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Aula 01

Noções de Orçamento Público p/ ANS - Técnico Administrativo


Professores: Sérgio Mendes, Vinícius Nascimento
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p/ ANS
Técnico Administrativo Área Administrativa
Teoria e Questões Comentadas
Prof. Sérgio Mendes Aula 01

AULA 1 - CICLO OU PROCESSO ORÇAMENTÁRIO


APRESENTAÇÃO DO TEMA
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO TEMA ........................................................................ 1
1. ELABORAÇÃO/PLANEJAMENTO .............................................................. 4
2. DISCUSSÃO/ESTUDO/APROVAÇÃO .......................................................13
3. EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA ...........................................20
4. AVALIAÇÃO E CONTROLE ....................................................................31
MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES – DIVERSAS BANCAS..........41
MEMENTO I ...........................................................................................65
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ......................................74
GABARITO.............................................................................................89

Olá amigos! Como é bom estar aqui!

É com enorme alegria que tenho você como aluno e assim ter a satisfação de
que você inicialmente aprovou nossa aula demonstrativa, decidindo continuar o
curso. É sinal que você busca o crescimento, que corre atrás dos seus
objetivos, que põe em prática o sonho de alcançar o sucesso na aprovação de
um concurso público.

"Confiar, totalmente, em nossa boa vontade e na força em querer crescer já


significa o próprio crescimento." (Maria Luiza S. Teles)

Você verá que esse caminho rumo à aprovação pode ser prazeroso. No início é
mais difícil, mas à medida que você for evoluindo nos estudos, terá satisfação
em perceber que está aprendendo a matéria e resolvendo aquelas questões de
concursos que no início pareciam impossíveis. Depois de alcançar um bom
ritmo e uma rotina consistente de estudos, sentirá falta de estudar naquele dia
que não ler ao menos um pouquinho da matéria.

"O sucesso é uma jornada, não um ponto final. Metade do prazer


está em percorrer o caminho." (Gita Bellin)

Com dedicação, organização, disciplina e objetividade, estudaremos nesta aula


o ciclo (ou processo) orçamentário, o qual corresponde ao período de tempo
em que se processam as atividades típicas do orçamento público, desde sua
concepção até a apreciação final.

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É um processo contínuo, dinâmico e flexível, por meio do qual se


elabora/planeja, aprova, executa, controla/avalia a programação de dispêndios
do setor público nos aspectos físico e financeiro.

O exercício financeiro coincide com o ano civil, ou seja, inicia-se em 1.º de


janeiro e se encerra em 31 de dezembro de cada ano, conforme dispõe o art.
34 da Lei 4.320/1964.

O ciclo (ou processo) orçamentário não se


confunde com o exercício financeiro. Aquele
envolve um período muito maior, iniciando com o
processo de elaboração do orçamento, passando
por discussão, execução e encerramento com o
controle.

No nosso país identificam-se, basicamente, quatro etapas no ciclo ou processo


orçamentário:
 elaboração/planejamento da proposta orçamentária;
 discussão/estudo/aprovação da Lei de Orçamento;
 execução orçamentária e financeira; e
 avaliação/controle.

DISCUSSÃO/
ELABORAÇÃO ESTUDO/
APROVAÇÃO

CICLO
ORÇAMENTÁRIO

AVALIAÇÃO/
EXECUÇÃO
CONTROLE

O processo orçamentário é dinâmico, entretanto, não autossuficiente, porque


a elaboração da proposta, primeira etapa do ciclo orçamentário, renova-se
anualmente e é resultante das definições da programação de médio prazo, que
por sua vez detalha o plano de longo prazo, para integrá-lo ao processo de
planejamento.

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1) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) No Brasil,


o ciclo orçamentário é definido como processo contínuo, dinâmico e
flexível, em que são avaliados os aspectos físicos e financeiros dos
programas do setor público.

O ciclo orçamentário é um processo contínuo, dinâmico e flexível, por meio do


qual se elabora/planeja, aprova, executa, controla/avalia a programação de
dispêndios do setor público nos aspectos físico e financeiro.
Resposta: Certa

2) (CESPE – Agente Administrativo – MDIC – 2014) A duração do ciclo


orçamentário é superior a um exercício financeiro, ou seja, o ciclo
orçamentário não coincide com o ano civil.

O ciclo (ou processo) orçamentário não se confunde com o exercício financeiro.


Aquele envolve um período muito maior, iniciando com o processo de
elaboração do orçamento, passando por discussão, execução e encerramento
com o controle.
Resposta: Certa

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1. ELABORAÇÃO/PLANEJAMENTO

1.1 Iniciativas

1.1.1 A iniciativa do Poder Executivo

Segundo o art. 165, I a III, da Constituição Federal de 1988:


Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.

De acordo com esse artigo, as leis do PPA, LDO e LOA são de iniciativa do
Poder Executivo: Presidente, Governadores e Prefeitos.

Na esfera federal, a Constituição Federal, em seu art. 84, XXIII, determina que
a iniciativa das leis orçamentárias é de competência privativa do Presidente
da República:
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
(...)
XXIII – enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de
diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta
Constituição.

No entanto, importantes doutrinadores consideram tal competência


exclusiva. A diferença que se faz é que a competência exclusiva é
indelegável e a competência privativa é delegável. O problema é que a
CF/1988 não é rigorosamente técnica neste assunto. No caso das leis
orçamentárias, seriam matérias de competência exclusiva do presidente da
República, porque são atribuições indelegáveis.

Vale ressaltar que, em regra, a apresentação de um projeto de lei é facultada


ao titular da iniciativa, ainda que a competência seja privativa. O titular pode
optar pelo momento da apresentação, não sendo imposto o cumprimento de
prazos obrigatórios.
Contudo, em caráter excepcional, alguns projetos podem se submeter a
exigências constitucionais ou legais que determinem períodos para que seja
exercida tal iniciativa, tornando-a obrigatória. Nesses casos, considera-se que
a iniciativa é vinculada. É o que ocorre com os projetos de lei do PPA, da
LDO e da LOA, cuja iniciativa é privativa (ou exclusiva) do Chefe do Poder
Executivo, porém ao mesmo tempo vinculada pela obrigatoriedade de
cumprimento de prazos.

Segundo o art. 85 da CF/1988, constituem crime de responsabilidade os atos


do Presidente da República que atentem contra a lei orçamentária.

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1.1.2 Demais Poderes, MPs e DPs

Consoante a LRF, o Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos


demais Poderes e do Ministério Público, no mínimo 30 dias antes do prazo
final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as
estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente
líquida, e as respectivas memórias de cálculo.
Isso ocorre porque todos os Poderes (Legislativo, Judiciário e mais o Ministério
Público) elaboram suas propostas orçamentárias parciais e encaminham para o
Poder Executivo, o qual é o responsável constitucionalmente pelo envio da
proposta consolidada ao Legislativo.

Consoante o art. 99 da CF/1988, ao Poder Judiciário é assegurada


autonomia administrativa e financeira. O § 1º ressalta que os tribunais
elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados
conjuntamente com os demais Poderes na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Ainda, o encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais
interessados, compete (§ 2º):
I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos
Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais;
II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos
Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos
tribunais.
Se os órgãos referidos no § 2º não encaminharem as respectivas propostas
orçamentárias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias,
o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta
orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente,
ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 1º deste artigo
(§ 3º).

De acordo com o art. 127, ao Ministério Público é assegurada autonomia


funcional e administrativa. O § 3º ressalta que o Ministério Público elaborará
sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes
Orçamentárias.
De forma semelhante ao Poder Judiciário, se o Ministério Público não
encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido
na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de
consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei
orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma
do § 3º.

Finalmente, com base no art. 134, §§ 2º e 3º, da CF/1988, às Defensorias


Públicas da União, Estaduais e do Distrito Federal são asseguradas as
autonomias funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária
dentro dos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias. O art. 134
não concedia tal autonomia à Defensoria Pública da União e do Distrito Federal,

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mas isso foi alterado pela Emenda Constitucional nº 74, de 6 de agosto de


2013, a qual acrescentou o § 3º ao art. 134, estendendo as mesmas
prerrogativas à Defensoria Pública da União (DPU) e do Distrito
Federal.

3) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2014) Cabe


exclusivamente ao presidente do STF, no âmbito da União, encaminhar
as propostas orçamentárias dos tribunais superiores ao Poder
Executivo.

Consoante o art. 99 da CF/1988, ao Poder Judiciário é assegurada autonomia


administrativa e financeira. O § 1º ressalta que os tribunais elaborarão suas
propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os
demais Poderes na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Ainda, o encaminhamento
da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete (§ 2º):
I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos
Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais;
II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos
Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos
tribunais.
Resposta: Errada

4) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados –


2014) Na LDO, constam os limites para a elaboração das propostas
orçamentárias do Ministério Público.

De acordo com o art. 127 da CF/1988, ao Ministério Público é assegurada


autonomia funcional e administrativa. O § 3º ressalta que o Ministério Público
elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na Lei de
Diretrizes Orçamentárias.
Resposta: Certa

5) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) Se


determinado órgão do Poder Judiciário não encaminhar sua proposta
orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes
orçamentárias, o Poder Executivo estará autorizado a definir os
valores da referida proposta de acordo com seus próprios critérios.

Se os órgãos do Poder Judiciário não encaminharem as respectivas propostas


orçamentárias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias,
o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta
orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente,

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ajustados de acordo com os limites estipulados conjuntamente com os


demais Poderes na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Resposta: Errada

1.2 Prazos

Na esfera federal os prazos para o ciclo orçamentário estão no § 2.o, I a III,


do art. 35 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT):
§ 2.º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, §
9.º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício
financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro
meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para
sanção até o encerramento da sessão legislativa;
II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito
meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para
sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;
III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro
meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção
até o encerramento da sessão legislativa.

Nos estados e municípios os prazos do ciclo orçamentário devem estar,


respectivamente, nas Constituições Estaduais e nas Leis Orgânicas.

O prazo de encaminhamento corresponde à data limite para o Executivo enviar


ao Legislativo os projetos dos instrumentos de planejamento. Já o prazo de
devolução corresponde à data limite para o Poder Legislativo retornar os
projetos para a sanção.

PPA

Encaminhamento ao CN: até 4 meses antes do


PRAZOS encerramento do 1.° exercício financeiro (31.08).
Devolução para sanção: até o encerramento da sessão
legislativa (22.12).

LDO

Encaminhamento ao CN: até 8 meses e 1/2 antes do


encerramento do exercício financeiro (15.04).
Devolução para sanção: até o encerramento do
primeiro período da sessão legislativa (17.07).

LOA

Encaminhamento ao CN: até 4 meses antes do


encerramento do exercício financeiro (31.08).
Devolução para sanção: até o encerramento da sessão
legislativa (22.12).

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Comentários sobre os prazos

Quando colocamos uma data (por exemplo, 31/08) é considerando a legislação


atual e, assim, está correto. Entretanto, repare que não está escrito que, por
exemplo, a LOA deve ser enviada até 31 de agosto e sim quatro meses antes do
exercício financeiro. Logo, podemos tirar algumas conclusões:
 se a legislação alterasse o exercício financeiro (por exemplo, se mudasse
de 01/08 para 31/07), as datas do ciclo também seriam alteradas;
 se o mandato presidencial fosse alterado (por exemplo, para cinco anos),
o tempo de duração do PPA também seria alterado (porque a duração é
até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial
subsequente. Se o mandato aumentasse em um ano, a vigência também
seria acrescida em um ano).
 Em determinado período do ano, poderá haver duas LDOs vigendo
simultaneamente. Por exemplo, supondo que os prazos fossem cumpridos,
se estivéssemos em setembro de 2015, estaria em vigor a LDO-2015
(elaborada e sancionada em 2014, para reger a LOA-2015) e a LDO-2016
(elaborada e sancionada em 2015, para reger a LOA 2016).
 O envio da proposta orçamentária anual ao Poder Legislativo independe
da aprovação e publicação do PPA e da LDO.

Diferença entre legislatura, sessão legislativa e período legislativo: a


legislatura, segundo a CF/1988, é o período de quatro anos. Cada legislatura
possui quatro sessões legislativas, que ocorrem anualmente de 2 de fevereiro
a 22 de dezembro. Por sua vez, cada sessão legislativa possui dois períodos
legislativos, o primeiro de 2 de fevereiro a 17 de julho e o segundo de 1.º de
agosto a 22 de dezembro. Em suma:

LEGISLATURA

Legislatura 4 anos. Divide-se em 4 sessões legislativas anuais.

Sessão
Anual, de 02 Fev a 22 Dez. Divide-se em 2 períodos.
Legislativa

Período 1.º período: 02 Fev a 17 Jul


Legislativo 2.º período: 1.º Ago a 22 Dez

A Lei 4.320/1964 dispõe sobre o caso do Executivo não enviar no prazo a sua
proposta para apreciação do Legislativo:

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“Art. 32. Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas


Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo
considerará como proposta a Lei de Orçamento vigente”.

Caso não receba a proposta orçamentária no prazo


fixado, caberá ao Poder Legislativo apreciar novamente
o orçamento vigente como se fosse uma nova
proposta! Ignora que diversos programas se exaurem
ao longo do exercício, mas essa é a única previsão Não envio do PLOA no
legal, já que a CF/1988 não traz nenhuma diretriz. prazo fixado

Vale ressaltar que o calendário das matérias orçamentárias nos traz problemas
em virtude da não edição da lei complementar sobre o assunto. Temos que no
1º ano do mandato do Executivo é aprovada a LDO para o ano seguinte antes
do envio do PPA! Veja que incongruência, pois neste primeiro ano não há
integração. A LDO deveria sempre seguir o planejamento do PPA.
Ainda, nesse mesmo ano, o PPA é enviado e aprovado nos mesmos prazos da
LOA. Pode até mesmo ocorrer de a LOA ser aprovada no prazo correto e o PPA
não. No entanto, a LOA do segundo exercício do mandato presidencial poderá
ser executada mesmo antes da aprovação do PPA.

