Manual
DE
MATEMÁTICA APLICADA
À
GESTÃO, ADMINISTRAÇÃO E
CONTABILIDADE & AUDITORIA
Volume I
Fevereiro, 2009
Índice
Cálculo Integral............................................................................................ 80
1.Matemática Elementar
1. Função Linear
Definição: Chama-se função linear ou função do primeiro grau a uma incógnita x , a toda a função da
forma y ax b
Exemplo: Dado o gráfico da função y = x + 2
y2
y
y1
x
0 x1 x2 x
2. Função quadrática
Definição: Chama-se função quadrática a toda a função polinomial da forma f ( x) ax 2 bx c ,
a, b, c IR a 0 .
O gráfico de uma função quadrática é uma parábola com a concavidade virada para cima ou para baixo,
conforme se tenha a 0 ou a 0 . O ponto máximo (para a 0 ) ou mínimo (para a 0 ) da função
b
quadrática chama-se vértice da parábola e é dado por V , .
2a 4a
b b
Os zeros da função em IR se existirem são x1 x2 , onde b 2 4ac .
2a 2a
Se 0 , a função tem dois zeros reais e diferentes e consequentemente, a parábola corta o eixo das
abcissas em dois pontos.
Se 0 , a função tem um zero duplo e consequentemente, a parábola é tengente ao eixo das abcissas
num ponto.
Por: Ismael Cassamo Nhêze
Se 0 , a função não tem zeros e consequentemente, a intersecção entre a parábola e o eixo das
abcissas é vazia.
Fórmula resolvente simplifiada
Se na função f ( x) ax 2 bx c , b 2k , k Z , isto é o coeficiente do termo linear é par então, os
zeros da função quadrática tomam a forma:
k k 2 ac k k 2 ac
x1 x2
a a
Se b 2k , k Z , e a 1 então, x1 k k 2 c x2 k k 2 c
b
Eixo de simetria de uma parábola: x
2a
Contradomínio da função quadrática: CDf , , para a 0 e CDf , , para a 0
4a 4a
Decomposição do trinómio quadrático: ax 2 bx c ax x1 x x2
b
Soma dos zeros de uma função quadrática: x1 x2
a
c
Produto dos zeros de uma função quadrática: x1 .x 2
a
Exemplos:
1. Resolva as seguintes equações:
a) x 1x 2 0 x 1 0 x 2 0 x1 1 x2 2
b) x 2 4 0 x 4 x1 2 x2 2
c) 3x 2 6 x 0 3x( x 2) 0 3x 0 x 2 0 x1 0 x2 2
d) x4 14 x2 40 0
Fazendo t x 2 vem:
t 2 14t 40 0 t 7 49 40 t1 10 t 2 4
t1 10 x 2 10 x 10
t 2 4 x 2 4 x 2
Solução: x1 10 x2 10 x3 2 x4 2
x f(x)
-3 6
-2 2
-1 0
0 0
1 2
2 6
Sobrepondo os dois gráficos, verifica-se que têm três pontos em comum: (-1; 1), (0; 0) e (1; 1) .
Estes pontos pertencem também a recta y = x
Exemplo
Resolução
a)
b) Df = D’g
D’f = Dg
Resolução:
ii) D’f = Df -1 = R
b) i)Analogamente
1 1 1
y x 3 x 3
x3 y y
1
g 1 ( x) 3
x
ii) D’f = Df -1 = R\{0}
4. Função Exponencial
Chama-se função exponencial e escreve-se f ( x) a x ou y ax a toda a aplicação
f : IR IR (a 1, a 0)
1 2
2 4
x y = 2x Observando o gráfico,
podemos concluir:
-2 4
●Df = R;
-1 2
●D’f = R+;
0 1 ●f(0) =1;
1 1 ●A função é decrescente;
2 ●A curva nunca corta o
eixo de x;
2 1
4
a
18. a p ( x ) a q ( x ) p( x) q( x), 0 a 1
4 x 1 32 2 2
x 1 7
2 5 2 2 x 2 2 5 2 x 2 5 x
2
c) 253 x 1 556 x
Resolução
56 x 56 x
56 x
253 x 1 556 x 5 2 3 x 1
5 2
56 x2 5 2
6x 2
2
13x 52 x 4
x 6
1
2
d) 3 x
Resolução
x 6 x 6
1 3x 30 x 2 x 6 0 x1 3 x2 2
2 2
3x
e) 2 2 2 x 2 3,5 x
Resolução
x y Observando o
gráfico, podemos
1 -2 concluir:
4 ●Df = R+;
1 -1 ●D’f = R;
2 ●f(1) =0;
1 0 ●A função é
crescente;
2 1 ●Não corta o eixo y;
4 2
1
2°. Função logaritmica de base 0 a 1 . Seja a , então f ( x) log 1 x
2 2
x y Observando o gráfico,
podemos concluir:
2 -1
●Df = R+;
1 0 ●D’f = R;
1 1 ●f(1) =0;
2 ●A função é decrescente;
●Não corta o eixo y;
1 2
4
1 3
8
Exemplos:
1. Resolva as equações:
a) log 3 x 2 1 log 3 x
Resolução
x 2 0 x 2
Domínio de existência: x 0 D x IR : x 0
x0 x0
log 3 x 2 1 log 3 x log 3 x 2 log 3 x 1 log 3 xx 2 1 xx 2 3
x 2 2 x 3 0 x1 3 D x 1 D
Solução: x=1
1
b) log 3 x 2
log 3 x 9
Resolução
1 1
Domínio de exdistência: x 0 3x 1 x 0 x D x IR : x 0 x
3 3
1 log 3 3x 1 log 3 x
log 3 x 2 log 3 x 2 log 3 x 2 3 log 3 x 3
log 3 x 9 log 3 9 2
log 3 x 1 x 3 D
Solução: x=3
c) x logx x3 7
Resolução
Domínio de existência: x 0 x 1 x 3 x 0 x 1 D x IR : x 0 x 1
x logx x3 7 x 3 7 x 4 D
Solução: x=4
d) 3 x 5
Resolução
3 x 5 log 3 3 x log 3 5 x log 3 5
Exemplo:
x
a) f ( x) x ; Df = [0,+ [ b) g ( x) 3 2 x ; Df = R c) g ( x) 3 ; Df = R\ {5}
x 5
7.Função Radical
A função irracional do tipo f ( x) A a x b B é denominada função radical.
Exemplo:
Seja f a função definida por f ( x) x :
domínio 0;
gráfico de f:
x y x
0 0
4 2
9 3
Zeros: x = 0
8. Função y = senx
Gráfico da função y = sen x
Vamos ver, agora, como varia a função y = sen x no intervalo [0, 2π], isto é para 0 ≤ x ≤ 2π.
D’f = [-1, 1]
p = 2 π;
9. Função y = cotgx
Gráfico da função y =cotgx
Df={x R| x k }
D’f = R;
p = π;
1
sec x
cos x
Df={x R x k |}
2
D’f= y R y 1 ou y 1;
p = 2π;
x se x 0
x
x se x 0
Algumas Propriedades:
M9 x a x2 a2 M 10 x y x2 y2
Exemplos
Resolva as equações
1. x 2 6
1º método
x 2 6 x 2 6 8 x 2 6 4
V 8;4
2º método
x 2 6 x 2 6 2 x 2 4 x 4 36 x 2 4 x 32 0
2
a) x 3 4 x 1
2 4
Resolvendo a equação do 2º grau, obtemos x1 e x2 . Assim temos:
3 5
Inequações modulares
Para resolver inequações modulares aplicam-se algumas das seguintes propriedades do módulo:
Dado a IR0
M 11 x a a x a M 12 x a x a x a
x a a x a x a x a x a
Exemplos
Resolva as inequações:
1. x 2
x 2 2 x 2
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
/ / / / / / / / / / / / /
(x)
Sendo o conjunto-solução
V x IR | 2 x 2 2;2
2. x 2
x 2 x 2 ou x 2
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
/ / / / / / / / / / / / /
(x)
Sendo o conjunto solução:
V x IR | x 2 x 2 ;2 2;
Por: Ismael Cassamo Nhêze
3. x 3 5
O regime de capitalização simples ou juros simples, consiste em somar os juros ao capital uma única
vez, no fim do prazo contratado. Os juros para o período do contrato são calculados como C 0 i , onde
C 0 é o capital aplicado e i a taxa de juros para o período.
Assim, o capital acumulado C a juros simples é:
C n C 0 C 0 ni C n C 0 (1 ni)
Exemplos
1. Um capital de 100000,00 meticais foi aplicado para render juros de 30% ao trimestre, durante um
ano.
a) Determine o montante no fim de cada trimestre pelo regime de capitalização simples.
b) Determine o capital acumulado a juros simples, no fim de um ano.
c) Determine o montante acumulado a juros compostos, no fim de um ano.
Resolução
a) C C0 i C 100000.0,3 30000
O montante no fim de dada trimestre pelo regime de capitalização simples é de 30000,00 meticais
b) C C0 (1 ni) C 100000.(1 4.0,3) 220000
O capital acumulado a juros simples, no fim de um ano é de 220000,00 meticais.
c) C C0 (1 i) n C 100000(1 0,3) 4 285610
o montante acumulado a juros compostos, no fim de um ano é de 285610,00 meticais.
2. Se a inflação mensal está em torno de 7%, em quanto tempo uma mercadoria que custa 15000,00
meticais atingirá o preço de 26670,00 meticais?
Resolução
C
ln
C C C0 ln 1,778
C C0 (1 i ) n (1 i ) n n ln(1 i) ln n n 8,5
C0 C0 ln(1 i) ln 1,07
A mercadoria atingirá esse preço em oito meses e meio.
2. Simplifique as expressões:
t 2 3t ( x 1) 3 3x( x 1) 2 x3 x 2 x 1 x 2 4 2x 6
i) ii) iii) iv) 2
t 3 5t ( x 1) 6 x 2 2x 1 x 2 2x 6
3. Resolva as seguintes equações:
i) 15x x 2 0 ii) p 2 16 0 iii) 2 x 2 9 0
iv) (q 3)(q 4) 0 v) x( x 1) 2 x( x 1) vi) x 2 4 x 4 0
3 1 1 1 x 1 x 3 6
vii) x 1 viii) ix)
x 1 4 x 2 x 4 x2 x x x 2
4. Resolva as seguintes inequações:
i) 2 x 2 5x 3 ii) x 1 0 iii) x 1x 2 x 12x 1 x 1
2
iv) 1
2x 3
5. Desenvolva as seguintes operações:
m2
x j
8 8 1 6
k
i) si
i 3
ii) j
iii) (
k 1 k 1
) iv) ( m 3)
m2
j 1
n 1
5 n 1 7
v) n2 n
vi) (1 ri )
i 1
vii) (1 i 2 )
i 1
viii) (1 i
i 1
5
)
8. Calcule:
6! 36! (n 2)! ( x 1)!
i) ii) iii) iv)
4! 34! n! x!
(R: 30) (R: 1260) (R: n 2 3n 2 ) (R: x 1 )
9. Resolva as seguintes equações:
2x 8 2
x
4 1
x2 x
1
x ( x 1)
1
x 1
2 2 x 6. 2 x 8 0
1
3 9 2 3 3
14. Resolva:
i) log 4 x 1 ii) log 2 x log 4 x 3 iii) log 4 x log 4 8 iv) log 1 (2 x 1) log 1 x
2 2
15. Calcule:
i) 13% de 150 ii) 6% de 2400 iii) 5.5% de 200
(R: 19.5) (R:144) (R: 11)
16. Uma caixa contendo 5 bolas custa 8.5 dólares. Se cada bola fôr comprada separadamente sai ao
preço unitário de 2 dólares. Em termos percentuais qual é vantagem de se comprar 1 caixa em vez
de 5 bolas separadamente? (R: 15%)
17. Em 1980 o PBN de um determinado país era 3394000000de dólares. Se este número for escrito na
forma 3,394 10 x dólares qual é o valor de x? (R: x=9)
18. A superfície de um determinado país é 391000 Km2. Escreva este número na forma 3,91 10 x Km2
e 3,9110 y m2. Quais são os valores de x e y? (R: x=5 y=11)
19. Num banco, no início do ano 2000, foram depositados 2000 contos. O banco paga 4% de juros
anualmente.
a) Que valor será acumulado na conta, a juros simples, no início do ano 2006?
b) Que valor será acumulado na conta, a juros compostos, no início do ano 2006?
Exprima em % o crescimento total respectivo. (R: em regime de juros simples - 2 480 contos, 24%, em
regime de juros compostos - 2 530:638 contos, 26:5%)
20. Diga qual o valor de um capital de 100 000 contos, ao fim de 5 anos, se ele for composto a uma
taxa anual de juros de 8% em regime de juros compostos. (R: 146 933 contos)
21. Num banco foram depositados 100 000 contos. Sabe-se que a taxa de juros anual oferecida é 10 %.
Qual será o capital total após 4 anos?
a) Em regime de juros simples ( R: 140 000 contos)
b) Em regime de juros compostos (R:146 410 contos)
23. Sabendo que ao fim de 1 ano um certo capital valia 125 mil contos e ao fim de 3 anos 165 mil
contos, determine o capital inicial e a taxa de juro de composição anual (em regime de juros
compostos). (R: 108:8 mil contos)
24. Num banco, no início de 1995, foram depositados C contos. O banco paga i% de juros anualmente
em regime de juros compostos. No início do ano 2000 na conta foi acumulado o valor de 468 379
contos, e no início do ano 2003 na conta foi acumulado o valor de 557 847 contos. Determine o
valor actual C e a taxa de juro anual i. (R: 350 000 contos, 6%)
25. Um banco paga 3% de juros anualmente em regime de juros compostos. Ao fim de 4 anos na conta
foi acumulado o valor de 225 102 contos. Determine o valor actual. (R: 200 000 contos)
Definição 2: Uma sucessão de números reais {an} diz-se crescente se é an+1 - an> 0
E decrescente se an+1 - an< 0.
n3
Exemplo: Estude a monotonia da sucessão a n .
2
Resolução:
an 1 an
n 1 3 n 3 1 0 ,
a sucessão é crescente.
2 2 2
Definição 4: Uma sucessão real {an} diz-se limitada se existe um número real positivo M tal que, para
todo n IN* é an M.
n 1
Exemplo: Considere sucessão u n 1 . Mostre que é verdadeira a proposição
n
2 u n 3, n N * . O que se pode concluir com a veracidade da proposição anterior.
Resolução:
n 1
1 2 n N *
n n 1 2n 1 0 Verdadeiro
n
1 n 1 3 n n 1 3n n 1 Verdadeiro
n
Portanto a proposição é verdadeira.
Podemos concluir que a sucessão un é limitada.
Definição 5: Chama-se subsucessão de uma sucessão {an} a qualquer sucessão que dela se possa obter
por supressão de termos.
Definição 6: Duas sucessões {an}e{bn} dizem-se iguais quando an = bn para todo n IN*.
Definição 8: Progressão aritmética é uma sucessão de números reais em que é constante a diferença
entre cada termo e o precedente, isto é, n IN, an+ 1 - an = d; onde d é uma constante.
Ao número d dá-se o nome de razão da progressão.
sn
n
a1 an 2a1 n 1d .n é a expressão da soma dos n primeiros termos
2 2
Exemplo:
Considere a seguinte progressão aritmética {2, 5, 8, 11, …}:
a) Determine o termo de ordem 10.
b) Determine a soma dos primeiros dez termos.
Resolução:
a) an = a1 + ( n - 1)d a10 = 2 + ( 10 - 1)3 = 29
a an 2 29
b) S n 1 n S10 10 155
2 2
Definição 9: Progressão geométrica é uma sucessão de números reais em que é constante o quociente
a n 1
entre cada termo e o precedente, isto é, n IN, q ; onde q é uma constante.
an
Ao número q dá-se o nome de razão da progressão geométrica.
sn
a1 1 q n
é a expressão da soma dos n primeiros termos
1 q
Exemplo: A soma dos oito primeiros termos de uma progressão geométrica de razão 2 é igual 255.
Calcule 0 2º termo.
Resolução:
Sn
u1 1 q n S8
u1 1 28 255 u1 1
1 q 12
u n u1q n 1 u 2 1 2 2 1 2
Por: Ismael Cassamo Nhêze
Exercícios
d) 5, 7, 9, 11,…… e) - 4, - 1, 2, … f) 1, 3, 5, 7, …
5 7 9
3, , , ,....
g) 2, 4, 8, 16, … h) 2 3 4
3n 1
28. Dada a sucessão de termo geral U n :
2n
i) Determine os termos de ordem 1 e 15.
ii) Calcule a soma dos três primeiros termos da sucessão.
23
iii) Averigue se é termo da sucessão.
15
3
iv) Prove que n N , U n 2 .
2
3 2n
29. Considere a sucessão de termo geral U n :
n2
i) Prove que é monótona.
ii) Prove que é limitada
1 n 1 n 1 se n 100
i) an 3 ii) bn
n 1 2 n iii) cn 1 2n
2n 6 se 100
n
3 se n 8
iv) c n n 1
se n 8
3
Progressão Aritmética
33. Em uma progressão aritmética (PA) , o primeiro termo é 2 e o sexto é 17. Qual é a razão dessa PA?
34. O primeiro termo de uma PA é 3 e o último é 9. Escreva a PA, sabendo que o número de termos é
igual a razão.
35. Escreva uma progressão aritmética cujo segundo termo é 18 e o décimo termo, -6.
36. Determine o valor de x, de modo que x + 4, 2x + 4 e 5x – 2, nessa ordem, formem uma progressão
aritmética.
37. A sequência x2, (x + 2)2, (x + 3)2 é uma progressão aritmética. Calcule o valor de x.
39. Calcule a soma dos trinta primeiros termos da progressão aritmética (3, 8, 13, 18, ...).
16 29 13
, , , ...
40. Calcule a soma dos oito primeiros termos da progressão aritmética 3 6 3 .
Progressão Geométrica
3 2
42. Calcule o sétimo termo da progressão geométrica (PG) , 1, , ... .
2 3
43. Calcule o primeiro termo de uma PG cujo décimo termo é 243 e a razão, 3.
45. Em uma progressão Geométrica, de quatro termos, os extremos são 2 e 54. Calcule a razão.
46. Calcule a soma dos dez primeiros termos da progressão geométrica (1, 3, 9, 27,...).
47. Em uma progressão geométrica, o quarto termo é 135 e o sétimo 3645. Calcule a soma dos oito
primeiros termos.
