒙
𝒕𝒈−𝟏 𝒙𝒅𝒙 = 𝒙𝒕𝒈−𝟏 𝒙 − 2 𝒅𝒙 𝒕𝒈−𝟏 𝒙𝒅𝒙 = 𝟏𝒕𝒈−𝟏 𝟏 − 𝟎𝒕𝒈−𝟏 𝟎 − 𝒅𝒙
𝟎 𝟎 𝟎 𝟏+𝒙 𝟎 𝟎 𝟎 𝟏 + 𝒙²
𝟏 𝟏
−𝟏
𝝅 𝒙
𝒕𝒈 𝒙𝒅𝒙 = − 𝒅𝒙
𝟎 𝟒 𝟎 𝟏 + 𝒙²
𝟏 𝒙 𝟏
Para calcularmos a integral 𝟎 𝟏+𝒙²
𝒅𝒙, utilizamos a regra da substituição: 𝒕 = 𝟏 + 𝒙² → 𝒅𝒕 = 𝟐𝒙𝒅𝒙 → 𝟐 𝒅𝒕 = 𝒙𝒅𝒙
𝟏
𝒙 𝟏 𝟏𝟏 𝟏 𝟏
𝒅𝒙 = 𝒅𝒕 = 𝒍𝒏 𝒕
𝟎 𝟏 + 𝒙² 𝟐 𝟎 𝒕 𝟐 𝟎
𝟏
𝒙 𝟏 𝟏 𝟏
𝒅𝒙 = 𝒍𝒏 𝟏 + 𝒙² = 𝒍𝒏𝟐 − 𝒍𝒏𝟏
𝟎 𝟏 + 𝒙² 𝟐 𝟎 𝟐
𝟏
𝒙 𝟏
𝒅𝒙 = 𝒍𝒏𝟐
𝟎 𝟏 + 𝒙² 𝟐

709
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 05
𝟏 𝒃 𝒃 𝒃
Calcule 𝟎
𝒕𝒈−𝟏 𝒙𝒅𝒙 𝒂
𝒖𝒅𝒗 = 𝒖𝒗 − 𝒂
𝒗𝒅𝒖
𝒂
𝟏
Solução 𝒖 = 𝒕𝒈−𝟏 𝒙 𝒅𝒖 = 𝒅𝒙 𝒅𝒗 = 𝒅𝒙 𝒗=𝒙
𝟏+𝒙²
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝟏 𝒙 𝟏 𝒙
𝒕𝒈−𝟏 𝒙𝒅𝒙 = 𝒙𝒕𝒈−𝟏 𝒙 − 𝒅𝒙 𝒕𝒈−𝟏 𝒙𝒅𝒙 = 𝟏𝒕𝒈−𝟏 𝟏 − 𝟎𝒕𝒈−𝟏 𝟎 − 𝒅𝒙
𝟎 𝟎 𝟎 𝟏 + 𝒙2 𝟎 𝟎 𝟎 𝟏 + 𝒙²
𝟏 𝟏
−𝟏
𝝅 𝒙
𝒕𝒈 𝒙𝒅𝒙 = − 𝒅𝒙
𝟎 𝟒 𝟎 𝟏 + 𝒙²
𝟏 𝒙 𝟏
Para calcularmos a integral 𝟎 𝟏+𝒙²
𝒅𝒙, utilizamos a regra da substituição: 𝒕 = 𝟏 + 𝒙² → 𝒅𝒕 = 𝟐𝒙𝒅𝒙 → 𝒅𝒕 = 𝒙𝒅𝒙
𝟐
𝟏 𝟏 𝟏
𝒙 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝒙 𝟏 𝟏 𝟏
𝒅𝒙 = 𝒅𝒕 = 𝒍𝒏 𝒕 𝒅𝒙 = 𝒍𝒏 𝟏 + 𝒙² = 𝒍𝒏𝟐 − 𝒍𝒏𝟏
𝟎 𝟏 + 𝒙² 𝟐 𝟎 𝒕 𝟐 𝟎 𝟎 𝟏 + 𝒙² 𝟐 𝟎 𝟐
𝟏
𝒙 𝟏
𝒅𝒙 = 𝒍𝒏𝟐
𝟎 𝟏 + 𝒙² 𝟐
𝟏
−𝟏
𝝅 𝟏
𝒕𝒈 𝒙𝒅𝒙 = − 𝒍𝒏𝟐
𝟎 𝟒 𝟐

710
INTEGRAL DA TANGENTE

Exemplo 06
Determine 𝒕𝒈𝒙 𝒅𝒙
𝐬𝐞𝐧𝐱
𝐭𝐠𝐱 𝐝𝐱 = 𝐝𝐱
𝐜𝐨𝐬𝐱
INTEGRAL DA TANGENTE
Exemplo 06
Determine 𝒕𝒈𝒙 𝒅𝒙
𝐬𝐞𝐧𝐱
𝐭𝐠𝐱 𝐝𝐱 = 𝐝𝐱
𝐜𝐨𝐬𝐱
𝐮 = 𝐜𝐨𝐬𝐱 → 𝒅𝒖 = −𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙
𝐬𝐞𝐧𝐱 𝟏
𝐭𝐠𝐱 𝐝𝐱 = 𝐝𝐱 = − 𝒅𝒖 =
𝐜𝐨𝐬𝐱 𝒖
= −𝒍𝒏 𝒖 + 𝑪 = −𝒍𝒏 𝒄𝒐𝒔𝒙 + 𝑪 =
𝟏
= 𝒍𝒏 + 𝑪 = 𝒍𝒏 𝒔𝒆𝒄𝒙 + 𝑪
𝒄𝒐𝒔𝒙
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 07

Determine
𝒙 𝒔𝒆𝒄²𝒙 𝒅𝒙
𝐮𝐝𝐯 = 𝐮𝐯 − 𝐯𝐝𝐮

𝒔𝒆𝒄² 𝒖 𝒅𝒖 = 𝐭𝐠 𝒖 + 𝑪

𝒕𝒈 𝒖 𝒅𝒖 = 𝒍𝒏 𝐬𝐞𝐜 𝒖 + 𝑪

713
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 07
Determine 𝒙 𝒔𝒆𝒄²𝒙 𝒅𝒙
Resolução: 𝐮𝐝𝐯 = 𝐮𝐯 − 𝐯𝐝𝐮
𝐮=𝐱 → 𝒅𝒖 = 𝒅𝒙
𝒅𝒗 = 𝒔𝒆𝒄²𝒙𝒅𝒙 → 𝒗 = 𝒕𝒈𝒙

𝒙𝒔𝒆𝒄²𝒙𝒅𝒙 = 𝒙𝒕𝒈𝒙 − 𝒕𝒈𝒙𝒅𝒙

𝐱𝐬𝐞𝐜²𝐱𝐝𝐱 = 𝐱𝐭𝐠𝐱 − 𝐥𝐧 𝐬𝐞𝐜𝐱 + 𝐂

714
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 08

Determine
𝒍𝒏(𝟐𝒙 + 𝟏) 𝒅𝒙

715
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 08
Determine 𝒍𝒏(𝟐𝒙 + 𝟏) 𝒅𝒙
Resolução
𝟏 𝟐
𝐮 = 𝐥𝐧 𝟐𝐱 + 𝟏 → 𝒅𝒖 = 𝟐. 𝒅𝒙 = 𝒅𝒙
𝟐𝒙 + 𝟏 𝟐𝒙 + 𝟏
𝒅𝒗 = 𝒅𝒙 → 𝒗 = 𝒙

𝐮𝐝𝐯 = 𝐮𝐯 − 𝐯𝐝𝐮

𝟐𝐱
𝐥𝐧 𝟐𝐱 + 𝟏 𝐝𝐱 = 𝐱𝐥𝐧 𝟐𝐱 + 𝟏 − 𝐝𝐱
𝟐𝐱 + 𝟏

716
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 08
Determine 𝒍𝒏(𝟐𝒙 + 𝟏) 𝒅𝒙
Resolução
𝟏 𝟐
𝐮 = 𝐥𝐧 𝟐𝐱 + 𝟏 → 𝒅𝒖 = 𝟐. 𝒅𝒙 = 𝒅𝒙
𝟐𝒙 + 𝟏 𝟐𝒙 + 𝟏
𝒅𝒗 = 𝒅𝒙 → 𝒗 = 𝒙 𝐮𝐝𝐯 = 𝐮𝐯 − 𝐯𝐝𝐮

𝟐𝐱
𝐥𝐧 𝟐𝐱 + 𝟏 𝐝𝐱 = 𝐱𝐥𝐧 𝟐𝐱 + 𝟏 − 𝐝𝐱
𝟐𝐱 + 𝟏
𝟐𝐱 + 𝟏 − 𝟏
= 𝐱𝐥𝐧 𝟐𝐱 + 𝟏 − 𝐝𝐱
𝟐𝐱 + 𝟏
𝟏
= 𝐱𝐥𝐧 𝟐𝐱 + 𝟏 − 𝟏− 𝐝𝐱
𝟐𝐱 + 𝟏

717
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 08
Determine 𝒍𝒏(𝟐𝒙 + 𝟏) 𝒅𝒙
Resolução
𝟏 𝟐
𝐮 = 𝐥𝐧 𝟐𝐱 + 𝟏 → 𝒅𝒖 = 𝟐. 𝒅𝒙 = 𝒅𝒙
𝟐𝒙 + 𝟏 𝟐𝒙 + 𝟏
𝒅𝒗 = 𝒅𝒙 → 𝒗 = 𝒙 𝐮𝐝𝐯 = 𝐮𝐯 − 𝐯𝐝𝐮

𝟐𝐱
𝐥𝐧 𝟐𝐱 + 𝟏 𝐝𝐱 = 𝐱𝐥𝐧 𝟐𝐱 + 𝟏 − 𝐝𝐱
𝟐𝐱 + 𝟏
𝟐𝐱 + 𝟏 − 𝟏
= 𝐱𝐥𝐧 𝟐𝐱 + 𝟏 − 𝐝𝐱
𝟐𝐱 + 𝟏

𝟏
= 𝐱𝐥𝐧 𝟐𝐱 + 𝟏 − 𝟏− 𝐝𝐱
𝟐𝐱 + 𝟏
𝟏
= 𝒙𝒍𝒏 𝟐𝒙 + 𝟏 − 𝒙 + 𝒍𝒏 𝟐𝒙 + 𝟏 + 𝑪
𝟐
𝟏
= 𝒙 +𝟐 𝒍𝒏 𝟐𝒙 + 𝟏 − 𝒙 + 𝑪

718
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 09

Determine
𝟑𝒙
𝒙²𝒆 𝒅𝒙

719
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 09
Encontre 𝒙²𝒆𝟑𝒙 𝒅𝒙

Resolução: 𝐮𝐝𝐯 = 𝐮𝐯 − 𝐯𝐝𝐮


𝐮 = 𝒙² → 𝒅𝒖 = 𝟐𝒙𝒅𝒙
𝟑𝒙
𝟏 𝟑𝒙
𝒅𝒗 = 𝒆 𝒅𝒙 → 𝒗 = 𝒆
𝟑
𝟑𝒙 𝟏 𝟑𝒙 𝟐
𝒙²𝒆 𝒅𝒙 = 𝒙²𝒆 − 𝐱𝐞𝟑𝐱 𝐝𝐱 (equação 1)
𝟑 𝟑
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 09
Encontre 𝒙²𝒆𝟑𝒙 𝒅𝒙
Resolução: 𝐮𝐝𝐯 = 𝐮𝐯 − 𝐯𝐝𝐮
𝟏 𝟐
𝒙²𝒆𝟑𝒙 𝒅𝒙 = 𝟑 𝒙²𝒆𝟑𝒙 − 𝟑 𝐱𝐞𝟑𝐱 𝐝𝐱 (equação 1)

𝐱𝒆𝟑𝒙 𝐝𝐱

𝐮=𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝒅𝒙
𝟑𝒙
𝟏 𝟑𝒙
𝒅𝒗 = 𝒆 𝒅𝒙 → 𝒗 = 𝒆
𝟑
𝟏 𝟏
𝒙𝒆𝟑𝒙 𝒅𝒙 = 𝟑 𝒙𝒆𝟑𝒙 − 𝟑 𝐞𝟑𝐱 𝐝𝐱
𝟏 𝟏
𝒙𝒆𝟑𝒙 𝒅𝒙 = 𝟑 𝒙𝒆𝟑𝒙 − 𝟗 𝒆𝟑𝒙 (equação 2)
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 10
Encontre 𝒆𝒙 𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒅𝒙
Resolução: 𝐮𝐝𝐯 = 𝐮𝐯 − 𝐯𝐝𝐮
𝟏 𝟐
𝒙²𝒆𝟑𝒙 𝒅𝒙 = 𝒙²𝒆𝟑𝒙 − 𝐱𝐞𝟑𝐱 𝐝𝐱 (equação 1)
𝟑 𝟑
𝟏 𝟑𝒙 𝟏 𝟑𝒙
𝒙𝒆𝟑𝒙 𝒅𝒙 = 𝒙𝒆 − 𝒆 (equação 2)
𝟑 𝟗

(2) em (1)
𝟏 𝟐 𝟏 𝟑𝒙 𝟏 𝟑𝒙
𝒙²𝒆𝟑𝒙 𝒅𝒙 = 𝒙²𝒆𝟑𝒙 − 𝒙𝒆 − 𝒆 +𝑪
𝟑 𝟑 𝟑 𝟗
𝟏 𝟐 𝟐 𝟑𝒙
𝒙²𝒆𝟑𝒙 𝒅𝒙 = 𝒙²𝒆𝟑𝒙 − 𝒙𝒆𝟑𝒙 + 𝒆 +𝑪
𝟑 𝟗 𝟐𝟕
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 11

Calcule
𝟐
𝟐𝒙
𝒙𝒆 𝒅𝒙
𝟎

723
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 11
𝟐
Calcule 𝟎
𝒙𝒆𝟐𝒙 𝒅𝒙 𝐮𝐝𝐯 = 𝐮𝐯 − 𝐯𝐝𝐮
𝐮 = 𝐱 → 𝒅𝒖 = 𝒅𝒙
𝟐𝒙
𝟏 𝟐𝒙
𝒅𝒗 = 𝒆 𝒅𝒙 → 𝒗 = 𝒆
𝟐
𝟐 𝟐
𝟐𝐱
𝟏 𝟐𝒙 𝟐 𝟏
𝐱𝐞 𝐝𝐱 = 𝒙𝒆 − 𝒆𝟐𝒙 𝒅𝒙
𝟎 𝟐 𝟎 𝟐 𝟎
𝟏 𝟐.𝟐
𝟏 𝟏 𝟐𝐱 𝟐
= . 𝟐𝐞 − 𝟎 − . . 𝐞
𝟐 𝟐 𝟐 𝟎

724
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Exemplo 11
𝟐 𝟐 𝟏 𝟐 𝟏 𝟐 𝟐𝒙
Calcule 𝒙𝒆𝟐𝒙 𝒅𝒙 𝐮𝐝𝐯 = 𝐮𝐯 − 𝐯𝐝𝐮 𝐱𝐞𝟐𝐱 𝐝𝐱 = 𝒙𝒆𝟐𝒙 − 𝒆 𝒅𝒙
𝟎 𝟎 𝟐 𝟎 𝟐 𝟎

𝟏 𝟐.𝟐
𝟏 𝟏 𝟐𝐱 𝟐
= . 𝟐𝐞 − 𝟎 − . . 𝐞
𝟐 𝟐 𝟐 𝟎
𝟒
𝟏 𝟐.𝟐 𝟐.𝟎
=𝒆 − 𝒆 −𝒆
𝟒
𝟏 𝟒 𝟏 𝟑 𝟒 𝟏 𝟒
=𝒆 − 𝒆 + = 𝐞 +
𝟒 𝟒 𝟒 𝟒

725
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

AULA 27
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
STEWART – VOLUME 1

726
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
Usaremos as identidades
trigonométricas para integrar
certas combinações de funções
trigonométricas.