6) (CESPE – Agente Administrativo – MDIC – 2014) O envio, pelo


Poder Executivo, da proposta orçamentária anual ao Poder Legislativo
independe da aprovação e publicação da lei de diretrizes
orçamentárias.

Não deveria ser assim, mas é; portanto, o item está correto.


Por exemplo, a LDO-2014 foi sancionada em 24 de dezembro de 2013, ou
seja, quase quatro meses depois do envio do projeto da LOA-2014 em 31 de
agosto de 2013. Por curiosidade, a LOA-2014 foi sancionada em 20 de janeiro
de 2014, ou seja, menos de um mês depois da sanção da LDO-2014.
Resposta: Certa

7) (CESPE – Analista – Finanças e Controle - MPU – 2015) O PPA


possui duração de quatro anos, com vigência até o final do mandato
presidencial subsequente, devendo ser encaminhado até quatro meses
antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para a
sanção até o encerramento da sessão legislativa.

O projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício


financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro
meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para

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sanção até o encerramento da sessão legislativa (art. 35, § 2º, I, do ADCT).


Assim, o PPA não se confunde com o mandato do chefe do Executivo. O PPA é
elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano. A
partir daí, tem sua vigência até o final do primeiro ano do mandato seguinte.
A ideia é manter a continuidade dos programas.
Resposta: Errada

8) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTAQ – 2014) O projeto de lei


do plano plurianual da União deve ser encaminhado até quatro meses
antes do encerramento do primeiro exercício financeiro de cada
mandato do chefe do executivo e devolvido, para sanção, até o
encerramento da sessão legislativa. Esse prazo não é obrigatório para
os demais entes da Federação.

No âmbito federal, o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do


primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente, será
encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício
financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Nos estados e municípios os prazos do ciclo orçamentário devem estar,
respectivamente, nas Constituições Estaduais e nas Leis Orgânicas.
Resposta: Certa

1.3 Lei Complementar (art. 165, § 9.º, da CF/1988)

Os incisos I a III do § 9.o do art. 165 da Constituição Federal de 1988 dispõem


que:
§ 9.º Cabe à lei complementar:
I – dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a
organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei
orçamentária anual;
II – estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração
direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de
fundos.
III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos
que serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos,
cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de caráter
obrigatório, para a realização do disposto no § 11 do art. 166.

Desde a Constituição de 1988 está prevista a edição de uma lei complementar


sobre finanças públicas e até o presente momento ela não foi editada, logo,
não existe um modelo legalmente constituído para organização, metodologia e
conteúdo dos planos plurianuais – PPAs, leis de diretrizes orçamentárias –
LDOs e leis orçamentárias anuais – LOAs. Assim, é ainda a Lei 4.320/1964,
recepcionada com status de lei complementar, que estatui Normas Gerais de
Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da
União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Porém, ela não

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atende mais às nossas necessidades. Desta forma, quem cumpre esse vácuo
legislativo e complementa a Lei 4.320/1964 é a LDO, uma lei ordinária, que
todo ano acaba tendo, entre suas diversas atribuições, que legislar como se
fosse a lei complementar prevista na CF/1988, o que a transforma num
“calhamaço” de artigos.

No inciso I, repare que cabe à lei complementar dispor sobre o exercício


financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano
plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual. No
entanto, cabe às leis ordinárias a instituição desses instrumentos.
Note, também, que os prazos dos instrumentos deveriam ser regulados pela
Lei Complementar. No entanto, na esfera federal, enquanto ela não for
editada, os prazos do ciclo orçamentário são regulados pelo Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT.

No inciso II, vemos que também cabe à Lei Complementar estabelecer normas
de gestão financeira e patrimonial tanto da administração direta quanto da
administração indireta. Ainda, cabe à Lei Complementar estabelecer condições
para a instituição e funcionamento de fundos.

Já o inciso III está relacionado as emendas individuais de execução


obrigatória. Foi incluído na CF/1988 pela Emenda Constitucional nº 86, de 17
de março de 2015.
A Constituição Federal determina que é obrigatória a execução orçamentária e
financeira das emendas individuais ao projeto de lei orçamentária em
montante correspondente a 1,2% da receita corrente líquida realizada no
exercício anterior. Cabe à Lei Complementar dispor sobre critérios para a
execução equitativa de tais emendas, além de procedimentos que serão
adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de
restos a pagar e limitação das programações de caráter obrigatório (há muitos
termos novos aqui, os quais serão estudados no decorrer dessa aula).

Emenda Constitucional ≠ Emendas

Peço atenção para não confundir Emenda Constitucional (EC) com emenda
parlamentar (ou apenas emenda). EC é uma alteração da Constituição Federal,
a qual só nos interessa aqui como informação para sabermos a origem da
norma a ser estudada. O estudo do processo legislativo para a aprovação de
uma EC cabe ao Direito Constitucional. Em nosso estudo, se estivermos
falando de Emenda Constitucional, escreveremos Emenda Constitucional
mesmo ou EC. Em todos os demais casos estaremos tratando de emendas
parlamentares.

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9) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013) De


acordo com a legislação vigente, é objeto da LDO instituir normas de
gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem
como estabelecer condições para a instauração e o funcionamento de
fundos.

Cabe à lei complementar, entre outros, estabelecer normas de gestão


financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições
para a instituição e funcionamento de fundos (art. 165, § 9º, II, da CF/1988)
Resposta: Errada

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2. DISCUSSÃO/ESTUDO/APROVAÇÃO

2.1 Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização

A fase de discussão corresponde ao debate entre os parlamentares sobre a


proposta, constituída por: proposição de emendas, voto do relator, redação
final e proposição em plenário.

Segundo o art. 166 da CF/1988:


Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes
orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados
pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às


diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos
créditos adicionais serão apreciados pelas duas
Casas do Congresso Nacional, na forma do
regimento comum.
Apreciação PPA, LDO e LOA

A mensagem presidencial é o instrumento de comunicação oficial entre o


Presidente da República e o Congresso Nacional, com a finalidade de
encaminhar os projetos do PPA, da LDO e da LOA. A elaboração da mensagem
presidencial referente ao PPA é coordenada pela SPI/MP. Já a elaboração das
mensagens presidenciais referentes à LOA e à LDO é realizada sob a
coordenação da SOF/MP.
No Poder Legislativo Federal, os projetos dos instrumentos de planejamento e
dos créditos adicionais transitam por uma comissão mista permanente
composta por senadores e deputados, denominada de Comissão Mista de
Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização. Nos demais entes é uma comissão
permanente comum, pois possuem apenas uma casa legislativa, composta por
deputados nos estados e vereadores nos municípios.

Consoante a CF/1988, caberá à Comissão mista permanente de Senadores e


Deputados:
“I – examinar e emitir parecer sobre os projetos relativos ao PPA, LDO, LOA,
créditos adicionais e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente
da República;
II – examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais,
regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento
e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões
do Congresso Nacional e de suas Casas criadas de acordo com a CF/1988”.

O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional


para propor modificação nos projetos a que se refere o art. 166 da CF/1988
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(PPA, LDO, LOA e crédito adicionais) enquanto não iniciada a votação, na


comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

O Presidente da República poderá enviar mensagem


ao Congresso Nacional para propor modificação nos
projetos a que se refere o art. 166 da CF/1988 (PPA,
LDO, LOA e crédito adicionais) enquanto não iniciada a
votação, na comissão mista (não é no Plenário),
da parte cuja alteração é proposta.

2.2 Emendas Parlamentares

Quanto às emendas, serão apresentadas também na Comissão Mista que


emitirá seu parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas
casas do Congresso Nacional.

As emendas são prerrogativas constitucionais que o Poder Legislativo possui


para aperfeiçoar as propostas dos instrumentos de planejamento e orçamento
enviadas pelo Poder Executivo. A emenda é instrumento essencial do Poder
Legislativo para influenciar a alocação de recursos públicos.

Cada parlamentar poderá apresentar emendas. As Comissões Permanentes do


Senado Federal e da Câmara dos Deputados, cujas competências estejam
direta e materialmente relacionadas à área de atuação pertinente à estrutura
da Administração Pública Federal, também poderão apresentar emendas.
Ainda, as bancadas estaduais no Congresso Nacional poderão apresentá-las,
desde que relativas a matérias de interesse de cada estado ou Distrito Federal.
Assim, as emendas podem ser individuais, de comissão e de bancada estadual.

Segundo o art. 63 da CF/1988, a regra é que não será admitido aumento da


despesa prevista nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da
República, ressalvadas as emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou
aos projetos que o modifiquem e as emendas ao projeto de lei de diretrizes
orçamentárias. Assim, não será admitido aumento da despesa prevista no
projeto de lei do Plano Plurianual.

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Diferença entre sessão conjunta e sessão unicameral: quando ocorrem


as sessões conjuntas do Congresso Nacional, os parlamentares se reúnem no
mesmo espaço para apreciarem juntos os projetos, porém, havendo a fase de
votação, a maioria deve ser alcançada tanto no âmbito dos Senadores quanto
no âmbito dos Deputados Federais. A discussão é conjunta, mas, na hora
da votação, procede-se como se houvesse votação simultânea na
Câmara e no Senado. Na verdade, a sessão é conjunta, porém a votação é
bicameral.

Ao contrário, na sessão unicameral, a votação é “por cabeça”. Considera-se


o todo, independentemente de o parlamentar ser Senador ou Deputado. Cada
parlamentar tem direito a um voto e a apuração é feita considerando que há
uma única votação. Por exemplo, se estiverem presentes os 594 congressistas
(senadores + deputados), a maioria será alcançada pela metade +1, não
importando se é voto de senador ou deputado. A votação unicameral
aconteceu na revisão constitucional.

A aprovação se dá por maioria simples, pois apesar do ciclo diferenciado, as


leis orçamentárias são leis ordinárias.

As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão


ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.
As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que
o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes
orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de
anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito
Federal; ou
III – sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei (são chamadas de emendas
de redação, pois visam melhorar o texto, tornando-lhe mais claro e preciso).

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No afã de conseguir mais recursos para emendas, o Poder Legislativo poderia


tentar, sem embasamento técnico, reestimar os valores de receitas
apresentados pelo Poder Executivo. Para prevenir isso, o § 1º do art. 12 da
LRF determina:
“§ 1º Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida
se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal”.

Atenção: a LRF é restritiva, porém admite reestimativa da receita pelo Poder


Legislativo se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.

Ainda no que se refere às emendas, a Lei 4.320/1964 traz um artigo sobre o


tema. Segundo o art. 33 da Lei 4.320/1964, não se admitirão emendas ao
projeto de lei de orçamento que visem:
 Alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando
provada, nesse ponto a inexatidão da proposta.
 Conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado
pelos órgãos competentes.
 Conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não
esteja anteriormente criado.
 Conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em
resolução do Poder Legislativo para concessão de auxílios e subvenções.

2.3 Sanção

A sanção é a aquiescência do Chefe do Poder Executivo ao projeto de lei


aprovado no Legislativo. Ou seja, corresponde à concordância do Chefe do
Executivo com o que foi discutido e aprovado no Parlamento. Já o veto
corresponde à discordância do Executivo com o projeto aprovado no
Legislativo. Essa discordância pode ser de uma parte do texto (veto parcial) ou
com todo o projeto (veto total). Pode ocorrer caso o titular do Executivo
considere o projeto inconstitucional ou contrário ao interesse público. De
qualquer forma, ocorrendo o veto, ele deve ser apreciado pelo Parlamento,
podendo ser confirmado ou rejeitado.

Quanto à rejeição das Leis Orçamentárias, há impossibilidade do Poder


Legislativo rejeitar o PPA e a LDO. A CF/1988 estabeleceu que ambas devem
ser devolvidas para a sanção, ficando afastada a possibilidade de rejeição.
Também a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO.

A Constituição Federal dispõe que a sessão legislativa


não será interrompida sem a aprovação da LDO.

Aprovação da LDO Tal regra não se aplica à LOA ou ao PPA.

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Em relação à LOA, é permitida a rejeição, pois, segundo o § 8º do art. 166:


“§ 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do
projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes
poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou
suplementares, com prévia e específica autorização legislativa”.

O caso do Legislativo não devolver o PLOA para a sanção é tratado apenas nas
LDOs, que estabelecem regras para a realização de despesas essenciais até
que ele seja devolvido ao Executivo.

A cada ano, as LDOs determinam que se o Projeto de Lei Orçamentária –


PLOA não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro do
ano corrente, parte da programação dele constante poderá ser executada até
o limite de 1/12 do total de cada ação prevista no referido projeto de lei,
multiplicado pelo número de meses decorridos até a sanção da respectiva lei.
Por exemplo, se o PLOA não for sancionado até o fim de março (três meses)
do ano que deveria estar em vigor, algumas despesas consideradas inadiáveis
poderão ser executadas em 3/12 do valor original.

No entanto, o limite previsto de 1/12 ao mês não se aplica ao atendimento de


algumas despesas, de acordo com o que determinar a LDO daquele ano. Por
exemplo, as despesas com obrigações constitucionais ou legais da União e o
pagamento de bolsas de estudos podem ser dispensadas da regra pela LDO e
serem executadas como se o PLOA já tivesse sido aprovado. Ainda, outro
grupo de ações não poderá sequer ser executado até a sanção da LOA.

Na próxima fase do ciclo orçamentário, denominada de Execução Orçamentária


e Financeira, trataremos da execução obrigatória de emendas individuais.

10) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015)


SITUAÇÃO HIPOTÉTICA: Um deputado apresentou proposta de emenda
a projeto de lei de orçamento indicando como recurso quantia
proveniente de anulação de despesa incidente sobre serviço da dívida.
ASSERTIVA: Nessa situação, a proposta de emenda é inconstitucional,
e a despesa não deverá ser executada.

As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o


modifiquem somente podem ser aprovadas caso, entre outros requisitos,
indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de
anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: dotações para pessoal e
seus encargos; serviço da dívida; transferências tributárias constitucionais
para Estados, Municípios e o Distrito Federal (art. 166, § 3º, II, da CF/1988).