Por: Ismael Cassamo Nhêze
48. Calcule a soma dos termos das seguintes progressões geométricas infinitas:
1 1 1 1
i) 1, , , ... ii) 1, , , ...
2 4 5 25
ou ainda lim an= a quando não haja duvida acerca da variação de n. Uma sucessão que não
satisfaça as condições da definição diz-se sucessão sem limite ou sucessão divergente: divergente
infinita (ou para infinito) se, quando n , |an| se torna superior a qualquer numero real
positivo; divergente oscilante, se não existe nenhum limite.
n
Exemplo: Prove que lim 1
n n 2
De acordo com a definição, há que mostrar que escolhido qualquer >0 existe uma ordem
a partir da qual os termos da sucessão se situam todos a uma distância de 1 a menos de ,
n
isto é, se verifica a relação 1
n2
n 2 2
Ora, com efeito, resolvendo a desigualdade tem-se 1
n2 n2 n2
2
Ou seja,
n2
2 2
De onde resulta n
Que é a ordem a partir da qual se verifica a condição.
2 2 0,1
Portanto, se considerarmos = 0,1 tem-se n 18 ; o que significa que a partir da ordem 19
0,1
todos o termos da sucessão estão próximos de 1 a menos de 0,1.
1
3. Se lim an a 0 existe um número M>0 tal que, para qualquer n>M é a n a.
n 2
1 1
4. Se lim an a 0 então lim
n n an a
an a
5. Se lim an a e lim bn b ( bn e b ≠ 0 ) então lim .
n n n b b
n
a) lim a p n lim a n a p ;
p
n n
b) lim an p lim an p a
p
n n
lim bn
c) lim an n lim a
n
ab
b
n n
7. Se {an} tende para o limite finito e positivo a, então tem-se lim log b a n log b lim an log b a .
n n
a1 a 2 a n
8. Teorema do limite da média Aritmética: Se lim an a , então lim
n n n
lim an a (a finito ou infinito).
n
lim n a1 a2 an = lim an a .
n n
10. Em cada um dos casos seguintes, sempre que o segundo limite existe o primeiro também existe e
tem o mesmo valor (o recíproco e falso).
a
a) lim n a n lim n 1
n n a
n
a
b) lim n lim (a n 1 a n )
n n n
a a an
c) lim n lim n1
n 1 bn
n b n b
n
Exemplos:
1 3n 2
1. Calcule lim 2
n 2n 3n 1
Resolução:
1 1
n 2 2 3 2 3
1 3n 2
n = lim n 3
lim 2 = = lim
n 2n 3n 1
n n2 2 3 1 n 2 3 1 2
2 2
n n n n
Resolução:
1
n 3n
3n 1
2
1
= lim
n
lim = lim 3n
n n n n n
n
3. Calcule lim
n
n 1 n
Resolução:
n 1 n = [ - ] = lim
n 1 n n 1 n = lim n 1 n
lim
n n n 1 n n
n 1 n
=
1
= lim =0
n
n 1 n
4. Calcule lim n n .
n
Resolução:
1
A substituição directa conduz a um indeterminação lim n = lim n 0 . n n
n n
n 1
Recorrendo a alínea a) da propriedade 10 tem-se lim n n lim 1
n n n
ln n
5. Calcule lim
n n
Resolução:
A substituição directa conduz a indeterminação , para levantar a indeterminação vamos
recorrer a alínea b) da propriedade 10:
n 1 n 1
= lim ln n 1 ln n lim ln
ln n
lim ln lim ln 1 0
n n n n n n n
6. Calcule lim n n!
n
Resolução:
lim n n! = 0 , a partir da propriedade 9 temos
n
sempre an > L.
Definição 13: Diz-se que uma sucessão real {an} diverge para menos infinito e escreve-se an - ou
lim an , quando -an + .
n
3.2. O número e
n
1
Teorema : A sucessão do termo geral de an 1 é monótona crescente e limitada
n
superiormente.
n
a
Teorema : lim 1 e a
n
n
n
Com efeito, fazendo a mudança de variável n , quando n ∞ também n e portanto
a
n a
a
n 1
lim 1 lim 1 ea
n
n n
n
Exemplo
n
n2 1
Calcule lim 2
n
n
n n
n2 1 1 1
n n n
1 1 1
lim 2 lim 1 2 1 1 lim 1 . lim 1 e 1 .e e 0 1
n
n n
n n n n
n n
n
Exercícios
49. Prove a partir da definição de limite que:
kn 1
a) lim k
n n
Por: Ismael Cassamo Nhêze
3n 1
b) lim 3
n n4
2n 1
50. Dada a sucessão de número reais de termo geral U n :
n
a) Prove, aplicando a definição, limUn = 2
b) Determine a menor ordem a partir da qual todos os termos da sucessão são valores aproximados
de 2 a menos de: i) 0,01; e de ii) 0,002
2 3n
51. Considere a sucessão de número reais de termo geral U n :
2n
3
a) Prove, aplicando a definição, limUn =
2
3
b) Quais são os termos da sucessão que diferem de a menos de 0,01?
2
52. Dada a sucessão de número reais de termo geral Vn 3 1 :
n 2
n
a) Prove, a partir da definição, que a sucessão é convergente para 3.
55. Calcule:
n 1 3 n 2 2n 1
a) lim b) lim c) lim
n n2 n n 2
2
n 3n 2
n 2 2n 1 3 52 n 2 8n3 2n 1
d) lim e) lim f) lim 3
n 3n 2 5n 2 n 4 25n 5 n n 3 2
3n
4 2
2
n10 9n7 1 6n 52 n 23
n
g) lim h) lim i) lim
n 2n 2n 3 5
4 n n 23 n6 2n2 n 2
25 3n3 7
j) lim
n
n 2 n 1 1 1 1 1
k) lim n 1 2 3 n
l) lim
n 2 4 8 2 n
n 2 3
1 1 1 n) ln n 2
m) lim 1 o) lim
n 1 n ln n 1
n n
2 n 1 2 3
lim 2 2 2 2
n n n n n
p) lim n q) lim ln 1
2n 1
r) lim
n n n n
n n ln n
n n
1 n2 2n 3
s) lim 1 2 t) lim n u) lim
n
n n n 2n 3
n!
4.Problemas de Aplicação
4.1. Valor Presente e Valor Futuro
Chamamos de VP o valor presente, que significa o valor que eu tenho na data 0 (zero); VF é o valor
futuro, que será igual ao valor que terei no final do fluxo, após juros, entradas e saídas.
Na fórmula M = P . (1 + i)n , o principal P é também conhecido como Valor Presente (PV = present
value) e o montante M é também conhecido como Valor Futuro (FV = future value).
Então essa fórmula pode ser escrita como FV = PV (1 + i) n
FV
Isolando PV na fórmula temos: PV
1 i n
Com esta mesma fórmula podemos calcular o valor futuro a partir do valor presente.
Exemplo:
Quanto teremos daqui a 12 meses se aplicarmos 1.500,00Mt a 2% ao mês?
Solução:
FV = 1500 . (1 + 0,02)12 = 1.902,36Mt
n
n n n
Se o período de aplicação for de n anos (ou se a taxa i for anual e n for o número de períodos
correspondentes à taxa), tem-se C C0 e ni
Na prática, a capitalização contínua é raramente utilizada. É um método teórico de capitalização,
utilizado em análise de projectos onde há interesse em se supor o capital crescendo continuamente no
tempo.
EXERCÍCIOS
56. Qual deve ser o capital em dólares a ser investido para que no fim de um ano o retorno seja 10.000
dólares, considerando uma taxa de juro de 5%?
57. Qual é o capital, em dólares, a ser investido para que no fim de seis anos, o retorno seja 10.000
dólares, considerando uma taxa de juro de 8%?
58. Suponha que necessita de 7500 dólares no dia 1 de Agosto do próximo ano. Quanto deve depositar
no banco, à taxa de 1,3% por mês, se o depósito for efectuado no dia 1 de Março do corrente ano?
59. Se um individuo possui 2400 dólares, quantos anos são necessários, para acumular 3000 dólares
sabendo que a taxa anual de juros é de 5%?
60. Para cada projecto das alíneas seguintes, indica-se o investimento inicial do projecto e o respectivo
retorno após um determinado período. Calcule o NPV (Net Present Value = Valor Presente
Líquido) e diga se o projecto é viável ou não:
a)Custo inicial de $11000, 3 anos depois o retorno é de $15000; taxa de juros de 8%.
b) Custo inicial de $750, 5 anos depois o retorno é de $1000; taxa de juros de 9%.
c)Custo inicial de $50000, 3 anos depois o retorno é de $75000; taxa de juros de 14%.
d)Custo inicial de $50000, 5 anos depois o retorno é de $100000; taxa de juros de 14%.
e)Custo inicial de $5000, 3 anos depois o retorno é de $10500; taxa de juros de 6%.
f)Custo inicial de $5000, 5 anos depois o retorno é de $7750; taxa de juros de 6%.
(Sol - Não viável apenas b), NPV = -100,07. Todos os outros são viáveis, pois apresentam o
“NPV”positivo, sendo respectivamente igual a: $907,5; $622.86; $1936,87; $3816,12; $791,25).
62. Considere dois projectos A e B envolvendo um capital inicial de $30000, cada um. A tabela abaixo
indica o retorno de cada projecto no fim de cada ano, durante 5 anos.
Projecto A Projecto B
Retorno no 1º ano $6000 $8000
Retorno no 2º ano $10000 $8000
Retorno no 3º ano $10000 $8000
Retorno no 4º ano $10000 $8000
Retorno no 5º ano $8000 $8000
Considerando a taxa de juros anual de 10%, qual dos dois projectos apresentam melhor viabilidade?
(Sol – Os dois Projectos são viáveis, porém o melhor investimento é o Projecto A)
1. Funções em IR: Definição de função; Domínio e contradomínio; Função crescente, função decrescente;
Paridade de Funções; Funções polinomiais, exponenciais e logarítmicas; Função racional e receita.
2. Limite e Continuidade de função em IR: Definição; Teoremas sobre limites; Limites laterais;
Continuidade de funções; Propriedades sobre funções contínuas; Pontos de descontinuidade e sua
classificação; Problemas de aplicação.
Definição 2 : Chama-se função algébrica a toda a funçãoy = f(x) que é solução duma equação do tipo
P0 x y n p1 x y n1 ... Pn x 0 em que P0(x), P1(x),…,Pn(x) são polinómios em x.
Definição 4: Uma função f é injectiva num intervalo I do seu domínio se para dois quaisquer valores
(diferentes) desse intervalo as respectivas imagens são sempre diferentes, isto é,
se a ≠ b f(a) ≠ f(b), a,bI.
Exemplo:
Definição 5: Uma função diz-se par se para qualquer ponto x do domínio se verifica f(-x) = f(x).
Exemplo:
Exercícios
63. Seja f(x) = x2 – 4x + 6.
a) Encontre: i) f(0); ii) f(3); iii) f(-2)
1 7
b) Mostre que f f e f(2-h) = f(2+h)
2 2
Respostas: i) 6; ii ) 3; iii) 18
x 1
64. Seja f ( x) .
x 1
a) Encontre: i) f(0); ii) f(1); iii) f(-2)
1 1 1
b) Mostre que f f x e f
x x f ( x)
Respostas: i) –1; ii) 0; iii) 3
5x 3
65. Se y f ( x) , mostre que x = f(y).
4x 5
66. Determine a função inversa das seguintes funções:
a) f ( x) 2 x 2 d) f ( x) x 2
b) f ( x) e3 x 1 e) f ( x) x
c) f ( x) 5 ln( x 2) f) f ( x) log 2 x 3
67. Caracterize a função inversa da função: f ( x) 2 log 0,5 x 2 e esboce os gráficos de f e de f -1.
a) y x 2 4 b) y x 4 4 c) y x2 4 d) y
x
x3
e) y
2x x2 1 g) y
1 x
f) y h) y
x 2x 1 x 2 1 9x 2
x2
x 6
j) y log 5
i) y ln x 3 x2 k) y log 3 x 3 (6 2 x) l) log 2 x 3 ( x 2 7 x 10)
69. Esboce o gráfico das funções e encontre o domínio e contradomínio de cada uma:
a) f ( x) x 2 1 x 1 se 0 x 1 c) f ( x) 4 x
b) f ( x)
2 x se 1 x
d) f(x) = x = “o maior inteiro menor ou igual a x” e) f ( x) x 3
Por: Ismael Cassamo Nhêze
f) f ( x)
4 x2 4 x
g) f ( x) h) f ( x) i) f ( x) senx
x x2 x
j) f ( x) x x
k) f ( x) 2 x 2
x
l) f ( x) tgx m) f ( x)
3
n) f ( x) ln x
o) f ( x) log 1 x x se x 0
p) f ( x)
2 se x 0
3
70. O custo total por dia C de uma firma é uma função de uma produção diária, Q : C 150 7Q . A
firma tem um limite de capacidade de 100 unidades de produto diário. Determine o domínio e o
contradomínio da função custo?
71. Suponha que a demanda P, de uma certa mercadoria, é uma função da sua produção diária Q é
dada pela forma analítica P Q 2 16 . Indique o domínio e o contradomínio da função demanda.
72. Um electricista cobra 2500,00Mt por ida ao domicilio e 3000,00Mt por cada hora de trabalho.
Exprima o custo total do serviço C do electricista em função das horas x que dure o serviço.
[R: C ( x) 2.5 3x em contos]
73. Um autor recebe de comissão 200000MT mais 350Mt por cada livro vendido. Represente o seu
rendimento R como função do número de livros vendidos x.
[R: R( x) 200 0.35x em contos]
74. Um aparelho de análises médicas custou 2400 contos e sofre uma amortização contabilistica de 300
contos por ano. Indique o valor contabilistico da máquina VC em função do número de anos de
serviço t?
[R: VC ( x) 2400 300t em contos]
75. Uma empresa vendeu 5000 conjuntos de ferramentas em 1980 e 20000 conjuntos em 1985.
Supondo que a evolução temporal da quantidade vendida seria razoávelmente aproximada por uma
função linear, exprima a quantidade vendida pela empresa QVend em função do tempo t?
[R: QVend (t ) 3000 t 5000 conjuntos de ferramentas]
76. A função custo total (CT) de uma fábrica é função do número de unidades produzidas e vendidas
Q, quantidade que depende a variável tempo t. Dado que a produção é totalmente vendida, exprima
a função custo total da fábrica em relação à variável tempo considerando:
1
a) CT (Q) 1500 40Q ; Q(t ) 16t t 2 b) CT (Q) Q 2 3Q 75 ; Q(t ) 8t 2 .
4
mês. O custo fixo mensal da divisão que produz essas agendas electrónicas é de 100 000 dólares.
Por: Ismael Cassamo Nhêze
Suponha que o total arrecadado pela empresa a partir da venda de x agendas é dado pela função
arrecadação total R( x) 0.1x 2 500 x ; (0 x 5000) . Onde x é medido em dólares.
a) Determine a função lucro total.
b) Qual é o lucro quando 1500 unidades são produzidas e vendidas por mês?
[R: a) 0.000003x 3 0.27 x 2 300 x 100000 ; b) 182.375 dólares]
79. Dadas as funções receita total RT (x) e custo total CT (x) seguintes: i) - exprima em cada um dos
casos a função resultado líquido [ lucro = (x) ]; ii) – determine o nível de máximo lucro a partir
das ordenadas do vértice da parábola; iii) – calcule as abcissas dos pontos em que ( x) 0
(pontos-mortos em termos da quantidade vendida).
a) RT ( x) 600 5x 2 b) RT ( x) 280 x 2 x 2 c) RT ( x) 540 x 3x 2
CT ( x) 100 x 10 500 CT ( x) 60 x 5 600 CT ( x) 90 x 16 200
[ ( x) RT ( x) CT ( x) ]
Definição 7: Seja f(x) uma função real de variável real definida num conjunto DIR e a um ponto de
acumulação de D ( quer dizer, f(x) é definida numa vizinhança de a excepto, possivelmente no próprio
ponto a). Nestas condições, diz-se que o número b é limite de f(x) ao tender x para a e escreve-se
lim f ( x) b , quando a todo número real >0 corresponde >0 (normalmente depende de ) tal que é
x a
Resolução: Seja 0 , um número arbitrário positivo. Temos de achar um 0 para o qual 0<|x-
2|< então: x 2 3x 10
Portanto: x 2 3x 10 x 2 7x 2 x 2 7 x 2 .
2 2
Se 0 < ≤ 1, então 2 ≤ . Daí, tome como sendo mínimo de 1 e /8. Com isso, se 0 < |x-2| < ,
temos x 2 3x 10 2 7 7 8
Definição 8: Seja f(x) uma função real definida num conjunto DR e a um ponto de acumulação de D.
Diz-se que o número real b é limite à direita (esquerda) de f(x) no ponto a, quando, ao tender x para a
por valores x>a (x<a), a todo o >0 corresponde um >0.
Por: Ismael Cassamo Nhêze
|f(x)-b|< para todos os x D tais que |x-a|< e x>a (x<a)
Escreva-se então: lim f ( x) b quando se trate de limite lateral direito, e
x a
Teorema: É condição necessária e suficiente para que uma função f(x) tenha o limite finito b quando
x→ a, que lim f ( x) lim f ( x) b .
x a x a
2.3. Indeterminações:
0
Chamam-se indeterminações aos seguintes símbolos: , , , 0 , 1 , 0 0 e 0 .
0
Exemplos:
1. Calcule os seguintes limites:
1 2
a) lim ( x 3 3x 2 2) b) lim 2
x x 1 x 1
x 1
x 4 ln(5 x 2 ) ln 5 x 2
c) lim d) lim e) lim
x4
x 2 x0 x2 x2 x 2
Resolução:
a) lim ( x 3 3x 2 2)
x
3 2
lim ( x 3 3x 2 2) lim x 3 1 3 1
x x
x x
x 4 0
c) lim
x4
x 2 0
x 4 x 4
lim
x4
x 4
x 2
= lim
x4 x 2
x 2
x 2 lim
x4
x 2
x 4
lim
x 4
x 2 4
ln(5 x 2 ) ln 5 0
d) lim
x0 x2 0
1
5 x2 1 x2
ln
ln(5 x 2 ) ln 5 2
5 lim 1 ln 1 x lim ln 1 5
lim lim
x0 x2 x0 x2 x 0 x2
5 x 0 1
x2
1
1 x2
1
ln lim 1 5 ln e 5 1
x 0 1 5
x2
x 2 0 x 2 se x 2
e) lim Sabendo que x 2
x2 x 2 0 x 2 se x 2
x 2 x 2
lim = lim 1
x 2 x 2 x 2 x 2
1
2. Determine os limites laterais em x = 0 da função f ( x) 1
.
