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ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR MARCOS ANTONIO COSTA

CADERNO DE PLANEJAMENTO/ROTINA - 2016


Eu apenas queria que você soubesse
Compositor: Gonzaguinha

Eu apenas queria que você soubesse


Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na
estrada
Não ficou no tempo presa na poeira

Eu apenas queria que você soubesse


Que esta menina hoje é uma mulher
E que esta mulher é uma menina
Que colheu seu fruto flor do seu carinho

Eu apenas queria dizer a todo mundo que


me gosta
Que hoje eu me gosto muito mais
Porque me entendo muito mais também

E que a atitude de recomeçar é todo dia


toda hora
É se respeitar na sua força e fé
E se olhar bem fundo até o dedão do pé

Eu apenas queria que você soubesse


Que essa criança brinca nesta roda
E não teme o corte das novas feridas
Pois tem a saúde que aprendeu com a
vida...
Link: http://www.vagalume.com.br/gonzaguinha/eu-apenas-queria-que-voce-soubesse.html#ixzz3uLyo0xbO
Música, “Eu apenas queria que você soubesse”, foi escrita
pelo cantor e compositor, Luiz Gonzaga Jr, o Gonzaguinha.
A canção gravada por ele em 1994, no disco “Meus
momentos”.

REGIMENTO INTERNO

1. A hora de formação semanal é um momento de encontro do grupo de docentes com objetivo de


fazer reflexões sobre metodologias que fazem parte da prática escolar e discussões relativas ao
planejamento coletivo. A coordenação pedagógica organizará a formação de acordo com as
demandas da equipe escolar e o desenvolvimento do Currículo. Orientamos aos professores que
procurem não faltar e nem tampouco realizem atividades simultâneas à formação, salvo combinados,
pois o tempo é reduzido e os encaminhamentos/discussões precisam ser favoráveis ao trabalho
coletivo.

2. Na relação com os alunos deve prevalecer o diálogo como forma de comunicação, nunca isole o
aluno da convivência dos colegas e não utilize palavras ásperas ou grite, pois estamos formando
pessoas. Os alunos acostumam com essas atitudes e não modificam o comportamento indesejado. A
paciência, a compreensão e a tolerância são as melhores atitudes que podemos ter na formação de
uma pessoa. Isso não significa deixá-la solta sem limites. Outra estratégia interessante é falar olhando
nos olhos da criança, isso possibilita uma aproximação afetiva e poderá ser mais eficiente. Lembrem-
se somos modelos para eles. As nossas atitudes afetam as pessoas (alunos, colegas de trabalho e
comunidade) com quem convivemos, de forma positiva ou negativa.

3. O coordenador pedagógico e a direção da escola acompanharão o desenvolvimento das atividades


periodicamente, fará o registro das observações com o instrumento de acompanhamento pedagógico.
Haverá um retorno por escrito das observações e orientações.

4. O caderno de planejamento (registro) é um instrumento fundamental para o desenvolvimento do


trabalho em sala de aula e deverá ser feito com base nas expectativas de aprendizagens para cada
fase. Todo material para desenvolvimento do planejamento deve ser solicitado com antecedência para
a direção da escola. O caderno de planejamento/rotina deve ser preenchido TODOS OS DIAS.

5. O uso dos diferentes espaços da escola para atividades educacionais deve fazer parte da rotina
portanto, ao planejar suas aulas, registre qual é a atividade que será desenvolvida e em qual local.

6. A utilização dos DVDs (filmes, desenhos e documentários) deve ter o objetivo educacional, portanto
deve constar no planejamento e estar dentro do conteúdo do Currículo. Utilização da Sala de Leitura e
de Informática também deve ser utilizada de acordo com o currículo, bem como, ambas, devem ser
agendadas, antecipadamente.

7. O empréstimo de livros para os alunos deve acontecer, mas precisa ser bem planejado, pois é uma
prática que requer mudanças de hábitos e valorização da leitura. O controle da devolução deve ser
feito pelo professor.

8. É preciso que os horários de entrada, intervalo e saída sejam respeitados.