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Assim, uma emenda que anule despesa sobre serviço da dívida é


inconstitucional.
Resposta: Certa

11) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) Em


observância ao princípio da separação de poderes, o presidente da
República não poderá propor modificações no projeto de lei relativo ao
PPA.

O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional


para propor modificação nos projetos a que se refere o art. 166 da CF/1988
(PPA, LDO, LOA e crédito adicionais) enquanto não iniciada a votação, na
comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.
Resposta: Errada

12) (CESPE – Auditor Governamental – CGE/PI - 2015) O projeto da lei


orçamentária anual deve ser encaminhado ao Congresso Nacional para
exame por uma comissão mista de deputados e senadores em até seis
meses antes do encerramento do exercício financeiro, de modo que
sua devolução para sanção ocorra até o encerramento da sessão
legislativa, pois, caso contrário, não haverá o recesso legislativo.

O projeto da lei orçamentária anual deve ser encaminhado ao Congresso


Nacional para exame por uma comissão mista de deputados e senadores em
até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro, de modo que
sua devolução para sanção ocorra até o encerramento da sessão legislativa.
Além disso, mesmo que ocorra um atraso, o recesso não é prejudicado no
caso da LOA. Diferentemente é o caso da LDO, pois a sessão legislativa não
será interrompida sem a aprovação da LDO.
Resposta: Errada

13) (CESPE – Auditor Governamental – CGE/PI - 2015) As emendas ao


projeto de lei orçamentária anual que tenham por propósito a
modificação das despesas nele previstas deverão demonstrar a sua
compatibilidade com o plano plurianual e a lei de diretrizes
orçamentárias e, ainda, indicar os recursos necessários à sua
satisfação, admitindo-se, nessa hipótese, a adoção de medidas para
aumento permanente de receita.

As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o


modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o PPA
e a LDO; indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os
provenientes de anulação de despesa (excluídas as que incidam sobre
dotações para pessoal e seus encargos; serviço da dívida; transferências
tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal) ou sejam

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relacionadas com a correção de erros ou omissões; ou com os dispositivos do


texto do projeto de lei.
Não são admitidas medidas para aumento permanente de receita como forma
de fontes de recursos para emendas.
Resposta: Errada

14) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013)


Cabe ao Tribunal de Contas da União emitir parecer sobre as emendas
apresentadas ao projeto de Lei Orçamentária Anual.

Cabe à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização


emitir parecer sobre as emendas apresentadas ao projeto de Lei Orçamentária
Anual.
Resposta: Errada

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3. EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

3.1 Considerações Iniciais

A fase de execução orçamentária e financeira consiste na arrecadação das


receitas e na realização das despesas. É a transformação, em realidade, do
planejamento elaborado pelos Chefes do Executivo e aprovado pelo Legislativo.

As execuções orçamentária e financeira ocorrem concomitantemente. Estão


atreladas uma à outra, pois, havendo orçamento e não existindo o financeiro,
não poderá ocorrer a despesa. Por outro lado, pode haver recurso financeiro,
mas não se poderá gastá-lo se não houver a disponibilidade orçamentária.

A execução orçamentária pode ser definida, em resumo, como sendo a


utilização das dotações dos créditos consignados na Lei Orçamentária Anual –
LOA. Já a execução financeira, por sua vez, representa a utilização de
recursos financeiros, visando atender à realização dos projetos e/ou atividades
atribuídas às Unidades Orçamentárias pelo Orçamento. Na técnica
orçamentária, inclusive, é habitual se fazer a distinção entre as palavras
crédito e recurso. Reserva-se o termo crédito para designar o lado
orçamentário e recurso para o lado financeiro. Crédito e recurso são duas faces
de uma mesma moeda. O crédito é orçamentário, possuidor de uma dotação
ou autorização de gasto ou sua descentralização; e recurso é financeiro,
portanto, dinheiro ou saldo de disponibilidade bancária.

As execuções orçamentária e financeira devem estar em compasso com o


desempenho da meta física. Entretanto, a apresentação de resultados da meta
física pode ser inferior à execução financeira, ocasionando um descompasso, o
qual pode ocorrer por problemas em licitações, convênios ou contratos, por
pendências ambientais, ou até mesmo por deficiências no planejamento ou em
virtude do contingenciamento orçamentário.

O § 3º do art. 165 da CF/1988 dispõe que o Poder Executivo publicará, até 30


dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução
orçamentária.

Segundo o art. 168 da nossa Constituição, os recursos correspondentes às


dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais,
destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério
Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues, em duodécimos, até
o dia 20 de cada mês. O artigo ainda ressalta que será na forma da lei
complementar, que ainda não foi editada.

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3.2 Execução Orçamentária e Cumprimento das Metas

A LRF trata do assunto “execução orçamentária e cumprimento das metas” nos


seus arts. 8º a 10. Até 30 dias após a publicação dos orçamentos, nos termos
em que dispuser a LDO, o Poder Executivo estabelecerá a programação
financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso. Ainda, as
receitas previstas serão desdobradas, pelo Poder Executivo, em metas
bimestrais de arrecadação, com a especificação, em separado, quando cabível,
das medidas de combate à evasão e à sonegação, da quantidade e valores de
ações ajuizadas para cobrança da dívida ativa, bem como da evolução do
montante dos créditos tributários passíveis de cobrança administrativa. Tais
metas bimestrais são utilizadas como parâmetros para a limitação de empenho
e movimentação financeira prevista no art. 9º da LRF (veremos no próximo
tópico).

Atenção: os recursos legalmente vinculados à finalidade específica serão


utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que
em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.

A execução orçamentária e financeira identificará os beneficiários de


pagamento de sentenças judiciais, por meio de sistema de contabilidade e
administração financeira, para fins de observância da ordem cronológica
determinada no art. 100 da Constituição, o qual trata de Precatórios
(pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, estaduais, Distrital e
municipais, em virtude de sentença judicial).

Durante o estudo do próximo tópico aproveitaremos para ver mais sobre a


Execução Orçamentária na LRF.

3.3 Emendas Parlamentares Individuais de Execução Obrigatória

A Emenda Constitucional nº 86, de 17 de março de 2015, alterou os arts. 165,


166 e 198 da Constituição Federal, para tornar obrigatória a execução da
programação orçamentária que especifica: emendas parlamentares individuais
à lei orçamentária anual.

Já estudamos que as emendas são prerrogativas constitucionais que o Poder


Legislativo possui para aperfeiçoar as propostas dos instrumentos de
planejamento e orçamento enviadas pelo Poder Executivo. A emenda é
instrumento essencial do Poder Legislativo para influenciar a alocação de
recursos públicos.

Estudamos também que cada parlamentar poderá apresentar emendas. As


Comissões Permanentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, cujas
competências estejam direta e materialmente relacionadas à área de atuação
pertinente à estrutura da Administração Pública Federal, também poderão

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apresentar emendas. Ainda, as bancadas estaduais no Congresso Nacional


poderão apresentá-las, desde que relativas a matérias de interesse de cada
estado ou Distrito Federal. Assim, as emendas podem ser individuais, de
comissão e de bancada estadual.

A EC 86/2015 recebeu o apelido de EC do Orçamento Impositivo. Na verdade,


é apenas uma pequena parte da dotação da Lei Orçamentária Anual que
passou a ser de execução obrigatória (impositiva).

Trata-se um orçamento impositivo com “jeitinho brasileiro”. Foi aprovada uma


EC que obriga o Poder executivo a cumprir as emendas individuais
parlamentares, enquanto que o conceito de orçamento impositivo
tradicionalmente está relacionado a aprovação de uma norma que obriga o
Poder Executivo a cumprir as leis orçamentárias de maneira bem mais ampla.

Apesar disso, não dá para afirmar que foi algo ruim. O Poder Legislativo vivia
uma grande subserviência ao Poder Executivo, pois a liberação para a
execução das emendas dependia da conveniência do Executivo. Isso
estimulava a negociação política entre o Poder Executivo e os parlamentares
que queriam ver suas bases eleitorais atendidas na execução de suas
emendas: quem votasse com o Governo teria suas emendas executadas;
quem não votasse ficaria com suas emendas apenas no papel.

A partir de agora, com a EC do Orçamento Impositivo, há a possibilidade de


modificação das relações entre os Poderes Executivo e Legislativo, já que a
execução de emendas parlamentares não mais poderá ser utilizada como
moeda de troca.

Parece-me evidente que a transformação poderia ser maior, a fim de que


realmente os congressistas tivessem maior possibilidade de participação no
projeto de LOA enviado pelo Executivo. Entretanto, ainda que de forma
pontual, a EC traz mais autonomia ao Legislativo.

Já tratamos da alteração do art. 165, quando estudamos a Lei Complementar.


Agora vou comentar cada dispositivo incluído no art. 166. Relembro que as
alterações que veremos agora estão relacionadas apenas às emendas
individuais, ou seja, às emendas que cada parlamentar poderá apresentar ao
projeto de lei orçamentária anual.

Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes


orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão
apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do
regimento comum.

(...)

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§ 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão


aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da
receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder
Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a
ações e serviços públicos de saúde.

Tal parágrafo se refere ainda à fase de discussão, mas vamos estudá-lo aqui
porque está relacionado a todos os demais dispositivos que se referem à fase
de execução.

Note que o dispositivo trata apenas das emendas individuais ao projeto de lei
orçamentária anual (PLOA). Dispõe que tais emendas serão aprovadas até
1,2% da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder
Executivo ao Poder Legislativo. O conceito e a forma de cálculo da Receita
Corrente Líquida (RCL) de cada ente está na Lei de Responsabilidade Fiscal e
não é o caso aprofundarmos nesse tópico. O que deve ser compreendido é que
o conceito de RCL visa separar as receitas disponíveis a cada um dos entes
daquelas que eles não têm autonomia para gerenciar. De nada adiantaria fazer
cálculos e determinar percentuais em cima de receitas brutas, que na verdade
não estão totalmente disponíveis aos entes. Assim, ao determinar o limite de
aprovação de emendas individuais em relação à RCL, a CF/1988 estabelece um
limite percentual sobre as receitas efetivamente disponíveis no PLOA.

Encerrando o dispositivo, temos que a metade deste percentual (0,6%) será


destinada a ações e serviços públicos de saúde. Assim, enquanto que metade
da dotação para emendas individuais poderá ter livre alocação (respeitando
todas as demais regras), a outra metade deve ser composta por emendas
destinadas exclusivamente a ações e serviços públicos de saúde.

§ 10. A execução do montante destinado a ações e serviços públicos de


saúde previsto no § 9º, inclusive custeio, será computada para fins do
cumprimento do inciso I do § 2º do art. 198, vedada a destinação para
pagamento de pessoal ou encargos sociais.

O inciso I do § 2º do art. 198 citado é aquele que determinou o percentual


mínimo de 15%1 da RCL do respectivo exercício financeiro para aplicação da
União em ações e serviços públicos de saúde (vou escrever apenas saúde, a
partir de agora, para não ficar repetitivo).

Assim, o que o parágrafo quer dizer é que não haverá aumento do limite
mínimo a ser aplicado em ações e serviços públicos de saúde. A execução das
dotações das emendas individuais obrigatoriamente relacionadas a ações e

1
A EC 86/2015 alterou também o art. 77 do ADCT, o qual prevê que o percentual de 15%
estabelecido será alcançado de forma gradual, sendo 13,2% em 2016; 13,7% em 2017;
14,1% em 2018; 14,5% em 2019 e apenas em 2020 será aplicado o percentual de 15% da
RCL em ações e serviços de saúde.
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serviços públicos de saúde será computada no cálculo do limite mínimo da


União, ou seja, para se chegar ao limite mínimo serão somados aos gastos da
União as emendas individuais relacionadas à saúde.

Concluindo, o dispositivo determina que tais emendas para ações e serviços


públicos de saúde não podem ser destinadas para pagamento de pessoal e
encargos sociais.

§ 11. É obrigatória a execução orçamentária e financeira das


programações a que se refere o § 9º deste artigo, em montante
correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da
receita corrente líquida realizada no exercício anterior, conforme os
critérios para a execução equitativa da programação definidos na lei
complementar prevista no § 9º do art. 165.

Enquanto que o § 9º dispõe que as emendas serão aprovadas até 1,2% da RCL
prevista no PLOA encaminhado pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo, aqui
no § 11 está disposto que é obrigatória a execução orçamentária e financeira
das programações em até 1,2% da RCL, só que é da RCL realizada no exercício
anterior.

Considera-se equitativa a execução das programações de caráter obrigatório


que atenda de forma igualitária e impessoal às emendas apresentadas,
independentemente da autoria (veremos no § 18). Demais critérios para a
execução equitativa da programação deverão ser definidos na lei
complementar prevista no § 9º do art. 165 (ainda não publicada).

§ 12. As programações orçamentárias previstas no § 9º deste artigo


não serão de execução obrigatória nos casos dos impedimentos de
ordem técnica.

Veremos em conjunto com o § 14.

§ 13. Quando a transferência obrigatória da União, para a execução da


programação prevista no § 11 deste artigo, for destinada a Estados, ao
Distrito Federal e a Municípios, independerá da adimplência do ente
federativo destinatário e não integrará a base de cálculo da receita
corrente líquida para fins de aplicação dos limites de despesa de
pessoal de que trata o caput do art. 169.

Quando os recursos para emendas individuais forem destinados a Estados, ao


Distrito Federal e a Municípios, a transferência independerá de adimplência do
ente que receberá os recursos, ou seja, tal transferência poderá ocorrer ainda
que o ente esteja inadimplente.
Ainda, tais recursos não integrarão a base de cálculo da RCL para fins de
aplicação dos limites de despesa de pessoal de que trata a Lei de

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Responsabilidade Fiscal, a qual é a lei complementar prevista no caput do art.


169. Assim, da RCL deve haver o abatimento das transferências decorrentes
de emendas individuais na apuração dos limites das despesas com pessoal
previstos na LRF.