Cálculo - Stewart

727
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS

EXEMPLO 1
Calcule
𝒄𝒐𝒔³𝒙𝒅𝒙
728
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS

EXEMPLO 1
Calcule 𝒄𝒐𝒔³𝒙𝒅𝒙
𝒄𝒐𝒔³𝒙𝒅𝒙 = 𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒄𝒐𝒔𝒙𝒅𝒙

729
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
EXEMPLO 1
Calcule 𝒄𝒐𝒔³𝒙𝒅𝒙

𝒄𝒐𝒔³𝒙𝒅𝒙 = 𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒄𝒐𝒔𝒙𝒅𝒙

𝒄𝒐𝒔³𝒙𝒅𝒙 = 𝟏 − 𝒔𝒆𝒏2 𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒙𝒅𝒙

730
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
EXEMPLO 1
Calcule 𝒄𝒐𝒔³𝒙𝒅𝒙

𝒄𝒐𝒔³𝒙𝒅𝒙 = 𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒄𝒐𝒔𝒙𝒅𝒙

𝒄𝒐𝒔³𝒙𝒅𝒙 = 𝟏 − 𝒔𝒆𝒏2 𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒙𝒅𝒙

REGRA DA SUBSTITUIÇÃO
𝒖 = 𝒔𝒆𝒏𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝒄𝒐𝒔𝒙𝒅𝒙
𝒖3
𝟏 − 𝒖² 𝒅𝒖 = 𝒖 − +𝑪
𝟑
𝟏
𝒄𝒐𝒔³𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒏𝒙 − 𝒔𝒆𝒏3 𝒙 + 𝑪
𝟑
731
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS

EXEMPLO 2
Encontre
𝟓
𝒔𝒆𝒏 𝒙𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒅𝒙
732
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
EXEMPLO 2
𝟓
Encontre 𝒔𝒆𝒏 𝒙𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒅𝒙

𝒔𝒆𝒏𝟓 𝒙𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒏𝟒 𝒙𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙

733
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
EXEMPLO 2
Encontre 𝒔𝒆𝒏𝟓 𝒙𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒅𝒙

𝒔𝒆𝒏𝟓 𝒙𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒏𝟒 𝒙𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙

𝒔𝒆𝒏𝟓 𝒙𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒏²𝒙 𝟐 𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙

734
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
EXEMPLO 2
𝟓
Encontre 𝒔𝒆𝒏 𝒙𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒅𝒙

𝒔𝒆𝒏𝟓 𝒙𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒏𝟒 𝒙𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙

𝟓 𝟐
𝒔𝒆𝒏 𝒙𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒏²𝒙 𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙

𝒔𝒆𝒏𝟓 𝒙𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒅𝒙 = 𝟏 − 𝒄𝒐𝒔2 𝒙 𝟐 𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙


735
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
EXEMPLO 2
Encontre 𝒔𝒆𝒏𝟓 𝒙𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒅𝒙

𝒔𝒆𝒏𝟓 𝒙𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒏𝟒 𝒙𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙

𝒔𝒆𝒏𝟓 𝒙𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒏²𝒙 𝟐 𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙

𝒔𝒆𝒏𝟓 𝒙𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒅𝒙 = 𝟏 − 𝒄𝒐𝒔2 𝒙 𝟐 𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙

REGRA DA SUBSTITUIÇÃO
𝒖 = 𝒄𝒐𝒔𝒙 → 𝒅𝒖 = −𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙 → −𝒅𝒖 = 𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙

− 𝟏 − 𝒖² 𝟐 𝒖²𝒅𝒖 = − 𝒖2 − 𝟐𝒖𝟒 + 𝒖𝟔 𝒅𝒖
736
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
EXEMPLO 2
Encontre 𝒔𝒆𝒏𝟓 𝒙𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒅𝒙

𝒔𝒆𝒏𝟓 𝒙𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒏𝟒 𝒙𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙 → 𝒔𝒆𝒏𝟓 𝒙𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒏²𝒙 𝟐 𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙

𝒔𝒆𝒏𝟓 𝒙𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒅𝒙 = 𝟏 − 𝒄𝒐𝒔2 𝒙 𝟐 𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙

REGRA DA SUBSTITUIÇÃO

𝒖 = 𝒄𝒐𝒔𝒙 → 𝒅𝒖 = −𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙 → −𝒅𝒖 = 𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙 → − 𝟏 − 𝒖2 𝟐 𝒖2 𝒅𝒖 = − 𝒖2 − 𝟐𝒖𝟒 + 𝒖𝟔 𝒅𝒖 =

𝟏 3 𝟐 𝟓 𝟏 𝟕
=− 𝒖 − 𝒖 + 𝒖 +𝑪
𝟑 𝟓 𝟕
𝟏 𝟐 𝟏
𝒔𝒆𝒏 𝒙𝒄𝒐𝒔²𝒙𝒅𝒙 = − 𝒄𝒐𝒔 𝒙 + 𝒄𝒐𝒔 𝒙 − 𝒄𝒐𝒔𝟕 𝒙 + 𝑪
𝟓 3 𝟓
𝟑 𝟓 𝟕

737
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
Identidades dos ângulos-metade
𝟏
𝒔𝒆𝒏²𝒙 = 𝟏 − 𝒄𝒐𝒔𝟐𝒙
𝟐

𝟐
𝟏
𝒄𝒐𝒔 𝒙 = 𝟏 + 𝒄𝒐𝒔𝟐𝒙
𝟐 738
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS

EXEMPLO 3
Calcular
𝝅
𝒔𝒆𝒏²𝒙𝒅𝒙
739
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS

EXEMPLO 3
Calcular

𝝅 𝝅
𝟏
𝒔𝒆𝒏²𝒙𝒅𝒙 = (𝟏 − 𝒄𝒐𝒔𝟐𝒙)𝒅𝒙
𝟎 𝟐 𝟎

740
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS

EXEMPLO 3
Calcular
𝝅 𝝅
𝟏
𝒔𝒆𝒏²𝒙𝒅𝒙 = (𝟏 − 𝒄𝒐𝒔𝟐𝒙)𝒅𝒙
𝟎 𝟐 𝟎
𝝅
𝟏 𝟏 𝝅
𝒔𝒆𝒏²𝒙𝒅𝒙 = 𝒙 − 𝒔𝒆𝒏𝟐𝒙
𝟎 𝟐 𝟐 𝟎
741
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
EXEMPLO 3
Calcular
𝝅
𝟏 𝝅
𝒔𝒆𝒏²𝒙𝒅𝒙 = (𝟏 − 𝒄𝒐𝒔𝟐𝒙)𝒅𝒙
𝟎 𝟐 𝟎
𝝅
𝟏 𝟏 𝝅
𝒔𝒆𝒏²𝒙𝒅𝒙 = 𝒙 − 𝒔𝒆𝒏𝟐𝒙
𝟎 𝟐 𝟐 𝟎
𝝅
𝟏 𝟏 𝟏
𝒔𝒆𝒏²𝒙𝒅𝒙 = 𝝅 − 𝒔𝒆𝒏𝟐𝝅 − 𝟎 − 𝒔𝒆𝒏𝟎
𝟎 𝟐 𝟐 𝟐
𝝅
𝟏 𝟏 𝟏
𝒔𝒆𝒏²𝒙𝒅𝒙 = 𝝅 − .𝟎 − 𝟎 − .𝟎
𝟎 𝟐 𝟐 𝟐
𝝅
𝟏
𝒔𝒆𝒏²𝒙𝒅𝒙 = 𝝅
𝟎 𝟐 742
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS

EXEMPLO 4
Calcular
𝟒
𝒔𝒆𝒏 𝒙𝒅𝒙 743
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS

EXEMPLO 4
Calcular
𝟒 𝟐
𝒔𝒆𝒏 𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒏²𝒙 𝒅𝒙

744
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
EXEMPLO 4
Calcular
𝟒 𝟐
𝒔𝒆𝒏 𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒏²𝒙 𝒅𝒙

𝟐
𝟒
𝟏 − 𝒄𝒐𝒔𝟐𝒙
𝒔𝒆𝒏 𝒙𝒅𝒙 = 𝒅𝒙
𝟐
745
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
EXEMPLO 4
Calcular

𝒔𝒆𝒏𝟒 𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒏²𝒙 𝟐 𝒅𝒙

𝟐
𝟒
𝟏 − 𝒄𝒐𝒔𝟐𝒙
𝒔𝒆𝒏 𝒙𝒅𝒙 = 𝒅𝒙
𝟐

𝟒
𝟏
𝒔𝒆𝒏 𝒙𝒅𝒙 = 𝟏 − 𝟐𝒄𝒐𝒔𝟐𝒙 + 𝒄𝒐𝒔2 𝟐𝒙 𝒅𝒙
𝟒

746
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
EXEMPLO 4
Calcular

𝒔𝒆𝒏𝟒 𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒏²𝒙 𝟐 𝒅𝒙

𝟐
𝟒
𝟏 − 𝒄𝒐𝒔𝟐𝒙
𝒔𝒆𝒏 𝒙𝒅𝒙 = 𝒅𝒙
𝟐
𝟏
𝒔𝒆𝒏𝟒 𝒙𝒅𝒙 = 𝟏 − 𝟐𝒄𝒐𝒔𝟐𝒙 + 𝒄𝒐𝒔2 𝟐𝒙 𝒅𝒙
𝟒
𝟏 𝟏
𝒔𝒆𝒏𝟒 𝒙𝒅𝒙 = 𝟏 − 𝟐𝒄𝒐𝒔𝟐𝒙 + 𝟏 + 𝒄𝒐𝒔𝟒𝒙 𝒅𝒙
𝟒 𝟐
747
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
EXEMPLO 4
Calcular

𝒔𝒆𝒏𝟒 𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒏²𝒙 𝟐 𝒅𝒙

𝟐
𝟏 − 𝒄𝒐𝒔𝟐𝒙
𝒔𝒆𝒏𝟒 𝒙𝒅𝒙 = 𝒅𝒙
𝟐

𝟒
𝟏
𝒔𝒆𝒏 𝒙𝒅𝒙 = 𝟏 − 𝟐𝒄𝒐𝒔𝟐𝒙 + 𝒄𝒐𝒔2 𝟐𝒙 𝒅𝒙
𝟒

𝟒
𝟏 𝟏
𝒔𝒆𝒏 𝒙𝒅𝒙 = 𝟏 − 𝟐𝒄𝒐𝒔𝟐𝒙 + 𝟏 + 𝒄𝒐𝒔𝟒𝒙 𝒅𝒙
𝟒 𝟐

𝟏𝟒
𝟑 𝟏
𝒔𝒆𝒏 𝒙𝒅𝒙 = − 𝟐𝒄𝒐𝒔𝟐𝒙 + 𝒄𝒐𝒔𝟒𝒙 𝒅𝒙
𝟒 𝟐 𝟐
748
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
EXEMPLO 4
Calcular
𝟐
𝟏 − 𝒄𝒐𝒔𝟐𝒙
𝒔𝒆𝒏𝟒 𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒏²𝒙 𝟐 𝒅𝒙 → 𝒔𝒆𝒏𝟒 𝒙𝒅𝒙 = 𝒅𝒙
𝟐
𝟏 𝟏 𝟏
𝒔𝒆𝒏𝟒 𝒙𝒅𝒙 = 𝟏 − 𝟐𝒄𝒐𝒔𝟐𝒙 + 𝒄𝒐𝒔2 𝟐𝒙 𝒅𝒙 → 𝒔𝒆𝒏𝟒 𝒙𝒅𝒙 = 𝟏 − 𝟐𝒄𝒐𝒔𝟐𝒙 + 𝟏 + 𝒄𝒐𝒔𝟒𝒙 𝒅𝒙
𝟒 𝟒 𝟐

𝟏 𝟑 𝟏
𝒔𝒆𝒏𝟒 𝒙𝒅𝒙 = − 𝟐𝒄𝒐𝒔𝟐𝒙 + 𝒄𝒐𝒔𝟒𝒙 𝒅𝒙
𝟒 𝟐 𝟐
𝟏 𝟑 𝟏 𝟏 𝟏
𝒔𝒆𝒏𝟒 𝒙𝒅𝒙 = 𝒙 − . 𝟐𝒔𝒆𝒏𝟐𝒙 + . 𝒔𝒆𝒏𝟒𝒙 + 𝑪
𝟒 𝟐 𝟐 𝟒 𝟐
𝟑𝟒
𝟏 𝟏
𝒔𝒆𝒏 𝒙𝒅𝒙 = 𝒙 − 𝒔𝒆𝒏𝟐𝒙 + 𝒔𝒆𝒏𝟒𝒙 + 𝑪
𝟖 𝟒 𝟑𝟐

749
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
Resumidamente, podemos listar
as regras que devem ser seguidas
ao calcular integrais da forma
𝒎 𝒏
𝒔𝒆𝒏 𝒙 𝒄𝒐𝒔 𝒙 𝒅𝒙, em que
𝒎 ≥ 𝟎 𝒆 𝒏 ≥ 𝟎 são inteiros.

750
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
Resumidamente, podemos listar as regras que devem ser seguidas ao calcular integrais da forma
𝒔𝒆𝒏𝒎 𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒏 𝒙 𝒅𝒙, em que 𝒎 ≥ 𝟎 𝒆 𝒏 ≥ 𝟎 são inteiros.

(A) Se a potência do cosseno é ímpar (n = 2k + 1),


guarde um fator cosseno e use 𝒄𝒐𝒔²𝒙 = 𝟏 − 𝒔𝒆𝒏2 𝒙
para expressar os fatores restantes em termos de
seno:
𝒔𝒆𝒏𝒎 𝒙𝒄𝒐𝒔𝟐𝒌+𝟏 𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒏𝒎 𝒙 𝒄𝒐𝒔²𝒙 𝒌 𝒄𝒐𝒔𝒙𝒅𝒙

𝒔𝒆𝒏𝒎 𝒙𝒄𝒐𝒔𝟐𝒌+𝟏 𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒏𝒎 𝒙 𝟏 − 𝒔𝒆𝒏²𝒙 𝒌 𝒄𝒐𝒔𝒙𝒅𝒙

em seguida, substitua u = senx


751
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
Resumidamente, podemos listar as regras que devem ser seguidas ao calcular integrais da forma
𝒔𝒆𝒏𝒎 𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒏 𝒙 𝒅𝒙, em que 𝒎 ≥ 𝟎 𝒆 𝒏 ≥ 𝟎 são inteiros.

(B) Se a potência do
seno é ímpar (m = 2k + 1), guarde um fator seno e
use sen²𝒙 = 𝟏 − 𝒄𝒐𝒔²𝒙 para expressar os fatores
restantes em termos de cosseno:
𝒔𝒆𝒏𝟐𝒌+𝟏 𝒙𝒄𝒐𝒔𝒏 𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒏²𝒙 𝒌 𝒙𝒄𝒐𝒔𝒏 𝒙𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙

𝒔𝒆𝒏𝟐𝒌+𝟏 𝒙𝒄𝒐𝒔𝒏 𝒙𝒅𝒙 = 𝟏 − 𝒄𝒐𝒔²𝒙 𝒌 𝒙𝒄𝒐𝒔𝒏 𝒙𝒔𝒆𝒏𝒙𝒅𝒙

em seguida, substitua u = cosx


752
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
Resumidamente, podemos listar as regras que devem ser seguidas ao calcular integrais da forma
𝒔𝒆𝒏𝒎 𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒏 𝒙 𝒅𝒙, em que 𝒎 ≥ 𝟎 𝒆 𝒏 ≥ 𝟎 são inteiros.

Se ambas as potências de
seno e cosseno forem
ímpares, podemos usar (A)
ou (B).

753
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
Resumidamente, podemos listar as regras que devem ser seguidas ao calcular integrais da forma
𝒔𝒆𝒏𝒎 𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒏 𝒙 𝒅𝒙, em que 𝒎 ≥ 𝟎 𝒆 𝒏 ≥ 𝟎 são inteiros.
Se ambas as potências de seno e cosseno forem ímpares, podemos usar (A) ou (B).

(C) Se as potências de seno e cosseno forem pares,


utilizamos as identidades dos ângulos-metade
𝟏
𝒔𝒆𝒏²𝒙 = 𝟏 − 𝒄𝒐𝒔𝟐𝒙
𝟐
𝟐
𝟏
𝒄𝒐𝒔 𝒙 = 𝟏 + 𝒄𝒐𝒔𝟐𝒙
𝟐
Algumas vezes é útil utilizar a identidade
𝟏
𝒔𝒆𝒏𝒙𝒄𝒐𝒔𝒙 = 𝒔𝒆𝒏𝟐𝒙 𝟐

754
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
Podemos empregar uma estratégia semelhante para
calcular integrais da forma 𝒕𝒈𝒎 𝒙𝒔𝒆𝒄𝒏 𝒙𝒅𝒙. Como
𝒅
𝒅𝒙
𝒕𝒈𝒙 = 𝒔𝒆𝒄²𝒙, podemos separar um fator sec²x e
converter a potência (par) da secante restante em uma
expressão envolvendo a tangente, utilizando a identidade
sec²x = 1 + tg²x. Ou, como
𝒅
𝒔𝒆𝒄𝒙 = 𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙, podemos separar um fator secxtgx
𝒅𝒙
e converter a potência (par) da tangente restante para a
secante.