9.Saída das crianças antecipadamente somente com responsável.
10. A sala de aula reflete o trabalho do professor. LEMBRE-SE DISSO.
11.Os alunos estão sob a responsabilidade do professor no período de aula, dessa forma orientamos
que os mesmos se preparem para recebê-los, evitando a sua ausência da sala de aula, deixando os
mesmos sozinhos.

12. Em relação às ausências dos alunos, o professor deve fazer intervenções junto às famílias
verificando o motivo das mesmas, de acordo com os procedimentos descritos na lei nº. 2521 de 12 de
junho de 2006. Nos casos de 05 faltas consecutivas sem justificativa, o professor deverá comunicar a
direção da escola que fará contato por telefone e registrará a ocorrência no prontuário. A ausência por
mais de 15 (quinze) dias consecutivos sem justificativa acarretará no cancelamento da matrícula e no
decorrer do ano letivo 10 (dez)dias.

13. O diário é um documento oficial, portanto, o registro da frequência deve ser feito todos os dias e o
mesmo deverá ser deixado na escola.

14. Os materiais e as chaves de uso coletivo e devem ser devolvidos em seus devidos locais. .

15. O uso de celular durante o período de trabalho é proibido por DECRETO Nº 52.625, DE 15 DE
JANEIRO DE 2008. Estaremos atentas ao uso indevido, que acarretará em registro e assinatura do
Livro de Ocorrências Internas.

16. O uso de notebook e similares durante o período de trabalho na sala de aula deve ser
exclusivamente para uso pedagógico envolvendo os alunos.

17. Solicitações de cópias de atividades devem ser feitas com antecedência. No verso das atividades
originais, o professor responsável deve escrever a quantidade, identificar-se, bem as salas.
CRONOS E KAIRÓS: OS TEMPOS NA EDUCAÇÃO
O tempo que prevalece na nossa sociedade é o tempo cronológico (Cronos) marcação
útil, contado, medido, sequencial, que se contrapõe com outro tipo de tempo, também
dos gregos, chamado Kairós – tempo de eventos, de acontecimentos de caráter singular
e únicos. O primeiro tempo passa a ter um sentido dominante com a modernidade, a
noção de momento, representado por Kairós constitui um elemento complexo para ser
pensado. Tempo e espaço fundem-se neste.
O movimento histórico da educação, enquanto um conjunto de conhecimentos
intencionalmente selecionados de uma cultura, passa por uma noção de ordem, onde a
oportunidade é antes planejada que deixada para ser percebida. Essa noção de ordem
reflete o paradigma de Cronos. A experiência de Kairós, por seu turno, baseia-se na
percepção sutil de um significado que surge da totalidade de um instante imprevisível.
Ocorre quando o professor se defronta com determinado contexto pedagógico, por
exemplo, e nesse percebe uma oportunidade singular para ensinar algo. A consciência
de Kairós requer uma percepção aguda das necessidades dos indivíduos envolvidos,
bem como daquilo que o grupo necessita. A ação pedagógica, assim concebida,
ultrapassa os limites representados por Cronos. A ordenação do conhecimento implicado
no modo historicamente estabelecido de fazer e praticar o currículo, recorre a Cronos,
pensando no ano letivo, na duração da aula, mas requer, atentar as possibilidades
criativas de Kairós. Uma aproximação à noção de temporalidade simbolizada por Kairós
pode ser vislumbrada em momentos de “reflexão-na-ação”, ou seja, saber quando e
como utilizar o momento oportuno. Na educação, a dimensão temporal representada por
Kairós ajuda a pensar as limitações impostas pela noção de tempo cronológico, linear e
rígido.
Vivemos um novo tempo educacional, que não deve ser só Cronos, tempo de controle,
mas, e principalmente, Kairós, tempo que subverte a ordem de Cronos, que se
aproveita da imprevisibilidade, da instabilidade do cotidiano escolar, imprimindo
qualidade ao que fazemos...a nossa vida.
LISTA DA TURMA

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Janeiro Fevereiro Março

Abril Maio Junho

Julho Agosto Setembro

Outubro Novembro Dezembro


Alunos que requerem acompanhamento

Nome do aluno Hipótese

2015 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª
Alunos autorizados a ir de perua
Aluno(a):

Aluno(a):

Aluno(a):

Aluno(a):

Aluno(a):

Aluno(a):

Aluno(a):
Aluno(a):

Alunos interessados em participar do Conselho Escolar/Grêmio.