§ 14. No caso de impedimento de ordem técnica, no empenho de


despesa que integre a programação, na forma do § 11 deste artigo,
serão adotadas as seguintes medidas:
I - até 120 (cento e vinte) dias após a publicação da lei orçamentária,
o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, o Ministério
Público e a Defensoria Pública enviarão ao Poder Legislativo as
justificativas do impedimento;
II - até 30 (trinta) dias após o término do prazo previsto no inciso I, o
Poder Legislativo indicará ao Poder Executivo o remanejamento da
programação cujo impedimento seja insuperável;
III - até 30 de setembro ou até 30 (trinta) dias após o prazo previsto
no inciso II, o Poder Executivo encaminhará projeto de lei sobre o
remanejamento da programação cujo impedimento seja insuperável;
IV - se, até 20 de novembro ou até 30 (trinta) dias após o término do
prazo previsto no inciso III, o Congresso Nacional não deliberar sobre
o projeto, o remanejamento será implementado por ato do Poder
Executivo, nos termos previstos na lei orçamentária.

O § 12 dispõe que as programações orçamentárias previstas no § 9º deste


artigo (emendas individuais até 1,2% da RCL do PLOA) não serão de execução
obrigatória nos casos dos impedimentos de ordem técnica.
Entretanto, o § 14 detalha as medidas a serem tomadas em caso de
impedimento de ordem técnica:

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Impedimento de Ordem Técnica

Inciso Prazo Quem Ação


Poderes Executivo,
até 120 dias após enviarão ao Poder Legislativo
Legislativo e Judiciário,
I a publicação da as justificativas do
Ministério Público e
LOA impedimento
Defensoria Pública

indicará ao Poder Executivo o


até 30 dias após o
remanejamento da
II término do prazo Poder Legislativo
programação cujo
anterior
impedimento seja insuperável

encaminhará projeto de lei


até 30/09 ou até
sobre o remanejamento da
III 30 dias após o Poder Executivo
programação cujo
prazo anterior
impedimento seja insuperável

até 20/11 ou até


30 dias após o
Congresso Nacional Deve deliberar sobre o projeto
término do prazo
anterior
IV
Se não houver a deliberação, o
remanejamento será
Após o prazo
Poder Executivo implementado por ato do Poder
anterior
Executivo, nos termos
previstos na LOA

§ 15. Após o prazo previsto no inciso IV do § 14, as programações


orçamentárias previstas no § 11 não serão de execução obrigatória
nos casos dos impedimentos justificados na notificação prevista no
inciso I do § 14.

Ultrapassado o prazo, as programações orçamentárias não serão de execução


obrigatória nos casos dos impedimentos justificados, ou seja, aqueles que
seguiram os passos do inciso I a IV do parágrafo anterior (quadro acima).

§ 16. Os restos a pagar poderão ser considerados para fins de


cumprimento da execução financeira prevista no § 11 deste artigo, até
o limite de 0,6% (seis décimos por cento) da receita corrente líquida
realizada no exercício anterior.

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É constitucionalização do termo “restos a pagar”, o qual existia apenas na


legislação infraconstitucional antes da Emenda Constitucional 86/2015

Consideram-se restos a pagar ou resíduos passivos as despesas empenhadas


(formalmente comprometidas), mas não pagas dentro do exercício financeiro,
logo, até o dia 31 de dezembro. A origem dos restos a pagar está ligada ao
princípio da continuidade dos serviços públicos, pois visa adequar o fim do
exercício financeiro ao pagamento de despesas que extrapolem esse período,
de forma a não prejudicar o bom andamento da Administração Pública,
tampouco causar interrupções nos serviços públicos.

Os restos a pagar poderão ser considerados para fins de cumprimento da


execução financeira obrigatória de emendas individuais, desde que no limite de
0,6% da RCL do exercício anterior.

§ 17. Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa


poderá resultar no não cumprimento da meta de resultado fiscal
estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias, o montante previsto no
§ 11 deste artigo poderá ser reduzido em até a mesma proporção da
limitação incidente sobre o conjunto das despesas discricionárias.

A limitação de empenho e movimentação financeira é prevista de maneira


explícita no caput do art. 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal, o qual dispõe
que, se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá
não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal
estabelecidas no anexo de metas fiscais, os Poderes e o Ministério Público
promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos 30 dias
subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os
critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. Note que tal verificação é
bimestral, a fim de que em vários momentos do ano tenhamos a possibilidade
de correções e monitoramento das metas.

A limitação de empenho também será promovida pelo ente que ultrapassar o


limite para a dívida consolidada, para que obtenha o resultado primário
necessário à recondução da dívida ao limite.

Se houver frustração da receita estimada no orçamento, deverá ser


estabelecida limitação de empenho e movimentação financeira, com o objetivo
de atingir os resultados previstos na LDO e impedir a assunção de
compromissos sem respaldo financeiro, o que acarretaria uma busca de
socorro no mercado financeiro, situação que implica em encargos elevados.

Em outras palavras, a limitação de empenho, usualmente usada como


sinônimo de contingenciamento, consiste no bloqueio de despesas previstas na
LOA. É um procedimento empregado pela Administração para assegurar o
equilíbrio entre a execução das despesas e a disponibilidade efetiva de

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recursos. A realização das despesas depende diretamente da arrecadação das


receitas. Assim, caso não se confirmem as receitas previstas, as despesas
programadas poderão deixar de ser executadas na mesma proporção. As
despesas são bloqueadas a critério do Governo, que as libera ou não
dependendo da sua conveniência.

Os contingenciamentos têm sido decretados com frequência, principalmente


bloqueando a execução de emendas parlamentares. Como a liberação depende
da conveniência da Administração, estimulava a negociação política entre o
Poder Executivo e os parlamentares que querem ver suas bases eleitorais
atendidas na execução orçamentária e financeira.

O § 17 visa proteger os parlamentares do contingenciamento total de suas


emendas. Por outro lado, também demonstra que as emendas podem ser
contingenciadas, desde que na mesma proporção das demais despesas
discricionárias da LOA. Se for verificado que a reestimativa da receita e da
despesa poderá resultar no não cumprimento da meta de resultado fiscal
estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias, o montante previsto para as
emendas individuais poderá ser reduzido em até a mesma proporção da
limitação incidente sobre o conjunto das despesas discricionárias.

Vamos complementar o assunto, pois também está relacionado a fase de


execução do ciclo orçamentário:

Outra possibilidade a ser pensada em caso de frustração de receita seria o


endividamento público. O ente faria operações de crédito para cobrir a
defasagem entre as receitas efetivamente arrecadas e a previsão na LOA. No
entanto, isso não é mais recomendado com a LRF, já que medidas desse tipo
não contribuiriam para o cumprimento das metas fiscais. Restaria apenas a
contenção de despesas por meio da limitação de empenho, até que ocorra a
melhora da arrecadação.

Analisando o art. 9º, não há a possibilidade de limitação de empenho por


excesso de despesa, a não ser por dívida. O gestor público só tem permissão
legal para proceder à limitação de empenho quando a realização da receita (e
não a execução da despesa) comprometer as metas fiscais, como o superávit
primário. Outra observação é a de que, além do Poder Executivo, há a
extensão da limitação de empenho aos Poderes Legislativo e Judiciário e ao
Ministério Público.

A LRF apresenta despesas que não podem sofrer a limitação de empenho. Não
serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações
constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao
pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes
orçamentárias.

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No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a


recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de
forma proporcional às reduções efetivadas.

Consoante o art. 65 da LRF, no caso de estado de defesa e/ou de sítio,


decretado na forma da Constituição, ou na ocorrência de calamidade pública
reconhecida pelo Congresso Nacional, no caso da União, ou pelas Assembleias
Legislativas, na hipótese dos estados e municípios, enquanto perdurar a
situação serão dispensados o atingimento dos resultados fiscais e a limitação
de empenho prevista no art. 9o.

Cabe ressaltar que, em relação ao § 3º do art. 9º, foi proposta uma Ação
Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) perante o Supremo Tribunal Federal, o
qual suspendeu liminarmente a eficácia deste dispositivo:

“§ 3º No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não


promoverem a limitação no prazo estabelecido no caput, é o Poder Executivo
autorizado a limitar os valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei
de diretrizes orçamentárias.”

Atualmente, devido à ADIN, o Poder Executivo não


é autorizado a limitar os Poderes Legislativo e
Judiciário e o Ministério Público caso estes não
promovam a limitação no prazo estabelecido no
caput do art. 9°. Há a extensão da limitação de
empenho aos Poderes Legislativo, Judiciário e
Art. 9º, § 3º, da LRF
Ministério Público, mas ela deve ser efetuada por
ato próprio.

§ 18. Considera-se equitativa a execução das programações de caráter


obrigatório que atenda de forma igualitária e impessoal às emendas
apresentadas, independentemente da autoria.

No § 11 vimos que a execução obrigatória de emendas individuais até o limite


de 1,2% da RCL do ano anterior deve estar em conformidade com os critérios
para a execução equitativa da programação definidos na lei complementar
prevista no § 9º do art. 165.

O § 18 determina que considera-se equitativa a execução das programações


de caráter obrigatório que atenda de forma igualitária e impessoal às emendas
apresentadas, independentemente da autoria. Não importa se o parlamentar é
da base governista ou da oposição, pois a execução das emendas deve ocorrer
de forma igualitária e impessoal.

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Demais critérios para a execução equitativa da programação deverão ser


definidos na lei complementar prevista no § 9º do art. 165 (ainda não
publicada):

§ 9.º Cabe à lei complementar:


(...)
III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos
que serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos,
cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de caráter
obrigatório, para a realização do disposto no § 11 do art. 166.

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4. AVALIAÇÃO E CONTROLE

4.1 Avaliação

A avaliação orçamentária é a parte do controle orçamentário que analisa a


eficácia e a eficiência dos cursos de ação cumpridos, e proporciona elementos
de juízo aos responsáveis da gestão administrativa para adotar as medidas
tendentes à consecução de seus objetivos e à otimização do uso dos recursos
colocados à sua disposição, o que contribui para realimentar o processo de
Administração Orçamentária. O propósito da avaliação é de contribuir para a
qualidade da elaboração de uma nova proposta orçamentária, reiniciando um
novo ciclo orçamentário. Esta definição traz dois critérios de análise, o de
eficiência e o de eficácia.

_ Análise da eficiência: é a medida da relação entre os recursos


efetivamente utilizados para a realização de uma meta para um projeto,
atividade ou programa frente a padrões estabelecidos. O teste da eficiência na
avaliação das ações governamentais busca considerar os resultados em face
dos recursos disponíveis.
_ Análise da eficácia: é a medida do grau de atingimento das metas fixadas
para um determinado projeto, atividade ou programa em relação ao previsto.
Procura considerar o grau em que os objetivos e as finalidades do progresso
foram alcançados dentro da programação de realizações governamentais.

Pelas formas modernas de estruturação dos orçamentos são possíveis as


análises da eficácia e da eficiência. A explicitação das metas físicas
orçamentárias e a classificação por programas e ações viabilizam os testes de
eficácia, enquanto a incorporação de custos estimativos no orçamento e
custos efetivos durante a execução auxilia as avaliações da eficiência.

A efetividade é a dimensão do desempenho que representa a relação entre os


resultados alcançados (impactos observados) e os objetivos (impactos
esperados) que motivaram a atuação institucional. É a medida do grau de
atingimento dos objetivos que orientaram a constituição de um determinado
programa, expressa pela sua contribuição à variação alcançada dos indicadores
estabelecidos. Permite verificar se um dado programa produziu efeitos no
ambiente externo em que interveio, em termos econômicos, técnicos,
socioculturais, institucionais ou ambientais. Assim, define-se como a
capacidade de se transformar uma realidade a partir do objetivo
estabelecido e sua continuidade ao longo do tempo.

Para Alexandre Marinho e Luis Otávio Façanha, “no que diz respeito aos
questionamentos, é comum encontrar-se na literatura especializada de
avaliação referências a dimensões desejáveis de desempenho de organizações
e programas avaliados, que se traduzirá aqui por exigências de efetividade, de
eficiência e de eficácia dos programas de governo. No uso corrente, a

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efetividade diz respeito à capacidade de se promover resultados pretendidos;


a eficiência denotaria competência para se produzir resultados com dispêndio
mínimo de recursos e esforços; e a eficácia, por sua vez, remete a condições
controladas e a resultados desejados de experimentos, critérios que, deve-se
reconhecer, não se aplicam automaticamente às características e realidade dos
programas sociais.”

Como exemplo, vamos supor a vacinação em um posto de saúde. Se o


Governo preparou toda a logística (compra de vacinas, transporte, pessoal
etc.) com melhor custo-benefício, foi eficiente. Se o percentual de crianças
vacinadas foi atingido, a campanha foi eficaz, cumpriu a meta física. Se
conseguiu erradicar a paralisia infantil, foi efetivo, pois teve o impacto
esperado na sociedade, mudando uma realidade existente.

4.2 Controle

4.2.1 Considerações Iniciais

O orçamento surge como um instrumento de controle. Tradicionalmente, é


uma forma de assegurar ao Executivo (controle interno) e ao Legislativo
(controle externo) que os recursos serão aplicados conforme previstos e
segundo as leis. Atualmente, além desse controle legal, busca-se o controle
de resultados, em uma visão mais completa da efetividade das ações
governamentais.

Segundo a Lei 4.320/1964:


“Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:
I – a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a
realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;
II – a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por
bens e valores públicos;
III – o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários
e em termos de realização de obras e prestação de serviços.

A Lei 4.320/1964 determina a coexistência de dois sistemas de controle da


execução orçamentária: interno e externo. O controle interno é aquele
realizado pelo órgão no âmbito da própria Administração, do próprio Poder,
dentro de sua estrutura. O controle externo é aquele realizado por uma
instituição independente e autônoma.

Da mesma forma, a CF/1988 trata dos dois sistemas de controle. Dispõe que a
fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da
União e das entidades da Administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas,
será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e
pelo sistema de controle interno de cada Poder.

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Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada,


que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores
públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma
obrigações de natureza pecuniária.