755
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS

EXEMPLO 5
Calcule
𝟔 𝟒
𝒕𝒈 𝒙𝒔𝒆𝒄 𝒙𝒅𝒙 756
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
EXEMPLO 5
Calcule

𝒕𝒈𝟔 𝒙𝒔𝒆𝒄𝟒 𝒙𝒅𝒙 = 𝒕𝒈𝟔 𝒙𝒔𝒆𝒄²𝒙𝒔𝒆𝒄²𝒙𝒅𝒙

𝒕𝒈𝟔 𝒙𝒔𝒆𝒄𝟒 𝒙𝒅𝒙 = 𝒕𝒈𝟔 𝒙 𝟏 + 𝒕𝒈²𝒙 𝒔𝒆𝒄²𝒙𝒅𝒙

REGRA DA SUBSTITUIÇÃO
𝒖 = 𝒕𝒈𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝒔𝒆𝒄²𝒙𝒅𝒙
757
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
EXEMPLO 5
Calcule

𝒕𝒈𝟔 𝒙𝒔𝒆𝒄𝟒 𝒙𝒅𝒙 = 𝒕𝒈𝟔 𝒙𝒔𝒆𝒄²𝒙𝒔𝒆𝒄²𝒙𝒅𝒙

𝒕𝒈𝟔 𝒙𝒔𝒆𝒄𝟒 𝒙𝒅𝒙 = 𝒕𝒈𝟔 𝒙 𝟏 + 𝒕𝒈²𝒙 𝒔𝒆𝒄²𝒙𝒅𝒙

Regra da substituição
𝒖 = 𝒕𝒈𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝒔𝒆𝒄²𝒙𝒅𝒙

𝟔 𝟒 𝟔
𝒕𝒈 𝒙𝒔𝒆𝒄 𝒙𝒅𝒙 = 𝒖 𝟏 + 𝒖² 𝒅𝒖

𝒕𝒈𝟔 𝒙𝒔𝒆𝒄𝟒 𝒙𝒅𝒙 = 𝒖𝟔 + 𝒖𝟖 𝒅𝒖


758
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
EXEMPLO 5
Calcule
𝒕𝒈𝟔 𝒙𝒔𝒆𝒄𝟒 𝒙𝒅𝒙 = 𝒕𝒈𝟔 𝒙𝒔𝒆𝒄²𝒙𝒔𝒆𝒄²𝒙𝒅𝒙 → 𝒕𝒈𝟔 𝒙𝒔𝒆𝒄𝟒 𝒙𝒅𝒙 = 𝒕𝒈𝟔 𝒙 𝟏 + 𝒕𝒈²𝒙 𝒔𝒆𝒄²𝒙𝒅𝒙

Regra da substituição 𝒖 = 𝒕𝒈𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝒔𝒆𝒄²𝒙𝒅𝒙

𝒕𝒈𝟔 𝒙𝒔𝒆𝒄𝟒 𝒙𝒅𝒙 = 𝒖𝟔 𝟏 + 𝒖² 𝒅𝒖

𝒕𝒈𝟔 𝒙𝒔𝒆𝒄𝟒 𝒙𝒅𝒙 = 𝒖𝟔 + 𝒖𝟖 𝒅𝒖

𝟔
𝟏 𝟕 𝟏 𝟗
𝟒
𝒕𝒈 𝒙𝒔𝒆𝒄 𝒙𝒅𝒙 = 𝒖 + 𝒖 + 𝑪
𝟕 𝟗
𝟏 𝟏
𝒕𝒈𝟔 𝒙𝒔𝒆𝒄𝟒 𝒙𝒅𝒙 = 𝒕𝒈𝟕 𝒙 + 𝒕𝒈𝟗 𝒙 + 𝑪
𝟕 𝟗
759
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS

EXEMPLO 6
Calcule
𝟓 𝟕
𝒕𝒈 𝒙𝒔𝒆𝒄 𝒙𝒅𝒙 760
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
EXEMPLO 6
Calcule
𝟓 𝟕
𝒕𝒈 𝒙𝒔𝒆𝒄 𝒙𝒅𝒙

𝒕𝒈𝟓 𝒙𝒔𝒆𝒄𝟕 𝒙𝒅𝒙 = 𝒕𝒈𝟒 𝒙𝒔𝒆𝒄𝟔 𝒙𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙𝒅𝒙

𝒕𝒈𝟓 𝒙𝒔𝒆𝒄𝟕 𝒙𝒅𝒙 = 𝒕𝒈²𝒙 𝟐 𝒔𝒆𝒄𝟔 𝒙𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙𝒅𝒙

761
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
EXEMPLO 6
Calcule

𝒕𝒈𝟓 𝒙𝒔𝒆𝒄𝟕 𝒙𝒅𝒙

𝒕𝒈𝟓 𝒙𝒔𝒆𝒄𝟕 𝒙𝒅𝒙 = 𝒕𝒈𝟒 𝒙𝒔𝒆𝒄𝟔 𝒙𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙𝒅𝒙

𝒕𝒈𝟓 𝒙𝒔𝒆𝒄𝟕 𝒙𝒅𝒙 = 𝒕𝒈²𝒙 𝟐 𝒔𝒆𝒄𝟔 𝒙𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙𝒅𝒙

𝒕𝒈𝟓 𝒙𝒔𝒆𝒄𝟕 𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒄²𝒙 − 𝟏 𝟐 𝒔𝒆𝒄𝟔 𝒙𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙𝒅𝒙

762
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
EXEMPLO 6
Calcule
𝒕𝒈𝟓 𝒙𝒔𝒆𝒄𝟕 𝒙𝒅𝒙 = 𝒕𝒈𝟒 𝒙𝒔𝒆𝒄𝟔 𝒙𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙𝒅𝒙 = 𝒕𝒈²𝒙 𝟐 𝒔𝒆𝒄𝟔 𝒙𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙𝒅𝒙

= 𝒔𝒆𝒄²𝒙 − 𝟏 𝟐 𝒔𝒆𝒄𝟔 𝒙𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙𝒅𝒙

REGRA DA SUBSTITUIÇÃO
𝒖 = 𝒔𝒆𝒄𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙𝒅𝒙

𝒖² − 𝟏 𝟐 𝒖𝟔 𝒅𝒖 = 𝒖𝟒 − 𝟐𝒖2 + 𝟏 𝒖𝟔 𝒅𝒖

763
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
EXEMPLO 6
Calcule

𝒕𝒈𝟓 𝒙𝒔𝒆𝒄𝟕 𝒙𝒅𝒙 = 𝒕𝒈𝟒 𝒙𝒔𝒆𝒄𝟔 𝒙𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙𝒅𝒙 = 𝒕𝒈²𝒙 𝟐 𝒔𝒆𝒄𝟔 𝒙𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙𝒅𝒙

= 𝒔𝒆𝒄²𝒙 − 𝟏 𝟐 𝒔𝒆𝒄𝟔 𝒙𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙𝒅𝒙

REGRA DA SUBSTITUIÇÃO
𝒖 = 𝒔𝒆𝒄𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙𝒅𝒙

𝒖² − 𝟏 𝟐 𝒖𝟔 𝒅𝒖 = 𝒖𝟒 − 𝟐𝒖2 + 𝟏 𝒖𝟔 𝒅𝒖 =

𝒖𝟏𝟎 − 𝟐𝒖𝟖 + 𝒖𝟔 𝒅𝒖
764
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
EXEMPLO 6
Calcule

𝒕𝒈𝟓 𝒙𝒔𝒆𝒄𝟕 𝒙𝒅𝒙 = 𝒕𝒈𝟒 𝒙𝒔𝒆𝒄𝟔 𝒙𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙𝒅𝒙 = 𝒕𝒈²𝒙 𝟐 𝒔𝒆𝒄𝟔 𝒙𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙𝒅𝒙

= 𝒔𝒆𝒄²𝒙 − 𝟏 𝟐 𝒔𝒆𝒄𝟔 𝒙𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙𝒅𝒙

REGRA DA SUBSTITUIÇÃO
𝒖 = 𝒔𝒆𝒄𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙𝒅𝒙

𝒖² − 𝟏 𝟐 𝒖𝟔 𝒅𝒖 = 𝒖𝟒 − 𝟐𝒖2 + 𝟏 𝒖𝟔 𝒅𝒖 =

𝟏 𝟏𝟏 𝟐 𝟗 𝟏 𝟕
𝒖𝟏𝟎 − 𝟐𝒖𝟖 + 𝒖𝟔 𝒅𝒖 = 𝒖 − 𝒖 + 𝒖 +𝑪
𝟏𝟏 𝟗 𝟕
𝟏 𝟐 𝟏
𝒕𝒈𝟓 𝒙𝒔𝒆𝒄𝟕 𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒄 𝒙 − 𝒔𝒆𝒄 𝒙 + 𝒔𝒆𝒄𝟕 𝒙 + 𝑪
𝟏𝟏 𝟗
𝟏𝟏 𝟗 𝟕
765
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS

Os exemplos anteriores
mostram as estratégias para
calcular integrais da forma
𝒎 𝒏
𝒕𝒈 𝒙𝒔𝒆𝒄 𝒙𝒅𝒙 para dois
casos:

766
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
Os exemplos anteriores mostram as estratégias para calcular integrais da forma
𝒕𝒈𝒎 𝒙𝒔𝒆𝒄𝒏 𝒙𝒅𝒙 para dois casos:

(A) Se a potência da secante é par


(n = 2k, 𝒌 ≥ 𝟐), guarde um fator de sec²x e use 𝒔𝒆𝒄²𝒙 =
𝟏 + 𝒕𝒈²𝒙 para expressar os fatores restantes em termos
de tgx:

𝒕𝒈𝒎 𝒙𝒔𝒆𝒄𝟐𝒌 𝒙𝒅𝒙 = 𝒕𝒈𝒎 𝒙 𝒔𝒆𝒄²𝒙 𝒌−𝟏 𝒔𝒆𝒄²𝒙𝒅𝒙

𝒕𝒈𝒎 𝒙𝒔𝒆𝒄𝟐𝒌 𝒙𝒅𝒙 = 𝒕𝒈𝒎 𝒙 𝟏 + 𝒕𝒈²𝒙 𝒌−𝟏 𝒔𝒆𝒄²𝒙𝒅𝒙

em seguida, substitua u = tgx


767
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
Os exemplos anteriores mostram as estratégias para calcular integrais da forma
𝒕𝒈𝒎 𝒙𝒔𝒆𝒄𝒏 𝒙𝒅𝒙 para dois casos:

(B) Se a potência da tangente for ímpar


(m = 2k + 1), guarde um fator de secxtgx e use 𝐭𝐠²𝒙 =
𝒔𝒆𝒄²𝒙 − 𝟏 para expressar os fatores restantes em termos
de secx:

𝒕𝒈𝟐𝒌+𝟏 𝒙𝒔𝒆𝒄𝒏 𝒙𝒅𝒙 = 𝒕𝒈²𝒙 𝒌 𝒔𝒆𝒄𝒏−𝟏 𝒙𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙𝒅𝒙

𝒕𝒈𝟐𝒌+𝟏 𝒙𝒔𝒆𝒄𝒏 𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒄²𝒙 − 𝟏 𝒌 𝒔𝒆𝒄𝒏−𝟏 𝒙𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙𝒅𝒙

em seguida, substitua u = secx


768
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
Para outros casos as regras não são
tão simples. Necessitaremos utilizar
identidades e integração por partes.
Algumas vezes conseguiremos integrar
tgx e secx usando fórmulas:
𝒕𝒈𝒙𝒅𝒙 = 𝒍𝒏 𝒔𝒆𝒄𝒙 + 𝑪

𝒔𝒆𝒄𝒙𝒅𝒙 = 𝒍𝒏 𝒔𝒆𝒄𝒙 + 𝒕𝒈𝒙 + 𝑪


769
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS

EXEMPLO 7
Calcule
𝟑
𝒕𝒈 𝒙𝒅𝒙 770
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS

EXEMPLO 7
Calcule
𝟑
𝒕𝒈 𝒙𝒅𝒙 = 𝒕𝒈𝒙𝒕𝒈²𝒙𝒅𝒙 =

= 𝒕𝒈𝒙 𝒔𝒆𝒄²𝒙 − 𝟏 𝒅𝒙
771
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
EXEMPLO 7
Calcule

𝒕𝒈𝟑 𝒙𝒅𝒙 = 𝒕𝒈𝒙𝒕𝒈²𝒙𝒅𝒙 =

= 𝒕𝒈𝒙 𝒔𝒆𝒄²𝒙 − 𝟏 𝒅𝒙 = 𝒕𝒈𝒙𝒔𝒆𝒄²𝒙 − 𝒕𝒈𝒙𝒅𝒙 =

𝟏
= 𝒕𝒈²𝒙 − 𝒍𝒏 𝒔𝒆𝒄𝒙 + 𝑪
𝟐
772
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS

EXEMPLO 8
Calcule
𝟑
𝒔𝒆𝒄 𝒙𝒅𝒙 773
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS

EXEMPLO 8
Calcule 𝒔𝒆𝒄𝟑 𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒄𝒙𝒔𝒆𝒄²𝒙𝒅𝒙
Integração por partes
𝒖 = 𝒔𝒆𝒄𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙𝒅𝒙
𝒅𝒗 = 𝒔𝒆𝒄²𝒙𝒅𝒙 → 𝒗 = 𝒕𝒈𝒙

𝒖𝒅𝒗 = 𝒖𝒗 − 𝒗𝒅𝒖
774
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
EXEMPLO 8
Calcule 𝒔𝒆𝒄𝟑 𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒄𝒙𝒔𝒆𝒄²𝒙𝒅𝒙
Integração por partes 𝒖 = 𝒔𝒆𝒄𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙𝒅𝒙
𝒅𝒗 = 𝒔𝒆𝒄²𝒙𝒅𝒙 → 𝒗 = 𝒕𝒈𝒙

𝒖𝒅𝒗 = 𝒖𝒗 − 𝒗𝒅𝒖

𝒔𝒆𝒄³𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙 − 𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈2 𝒙𝒅𝒙

𝒔𝒆𝒄³𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙 − 𝒔𝒆𝒄𝒙 𝒔𝒆𝒄2 𝒙 − 𝟏 𝒅𝒙

775
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
EXEMPLO 8
Calcule 𝒔𝒆𝒄𝟑 𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒄𝒙𝒔𝒆𝒄²𝒙𝒅𝒙
Integração por partes 𝒖 = 𝒔𝒆𝒄𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙𝒅𝒙 𝒅𝒗 = 𝒔𝒆𝒄²𝒙𝒅𝒙 → 𝒗 = 𝒕𝒈𝒙

𝒖𝒅𝒗 = 𝒖𝒗 − 𝒗𝒅𝒖 𝒔𝒆𝒄³𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙 − 𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈2 𝒙𝒅𝒙

𝒔𝒆𝒄³𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙 − 𝒔𝒆𝒄𝒙 𝒔𝒆𝒄2 𝒙 − 𝟏 𝒅𝒙 𝒔𝒆𝒄³𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙 − 𝒔𝒆𝒄³𝒙 − 𝒔𝒆𝒄𝒙𝒅𝒙

𝒔𝒆𝒄³𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙 − 𝒔𝒆𝒄³𝒙𝒅𝒙 + 𝒔𝒆𝒄𝒙𝒅𝒙

𝟐 𝒔𝒆𝒄³𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙 + 𝒍𝒏 𝒔𝒆𝒄𝒙 + 𝒕𝒈𝒙 + 𝑪

𝟏
𝒔𝒆𝒄³𝒙𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒄𝒙𝒕𝒈𝒙 + 𝒍𝒏 𝒔𝒆𝒄𝒙 + 𝒕𝒈𝒙 + 𝑪
𝟐
776
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
Para calcular as integrais, use a identidade
correspondente:
INTEGRAL IDENTIDADE

𝟏
𝒔𝒆𝒏𝒎𝒙𝒄𝒐𝒔𝒏𝒙𝒅𝒙 𝒔𝒆𝒏𝑨𝒄𝒐𝒔𝑩 = 𝒔𝒆𝒏 𝑨 − 𝑩 + 𝒔𝒆𝒏 𝑨 + 𝑩
𝟐

𝟏
𝒔𝒆𝒏𝒎𝒙𝒔𝒆𝒏𝒏𝒙𝒅𝒙 𝒔𝒆𝒏𝑨𝒔𝒆𝒏𝑩 = 𝒄𝒐𝒔 𝑨 − 𝑩 − 𝒄𝒐𝒔 𝑨 + 𝑩
𝟐

𝟏
𝒄𝒐𝒔𝒎𝒙𝒄𝒐𝒔𝒏𝒙𝒅𝒙 𝒄𝒐𝒔𝑨𝒄𝒐𝒔𝑩 = 𝒄𝒐𝒔 𝑨 − 𝑩 + 𝒄𝒐𝒔 𝑨 + 𝑩
𝟐

777
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS

EXEMPLO 9
Calcule

𝒔𝒆𝒏𝟒𝒙𝒄𝒐𝒔𝟓𝒙𝒅𝒙
𝟏
𝒔𝒆𝒏𝒎𝒙𝒄𝒐𝒔𝒏𝒙𝒅𝒙 𝒔𝒆𝒏𝑨𝒄𝒐𝒔𝑩 = 𝒔𝒆𝒏 𝑨 − 𝑩 + 𝒔𝒆𝒏 𝑨 + 𝑩
𝟐 778
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
EXEMPLO 9
𝟏
𝒔𝒆𝒏𝒎𝒙𝒄𝒐𝒔𝒏𝒙𝒅𝒙 𝒔𝒆𝒏𝑨𝒄𝒐𝒔𝑩 = 𝒔𝒆𝒏 𝑨 − 𝑩 + 𝒔𝒆𝒏 𝑨 + 𝑩
𝟐

Calcule
𝟏
𝒔𝒆𝒏𝟒𝒙𝒄𝒐𝒔𝟓𝒙𝒅𝒙 = [𝒔𝒆𝒏 −𝒙 + 𝒔𝒆𝒏𝟗𝒙]𝒅𝒙
𝟐
𝟏
𝒔𝒆𝒏𝟒𝒙𝒄𝒐𝒔𝟓𝒙𝒅𝒙 = [−𝒔𝒆𝒏 𝒙 + 𝒔𝒆𝒏𝟗𝒙]𝒅𝒙
𝟐
𝟏 𝟏
𝒔𝒆𝒏𝟒𝒙𝒄𝒐𝒔𝟓𝒙𝒅𝒙 = 𝒄𝒐𝒔𝒙 − 𝒄𝒐𝒔𝟗𝒙 + 𝑪
𝟐 𝟗 779
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

AULA 28
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
STEWART – VOLUME 1

780
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA

Para encontrar a área de


um círculo ou uma
elipse, uma integral da
forma 2
𝒂² − 𝒙 𝒅𝒙
aparece, onde 𝒂 > 𝟎.