1 2 x
Resolução:
Definição 9: Uma função real f(x) diz-se contínua num ponto a do seu domínio se lim f ( x) f (a) .
x a
Para que f(x) seja contínua num ponto a deverão verificar-se as três condições seguintes:
a) Estar definida no ponto a.
b) Existir lim f ( x) .
x a
c) lim f ( x) f (a)
x a
Definição 10: Uma função f(x) diz-se contínua à esquerda de a se lim f ( x) f (a) e diz-se contínua à
x a
f + g é contínua em a.
kf é contínua em a.
f . g é contínua em a.
f
é contínua em a, se g (a) 0 .
g
Exemplos:
a) Segue da propriedade do produto de funções contínuas que f ( x) x n , onde n IN, é uma função
contínua.
c)Toda função racional é contínua em a se o denominador não se anular em a, pois uma função
racional é razão de duas funções polinomiais. Segue que toda função racional é contínua em seu
domínio.
Propriedade 2:(continuidade num intervalo): Uma função é contínua em ]a, b[ sse é contínua em
todos os pontos deste intervalo.
Uma outra propriedade importante das funções contínuas é enunciada no teorema a seguir e diz que a
composta de funções contínuas ainda é uma função contínua.
Teorema: Sejam f e g duas funções tais que Im(f) Dg e a Df e. Se f for contínua em a e g for
contínua em f(a), então gf gof será contínua em a.
Definição 11: A função f(x) diz-se descontínua no ponto a se não é contínua nesse ponto.
Exemplos:
Estude a continuidade das funções:
x 2 se x 1 1
a) f ( x) No ponto x = 1 b) g ( x)
3x se x 1 x 2
Resolução
a) Df = IR;
lim f ( x) lim 3x 3
x 1 x 1
b) Df = IR\{2}
1
lim f ( x) lim
x 2 x 2
x 2
Exercícios
1 1
81. Sendo f ( x) x 2 , verifique que lim f ( x) .
x x 2 2
x x2 5x 6 x3
d. lim e. lim f. lim 2
x x2 5 5x 6
x x 1 x x
3x 3 x 3x 3 x 1 3x3 2
g. lim h. lim i. lim
x 3x 3 x x 3x 3 x x x 1
2
a) 10 b) 0.5 c) -2/3 d) 0 e) f) 0 g) 1 h) -1 i)
83. Calcule:
a. lim x 2 4 x
x2
b. lim 3x 3 2 x 2 3x 4
x 1
c. lim
3x 1
2
x 1 x 13
3 x 3 x x 1 x2 4
d. lim e. lim f. lim
x 0 3 x 3 x x 2 x2 1 x 2 x 2 5x 6
x 2 3x 2 x2 x2
g. lim h. lim i. lim
x 1 x 2 4 x 3 x 2 x2 4 x 2
x2 4
x2
k. lim
x h
3
x3 l. lim
x 1
j. lim x 1
x 2 x2 4 h 0 h x 32
2
x 1 1 x 2 2x 6 x 2 2x 6
m. lim n. lim
x 0 3
1 x 1 x 2 4x 3
x 3
1 1 1 1 3 1
Sol.: a) –4; b) -2; c) ; d) 0; e) ; f) –4; g) ; h) ; i) 0; j) ; k) 3x2; l) 2; m) ; n) .
2 3 2 4 2 3
84. Calcule os seguintes limites:
a. lim
2 x 33 3x 22 b. lim
2 x 2 3x 4
c. lim
2x 3
x x5 5 x
x4 1
x
x x
x2 x2 1 x 2 2x
d. lim e. lim f. lim
x
10 x x x 1 x 2 3x 2 x 2 x 2 4x 4
x
j. lim x x 2 1 x k. lim
sen x
x 0 2x
l. lim
x 0
sen 3 x
x
sen 5 x sen x 1 cos x
m. lim n. lim o. lim
x 0 sen2 x x 1 sen3x x 0 x2
sen x sen a 2 x
2
x 1
x 1
p. lim q. lim r. lim 2
x a xa x 0 3 x x 1 x 1
sen x n x
x 2 2x 3 1 x
x
t. lim 1 u. lim
s. lim 2 n x x 1
x 0 x 3x 2
n
e. lim
x
f. lim
1
g. lim
ln 1 e x h. lim
ln 1 e x
x 20 x 2 x 0 1
x x
x x
1 ex
Sol.: a) –1; b) 1; c) –1; d) –1; e) - ; f) 0; g) 0; h) 1
87. Uma Companhia de treinamento determinou que, em média, um novo trabalhador pode produzir
75s
P(s) peças do seu trabalho por dia após s dias de treinamento, onde P( s) . Determine:
s 8
x se x 0
a. f ( x) ; xo 0 e xo 1
1 se x0
x2 9
se x 3
b. g ( x) x 3 ; xo 3 e xo 3
6 x3
se
Por: Ismael Cassamo Nhêze
c. c( x) [ x] = “maior número inteiro contido em x” xo 0 e xo 1
x
se x 0
d. h( x) x ; xo 0
0 x 0
se
x
se x 0
e. m( x) senx ; xo 0
1 se x 0
89. Considere a função real de variável real definida por m(x). Determine o parâmetro real k de modo
que a função seja contínua para x = 2
x 2 3x 2
se x 2
m( x ) x 2 4
3k 2 se x 2
1 2 x
91. Mostre que f ( x) 1
tem descontinuidade em xo = 0 .
1 2 x
1
92. Mostre que a função f ( x) 1
tem, em xo 0 uma descontinuidade removível (eliminável)
1 3 x
94. Esboce o gráfico de cada uma das seguintes funções, encontre as descontinuidades, explica por que
a função não é de ser contínua nestes pontos e classifique-os:
x x 2 3x 10 c) f ( x) | x | x
a) f ( x) b) f ( x)
x x2
x4 1 x 3 se x 2
d) f ( x) e) f ( x) 2
x2 1 x 1 se x2
95. Esboce o gráfico das seguintes funções e determine se elas são contínuas no intervalo 0; 1:
1 se x0 1
se x 0
a. f ( x) 0 se 0 x 1 b. f ( x) x
0
1 se x0
se x 1
1 se x 0 x se x0
c. f ( x) 2
x se x0 d. f ( x) 0 se 0 x 1
x x 1
se
96. Para cada par de valores reais atribuídos a e , a expressão seguinte, define uma função real de
variável real.
Determine e de modo que a função seja contínua no intervalo 0; 1.
se x 0
2
x x
f ( x) 2 se 0 x 1
x 4x 3
se x 1
x 2 1
97. Considere a função g, real de variável real, definida por g ( x) 2 . Sabe-se que uma outra
x 2
função f é contínua em IR\{-3, 3}.
Para que valores x é contínua f g ?
x 2 1, se x 1
99. Para que valor de k a função f ( x) é contínua. Esboce o gráfico.
2x k, se x1
3.Problemas de Aplicação
EXERCÍCIOS:
100.A função demanda (procura) por uma certa marca de videocassete e a correspondente função
oferta são dadas respectivamente por p d ( x) 0.01x 2 0.2 x 8 e p s( x) 0.01x 2 0.1x 3
, onde p é expresso em dólares e x é medido em unidades de milhar. Determine a quantidade e o
preço de equilíbrio.
[R: Aquantidade de equilíbrio é de 10 000 videocassetes; e o preço de equilíbrio é de $5 por cada
videocassete]
Por: Ismael Cassamo Nhêze
101.Dez mil dólares são aplicados a 8% de juros (por ano), compostos trimestralmente. Dê a formula
que descreve o valor do investimento após 3 anos? (R: A=10 000(1,02)12
102.Uma conta poupança paga 6% de juros, compostos contínuamente. Quanto deve ser depositado
agora para que se tenha 1000 dólares no final de 4 anos (R: 786,63)
103.Quinhentos dólares são depositados numa conta poupança que paga 5% de juros, compostos
diáriamente. Calcule o saldo da conta no final de 3 anos (considerando que não ocorram depósitos
ou levantamentos adicionais) (R: 580,91)
104.Qual a taxa que deve ser paga a um investimento para que este duplique no fim de 5 anos, se o juro
é composto contínuamente? (R: 13,8%)
105.Por quanto tempo se deve empregar uma certa quantia para triplicar quando aplicada a juros
compostos contínuamente segundo uma taxa de 6%? (R: 18.3 anos)
106.Suponha que um empresário faz um investimento inicial de 10 mil dólares. Suponha que o
investimento pague 10% de juros compostos contínuamente num período de 5 anos e 3% de juros
compostos contínuamente os 5 anos seguintes.
a) Quanto valerão os 10 mil dólares 10 anos depois?
b) Suponha que o empresário tenha uma alternativa de investimento que paga 7% de juros
compostos contínuamente. Qual dos investimentos é superior, num período de 10 anos, e por
quanto supera o outro?
2 Aplicação das derivadas no estudo das funções em IR. Cálculo de máximos e mínimos.
Intervalos de monotonia. Concavidade. Pontos de inflexão. Assímptotas.
3 Aplicação das Derivadas nas áreas de Economia e de Gestão. Funções Marginais. Custo
Marginal. Receita Marginal. Lucro Marginal. Custo Médio e Receita Média. Custo Médio
Marginal. Elasticidade-preço da Demanda. Elasticidade – renda da Demanda. Relação entre
Receita e Elasticidade-preço da Demanda.
1.Cálculo Diferencial
f ( x0 x) f ( x0 )
A razão chama-se razão incremental ( ao acréscimo x da variável independente
x
correspondente o acréscimo f ( x0 x) f ( x0 ) da função).
A derivada da função no ponto x0, f ´(x0 ) é o limite,
se existir, da razão incremental quando x tende
para zero
f ( x0 x) f ( x0 )
f ´(x0 ) lim
x 0 x
y y0 f ´(x0 ) . x x0
Uma função diz-se diferenciável num ponto se tiver derivada finita nesse ponto, e diferenciável num
intervalo ]a, b[ se tiver derivada finita em todos os pontos do intervalo.
1
Exemplo: Considere a função f ( x) :
x2
a) Calcule a derivada de f no ponto x = 1.
b) Determine a equação da recta tangente e normal à curva f no ponto x = 1
Resolução:
1 1
f ( x0 x) f ( x0 ) x x 2 x0 2
a) f ´(x0 ) lim = lim 0 =
x 0 x x 0 x
x 2 x0 x 2 x
= lim 0 = lim =
x 0 x x 2 x x 2 x x x 2 x x 2
0 0 0 0
1 1
= lim
x 0 x 2 x x 2 x0 22
0 0
1
No ponto x = 1 f ' (1) 1
1 22
b) - A equação da tangente à curva num ponto (x0, y0) é y y0 f ´(x0 ) . x x0
1 1
y 0 f (1) 1 e f ' ( x0 ) f ' (1) 1
1 2 1 22
Logo y 1 1. x 1 y x 1 1 y x
- A equação da normal à curva num ponto (x0, y0) é y y 0
1
x x0
f ( x0 )
y 1 1. x 1 y x 1 1 y x 2
i) Se f ( x) k f ( x) 0 (k é uma constante)
ii) Se f ( x) x n f ( x) nx n 1
1 1
iii) Se f ( x) f ( x) 2
x x
1
iv) Se f ( x) x f ( x)
2 x
v) Se f ( x) senx f ( x) cos x
vi) Se f ( x) cos x f ( x) senx
1
vii) Se f ( x) tgx f ( x)
cos 2 x
1
viii) Se f ( x) cot gx f ( x)
sen 2 x
ix) Se f ( x) a x f ( x) a x ln a , (a 0 e a 1)
x) Se f ( x) e x f ( x) e x
1
xi) Se f ( x) log b x f ( x) , (b 0 e b 1)
x ln b
a) f’(x) = 1 + 0 = 1
b) g’(x) = 2. 7x7-1=14x6
c) h' ( x)
3x 5' x 1 x 1' 3x 5 = 3x 1 13x 5 = 3x 3 3x 5
=
x 12 x 12 x 12
8
=
x 12
d) m' ( x) e x ' senx e x senx ' e x senx e x cos x e x senx cos x
e)
Resolução:
1
a) y e x
2
dy u
y e e
u
du dy dy du dy x 2 1
e 2 x 2 xe x 1
2
; , logo
u x 2 1 du dx du dx dx
2x
dx
b) y sen( x 3 5x)
dy
y sen u du cos u
cosx 3 5 x 3x 2 5 3x 2 5cosx 3 5 x
dy
;
u x 3 5 x du 3x 2 5 dx
dx
c) n' ( x)
1
3x 5' = 3
3x 5 3x 5
Seja y = f(x) uma função diferenciável de x. Chamemos sua derivada de primeira a derivada da função
(ou derivada primeira). Se a derivada primeira for deferenciável, sua derivada é chamada derivada
d2y
segunda da função original e é denotada por um dos símbolos , y ou f (x) .
dx 2
Por sua vez, a derivada da derivada segunda é chamada derivada terceira da função e é denotada por
d3y
um dos símbolos , y ou f (x) . E assim em diante.
dx 3
N.B. A derivada de uma função de uma dada ordem em um ponto pode existir somente quando a
função e todas as derivadas de ordem menor são diferenciáveis neste ponto.
1.6.Derivadas implicitas
Uma equação f(x,y) = 0, em geral, define y impliciamente como função de x em algum intervalo.
Resolução:
a) xy + x – 2y -1 = 0
d d d d d d
Temos, x ( y) y ( x) ( x) 2 ( y) (1) (0)
dx dx dx dx dx dx
1 y
ou xy’ + y +1 – 2y’ = 0; logo y ' .
2 x
Analogamente podemos calcular derivadas de ordem superior
2 x 1 y 1 y
d d 1 y 2 x y'1 y 2 x 2 2y
Então ( y' ) y' '
dx dx 2 x ( 2 x) 2
( 2 x) 2
(2 x) 2
O segundo método é derivar implicitamente ambos os lados da equação dada quantas vezes forem
necessárias para produzir a ordem requerida de derivação e eliminar todas as derivadas de ordem
inferior. Esse procedimento é recomendado somente quando é pedido o cálculo de uma derivada de
ordem superior em um dado ponto especifico.
b) x 2 y 3 seny 5x 3 0
2 x 15 x 2
2 x 3 y 2 y cos y y 15x 2 0
y 3 y 2 cos y 2 x 15x 2 y
3 y 2 cos y
1.7.Derivação Logarítmica
Se uma função diferencial y = f(x) for um produto e/ou quociente de vários factores, o processo de
d d
derivação poderá ser simplificado com o uso do logaritimo natural: ( y) y (ln y)
dx dx
Por exemplo y = (x2+2) 3 (1-x3) 4
ln y ln( x 2 2) 3 (1 x 3 ) 4 3 ln( x 2 2) 4 ln(1 x 3 )
6x 12 x 2
y' y
d
3 ln( x 2 2) 4 ln(1 x 3 ) ( x 2 x) 3 (1 x 3 ) 4 2
3
dx x 2 1 x
y 6 x( x 2 2) 2 (1 x 3 ) 3 (1 4 x 3x 3 )
dy
Interpretação de como um Quociente diferencial.
dx
dy
Até aqui, tem sido visto como uma simples notação para a derivada da função y = f(x).
dx
dy
O que faremos a seguir é interpretar como um quociente entre dois acréscimos. Inicialmente, vamos
dx
olhar para dx como um acréscimo em x e, em seguida, procuraremos uma interpretação para o
acréscimo dy.
Sabemos que f '(x) é o coeficiente angular da reta tangente t, no ponto (x, f(x)), e que
dy
f (x) . Se observarmos, então, para dy como acréscimo na ordenada da reta tangente t,
dx
dy
correspondente ao acréscimo dx em x, teremos f (x) .
dx
Definição: Seja f(x) uma função e sejam x e y , variáveis e relacionadas por y = f(x) . Então a
diferencial dx é um número qualquer do domínio de f(x) para o qual f '(x) existe , a diferencial de dy é
definida por dy = f '( x )dx
Na Figura ,
tem-se que o incremento da função y = f(x)
que é dada por y = f(x + x )-f(x)
Note que quando se dá o incremento x , o ponto P desloca para Q , e observe que no ponto P passa
uma recta tangente t, enquanto por P e Q , passa uma reta secante s. Aplicando o conceito de limite,
quando x tende para zero ( x 0 ) , o ponto Q tende para o ponto P , e a recta secante tende para a
recta tangente em P , o acréscimo y tende para a diferencial dy e x tende para a diferencial dx .
Assim,
dy lim y lim f x x f x
x 0 x 0
y
dy lim y lim x = y dx
x 0 x 0 x
A expressão acima é a própria definição de diferencial, e pela Figura observa-se que quanto menor for
x , menor será a diferença entre o acréscimo y e a diferencial dy .
Assim, a diferencial de uma função é obtida pelo produto da derivada da função pela diferencial da
variável de derivação.
Da Figura fica claro que dy pode ser considerado uma boa aproximação de y desde que dx = x e
y dy
que x seja suficientemente pequeno. A razão f (x) quando x 0 que difere de por um
x dx
número extremamente pequeno , donde
dy
dy dx dy f ( x)dx
dx y dy
y f x x f ( x)
Assim f ( x x) f ( x) f x dx
Exemplo:
y 5,0812 5 = 0,0812
b) dy f ( x)dx
f ( x) 6 x 2 dy 6 x 2dx
dy f (1)dx 6 1 20.02 0,08
y
107.Calcule y e :
x
a. y = 2x -3 e x varia de 3,3 a 3,5.
b. y = x2 + 4x e x varia de 0,7 a 0,85.
2
c. y e x varia de 0,75 a 0,5.
x
4 16
[Sol.: a) 0,4 e 2 ; b) 0,8325 e 5,55 ; c) e ]
3 3
109.A procura de cortes de cabelo CC, numa determinada barbearia, depende do preço p (em centenas
de meticais) e pode ser representada pela função procura, CC ( p) 144 p 2 . Calcule:
a) A taxa de variação media da procura de cortes de cabelo TVMCC resultante da subida de preço
de p 6 (600,00MZN ) para p 8 (800,00MZN ) ;
b) A taxa media de variação na procura TVMCC, dada uma pequena alteração no preço a partir de
p6 ;
c) A taxa instantânea de variação na procura de cortes de cabelo TVICC em p 6 .