A fiscalização contábil, financeira, orçamentária,


operacional e patrimonial da União e das entidades da
administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e
renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso
Nacional, mediante controle externo, e pelo
sistema de controle interno de cada Poder.

4.2.2 Controle Interno

Segundo o art. 74 da CF/1988, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário


manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade
de:
“I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a
execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;
II– comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e
entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos
públicos por entidades de direito privado;
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como
dos direitos e haveres da União;
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional”.

Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima


para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o
Tribunal de Contas da União.

Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer


irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da
União, sob pena de responsabilidade solidária.

A Lei 4320/1964 já tratava do assunto:


 O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que se refere o
artigo 75 [vimos no tópico anterior: legalidade (I), fidelidade funcional
(II) e cumprimento do programa de trabalho (III)], sem prejuízo das
atribuições do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
 Ainda, ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária
ou a outro indicado na legislação, caberá o controle estabelecido no
inciso III (cumprimento do programa de trabalho). Esse controle far-se-
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á, quando for o caso, em termos de unidades de medida, previamente


estabelecidos para cada atividade.
 A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será
prévia, concomitante e subsequente.
 Além da prestação ou tomada de contas anual, quando instituída em lei,
ou por fim de gestão, poderá haver, a qualquer tempo, levantamento,
prestação ou tomada de contas de todos os responsáveis por bens ou
valores públicos.
 Compete aos serviços de contabilidade ou órgãos equivalentes verificar a
exata observância dos limites das cotas trimestrais atribuídas a cada
unidade orçamentária, dentro do sistema que for instituído para esse
fim.

15) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – 2013) Ao


órgão incumbido de elaborar a proposta orçamentária, ou a outro
indicado por lei, caberá o controle do cumprimento do programa de
trabalho expresso em termos monetários e de realização de obras e
prestação de serviços.

Segundo a Lei 4.320/1964:


“Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:
(...)
III – o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários
e em termos de realização de obras e prestação de serviços.
(...)

De acordo com o art. 79 da Lei 4320/1964, ao órgão incumbido da elaboração


da proposta orçamentária ou a outro indicado na legislação, caberá o controle
estabelecido no inciso III acima.
Resposta: Certa

16) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) A


avaliação do cumprimento das metas previstas no plano plurianual é
atribuição conjunta e integrada dos Poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário.

Segundo o art. 74 da CF/1988, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário


manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade,
entre outros, de avaliar o cumprimento das metas previstas no plano
plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União.
Resposta: Certa

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4.2.3 Controle Externo

No âmbito federal, consoante o art. 71 da CF/1988, o controle externo, a


cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:
“I – apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República,
mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar
de seu recebimento;
II– julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros,
bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as
fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as
contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de
que resulte prejuízo ao erário público;
III – apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de
pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações
para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de
aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que
não alterem o fundamento legal do ato concessório;
IV – realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado
Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de
natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas
unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e
demais entidades referidas no inciso II;
V – fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital
social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado
constitutivo;
VI – fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União
mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a
Estado, ao Distrito Federal ou a Município;
VII – prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer
de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização
contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados
de auditorias e inspeções realizadas;
VIII – aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou
irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre
outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;
IX – assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências
necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;
X – sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a
decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;
XI – representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos
apurados”.

Note que o TCU, apesar de ser um órgão que auxilia o Congresso Nacional no
Controle Externo, possui atribuições constitucionais próprias, as quais não

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dependem de autorização ou necessariamente de provocação do Poder


Legislativo.

Vamos entender os incisos mais confusos:

No que se refere às contas do Executivo federal, compete privativamente ao


Presidente da República prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro
de 60 dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao
exercício anterior (art. 84, XXIV, da CF/1988).
Compete privativamente à Câmara dos Deputados proceder à tomada de
contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso
Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa (art. 51,
II, da CF/1988).

Note que compete ao TCU apreciar (e não julgar) as contas prestadas


anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio (inciso I).
Entretanto, é da competência exclusiva do Congresso Nacional julgar
anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os
relatórios sobre a execução dos planos de governo. Para os demais
administradores e responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos compete
ao TCU o julgamento das contas (inciso II).

Vale ressaltar também o inciso IV. De forma resumida: o aspecto


orçamentário está relacionado à arrecadação e à aplicação dos recursos
públicos, conforme os instrumentos de planejamento e orçamento previstos na
Constituição Federal; o aspecto operacional está relacionado à verificação do
cumprimento de metas, aos resultados, à eficácia e à eficiência da gestão dos
recursos públicos; o aspecto patrimonial está relacionado ao controle, à
salvaguarda, à conservação e à alienação de bens públicos; o aspecto
financeiro está relacionado ao fluxo de recursos administrados pelo gestor; e
o aspecto contábil está relacionado à aplicação dos recursos públicos
conforme as técnicas contábeis.

No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo


Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as
medidas cabíveis. No entanto, se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo,
no prazo de 90 dias, não efetivar as medidas cabíveis, o Tribunal decidirá a
respeito.

Já no que tange à aplicação de recursos públicos, o controle abrange tanto as


instituições públicas como as entidades de direito privado.

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As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão


eficácia de título executivo extrajudicial, usufruindo, assim, de atributo de
exequibilidade. A dívida passa a ser líquida e certa.
O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente,
relatório de suas atividades.

No âmbito dos demais entes, o controle externo é exercido de forma


semelhante, aplicando as disposições federais naquilo que couber. Nos
estados, é realizado pela Assembleia Legislativa, com auxílio do Tribunal de
Contas do Estado. Nos municípios, é exercido pela Câmara Municipal, com
auxílio também do Tribunal de Contas do Estado ou do Tribunal de Contas do
Município (nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro) ou do Tribunal de Contas
dos Municípios (nos estados da Bahia, Ceará, Pará e Goiás). No Distrito Federal
é exercido pela Câmara Legislativa com o auxílio do Tribunal de Contas do
Distrito Federal.

A Lei 4320/1964 também já tratava do assunto.

O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo


verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros
públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento (art. 81 da Lei 4.320/1964).

De acordo com o art. 82 da Lei 4.320/1964, o Poder Executivo, anualmente,


prestará contas ao Poder Legislativo, no prazo estabelecido nas Constituições
ou nas Leis Orgânicas dos Municípios. As contas do Poder Executivo serão
submetidas ao Poder Legislativo, com Parecer prévio do Tribunal de Contas ou
órgão equivalente. Quando, no Município não houver Tribunal de Contas ou
órgão equivalente, a Câmara de Vereadores poderá designar peritos
contadores para verificarem as contas do prefeito e sobre elas emitirem
parecer.

17) (CESPE – Técnico Federal de Controle Externo – TCU - 2015)


Compete ao TCU julgar as contas do presidente da República.

Compete ao TCU apreciar (e não julgar) as contas prestadas anualmente pelo


Presidente da República, mediante parecer prévio (art. 71, I, da CF/1988).
Entretanto, é da competência exclusiva do Congresso Nacional julgar
anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os
relatórios sobre a execução dos planos de governo.
Para os demais administradores e responsáveis por dinheiros, bens e valores
públicos compete ao TCU o julgamento das contas (art. 71, II, da CF/1988).
Resposta: Errada

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18) (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU - 2015) A


despeito do seu papel constitucional de auxiliar o Poder Legislativo, o
TCU não depende de autorização ou provocação desse poder para
exercer suas atribuições constitucionais, podendo exercê-las até
mesmo contra ele.

O TCU, apesar de ser um órgão que auxilia o Congresso Nacional no Controle


Externo, possui atribuições constitucionais próprias, as quais não dependem de
autorização ou provocação do Poder Legislativo.
Resposta: Certa

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Ciclo Orçamentário Ampliado

Tradicionalmente, o ciclo orçamentário é considerado como o período de tempo


em que se processam as atividades típicas do orçamento público. É um
processo contínuo, dinâmico e flexível, por meio do qual se elabora/planeja,
aprova, executa, controla/avalia a programação de dispêndios do setor público
nos aspectos físico e financeiro. Dessa forma, o ciclo orçamentário possui
quatro fases.

Entretanto, existe também o que pode ser denominado como ciclo


orçamentário ampliado. Tal termo designa o ciclo, em conjunto, do plano
plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária. Dessa
forma, o ciclo orçamentário possui oito fases.

Segundo Sanches2, o ciclo orçamentário ampliado desdobrar-se em oito fases,


quais sejam:
_ formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;
_ apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;
_ proposição de metas e prioridades para a administração e da política de
alocação de recursos pelo Executivo;
_ apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;
_ elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;
_ apreciação, adequação e autorização legislativa;
_ execução dos orçamentos aprovados;
_ avaliação da execução e julgamento das contas.

Ainda segundo o autor, tais fases são insuscetíveis de aglutinação, dado que
cada uma possui ritmo próprio, finalidade distinta e periodicidade definida. O
plano plurianual, por exemplo, não pode ser aglutinado à fase de elaboração
do orçamento, porquanto constitui instrumento superordenador daquela, como
evidenciado pelo cenário institucional articulado pela Constituição de 1988.

Repare que o artigo é de 1993, não é uma novidade. Entretanto, era raríssimo
aparecer em provas das bancas mais tradicionais. Isso vem mudando. A partir
de agora, considere as duas interpretações válidas para o ciclo orçamentário:
quatro (tradicional) ou oito fases (ampliado).

2
SANCHES, Osvaldo Maldonado: O ciclo orçamentário: uma reavaliação à luz da Constituição de
1988: Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro: FGV, v. 27, n.4, pp. 54-76, out./dez. 1993

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19) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) O ciclo


orçamentário inicia-se com a formulação do planejamento plurianual
pelo Poder Executivo e encerra-se com a avaliação da execução e do
julgamento das contas.

Nos termos da CF/1988, o ciclo orçamentário ampliado desdobrar-se em oito


fases, quais sejam:
_ formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;
_ apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;
_ proposição de metas e prioridades para a administração e da política de
alocação de recursos pelo Executivo;
_ apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;
_ elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;
_ apreciação, adequação e autorização legislativa;
_ execução dos orçamentos aprovados;
_ avaliação da execução e julgamento das contas.

Resposta: Certa

20) (CESPE – Analista Judiciário - Administrativa – STF – 2013) Nos


termos da CF, o ciclo orçamentário desdobra-se em oito fases, cada
uma com ritmo próprio, finalidade distinta e periodicidade definida.

Nos termos da CF/1988, o ciclo orçamentário ampliado desdobrar-se em oito


fases, quais sejam:
_ formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;
_ apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;
_ proposição de metas e prioridades para a administração e da política de
alocação de recursos pelo Executivo;
_ apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;
_ elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;
_ apreciação, adequação e autorização legislativa;
_ execução dos orçamentos aprovados;
_ avaliação da execução e julgamento das contas.

Tais fases são insuscetíveis de aglutinação, dado que cada uma possui ritmo
próprio, finalidade distinta e periodicidade definida.
Resposta: Certa

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MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES –


DIVERSAS BANCAS

21) (CETRO – Administração e Planejamento – Fundação Cultural


Palmares – 2014) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é de
periodicidade anual, de hierarquia especial e sujeita a prazos e ritos
peculiares de tramitação, destinada a parametrizar a forma e o
conteúdo com que a lei orçamentária de cada exercício deve se
apresentar e a indicar as prioridades a serem observadas em sua
elaboração. O encaminhamento para discussão e aprovação do
Congresso Nacional do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias deve
ser feito no prazo de até
(A) 8 meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro.
(B) 10 meses e meio antes do encerramento do exercício fiscal.
(C) 12 meses antes do encerramento do exercício fiscal.
(D) 6 meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro.
(E) 11 meses antes do encerramento do exercício financeiro.

A cada ano, o chefe do Poder Executivo deve enviar o projeto anual de Lei de
Diretrizes Orçamentárias até oito meses e meio antes do encerramento do
exercício financeiro (15 de abril).

Resposta: Letra A

22) (CETRO – Auditor – IF/PR - 2014) Um edil paulistano pode


apresentar emendas ao projeto de lei quando da apreciação da
Proposta Orçamentária, de acordo com a Constituição Federal e a Lei
nº 4.320/1964, com algumas limitações. Assinale a alternativa que
não apresenta uma destas restrições a serem por ele observadas.
(A) Não se pode conceder dotação para início de obra cujo projeto não
seja aprovado pelos órgãos competentes.
(B) Não se pode conceder dotação superior aos quantitativos
previamente fixados em resolução do Poder Legislativo para concessão
de auxílio e subvenções.
(C) Não se pode alterar a dotação solicitada para despesa de custeio.
(D) Não se pode conceder dotação para instalação ou funcionamento
de serviço que não seja anteriormente criado.
(E) Não se pode conceder dotação que envolva serviço de dívida.

Segundo o art. 33 da Lei 4.320/1964, não se admitirão emendas ao projeto de


lei de orçamento que visem:
_ Alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada,
nesse ponto a inexatidão da proposta (alternativa “C”).
_ Conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado
pelos órgãos competentes (alternativa “A”).

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_ Conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não


esteja anteriormente criado (alternativa “D”)
_ Conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em
resolução do Poder Legislativo para concessão de auxílios e subvenções
(alternativa “B”).

É permitido conceder (aumentar) dotação que envolva serviço de dívida por


meio de emenda. O que não é permitido é anular (reduzir) dotação do serviço
da dívida por meio de emenda.

Resposta: Letra E

23) (CETRO – Agente Administrativo – Ministério das Cidades – 2013)


O Ciclo Orçamentário constitui-se de etapas que devem ser seguidas.
Assinale a alternativa que apresenta todas as suas etapas na ordem
correta.
(A) Elaboração da proposta orçamentária, execução e conclusão.
(B) Apreciação da proposta orçamentária, aprovação, publicação e
execução.
(C) Sanção, publicação, execução, avaliação e conclusão.
(D) Elaboração da proposta orçamentária, apreciação e aprovação,
execução e avaliação.
(E) Elaboração da proposta orçamentária, avaliação e aprovação,
execução e conclusão.