Nome:

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Telefone:

Aluno(a):

Nome:

RG:

Telefone:

Aluno(a):

Nome:

RG:

Telefone:

Aluno(a):

Nome:

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Telefone:

Aluno(a):

Nome:

RG:

Telefone:

Aluno(a):
Quadro para controle de faltas e hora aula do professor

Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Julh. Agos Set. Out. Nov Dez.

Abonadas

Atestados

médicos

Artigo 142

Faltas

Justicada
s

TER

Licenças

Total de
hora aula

ANOTAÇÕES:

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Registros gerais

Nº Aluno(a) Assunto: Assunto: Assunto: Assunto:

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EMPRÉSTIMO DE LIVRO
REFLEXÕES – ATPCS

Madalena Freire: filha do educador Paulo Freire. Formada em Pedagogia, dedica-se


desde 1981 à formação de educadores com grupos de reflexão e estudo. Sócia-
fundadora e docente do Espaço Pedagógico presta assessoria a instituições públicas e
particulares.
Sobre o educador – Para Madalena Freire, não há distinção entre educador e professor.
Ela diz que “educador é todo aquele que trava e constrói uma situação educativa;
PROFESSOR é aquele que ensina”.
Quando se refere a ensinar, deixa claro que não está se referindo a uma única
concepção, como por exemplo, “daquele que tem o conhecimento para transmiti-
lo”. Para ela, todo educador tem uma sala de aula e, portanto, alunos a quem ensinar.
Como ele irá ensinar é que o difere de outras concepções de educador.
Por possuir essa direcionalidade, ao assumir a sala de aula, todo educador precisa
obrigatoriamente ter um planejamento. Esse planejamento, retrata a concepção de
ensino do educador e a reação dos alunos. “O termômetro para saber se o planejamento
está alienado às características do grupo é a indisciplina.” Para ela, o planejamento
retrata a forma como o educador encara o ensino, como ele acredita que se dá a
aprendizagem.
Formas de fazer o planejamento:
A educadora apresenta três formas de realizar e apresentar o planejamento:
1)Autoritária – Pautada na ideia de que o conhecimento se dá pela transmissão
daquele que sabe mais para o que sabe menos. Neste caso, o planejamento do
professor não pode ser questionado, é centralizador e autoritário. Não precisa levar em
conta o grupo, mas sim aquilo que se quer que aprendam. É um planejamento
centralizado nos desejos e características do professor.
“Dentro dessa concepção, basta um planejamento e, se ele não der certo, a culpa é do
aluno, da família ou de qualquer um, menos do professor. Nessa forma do educador
atuar, não há espaço para questionamento. Ele dita e a turma copia. É um planejamento
para ser seguido e fim.”
2) Processual – Há outra concepção que acredita que a outra pessoa envolvida no
processo educativo tem capacidade de pensar e construir sua consciência, seu
conhecimento. Muita gente vive alienada de sua criatividade e autoria, distante de seus
sonhos e sabedoria. Essa forma de planejar busca o resgate do sujeito e seu
comprometimento com a própria aprendizagem.
Nesse caso, o educador entende que o conhecimento não é um só (apenas do
professor) e, consequentemente, não é possível haver apenas um plano. “O educador
está lá para ensinar sem o conteúdo da matéria.”
O problema na aplicação deste conceito, segundo a educadora, foi: “A envergadura da
vara, a passagem do oito para o oitenta; com medo de ser taxado de autoritário o
educador perde sua intencionalidade, sua responsabilidade, enfim, seu papel de autor
do processo.” Este extremo também é questionável, pois, dessa forma, passou-se a
valorizar apenas o processo, apenas o produto.”
3) Conquistada – Esta é a mais sensata das maneiras de se elaborar um planejamento
de aula. O educador deve construir o conhecimento e coordenar os diferentes saberes.
O educando, neste caso, é visto como alguém que já possui conhecimentos anteriores e
adquiridos fora da escola.
Esses conhecimentos são valorizados e a educação reconhecida como uma construção
que se dá a partir da diferença dos saberes. “Os novos conhecimentos emergem dessa
interação. É quando surge algo que não se conhece. Só pode emergir o conhecimento a
partir do conflito, da socialização dos saberes. O conhecimento emerge do confronto de
diferentes saberes.”
Nessa concepção, o planejamento considera que a matéria prima do educador não é o
conteúdo da matéria, mas a pessoa humana com seus conhecimentos.
A construção do conhecimento tem de ser gestada e parida. O planejamento deve ser
uma hipótese que abre possibilidades, até de não acontecer nada. O educador deve
trabalhar com pelo menos duas hipóteses para cada situação que irá propor. Precisa
estar pronto para seguir um caminho a partir da reação dos alunos, sem ser estático e
engessado, mumificado. O grupo representa uma complexidade de conhecimentos.
Travar relacionamento com outros saberes é o que constrói uma situação educativa.
. “É necessário que haja um planejamento definindo a construção da aula, por onde o
professor irá andar. O professor deve ser co-autor dessa construção junto com os
estudantes.
Ressalta que quando um professor está na escola não pode se portar da mesma forma
que em casa. “Ela tem trabalhos e responsabilidade. A antropóloga Hanna Arendt diz
que somos modelos de que a vida vale a pena. Outro teórico, o sociólogo francês René
Lourau, diz que a ética é planetária, portanto somos todos responsáveis por ela, em
qualquer espaço ou situação.”