781
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
Para encontrar a área de um círculo ou uma elipse, uma integral da
forma 𝒂² − 𝒙2 𝒅𝒙 aparece, onde 𝒂 > 𝟎.

Se mudarmos a variável de 𝒙 para 𝜽


pela substituição 𝒙 = 𝒂𝒔𝒆𝒏𝜽, então a
identidade 𝟏 − 𝒔𝒆𝒏2 𝜽 = 𝒄𝒐𝒔²𝜽 permite
que nos livremos da raiz, porque
𝒂² − 𝒙² = 𝒂² − 𝒂2 𝒔𝒆𝒏²𝜽 = 𝒂² 𝟏 − 𝒔𝒆𝒏²𝜽
= 𝒂²𝒄𝒐𝒔²𝜽 = 𝒂 𝒄𝒐𝒔𝜽

782
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
Para encontrar a área de um círculo ou uma elipse, uma integral da forma
𝒂² − 𝒙2 𝒅𝒙 aparece, onde 𝒂 > 𝟎. Se mudarmos a variável de 𝒙 para 𝜽 pela
substituição 𝒙 = 𝒂𝒔𝒆𝒏𝜽, então a identidade 𝟏 − 𝒔𝒆𝒏2 𝜽 = 𝒄𝒐𝒔²𝜽 permite que nos
livremos da raiz, porque 𝒂² − 𝒙² = 𝒂² − 𝒂2 𝒔𝒆𝒏²𝜽 = 𝒂² 𝟏 − 𝒔𝒆𝒏²𝜽
= 𝒂²𝒄𝒐𝒔²𝜽 = 𝒂 𝒄𝒐𝒔𝜽

Em geral, podemos fazer uma substituição da


forma x = g(t), usando a Regra da Substituição ao
contrário. Para simplificarmos nossos cálculos,
presumimos que g tenha uma função inversa, isto
é, g é injetora. Nesse caso, se substituirmos u por
x e x por t na Regra de Substituição, obteremos

783
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
Para encontrar a área de um círculo ou uma elipse, uma integral da forma 𝒂² − 𝒙2 𝒅𝒙
aparece, onde 𝒂 > 𝟎. Se mudarmos a variável de 𝒙 para 𝜽 pela substituição 𝒙 = 𝒂𝒔𝒆𝒏𝜽,
então a identidade 𝟏 − 𝒔𝒆𝒏2 𝜽 = 𝒄𝒐𝒔²𝜽 permite que nos livremos da raiz, porque 𝒂² − 𝒙² =
𝒂² − 𝒂2 𝒔𝒆𝒏²𝜽 = 𝒂² 𝟏 − 𝒔𝒆𝒏²𝜽 = 𝒂²𝒄𝒐𝒔²𝜽 = 𝒂 𝒄𝒐𝒔𝜽 . Em geral, podemos fazer uma
substituição da forma x = g(t), usando a Regra da Substituição ao contrário. Para
simplificarmos nossos cálculos, presumimos que g tenha uma função inversa, isto é, g é
injetora. Nesse caso, se substituirmos u por x e x por t na Regra de Substituição,
obteremos 𝒇 𝒙 𝒅𝒙 = 𝒇 𝒈 𝒕 𝒈′ 𝒕 𝒅𝒕.

Esse tipo de substituição é chamado de


substituição inversa.
Podemos fazer a substituição inversa
𝒙 = 𝒂𝒔𝒆𝒏𝜽 desde que esta defina uma
função injetora. Isso pode ser conseguido
𝝅 𝝅
pela restrição de 𝜽 no intervalo − 𝟐 , 𝟐 .

784
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
Na tabela a seguir listamos as substituições trigonométricas que são
eficazes para as expressões radicais dadas em razão de certas
identidades trigonométricas.
TABELA DE SUBSTITUIÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
EXPRESSÃO SUBSTITUIÇÃO IDENTIDADE

𝒂𝟐 − 𝒙² 𝝅 𝝅 𝟏 − 𝒔𝒆𝒏𝟐 𝜽 = 𝒄𝒐𝒔²𝜽
𝒙 = 𝒂𝒔𝒆𝒏𝜽, − ≤𝜽≤
𝟐 𝟐

𝒙𝟐 + 𝒂² 𝝅 𝝅 𝟏 + 𝒕𝒈²𝜽 = 𝒔𝒆𝒄²𝜽
𝒙 = 𝒂𝒕𝒈𝜽, − <𝜽<
𝟐 𝟐

𝒙𝟐 − 𝒂² 𝝅 𝟑𝝅 𝒔𝒆𝒄𝟐 𝜽 − 𝟏 = 𝒕𝒈²𝜽
𝒙 = 𝒂𝒔𝒆𝒄𝜽, 𝟎 ≤ 𝜽 < 𝒐𝒖 𝝅 ≤ 𝜽 <
𝟐 𝟐
Em cada caso, a restrição de 𝜽 é imposta para assegurar que a função
que define a substituição seja injetora.

785
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA

EXEMPLO 1
Calcule
𝟗 − 𝒙²
𝒅𝒙
𝒙²

786
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
𝟗−𝒙²
EXEMPLO 1 Calcule 𝒅𝒙
𝒙²
O numerador 𝟗 − 𝒙² é do tipo da 1ª linha da tabela.

Portanto, 𝒂 = 𝟑
𝒙 = 𝟑𝒔𝒆𝒏𝜽 → 𝒅𝒙 = 𝟑𝒄𝒐𝒔𝜽𝒅𝜽
𝟗 − 𝒙² = 𝟗 − 𝟗𝒔𝒆𝒏²𝜽 = 𝟗 𝟏 𝝅− 𝒔𝒆𝒏²𝜽𝝅 =
𝒂𝟐 − 𝒙² 𝟏 − 𝒔𝒆𝒏𝟐 𝜽 = 𝒄𝒐𝒔²𝜽
= 𝟗𝒄𝒐𝒔²𝜽 = 𝟑𝒙𝒄𝒐𝒔𝜽
= 𝒂𝒔𝒆𝒏𝜽,
= −
𝟐
≤𝜽≤
𝟐
𝝅 𝝅
= 𝟑𝒄𝒐𝒔𝜽, 𝒑𝒐𝒊𝒔 − ≤ 𝜽 ≤
𝟐 𝟐

787
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
𝟗−𝒙²
EXEMPLO 1 Calcule 𝒅𝒙
𝒙²
𝒙 = 𝟑𝒔𝒆𝒏𝜽 → 𝒅𝒙 = 𝟑𝒄𝒐𝒔𝜽𝒅𝜽 𝟗 − 𝒙² = 𝟑𝒄𝒐𝒔𝜽
Assim, a regra da substituição inversa fornece,
𝟗 − 𝒙² 𝟑𝒄𝒐𝒔𝜽 𝒄𝒐𝒔²𝜽
𝒅𝒙 = 𝟑𝒄𝒐𝒔𝜽𝒅𝜽 𝒅𝜽 = 𝒄𝒐𝒕𝒈²𝜽
𝒙² 𝟗𝒔𝒆𝒏²𝜽 𝒔𝒆𝒏²𝜽

𝟗 − 𝒙²
𝒅𝒙 = 𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄²𝜽 − 𝟏 𝒅𝜽
𝒙²
𝟗 − 𝒙²
𝒅𝒙 = −𝒄𝒐𝒕𝒈𝜽 − 𝜽 + 𝑪
𝒙²

788
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
𝟗−𝒙²
EXEMPLO 1 Calcule 𝒅𝒙
𝒙²
𝒙 = 𝟑𝒔𝒆𝒏𝜽

𝟗 − 𝒙²
𝒅𝒙 = −𝒄𝒐𝒕𝒈𝜽 − 𝜽 + 𝑪
𝒙²
Devemos retornar a variável original x.

𝟗 − 𝒙² 𝟗 − 𝒙² −𝟏
𝒙
𝒅𝒙 = − − 𝒔𝒆𝒏 +𝑪
𝒙² 𝒙 𝟑

789
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA

EXEMPLO 2
Encontre a área
delimitada pela elipse
𝒙² 𝒚²
+ =𝟏
𝒂² 𝒃²

790
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
EXEMPLO 2
𝒙² 𝒚²
Encontre a área delimitada pela elipse 𝒂²
+ 𝒃² =𝟏
Isolamos y na equação:
𝒚² 𝒙2 𝒚2 𝒂² − 𝒙²
=𝟏− 2 → 2 =
𝒃² 𝒂 𝒃 𝒂²
𝒃² 𝒃
𝒚² = 𝒂² − 𝒙² → 𝒚 = ± 𝒂² − 𝒙²
𝒂² 𝒂

791
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
EXEMPLO 2
𝒙² 𝒚²
Encontre a área delimitada pela elipse + =𝟏
𝒂² 𝒃²
𝒃
𝒚=± 𝒂² − 𝒙²
𝒂
Como a elipse é simétrica em relação a ambos os eixos, a área
total A é quatro vezes a área do primeiro quadrante.
A parte da elipse no primeiro quadrante é dada pela função
𝒃
𝒚 = 𝒂 𝒂² − 𝒙², 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝒂 e, assim,
𝒂
𝟏 𝒃
𝑨= 𝒂² − 𝒙² 𝒅𝒙
𝟒 𝟎 𝒂

792
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
𝟏 𝒂𝒃
EXEMPLO 2 Calcule 𝑨 = 𝟎 𝒂
𝒂² − 𝒙² 𝒅𝒙
𝟒
𝒂² − 𝒙² é do tipo da 1ª linha da tabela.

𝒙 = 𝒂𝒔𝒆𝒏𝜽 → 𝒅𝒙 = 𝒂𝒄𝒐𝒔𝜽𝒅𝜽
𝒂𝟐 − 𝒙² 𝝅 𝝅 𝟏 − 𝒔𝒆𝒏𝟐 𝜽 = 𝒄𝒐𝒔²𝜽
𝒂² − 𝒙² = 𝒂²𝒙−=𝒂²𝒔𝒆𝒏²𝜽
𝒂𝒔𝒆𝒏𝜽, = −𝒂² ≤
𝟏 𝜽−≤𝒔𝒆𝒏²𝜽
𝟐 𝟐
= 𝒂²𝒄𝒐𝒔²𝜽 = 𝒂 𝒄𝒐𝒔𝜽 =
𝝅
= 𝒂𝒄𝒐𝒔𝜽, 𝒑𝒐𝒊𝒔 0 ≤ 𝜽 ≤
𝟐

793
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
𝟏 𝒂𝒃
EXEMPLO 2 Calcule 𝟒 𝑨 = 𝟎 𝒂² − 𝒙² 𝒅𝒙
𝒂
𝒙 = 𝒂𝒔𝒆𝒏𝜽 → 𝒅𝒙 = 𝒂𝒄𝒐𝒔𝜽𝒅𝜽
𝒂² − 𝒙² = 𝒂𝒄𝒐𝒔𝜽
Cálculo da área:
𝒂 𝒂
𝟏 𝒃 𝒃
𝑨= 𝒂² − 𝒙² 𝒅𝒙 → 𝑨 = 𝟒. 𝒂² − 𝒙² 𝒅𝒙
𝟒 𝟎 𝒂 𝒂 𝟎
Para mudarmos os limites de integração, notamos que
quando
𝒙 = 𝟎, 𝒔𝒆𝒏𝜽 = 𝟎, 𝒍𝒐𝒈𝒐, 𝜽 = 𝟎; 𝒒𝒖𝒂𝒏𝒅𝒐
𝝅
𝒙 = 𝒂, 𝒔𝒆𝒏𝜽 = 𝟏, 𝒂𝒔𝒔𝒊𝒎, 𝜽 =
𝟐

794
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
𝟏 𝒂𝒃
EXEMPLO 2 Calcule 𝟒 𝑨 = 𝟎 𝒂² − 𝒙² 𝒅𝒙
𝒂
𝒙 = 𝒂𝒔𝒆𝒏𝜽 → 𝒅𝒙 = 𝒂𝒄𝒐𝒔𝜽𝒅𝜽
𝒂² − 𝒙² = 𝒂𝒄𝒐𝒔𝜽
Cálculo da área:
𝒃 𝒂
𝑨 = 𝟒. 𝒂² − 𝒙² 𝒅𝒙
𝒂 𝟎
𝝅
quando 𝒙 = 𝟎, 𝜽 = 𝟎; 𝒒𝒖𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒙 = 𝒂, 𝜽 =
𝟐
𝝅
𝒃 𝟐
𝑨 = 𝟒. 𝒂𝒄𝒐𝒔𝜽. 𝒂𝒄𝒐𝒔𝜽𝒅𝜽
𝒂 𝟎

795
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
𝟏 𝒂𝒃
EXEMPLO 2 Calcule 𝑨 = 𝟎 𝒂
𝒂² − 𝒙² 𝒅𝒙
𝟒
𝝅 𝝅
𝒃 𝟐 𝒃 𝟐
𝑨 = 𝟒. 𝒂𝒄𝒐𝒔𝜽. 𝒂𝒄𝒐𝒔𝜽𝒅𝜽 → 𝑨 = 𝟒. 𝒂²𝒄𝒐𝒔²𝜽𝒅𝜽
𝒂 𝟎 𝒂 𝟎
𝝅 𝝅
𝒃 𝟐 𝟐𝟏
𝑨 = 𝟒. . 𝒂² 𝒄𝒐𝒔²𝜽𝒅𝜽 → 𝑨 = 𝟒𝒂𝒃 𝟏 + 𝒄𝒐𝒔𝟐𝜽 𝒅𝜽
𝒂 𝟎 𝟎 𝟐
𝟏 𝝅/𝟐
𝑨 = 𝟐𝒂𝒃. 𝜽 + 𝒔𝒆𝒏𝟐𝜽
𝟐 𝟎
𝝅
𝑨 = 𝟐𝒂𝒃. +𝟎−𝟎
𝟐
𝑨 = 𝝅𝒂𝒃
Mostramos que a área de uma elipse com semieixos a e b é 𝝅ab. Em particular,
considerando a = b = r, demonstramos a famosa fórmula que diz que a área de
um círculo de raio r é 𝝅𝒓².

796
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA

EXEMPLO 3
Encontre
𝟏
𝒅𝒙
𝒙² 𝒙² + 𝟒

797
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
EXEMPLO 3
𝟏
Encontre 𝒅𝒙
𝒙² 𝒙²+𝟒
𝒙2 + 𝟒 é do tipo da 2ª linha da tabela.

𝒙 = 𝟐𝒕𝒈𝜽 → 𝒅𝒙 = 𝟐𝒔𝒆𝒄²𝜽𝒅𝜽
𝒙2 +𝟐 𝟒 = 𝟒𝒕𝒈2 𝜽 + 𝟒 = 𝟒 𝒕𝒈
𝝅
2𝜽 + 𝟏
𝝅 𝟏 + 𝐭𝐠²𝜽 = 𝐬𝐞𝐜²𝜽
𝒙 + 𝐚² 𝒙 = 𝒂𝐭𝐠𝜽, − <𝜽<
= 𝟒𝒔𝒆𝒄²𝜽 = 𝟐 𝒔𝒆𝒄𝜽 = 𝟐𝒔𝒆𝒄𝜽𝟐 𝟐

798
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
𝟏
EXEMPLO 3 Encontre 𝒅𝒙
𝒙² 𝒙²+𝟒
𝒙 = 𝟐𝒕𝒈𝜽 → 𝒅𝒙 = 𝟐𝒔𝒆𝒄²𝜽𝒅𝜽
𝒙2 + 𝟒 = 𝟐𝒔𝒆𝒄𝜽
𝟏 𝟐𝒔𝒆𝒄²𝜽𝒅𝜽
𝒅𝒙 =
𝒙² 𝒙² + 𝟒 𝟒𝒕𝒈2 𝜽. 𝟐𝒔𝒆𝒄𝜽
𝟏 𝟏 𝒔𝒆𝒄𝜽
𝒅𝒙 = 2
𝒅𝜽
𝒙² 𝒙² + 𝟒 𝟒 𝒕𝒈 𝜽

799
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
𝟏
EXEMPLO 3 Encontre 𝒅𝒙
𝒙² 𝒙²+𝟒
𝟏 𝟏 𝒔𝒆𝒄𝜽
𝒅𝒙 = 2
𝒅𝜽
𝒙² 𝒙² + 𝟒 𝟒 𝒕𝒈 𝜽
Para calcularmos essa integral, colocamos tudo em termos
de 𝒔𝒆𝒏𝜽 e 𝒄𝒐𝒔𝜽
𝟏
𝟏 𝟏 𝒄𝒐𝒔𝜽 𝒅𝜽 = 𝟏 𝒄𝒐𝒔𝜽
𝒅𝒙 = 𝒅𝜽
𝒙² 𝒙² + 𝟒 𝟒 𝒔𝒆𝒏²𝜽 𝟒 𝒔𝒆𝒏²𝜽
𝒄𝒐𝒔²𝜽
Regra da substituição
𝟏 𝟏
𝒖 = 𝒔𝒆𝒏𝜽 → 𝒅𝒖 = 𝒄𝒐𝒔𝜽 ⇒ 𝒅𝒖
𝟒 𝒖² 800
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
𝟏
EXEMPLO 3 Encontre 𝒅𝒙
𝒙² 𝒙²+𝟒
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝒅𝒙 = 𝒅𝒖 = 𝒖−𝟐 𝒅𝒖
𝒙² 𝒙² + 𝟒 𝟒 𝒖² 𝟒
𝟏 𝟏 𝟏
𝒅𝒙 = − +𝑪
𝒙² 𝒙² + 𝟒 𝟒 𝒖
𝟏 𝟏
𝒅𝒙 = − +𝑪
𝒙² 𝒙² + 𝟒 𝟒𝒔𝒆𝒏𝜽
801
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
𝟏
EXEMPLO 3 Encontre 𝒅𝒙
𝒙² 𝒙²+𝟒
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 −𝟐
𝟏 𝟏 𝟏
𝒅𝒙 = 𝒅𝒖 = 𝒖 𝒅𝒖 → 𝒅𝒙 = − +𝑪
𝒙² 𝒙² + 𝟒 𝟒 𝒖² 𝟒 𝒙² 𝒙² + 𝟒 𝟒 𝒖

𝟏 𝟏
𝒅𝒙 = − +𝑪
𝒙² 𝒙² + 𝟒 𝟒𝒔𝒆𝒏𝜽
𝟏 𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄𝜽
𝒅𝒙 = − +𝑪
𝒙² 𝒙² + 𝟒 𝟒
𝟏 𝒙2 + 𝟒
𝒅𝒙 = − +𝑪
𝒙² 𝒙² + 𝟒 𝟒𝒙
802
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA

EXEMPLO 4
𝒙
Encontre 𝒅𝒙
𝒙²+𝟒

803
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA

EXEMPLO 4
𝒙
Encontre 𝒅𝒙
𝒙²+𝟒
Substituição
trigonométrica ou regra
da substituição? 804
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA

EXEMPLO 4
Encontre
𝒙 2
𝒅𝒙 = 𝒙 +𝟒+𝑪
𝒙² + 𝟒

805
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
EXEMPLO 4
𝒙
Encontre 𝒅𝒙 = 𝒙2 + 𝟒 + 𝑪
𝒙²+𝟒
O exemplo 4 ilustra o fato de que,
mesmo quando as substituições
trigonométricas são possíveis, elas
nem sempre dão a solução mais
fácil. Devemos primeiro procurar
um método mais simples.
806
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA

EXEMPLO 5
Calcule
𝒅𝒙
𝒙³ 𝒙² − 𝟏𝟔 807
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
EXEMPLO 5
𝒅𝒙
Encontre 𝒅𝒙
𝒙³ 𝒙²−𝟏𝟔

𝒙2 − 𝟏𝟔 é do tipo da 3ª linha da tabela.