No nosso país identificam-se, basicamente, quatro etapas no ciclo ou processo


orçamentário:
_ elaboração/planejamento da proposta orçamentária;
_ discussão/estudo (apreciação)/aprovação da Lei de Orçamento;
_ execução orçamentária e financeira; e
_ avaliação/controle.

Resposta: Letra D

24) (CETRO – Auditor de Controle Interno - Pref. de Campinas/SP –


2012) A Constituição determina que os Poderes (Legislativo, Executivo
e Judiciário) possuam sistemas de controles. Sobre os controles
internos, assinale a alternativa correta.
a) São uma forma de auxílio do controle externo, sendo exercido pelo
órgão do próprio poder que se está controlando.
b) São controles com a finalidade de avaliar se as metas previstas no
plano plurianual estão sendo cumpridas, sem se preocupar com mais
nenhum outro aspecto interno ou avaliá-lo.
c) Envolvem as tarefas de fiscalizar, avaliar e corrigir, quando
necessário, sendo essas tarefas exercidas por um poder sobre o outro.

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d) Não há órgãos específicos de controle interno nas unidades


administrativas.

a) Correta. O controle interno é aquele realizado pelo órgão no âmbito da


própria Administração, do próprio Poder, dentro de sua estrutura. É finalidade
do Controle Interno apoiar o controle externo no exercício de sua missão
institucional.

b) Errada. O controle interno possui a finalidade, entre outras, de avaliar se as


metas previstas no plano plurianual estão sendo cumprida, a execução dos
programas de governo e dos orçamentos da União.

c) Errada. O controle interno envolve as tarefas de fiscalizar, avaliar e corrigir,


quando necessário, sendo essas tarefas exercidas no âmbito de cada Poder.

d) Errada. Há órgãos específicos de controle interno nas unidades


administrativas.

Resposta: Letra A

25) (CETRO – Analista Administrativo – Área 1 – ANVISA – 2013 –


Prova anulada) Em relação à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO),
assinale a alternativa correta.
a) O Presidente da República deve enviar o projeto anual de Lei de
Diretrizes Orçamentárias até oito meses e meio antes do encerramento
do exercício financeiro (15 de abril).
b) O Congresso Nacional deverá devolver o projeto anual de LDO para
sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa,
que poderá ser interrompida sem a aprovação do projeto.
c) No Congresso, o projeto de LDO poderá receber emendas, desde que
compatíveis com o plano plurianual, que serão apresentadas na
Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização
(CMPOF), onde receberão parecer, sendo apreciadas pelo Senado
Federal na forma de seu regimento.
d) A LDO tem como principal finalidade orientar a elaboração de
orçamentos fiscais e de investimento, não sendo aplicadas para
orçamentos da seguridade social, que devem correr em apartado.
e) A LDO e a Lei Orçamentária Anual são confeccionadas de forma
independente, não influindo uma na outra.

a) Correta. A cada ano, o Presidente da República deve enviar o projeto anual


de Lei de Diretrizes Orçamentárias até oito meses e meio antes do
encerramento do exercício financeiro (15 de abril).

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b) Errada. O Congresso Nacional deverá devolver o projeto anual de LDO para


sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa, que não
poderá ser interrompida sem a aprovação do projeto.

c) Errada. No Congresso, o projeto de LDO poderá receber emendas, desde


que compatíveis com o plano plurianual, que serão apresentadas na Comissão
Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMPOF), onde receberão
parecer, sendo apreciadas na forma regimental, pelo Plenário das duas
casas do Congresso Nacional.

d) e e) Erradas. A LDO tem como principal finalidade orientar a elaboração da


LOA, incluindo os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento.
Logo, são interdependentes e influenciam uma na outra.

Resposta: Letra A

26) (CETRO – Procurador - Pref. de Campinas/SP – 2012) Acerca dos


orçamentos públicos, analise as assertivas abaixo.
I. O Plano Plurianual, as Diretrizes Orçamentárias e os Orçamentos
Anuais são leis de iniciativa do Poder Executivo.
II. Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do
projeto de Lei Orçamentária Anual, ficarem sem despesas
correspondentes, poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante
créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica
autorização legislativa.
III. Cabe à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro.
IV. Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na
Constituição Federal serão elaborados em consonância com o Plano
Plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.
É correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) I e III, apenas.
(C) II, apenas.
(D) I, III e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.

Todas as afirmativas estão corretas.

Resposta: Letra E

27) (CETRO – Auditor de Controle Interno - Pref. de Campinas/SP –


2012) O ciclo orçamentário, que é a sequência das etapas
desenvolvidas pelo processo orçamentário, é composto por
I. elaboração.
II. estudo.
III. aprovação.

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IV. execução.
V. avaliação.
É correto o que está contido em
(A) I, II, III e IV, apenas.
(B) II, IV e V, apenas.
(C) I, III e V, apenas.
(D) I, II, III, IV e V.

No nosso país identificam-se, basicamente, quatro etapas no ciclo ou processo


orçamentário: elaboração/planejamento da proposta orçamentária;
discussão/estudo/aprovação da Lei de Orçamento; execução orçamentária e
financeira; e avaliação/controle.

Logo, todas as afirmativas estão corretas.

Resposta: Letra D

28) (CETRO – Analista Administrativo – Área 1 – ANVISA – 2013 –


Prova Anulada) Em relação ao processo orçamentário no Brasil,
assinale a alternativa correta.
a) O ciclo orçamentário envolve um período muito maior que o ano
civil, iniciando com o processo de elaboração do orçamento, passando
para execução e encerrando com a sua aprovação, mas não
contemplando o seu controle.
b) O ciclo orçamentário corresponde ao período em que se processam
as atividades típicas do orçamento público, desde sua concepção até a
aprovação final, sendo normalmente de 1 (um) ano civil.
c) O ciclo orçamentário se confunde com o exercício financeiro, que é o
período durante o qual se executa o orçamento, correspondendo,
portanto, a uma das fases do ciclo orçamentário.
d) No Brasil, o exercício financeiro coincide com o ano civil, conforme
dispõe o artigo 34 da Lei nº 4.320/1964, e este coincide em parte com
o ciclo orçamentário, sendo usualmente maior que o ciclo.
e) O ciclo orçamentário, ou processo orçamentário, pode ser definido
como um processo contínuo, dinâmico e flexível, por meio do qual se
elabora, aprova, executa, controla e avalia a programação de
dispêndios do setor público nos aspectos físico e financeiro.

a) Errado. No nosso país identificam-se, basicamente, quatro etapas no ciclo


ou processo orçamentário: elaboração/planejamento da proposta
orçamentária; discussão/estudo/aprovação da Lei de Orçamento; execução
orçamentária e financeira; e avaliação/controle.

b) Errado. O ciclo orçamentário corresponde ao período em que se processam


as atividades típicas do orçamento público, desde sua concepção até a
aprovação final, sendo superior a 1 (um) ano civil.

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c) Errado. O ciclo orçamentário não se confunde com o exercício financeiro,


que é o período durante o qual se executa o orçamento.

d) Errado. No Brasil, o exercício financeiro coincide com o ano civil, conforme


dispõe o artigo 34 da Lei nº 4.320/1964, e este coincide em parte com o ciclo
orçamentário, sendo usualmente menor que o ciclo.

e) Correta. O ciclo orçamentário, ou processo orçamentário, pode ser definido


como um processo contínuo, dinâmico e flexível, por meio do qual se elabora,
aprova, executa, controla e avalia a programação de dispêndios do setor
público nos aspectos físico e financeiro.

Resposta: Letra E

29) (CETRO – Agente Administrativo – Ministério das Cidades – 2013)


Sobre os Orçamentos, segundo a Constituição Federal, assinale a
alternativa correta.
a) Leis de iniciativa do Poder Legislativo estabelecerão o plano
plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais.
b) As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não
poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o Plano Plurianual,
salvo se destinadas a recursos para obras sociais.
c) O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso
Nacional para propor modificação nos projetos de leis orçamentárias,
mesmo após iniciada a votação na Comissão Mista, da parte cuja
alteração é proposta.
d) Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do
projeto de Lei Orçamentária Anual, ficarem sem despesas
correspondentes, poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante
créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica
autorização legislativa.
e) É permitido o início de programas ou projetos não incluídos na Lei
Orçamentária Anual, desde que voltados ao desenvolvimento social e à
educação.

Questão que mistura diversos tópicos da matéria.

a) Errada. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão o plano


plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais.

b) Errada. As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não


poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o Plano Plurianual, sem
exceções constitucionais.

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c) Errada. O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso


Nacional para propor modificação nos projetos de leis orçamentárias,
enquanto não iniciada a votação na Comissão Mista, da parte cuja alteração
é proposta.

d) Correta. Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do


projeto de Lei Orçamentária Anual, ficarem sem despesas correspondentes,
poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou
suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

e) Errado. É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na Lei


Orçamentária Anual, sem exceções constitucionais.

Resposta: Letra D

30) (CETRO – Analista Administrativo – Área 2 - ANVISA – 2013) Com


relação ao processo orçamentário, a Constituição da República define
que leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão o Plano
Plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais. Acerca
desse tema, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida,
assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração
Pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes
e para as relativas aos programas de duração continuada.
( ) A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e
prioridades da Administração Pública federal, incluindo as despesas
correntes para o exercício financeiro subsequente, orientará a
elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na
legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.
( ) O Poder Executivo publicará, até 15 dias após o encerramento de
cada semestre, relatório resumido da execução orçamentária.
( ) A Lei Orçamentária Anual compreenderá, entre outros, o orçamento
de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
( ) A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à
previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na
proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de
receita, nos termos da lei.
(A) V/ V/ V/ V/ V
(B) F/ F/ F/ F/ F
(C) V/ F/ F/ V/ V
(D) F/ V/ V/ F/ F
(E) F/ V/ F/ V/ F

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Questão que mistura diversos tópicos da matéria.

(V) A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada,


as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública federal para as
despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas de duração continuada.

(F) A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da


Administração Pública federal, incluindo as despesas de capital para o
exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da Lei Orçamentária
Anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a
política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

(F) O Poder Executivo publicará, até 30 dias após o encerramento de cada


bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.

(V) A Lei Orçamentária Anual compreenderá, entre outros, o orçamento de


investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha
a maioria do capital social com direito a voto.

(V) A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da


receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização
para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de
crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. É o princípio
orçamentário da exclusividade.

Logo, a sequência correta é V/ F/ F/ V/ V

Resposta: Letra C

31) (IESES – Contador – IF/SC– 2014) Em relação as Leis


Orçamentárias, qual tem como período de elaboração a data de 1° de
janeiro a 15 de abril de cada ano.
a) Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
b) Lei de Orçamento Anual (LOA)
c) Plano Plurianual (PPA)
d) Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)

A cada ano, o Presidente da República deve enviar o projeto anual de Lei de


Diretrizes Orçamentárias até oito meses e meio antes do encerramento do
exercício financeiro (15 de abril).

Resposta: Letra A

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32) (IESES – Contador – IF/SC– 2009) Em relação ao calendário do


PPA, da LDO e da LOA, é correto afirmar:
a) O encaminhamento do plano plurianual é até quatro meses antes do
encerramento do primeiro exercício financeiro de cada mandato
(Executivo/Legislativo).
b) O encaminhamento das diretrizes orçamentárias é até quatro meses
antes do encerramento de cada exercício financeiro.
c) O encaminhamento das diretrizes orçamentárias é até seis meses
antes do encerramento de cada exercício financeiro.
d) O encaminhamento do plano plurianual é até seis meses antes do
encerramento do primeiro exercício financeiro de cada mandato
(Executivo/Legislativo).

a) Correta e d) Errada. O encaminhamento do plano plurianual é até quatro


meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro de cada
mandato.

b) e c) Erradas. O encaminhamento das diretrizes orçamentárias é até oito


meses e meio antes do encerramento de cada exercício financeiro.

Resposta: Letra A

33) (IESES – Contador – IF/SC– 2009) Analise as assertivas a seguir:


I. Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a
execução dos programas de governo e dos orçamentos da União.
II. Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem
como dos direitos e haveres da União.
III. Elaborar os Balanços Gerais da União.
IV. Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
Em relação as alternativas apresentadas, assinale a sequencia que
representa somente finalidades do controle:
a) I, II e IV.
b) I, II e III.
c) II, III e IV.
d) I, II, III e IV.

Segundo o art. 74 da CF/1988, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário


manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade
de:
_ avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução
dos programas de governo e dos orçamentos da União (item I);
_ comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência,
da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da
administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por
entidades de direito privado;

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_ exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como


dos direitos e haveres da União (item II);
_ apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional (item IV).

Não é finalidade do controle elaborar os Balanços Gerais da União.

Logo, somente são finalidades do controle (interno) I, II e IV.

Resposta: Letra A

34) (FUNDATEC – Administrador – CEEE/RS – 2010) De acordo com a


Lei Federal 4.320/64, a Lei do Orçamento não admite, conforme seu
artigo 33, emendas que visem:
I. Alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando
provada, nesse ponto a inexatidão da proposta.
II. Conceder dotação para contratação de servidores.
III. Conceder dotação para finalizar obra.
Quais estão corretas?
A) Apenas I.
B) Apenas I e II.
C) Apenas I e III.
D) Apenas II e III.
E) I, II e III.

Segundo o art. 33 da Lei 4.320/1964, não se admitirão emendas ao projeto de


lei de orçamento que visem:
_ Alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada,
nesse ponto a inexatidão da proposta (item I).
_ Conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado
pelos órgãos competentes.
_ Conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não
esteja anteriormente criado.
_ Conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em
resolução do Poder Legislativo para concessão de auxílios e subvenções.

Logo, apenas o item I está correto.

Resposta: Letra A

35) (FUNDATEC – Contador – PREVIRG – 2010) No âmbito do


Município de Rio Grande, o controle externo das contas públicas é
exercido pelo
A) Poder Legislativo Municipal, com auxílio do Tribunal de Contas do
Estado.
B) Poder Legislativo Municipal, com auxílio do Tribunal de Contas do
Município.