Observação –, a observação é a base do trabalho do educador, pois mostra o que há


por trás, qual o conteúdo que há em determinada atitude ou movimento, em qual
concepção se embasa. Tem que ter foco, objetivo. “Tem que haver um ponto para ser
olhado, perseguido, pois é um momento de estudo e reflexão sobre a prática. Essa
reflexão precisa ser guiada. Só se aprende com o que se faz, quando há sentido e
significado na observação da prática. Para isso, o professor precisa estar atento aos
erros e acertos que comete na situação de ensino e aprendizagem. Não basta uma
observação intuitiva. Ela deve ter foco.”
A observação é um momento de reflexão e estudo. “É uma avaliação constante do grupo
e da própria prática.” O educador deve ter consciência que o ser humano está em
constante mudança. Não deve restringir sua observação ao que sabe e conhece.
Precisa estar disposto a buscar, assumir, sua competência pedagógica para ser modelo
e construir sua autoridade. A observação é um objeto de estudo que leva a essa
competência e que caminha lado a lado com o registro.
“Registro é memória, é história, sem ele vive-se apenas de lembranças, que se esvaem,
perdem-se”
A observação caminha junto o registro.
Registro é memória, é história, sem ele vive-se apenas de lembranças, que se esvaem,
perdem-se, pois podem ser esquecidas. “Já a memória e a observação, quando
registradas , tornam-se patrimônio. Registro é construção, apuramento do pensar
reflexivo “Observação e registro são armas de luta para a construção do educador
competente.”
Os professores são resistentes às mudanças na educação. Resistência é o primeiro
movimento da aprendizagem, é o retrato do choque do velho com o novo.
“O ser humano é regido pela sua incompletude. A sensação de falta existencial, a busca
por se completar é que impulsiona o desejo, a vontade de fazer algo, de conseguir, de
conquistar. Nessa sensação de falta é que vive o sonho.”
Competência – A vida é repleta de problemas com poucos momentos de paz. A vida é
um eterno conflito. Ninguém deve ficar aquém da vida, Todos devem lutar, pois os
desejos de vida e morte são passados para o aluno. Dizer para o estudante que ele
cresceu é um desejo de vida. Chamá-lo de burro é um desejo de morte. O professor
determina o caminho do aluno. “O registro reflexivo é uma arma de luta para a vida. As
palavras escritas conceituam o que se pensa e se faz.”
“Cada ser humano – único e diferente – precisa acreditar que possui uma missão. Cada
um nasce com uma marca, uma impressão digital. Ela retrata que não existe outro igual,
que cada um é único e singular e, por isso, está fadado à diferença. O professor deve se
convencer que pode fazer a diferença na hora de ensinar, que pode deixar sua marca
como educador e que tem competência para isso.”
Mas o educador necessita possuir energia de transformar e tem de se instrumentalizar
para realizar mudanças. Adquirir competência é o foco da formação. Só o próprio
educador sabe como está lidando com a sua competência. Ou seja, o professor é o
principal responsável por se manter em constante formação e transformação. “Só há
mudança com reivindicação, luta, desejo de transformar.”
Reuniões - Nas reuniões há alguns movimentos fundamentais:
- Os professores têm que se assumir que são profissionais, que atuam em um espaço
público de formação e ética.