𝒙𝟐 − 𝐚² 𝝅 𝟑𝝅 𝒔𝒆𝒄𝟐 𝜽 − 𝟏 = 𝒕𝒈²𝜽
𝒙 = 𝒂𝒔𝒆𝒄𝜽, 𝟎 ≤ 𝜽 < 𝒐𝒖 𝝅 ≤ 𝜽 <
𝟐 𝟐

𝒙 = 𝟒𝒔𝒆𝒄𝜽 → 𝒅𝒙 = 𝟒𝒔𝒆𝒄𝜽𝒕𝒈𝜽𝒅𝜽
𝒙2 − 𝟏𝟔 = 𝟏𝟔𝒔𝒆𝒄²𝜽 − 𝟏𝟔 = 𝟏𝟔 𝒔𝒆𝒄²𝜽 − 𝟏
= 𝟏𝟔𝒕𝒈²𝜽 = 𝟒 𝒕𝒈𝜽 = 𝟒𝒕𝒈𝜽
808
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
EXEMPLO 5
𝒅𝒙
Encontre 𝒅𝒙
𝒙³ 𝒙²−𝟏𝟔

𝒙 = 𝟒𝒔𝒆𝒄𝜽 → 𝒅𝒙 = 𝟒𝒔𝒆𝒄𝜽𝒕𝒈𝜽𝒅𝜽 𝒙2 − 𝟏𝟔 = 𝟒𝒕𝒈𝜽

𝒅𝒙 𝟒𝒔𝒆𝒄𝜽𝒕𝒈𝜽𝒅𝜽
𝒅𝒙 = =
𝒙³ 𝒙² − 𝟏𝟔 𝟔𝟒𝒔𝒆𝒄³𝜽𝟒𝒕𝒈𝜽
𝟏 𝟏 𝟏
= 𝒅𝜽 = 𝒄𝒐𝒔²𝜽𝒅𝜽 =
𝟔𝟒 𝒔𝒆𝒄²𝜽 𝟔𝟒
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
= 𝟏 + 𝒄𝒐𝒔𝟐𝜽 𝒅𝜽 = 𝜽 + 𝒔𝒆𝒏𝟐𝜽 + 𝑪
𝟔𝟒 𝟐 𝟏𝟐𝟖 𝟐
809
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
EXEMPLO 5
𝒅𝒙 𝟏 𝟏
Encontre 𝒅𝒙 = 𝟏𝟐𝟖 𝜽 + 𝟐 𝒔𝒆𝒏𝟐𝜽 + 𝑪
𝒙³ 𝒙²−𝟏𝟔

Retornando a variável x:
𝒙
𝒙 = 𝟒𝒔𝒆𝒄𝜽 → 𝒔𝒆𝒄𝜽 =
𝟒
𝒐𝒑𝒐 𝒙² − 𝟏𝟔 𝒂𝒅𝒋 𝟒
𝒔𝒆𝒏𝜽 = = 𝒄𝒐𝒔𝜽 = =
𝒉𝒊𝒑 𝒙 𝒉𝒊𝒑 𝒙
𝒙² − 𝟏𝟔 𝟒 𝒙² − 𝟏𝟔
𝒔𝒆𝒏𝟐𝜽 = 𝟐𝒔𝒆𝒏𝜽𝒄𝒐𝒔𝜽 = 𝟐. . = 𝟖.
𝒙 𝒙 𝒙²
Determinação de 𝜽
𝒙 𝒙 −𝟏
𝒙
𝒔𝒆𝒄𝜽 = → 𝜽 = 𝒂𝒓𝒄 𝒔𝒆𝒄 = 𝒔𝒆𝒄
𝟒 𝟒 𝟒
810
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
EXEMPLO 5
𝒅𝒙 𝟏 𝟏
Encontre 𝒅𝒙 = 𝟏𝟐𝟖 𝜽 + 𝟐 𝒔𝒆𝒏𝟐𝜽 + 𝑪
𝒙³ 𝒙²−𝟏𝟔

𝒙² − 𝟏𝟔 𝒙 −𝟏
𝒙
𝒔𝒆𝒏𝟐𝜽 = 𝟖. 𝜽 = 𝒂𝒓𝒄 𝒔𝒆𝒄 = 𝒔𝒆𝒄
𝒙² 𝟒 𝟒

𝒅𝒙 𝟏 −𝟏
𝒙 𝟏 𝒙² − 𝟏𝟔
𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒄 + . 𝟖. +𝑪
𝒙³ 𝒙² − 𝟏𝟔 𝟏𝟐𝟖 𝟒 𝟐 𝒙²

𝒅𝒙 𝟏 −𝟏
𝒙 𝟒 𝒙² − 𝟏𝟔
𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒄 + +𝑪
𝒙³ 𝒙² − 𝟏𝟔 𝟏𝟐𝟖 𝟒 𝒙²

811
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA

EXEMPLO 6
Encontre
𝟑 𝟑
𝒙³
𝟎
𝟐
𝟑/𝟐 𝒅𝒙 812
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
EXEMPLO 6
𝟑 𝟑
𝒙³
Encontre 𝟎
𝟐
𝟑/𝟐 𝒅𝒙
𝟒𝒙²+𝟗
𝟑 𝟑
𝟑/𝟐
𝟒𝒙² + 𝟗 = 𝟒𝒙2 + 𝟗 = 𝟐𝒙 𝟐 + 𝟑²
𝟑 𝟑
𝒂 = 𝟑 → 𝟐𝒙 = 𝟑𝒕𝒈𝜽 → 𝒙 = 𝒕𝒈𝜽 → 𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒄²𝜽𝒅𝜽
𝟐 𝟐
𝟐
𝟑
𝟒𝒙2 +𝟗= 𝟒. 𝒕𝒈𝜽 +𝟗= 𝟗𝒕𝒈2 𝜽 + 𝟗 =
𝟐
= 𝟗 𝒕𝒈2 𝜽 + 𝟏 = 𝟗𝒔𝒆𝒄²𝜽 = 𝟑𝒔𝒆𝒄𝜽 813
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
EXEMPLO 6
𝟑 𝟑
𝒙³
Encontre 𝟎𝟐 𝒅𝒙
𝟒𝒙²+𝟗 𝟑/𝟐
𝟑 𝟑
𝒙 = 𝒕𝒈𝜽 → 𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒄2 𝜽𝒅𝜽 𝟒𝒙2 + 𝟗 = 𝟑𝒔𝒆𝒄𝜽
𝟐 𝟐
Para fazermos a mudança de variável,
devemos mudar os limites de
integração:
𝒔𝒆 𝒙 = 𝟎, 𝒕𝒈𝜽 = 𝟎, 𝒂𝒔𝒔𝒊𝒎 𝜽 = 𝟎
𝟑 𝟑 𝝅
𝒔𝒆 𝒙 = , 𝒕𝒈𝜽 = 𝟑, 𝒂𝒔𝒔𝒊𝒎 𝜽 =
𝟐 𝟑 814
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
EXEMPLO 6
𝟑 𝟑
𝒙³
Encontre 𝟎 𝟒𝒙²+𝟗 𝟑/𝟐 𝒅𝒙
𝟐

𝟑 𝟑
𝒙 = 𝒕𝒈𝜽 → 𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒄2 𝜽𝒅𝜽 𝟒𝒙2 + 𝟗 = 𝟑𝒔𝒆𝒄𝜽
𝟐 𝟐
𝟑 𝟑 𝝅
𝒔𝒆 𝒙 = 𝟎, 𝒕𝒈𝜽 = 𝟎, 𝒂𝒔𝒔𝒊𝒎 𝜽 = 𝟎 𝒔𝒆 𝒙 = , 𝒕𝒈𝜽 = 𝟑, 𝒂𝒔𝒔𝒊𝒎 𝜽 =
𝟐 𝟑
𝟑 𝟑 𝟐𝟕
𝟐 𝒙³ 𝒕𝒈³𝜽 𝟑
𝝅/𝟑
𝒅𝒙 = 𝟖 . 𝒔𝒆𝒄 2 𝜽𝒅𝜽 =
𝟎 𝟒𝒙² + 𝟗 𝟑/𝟐 𝟎 𝟐𝟕𝒔𝒆𝒄³𝜽 𝟐
𝝅/𝟑
𝟑 𝒕𝒈³𝜽 𝟑 𝝅/𝟑 𝒔𝒆𝒏³𝜽
= 𝒅𝜽 = 𝒅𝜽 =
𝟏𝟔 𝟎 𝒔𝒆𝒄𝜽 𝟏𝟔 𝟎 𝒄𝒐𝒔²𝜽
𝝅/𝟑
𝟑 𝒔𝒆𝒏²𝜽 𝟑 𝝅/𝟑 𝟏 − 𝒄𝒐𝒔²𝜽
= . 𝒔𝒆𝒏𝜽𝒅𝜽 = . 𝒔𝒆𝒏𝜽𝒅𝜽
𝟏𝟔 𝟎 𝒄𝒐𝒔²𝜽 𝟏𝟔 𝟎 𝒄𝒐𝒔²𝜽
815
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
EXEMPLO 6
𝟑 𝟑
𝒙³
Encontre 𝟐 𝒅𝒙
𝟎 𝟒𝒙²+𝟗 𝟑/𝟐

𝟑 𝝅/𝟑 𝒔𝒆𝒏²𝜽 𝟑 𝝅/𝟑 𝟏 − 𝒄𝒐𝒔²𝜽


= . 𝒔𝒆𝒏𝜽 = . 𝒔𝒆𝒏𝜽𝒅𝜽
𝟏𝟔 𝟎 𝒄𝒐𝒔²𝜽 𝟏𝟔 𝟎 𝒄𝒐𝒔²𝜽
Regra da substituição
𝒖 = 𝒄𝒐𝒔𝜽 → 𝒅𝒖 = −𝒔𝒆𝒏𝜽𝒅𝜽 → −𝒅𝒖 = 𝒔𝒆𝒏𝜽𝒅𝜽
𝟑 𝟏 − 𝒖² 𝟑 𝟏 𝟑
− 𝒅𝒖 = − − 𝟏𝒅𝒖 = − 𝒖−𝟐 − 𝟏𝒅𝒖 =
𝟏𝟔 𝒖² 𝟏𝟔 𝒖² 𝟏𝟔
𝟑 𝟏 𝟑 𝟏 𝝅/𝟑
=− − −𝒖 =− − − 𝒄𝒐𝒔𝜽
𝟏𝟔 𝒖 𝟏𝟔 𝒄𝒐𝒔𝜽 𝟎
816
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA

EXEMPLO 6
Encontre
𝟑 𝟑
𝒙³ 𝟑
𝟎
𝟐
𝟑/𝟐 𝒅𝒙 =
𝟒𝒙²+𝟗 𝟑𝟐
817
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA

EXEMPLO 7
Calcule
𝒙
𝒅𝒙
𝟑 − 𝟐𝒙 − 𝒙² 818
EXEMPLO 7
𝒙
Calcule 𝒅𝒙
𝟑−𝟐𝒙−𝒙²
Inicialmente, completamos o quadrado do radicando 𝟑 − 𝟐𝒙 − 𝒙²:
1º) igualamos a zero, como se fossemos resolver a equação (esse é o
objetivo do método)
𝟑 − 𝟐𝒙 − 𝒙2 = 𝟎
2º) dividimos ambos os membros pelo coeficiente de x²
𝒙2 + 𝟐𝒙 − 𝟑 = 𝟎
3º) adicionamos a ambos os membros o quadrado da metade do
coeficiente de x
𝒙2 + 𝟐𝒙 − 𝟑 + 𝟏 = 𝟎 +𝟏
4º) no primeiro membro aparece um trinômio quadrado perfeito
𝒙2 + 𝟐𝒙 + 𝟏 − 𝟑 = 𝟏
𝒙+𝟏 𝟐−𝟑 = 𝟏
𝟐
𝟐
𝒙+𝟏 =𝟒→𝟎=𝟒− 𝒙+𝟏
𝒙 𝒙
Portanto, 𝒅𝒙 = 𝟐
𝒅𝒙
𝟑−𝟐𝒙−𝒙² 𝟒− 𝒙+𝟏 819
EXEMPLO 7
𝒙 𝒙
Portanto, 𝒅𝒙 = 𝟐
𝒅𝒙
𝟑−𝟐𝒙−𝒙² 𝟒− 𝒙+𝟏
Cálculo auxiliares:
𝒂² − 𝒙² → 𝟒 − 𝒙 + 𝟏 𝟐 → 𝒂² = 𝟒 → 𝒂 = 𝟐
𝒙 + 𝟏 = 𝟐𝒔𝒆𝒏𝜽 → 𝒙 = 𝟐𝒔𝒆𝒏𝜽 − 𝟏
𝒅𝒙 = 𝟐𝒄𝒐𝒔𝜽𝒅𝜽
𝟒 − 𝒙 + 𝟏 𝟐 = 𝟒 − 𝟐𝒔𝒆𝒏𝜽 𝟐 = 𝟐𝒄𝒐𝒔𝜽
Cálculo da integral:
𝒙 𝟐𝒔𝒆𝒏𝜽 − 𝟏
𝒅𝒙 = . 𝟐𝒄𝒐𝒔𝜽𝒅𝜽 = 𝟐𝒔𝒆𝒏𝜽 − 𝟏 𝒅𝜽
𝟒− 𝒙+𝟏 𝟐 𝟐𝒄𝒐𝒔𝜽
−𝟐𝒄𝒐𝒔𝜽 − 𝜽 + 𝑪
𝒙 𝒙+𝟏
𝒅𝒙 = − 𝟑 − 𝟐𝒙 − 𝒙2 − 𝒔𝒆𝒏−𝟏 +𝑪
𝟑 − 𝟐𝒙 − 𝒙² 𝟐

820
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

AULA 29
INTEGRAÇÃO DE FUNÇÕES RACIONAIS
POR FRAÇÕES PARCIAIS

821
O OBJETIVO DO ESTUDO É MOSTRAR COMO
INTEGRAR QUALQUER FUNÇÃO RACIONAL
(UM QUOCIENTE DE POLINÔMIOS)
EXPRESSANDO-A COMO UMA SOMA DE
FRAÇÕES MAIS SIMPLES, CHAMADAS
FRAÇÕES PARCIAIS, QUE JÁ SABEMOS
COMO INTEGRAR.