111.A partir da definição da derivada, calcule a derivada de cada uma das seguintes funções:
a) y 4x 3 b) y 4 3x y x 2 2x 3 1 2x 1
c) d) y e) y
x2 2x 1
1 2x g) y x 1 i) y 1 2x 1
f) y h) y j) y
1 2x x 2x
seguintes funções: b) y 3x 2
x 2x2 2 c) 2
2x x
a) y x 5 5x 4 10 x 2 6
e) f (t )
2
3
6 f) y 1 5x
6
g)
y 3x x 3 1
4
h)
y 3 4x x 2
1
2
t t
3r 2 x
5
k) y 2x 2 2 x y x 3 2x 2
i) j) y
l)
2r 3 x
1
Soluções
dy dy 3 3 1 dy 1 2
a) 5 x( x 3 4 x 2 4) b) x 3 c) 3 3
dx dx 2 x 2 dx x
x2 x2
dy 1 2 y 301 5x
5
t 23 t 2 f)
d) e) f (t )
dx 2x t2
a) y 1 x t2 2 x3 1
4
d) y 3 sen 2 x
b) s c) y 3
3 t 2 2x 1
x f) y 4tg 5x 1 h) y sen3x cos 2 x
e) y 4 cos g) y cot g 8 x
2 4
i)
y cos 1 x 2 j) y cos1 x
2
k) y sen 2 3x 2 l) y e5x
m) y e x y e sen3 x y e x cos x y ee
3 x
n) o) p)
q) y ln 4 x 5 r) y ln 3 x 2
Soluções:
a) y
1
b)
ds
10t
y
36 x 2 x 3 1
3
4 x 1 x dt
3t 2
2 c)
2 x 3
1 5
d) y' 6 cos 2 x
e) y 2sen
x f) y 20 sec 2 5x
2
g) y 2 cos ec 2 8x h) y 3 cos 3x 2sen2 x i) y 2 xsen 1 x 2
j) y 21 x sen1 x
2
k) y 6sen 3x 4 l) y 5e 5 x
m) y 3x 2 e x y 3e sen3 x cos 3x y e x cos x senx
3
n) o)
y e( x e
x
) 4 x
p) q) y r) y
4x 5 x 32
a) xy x 2 y 1 0 b) x 2 y xy 2 x 2 y 2 0 c) seny cos x y
d) y6 y x2 0 1
e) y x seny 0 f) ey x y
4
g) y cosx y h) cosxy x 1 1 1
i) x2 y 2 22
1y y 2 2 x 2 xy senx 2x
Sol.: a) y ; b) y ; c) y d) y
2x x 2 2 y 2 xy 1 cos y 6 y 5 1
1 1 sen( x y ) 1 ysen( xy ) y
e) y f) y g) y h) y i) y
1 e 1y
1 sen( x y ) x sen( xy ) x
1 cos y
4
a) y xx b) y x 2 e 2 x cos 3x c) y x ln x
2
Sol.: a) y x x 1 ln x ; b) y x 2 e 2 x cos 3x 2 3tg 3x ; c) y 2 x ln x 1 ln x
x
123.Dada função f ( x) e 3 x .
a. Determine todas as derivadas até à quarta ordem
b. Determine a derivada de ordem n.
126.Calcule:
x 3 2x 2 x 2 ln x ex x senx
a. lim b. lim c. lim d. lim
x 1 x3 7x 6 x 0 cot gx x x x x
x f. lim x x g. lim x n ln x x 1
e. lim x 0 x 0 h. lim
x e x x 1 x 1
ln x
1 1
Soluções: a) b) 0 c) + d) 1 e) 0 f)1 g)0 h)
2 2
127.Numa indústria química, considerou-se a produção de detergente como função do capital investido
em equipamentos e estabeleceu-se P(q) 3q 2 , onde a produção P é dada em milhares de litros e o
capital investido q é dado em milhares de dólares.
128.O custo C para a produção de uma quantidade q de componentes electrónicos é representado pela
função C f (q) . O custo é dado em dólares (USD) e a quantidade é dada em milhares de
unidades.
a) Qual o significado e a unidade de medida da derivada f ' (q) ?
b) Em termos práticos, o que significa dizer que f ' (10) 5 ?
c) Em uma produção industrial, o que você espera que seja maior, f ' (10) ou f ' (100) ?
sen3x e x e x 2x 1 1
Exemplo: Determine: a) lim b) lim c) lim 2
x0 2x x0 x senx
2
x 0 sen x x
Resolução:
sen3x 0
a) lim
x0 2x 0
sen3x 3 cos 3x 3
lim lim
x 0 2x x 0 2 2
e x e x 2x 0
b) lim 0
x 0 x senx
e x e x 2x e x ex 2 0 e x ex 0 e x ex
lim lim lim lim 2
x 0 x senx x 0 1 cos x
0 x 0 senx 0 x 0 cos x
1 1
c) lim 2 , Reduzindo a fração a um denominador comum, teremos:
x 0 sen 2 x x
x sen x 0
2 2
2 x 2senx cos x 0 2 x sen2 x
lim 2 2 lim = lim =
x 0
x sen x 0 x 0 2 xsen 2
x x 2
2 senx cos x 0 x 0 2 xsen 2
x x 2
sen 2 x
2 2 cos 2 x 0 2 2 cos 2 x
= lim lim =
x 0 2sen x 2 x2senx cos 2 xsen 2 x 2 x cos x 0
2 2 x 0 2sen x 4 xsen 2 x 2 x 2 cos x
2
4sen2 x 0
lim
x 0 4 senx cos x 4 sen 2 x 8 x cos x 4 x cos x 2 x senx
0
2
=
8 cos 2 x 8 1
lim
x 0 4 cos 2 x 8 cos 2 x 8 cos x 8 xsenx 4 cos x 4 xsenx 4 xsenx 2 x cos x
2
488 4 3
Teorema
Seja f uma função contínua em [a, b] e derivável em ]a, b[ .
Se f’(x) > 0 para todo o intervalo x ]a, b[, então f é estritamente crescente em [a, b].
Por: Ismael Cassamo Nhêze
Se f’(x) < 0 para todo o intervalo x ]a, b[, então f é estritamente decrescente em [a, b].
Teorema
Se uma função f é contínua num intervalo fechado [a, b] e tem um máximo ou um mínimo em c]a, b[
, então f’(c) = 0 ou f’(c) não existe.
Definição: Um número c do domínio de uma função f é um ponto crítico de f se f’(c) = 0 ou f’(c) não
existe.
Seja y = f(x) uma função cuja a derivada se anula no ponto x = c, isto é, f ’(c) = 0. Sopunhamos, alem
disso que a derivada segunda f ’’(x) existe e é contínua numa vizinhança do ponto c.
Teorema : Seja f ’(c) = 0; então a função tem um máximo no ponto x = c se f ’’(c) < 0, e um mínimo
se f ’’(c)> 0.
Se a segunda derivada f’’ de f existe num intervalo aberto ]a, b[ então o gráfico de f:
Tem a concavidade voltada para cima no intervalo ]a, b[ se f’’ > 0 neste intervalo;
Tem a concavidade voltada para baixo no intervalo ]a, b[ se f’’ < 0 neste intervalo;
Definição: Chama-se ponto de inflexão ao ponto que separa a parte convexa duma curva contínua da
sua parte côncava.
Teorema
Seja f uma função contínua em [a, b] e derivável em ]a, b[.
Se f’’(c) = 0 ou f’’(c) não existe e a segunda derivada muda de sinal passando pelo valor x = c, o ponto
(c, f(c)) é um ponto de inflexão.
2.6 Assimptotas
Definição: A recta r chama-se assímptota duma curva, se a distância dum ponto variável M da curva
a esta recta tende para zero, quando o ponto M tende para infinito.
f ( x)
Se a recta y = mx + b é assimptota não vertical quando x → - ∞, vem: m lim e
x x
b lim f ( x) mx .
x
N.B. Uma assímptota não vertical pode ser intersectada pelo gráfico da função.
Por vezes é ainda necessário calcular as coordenadas de mais alguns pontos do gráficos.
Exemplos:
Esboce o gráfico de cada uma das seguintes funções, indicando: i) domínio; ii) os zeros da função iii)os
pontos de descontinuidade e as assímptotas; iv) os extremos e intervalos de monotonia; v) concavidade
e pontos de inflexão.
Resolução:
6x2 x4
a) f ( x)
9
i)A função f é polinomial e portanto o Df = R.
6x2 x4
ii) f ( x)
9
0 6x2 x4 0 x2 6 x2 0 x2 0 6 x2
x 0 x 6 x1 6 x2 0 x3 6
S: 6; 0 ; 6
iii) A função f é polinomial e portanto contínua em R, isto é, não tem pontos de
descontinuidades nem assímptotas verticais.
6x2 x4
lim f ( x) lim , Isto é, não tem assímptotas horizontais
x x 9
'
6 x 2 x 4 12 x 4 x3
iv) f ' ( x)
9 9
12 x 4 x
3
f ' ( x) 0 0 4x 3 x2 0 4x 0 3 x2 0
9
x 0 x 3 x1 3 x2 0 x3 3
f ( 3 )
6 3 3
2
4
18 9
1 Máximo; f (0) 0 Mínimo
9 9
f ( 3)
6 3 3
2 4
18 9
1 Máximo
9 9
'
12 x 4 x 3 12 12 x 2
v) f ' ' ( x)
9 9
12 12 x 2
f ' ' ( x) 0 0 12 12 x 2 0 x 1
9
x ;1 -1 1;1 1 1;
f ´´ - 0 + 0 -
6 1 1 6 1 5
2 4
O gráfico de f
2
b) g ( x)
x 1
2
i) Df = R\ {1}. ii) g ( x)
0 2 0 impossível, logo a função não tem zeros
x 1
iii) A função g não é contínua em x = 1, isto é, tem um ponto de descontinuidades no ponto de
abcissa x = 1.
Assímptotas:
Verticais:
2
lim g ( x) lim
x 1 x 1 x 1
x 1 é Assímptota vertical
2
lim g ( x) lim
x 1 x 1 x 1
Horizontal
2
lim g ( x) lim 0 y = 0 é assímptota horizontal
x x x 1
'
2 2
iv) g ' ( x)
x 12
x ;1 1 1;
x 1
g´ - n.e. -
2
g ' ( x) 0 0 2 0 Imp. g n.e.
x 12
O gráfico.
x2 5
c) h( x)
x
x2 5
i) Df = R\ {0}. ii) h( x) 0 x 2 5 0 impossível, logo a função não tem zeros
x
Assímptotas:
Verticais:
x2 5
lim h( x) lim
x0 x 1 x
x 0 é Assímptota vertical
x 5
2
lim h( x) lim
x 0 x 1 x
Horizontal:
x2 5
lim h( x) lim Não tem assímptota horizontal
x x x
Oblíqua:
x2 5 x2 5 x2
b lim h( x) mx lim
x lim 0
x x
x x x
Logo y = x é assimptota oblíqua
'
x2 5 x2 5
iv) h' ( x) 2
x x
x 5
2
h' ( x ) 0 2 0 x 5 x 5
x
x ; 5 5 5;0 0
0; 5 5 5;
h´ + 0 - n.e. - 0 -
h 2 5 n.e. 2 5
máx min
h 5 2 5 é um máximo;
h 5 2 5 é mínimo
'
x2 5 10
v) h' ' ( x) 2 3
x x
10
h' ' ( x) 0 3 0 10 0 impossível
x
x ;0 0 0;
h´´ - n.e. +
h n.e.
O gráfico.
g) f ( x) x 4 x 3
4 3
f ( x) x 13 x 2 3
48 1 2
h) f ( x) x 3 i)
x
2 256
Soluções: a) min (1; 4) ; b) max (1; 4) ; c) max (1; 4) ; min (3; 8) ; d) max (2; 0) ; min ( ;
);
3 27
e) Não possui nem máximo e nem mínimo; f) max (0;16) ; min (2; 0) ; g) max (0; 6912) ; min (4; 0) . Para
x 3 a função não tem nem máximo nem mínimo; h) max (2; 32) ; min (2; 32) ; i) max (2; 0) ;
min (0; 3 4 ) . Para x 1 a função não tem nem máximo nem mínimo.
131.Examine os valores máximos e mínimos locais das funções do exercício anterior [da alínea a) à
f)]. Usando o método da derivada segunda. Determine também os pontos de inflexão e os intervalos
de convexidade e concavidade.
[Respostas: a) Nenhum pto de inflexão, convexa; b) Nenhum pto de inflexão, côncava; c) Pto de inflexão em
2 2
x 2 ; convexa em x 2 , côncava em x 2 ; d)Pto de inflexão em x ; convexa em x ,
3 3
2
côncava em x ; e) Pto de inflexão em x 2 ; côncava em x 2 , convexa em x 2 ; f) Ptos de
3
2 3 2 3 2 3 2 3 2 3
inflexão em x ; convexa em x e x , côncava em x ].
3 3 3 3 3
135. Esboce o gráfico de cada uma das seguintes funções, indicando: i) domínio e os pontos de
descontinuidade (se existirem); ii) pontos extremos e intervalos de monotonia; iii) concavidade e
pontos de inflexão; iv) assímptotas e os zeros de cada função (se existirem).
a) f ( x) x 3 3x 2 2 b) f ( x) x 4 2 x 2 4
c) f ( x) x 3 2 x 2 x d) f ( x) 2 x 4 5x 3 3
x 1 2
e) f ( x) f) y
x x 5
x 2
g) f ( x) 2 h) f ( x) 2
x 4 x 1
x 1 j) f ( x) e x (1 x)
i) f ( x) 2
x 4x 3
k) f ( x) x ln x 2 ex
l) f ( x)
x
m) y x x 3 x 4
2
n) y
x
3x 3 2
o) y p) f ( x) x 3
x2 4 x
q) y 2 x x 2 r) y
ln x
x
136.Considere a função y ln (cos x); 0 x . Determine as coordenadas do ponto de tangência do
2
gráfico desta função com a recta de inclinação m 1 .
l) i) Df = R|{0} ii)f(x) é
decrescente em ]- ; 0[]0; 1[ e
f(x) é crescente em ]1; + [ ; min.
(1; e) iii) f(x) tem a concavidade
voltada para baixo m ]- , 0[ e
voltada para cima em ]0;+ [;Não
tem Pts. de Inflexão iv)
Assimptotas : y = 0 A.H.; não
tem zeros
Funções Marginais:
O significado económico da palavra marginal: - Consideremos por exemplo que numa indústria de
electrodomésticos, na produção de q unidades de um certo tipo de aparelho, o custo C em dólares foi
estudado e pode se estabelecer através da fórmula C 0.1q 3 18q 2 1500q 10000 . Nessas condições
podemos então responder e relacionar as respostas das seguintes perguntas:
Resolução:
a) Para determinar o custo neste caso quando são produzidos 50 aparelhos, basta substituir q 50 na
função custo e obter-se:
C (50) 0,1 (50) 3 18 (50) 2 1500 50 10 000 52 500,00
b) Para determinar o custo na produção do 51o aparelho, como já se sabe qual é o custo para fabricar
50 aparelhos, basta calcular o custo para fabricar 51 unidades e achar a diferença dos custos. Assim,
teremos:
C (51) 0,1 (51) 3 18 (51) 2 1500 51 10 000 52 947,10 ,
donde
C(51) C(50) 52 947,10 52 500,00 447,10
ou seja, para a fabricação do 51o aparelho, o custo é de $447,10. Isto é, neste caso, gastou-se
$447,10 por uma unidade.
Este resultado pode ser interpretado doutra maneira dizendo que, no nível de produção de 50
unidades, o custo adicional para a produção de mais uma unidade é de $447,10.
c) Para determinar a taxa de variação do custo, em relação a q, quando q 50 , isto é,
C ' (50) 0,3 (50) 2 36 (50) 1500 450 ; significando que a taxa de variação do custo de
produção no nível q 50 é C ' (50) 450 /unidade.
Donde, comparando o valor obtido em b) para a produção do 51o aparelho, pode notar-se que esse
valor $447,10 é “próximo” da taxa de variação $450,00/unidade no nível q 50 e, isto pode ser
justificado considerando que:
C (50 h) C (50)
C ' (50) lim 450 / unidade .
h0 h
Isto significa portanto que o valor $447.10 é uma aproximação deste limite quando se considera h 1 .
A este acréscimo de $447.10 que se verifica na produção de uma unidade para além das 50 produzidas,
é chamado custo marginal ou seja, custo adicional para a produção de mais um electrodoméstico
quando já se produziram 50 electrodomésticos. Este valor pode ser então aproximado pelo cálculo da
derivada C ' (50) . Assim, os economistas, por uma questão prática e pela rapidez nos cálculos,
costumam considerar Custo Marginal, num determinado nível de produção, como a derivada da
função custo num ponto dado. Com efeito, apesar de que no nível q 50 o resultado não seja
exactamente o mesmo, considera-se aqui a aproximação feita e chamaremos então, Custo Marginal em
q 50 C ' (50) .
Tome-se de novo a função custo C 0.1q 3 18q 2 1500q 10000 e preencha-se a tabela que se segue
e depois calcule-se a diferença entre C (a 1) C (a) e C ' (a) .
Ora, para o nível q 65 electrodomésticos tem-se o custo marginal C ' (65) 427,50 que é uma boa
aproximação para o custo real (429,10) na produção do 66o electrodoméstico.
Com este tipo de função, os economistas e os gestores têm o interesse em avaliar como variam os
custos em determinados níveis de produção na medida em que ocorrem variações nas quantidades
produzidas.
Este conceito de custo marginal pode também ser estendido para a análise de outras funções como:
Receita Marginal, Lucro Marginal, Custo Médio Marginal, Produção Marginal, etc. Assim,
formulamos em seguida as correspondentes definições.
A função “Custo Médio”, designada por C me é obtida dividindo-se a função Custo C (q) pela
C (q)
quantidade q produzida, ou seja, C me .
q
A função “Custo Médio Marginal” dá-nos a variação do custo médio de um produto
correspondente ao aumento de uma unidade na produção dele. Esta é obtida pela derivada da
função Custo Médio e escreve-se: Cme mg C ' me (q)
significando isto que a soma da Propensão Marginal a Consumir com a Propensão Marginal a
Poupar é igual à unidade. Isto é, cmg s mg 1 . E, sendo as funções c e s crescentes, as referidas
derivadas são positivas e portanto teremos:
cmg 1 s mg ou s mg 1 cmg ; (com 0 cmg 1 e 0 s mg 1 ).
Em geral usa-se funções do primeiro grau para expressar as funções do consumo e da poupança.