- Deve haver a exposição de cada professor sobre suas aulas da semana. Uma
exposição clara resumida e contundente, com um olhar realmente reflexivo sobre os
fatos que relevantes que ocorreram.
- O professor deve estar disposto a problematizar as questões que merecem atenção,
evitando o pacto da mediocridade, da exposição descritiva dos acontecimentos sem
qualquer reflexão sobre eles. Só é possível refletir, escrevendo. A reflexão, assim como
a observação, pede foco e crivo.
- É preciso ficar claro que aprender não é gostoso. Há resistência. O professor nesse
conflito entre novas e antigas idéias, precisa se posicionar, discordar, dizer o que pensa.
O educador tem de assumir o confronto para convencer.
O conflito reflexivo deve estar centrado:
• No conteúdo;
• Na aprendizagem do grupo e de seus indivíduos;
• No planejamento das atividades – adequação e inadequação;
• Na avaliação do ato de ensinar, determinar quais situações foram ou não aproveitáveis.
Deve haver autocrítica.
• Nas críticas pessoais (qual questão que se coloca no seu ensinar).
• Nas conquistas.
Reflexão – Ainda sobre as reuniões realizadas entre os profissionais da escola, a
palestrante falou sobre a importância dos professores refletirem sobre a própria prática.
“Esse é um processo de construção, aprimoramento, do estudo, do pensar.”
Para Madalena Freire, o professor deve assumir a exposição da sua reflexão diante dos
colegas. “Tudo que o professor percebe como problema, que não consegue resolver, é
na verdade falta de luz teórica.”
É fundamental, portanto, que o grupo de professores, diretores, coordenadores e
assistentes pedagógicos realizem estudo teórico das falhas identificadas na prática.
Esse é o foco da observação e do registro; dar subsídio para que os profissionais
busquem soluções teóricas para seus desafios. “A observação e o registro são armas na
luta pela construção do educador competente.”
"Nós costumamos dizer que 'damos aula' e as palavras não são à toa. O professor não
dá aula. Ele reproduz conhecimento". Conhecimento que, segundo Madalena, não se
aprende só no conteúdo das matérias: "A matéria-prima do educador não é o
conhecimento, mas a pessoa humana que conhece."
Não deve ser muito fácil ser filha de Paulo Freire e continuar na profissão de quem foi
um dos educadores mais importantes do Brasil. Mas ela mostrou que, além de pai, o
pedagogo foi um grande mestre: "só se aprende em comunhão com o outro. O educador
é aquele que sabe mais porque é o que tem mais experiência. Mas saber mais não é
saber tudo", explica.
Difícil é não se emocionar com as palavras de Madalena. Mais ainda, com seu jeito de
falar: gritado, grosso, forte. Em seguida, calmo, baixinho, como se desse um tempo para
digerirmos o que era dito. E algumas coisas não são tão simples de digerir: "às vezes, o
professor não concorda com medidas adotadas pela escola, mas fica quieto. Escuta
tudo o que é dito na reunião e quando sai de lá futrica, fofoca, xinga, fala mal, mas não
se assume. É preciso assumir-se. Só ele pode fazer a sua diferença."
Para ela, no sistema educacional brasileiro não existe nenhuma vítima. Nem professor,
nem coordenador, nem diretor de ensino. "Tudo é escolha, opção", explica. "Cada um
deve perguntar o que quer da vida profissional e no que realmente acredita". E, a partir
da resposta, trabalhar por isso.