822
ILUSTRAÇÃO DO MÉTODO:
𝟐 𝟏
REDUZINDO AS FRAÇÕES 𝐞
𝐱−𝟏 𝐱+𝟐
A UM DENOMINADOR
COMUM, E EFETUANDO A SUBTRAÇÃO,
OBTEMOS:

823
ILUSTRAÇÃO DO MÉTODO:
𝟐 𝟏
REDUZINDO AS FRAÇÕES 𝐞 UMA
𝐱−𝟏 𝐱+𝟐
DENOMINADOR COMUM, OBTEMOS:
𝟐 𝟏 𝟐 𝒙+𝟐 − 𝒙−𝟏
− = =
𝐱−𝟏 𝐱+𝟐 𝒙−𝟏 𝒙+𝟐

𝟐𝒙 + 𝟒 − 𝒙 + 𝟏 𝒙+𝟓
= =
(𝒙 − 𝟏)(𝒙 + 𝟐) (𝒙 − 𝟏)(𝒙 + 𝟐)

824
𝟐 𝟏 𝒙+𝟓
− =
𝐱−𝟏 𝐱 + 𝟐 (𝒙 − 𝟏)(𝒙 + 𝟐)

Se revertermos o procedimento,
integrando a função no lado
direito dessa equação, teremos:

825
𝟐 𝟏 𝒙+𝟓
− =
𝐱−𝟏 𝐱 + 𝟐 (𝒙 − 𝟏)(𝒙 + 𝟐)
Se revertermos o procedimento, veremos como
integrar a função no lado direito dessa equação:
𝒙+𝟓 𝟐 𝟏
𝒅𝒙 = − 𝒅𝒙
𝒙² + 𝒙 − 𝟐 𝒙−𝟏 𝒙+𝟐
= 𝟐𝒍𝒏 𝒙 − 𝟏 − 𝒍𝒏 𝒙 + 𝟐 + 𝑪

826
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 01

Determine
𝒙³ + 𝒙
𝒅𝒙
𝒙−𝟏

827
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 01
𝒙³+𝒙
Determine 𝒅𝒙
𝒙−𝟏
Como o grau do numerador é maior que o grau do denominador, primeiro devemos fazer a
divisão longa.
𝐱³ + 𝟎𝐱² + 𝐱 + 𝟎 𝐱−𝟏
−𝒙3 + 𝒙2 𝒙2 + 𝒙 + 𝟐
𝟎 + 𝒙² + 𝒙 + 𝟎
−𝒙2 + 𝒙
𝟐𝒙 + 𝟎
−𝟐𝒙 + 𝟐
𝟐

828
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 01
𝒙³+𝒙
Determine 𝒅𝒙
𝒙−𝟏
Quociente = 𝒙2 + 𝒙 + 𝟐
Resto = 𝟐
Isso nos permite escrever:
𝒙³+𝒙 𝟐
=𝒅𝒙
𝒙² + 𝒙 + 𝟐 + 𝒅𝒙
𝒙−𝟏 𝒙−𝟏
𝒙³ 𝒙²
= + + 𝟐𝒙 + 𝟐𝒍𝒏 𝒙 − 𝟏 + 𝑪
𝟑 𝟐

829
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 02

Determine
𝐱² + 𝟐𝐱 − 𝟏
𝐝𝐱
𝟐𝐱³ + 𝟑𝐱² − 𝟐𝐱

830
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 02
Determine
𝐱² + 𝟐𝐱 − 𝟏
𝐝𝐱
𝟐𝐱³ + 𝟑𝐱² − 𝟐𝐱
Fatoramos o denominador:

2
𝒙 𝟐𝒙 + 𝟑𝒙 − 𝟐 = 𝒙(𝟐𝒙 − 𝟏)(𝒙 + 𝟐)

831
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 02
Determine
𝐱² + 𝟐𝐱 − 𝟏
𝐝𝐱
𝟐𝐱³ + 𝟑𝐱² − 𝟐𝐱
Fatoramos o denominador: 𝒙 𝟐𝒙2 + 𝟑𝒙 − 𝟐 = 𝒙(𝟐𝒙 − 𝟏)(𝒙 + 𝟐)

Como o denominador tem três fatores lineares distintos, a decomposição


em frações parciais do integrando tem a forma:

𝒙² + 𝟐𝒙 − 𝟏 𝒙² + 𝟐𝒙 − 𝟏 𝑨 𝑩 𝑪
= = + +
𝟐𝒙³ + 𝟑𝒙² − 𝟐𝒙 𝒙(𝟐𝒙 − 𝟏)(𝒙 + 𝟐) 𝒙 𝟐𝒙 − 𝟏 𝒙+𝟐

832
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 02
Determine
𝐱² + 𝟐𝐱 − 𝟏
𝐝𝐱
𝟐𝐱³ + 𝟑𝐱² − 𝟐𝐱
Fatoramos o denominador: 𝒙 𝟐𝒙2 + 𝟑𝒙 − 𝟐 = 𝒙(𝟐𝒙 − 𝟏)(𝒙 + 𝟐)
Como o denominador tem três fatores lineares distintos, a decomposição em frações parciais do integrando
tem a forma:
𝒙² + 𝟐𝒙 − 𝟏 𝑨 𝑩 𝑪
= + +
𝒙(𝟐𝒙 − 𝟏)(𝒙 + 𝟐) 𝒙 𝟐𝒙 − 𝟏 𝒙 + 𝟐
Para determinar os valores de A, B e C, tiramos o mmc, obtendo:

𝒙² + 𝟐𝒙 − 𝟏 = 𝑨 𝟐𝒙 − 𝟏 𝒙 + 𝟐 + 𝑩𝒙 𝒙 + 𝟐 + 𝑪𝒙(𝟐𝒙 − 𝟏)

833
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 02
Determine
𝐱² + 𝟐𝐱 − 𝟏
𝐝𝐱
𝟐𝐱³ + 𝟑𝐱² − 𝟐𝐱
Fatoramos o denominador: 𝒙 𝟐𝒙2 + 𝟑𝒙 − 𝟐 = 𝒙(𝟐𝒙 − 𝟏)(𝒙 + 𝟐)
Como o denominador tem três fatores lineares distintos, a decomposição em frações parciais do
integrando tem a forma:
𝒙² + 𝟐𝒙 − 𝟏 𝑨 𝑩 𝑪
= + +
𝒙(𝟐𝒙 − 𝟏)(𝒙 + 𝟐) 𝒙 𝟐𝒙 − 𝟏 𝒙 + 𝟐
Para determinar os valores de A, B e C, tiramos o mmc, obtendo:
𝒙² + 𝟐𝒙 − 𝟏 = 𝑨 𝟐𝒙 − 𝟏 𝒙 + 𝟐 + 𝑩𝒙 𝒙 + 𝟐 + 𝑪𝒙(𝟐𝒙 − 𝟏)

Desenvolvendo o 2º membro e escrevendo na forma padrão para os


polinômios, teremos:

𝒙² + 𝟐𝒙 − 𝟏 = 𝟐𝑨 + 𝑩 + 𝟐𝑪 𝒙2 + 𝟑𝑨 + 𝟐𝑩 − 𝑪 𝒙 − 𝟐𝑨

834
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 02
Determine
𝐱² + 𝟐𝐱 − 𝟏
𝐝𝐱
𝟐𝐱³ + 𝟑𝐱² − 𝟐𝐱
Fatoramos o denominador: 𝒙 𝟐𝒙2 + 𝟑𝒙 − 𝟐 = 𝒙(𝟐𝒙 − 𝟏)(𝒙 + 𝟐)
Como o denominador tem três fatores lineares distintos, a decomposição em frações parciais do integrando tem a
forma:
𝒙² + 𝟐𝒙 − 𝟏 𝑨 𝑩 𝑪
= + +
𝒙(𝟐𝒙 − 𝟏)(𝒙 + 𝟐) 𝒙 𝟐𝒙 − 𝟏 𝒙 + 𝟐
Para determinar os valores de A, B e C, tiramos o mmc, obtendo:
𝒙² + 𝟐𝒙 − 𝟏 = 𝑨 𝟐𝒙 − 𝟏 𝒙 + 𝟐 + 𝑩𝒙 𝒙 + 𝟐 + 𝑪𝒙(𝟐𝒙 − 𝟏)
Desenvolvendo o 2º membro e escrevendo na forma padrão para os polinômios, teremos:
𝒙² + 𝟐𝒙 − 𝟏 = 𝟐𝑨 + 𝑩 + 𝟐𝑪 𝒙2 + 𝟑𝑨 + 𝟐𝑩 − 𝑪 𝒙 − 𝟐𝑨

Comparando os coeficientes, temos:


𝟐𝑨 + 𝑩 + 𝟐𝑪 = 𝟏
𝟑𝑨 + 𝟐𝑩 − 𝑪 = 𝟐
−𝟐𝑨 = −𝟏

835
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 02
Determine
𝐱² + 𝟐𝐱 − 𝟏
𝐝𝐱
𝟐𝐱³ + 𝟑𝐱² − 𝟐𝐱
𝒙² + 𝟐𝒙 − 𝟏 𝑨 𝑩 𝑪
= + +
𝒙(𝟐𝒙 − 𝟏)(𝒙 + 𝟐) 𝒙 𝟐𝒙 − 𝟏 𝒙 + 𝟐
Comparando os coeficientes, temos:
𝟐𝑨 + 𝑩 + 𝟐𝑪 = 𝟏
𝟑𝑨 + 𝟐𝑩 − 𝑪 = 𝟐
−𝟐𝑨 = −𝟏

Resolvendo, temos:
𝟏 𝟏 𝟏
𝑨 = ;𝑩 = ;𝑪 = −
𝟐 𝟓 𝟏𝟎

836
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 02
Determine
𝐱² + 𝟐𝐱 − 𝟏
𝐝𝐱
𝟐𝐱³ + 𝟑𝐱² − 𝟐𝐱
𝒙² + 𝟐𝒙 − 𝟏 𝑨 𝑩 𝑪
= + +
𝒙(𝟐𝒙 − 𝟏)(𝒙 + 𝟐) 𝒙 𝟐𝒙 − 𝟏 𝒙 + 𝟐
Comparando os coeficientes, temos:
𝟐𝑨 + 𝑩 + 𝟐𝑪 = 𝟏
𝟑𝑨 + 𝟐𝑩 − 𝑪 = 𝟐
𝟏 𝟏 𝟏
−𝟐𝑨 = −𝟏 Resolvendo, temos: 𝑨 = 𝟐 ; 𝑩 = 𝟓 ; 𝑪 = − 𝟏𝟎

Substituindo na integral, encontraremos:


𝐱² + 𝟐𝐱 − 𝟏 𝑨 𝑩 𝑪
𝐝𝐱 = + + 𝒅𝒙
𝟐𝐱³ + 𝟑𝐱² − 𝟐𝐱 𝒙 𝟐𝒙 − 𝟏 𝒙 + 𝟐
𝐱² + 𝟐𝐱 − 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝐝𝐱 = . + . − . 𝒅𝒙
𝟐𝐱³ + 𝟑𝐱² − 𝟐𝐱 𝟐 𝒙 𝟓 𝟐𝒙 − 𝟏 𝟏𝟎 𝒙 + 𝟐

837
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 02
Determine
𝐱² + 𝟐𝐱 − 𝟏
𝐝𝐱
𝟐𝐱³ + 𝟑𝐱² − 𝟐𝐱

Substituindo na integral, encontraremos:


𝐱² + 𝟐𝐱 − 𝟏 𝑨 𝑩 𝑪
𝐝𝐱 = + + 𝒅𝒙
𝟐𝐱³ + 𝟑𝐱² − 𝟐𝐱 𝒙 𝟐𝒙 − 𝟏 𝒙 + 𝟐
𝐱² + 𝟐𝐱 − 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝐝𝐱 = . + . − . 𝒅𝒙
𝟐𝐱³ + 𝟑𝐱² − 𝟐𝐱 𝟐 𝒙 𝟓 𝟐𝒙 − 𝟏 𝟏𝟎 𝒙 + 𝟐
Finalmente:

𝐱² + 𝟐𝐱 − 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝐝𝐱 = 𝒍𝒏 𝒙 + 𝒍𝒏 𝟐𝒙 − 𝟏 − 𝒍𝒏 𝒙 + 𝟐 + 𝑪
𝟐𝐱³ + 𝟑𝐱² − 𝟐𝐱 𝟐 𝟏𝟎 𝟏𝟎

838
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Caso em que Q(x) é um produto de fatores
lineares, mas alguns deles são repetidos.
Suponha que o primeiro fator linear 𝒂𝟏 𝒙 + 𝒃𝟏
seja repetido r vezes; isto é, 𝒂𝟏 𝒙 + 𝒃𝟏 𝒓 ocorre na
fatoração de Q(x). Então, em vez de um único
𝑨𝟏
termo 𝒂 𝒙+𝒃 usamos
𝟏 𝟏
𝑨𝟏 𝑨𝟐 𝑨𝒓
+ 𝟐
+⋯+
𝒂𝟏 𝒙 + 𝒃𝟏 𝒂𝟏 𝒙 + 𝒃𝟏 𝒂𝟏 𝒙 + 𝒃𝟏 𝒓

839
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 03

Determine
𝟒 𝟐
𝐱 − 𝟐𝐱 + 𝟒𝐱 + 𝟏
2
𝐝𝐱
𝐱³ − 𝐱 − 𝐱 + 𝟏
840
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 03
𝐱 𝟒 −𝟐𝐱 𝟐 +𝟒𝐱+𝟏
Determine 𝐝𝐱
𝐱³−𝐱 2 −𝐱+𝟏
Primeira etapa: fazer a divisão longa.
𝐱 𝟒 + 𝟎𝒙³ − 𝟐𝐱 𝟐 + 𝟒𝐱 + 𝟏 𝐱³ − 𝐱 2 − 𝐱 + 𝟏
−𝒙𝟒 + 𝒙3 + 𝒙2 − 𝒙 𝒙+𝟏
𝒙³ − 𝒙2 + 𝟑𝒙 + 𝟏
−𝒙3 + 𝒙2 + 𝒙 − 𝟏
4x
𝐱 𝟒 − 𝟐𝐱 𝟐 + 𝟒𝐱 + 𝟏 𝟒𝒙
2
=𝒙+𝟏+
𝐱³ − 𝐱 − 𝐱 + 𝟏 𝒙³ − 𝒙2 − 𝒙 + 𝟏
841
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 03
𝐱 𝟒 −𝟐𝐱 𝟐 +𝟒𝐱+𝟏
Determine 𝐝𝐱
𝐱³−𝐱 2 −𝐱+𝟏
𝐱 𝟒 − 𝟐𝐱 𝟐 + 𝟒𝐱 + 𝟏 𝟒𝒙
2
=𝒙+𝟏+
𝐱³ − 𝐱 − 𝐱 + 𝟏 𝒙³ − 𝒙2 − 𝒙 + 𝟏
Segunda etapa: fatorar o denominador.

1 -1 -1 1
1 1 0 -1 0

𝐱² − 𝟏 = 𝟎 → 𝒙 = ±𝟏
842
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 03
𝐱 𝟒 −𝟐𝐱 𝟐 +𝟒𝐱+𝟏
Determine 𝐝𝐱
𝐱³−𝐱 2 −𝐱+𝟏
𝐱 𝟒 − 𝟐𝐱 𝟐 + 𝟒𝐱 + 𝟏 𝟒𝒙
2
=𝒙+𝟏+
𝐱³ − 𝐱 − 𝐱 + 𝟏 𝒙³ − 𝒙2 − 𝒙 + 𝟏
Segunda etapa: fatorar o denominador.
𝐱² − 𝟏 = 𝟎 → 𝒙 = ±𝟏
As raízes são: -1, 1, 1

843
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 03
𝐱 𝟒 −𝟐𝐱 𝟐 +𝟒𝐱+𝟏
Determine 𝐝𝐱
𝐱³−𝐱 2 −𝐱+𝟏
𝐱 𝟒 − 𝟐𝐱 𝟐 + 𝟒𝐱 + 𝟏 𝟒𝒙
2
=𝒙+𝟏+
𝐱³ − 𝐱 − 𝐱 + 𝟏 𝒙³ − 𝒙2 − 𝒙 + 𝟏
As raízes são: -1, 1, 1
𝒙³ − 𝒙2 − 𝒙 + 𝟏 = (𝒙 − 𝟏)(𝒙 − 𝟏)(𝒙 + 𝟏)
A decomposição em frações parciais será:
𝟒𝒙 𝑨 𝑩 𝑪
= + +
𝒙 − 𝟏 𝟐 (𝒙 + 𝟏) 𝒙 − 𝟏 (𝒙 − 𝟏)² 𝒙 + 𝟏
844
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 03
𝐱 𝟒 −𝟐𝐱 𝟐 +𝟒𝐱+𝟏
Determine 𝐝𝐱
𝐱³−𝐱 2 −𝐱+𝟏
𝐱 𝟒 − 𝟐𝐱 𝟐 + 𝟒𝐱 + 𝟏 𝟒𝒙
2
=𝒙+𝟏+
𝐱³ − 𝐱 − 𝐱 + 𝟏 𝒙³ − 𝒙2 − 𝒙 + 𝟏
𝟒𝒙 𝑨 𝑩 𝑪
= + +
𝒙 − 𝟏 𝟐 (𝒙 + 𝟏) 𝒙 − 𝟏 (𝒙 − 𝟏)² 𝒙 + 𝟏
𝟒𝒙 = 𝑨 𝒙 − 𝟏 𝒙 + 𝟏 + 𝑩 𝒙 + 𝟏 + 𝑪(𝒙 − 𝟏)²
𝐀+𝐂=𝟎
𝐁 − 𝟐𝐂 = 𝟒 → 𝑨 = 𝟏; 𝑩 = 𝟐; 𝑪 = −𝟏
−𝐀 + 𝐁 + 𝐂 = 𝟎
845
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 03
𝐱 𝟒 −𝟐𝐱 𝟐 +𝟒𝐱+𝟏
Determine 𝐝𝐱
𝐱³−𝐱 2 −𝐱+𝟏
𝐱 𝟒 − 𝟐𝐱 𝟐 + 𝟒𝐱 + 𝟏 𝟒𝒙
2
=𝒙+𝟏+
𝐱³ − 𝐱 − 𝐱 + 𝟏 𝒙³ − 𝒙2 − 𝒙 + 𝟏
𝟒𝒙 𝟏 𝟐 𝟏
𝟐 = + −
𝒙 − 𝟏 (𝒙 + 𝟏) 𝒙 − 𝟏 (𝒙 − 𝟏)² 𝒙 + 𝟏
𝐱 𝟒 −𝟐𝐱 𝟐 +𝟒𝐱+𝟏 𝟏 𝟐 𝟏
𝐝𝐱 = 𝒙+𝟏+ + (𝒙−𝟏)² − 𝒙+𝟏 𝒅𝒙
𝐱³−𝐱 2 −𝐱+𝟏 𝒙−𝟏

𝒙² 𝟐
= + 𝒙 + 𝒍𝒏 𝒙 − 𝟏 − − 𝒍𝒏 𝒙 + 𝟏 + 𝑪
𝟐 𝒙−𝟏

846
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Caso em que Q(x) contém fatores quadráticos
irredutíveis, nenhum dos quais se repete.
Se Q(x) tem o fator 𝐚𝐱² + 𝐛𝐱 + 𝐜, onde
𝐛² − 𝟒𝐚𝐜 < 𝟎, então, além das frações parciais
𝐑(𝐱)
utilizadas anteriormente, a expressão terá um
𝐐(𝐱)
𝐀𝐱+𝐁
termo da forma onde A e B são as
𝐚𝐱²+𝐛𝐱+𝐜
constantes a ser determinadas.