=====////=====
ELASTICIDADE
Elasticidade–preço da Demanda
Usa-se para avaliar a “sensibilidade” da demanda em relação às mudanças de preços e denota-se
dq p
por E e dá-nos aproximadamente a variação percentual da demanda mediante o aumento
dp q
de 1% no preço.
Exemplo/Exercício: A demanda para um certo produto é dada por q 100 5 p , onde o preço varia no
intervalo 0 p 20 .
a) Obtenha a função que dá a elasticidade-preço da demanda para cada preço:
dq p (100 5 p)'. p 5p
{Resolução: E }
dp q (100 5 p) 100 5 p
b) Obtenha a elasticidade para os preços p 5 , p 10 e p 15 e interprete as respostas.
[Sol.: Para p 5 E 0.33 , indicando que, se ocorrer um aumento de 1%
para o preço p 5 , a demanda diminuirá 0.33% aproximadamente. Para
p 10 E 1, indicando que se ocorrer um aumento de 1% no preço
p 10 , a demanda cairá 1% aproximadamente. Para p 15 E 3 ,
indicando que se ocorrer um aumento de 1% no preço p 15 , a demanda cairá
3%, aproximadamente]
=====///=====
Elasticidade–renda da Demanda
A Elasticidade-renda da Demanda mede a sensibilidade da demanda mediante o aumento em 1% na
renda do consumidor. Ora, se a demanda q é uma função da renda r, então a elasticidade-renda da
dq r
Demanda será dada por, E . Assim, como para a maioria dos produtos, a demanda aumenta
dr q
quando a renda aumenta, considera-se aqui apenas a elasticidade positiva que pode ser classificada
como:
=====///=====
R( p) p.q
R' ( p) ( p.q)' p'.q p.q'
q
R' ( p) q p.q' (q p.q' )
q
R' ( p) q1 E
Esta última expressão R' ( p) q1 E usa-se para estabelecer o comportamento da receita a partir dos
Q
- o stock médio (definido intuitivamente)
2
C P( anual) C P Q
D = custo de pedido
Q
C E ( anual) C E 2
= custo de armazenagem anual relativo à armazenagem do stock médio.
=====///=====
Exemplo/Exercício:
10000 x 100.000.000
Então, CT $10000 $200 100 x .
x 2 x
EXERCÍCIOS
140.Dada a função custo total C q 3 6q 2 14q 75 , escreva a função do custo variável Cv. Ache a
derivada da função Cv e interprete o seu significado económico.
141.A demanda numa firma é dada pela equação q 40 p 0.5 e o custo total pela equação
TC 16 50q 2.5q 2 q 3 . Qual deve ser o preço a praticar de modo a maximizar os lucros?
142.Qual o lucro máximo de uma empresa cuja receita média é dada pela equação p 660 q e o
custo total TC 25 240q 72q 2 6q 3 .
144.Considere que numa empresa Têxtil, o custo, em dólares, para produzir q calças é dado por
C (q) 0.001q 3 0.3q 2 45q 5000 .
a. Obtenha a função custo marginal
b. Obtenha o custo marginal aos níveis q 50 , q 100 e q 200
c. Calcule o valor real para produzir a 201a calça e compare o resultado com o obtido na alínea
anterior
145.Na fabricação de um produto, o custo, em dólares, para produzir q unidades é dado por
C (q) 0,1q 3 3q 2 36q 100 .
a)Obtenha a função Custo Marginal
b)Obtenha o custo marginal aos níveis q 5, q 10 e q 15 explicando os seus significados
c) Calcule o valor real para produzir a 11a unidade e compare o resultado obtido na alínea anterior
146. Numa fábrica de pneus, o preço de um tipo de pneu é dado por p 0.4q 400 ( 0 q 1000 ).
a) Obtenha a função Receita
b) Obtenha a função Receita Marginal
c) Obtenha a receita marginal aos níveis q 400 ; q 500 e q 600 , interpretando o resultado
d) Esboce o gráfico da receita marginal e interprete o seu crescimento ou decrescimento e os
intervalos em que a receita marginal é positiva ou negativa, relacionando tais resultados
e) Esboce o gráfico da receita.
147.Numa fábrica de ventiladores o preço de um tipo de ventilador é dado por p 2q 800 , onde
0 q 400 .
a) Obtenha a função Receita
Por: Ismael Cassamo Nhêze
b) Obtenha a função Receita Marginal
c) Obtenha a receita marginal aos níveis q 100, q 200 e q 300 , interpretando os seus
significados
d) Esboce o gráfico da Receita Marginal e interprete o seu crescimento ou decrescimento e
intervalos em que a receita marginal é positiva ou negativa relacionando tais resultados
e) Esboce o gráfico da receita
148.Uma empresa de pneus tem a receita na venda de um tipo de pneus dada por
R(q) 0.4q 2 400q , ( 0 q 1000 ), conforme o problema 7. Agora, supondo que o custo para a
produção dos pneus é dada por C (q) 80q 28000 ,
a) Obtenha a função Lucro
b) Obtenha a função Lucro Marginal
c) Obtenha o lucro marginal aos níveis q 300 , q 600 , interpretando os resultados
d) Obtenha a quantidade que dá lucro máximo a partir das derivadas do lucro.
149.Numa fábrica de ventiladores a receita na venda de um ventilador é dado por R(q) 2q 2 800q
onde 0 q 400 . Suponha que o custo para a produção de ventiladores seja dado por
C (q) 200q 25000 .
a) Obtenha a função Lucro
b) Obtenha a função Lucro Marginal
c) Obtenha o lucro marginal aos níveis q 100 e q 200 interpretando os resultados
d) Obtenha a quantidade que dá o lucro máximo a partir das derivadas do lucro
150.Numa fábrica de móveis, o custo ao produtor ao produzir q unidades de sofás é dado pela
expressão C (q) 5q 2 200q 500 .
a) Obtenha as funções Custo Marginal; Custo Médio e Custo Médio Marginal
b) Obtenha o custo médio mínimo
(nota: o custo médio mínimo ocorre no ponto em que o custo marginal é igual ao custo médio,
pois, analisando com cuidado a derivada do custo médio, tem-se,
'
C (q)
(C me )' , ou seja,
q
C ' (q).q C (q).q' C ' (q).q C (q).1
C me mg .
q2 q2
E, igualando o custo médio marginal a zero, segue,
C ' (q).q C (q)
0 C ' (q).q C (q) 0
q2
C (q)
C ' (q) , isto é, Cmg Cme c.q.d)
q
c) Esboce o gráfico do custo médio (tendo em atenção o estudo a assímptota que é pode ser
encontrada no estudo geral das funções)
d) Esboce sobreposto os gráficos do custo médio e do custo marginal
152.Para uma certa população, a função do consumo é dada por c 0.7 y 210 , onde y é a renda dos
consumidores.
a) Determine a função poupança s.
b) Determine a Propensão Marginal a Consumir e a Propensão Marginal a Poupar e interprete os
resultados.
c) Esboce o gráfico da função c y e diga o que representa tal gráfico.
d) Esboce, sobrepostos os gráficos das funções consumo, poupança e c y e interprete o ponto em
que o gráfico do consumo encontra a recta c y .
153.Para uma certa população, a função do consumo é dada por c 0.8 y 320 , onde y é a renda dos
consumidores.
a) Determine a função poupança s.
b) Determine a Propensão Marginal a Consumir e a Propensão Marginal a Poupar e interprete os
resultados.
c) Esboce o gráfico da função c y e diga o que representa tal gráfico.
d) Esboce, sobrepostos os gráficos das funções consumo, poupança e c y e interprete o ponto em
que o gráfico do consumo encontra a recta c y .
154.Para uma certa população, a função do consumo é dada por c 0.6 y 240 , onde y é a renda dos
consumidores.
a) Determine a função poupança s.
b) Determine a Propensão Marginal a Consumir e a Propensão Marginal a Poupar e interprete os
resultados.
c) Esboce o gráfico da função c y e diga o que representa tal gráfico.
d) Esboce, sobrepostos os gráficos das funções consumo, poupança e c y e interprete o ponto em
que o gráfico do consumo encontra a recta c y .
155.A demanda para um certo produto é dada por q 300 10 p , onde o preço varia no intervalo
0 p 30 .
a) Obtenha a função que dá a elasticidade-preço da demanda para cada preço
b) Obtenha a elasticidade para os preços p 10, p 15 e p 20 e interprete as respostas
156.A demanda para um certo produto é dada por q 1000 20 p , onde o preço varia no intervalo
0 p 50 .
a) Obtenha a função que dá a elasticidade-preço da demanda para cada preço
b) Obtenha a elasticidade para os preços p 12, p 25 e p 30 e interprete as respostas
157.A demanda para um certo produto é dada por q r 2 160000 , onde r é a renda do consumidor.
a) Obtenha a função que dá a elasticidade-renda da demanda para cada renda
159.Uma firma usa 200 000 unidades de um componente durante um ano, com a demanda variando ao
longo do ano. Cada encomenda do produto tem o preço fixo de $80USD e o custo de armazenagem
por unidade é de $8 USD. Quantas unidades devem se encomendar de cada vez de modo a
minimizar o custo total?
160.Uma firma usa 1280 unidades de um componente em cada ano. O custo de cada encomenda é de
$540 USD e o preço de armazenagem de cada unidade é de $6 USD. Assumindo que a demanda
dos componentes é constante durante o ano, qual deve ser o tamanho da encomenda de modo a
minimizar o custos?
161.Se cada encomenda de um conjunto de componentes custa $700 USD e a armazenagem custa por
componente $20 USD, qual deverá ser a encomenda óptima sabendo que se usam por ano 4480
unidades?
162.A procura de pneus de motocicletas importadas por uma companhia de Importação e Exportação é
40.000/ano e pode ser considerada uniforme ao longo do ano. O custo de encomenda de um
carregamento de pneus é de 400 dólares, e o custo de armazenagem de cada pneu por ano é de 2
dólares. Determine quantos pneus devem ser enviados em cada carregamento para que os custos de
encomenda e armazenamento sejam minimizados. (assumindo que cada carregamento chega assim
que o anterior foi totalmente vendido).
=====///=====
Soluções
[145] a) Cmg 0.3q 6q 36 ;
2
b) Cmg (5) 13,50 dólares, Cmg (10) 6,00 dólares, Cmg (15) 13,50 dólares. Assim, $13,50;
$6,00 e $13,50 dólares são os valores aproximados para produzir a 6a; a 11a e a 16a unidade
do produto;
c) Valor real = $6,10 dólares. Nota-se que o valor real $6,10 difere do valor encontrado no
item anterior Cmg 6,00 dólares em apenas 0,10 dólares.
125 125
[151] a) Cmg 10q 50 ; C me 5q e C memg 5 2 ;
q q
b) q 5 e Cme (5) 100 .
c) e d) - Gráficos seguintes
10 p
[155] a) E ;
300 10 p
b) p 10; E( p) 0.5 , p 15; E( p) 1.0 , p 20; E( p) 2.0 . Isto é: - Para p 10 , tem-
se a elasticidade E 0.5 , o que indica que, se ocorrer um aumento de 1% para o preço, a
demanda diminuirá 0.5%. Já para p 15 a elasticidade é E 1.0 , indicando que se ocorrer
um aumento de 1% no preço, a demanda cairá aproximadamente 1%. Para o preço p 20 , a
elasticidade é E 2.0 , indicando que se ocorrer um aumento de 1% no preço, a demanda
cairá aproximadamente 2%.
20 p
[156] a) E ;
1000 20 p
b) p 20; E( p) 0.67 , p 25; E( p) 1.00 , p 30; E( p) 1.50 . Isto é: Para p 20 ,
tem-se a elasticidade E 0.67 , o que indica que se ocorrer um aumento de 1% para o preço, a
demanda diminuirá 0.67%. Já para p=15 a elasticidade é E 1.0 , indicando que se ocorrer
um aumento de 1% no preço, a demanda cairá aproximadamente 1%. Para o preço p 30 , a
elasticidade é E 1.5 , indicando que se ocorrer um aumento de 1% no preço, a demanda cairá
aproximadamente 1.5%.
2r 2
[157] a) E 2 ;
r 160000
b) p 300; E( p) 0.72 , p 400; E( p) 1.00 , p 600; E( p) 1.38 . Isto é: Para r 300 ,
tem-se a elasticidade E 0.72 , o que indica que se ocorrer um aumento de 1% para a renda,
a demanda deverá aumentar 0.72%. Já para r 400 a elasticidade é E 1.0 , indicando que
se ocorrer um aumento de 1% na renda, a demanda deverá aumentar aproximadamente 1%.
Para a renda r 600 , a elasticidade é E 1.38 , indicando que para ocorrer um aumento de
1% na renda, a demanda deverá aumentar aproximadamente 1.38%.
2. Integral Definido: Integral Definido como Limite de Soma Integral. Cálculo de Integrais
Definidos. Integral Impróprio. Aplicações do Integral Definido. Interpretação de Funções
Marginais. Valor Médio de uma Função. Volume de um Sólido de Revolução. Excedente do
Produtor. Excedente do Consumidor. Valor Futuro de um Fluxo de Renda. Valor Presente de um
Fluxo de Renda. Montante de uma Anuidade. Valor Presente de uma Anuidade. Perpetuidades.
Valor Presente de uma Perpetuidade.
Observa-se facilmente que se a função f(x) admite uma primitiva, esta não é única.
Teorema 1: Se F1 e F2 são quaisquer duas primitivas de f, no intervalo D, a sua diferença é uma constante.
Definição 2: Chama-se integral indefinida da função f(x) e denota-se por f ( x) dx a toda expressão da
forma F x C , em que F x é uma primitiva de f(x). Assim por definição, f ( x) dx F ( x) C , se
F ( x) f ( x) .
f ( x) dx F ( x) C f ( x) .
2. O diferencial dum integral indefinido é igual à expressão sob o sinal de integral (soma)
d f ( x) dx f ( x)dx .
3. O integral indefinido do diferencial duma certa função é igual à soma desta função e duma constante
arbitrária dF ( x) F ( x) C
Teorema 2. O integral indefinido da Soma algébrica de duas ou várias funções é igual à soma algébrica dos
seus integrais. f ( x) g ( x) dx f ( x)dx g x dx .
Teorema 3. O integral indefinido do produto de uma constante por função é igual ao produto da constante
pela integral da função. kf ( x) dx k f ( x)dx .
x 1 dx
1. x dx
C 1 2. ln x C
1 x
3. senxdx cos x C 4. cos xdx senx C
dx dx
5. cos x tgx C
2
6. sen x cot gx C
2
dx x 14.
13. a2 x2
arcsen C
dx
a
x 2 a 2 ln x x a C
2 2
Exemplos:
1
x dx x4 C
3
a)
4
3
x2 x 2
2 3
2 5 ( cos x) C x 2 5 cos x x C
2 3 3
2
dx dx 1 x
c) 4 x 2
= 2 2
x 2
=
2
arctg C
2
EXERCÍCIOS:
x dx x
5
1) 2) x dx
3x x x 2 dx
3) ( x 4
) dx 4) x
1 4 dx
5) ( x2 x x 2)dx 6) 4 x
dx dx
7) 9 x2
8) 1 x2
2 e dx 5
cos x dx
x x
9) 10)
==========/////==========
Método de Substituição
Há casos em que a função integranda se “assemelha” a uma função que se sabe integrar. É o que
acontece, por exemplo com o integral cos 3x dx em relação a cos u du .
Então, a substituição da variável x por uma nova variável de integração u, criteriosamente relacionada
com x, permite simplificar o cálculo do integral. Assim, no exemplo considerado, convém fazer u 3x
du 1
, donde, se 3 ou seja, 3dx du donde, então segue que dx du e, assim tem-se:
dx 3
1 1 1 1
cos 3x dx cos u 3 du 3 cos udu 3 senu C 3 sen3x C
Deste modo, podemos dizer que o método de integração com recurso à mudança de variável consiste
em:
Por: Ismael Cassamo Nhêze
Definir uma nova variável u g (x) , onde g (x) é escolhida de tal modo que, quando
escrita em termos de u, o integrando é mais simples do que quando escrita em termos
de x.
sen(2 x) dx
3
( x 1) 2 x dx 2)
2
1)
2 xe dx 3x
x2
3) 4) 2
x 3 1 dx
x e
2 x3
(ln x) 2 6) dx
5) x dx
7) cos(5 x) 1 sen (5 x) dx 8) 5e
5 x 3
dx
x 2 2x
x x 3 1 dx
2
x 3 3x 2 1 dx
9) 10)
cos 2 xdx xdx
11) 2 3sen2 x 3
12) 2
x 1
x 1 cos xdx
13) x 2x 3
2
dx 14)
2senx 3
e 2 x dx dx
15) 16)
2 e2 x 1 3x 2
dx dx
17) 18)
16 9 x 2 9 x2
dx dx
25) 3x 2 2 x 4 26) 2
x 3x 1
dx dz
27) x2 6x 5 28) 2
2z 2z 1
dx 6 x 7dx
29) 3x 2 2 x 2 30) 2
3x 7 x 11
=====///=====
Exercícios Suplementares
5e dx 2 xe dx
5 x 3 x2
5) 6)
ln 2 x
x ln x dx
1
3
7) dx 8)
x
7 2 x cosx dx
2
10)
9) sen x dx
2
11) senx cos xdx cos xe dx
senx
12)
1
x 4x3x 4dx
3 2
13) dx 14)
2x 1
15) x
2
x 3 1dx 16) 2 cos2x 1dx
C2: - Calcular cada um dos seguintes integrais através das substituições indicadas
x 2x 1 5x 2dx ; u x 2x 1
5 10 4 5
17)
18) 1 lnxsenx lnxdx ; u x lnx
19) sen2x cos 2xdx ; u sen2x
cosx 3 cosx 1senxdx ; u cosx
2
20)
dx
21) xxln x 3
; u ln x
e1 / x 1
22) x 2 dx ; u x
Por: Ismael Cassamo Nhêze
C3: - Calcular cada um dos seguintes integrais através das substituições indicadas
x 2x 1 5x 2dx ; u x 2x 1
5 10 4 5
23)
24) 1 lnxsenx lnxdx ; u x lnx
25) sen2x cos 2xdx ; u sen2x
cosx 3 cosx 1senxdx ; u cosx
2
26)
dx
27) xxln x 3
; u ln x
e1 / x 1
28) x 2 dx ; u x
C4: - Determinar cada um dos seguintes integrais, utilizando uma substituição apropriada.