"Assumir-se, então, significa estar comprometido com sua causa, com o que acredita",
conta Madalena. Ao levantar seu dedo indicador, ela começou um jogo de palavras:
"nossa impressão digital mostra que somos pessoa única, portanto, fadados à inclusão
dos diferentes. Só somos nós mesmos porque nos diferenciamos dos outros. Cada um
tem que assumir a sua marca e acredito que as impressões digitais significam que cada
um de nós também temos nossas missões, não no sentido religioso da palavra. Missão.
A sua missão. Assumissão. Assuma-se". Isso, dito aos berros, pareceu ecoar na razão e
na alma dos que estavam presentes.
Duas ou três vezes, Madalena perguntou para a platéia se podia continuar com o tema
da aula. Ninguém ousou discordar, mas ela se explicou: "Para cada momento, é preciso
fazer mais de um planejamento. Um é pouco, dois é bom, mas três é melhor ainda. É
quem escuta que deve dar a direção de cada aula, porque é para ele que a aula deve
fazer sentido". E, como fazia muito sentido tudo o que dizia, o público pediu para ela
seguir pelo caminho que tinha tomado e ela continuou.
"Nascemos de duas pessoas e por isso já somos geneticamente sociáveis. Dois já é
grupo e nunca vamos existir fora de um. E nascemos de dois que se amaram". Mas a
criança não pode ter nascido em um descuido? "Ama-se como pode e como se sabe",
responde Madalena. O exemplo que a pedagoga dá tem a ver com o processo de
aprendizagem. "A mola desse processo é a afetividade. Só se ensina pelo amor ou pelo
ódio, nunca pela indiferença."
Para ela, portanto, um professor nunca pode ser indiferente a seu aluno. É preciso, no
mínimo, chamá-lo pelo nome e mostrar que ele existe. Olhar para ele. Prestar atenção
nele. "O professor deve reparar no seu aluno. Em seu corpo. Se não tivéssemos um
corpo, não haveria a visibilidade da existência. O corpo mostra, retrata a aprendizagem.
O corpo é a geografia de nossa história. Olhe o corpo de nossos alunos. Muitos deles
corcundas, mal tratados, mal educados. O corpo não mente, minha gente. Temos de
observar nossos alunos interpretando, lendo, dando sentido a seus corpos que mostram
os conflitos da aprendizagem."
A pedagoga defendeu duas questões no ensinar em sala de aula: a rotina e a tarefa.
Segundo Madalena, a rotina é a construção do tempo da aula e "o tempo não caiu do
céu. Não é uma dádiva. Ele é construído. É assumido". E a tarefa é fundamental porque
"o professor só pode ensinar mediado pela tarefa".
Mas, além do espaço físico da sala, é necessário ter mais duas vontades dentro de si: a
resistência e a agressividade. "Quando não aceitamos algo, devemos resistir e não falo
de uma resistência omissa. Não se decreta o novo. Se opta pelo novo, quando o velho já
não serve mais. Aprender é mudar. Se os alunos estão mudando é porque estão
aprendendo", comenta Madalena.
Nesse sentido, a agressividade é importante porque, segundo a pedagoga, "é preciso ter
raiva para mudar. É essa raiva saudável que nos empurra para frente. Raiva de mim.
Raiva da mesmice que estou. Preciso de agressividade para construir uma rebeldia que
calça a autonomia. Ninguém opta de graça. Tem preço. Agressividade não assumida
transforma-se em ódio ou em revolta, que não é igual à rebeldia."
Denunciar o indigno. Comprometer-se. Assumir-se. Rebelar-se. Mudar. Aprender com o
outro.