847
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Caso em que Q(x) contém fatores quadráticos irredutíveis, nenhum dos quais se repete.
𝐑(𝐱)
Se Q(x) tem o fator 𝐚𝐱² + 𝐛𝐱 + 𝐜, onde 𝐛² − 𝟒𝐚𝐜 < 𝟎, então, além das frações parciais utilizadas anteriormente, a expressão terá um termo da
𝐐(𝐱)
𝐀𝐱+𝐁
forma onde A e B são as constantes a ser determinadas.
𝐚𝐱²+𝐛𝐱+𝐜

Por exemplo,
𝒙
A função dada por 𝒇 𝒙 = tem
(𝒙−𝟐)(𝒙2 +𝟏)(𝒙2 +𝟒)
uma decomposição em frações parciais da forma

𝒙 𝑨 𝑩𝒙 + 𝑪 𝑫𝒙 + 𝑬
2 2
= + +
(𝒙 − 𝟐)(𝒙 + 𝟏)(𝒙 + 𝟒) 𝒙 − 𝟐 𝒙² + 𝟏 𝒙² + 𝟒

848
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Caso em que Q(x) contém fatores quadráticos irredutíveis, nenhum dos quais se repete.
𝐑(𝐱)
Se Q(x) tem o fator 𝐚𝐱² + 𝐛𝐱 + 𝐜, onde 𝐛² − 𝟒𝐚𝐜 < 𝟎, então, além das frações parciais utilizadas anteriormente, a expressão terá um termo da
𝐐(𝐱)
𝐀𝐱+𝐁
forma onde A e B são as constantes a ser determinadas.
𝐚𝐱²+𝐛𝐱+𝐜
Por exemplo,
𝒙
A função dada por 𝒇 𝒙 = (𝒙−𝟐)(𝒙2+𝟏)(𝒙2+𝟒) tem uma decomposição em frações parciais da forma

𝒙 𝑨 𝑩𝒙 + 𝑪 𝑫𝒙 + 𝑬
2 2
= + +
(𝒙 − 𝟐)(𝒙 + 𝟏)(𝒙 + 𝟒) 𝒙 − 𝟐 𝒙² + 𝟏 𝒙² + 𝟒
𝐀𝐱+𝐁
O termo da forma pode ser
𝐚𝐱²+𝐛𝐱+𝐜
integrado usando-se a fórmula
𝐝𝐱 𝟏 −𝟏 𝐱
= 𝐭𝐠 +𝐂
𝐱²+𝐚² 𝐚 𝐚
849
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 04

Determine
𝟐
𝟐𝐱 − 𝐱 + 𝟒
𝐝𝐱
𝐱³ + 𝟒𝐱
850
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 04
𝟐𝐱 𝟐 −𝐱+𝟒
Determine 𝐝𝐱
𝐱³+𝟒𝐱
Primeira etapa: fatorar o denominador.
Como 𝐱³ + 𝟒𝐱 = 𝐱(𝐱 2
+ 𝟒) não pode ser
mais fracionado, escrevemos
𝟐𝐱² − 𝐱 + 𝟒 𝐀 𝐁𝐱 + 𝐂
𝟐
= +
𝐱(𝐱 + 𝟒) 𝐱 𝐱² + 𝟒

851
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 04
𝟐𝐱 𝟐 −𝐱+𝟒
Determine 𝐝𝐱
𝐱³+𝟒𝐱
Primeira etapa: fatorar o denominador.
𝟐𝐱²−𝐱+𝟒
Como 𝐱³ + 𝟒𝐱 = 𝐱(𝐱 2 + 𝟒) não pode ser mais fracionado, escrevemos =
𝐱(𝐱 𝟐 +𝟒)
𝐀 𝐁𝐱+𝐂
𝐱
+ 𝐱²+𝟒

Segunda etapa: mmc.


𝟐𝐱² − 𝐱 + 𝟒 = 𝐀 𝐱 2 + 𝟒 + 𝐁𝐱 + 𝐂 𝐱
Terceira etapa: cálculo de A, B e C.
𝟐𝐱² − 𝐱 + 𝟒 = 𝐀𝐱 + 𝟒𝐀 + 𝐁𝐱 2 + 𝐂𝐱
2

𝟐𝐱² − 𝐱 + 𝟒 = 𝐀 + 𝐁 𝐱 2 + 𝐂𝐱 + 𝟒𝐀
852
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 04
𝟐𝐱 𝟐 −𝐱+𝟒
Determine 𝐝𝐱
𝐱³+𝟒𝐱
Primeira etapa: fatorar o denominador.
𝟐𝐱²−𝐱+𝟒
Como 𝐱³ + 𝟒𝐱 = 𝐱(𝐱 2 + 𝟒) não pode ser mais fracionado, escrevemos =
𝐱(𝐱 𝟐 +𝟒)
𝐀 𝐁𝐱+𝐂
𝐱
+ 𝐱²+𝟒
Segunda etapa: mmc. 𝟐𝐱² − 𝐱 + 𝟒 = 𝐀 𝐱 2 + 𝟒 + 𝐁𝐱 + 𝐂 𝐱
Terceira etapa: cálculo de A, B e C.
𝟐𝐱² − 𝐱 + 𝟒 = 𝐀𝐱 2 + 𝟒𝐀 + 𝐁𝐱 2 + 𝐂𝐱
𝟐𝐱² − 𝐱 + 𝟒 = 𝐀 + 𝐁 𝐱 2 + 𝐂𝐱 + 𝟒𝐀

A + B = 2; C = - 1; 4A = 4
A = 1; B = 1; C = - 1
853
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 04
𝟐𝐱 𝟐 −𝐱+𝟒
Determine 𝐱³+𝟒𝐱
𝐝𝐱
Primeira etapa: fatorar o denominador.
𝟐𝐱²−𝐱+𝟒 𝐀 𝐁𝐱+𝐂
Como 𝐱³ + 𝟒𝐱 = 𝐱(𝐱 2 + 𝟒) não pode ser mais fracionado, escrevemos =𝐱+
𝐱(𝐱 𝟐 +𝟒) 𝐱²+𝟒
Segunda etapa: mmc. 𝟐𝐱² − 𝐱 + 𝟒 = 𝐀 𝐱 2 + 𝟒 + 𝐁𝐱 + 𝐂 𝐱
Terceira etapa: cálculo de A, B e C. A = 1; B = 1; C = - 1

𝟐𝐱 𝟐 − 𝐱 + 𝟒 𝟏 𝒙−𝟏
𝐝𝐱 = + 𝒅𝒙
𝐱³ + 𝟒𝐱 𝒙 𝒙² + 𝟒
Para integrar o segundo termo o dividimos
em duas partes.

854
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 04
𝟐𝐱 𝟐 −𝐱+𝟒
Determine 𝐱³+𝟒𝐱
𝐝𝐱
Primeira etapa: fatorar o denominador.
𝟐𝐱²−𝐱+𝟒 𝐀 𝐁𝐱+𝐂
Como 𝐱³ + 𝟒𝐱 = 𝐱(𝐱 2 + 𝟒) não pode ser mais fracionado, escrevemos =𝐱+
𝐱(𝐱 𝟐 +𝟒) 𝐱²+𝟒
Segunda etapa: mmc. 𝟐𝐱² − 𝐱 + 𝟒 = 𝐀 𝐱 2 + 𝟒 + 𝐁𝐱 + 𝐂 𝐱
Terceira etapa: cálculo de A, B e C. A = 1; B = 1; C = - 1
𝟐
𝟐𝐱 − 𝐱 + 𝟒 𝟏 𝒙−𝟏
𝐝𝐱 = + 𝒅𝒙
𝐱³ + 𝟒𝐱 𝒙 𝒙² + 𝟒
Para integrar o segundo termo o dividimos em duas partes.
𝟐𝐱 𝟐 − 𝐱 + 𝟒 𝟏 𝒙 𝟏
𝐝𝐱 = 𝒅𝒙 + 𝒅𝒙 − 𝒅𝒙
𝐱³ + 𝟒𝐱 𝒙 𝒙² + 𝟒 𝒙² + 𝟒
𝟐𝐱 𝟐 − 𝐱 + 𝟒 𝟏 𝟏 −𝟏 𝒙
𝐝𝐱 = 𝒍𝒏 𝒙 + 𝒍𝒏 𝒙² + 𝟒 − 𝒕𝒈 +𝑪
𝐱³ + 𝟒𝐱 𝟐 𝟐 𝟐

855
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 05

Determine
𝟒𝐱 𝟐− 𝟑𝐱 + 𝟐
𝐝𝐱
𝟒𝐱² − 𝟒𝐱 + 𝟑
856
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 05
𝟒𝐱 𝟐 −𝟑𝐱+𝟐
Determine 𝐝𝐱
𝟒𝐱²−𝟒𝐱+𝟑
Primeira etapa: divisão longa
4x² - 3x + 2 4x² - 4x + 3
-4x² + 4x – 3 1
x–1
𝟒𝐱² − 𝟑𝐱 + 𝟐 𝐱−𝟏
=𝟏+
𝟒𝐱² − 𝟒𝐱 + 𝟑 𝟒𝐱² − 𝟒𝐱 + 𝟑
857
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 05
𝟒𝐱 𝟐 −𝟑𝐱+𝟐
Determine 𝐝𝐱
𝟒𝐱²−𝟒𝐱+𝟑
𝟒𝐱²−𝟑𝐱+𝟐 𝐱−𝟏
Primeira etapa: divisão longa 𝟒𝐱²−𝟒𝐱+𝟑 = 𝟏 + 𝟒𝐱²−𝟒𝐱+𝟑
A decomposição em frações parciais pode conduzir a integrandos
que contêm uma expressão quadrática irredutível. Se b≠0, é
necessário às vezes completar o quadrado como segue:
𝟐
𝒃 𝒃 𝒃²
𝒂𝒙² + 𝒃𝒙 + 𝒄 = 𝒂 𝒙² + 𝒙 + 𝒄 = 𝒂 𝒙 + +𝒄−
𝒂 𝟐𝒂 𝟒𝒂
𝐱+𝐛
A substituição 𝐮= pode então conduzir a uma forma
𝟐𝐚
integrável.

858
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 05
𝟒𝐱 𝟐 −𝟑𝐱+𝟐
Determine 𝐝𝐱
𝟒𝐱²−𝟒𝐱+𝟑
Primeira etapa: divisão longa

𝟒𝐱²−𝟑𝐱+𝟐 𝐱−𝟏
=𝟏+
𝟒𝐱²−𝟒𝐱+𝟑 𝟒𝐱²−𝟒𝐱+𝟑
𝟐
𝒃 𝒃 𝒃²
𝒂𝒙² + 𝒃𝒙 + 𝒄 = 𝒂 𝒙² + 𝒙 + 𝒄 = 𝒂 𝒙 + +𝒄−
𝒂 𝟐𝒂 𝟒𝒂
Para integrar a função dada completamos o quadrado no
denominador:
𝟐 𝟐
𝟒 𝟏𝟔 𝟏
𝟒𝒙² − 𝟒𝒙 + 𝟑 = 𝟒 𝒙 − +𝟑− =𝟒 𝒙− +𝟐
𝟖 𝟏𝟔 𝟐
𝟐
𝟐𝒙 − 𝟏 𝟐
=𝟒 + 𝟐 = 𝟐𝒙 − 𝟏 +𝟐
𝟐
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 05
𝟒𝐱 𝟐 −𝟑𝐱+𝟐
Determine 𝐝𝐱
𝟒𝐱²−𝟒𝐱+𝟑
Primeira etapa: divisão longa

𝟒𝐱²−𝟑𝐱+𝟐 𝐱−𝟏
=𝟏+
𝟒𝐱²−𝟒𝐱+𝟑 𝟒𝐱²−𝟒𝐱+𝟑
4𝒙² − 𝟒𝒙 + 𝟑 = 𝟐𝒙 − 𝟏 𝟐 + 𝟐
Isso sugere que façamos a substituição
𝟏 𝒖+𝟏
𝒖 = 𝟐𝒙 − 𝟏. 𝒆𝒏𝒕ã𝒐, 𝒅𝒖 = 𝟐𝒅𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝒅𝒙 𝒆 𝒙 =
𝟐 𝟐
𝟒𝐱 𝟐 − 𝟑𝐱 + 𝟐 𝒙−𝟏
𝐝𝐱 = 𝟏+ 𝒅𝒙
𝟒𝐱² − 𝟒𝐱 + 𝟑 𝟒𝒙² − 𝟒𝒙 + 𝟑

860
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 05
𝟒𝐱 𝟐 −𝟑𝐱+𝟐
Determine 𝐝𝐱
𝟒𝐱²−𝟒𝐱+𝟑
4𝒙² − 𝟒𝒙 + 𝟑 = 𝟐𝒙 − 𝟏 𝟐 + 𝟐
Isso sugere que façamos a substituição
𝟏 𝒖+𝟏
𝒖 = 𝟐𝒙 − 𝟏. 𝒆𝒏𝒕ã𝒐, 𝒅𝒖 = 𝟐𝒅𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝒅𝒙 𝒆 𝒙 =
𝟐 𝟐
𝟒𝐱 𝟐 − 𝟑𝐱 + 𝟐 𝒙−𝟏
𝐝𝐱 = 𝟏+ 𝒅𝒙
𝟒𝐱² − 𝟒𝐱 + 𝟑 𝟒𝒙² − 𝟒𝒙 + 𝟑
𝟏 𝟏 𝟏
𝟏 𝒖 + 𝟏 − 𝟏 𝟏 𝒖 + − 𝟏
=𝒙+ 𝟐 𝒅𝒖 = 𝒙 + 𝟐 𝟐 𝒅𝒖
𝟐 𝒖² + 𝟐 𝟐 𝒖² + 𝟐

861
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 05
𝟒𝐱 𝟐 −𝟑𝐱+𝟐
Determine 𝐝𝐱
𝟒𝐱²−𝟒𝐱+𝟑
𝟐
𝟒𝐱 − 𝟑𝐱 + 𝟐 𝒙−𝟏
𝐝𝐱 = 𝟏+ 𝒅𝒙
𝟒𝐱² − 𝟒𝐱 + 𝟑 𝟒𝒙² − 𝟒𝒙 + 𝟑
𝟏 𝟏 𝟏
=𝒙+
𝟏 𝟐 𝒖 + 𝟏 − 𝟏 𝒅𝒖 = 𝒙 + 𝟏 𝟐 𝒖 + 𝟐 − 𝟏 𝒅𝒖 =
𝟐 𝒖² + 𝟐 𝟐 𝒖² + 𝟐
𝟏 𝟏 𝟏
𝟏 𝟐 𝒖 − 𝟐 𝒅𝒖 = 𝒙 + 𝟏 𝟐 𝒖 − 𝟏
=𝒙+ 𝒅𝒖 =
𝟐 𝒖² + 𝟐 𝟐 𝒖² + 𝟐

𝟏 𝒖 𝟏
=𝒙+ 𝒅𝒖 − 𝒅𝒖
𝟒 𝒖² + 𝟐 𝒖² + 𝟐
862
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 05
𝟒𝐱 𝟐 −𝟑𝐱+𝟐 𝟐
𝟒𝐱 −𝟑𝐱+𝟐 𝒙−𝟏
Determine 𝐝𝐱 𝐝𝐱 = 𝟏+ 𝒅𝒙
𝟒𝐱²−𝟒𝐱+𝟑 𝟒𝐱²−𝟒𝐱+𝟑 𝟒𝒙²−𝟒𝒙+𝟑
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝟏 𝒖+𝟏 −𝟏 𝟏 𝒖+ −𝟏 𝟏 𝒖− 𝒖−𝟏
= 𝒙+ 𝟐 𝒅𝒖 = 𝒙 + 𝟐 𝟐 𝒅𝒖 = 𝒙 + 𝟐 𝟐 𝒅𝒖 = 𝒙 + 𝟏 𝟐 𝒅𝒖 =
𝟐 𝒖² + 𝟐 𝟐 𝒖² + 𝟐 𝟐 𝒖² + 𝟐 𝟐 𝒖² + 𝟐