1 ln x
ln x 5 7 dx
x4
31) 5
x 7
32) x ln x dx 2
cos x
x 2x 10x
x 4 dx
10 5 9
33) dx 34)
senx
x x
35) 2 dx e
ex
36) x
dx
x 2 2x 38)
1
37) x 3 3x 2 1 dx x ln x
dx
x3 x4
39) dx 40)
x4 4 1 8x x 2
e 2 x e 2 x senx
41) 2 x
e e 2 x
dx 42) 2 cos x 3
dx
==========/////==========
Soluções - Parte A:
6
x x2 2x x
1) C 2) C
6 2 3
1 2 2 2
3) 6 x x x C 4) x x C
10 5
1 8 44 3
5) 2x C 6) x C
x x 3
x
7) arcsen C 1 1x
8) ln C
3 2 1 x
Soluções - Parte B:
1 1
1) ( x 2 1) 4 C 2) cos(2 x) C
4 2
3) e C
x2 3
2 3
4) ( x 1) 2 C
3
(ln x) 3 1
6) e x C
3
5) C
3 3
2
3
8) e5 x3 C
7) [1 sen(5 x)] C
2
15
2 3
3 1
9) ( x 1) 2 C 10) ln x 3 3x 2 1 C
9 3
1 1 1
11) C 12) ln x 2 1 C
12 2 3sen 2 x 2 2
13) ln x 2 2 x 3 C
1 1
14) ln 2senx 3 C
2 2
15) ln 2 e2 x C
1 1
16) arcsen 3 x C
2 3
1 3x x
17) arcsen C 18) arcsen C
3 4 3
1 3x 1 2 3x
19) artg C 20) ln C
6 2 12 2 3x
1 x3 5 1 5
21) ln C 22) arcsen xC
6 5 x3 5 5 3
1 senx 1 x 1
23) arctg C 24) arctg C
a a 2 2
1 3x 1 2x 3 5
25) arctg C 26)
1
ln C
11 11 5 2x 3 5
1 x5 28) arctg (2 x 1) C
27) ln C
4 x 1
1 3x 1 30) ln 3x 2 7 x 11 C
29) arctg C
5 5
1.
1 2
x 4 C
6 2 7
9. cos x C
6 7 2
3. x 2 5 x C
1 4 1
11. sen 2 x C
4 2
Por: Ismael Cassamo Nhêze
5. e 5 x3 C 13. 2 x 1 C
3
2 3
15. x 1 2 C
7.
1
ln 2 x 2 C 9
2
17.
1 5
11
11
x 2x 1 C 27. ln senx C
1 2
29. e x C
19. sen2 x 2 C
1 3
2
3
1
31. ln x 3 3x 2 1 C
21. ln x C
1 2
3
2
1
1 4
23. x 2 1 C 33. x 4 2 C
2
25.
1
10
ln x 5 7 C
2
1
35. ln e 2 x e 2 x C
2
ou
ou
Uma vez que a integral à direita irá produzir uma outra constante de integração, não há necessidade de
manter o C nesta última equação; assim sendo, obtemos
A qual é chamada de fórmula de integração por partes. Usando esta fórmula, às vezes podemos
tornar um problema de integração mais simples.
Na prática, é usual reescrever (1) fazendo
u f ( x) du f ( x)dx
v g ( x) dv g ( x)dx
Exemplo
xe
x
Calcule: dx
para que, du dx e v e x dx e x
x ln x dx x e dx
2 2 x
9. 10.
Soluções:
3 5
x3 x3 2 4
1. ln x C 2. x(1 x) 2 (1 x) 2 C
3 9 3 15
3. x 2 cos x 2 xsenx 2 cos x C 3 2x
x e 2 2x
3x e 3xe 2 x 3e 2 x
4. C
2 4 4 8
x2 1 6. senx x cos x C
5. (ln x ) C
2 2
7. xe e C
x x
1 1
8. x( x 5) 9 ( x 5)10 C
9 90
x3 1 11. e ( x 2 x 2) C
x 2
10. ln x x 3 C
3 9
dx
I - Consideremos o integral ax
bx c
2
ax bx c a x x a x x a x 2
2
a a a 2a 2a a 2a a 4a
c b2
Se considerarmos k podemos ter
a 4a 2
x k
2
2a
b
Fazendo a substituição x t dx dt , logo
2a
dx 1 dt
ax 2 bx c = a t 2 k 2 que é um integral de tabela.
dx
Exemplo: Calcule 3x
12 x 30 2
dx 1 dx
Resolução: 2 = 1 2 dx 1
2
dx
3x 12 x 30 3 x 4 x 10 3 x 4 x 4 4 10 3 x 22 6
Fazendo a substituição x 2 t dx dt , logo
1
dx
= 1 2 dt 2 1 1 arctg t C 1 arctg x 2 C
3 x 2 6
2
3 t 6 3 6 6 3 6 6
Ax B dx
II - Consideremos o integral ax
bx c 2
A
2ax b B Ab
Ax B dx 2a 2a
Assim: 2
ax bx c ax bx c
2
dx Este integral pode ser escrito da forma duma
soma de dois integrais e retirando os factores constantes do integral, temos:
Ax B dx A 2ax b Ab dx
ax 2 bx c 2a ax 2 bx cdx B 2a ax 2 bx c
O segundo integral é I que já sabemos calcular. Fazendo a substituição
ax 2 bx c t 2ax b dx dt , logo
2ax bdx dt
ax 2 bx c t ln t C ln ax bx c C , então
2
Ax B dx = A 1 Ab dt
ax ln ax 2 bx c B 2 C
2
bx c 2a a 2a t k 2
x 1dx
Exemplo: Calcule x
4x 8
2
Resolução:
x 1dx 1 2 x 2 1 2x 4 4 2 1 2 x 4 6
x 2 4 x 8 2 x 2 4 x 8 dx 2 x 2 4 x 8 dx 2 x 2 4 x 8 dx
1 2 x 4 dx 1 6dx
2
2 x 4x 8
2 x 4x 8
2
1 dt 1 6dx 1 dt dx 1 3 x 2
2 t
2 x 2 4
2
3
2 t x 2 2
2 2
ln t arctg
2 2 2
C
1 3 x 2
ln x 2 4 x 8 arctg C
2 2 2
III - Consideremos o integral 2 dx
ax bx c
Fazendo transformações algébricas e mudança de variável análoga ao caso I reduzimos este integral a:
dx
para a > 0
t k2
2
dx
para a < 0
k t2
2
dx
Exemplo: Calcule 28 12 x x 2
Resolução:
dx dx dx dx
28 12 x x 2
28 ( x 2 x)
2
28 ( x 12 x 6 6 )
2 2 2
28 36 ( x 6 ) 2
dx
82 ( x 6 ) 2
Fazendo a substituição x 6 t dx dt , logo
dx dt t x6
8 2 ( x 6 ) 2 82 t ) 2 arcsen 8 C arcsen 8 C
Ax B dx A dt B Ab dx
t 2a k 2 t 2 para a<0
ax 2 bx c 2a
Que são integrais de tabela.
5 dt
= 7
dx
5 t 7 ln x 2 x 22 6 C
2
2 t x 22 6
2
5 x 2 4 x 10 7 ln x 2 x 2 4 x 10 C
EXERCÍCIOS:
Calcular os integrais contendo o trinómio quadrático
dx x 3
1. 2 2. x dx
2 x 8 x 20 2x 5
2
3. 2
3x 2dx 3x 1dx
5 x 3x 2
4. x2 x 1
6 x 4 5 x3 4 x 2 dx
5.
2x2 x 1
dx 6. 2 3x 4 x 2
dx dS
7. 8.
1 x x2 2aS S 2
dx dx
9. 10. x3x 5
5 7 x 3x 2
dx 2ax b
11. 2 3x x 2
12. ax 2 bx c
dx
x . 3dx x . 3dx
13. 3 66 x 11x 2
14. 3 4x 4x 2
Soluções:
1 x 2 6 x 1
1. arctg C 2.
1
ln x 2 2 x 5
2
ln C
2 6 6 2 6 6 x 1
10 x 3 2x 1
3.
3
10
ln 5 x 2 3x 2
11
arctg C
3
4. ln x 2 x 1
2
1
arctg C
5 31 31 3 3
f ( x)
Uma função F ( x) , onde f(x) e g(x) são polinómios, é chamada uma fracção racional. Se o
g ( x)
grau de f(x) é menor que o grau de g(x), F(x) é chamada própria; caso contrario F(x) é dita imprópria.
Uma fracção racional imprópria pode ser expressa como soma de um polinómio e uma fracção racional
própria.
x 3 1 x 1
Por Exemplo: x 2
x 1
2
x 1
Toda fracção racional própria pode ser expressa como uma soma de fracções mais simples (fracções
parciais) cujos denominadores são da forma ax b e ax 2 bx c sendo n um número inteiro
n n
positivo. Vamos apenas estudar os seguintes casos, dependendo da natureza dos factores do
denominador:
x 1dx
Exemplo: Calcule x 3
x 2 6x
x 1 x 1 A B C
Consideremos a fracção própria então:
x x 6 x x( x 2)( x 3) x x 2 x 3
23
x 1dx 1 dx 3 dx 2 dx
x 3
x 6x
2
6 x
10 x 2
15 x 3
x2
3
10
1 3 2
ln x ln x 2 ln x 3 C ln C
6 10 15 6 x 15 x 3
2
Exemplo: Calcule
x 3 x 2 x 3dx
x 2 1 x 2 3
x3 x2 x 3 Ax B Cx D
Consideremos a fracção própria 2
( x 1)( x 3)
2 2
x 1 x 2 3
Portanto: x 3 x 2 x 3 Ax B x 2 3 Cx D x 2 1
ou seja: x 3 x 2 x 3 A C x 3 B Dx 2 3 A C x 3B D
A C 1 B D 1
então: e
3 A C 1 3B D 3
Logo A = 0, C =1, B = 1 e D = 0.
x x x 3dx 1
3 2
x dx xdx 1
x 1 x 3 x 1 x 3 dx x 1 x 3
2 2 2 2 2 2
arctgx ln x 2 3 C
2
arctgx ln x 2 3 C
EXERCÍCIOS:
Integração de Fracções Racionais – Achar:
dx 2x 1
1. x 2
4
2. ( x 1)( x 2) dx
xdx x5 x4 8
3. ( x 1)( x 3)( x 5) 4. x 3 4 x dx
dx ( x 1) dx
5. x( x 2
1)
6. 3
x x 2 6x
x2 2 x4 x3 x 1
7. x 3 1 dx 8.
x3 x2
dx
xdx dx
9. 10. 3
( x 1)( x 1) 2 x 2x 2 x
11. 3
dx x3 x2 x 2
x x
12. x 4 3x 2 2 dx
Soluções:
1 x2 ( x 2) 3
1. ln C 2. ln C
4 x2 x 1
3. x 2 x 2 1 dx é igual a
1 2
(A) x (2 x 2 1) 3 / 2 c
3
2
(B) (2 x 2 1) 3 / 2 c
3
1
(C) (2 x 2 1) 3 / 2 c
6
1
(D) (2 x 2 1) 1 / 2 c
8
(E) Nenhuma das alternativas
4. A função custo da função custo marginal, C ' ( x ) 5 x 1 , quando 10 unidades custam $ 94.20
x
(USD), é dada por:
5 12 C 5 2
(A) (C) x ln x c
x 2
(B)
5 2
x ln x 153.5 (D) 5 x12 10.19
2
(E) Nenhuma das alternativas
(4t 1)
5. 3dt , é igual a:
1
(A) (4t 1) 4 C
4
Por: Ismael Cassamo Nhêze
1
(B) (4t 1) 4 C
16
1
(C) (4t 1) 4
4
1
(D) (4t 1) 4
16
(E) Nenhuma das alternativas
2
6. Se a função custo marginal é C ' ( x ) 40 , onde x é o número de unidades produzidas, e, se
2x 1
o custo para produzir 6 unidades for $ 700.00, então a função custo é dada por:
(A) 40 x ln | 2 x 1 | 457.43...
(B) 40 x ln | 2 x 1 | 462.56...
2
(C) 40 x C
2x 1
1
(D) 40 x C
2x 1
1
(E) 40 x 457.43...
2x 1
8. A taxa estimada de produção de petróleo de um certo poço t anos após a produção ter começado é
dada por R(t ) 100te 0.1t milhares de barris por ano. Encontre uma expressão que descreva a
produção total de petróleo no final do ano t.
[ Sol.: R(t ) 1000e 0.1t (t 10) 10000 ]
9. Supondo que a circulação actual do semanário “Savana”é de 3000 exemplares por semana. O editor
chefe do semanário projecta uma taxa de crescimento de 4 5t 2 / 3 exemplares por semana, daqui a
t semanas pelos próximos 3 anos. Com base nessa projecção qual será a circulação do semanário
daqui a 125 semanas?
[Sol.: S (125) 12 875 exemplares/semana]
10. A velocidade de um carro (em pés/segundo) t segundos após partir do repouso é dada pela função
f (t ) 2 t ; (0 t 30) . Determine a posição do carro em qualquer instante t.
[Sol.: f (t ) 4 / 3 t 3 / 2 ]
12. A Cannon Precision Instruments Corporation fabrica um certo tipo de “flash” electrónico
automático. O lucro marginal estimado associado à produção e venda desses “flashes” electrónicos
é L( x) 0.004 x 20 dólares/unidade/mês. O custo fixo da Cannon para produzir e vender estes
“flashes” é $ 16 000/mês. Com que nível de produção a Cannon realiza um lucro máximo? Qual é o
lucro mensal máximo?
[Sol.: 5000 unidades; $ 34 000]
13. A taxa de variação do preço unitário p (em dólares) de botas femininas Apex é dada por
250 x
p ' ( x) , onde x é a quantidade demandada diariamente em unidades de centenas.
(16 x 2 ) 3 / 2
Encontre a função demanda para essas botas se a quantidade demandada diariamente é de 300 pares
( x 3) quando o preço unitário é de $ 50/par.
[Sol..: p( x) 250 / 16 x 2 ]
Para se descrever a integral de uma função f de uma variável x entre o intervalo [a, b] utiliza-se a
b
notação: S f ( x)dx
a
Mais precisamente, pode-se dizer que a integral acima é o valor limite da soma:
n
b a
f ( x )x
i 0
i onde x
n
é o comprimento dos pequenos intervalos nos quais se divide o intervalo (b-a), f(xi) é o valor da função
em algum ponto deste intervalo. O que se espera é que quando n for muito grande o valor da soma
acima se aproxime do valor da área abaixo da curva e, portanto, da integral de f(x) no intervalo. Ou
n
seja, que o limite lim f ( xi )x f ( x)dx S esteja definido.
b
n a
i 0
b
Definimos
a
f ( x)dx quando a < b. Portanto outros casos são definidos da seguinte maneira :
a
a
f ( x)dx 0
a b
se a < b, então
b
f ( x)dx = - f ( x)dx
a
Propriedades da integral definida:
b b
a
kf ( x)dx k f ( x)dx , para qualquer constante k IR
a
f ( x) g ( x)dx =
b b b
a a
f ( x)dx ±
a
g ( x)dx , desde que as funções f e g sejam integráveis no
intervalo [a, b].
c b b
a
f ( x)dx +
c
f ( x)dx f ( x)dx , se a função f é integrável no intervalo [a, b] e c[a, b] tal
a
que a < c <b
3 dx
10
Exemplo: Calcule a)
1
xdx b)
4 x 2
4
4 x2 42 22
Resolução: a) 2
xdx
2 2 2
2
8 2 6
ln x 2 4 ln 12 ln 6 ln 2
10 dx
10
b)
4 x 2
- Calcule:
2 3
2(2 x 3) (4 2 x)sen(4 x x
17 2
1. dx 2. ) dx
3/ 2 1
e 5
ln x
3. 1 x dx 4. x x 2 9 dx
3
ln 2 /2
( x 2 x 1) (3x 2) dx x 2 6 x dx
3 2 2
7. 8.
1 6
4 2
3x dx 10. 8 x 3 dx
2
9.
2 1
36 8
dx
11.
4 x
12. (4 x1 / 3 2 x 1 / 3 ) dx
1
1 t 8
13. e dt 2 14. (1 3 x ) dx
0 1
3 / 2 1
dx
15.
senx dx
/2
16. 1 x
0
2
e x
dx
17. 18. x dx
2
1
x 3
a
cos
2
21. dx 22. senx cos 2 x dx ; sugestão cos x=t
0 0
2 1
23. (2 x 5) dx 24. ( x 2 2 x 3) dx
1 0
1 /2
cos x dx
( x 1) dx
2
25. 26. 2
1 / 2 sen x
1
27. cos x dx 28. 1 t 2 dt
0 x
3 2
29. x 2 e x dx sen(8x ) dx
3
30.
1
=====///=====
Soluções:
1. 1 / 18 2. 0
3. 1 / 2 64
4.
3
23
5. 6.
6 2
7. 9 9
8.
2
9. 56 10. 3
11. 2 36 2 4 8 12. 54
1 73
13. 2(e 1) 2 14.
4
2
15. 16.
2 4
17. 1 18. ( x 3 4) / 3
x 20. ln(2 z 1)
19. 2sen 2
2
22. 1 / 3
21.
4
23. 8 24. 7 / 3
25. 8 / 3 26. 2 1
27. 0 28. 1 x 2
1 27 30. 0
29. ( e e)
3
1. Integrando Descontínuo
dx 4 dx
x 2
2
Exemplo: Calcule a) 0
4 x2
b)
0 2
2 dx
Resolução: a) 0
4 x2
o integrando é descontínuo em x = 2. Então,
2
2 dx 2 dx x 2
0
4 x2
lim
0 0
4 x2
lim arcsen
0 20
lim arcsen
0 2
arcsen0
arcsen1
2
4 dx
b) x 2
0 2
o integrando é descontínuo em x = 2, um valor entre os limites de
integração 0 e 4. Então,
2
1 1
4
4 dx 2 dx 4 dx
x 2
0 2
lim
0 0 x 2 2
lim
0 2
x 22
lim
0 x 2
0
lim
0 x 2
2
=
1 1 1 1 1 1 1 1
lim lim lim lim
0
2 2 2 0 4 2 2 2 0 2 0 2
4 dx
O integral é divergente.