Gestão Democrática
A fundamentação da gestão está na constituição de um espaço público de direito, que deve:

 Promover condições de igualdade;


 Garantir estrutura material para serviços de qualidade;
 Criar um ambiente de trabalho coletivo que vise à superação de um sistema educacional seletivo
e excludente;
 Inter-relacionar o sistema educacional com o modo de produção/distribuição de
riquezas com a organização política: com a definição de papéis do poder público, com as teorias do
conhecimento, as ciências, as artes e as culturas.
Para garantir a democratização da gestão, deve-se ter uma organização em que predominem as
decisões coletivas, que extrapole os muros da escola.

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Qualidade Social da Educação
A noção de qualidade está estreitamente ligada ao direito à vida digna e ao combate às
desigualdades, às dominações e às injustiças sociais. Está relacionada à certeza de que a Educação é
um espaço de construção da identidade social e individual dos sujeitos, ou seja, um instrumento
fundamental de compreensão da vida, o que inclui sua transformação.

A função social da escola, marcada pela associação entre ética e conhecimento, volta-se à inclusão
social, à superação das desigualdades sociais, à valorização igualitária das várias culturas, à
preservação ambiental e ao desenvolvimento local.

A qualidade social da educação é construída na concepção de escola enquanto espaço de inclusão,


de pluralidade cultural, de formação contínua onde se forma, formando o outro, de democracia real, de
confronto entre a realidade existente e a realidade desejada.

Considerando a escola como um espaço de execução da política pública educacional e o nosso


trabalho como servidora pública, como estes eixos são traduzido na prática escolar e em nossa ação?

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QUE CONCEPÇÕES TEMOS DE:

 INFÂNCIA
“A infância é tempo de ebulição... a cada minuto, uma célula nova a cada instante, uma descoberta!”

Antigamente não se pensava na criança como um ser que pensa e que constrói cultura. Hoje ela tem
espaço garantido na sociedade, tem opinião e mostra sua personalidade logo cedo.

A criança é aberta a descobertas, absorve tudo o que vê, mas não distingue o que é bom ou ruim, pois
ainda é livre de preconceitos.

A infância é o momento em que mais se aprende, através das brincadeiras, da sensação... é o


momento da curiosidade, espontaneidade, autenticidade, criatividade, alegria, fantasia... de criar com
sabor. É também tempo do acolhimento, dos medos e dos conflitos que nem sempre o adulto dá conta de
explicar. Por isso, cria suas próprias explicações, suas próprias hipóteses

Vai aprendendo a conviver socialmente com o tempo e com o outro, construindo assim sua identidade.

 ALUNO
Cada aluno tem suas potencialidades, muita vontade de aprender, curiosidade de conhecer o mundo e
necessita da sensibilidade do professor para auxiliar em suas descobertas, seus avanços, solucionar
problemas. Sua singularidade deve ser respeitada, isso possibilita o reconhecimento da sua história de
vida e valorização da relação com o outro e convivência social.

Cada um em seu tempo, em seu momento, em sua história em ritmos de desenvolvimento diferentes,
deve ser visto individualmente. O aluno não deve ser transformado em números estatísticos das fases de
desenvolvimento. É, acima de tudo autêntico, pois é livre do verniz social, ainda não está preso a códigos
sociais.

Queremos ajudar a formar alunos participativos, criativos, que se apropriem do conhecimento, que
estejam sempre em evolução e tenham prazer e necessidade em aprender sempre mais e estimular às
aprendizagens através de novas estratégias e recursos.

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QUE CONCEPÇÕES TEMOS DE:

 EDUCAÇÃO
É a base para construção de uma sociedade mais justa, humana, que oferece condições de igualdade e
de se apropriar das culturas da humanidade.

A educação pode transformar uma sociedade quando baseada em princípios, valores, interação,
socialização, no exercício da cidadania e livre de preconceitos.

Por outro lado, a educação tem também o poder de destacar desigualdades sociais, profissionais e de
oportunidades.

Hoje a educação sofre conflitos. Os pais precisam trabalhar e acabam deixando a responsabilidade dos
filhos para outras pessoas, que muitas vezes não dão conta da educação e deixam tal missão à escola.
Portanto devemos buscar parcerias com os familiares, envolvê-los na aprendizagem das crianças, para
que juntos possamos investir numa educação de qualidade aos alunos.

 ENSINO- APRENDIZAGEM
O conhecimento apropriado é aquele que interiorizamos e o colocamos em prática, que tem uma relação
com a vida real do aluno e do professor. É o que verdadeiramente fica.

Procuramos legitimar o processo de ensino-aprendizagem como sócio-interacionista, que deve ser um


exercício constante em nossa prática em sala de aula e fora dela.

O ensino-aprendizagem deve levar em consideração o saber que os alunos já trazem do seu cotidiano, o
pluralismo de ideias, os seus anseios, sentimentos, e acima de tudo a singularidade de cada um.
Proporcionar situações desafiadoras a fim de aperfeiçoar o espaço que é limitado.

Queremos uma escola com participação efetiva de todos os envolvidos, comunidade, escola e família no
processo de ensino-aprendizagem dos alunos favorecendo assim a qualidade social da educação.

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QUE CONCEPÇÕES TEMOS DE:

 INCLUSÃO
Atendemos alunos com necessidades especiais desde o ano de 1.996. A sistematização do
atendimento começa a ocorrer a partir das discussões de inclusão e condições de trabalho dos
professores da rede regular de ensino.