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C) Tribunal de Contas do Estado, com auxílio do Poder Legislativo


Municipal.
D) Poder Executivo Municipal, com o auxílio do Poder Legislativo
Municipal.
E) Poder Legislativo Municipal, com o auxílio do Poder Executivo
Municipal.

A questão trata de um município específico, mas não atrapalha a resolução da


questão. Nos municípios, o controle externo das contas públicas é
exercido pela Câmara Municipal, com auxílio do Tribunal de Contas do
Estado ou do Tribunal de Contas do Município (nas cidades de São Paulo e Rio
de Janeiro) ou do Tribunal de Contas dos Municípios (nos estados da Bahia,
Ceará, Pará e Goiás). No Distrito Federal é exercido pela Câmara Legislativa
com o auxílio do Tribunal de Contas do Distrito Federal.

Resposta: Letra A

36) (FUNDATEC – Contador – Pref. de Pinhal da Serra/RS – 2010) No


que tange aos controles interno e externo da execução orçamentária
no âmbito municipal, entre outras disposições, estabelecem as regras
vigentes no Estado do Rio Grande do Sul que:
I. O controle interno é exercido pelo Poder Executivo Municipal.
II. O controle externo é competência do Poder Legislativo Municipal,
com auxílio do Tribunal de Contas do Estado.
III. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária
será prévia, vedada a verificação concomitante ou subsequente.
Quais estão corretas?
A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) Apenas I e II.
E) Apenas I e III.

I) Correto. O controle interno é aquele realizado pelo órgão no âmbito da


própria Administração, dentro de sua estrutura. No âmbito da execução
orçamentária dos municípios, o controle interno é exercido pelo Poder
Executivo Municipal.

II) Correto. Nos municípios, o controle externo é exercido pela Câmara


Municipal, com auxílio também do Tribunal de Contas do Estado ou do Tribunal
de Contas do Município (nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro) ou do
Tribunal de Contas dos Municípios (nos estados da Bahia, Ceará, Pará e Goiás).
No Distrito Federal é exercido pela Câmara Legislativa com o auxílio do
Tribunal de Contas do Distrito Federal.

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III) Errada. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária


será prévia, concomitante e subsequente (art. 77 da Lei 4.320/1964).

Logo, estão corretos apenas os itens I e II.

Resposta: Letra D

37) (FUNDATEC – Contador – Pref. de André da Rocha/RS – 2010) Em


relação às contas que o Prefeito do Município de André da Rocha deve
prestar anualmente, é correto afirmar que as mesmas serão
submetidas à análise e aprovação do Poder Legislativo Municipal, o
qual conta com o parecer prévio do
A) Poder Executivo Municipal.
B) Tribunal de Contas Municipal.
C) Tribunal Regional Eleitoral.
D) Tribunal de Contas da União.
E) Tribunal de Contas do Estado.

As contas do Poder Executivo serão submetidas ao Poder Legislativo, com


Parecer prévio do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
Nos municípios, o controle externo é exercido pela Câmara Municipal, com
auxílio também do Tribunal de Contas do Estado ou do Tribunal de Contas
do Município (nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro) ou do Tribunal de
Contas dos Municípios (nos estados da Bahia, Ceará, Pará e Goiás). No Distrito
Federal é exercido pela Câmara Legislativa com o auxílio do Tribunal de Contas
do Distrito Federal.

Resposta: Letra E

38) (FUNDATEC – Auditor – UFSCPA – 2010) No tocante às atribuições


do controle interno quanto à execução orçamentária dos órgãos e
entidades públicas, está correto afirmar que:
I. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será
prévia, concomitante e subsequente.
II. A fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis
por bens e valores públicos não está compreendida no controle da
execução orçamentária.
III. O cumprimento do programa de trabalho expresso em termos
monetários é verificado pelo controle interno; enquanto que, em
termos de realização de obras e prestação de serviços, o
monitoramento é exclusivamente do controle externo.
Quais estão corretas?
A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) Apenas I e II.

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E) Apenas I e III.

I) Correto. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será


prévia, concomitante e subsequente (art. 77 da Lei 4.320/1964).

II) Errado. A fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis


por bens e valores públicos está compreendida no controle da execução
orçamentária.

III) Errado. De acordo com o art. 79 da Lei 4320/1964, ao órgão incumbido


da elaboração da proposta orçamentária ou a outro indicado na
legislação, caberá o controle estabelecido no inciso III do art. 75, ou seja, o
cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em
termos de realização de obras e prestação de serviços.

Logo, apenas o item I está correto.

Resposta: Letra A

39) (FUNDATEC – Técnico Superior – Ciências Contábeis – Detran/RS –


2009) A gestão dos recursos públicos estaduais é objeto de controles
interno e externo, nos termos da Constituição do Estado. O controle
externo referido está a cargo do
a) Conselho Estadual de Controle.
b) Ministério Público Estadual.
c) Poder Judiciário do Estado.
d) Poder Legislativo Estadual.
e) Tribunal de Contas do Estado.

Assim como no âmbito federal, o titular do controle externo nos demais entes
é o Poder Legislativo, com o auxílio dos respectivos Tribunais de Contas.

Resposta: Letra D

40) (FUNDATEC – Técnico em Contabilidade – Pref. de Vacaria/RS –


2010) As leis que estabelecem os chamados instrumentos de
planejamento municipal, ou seja, o Plano Plurianual, as Diretrizes
Orçamentárias e o Orçamento Anual, no âmbito municipal, são
aprovadas pela Câmara de Vereadores e sancionadas pelo Prefeito
Municipal. A Constituição Federal, entre outras disposições a respeito
do assunto, prevê o seguinte:
A) A lei que estabelece o Orçamento Anual é de iniciativa do Poder
Executivo, as demais são de iniciativa do Legislativo.
B) A lei que estabelece o Plano Plurianual é de iniciativa do Poder
Legislativo, as demais do Executivo.

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C) A lei que estabelece o Plano Plurianual é de iniciativa do Poder


Executivo, as demais do Legislativo.
D) As referidas leis são todas de iniciativa do Poder Executivo.
E) Todas as três leis referidas são de iniciativa do Poder Legislativo.

Segundo o art. 165 da CF/1988:


“Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais”.

Logo, as referidas leis são todas de iniciativa do Poder Executivo.

Resposta: Letra D

41) (FUNDATEC – Técnico em Contabilidade – Previdência da Pref. de


Rio Grande – 2010) Os instrumentos de planejamento dos Municípios,
dos Estados, do Distrito Federal e da União são o Plano Plurianual, a
Lei de Diretrizes Orçamentárias e as Leis Orçamentárias Anuais. O
primeiro, ou seja, o Plano Plurianual, tem vigência de
A) 12 meses.
B) 24 meses.
C) 36 meses.
D) 48 meses.
E) 60 meses.

A vigência do PPA é de quatro anos (48 meses), iniciando-se no segundo


exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no
primeiro exercício financeiro do mandato subsequente. Ele deve ser
encaminhado do Executivo ao Legislativo até quatro meses antes do
encerramento do primeiro exercício, ou seja, até 31 de agosto. A devolução ao
Executivo deve ser feita até o encerramento do segundo período da sessão
legislativa (22 de dezembro) do exercício em que foi encaminhado.

Resposta: Letra D

42) (FUNDATEC – Técnico em Contabilidade – Pref. de Vacaria/RS –


2010) Em relação à prestação de contas que o Poder Executivo
anualmente faz ao Poder Legislativo, é emitido um parecer prévio, que
subsidia a análise e a decisão dos parlamentares. O órgão auxiliar do
Poder Legislativo, nessa tarefa de julgar as contas públicas, ou seja,
emitir o referido parecer prévio, no âmbito do Município de Vacaria, é o
Tribunal
A) de Contas do Estado.
B) de Contas da União.
C) de Justiça do Estado.

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D) Regional Eleitoral.
E) Regional Federal.

No âmbito dos demais entes, o controle externo é exercido de forma


semelhante, aplicando as disposições federais naquilo que couber. Nos
estados, é realizado pela Assembleia Legislativa, com auxílio do Tribunal de
Contas do Estado. Nos municípios, é exercido pela Câmara Municipal,
com auxílio também do Tribunal de Contas do Estado (é o caso da
grande maioria dos municípios brasileiros, como os do Rio Grande do
Sul) ou do Tribunal de Contas do Município (nas cidades de São Paulo e Rio de
Janeiro) ou do Tribunal de Contas dos Municípios (nos estados da Bahia,
Ceará, Pará e Goiás). No Distrito Federal é exercido pela Câmara Legislativa
com o auxílio do Tribunal de Contas do Distrito Federal.

Resposta: Letra A

43) (FEPESE – Analista de Contas Públicas - Direito - MPTC/SC – 2014)


Analise as afirmativas abaixo sobre as finalidades do sistema de
controle interno, de acordo com a Lei Orgânica do Tribunal de Contas
do Estado de Santa Catarina.
1. Avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a
execução de programas de governo e dos orçamentos do Estado.
2. Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e
eficiência das gestões orçamentária, financeira e patrimonial, nos
órgãos e nas entidades da administração estadual, bem como da
aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.
3. Exercer o controle das operações de crédito, avais e outras
garantias, bem como dos direitos e haveres do Estado.
4. Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.


a) São corretas apenas as afirmativas 3 e 4.
b) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4.
c) São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.
d) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4.
e) São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4.

Coloquei esta questão para demonstrar a semelhança da Constituição Federal


com as demais legislações. No caso em tela, todas estão corretas, com as
devidas adaptações no âmbito estadual (como a utilização de “Estado” no lugar
de “União”).

Logo, são corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4.

Resposta: Letra E

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44) (FEPESE – Analista de Contas Públicas - Direito - MPTC/SC – 2014)


Em matéria de orçamento público, assinale a alternativa que indica
corretamente o instrumento legislativo que cabe estabelecer normas
de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta
bem como condições para a instituição e o funcionamento de fundos.
a) Lei ordinária
b) Lei complementar
c) Emenda constitucional
d) Medida provisória
e) Decreto executivo

Cabe à lei complementar estabelecer normas de gestão financeira e


patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a
instituição e funcionamento de fundos (art. 165, § 9º, II, da CF/1988).
Resposta: Letra B

45) (FEPESE – Contador – Pref. de Florianópolis - 2013) Quanto ao


Controle na administração pública, é correto afirmar:
a) A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária
ocorrerá somente subsequente ao ato público ter ocorrido.
b) As contas do Poder Executivo serão submetidas ao Poder
Legislativo, com Parecer Final do Tribunal de Contas ou órgão
equivalente.
c) O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá
por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal
emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.
d) O controle da execução orçamentária do Poder Executivo, realizado
pelo Poder Judiciário, terá por objetivo verificar a probidade da
administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o
cumprimento da Lei de Orçamento.
e) Quando no Município não houver Tribunal de Contas ou órgão
equivalente, a Câmara de Vereadores não poderá designar peritos
contadores para verificarem as contas do prefeito e sobre elas
emitirem parecer.

a) Errada. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será


prévia, concomitante e subsequente (art. 77 da Lei 4.320/1964).

b) Errada. As contas do Poder Executivo serão submetidas ao Poder


Legislativo, com Parecer Prévio do Tribunal de Contas ou órgão equivalente
(art. 82, § 1º, da Lei 4.320/1964).

c) Correta. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá


por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego
dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento (art. 81 da Lei
4.320/1964).

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d) Errada. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá


por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego
dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento (art. 81 da Lei
4.320/1964).

e) Errada. Quando no Município não houver Tribunal de Contas ou órgão


equivalente, a Câmara de Vereadores poderá designar peritos contadores
para verificarem as contas do prefeito e sobre elas emitirem parecer.

Resposta: Letra C

46) (Consulplan – Técnico em Contabilidade – MAPA – 2014) “A


____________________ refere(m)-se à organização, aos critérios e
aos trabalhos destinados a julgar o nível dos objetivos fixados no
orçamento e as modificações nele ocorridas durante a execução; e à
eficiência com que se realizam as ações empregadas para tais fins e o
grau de racionalidade na utilização dos recursos correspondentes.
Essa fase deverá ser ativa e subsidiar a execução, além de fixar em
bases consistentes as futuras programações, logo, é simultânea a
execução (preventiva e corretiva), e não necessariamente punitiva.”
Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa
anterior.
A) avaliação
B) execução
C) elaboração
D) aprovação e o estudo

A avaliação orçamentária é a parte do controle orçamentário que analisa a


eficácia e a eficiência dos cursos de ação cumpridos, e proporciona elementos
de juízo aos responsáveis da gestão administrativa para adotar as medidas
tendentes à consecução de seus objetivos e à otimização do uso dos recursos
colocados à sua disposição, o que contribui para realimentar o processo de
Administração Orçamentária.
O conceito de avaliação da questão usa algumas palavras diferentes, mas
repare que é semelhante ao apresentado na aula. Não cabe aqui apresentar
todos os conceitos de todos os autores, porque isso é inviável, mas repare que
com tranquilidade e com base no que você aprendeu na aula você acerta a
questão de prova.

Resposta: Letra A

47) (Consulplan – Contador – MAPA – 2014) Conforme previsto na


Constituição Federal Brasileira, a Fiscalização Contábil, Financeira e
Orçamentária da União e das entidades da administração direta e
indireta é exercida na forma de Controle Externo pelo Poder

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Legislativo, sendo este auxiliado pelo Tribunal de Contas da União. Em


relação às competências do Tribunal de Contas da União, marque a
afirmativa INCORRETA.
a) Apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da
República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em
sessenta dias a contar de seu recebimento.
b) Fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União
mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres,
a Estado, ao Distrito Federal ou a Município.
c) Julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por
dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta,
incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder
Público federal.
d) Não compete aplicar qualquer tipo de sanção, sendo que, em caso
de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, deve-se
comunicar ao Poder Legislativo para que este empregue as sanções
cabíveis em cada caso.