0
x 22
f ( x)dx lim
U u
f ( x)dx lim
U a f ( x)dx . Desde que ambos os limites existam.
dx 0
e
2x
Exemplo: Calcule a) b) dx
1 x2
u
dx U dx 1 1
Resolução: a) 1 x 2
lim 2 lim
U 1 x U x Ulim 1 1
1 u
0
0 e2x 0 1 e 2u 1
b) e dx lim e dx lim lim
2x 2x
u u u
2 u u 2 2 2
Exercícios
Calcule:
0
dx dx
1. 2. 1 x
0 1 x
2 2
1
dx dx
3. 1 x 2 4. 1 x
0
1 1
dx xdx
5. 2 6.
1
x 0 1 x2
e dx
x dx
7.
0
8. a 2 x 2 ; (a 0
0
1
dx dx
9.
0 1 x2
10. x
0
5
1
dx dx
17. x x 1
2
18. x
1
4
1
e sen(bx) dx (a 0) e
ax ax
19. 20. cos (bx) dx (a 0)
0 0
Soluções
1. / 2 2. / 2 3. 4. 2
5. Divergente 6. 1 7. 1 8. / 2a
9. / 2 10. 1 / 4 11. -1 12. Divergente
13. Divergente 14. 15. 3 / 2 16. Divergente
17. / 2 18. Divergente b b
19. 2 20. 2
a b2 a b2
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO:
Encontre a alternativa correcta em cada um dos exercícios seguintes:
3
( x 3x 5) dx é igual a:
2
1.
2
(A) 29 / 6 (D) 35 / 6
(B) 31 / 6 (E) 37 / 6
(C) 33 / 6
x e x dx é igual a:
3
2
2.
1
(A) 0.3691 (D) 0.1120
(B) 0.3679 (E) Nenhuma
(C) 0.1230
e
x
3e
ln x
3. dx é igual a:
1
(A) 3e 3
(B) 3e
(C) 0
(3e 27 x 2 ) dx é igual a:
3x
4.
1
3
3 4 3 2 26
(A) e e
4 2 3
26
(B) e 3 e
3
1
(C) e 3
3
26
(D) 3e 3 3e
3
(E) Nenhuma
(A) 2 / 15
(B) 16 / 15
(C) 38 / 15
(D) 54 / 15
(E) 70 / 15
1
7. O integral impróprio x
5
2
dx :
t2
interior de um edifício é dada por C (t ) 21 t graus Celsius, onde t indica o tempo em horas
24
desde o início de uma jornada diária de 12 horas de trabalho. A temperatura média ao longo do dia
é:
(A) 0o C
(B) 2.25o C
(C) 21o C
(D) 25o C
(E) 27 o C
8
1
9. O integral impróprio
x5 3
dx :
que a função integranda f (x) como a taxa de variação de uma função F (x) , pode-se dizer que o
b
integral definido da taxa de variação de uma função num intervalo, f ( x)dx
a
, dá a variação total da
Assim, tem-se:
b
(i) R' (q)dq R(b) R(a)
a
O integral da receita marginal num intervalo como a
Em termos de interpretação gráfica da variação total do lucro da alínea c), pode ser entendido como
correspondendo à área entre a curva da receita marginal R' (q) 20q 200 , e a curva do custo
marginal C ' (q) 20q , no intervalo 1 q 5 .
b
m 1
b a f ( x)dx .
a
- Se uma função contínua tal como f (x) entre x a e x b for rodada em torno do eixo X, origina-
se um sólido de revolução, cujo volume pode ser expresso simbolicamente como:
b
V [ f ( x )]2 dx .
a
Excedente do consumidor:
- Uma função procura p1 f ( x) , relaciona os vários preços que os consumidores estão dispostos a
pagar por quantidades diferentes de um bem. Se o equilíbrio no Mercado ocorrer em ( xo ; po ) , com
todos os consumidores a pagarem o mesmo preço, então os consumidores que tenham adquirido o bem,
mesmo que a um preço superior, têm um benefício. O benefício total para os consumidores, designado
por excedente do consumidor é dado pela fórmula:
x0
Excedente do produtor:
- Por outro lado, uma função oferta p2 g ( x) , representa os preços aos quais os produtores oferecem
quantidades diferentes de um bem. Se o equilíbrio de Mercado ocorrer em ( x0 , p0 ) , os produtores que
fornecem o bem a preços inferiores a po obtêm um benefício. O ganho total dos produtores, Excedente
do produtor é dado pela fórmula:
x0
- A renda gerada numa empresa não é calculada apenas no final de um ano, de um mês ou de uma
semana. A renda gerada pode ser calculada diariamente em vários instantes; nesse sentido, podemos
falar de um fluxo de renda. É comum uma empresa, ao gerar uma renda, investi-la para obter juros,
acumulando assim as rendas geradas e os juros obtidos no investimento de tais rendas; nesse sentido,
podemos falar do valor acumulado de um fluxo de renda.
Podemos utilizar o integral definido para calcular o valor futuro acumulado de um fluxo de renda, ou
seja calcular com o integral definido o valor acumulado por uma empresa quando a renda gerada é
investida continuamente e no processo de acumulação, os juros são obtidos por capitalização contínua.
Em vários instantes a renda gerada compõe o fluxo de renda mas por simplicidade consideramos anual
a taxa de geração de renda. Tal taxa será dada pela função R(x) , onde x representa o tempo dado em
anos.
Temos a expressão que dá o valor futuro acumulado (VFA) de um fluxo de renda ou simplesmente,
valor futuro de um fluxo de renda, após N anos, onde R(x) é a taxa na qual a renda é gerada
anualmente e i é a taxa de juros compostos continuamente:
N
Valor Futuro VF e . R( x)e ix dx
iN
Exemplo: - Para a Empresa A, um produto gera uma renda a uma taxa de 500 000 dólares por ano. Ao
ser obtida, tal renda é aplicada várias vezes ao dia a uma taxa anual de 8% composta continuamente.
Qual será o VFA para esse fluxo de renda após 5 anos?
500000e
0, 08x
Resolução: Com efeito, tem-se, VF e 0, 08.5
dx , ou seja;
0
5
VF 500000e 0,04 e 0,08x dx .
0
e
0, 08x
Calculando o integral indefinido correspondente dx pelo método de substituição
obtém-se
VF 500000e 0, 4 12,5e 0,08x 5
0
500000e 0, 4 .4,121
3073904,79
Existem ainda, situações em que é interessante conhecer o valor presente de um fluxo de renda, ou
seja, para um certo período, qual o capital que deve ser aplicado inicialmente para que no final desse
período, o montante obtido seja equivalente ao valor futuro de um fluxo de renda correspondente.
Considerando um fluxo de renda onde R(x) é a taxa na qual a renda é gerada anualmente e i é a taxa
de juros compostos continuamente, vimos que, após N anos, o valor futuro do fluxo de renda é dado
por
N
VF e iN R( x)e ix dx .
0
Com a mesma taxa i de juros compostos continuamente, se aplicarmos um capital inicial P após N
anos, obtém-se um montante A P.e iN , e tal montante deve ser igual ao Valor Futuro do Fluxo de
Renda
N
P.e iN
e R( x)e ix dx
iN
Dividindo ambos os membros da igualdade por e iN obtém-se o capital inicial (valor presente do fluxo
de renda) que aplicado inicialmente, iguala o montante ao valor futuro do fluxo de renda
N
P R( x)e ix dx .
0
Assim temos a expressão que dá o valor presente de um fluxo de renda onde N é o número de anos,
R(x) é a taxa na qual a renda é gerada anualmente e i é a taxa de juros compostos continuamente:
N
Valor Pr esente VP R( x)e ix dx
0
==========/////==========
Exemplos/exercícios:
(E-1) – Numa Empresa, a produção duma máquina é vendida e proporciona uma renda a uma taxa de
25000 dólares por ano. Ao ser obtida tal renda é aplicada várias vezes ao dia a uma taxa anual de 10%
composta continuamente. Qual o valor presente dessa máquina considerando que a sua vida útil é de 15
anos e mantidas as mesmas taxas de renda e de juros nesse período?
15 15
VP 25000 e 0.1x
dx 25000 e 0.1x dx
0 0
VP 25000 10e 0.1 x 15
0
25000 10e 0.115
(10e 0.10 )
25000 7.769
194225.00
(E-2) – Uma companhia calcula que a taxa de renda produzida por uma máquina no tempo t será, em
dólares 5000 100t por ano. Determinar o valor presente deste fluxo contínuo de rendimentos durante
os próximos quatro anos, com uma taxa de juros de 6%.
N
VP R( x)e ix dx
0
4
VP (5000 100t ) e 0.06t dt .
0
4
VP (5000 100t ) e 0.06t dt
0
1
1
4
(100) e 0.06t
(5000 100t ) e 0.06t
4
0.06
0.06 0
0
100 1
23025 e 0.06t
4
0.06 0.06 0
23025 5927
17098
Uma anuidade é uma sequência de pagamentos feitos em intervalos regulares de tempo. O período de
tempo durante o qual tais pagamentos são efectuados é chamado de prazo da anuidade. Embora os
pagamentos não precisem de ser iguais em valor, eles são iguais em muitas aplicações importantes, e
assumiremos aqui que eles são iguais para as nossas análises. Exemplos de anuidades são depósitos
regulares numa poupança, pagamentos mensais de hipoteca e pagamentos mensais de seguro.
O montante de uma anuidade é a soma dos pagamentos mais os juros obtidos. Uma fórmula para
calcular o montante de uma anuidade A pode ser deduzida com a ajuda da fórmula,
N
VF e iN R( x)e ix dx .
0
Considerando:
P = Valor de cada pagamento;
i = Taxa de juros compostos continuamente;
N = Prazo da anuidade;
m = Número de pagamentos
0 0
N
e ix
VF mPe iN
i 0
e iN 1
mPe iN
i i
i
mP iN
e 1 ,
=====///=====
mP iN
O montante de uma anuidade é dado pela fórmula A (e 1) , onde, P, i, N e m são como
i
definido anteriormente (P =Valor de cada pagamento; i =Taxa de juros compostos continuamente;
N=Prazo da anuidade; m=Número de pagamentos).
=====///=====
De forma análoga ao que foi visto para o cálculo do montante de uma anuidade, agora, partindo da
fórmula de cálculo de valor presente de um fluxo de renda,
N
VP R( x)e ix dx ,
0
pode deduzir-se a fórmula para calcular o valor presente de uma anuidade.
N N
VP R( x)e dx mPe ix dx .
ix
0 0
Isto é,
N
e ix e iN 1 mP
VP mP , ou seja, VP mP 1 e iN
i 0 i i i
mP
VP (1 e iN )
i
=====///=====
Exemplos/exercícios:
[1] - No dia 1 de Janeiro de 2000, J.P., depositou 2,000 dólares numa conta de aposentadoria que paga
juros à taxa de 10% ao ano compostos continuamente. Assumindo que ele deposite 2.000 dólares
anualmente nesta conta, quanto ele terá no início do ano 2016.
Por: Ismael Cassamo Nhêze
Resolução:
mP iN
- Utilizando a fórmula A (e 1) , com P 2000 , i 10% 0.1 , N 16 anos e m 1
i
, tem-se:
1 2000 1.6
A (e 1) 79.060,65 .
0.1
Ou seja, no início do ano 2016, J.P., terá aproximadamente 79.061 dólares na sua conta.
[2] – O proprietário de uma loja de ferramentas deseja estabelecer um fundo do qual ele possa tirar
1000 dólares por mês durante os próximos dez anos. Se o fundo rende juros à taxa de 9% ao ano
compostos continuamente, quanto dinheiro ele necessita para estabelecer o fundo?
Resolução:
- Seja P 1000 ; i 9% 0.09 ; N 10 e m 12 . Com efeito, usando a fórmula
mP
VP (1 e iN ) ,
i
tem-se:
mP 12000
VP (1 e iN ) [1 e (0.09)(10) ] 79.124,04;
i 0.09
=====///=====
Perpetuidades:
Como antes foi visto, o valor presente de uma anuidade é dado pela expressão
N
VP R( x)e ix dx
0
ou ainda,
N
mP
VP mP e ix dx 1 e iN .
0
i
Agora, se os pagamentos de uma anuidade continuam indefinidamente, tem-se então o que é chamado
de Perpetuidade. Assim o Valor Presente de uma Perpetuidade pode ser aproximado pelo integral
impróprio
Logo,
b
VP mP e ix dx lim mP e ix dx
b
0 0
b
1
b
lim mP e dx mP lim e ix
ix
b
0
b
i 0
1 1 mP
mP lim e ib .
b
i i i
mP
VP ,
i
(onde m é o número de pagamentos por ano, P é o valor de cada pagamento e i é a taxa de juros
composta continuamente)
Exemplo/exercícios:
[E-1] - Uma família deseja criar um fundo de bolsas de estudo para uma Faculdade. Se uma bolsa de
estudos no valor de 5000 dólares for concedida anualmente começando dentro de 1 ano, encontre o
valor da doação que eles precisam fazer agora, assumindo que este fundo renderá juros a uma taxa de
8% ao ano compostos continuamente.
Resolução:
O valor da doação é, neste caso, dado pelo valor presente de uma perpetuidade, com m 1 ,
mP
P 5000 e i 8% 0.08 . Donde, usando a fórmula VP , tem-se:
i
1 5000
VP 62.500 Dólares.
0.08
VP R( x)e ix dx
0
[E-2] - Suponha que um indivíduo tem um poço de petróleo no seu quintal que gera um fluxo de renda
dado por R( x) 20e 0.02x , onde R(x) é expresso em milhares de dólares por ano e x é o tempo em
anos a partir do presente. Assumindo que a taxa de juros predominante num futuro previsível é de 10%
ao ano compostos continuamente, qual é o valor presente do fluxo de renda?
Resolução:
VP 20e 0.02 x
e 0.10 x
dx 20 e 0.12x dx
0 0
b
20
VP 20 lim e 0.12x dx
b
lim e 0.12x 0
b 0.12 b
0
VP
500
lim e 0.12b 1
3 b
500
3
166.667
=====///=====
EXERCÍCIOS
1. Um oleoduto de uma plataforma de perfuração está avariado, derramando petróleo a uma taxa de
(35t 80) barris por hora. Quantos barris serão derramados no primeiro dia?
[Sol.: 12000 ]
2. A função custo marginal de uma empresa é Cmg C ' ( x) x 2 4 x 110 , onde x representa o
número de unidades produzidas diariamente. Os custos fixos são de 340 USD por dia. Qual é o
custo total CT ( x) C ( x) decorrente da produção de x unidades por dia?
1
[Sol.: C ( x) x 3 2 x 2 110 x 340 ]
3
4. O lucro marginal de um industrial é dado por ' ( x) 3x 2 80 x 140 . Calcule o lucro
decorrente de se aumentar a produção de duas para quatro unidades.
[Sol.: (4) (2) 704 ]
6. Considere que numa dada comunidade, a taxa normal de consumo de água em biliões de galões é
dada por W ' (t ) t e 0,02t , onde t 0 representa 1980. Calcule o nível total de consumo de água
W (t ) para o período de 1980 – 1990.
10
0,02t
[Sol.: W ( t ) ( t e )dt 61 biliões de galões]
0
22
7. Numa mina de zinco extrai-se o minério a uma taxa Z ' (t ) 18t . Calcule o montante total de
t
minério extraído entre: a) o ano 0 e o ano 9; e b) o ano 0 e o ano n.
2
[Sol.: a ) Z ( t ) 597000t ; b) Z ( t ) 9n 44 n ]
8. Dez mil dólares foram depositados num banco a uma taxa de juro nominal/ano de 8%, composta
continuamente. Calcule o valor médio do dinheiro nos próximos 5 anos.
15 0,08t
[Sol.: - m 10000e dt 12296 ]
500
9. Numa mina de ouro extrai-se o minério a uma taxa de G' (t ) 4,8e 0,016t toneladas. Calcule a
extracção total entre: a) o ano 0 e o ano 10; b) o ano 0 e o ano n.
[Sol.: a) G(t ) 300(1,17351 1) 52 ton; b) G(t ) 300(e 0,016n 1) ]
11. Na comercialização, em dólares, de uma peça automática, a receita marginal é dada por
R ' (q) 3q 2 e o custo marginal é dado por C (q) 27 . Para o intervalo 1 q 3 ., obtenha:
a) A variação total da receita
b) A variação total do custo
c) A variação total do lucro
d) A interpretação gráfica da variação total do lucro obtida na alínea anterior
3 3 3
12. Calcule o excedente do consumidor (CS) para cada uma das seguintes curvas de procura nos pontos
indicados:
a) p 375 3x 2 ; xo 10, po 75 };
350
b) p ; xo 20, po 14 .
x5
[Sol.: a) CS 2000; b) CS 283,30 ]
13. Para uma certa população a propensão marginal a consumir é dada por Cmg c ' ( y) 0,7 sendo o
consumo c uma função da renda y dos consumidores.
a) Obtenha a variação total da poupança quando a renda variar no intervalo 1000 y 1500
b) Obtenha a função consumo sabendo que, para uma renda de 1000 USD o consumo é de
910 USD
[Sol: a) A variação do consumo é de 350 USD ; b) c( y) 0,7 y 210 ]
14. Numa Empresa, a produção marginal de alimentos beneficiados é dada por P ' q 3 , onde q
representa o capital investido em equipamentos. A produção é dada em toneladas e o capital
investido em equipamentos. A produção é dada em toneladas e o capital em milhares de reais.
a) Obtenha a variação total da produção quando o capital investido varia de 2 até 5 milhares de
dólares
b) Obtenha a função produção sabendo que, para 10 mil dólares investidos em equipamentos,
resulta uma produção de 2500 toneladas de alimentos.
q4
[Sol: a) A variação da produção é de 152,25 toneladas; b) p(q) ]
4
15. Calcule o excedente do produtor (PS) para cada uma das seguintes curvas de oferta nos pontos
indicados:
a) p x 2 4 x 60; xo 5, po 85 ;
Por: Ismael Cassamo Nhêze
1
b) p 5 x ; xo 144, po 8 .
4
[Sol.: a ) PS 33,33 b) PS 144 ]
16. Na compra de um modelo de TV, a função demanda é dada por p(q) 1000 200q .
a) Encontre o excedente do consumidor se o preço de mercado da TV é $400,00.
b) Represente graficamente o excedente do consumidor encontrado na alínea anterior
[Sol.: … … …]
17. Na venda de um modelo de TV, a função oferta é dada por p(q) 50q 250 .
a) Encontre o excedente do produtor se o preço de mercado da TV é $400,00
b) Represente graficamente o excedente do produtor encontrado na alínea anterior
20. O stock de uma empresa após t meses é dado por N (t ) 25 48t 4t 2 para 0 t 12 . Calcule o
stock médio, m, durante o primeiro trimestre do ano. I. É., nos primeiros três meses.