O direito de toda criança à educação foi proclamado na Declaração Universal de Direitos Humanos
de 1.948 e ratificado na Declaração Mundial sobre Educação para Todos de 1990, afirmando o princípio
fundamental que “as escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de suas condições
físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Devem acolher crianças com deficiências e
crianças bem dotadas; crianças que vivem nas ruas e que trabalham... crianças de minorias linguísticas,
étnicas ou culturais e crianças de outros grupos ou zonas “desfavorecidos ou marginalizados”.

Entender esse princípio é trabalhar na humanização das relações no espaço escolar revertendo os
conceitos atribuídos as pessoas deficientes ou “minorias” e consequentemente contribuindo para a
transformação da sociedade onde vivemos.

A convivência social colabora para o desenvolvimento dos alunos com necessidades especiais e,
simultaneamente, trabalha o respeito a diversidade, fortalecendo a relação positiva entre os alunos e a
troca no convívio social.

A nossa escola possui escadas, o que dificulta o acesso dos alunos deficientes físicos aos
ambientes no piso superior. Dessa forma, temos um bom caminho a percorrer na direção de uma estrutura
física adequada para os alunos. Os avanços desses últimos anos realizados pela prefeitura no nosso
espaço escolar foram a colocação de rampas que dá acesso ao parquinho e pátio da escola, adaptação do
banheiro dos funcionários para alunos com deficiência física e colocação de pisos próprios para o acesso
dos deficientes visuais.

São precários também os recursos materiais tais como: jogos, brinquedos e materiais didáticos
específicos. Os registros do desenvolvimento são feitos através de atividades escritas, fotografias,
filmagens, relatórios que constituem o portfólio de cada criança.

Outro aspecto que faz parte de nossas reflexões é a inclusão de alunos deficientes e demais alunos
que sofrem alguma forma de exclusão. Hoje sabemos que o caminho é que todas as pessoas que fazem
parte da educação sejam incluídas: alunos, professores e famílias, independente de sua condição
intelectual, social ou financeira.

Anote seus questionamentos e/ou reflexões:

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QUE CONCEPÇÕES TEMOS DE:

 AVALIAÇÃO
Se o desenvolvimento das crianças é a finalidade do trabalho na escola e o objetivo da elaboração
dos projetos escolares, há que se avaliar continuamente, não apenas o desempenho das crianças é
necessário também, manter um olhar atento a avaliação da qualidade que a instituição almeja, ou seja,
promover um questionamento constante sobre a pertinência dos princípios, metas e objetivos traçados e
dos processos de trabalho voltados para a sua realização.
A avaliação concebida dessa forma deve ser realizada através de instrumentos
diversificados, com preponderância nos aspectos qualitativos. Outro aspecto importante é
registrar a mudança de atitude da comunidade escolar (gestores, equipe de funcionários de
apoio, professores, alunos e pais) e socializá-la, definindo coletivamente critérios e aprimorando
as observações sobre as ações e a reflexão sobre a relação teoria e prática.
Acompanhar e registrar o desenvolvimento das crianças e os resultados frente as ações
propostas, respeitando a comunidade escolar e impulsionando as descobertas sobre si mesmas
e sobre o mundo, em um ambiente de cooperação que permita o reconhecimento de todos como
participantes do processo. Consideramos a avaliação em seus aspectos diagnósticos, com a
preocupação de identificar os pontos de partida; avaliação contínua, auxiliando na análise dos
resultados e nas devidas mudanças durante todo o desenvolvimento do trabalho (processual).
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CARGA HORÁRIA – HORÁRIO 2016
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª OBSERVAÇOES

FEIRA

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FEIRA

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OBS: Adequar o dia para atividades do Projeto.


PLANEJAMENTO – FEVEREIRO - 2016
DINÂMICA EXPECTATIVAS CONTEÚDOS ESTRATÉGIAS RECURSOS
ROTINA DE TRABALHO COORDENADOR DIA_____/______ à _____,/______/2016
HORÁRIO Segunda – feira Terça – feira Quarta – feira Quinta – feira Sexta – feira

OBSERVAÇÕES

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