𝟏 𝒖 𝟏
=𝒙+ 𝒅𝒖 − 𝒅𝒖 =
𝟒 𝒖² + 𝟐 𝒖² + 𝟐
𝟏 𝟏 𝟏 −𝟏
𝒖
=𝒙+ 𝒍𝒏 𝒖² + 𝟐 − 𝒕𝒈 +𝑪=
𝟒 𝟐 𝟐 𝟐
𝟏 𝟏 −𝟏
𝒖
= 𝒙 + 𝒍𝒏 𝒖² + 𝟐 − 𝒕𝒈 +𝑪=
𝟖 𝟒 𝟐 𝟐
𝟏 𝟏 −𝟏
𝟐𝒙 − 𝟏
= 𝒙 + 𝒍𝒏 𝟒𝒙² − 𝟒𝒙 + 𝟑 − 𝒕𝒈 +𝑪
𝟖 𝟒 𝟐 𝟐
863
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Observação:
O exemplo anterior ilustra o procedimento geral para se
𝑨𝒙+𝑩
integrar uma fração parcial da forma 𝒂𝒙²+𝒃𝒙+𝒄 𝒐𝒏𝒅𝒆 𝒃² −
𝟒𝒂𝒄 < 𝟎
Completamos o quadrado no denominador e então
fazemos a substituição que traz a integral para a forma
𝑪.𝒖+𝑫 𝒖 𝟏
𝒖²+𝒂²
𝒅𝒖 =𝑪 𝒖²+𝒂²
𝒅𝒖 +𝑫 𝒖²+𝒂²
𝒅𝒖
Então a primeira integral é um logaritmo e a segunda é
expressa em termos de 𝒕𝒈−𝟏

864
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Caso em que Q(x) contém fatores quadráticos
irredutíveis repetidos.
Se Q(x) tem um fator 𝐚𝐱² + 𝐛𝐱 + 𝐜 𝒓 , onde
𝐛² − 𝟒𝐚𝐜 < 𝟎, então, em vez de uma única fração
parcial, a soma
𝑨𝟏 𝒙+𝑩𝟏 𝑨𝟐 𝒙+𝑩𝟐 𝑨𝒓 𝒙+𝑩𝒓
+ + ⋯+
𝒂𝒙²+𝒃𝒙+𝒄 𝒂𝒙²+𝒃𝒙+𝒄 𝟐 𝒂𝒙²+𝒃𝒙+𝒄 𝒓
ocorre na decomposição em frações parciais de
𝑹(𝒙)
𝑸(𝒙)
. Cada um dos termos pode ser integrado
primeiro completando-se o quadrado.
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 06

Escreva a forma da decomposição


em frações parciais da função
𝒙³ + 𝒙² + 𝟏
𝒙(𝒙 − 𝟏)(𝒙2 + 𝒙 + 𝟏)(𝒙2 + 𝟏)³

866
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 06
Escreva a forma da decomposição em frações parciais da
função
𝒙³ + 𝒙² + 𝟏
𝒙(𝒙 − 𝟏)(𝒙2 + 𝒙 + 𝟏)(𝒙2 + 𝟏)³

𝑨 𝑩 𝑪𝒙 + 𝑫 𝑬𝒙 + 𝑭 𝑮𝒙 + 𝑯 𝑰𝒙 + 𝑱
= + + + + 2 + 2
𝒙 𝒙 − 𝟏 𝒙² + 𝒙 + 𝟏 𝒙² + 𝟏 (𝒙 + 𝟏)² (𝒙 + 𝟏)³

867
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 07

Determine
2
𝟏 − 𝒙 + 𝟐𝒙 − 𝒙³
2
𝐝𝐱
𝒙(𝒙 + 𝟏)²
868
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 07
𝟏−𝒙+𝟐𝒙2 −𝒙³
Determine 𝐝𝐱
𝒙(𝒙2 +𝟏)²
Primeira etapa: decomposição em frações parciais.
𝟐
𝟏 − 𝐱 + 𝟐𝐱 − 𝐱³ 𝐀 𝐁𝐱 + 𝐂 𝐃𝐱 + 𝐄
= + +
𝐱(𝐱 𝟐 + 𝟏)² 𝐱 𝐱 𝟐 + 𝟏 (𝐱 𝟐 + 𝟏)²

𝟏 − 𝒙 + 𝟐𝒙2 − 𝒙3
= 𝑨 𝒙2 + 𝟏 2 + 𝑩𝒙 + 𝑪 𝒙 𝒙2 + 𝟏
+ 𝑫𝒙 + 𝑬 𝒙
869
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 07
𝟏−𝒙+𝟐𝒙2 −𝒙³
Determine 𝐝𝐱
𝒙(𝒙2 +𝟏)²
2 3
𝟏 − 𝒙 + 𝟐𝒙 − 𝒙
= 𝑨 𝒙2 + 𝟏 2 + 𝑩𝒙 + 𝑪 𝒙 𝒙2 + 𝟏
+ 𝑫𝒙 + 𝑬 𝒙

−𝐱 3 + 𝟐𝐱 2 − 𝐱 + 𝟏
= 𝐀 𝒙𝟒 + 𝟐𝒙2 + 𝟏 + 𝑩𝒙 + 𝑪 𝒙3 + 𝒙 + 𝑫𝒙2
+ 𝑬𝒙

−𝐱 3 + 𝟐𝐱 2 − 𝐱 + 𝟏
= 𝐀𝒙𝟒 + 𝟐𝑨𝒙2 + 𝑨 + 𝑩𝒙𝟒 + 𝑩𝒙2 + 𝑪𝒙3 + 𝑪𝒙 + 𝑫𝒙2 + 𝑬𝒙
870
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 07
𝟏−𝒙+𝟐𝒙2 −𝒙³
Determine 𝐝𝐱
𝒙(𝒙2 +𝟏)²
𝟏 − 𝒙 + 𝟐𝒙 − 𝒙 = 𝑨 𝒙 + 𝟏 2 + 𝑩𝒙 + 𝑪 𝒙 𝒙2 + 𝟏 + 𝑫𝒙 + 𝑬 𝒙
2 3 2

−𝐱 3 + 𝟐𝐱 2 − 𝐱 + 𝟏 = 𝐀 𝒙𝟒 + 𝟐𝒙2 + 𝟏 + 𝑩𝒙 + 𝑪 𝒙3 + 𝒙 + 𝑫𝒙2 + 𝑬𝒙
−𝐱 3 + 𝟐𝐱 2 − 𝐱 + 𝟏
= 𝐀𝒙𝟒 + 𝟐𝑨𝒙2 + 𝑨 + 𝑩𝒙𝟒 + 𝑩𝒙2 + 𝑪𝒙3 + 𝑪𝒙 + 𝑫𝒙2 + 𝑬𝒙

−𝒙3 + 𝟐𝒙2 − 𝒙 + 𝟏
= 𝑨 + 𝑩 𝒙𝟒 + 𝑪𝒙3 𝟐𝑨 + 𝑩 + 𝑫 𝒙2 + 𝑪 + 𝑬 𝒙
+𝑨

𝑨 + 𝑩 = 𝟎; 𝑪 = −𝟏; 𝟐𝑨 + 𝑩 + 𝑫 = 𝟐; 𝑪 + 𝑬 = −𝟏; 𝑨 = 𝟏
𝑨 = 𝟏; 𝑩 = −𝟏, 𝑪 = −𝟏; 𝑫 = 𝟏; 𝑬 = 𝟎
871
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 07
𝟏−𝒙+𝟐𝒙2 −𝒙³
Determine 𝐝𝐱
𝒙(𝒙2 +𝟏)²

𝑨 = 𝟏; 𝑩 = −𝟏, 𝑪 = −𝟏; 𝑫 = 𝟏; 𝑬 = 𝟎
𝟏 − 𝐱 + 𝟐𝐱 𝟐 − 𝐱³ 𝐀 𝐁𝐱 + 𝐂 𝐃𝐱 + 𝐄
𝟐
𝒅𝒙 = + 𝟐 + 𝟐 𝒅𝒙
𝐱(𝐱 + 𝟏)² 𝐱 𝐱 + 𝟏 (𝐱 + 𝟏)²

𝟏 𝐱+𝟏 𝐱
= − 𝟐 + 𝟐 𝐝𝐱
𝐱 𝐱 + 𝟏 (𝐱 + 𝟏)²
𝟏 𝒙 𝟏 𝒙
= 𝒅𝒙 − 2
𝒅𝒙 − 2
𝒅𝒙 + 2
𝒅𝒙
𝒙 𝒙 +𝟏 𝒙 +𝟏 (𝒙 + 𝟏)²
872
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 07
𝟏−𝒙+𝟐𝒙2 −𝒙³
Determine 𝐝𝐱
𝒙(𝒙2 +𝟏)²
𝑨 = 𝟏; 𝑩 = −𝟏, 𝑪 = −𝟏; 𝑫 = 𝟏; 𝑬 = 𝟎
𝟏 − 𝐱 + 𝟐𝐱 𝟐 − 𝐱³ 𝐀 𝐁𝐱 + 𝐂 𝐃𝐱 + 𝐄
𝒅𝒙 = + + 𝒅𝒙
𝐱(𝐱 𝟐 + 𝟏)² 𝐱 𝐱 𝟐 + 𝟏 (𝐱 𝟐 + 𝟏)²
𝟏 𝐱+𝟏 𝐱
= − 𝟐 + 𝟐 𝐝𝐱
𝐱 𝐱 + 𝟏 (𝐱 + 𝟏)²

𝟏 𝒙 𝟏 𝒙
= 𝒅𝒙 − 2
𝒅𝒙 − 2
𝒅𝒙 + 2
𝒅𝒙
𝒙 𝒙 +𝟏 𝒙 +𝟏 (𝒙 + 𝟏)²
𝟏 𝟏
= 𝒍𝒏 𝒙 − 𝒍𝒏 𝒙2 + 𝟏 − 𝒕𝒈−𝟏 𝒙 − 2
+𝑪
𝟐 𝟐 𝒙 +𝟏

873
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Observação:
Notamos que algumas vezes as frações parciais podem ser
evitadas na integração de funções racionais. Por exemplo,
𝐱 𝟐 +𝟏
embora a integral 𝟐 𝐝𝐱 possa se resolvida de
𝐱(𝐱 +𝟑)
modo análogo ao exemplo 07, é muito mais fácil observar
que
𝐮 = 𝐱 𝐱 2 + 𝟑 = 𝐱 3 + 𝟑𝐱, 𝐞𝐧𝐭ã𝐨 𝒅𝒖 = 𝟑𝒙2 + 𝟑 𝒅𝒙 →
𝟏
𝒅𝒖 = 𝟑 𝒙 + 𝟏 𝒅𝒙 → 𝒅𝒖 = 𝒙2 + 𝟏 𝒅𝒙, e assim
2
𝟑
𝐱𝟐 + 𝟏 𝟏 3
𝟐
𝐝𝐱 = 𝒍𝒏 𝒙 + 𝟑𝒙 + 𝑪
𝐱(𝐱 + 𝟑) 𝟑
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 08

Determine
𝟏
2
𝐝𝐱 , 𝐨𝐧𝐝𝐞 𝐚 ≠ 𝟎
𝒙 − 𝒂²

875
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 08
𝟏
Determine 𝐝𝐱 , 𝐨𝐧𝐝𝐞 𝐚 ≠ 𝟎
𝒙2 −𝒂²
𝟏 𝐀 𝐁
𝟐
= +
𝐱 − 𝐚² 𝐱 − 𝐚 𝐱 + 𝐚
𝟏 = 𝑨 𝒙 + 𝒂 + 𝑩(𝒙 − 𝒂)
𝟏= 𝑨+𝑩 𝒙+ 𝑨−𝑩 𝒂
876
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 08
𝟏
Determine 𝐝𝐱 , 𝐨𝐧𝐝𝐞 𝐚 ≠ 𝟎
𝒙2 −𝒂²
𝟏 𝐀 𝐁
𝟐
= + → 𝟏 = 𝑨 𝒙 + 𝒂 + 𝑩(𝒙 − 𝒂)
𝐱 − 𝐚² 𝐱 − 𝐚 𝐱 + 𝐚
𝟏= 𝑨+𝑩 𝒙+ 𝑨−𝑩 𝒂
𝑨 + 𝑩 = 𝟎 → 𝑩 = −𝑨
𝑨 − 𝑩 𝒂 = 𝟏 → 𝟐𝑨𝒂 = 𝟏
𝟏 𝟏
→𝐀= →𝑩=−
𝟐𝒂 𝟐𝒂
877
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 08
𝟏
Determine 𝐝𝐱 , 𝐨𝐧𝐝𝐞 𝐚 ≠ 𝟎
𝒙2 −𝒂²
𝟏 𝐀 𝐁 𝟏 𝟏
𝟐
= + →𝐀= →𝑩=−
𝐱 − 𝐚² 𝐱 − 𝐚 𝐱 + 𝐚 𝟐𝒂 𝟐𝒂
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
2
𝒅𝒙 = . − . 𝒅𝒙
𝒙 − 𝒂² 𝟐𝒂 𝒙 − 𝒂 𝟐𝒂 𝒙 + 𝒂
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝟐
𝐝𝐱 = − 𝐝𝐱
𝐱 − 𝐚² 𝟐𝐚 𝐱−𝐚 𝐱+𝐚

878
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 08
𝟏
Determine 𝒙2 −𝒂² 𝐝𝐱 , 𝐨𝐧𝐝𝐞 𝐚 ≠ 𝟎
𝟏 𝐀 𝐁 𝟏 𝟏
= + → 𝐀 = → 𝑩 = −
𝐱 𝟐 − 𝐚² 𝐱 − 𝐚 𝐱 + 𝐚 𝟐𝒂 𝟐𝒂
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝒅𝒙 = . − . 𝒅𝒙
𝒙2 − 𝒂² 𝟐𝒂 𝒙 − 𝒂 𝟐𝒂 𝒙 + 𝒂

𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝐝𝐱 = − 𝐝𝐱
𝐱 𝟐 − 𝐚² 𝟐𝐚 𝐱−𝐚 𝐱+𝐚
𝟏 𝟏
𝟐
𝐝𝐱 = 𝒍𝒏 𝒙 − 𝒂 − 𝒍𝒏 𝒙 + 𝒂 + 𝑪
𝐱 − 𝐚² 𝟐𝐚
𝟏 𝟏 𝒙−𝒂
𝟐
𝐝𝐱 = 𝒍𝒏 +𝑪
𝐱 − 𝐚² 𝟐𝐚 𝒙+𝒂 879
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Substituições racionalizantes
Algumas funções não racionais podem ser
transformadas em funções racionais por meio de
substituições apropriadas. Em particular, quando
um integrando contém uma expressão da forma
𝐧
𝐠(𝐱) , então a substituição 𝐮=
𝐧
𝐠(𝐱) pode ser eficaz.
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 09

Determine
𝐱+𝟒
𝐝𝐱
𝐱 881
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS

Exemplo 09
𝐱+𝟒
Determine 𝐝𝐱
𝐱
Seja 𝐮 = 𝐱 + 𝟒. Então
𝟐 2
𝐮 = 𝐱 + 𝟒, assim 𝒙 = 𝒖 − 𝟒 e
𝐝𝐱 = 𝟐𝐮 𝐝𝐮.
Portanto
882
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 09
𝐱+𝟒
Determine 𝐝𝐱
𝐱
Seja 𝐮 = 𝐱 + 𝟒. Então 𝐮𝟐 = 𝐱 + 𝟒, assim
𝒙 = 𝒖2 − 𝟒 e 𝐝𝐱 = 𝟐𝐮 𝐝𝐮.
Portanto
𝐱+𝟒 𝐮 𝐮²
𝐝𝐱 = 𝟐
𝟐𝐮𝐝𝐮 = 𝟐 𝟐
𝐝𝐮 =
𝐱 𝐮 −𝟒 𝐮 −𝟒
𝟒 𝒅𝒖
=𝟐 𝟏+ 2 𝒅𝒖 = 𝟐 𝒅𝒖 + 𝟖 2
=
𝒖 −𝟒 𝒖 −𝟒
883
INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS
Exemplo 09
𝐱+𝟒
Determine 𝐝𝐱
𝐱
Portanto
𝐱+𝟒 𝐮 𝐮²
𝐝𝐱 = 𝟐
𝟐𝐮𝐝𝐮 = 𝟐 𝟐
𝐝𝐮 =
𝐱 𝐮 −𝟒 𝐮 −𝟒
𝟒 𝒅𝒖
=𝟐 𝟏+ 2 𝒅𝒖 = 𝟐 𝒅𝒖 + 𝟖 2
=
𝒖 −𝟒 𝒖 −𝟒

𝟏 𝒖−𝟐
= 𝟐𝒖 + 𝟖. 𝒍𝒏 +𝑪=
𝟐. 𝟐 𝒖+𝟐
𝒙+𝟒−𝟐
= 𝟐 𝒙 + 𝟒 + 𝟐𝒍𝒏 +𝑪
𝒙+𝟒+𝟐
884

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