1 3
[ Sol.: m N (t ) dt 85 ]
30 0
21. Um fabricante introduziu uma nova técnica, o que possibilitou uma taxa de poupança anual de
S ' (t ) 400 t 2 dólares. O custo marginal de produção Cmg C ' (t ) t 2 20t em dólares por ano
também sofreu um acréscimo devido à nova técnica.
a) Durante quanto tempo será a utilização da nova técnica lucrativa?
b) Determine o montante total T poupado durante esse período.
23. Para uma empresa, um determinado produto gera uma renda a uma taxa de $200.000,00 por ano.
Ao ser obtida, tal renda é aplicada várias vezes ao dia a uma taxa anual de 10% composta
continuamente. Qual o valor futuro acumulado para esse fluxo de renda após 4 anos?
[Sol.: VF $983.709,21 ]
24. Numa empresa, a produção de uma máquina é vendida e proporciona uma renda a uma taxa de
$40.000,00 por ano. Ao ser obtida, tal renda é aplicada várias vezes ao dia a uma taxa anual de 12%
composta continuamente. Qual o valor presente dessa máquina, considerando uma vida útil de 10
anos e mantidas as mesmas taxas de renda e de juros nesse período?
[Sol.: VF 1.075,47 dólares]
25. Determine o valor futuro de um fluxo de renda, em que a renda é gerada segundo uma taxa dada
por R( x) 10 x 200 (milhares de dólares/ano), a capitalização contínua é feita a uma taxa anual
de 10% e o período é de 4 anos.
[Sol.: … … …]
26. Uma companhia calcula que a taxa de renda produzida por uma máquina no tempo t será
5000 100t dólares por ano. Determinar o valor presente deste fluxo contínuo de rendimentos
durante os próximos quatro anos, com uma taxa de juros de 6%.
4
[Sol.: (5000 100t )e 0,06t dt 17098 dólares]
0
27. O dono de um cinema está a considerar dois planos alternativos para reformas do cinema. O plano
A exige um desembolso de 250.000 dólares, enquanto o plano B requer um desembolso de 180.000
dólares. Foi estimado que, adoptando o plano A, resultaria um fluxo de renda líquida gerado à taxa
de f ( x) 630.000 dólares por ano, enquanto o plano B resultaria num fluxo de renda gerado à
taxa de g ( x) 580.000 dólares por ano pelos próximos 3 anos. Se a taxa de juros pelos próximos 5
anos for de 10% ao ano, qual dos dois planos gerará maior renda líquida ao final dos 3 anos?
[Sol.: Fazendo:
3
- Para o plano A, 630.000e 0.1x dx 250.000 1.382.845 .
0
3
580.000e
0.1x
- Para o plano B, dx 180.000 1.323.254 .
0
Assim, conclui-se que o plano A geraria uma renda maior no final dos 3 anos]
4000
[Sol.: TI [5 ( x / 1000) e x / 1000]dx 18.476 ;
2
0
4000
TII [3 400 /( x 2) ]dx 15.041 . Donde se conclui que o método II
2
0
é que poderá conduzir a um custo de produção global mais baixo]
29. Estima-se que um determinado investimento gerará renda à taxa de R( x) 200.000 dólares/ano
pelos próximos 5 anos. Determinar o valor presente desse investimento se a taxa de juros
prevalecente é de 8% ao ano compostos continuamente.
[Sol.: 824.200 dólares]
30. Determine o valor de uma anuidade com pagamentos de 250,00 dólares/mês por um período de 20
anos rendendo juros à taxa de 8% ao ano compostos continuamente.
[Sol.: 148.239 dólares]
31. Um indivíduo deposita 150 dólares/mês numa poupança que rende juros de 8% compostos
continuamente. Calcular o montante que ele terá na sua conta após 15 anos.
[Sol.: 52.203,00 dólares]
32. Uma Família deseja estabelecer uma conta de custódia para financiar a educação dos seus filhos. Se
eles depositarem 200 dólares/mês por um período de 10 anos numa conta poupança rendendo juros
de 9% ao ano compostos continuamente, qual será o saldo da poupança ao fim desse período?
[Sol.: ....dólares]
33. Estime o valor presente de uma anuidade se os pagamentos são de 1200 dólares/mês por um
período de 15 anos e a conta rende juros à taxa de 10% ao ano compostos continuamente.
[Sol.: 11.869,00 dólares]
34. Um grupo de ex-estudantes de uma universidade deseja instituir uma bolsa anual no valor de 1500
dólares a partir do próximo ano. Se o fundo de bolsa de estudos rende juros a uma taxa de 8% ao
ano compostos continuamente, encontre o valor da doação que estes necessitam de fazer hoje.
[Sol.: 18.750 dólares]
36. O valor capital (valor presente de venda) CV de uma propriedade que pode ser alugada numa base
perpétua por R dólares anualmente é aproximado pela fórmula CV Re it dt , onde i é a taxa de
0
juros contínua predominante.
a) Mostre que CV R / i
b) Encontre o valor capital de propriedade que pode ser alugada por 10.000 dólares/ano quando a
taxa de juros contínua predominante é de 12%.
[Sol.: ... ...]
1. Séries Numéricas
Em matemática, o conceito de série, ou ainda, série infinita, surgiu da tentativa de generalizar o
conceito de soma para uma sucessão infinita.
1
0,333...
3
1
E neste caso, dizemos que a soma desta série é
3
Notação
Se forem a1, a2, a3, a4, …, an ,… os termos da sucessão que desejamos somar. A soma S da série será:
S an
n 1
S 3 10 n = 0,3 + 0,03 + 0,003 + 0,0003 + 0,00003 + …
n 1
Por Exemplo:
Definição
Define-se a soma S de uma série infinita, o limite das somas parciais quando este limite existe:
n
S a n lim a n lim S n
n n
n 1 n 1
Quando este limite existe, definimos ainda o resíduo de ordem n da série, pela seguinte série:
Rn a n
n 1
A soma parcial pode, portanto, ser interpretada como uma aproximação para a soma da série, enquanto
que o resíduo é o erro desta aproximação.
A série geométrica é formada pelos termos de uma progressão geométrica r
n 1
n
Do conhecimento sobre a soma dos termos de uma progressão geométrica podemos concluir que
r
S rn , para | r | < 1. Portanto esta série é convergente.
n 1 1 r
r
É mais usual: S r n
n0 1 r
Série harmónica
Teorema 3: Se an converge para S. então
n 1
ka
n 1
n , sendo k uma constante, converge para kS.. Se
an diverge, então
n 1
ka
n 1
n , k ≠ 0 também diverge.
Teorema 4: Se a
n 1
n converge, então lim a n 0 .
n
Teorema 5: Se lim a n 0 , então
n
a
n 1
n diverge.
Definição: Uma série a
n 1
n com todos os seus termos positivos, é chamada série positiva.
Teorema 6: Uma série positiva a
n 1
n é convergente se a sucessão das somas parciais {Sn} é limitada.
Obs: Este teorema segue-se do facto de que a sucessão das somas parciais de uma série positiva é
sempre não crescente.
Teorema 6 (Teste da comparação para convergência): Uma série positiva a
n 1
n é convergente se cada
Teorema 7 (Teste da comparação para divergência): Uma série positiva a
n 1
n é divergente se cada
1 1 1 1 1 1
a) 2
2 5 10 17 n 1
. Sabendo que a série n
n 1
2
é convergente.
1 1 1 1 1
b) 1
2
3 2 n
. Sabendo que a série n
n 1
(harmónica) é divergente.
Resolução:
1 1 1
a) O termo geral a n 2 para qualquer n IN. Logo a série
n 1 n
2 n
n 1
2
1
é convergente.
1 1 1
b) O termo geral a n
n
n
, isto é a série dada é majorante da série n
n 1
. Logo é divergente.
termos positivos. Se f(x) > 0 e não crescente no intervalo x > onde é algum inteiro positivo; então a
série a
n 1
n converge ou diverge conforme f ( x)dx existe ou não existe.
1 1 1 1 1
a) 1 ( Série harmónica)
2 3 4 n
b) 4n
n 1
2
Resolução:
1 1 1
a) O termo geral da série n
n 1
é an
n
podemos considerar f ( x) .
x
Para x > 1, f(x) > 0 e decresce quando x cresce. Estão reunidas as condições para aplicar o teste da
integral. Fazendo = 1 temos:
f ( x ) dx
dx
lim
U dx
1 x U 1 x Ulim
ln x 1U Ulim
ln U ln 1
O integral não existe e, portanto, a série é divergente.
1 1
b) Neste caso f (n) a n 2
. Seja f ( x) 2 . No intervalo x > 1 , f(x) > 0 e é decrescente.
4n 4x
U
dx U dx 1 1 1 1
f ( x)dx = 1 4x 2 Ulim
1 4 x 2
lim lim
U
4 x 1 U 4U
2
4 4
Portanto a série é convergente.
a n 1
Teorema 10 (Teste da razão): Uma série positiva a
n 1
n converge se lim
n a
1 e diverge se
n
a n 1 a
lim 1 ou se lim n1 . Se o limite é 1 ou não existe, o teste é inconcludente.
n a n a
n n
n
Exemplo: Examine a convergência da seguinte série usando o teste da razão 3
n 1
n
:
Resolução:
n 1
Dado que a n
n a
então lim n 1 lim 3 n 1
= lim
n 13 n
lim
n 1 1 1
n 1
3 n n an n n n n 3 n n 3 3
n 1
3
Por: Ismael Cassamo Nhêze
Logo a série é convergente.
Teorema 10 (Teste da raiz): Uma série positiva a
n 1
n converge se lim
n
n an 1 e diverge se
1
Exemplo: Examine a convergência da seguinte série usando o teste da razão n
n 1
n
:
Resolução
1 1 1
Dado que a n n
então lim n n lim 0 1 . Portanto a série é convergente.
n n n n n
- Uma série somente com termos negativos pode ser tratada como a negativa de uma série
positiva.
i 1 2 3 4 n
Por exemplo: pode ser tratada como
i 1 2i 1 3 5 7 9 2n 1
i 1 2 3 4
.
i 1 2i 1 3 5 7 9
Definição: Uma série cujos termos são alternadamente, positivos e negativos chama-se série alternada.
1n1 1 1 1
Por exemplo:
n 1 n
1
2 3 4
Teorema 11: Uma série alternada converge se |an | > |an+1| para todo o n, e lim a n 0 .
n
1 1 1
Exemplo: Mostre que a seguinte série alternada converge: 1 2
2 2
2 3 4
1n 1 1 1
Resolução: O termo geral da série é a
n 1
n
n 1 n2
então a n 2 e a n 1
n n 12
logo |an | >
1
|an+1| e lim an lim 0 . Portanto a série converge.
n n n2
Definição (Convergência Condicional): Se a n converge e an diverge, dizemos que a n é
n 1 n 1 n 1
Teorema 12(Teste da razão para convergência absoluta): Uma série a n é absolutamente convergente
n 1
a n 1 a
se lim 1 e é divergente se lim n 1 1 . Se o limite é 1 o teste é inconcludente.
n an n an
2 3 4
Exemplo: Examine a convergência da seguinte série: 1 2 3
3 3 3
1n 1
Resolução: O termo geral da série é an
n 1 n 1 3 n 1
, aplicando o teste da razão temos
1n 2
a n 1 3n 3 n 1 1
lim lim lim 1 , Logo a série é absolutamente convergente.
n a n n 1n 1 n 3 n 3
3n 1
EXERCÍCIOS
1. Escreva os primeiros cinco termos das seguintes séries:
1 n3 (n!) 2
a) un b) un c) un
n(n 1) n 1 (2n)!
xn 3
e) un n3 1 n 2 1
d) un (1) n 1
nk
1 1 1 1
3. A série 1 converge para 2. Examine a série que resulta quando:
2 4 8 16
a) seus quatro primeiros termos são retirados;
b) os termos 8 + 4 + 2 são acrescentados à série.
1
Soulção: a) S b) S 16
8
1 2 3 4 1 3 7 15
4. Mostre que as séries a) e b) divergem.
3 5 7 9 2 4 8 16
5. Examine cada uma das seguintes séries gemétricas com relação a convergência. Se a série
convergir, encontre sua soma:
1 1 3 9 27
a) 4 1 b) 1
4 16 2 4 8
16
Soulção: a) S b) diverge
5
6. Estudar a convergência das séries usando o teste de D’Alembert (ou método da razão)
1 1 1
a) 1
1 2 1 2 3 1 2 3 n
2 2 2 23 2n
b)
1 2 3 n
1 2 3 n
c)
2 3 4 n 1
1 3 5 2n 1
d) 2 3 n
2 2 2 2
n
e) 1 3n
n!
f) 1 3n
[Sol.: a) convergente; b) divergente; c) divergente; d) convergente; e)
convergente; f) divergente]
7. Estudar a convergência das séries usando o teste de Cauchy (raiz de índice n-ésima)
2 3 n
1 2 3 n
a)
3 5 7 2n 1
Por: Ismael Cassamo Nhêze
2 3 4 n
2 3 4 n ( n 1)
n
b) 1 1 2
3 5 7 2n 1
n 1
2 3 n
2 3 4
c)
1 3 5 2n 1
2n
d)
n 1 n
1
e) n
n 1 n
1 1 1 1 1
a) 2
4 16 36 64 4n
1 1 1 1 1
b) 1
2 3 4 5 n
1 1 1 1
c) 1 p p p p
2 3 4 n
1
d)
n 1 2n 1
a) 1
1
1
1
1n1
1.2 1.2.3 1.2.3.4 n!
b) 1
n 1 n 1
n 1 n
1n 1
c)
n 1 2n 1
[Sol.: a) converge; b) diverge; c) converge]
Séries de Potências.
Definição 1: Uma série infinita da forma c x c x
i 0
i
i
i
i
c0 c1 x c2 x 2 cn x n onde os c’s são
Exemplos
1i 1 x i x x x 3 x 4 1
1 1 1 n 1 1 n
a)
i 1 i 2 3 4 n
x
x 2i 1 x 2 x 2 x 2 x 2
2 3 n 1
b)
i 2 i 1
2
1
2 2
32 n 12
Intervalo de convergência
Definição 3: Para determinados valores de x para os quais a série de potências converge chama--se intervalo
de convergência ou raio de convergência.
O intervalo de convergência é determinado frequentemente pelo teste da razão para convergência absoluta,
suplementado por outros testes.
x2 x3 x4 n
1
n x
Exemplo: Encontre o intervalo de convergência de x
2 3 4 n
A série converge absolutamente em x 1 . A convergência nos pontos extremos deve ser verificada.
1 1 1
Para x = 1, a série é 1 e converge condicionalmente
2 3 4
1 1 1
Para x = -1, a série é 1 e diverge (série harmónica)
2 3 4
1
Por exemplo 1 x x 2 x 3 x n 1 para -1 <x <1. Obtida por uma divisão contínua.
1 x
EXERCÍCIOS
[Sol.: a) 2 x 2 ; b) 1 x 1 ; c) 1 x 1 ; d) x ; e)
x ; f) 4 x 4 ].
Por: Ismael Cassamo Nhêze
1
14. Desenvolver em série de potências de x e indicar o intervalo de convergência
10 x
[Sol.: … … …]
x2 x3
[Sol.: 1 x ]
2! 3!
[Sol.; 3 4( x 1) ( x 1) 2 ( x 1) 3 ]
x2 x3 x4
[Sol.: cos a x sen a cos a sen a cos a ... ]
2! 3! 4!
22. Desenvolver cos x segundo as potências de x .
4
2 3
1 1 1 1
[Sol.: x x x ]
2 2 4 2 2 4 6 2 4
e2 e2
[Sol.: e 2 e 2 ( x 2) ( x 2) 2 ( x 2) 3 ]
2! 3!
(5) y ku y' k.u' (21) y sen u y' cos u . u' (9) sen 2 cos 2 1
(6) y u v y' u'v' (22) y cos u y' sen u . u' (10) sen( ) sen cos cos sen
(7) y uv y' u'.v u.v' (23) y tg u y' u'
sec 2 u . u' (11) sen( ) sen cos cos sen
cos2 u
(8) y u
y'
u '.v u.v ' (24) y cot g u y' senu'2u cos ec 2 u . u' (12) cos( ) cos cos sen sen
v v2
(9) y k
y' u2
k u' (25) y sec u y' sec u . tg u . u' (13) cos( ) cos cos sen sen
u
(11) yk u u
1
k y' u' (27) y arc sen u y' u'
(15) cos 2 cos 2 sen 2
k . k u k 1 1u 2
(12) y u
y' 21 v
u 'v uv ' (28) y arc cos u y' u'
(16) sen sen 2sen 2 cos 2
v u v2 1u 2
(14) y eu y' e u . u' (30) y arc cot g u y' 1uu' 2 (18) cos cos 2 cos 2 cos 2
(15) y uv y' u v ln u v' v. u v1 u' (31) y arc sec u y' u'
(19) cos cos 2sen 2 sen 2
u . u 2 1
1) 0 dx C
2) df ( x) f ( x) +C
3) dx x +C
4) a f ( x) dx a f ( x) dx
5) a dx ax +C
( y ) dy
6) ( y) dx y'
dy; onde, y'
dx
7) (u v w) dx udx vdx wdx
8) u dv uv v du
dv du
9) u dx dx uv v dx dx
x n 1
x dx
n
10) +C
n 1
u 1
11) u du
C; ( 1) ;
1
du
12) u
ln | u | C
au
a du C; (a 0)
u
13)
ln a
e du e C;
u u
14)
cos ec u du cot g u C
2
22)
du 1 au
29) a 2
u 2
2a
ln
a u
C; (u 2 a 2 , a 0)
du
30) u a2 2
ln | u u 2 a 2 | C;
du
31) u a2 2
ln | u u 2 a 2 | C; ( se, u 2 a 2 )
1 1 u
32) a 2 u 2 du
2
u a 2 u 2 a 2 arcsen C
2 a
1 1
33) u 2 a 2 du
2
u u 2 a 2 a 2 ln | u u 2 a 2 | C
2
1 1
34) u 2 a 2 du
2
u u 2 a 2 a 2 ln | u u 2 a 2 | C
2
xdx 1
35) a bx b 2
[a bx a ln (a bx)] C
xdx 1 a
36) (a bx) 2
b 2
[ln (a bx)
a bx
]C
150
BIBLIOGRAFIA
[9] James Stewart; Cálculo, 5ª Edição, Editora Pioneira Thomson Learning, São
Paulo 2006
151