Na alternativa “D”, compete ao TCU aplicar aos responsáveis, em caso de


ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em
lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano
causado ao erário (art. 71, VIII, da CF/1988).
As demais estão corretas.
Resposta: Letra D

48) (Consulplan – Técnico em Contabilidade – MAPA – 2014) O Estado


tem como responsabilidade básica buscar o nível máximo de satisfação
das necessidades da população, logo, o Estado produz bens e serviços
para satisfação direta das necessidades da comunidade não atendidas
pela atividade privada. Por isso a necessidade de compreensão do ciclo
orçamentário, que é a sequência das etapas desenvolvidas pelo
processo orçamentário. São etapas que compõem o ciclo orçamentário:
a) A elaboração e a avaliação, apenas.
b) A fase do estudo, da aprovação e da execução, apenas.
c) A elaboração, o estudo e a aprovação, a execução e a avaliação.
d) A escrituração contábil da receita e da despesa pública, apenas.

No nosso país identificam-se, basicamente, quatro etapas no ciclo ou processo


orçamentário: elaboração/planejamento da proposta orçamentária;
discussão/estudo/aprovação da Lei de Orçamento; execução orçamentária e
financeira; e avaliação/controle.
Resposta: Letra C

49) (Consulplan – Contador – COFEN – 2011) Em que ano deverá ser


elaborado o próximo Projeto de Lei do Plano Plurianual do
Executivo Municipal e encaminhado para a Câmara Municipal?

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A) 2013
B) 2012
C) 2011
D) 2014
E) A qualquer tempo.

Os PPAs federal/estaduais atuais têm vigência de 2012-2015, pois o mandato


da Presidente e dos Governadores é de 2011 a 2014.

Os próximos PPAs dos municípios terão vigência de 2014-2017, pois o


mandato dos Prefeitos será de 2013 a 2016.

Logo, os próximos PPAs de cada um dos municípios só serão enviados no ano


de 2013, pois este é o primeiro ano de mandato dos Chefes do Executivo de
tais entes.

Resposta: Letra A

50) (Consulplan – Contador - Pref. de Londrina/PR – 2011) O ciclo


orçamentário público é composto por etapas: elaboração, aprovação,
execução e avaliação. A etapa “aprovação” pela seguinte alternativa:
A) Fase de competência do Poder Executivo, em que, com base na Lei
de Diretrizes Orçamentárias, são fixados os objetivos para o período,
levando-se em conta despesas correntes já existentes e aquelas a
serem criadas, além de estudos para definição do montante de
despesa de capital com base no Plano Plurianual.
B) Discussão e votação da proposta orçamentária pela Casa
Legislativa, com possibilidades de emendas orçamentárias.
C) Fase que é realizado aquilo que fora previsto nos projetos e
atividades da referida Lei Orçamentária.
D) Emissão de empenhos por parte das unidades orçamentárias.
E) Fase da discussão e fixação das prioridades dos programas com o
Executivo, como condição para encaminhamento do projeto de Lei ao
Legislativo.

a) Errada. É a fase de elaboração.


b) Correta. A discussão e votação da proposta orçamentária pela Casa
Legislativa, com possibilidades de emendas orçamentárias, fazem parte da
fase de aprovação.
c) Errada. É fase de execução.
d) Errada. É fase de execução.
E) Errada. É a fase de elaboração.

Resposta: Letra B

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51) (Consulplan – Técnico Superior de Orçamento – Pref. de Pedro


Leopoldo/MG - 2006) Característica da etapa do processo
orçamentário denominado APROVAÇÃO:
A) Consolidação das propostas orçamentárias nos níveis setorial e
central.
B) Período de tempo decorrido entre a elaboração e a avaliação.
C) Discussão e votação da proposta orçamentária na comissão mista
de planos, orçamentos públicos e fiscalização do órgão competente.
D) Emissão de empenho por parte das diversas unidades
orçamentárias contempladas na lei.
E) N.R.A.

a) Errada. É a fase de elaboração.


b) Errada. É o ciclo orçamentário.
c) Correta. Discussão e votação da proposta orçamentária na comissão mista
de planos, orçamentos públicos e fiscalização do órgão competente fazem
parte da fase de aprovação.
d) Errada. É a fase de execução.
e) Errada. Temos uma resposta certa.

Resposta: Letra C

52) (Consulplan – Técnico Superior de Orçamento – Pref. de Pedro


Leopoldo/MG - 2006) O ciclo orçamentário é composto por todas as
fases abaixo, EXCETO:
A) elaboração
B) avaliação
C) estudo e aprovação
D) execução
E) anulação e suplementação

O ciclo orçamentário é composto por elaboração, estudo/aprovação, execução


e avaliação/controle.
Não são fases do ciclo orçamentário anulação e suplementação.

Resposta: Letra E

53) (FUNCAB – Administrador – IPEM/RO - 2013) O Plano Plurianual


(PPA), conforme o § 2º, do artigo 35, do “Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias”, tem como prazo de encaminhamento
pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional:
a) 22 de dezembro do primeiro ano de governo.
b) 30 de junho do primeiro ano de governo.
c) 15 de abril do primeiro ano de governo.
d) 31 de agosto do primeiro ano de governo.
e) 22 de dezembro do último ano de governo.

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O projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício


financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até
quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro
(31 de agosto) e devolvido para sanção até o encerramento da sessão
legislativa (22 de dezembro).

Resposta: Letra D

54) (FUNCAB – Ciências Contábeis/SEMADE – 2013 ) A etapa do ciclo


orçamentário que é de competência do Poder Legislativo e cujo
significado está configurado na necessidade de que o povo, por meio
de seus representantes, intervenha na decisão de suas próprias
aspirações, bem como na maneira de alcançá-los, é a de:
a) execução do orçamento.
b) elaboração da proposta orçamentária.
c) discussão e aprovação da proposta orçamentária.
d) controle e avaliação.

A fase de discussão/estudo/aprovação corresponde ao debate entre os


parlamentares (representantes eleitos pelo povo) sobre a proposta
orçamentária.

Resposta: Letra C

55) (FUNCAB – Contador – Pref. Várzea Grande/MT – 2011) As


emendas ao projeto de lei do orçamento e os projetos que o
modifiquem, de acordo com o Artigo n° 166 da Constituição Federal da
República Federativa do Brasil, poderão ser aprovados se indicarem as
fontes dos recursos necessários, admitidos os provenientes de:
a) novas operações de crédito.
b) anulação de dotações de despesas de pessoal.
c) anulação de dotações de despesas de serviço da dívida.
d) anulação de dotações de despesas de transferências tributárias
constitucionais para outros entes.
e) anulação de dotações de despesas de Outras Despesas Correntes –
Material de consumo.

a) Errada. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos


que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso indiquem os recursos
necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
respeitadas as ressalvas constitucionais.

b) c) e d) Erradas. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos


projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso indiquem os
recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de

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despesa, excluídas: dotações para pessoal e seus encargos (alternativa “B”);


serviço da dívida (alternativa “C”); e transferências tributárias constitucionais
para Estados, Municípios e Distrito Federal (alternativa “D”).

e) Correto. Conforme exposto, não há restrições para emendas decorrentes de


anulações de Outras Despesas Correntes – Material de consumo.

Resposta: Letra E

56) (FUNCAB – Advogado – DETRAN/PB - 2013) Assinale a alternativa


correta.
a) Os projetos de lei relativos ao Plano Plurianual, às diretrizes
orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão
apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do
regimento comum.
b) A Lei Orçamentária Anual não compreenderá o orçamento relativo à
seguridade social.
c) Cabe à lei ordinária dispor sobre o exercício financeiro, a vigência,
os prazos, a elaboração e a organização do Plano Plurianual.
d) O Poder Executivo publicará, até noventa dias após o encerramento
de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.
e) A Lei Orçamentária Anual não compreenderá o orçamento de
investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto.

a) Correta. Os projetos de lei relativos ao Plano Plurianual, às diretrizes


orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados
pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

b) Errada. A Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento relativo à


seguridade social.

c) Errada. Cabe à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a


vigência, os prazos, a elaboração e a organização do Plano Plurianual (art.
165, § 9º, I, da CF/1988)

d) Errada. O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento


de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.

e) Errada. A Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento de


investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha
a maioria do capital social com direito a voto.

Resposta: Letra A

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57) (FUNCAB – Assistente de Administração Finanças – CODATA -


2013) O ciclo orçamentário compreende o período de tempo em que se
processam as quatro atividades típicas do Orçamento Público. A
execução orçamentária é a fase em que:
a) o Poder Legislativo aprova o orçamento apresentado pelo Poder
Executivo.
b) são avaliados os padrões de economicidade, eficiência, eficácia e
efetividade a execução do orçamento público.
c) se busca controlar a aplicação do orçamento de acordo com o seu
dimensionamento apresentado ao Legislativo.
d) o orçamento se desenvolve no exercício definido como o ano civil,
isto é, de janeiro a dezembro, conforme determinação legal.
e) são retratadas as ideias centrais da Administração Pública, no que
diz respeito aos créditos necessários à realização das políticas públicas
de médio e curto prazo.

a) Errada. Na fase de discussão o Poder Legislativo aprova o orçamento


apresentado pelo Poder Executivo.

b) Errada. Na fase de avaliação/controle são avaliados os padrões de


economicidade, eficiência, eficácia e efetividade a execução do orçamento
público.

c) Errada. Na fase de avaliação/controle também se busca controlar a


aplicação do orçamento de acordo com o seu dimensionamento apresentado ao
Legislativo.

d) Correta. Na fase de execução o orçamento se desenvolve no exercício


definido como o ano civil, isto é, de janeiro a dezembro, conforme
determinação legal.

e) Errada. Na fase de elaboração são retratadas as ideias centrais da


Administração Pública, no que diz respeito aos créditos necessários à
realização das políticas públicas de médio e curto prazo.

Resposta: Letra D

58) (FUNCAB – Técnico em Contabilidade – IPEM/RO - 2013) No que


se refere ao controle interno da execução orçamentária regulamentado
pelos textos da Constituição Federal (artigos 70 a 75) e da Lei n°
4.320/1964, conclui-se que:
a) o Poder Executivo exercerá controle prévio sobre a legalidade dos
atos, a fidelidade funcional dos agentes da administração e, também,
sobre o cumprimento da execução financeira dos programas de
trabalhos relacionados.

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b) o Tribunal de Contas exercerá somente o controle posterior sobre a


legalidade dos atos, a fidelidade funcional dos agentes da
administração e o cumprimento financeiro e de metas do programa de
trabalho.
c) as unidades de medida referentes ao cumprimento do programa de
trabalho, seja em termos monetários ou em termos de realização de
obras e prestação de serviços, serão definidas, posteriormente, pelo
órgão proponente da proposta orçamentária.
d) o controle prévio sobre a legalidade dos atos, a fidelidade funcional
dos agentes da administração e o cumprimento do programa de
trabalho não poderá ser efetuado de forma concomitante pelo Poder
Executivo e pelo Tribunal de Contas.
e) o Tribunal de Contas somente atuará quando acionado pelas casas
legislativas ou por dispositivo legal que o obrigue

a) Correta. O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que se


refere o art. 75 [legalidade (I), fidelidade funcional (II) e cumprimento do
programa de trabalho (III)], sem prejuízo das atribuições do Tribunal de
Contas ou órgão equivalente.

b) Errada. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será


prévia, concomitante e subsequente.

c) Errada. Ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária ou a


outro indicado na legislação, caberá o controle estabelecido no inciso III
(cumprimento do programa de trabalho). Esse controle far-se-á, quando for o
caso, em termos de unidades de medida, previamente estabelecidos para
cada atividade.

d) Errada. O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que se refere


o art. 75 [legalidade (I), fidelidade funcional (II) e cumprimento do programa
de trabalho (III)], sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas ou
órgão equivalente.

e) Errada. O Tribunal de Contas poderá atuar por iniciativa própria.

Resposta: Letra A

E assim terminamos a aula 1.

Na próxima aula estudaremos os Princípios Orçamentários.

Forte abraço!

Sérgio Mendes

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MEMENTO I

É um processo contínuo, dinâmico e flexível, por meio do qual se elabora/planeja,


aprova, executa, controla/avalia a programação de dispêndios do setor público nos
aspectos físico e financeiro.

O ciclo orçamentário não se confunde com o exercício financeiro.

O exercício financeiro coincide com o ano civil, ou seja, inicia-se em 1.º de janeiro e
se encerra em 31 de dezembro de cada ano, conforme dispõe o art. 34 da Lei
4.320/1964.

ELABORAÇÃO

CF - Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.

O Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do


Ministério Público, no mínimo trinta dias antes do prazo final para encaminhamento
de suas propostas orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o
exercício subsequente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de
cálculo.

CF - Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.


§ 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites
estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.
§ 2º O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados,
compete:
I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais
Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais;
II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes dos
Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais.
§ 3º Se os órgãos referidos no § 2º não encaminharem as respectivas propostas
orçamentárias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o
Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária
anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os
limites estipulados na forma do § 1º deste artigo.

CF - Art. 127 (...)


§ 3º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.
§ 4º Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária
dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo
considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores
aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites
estipulados na forma do § 3º.

CF - Art. 134 (...)


§ 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e

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administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites


estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art.
99, § 2º.
§ 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito
Federal.

PRAZOS

PPA:
Encaminhamento ao CN: até 4 meses antes do encerramento do 1° exercício
financeiro (31.08).
Devolução para sanção: até o encerramento da sessão legislativa (22.12).

LDO:
Encaminhamento ao CN: até 8 meses e 1/2 antes do encerramento do exercício
financeiro (15.04).
Devolução para sanção: até o encerramento do 1º período da sessão legislativa
(17.07).

LOA:
Encaminhamento ao CN: até 4 meses antes do encerramento do exercício
financeiro (31.08).
Devolução para sanção: até o encerramento da sessão legislativa (22.12).

Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas


Leis Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei
de Orçamento vigente.

LEI COMPLEMENTAR

Cabe à lei complementar prevista no § 9.º do art. 165 da CF/1988 e ainda


não editada:

I – dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a


organização do PPA, LDO e LOA;

II – estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e


indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.

III – dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que
serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de
restos a pagar e limitação das programações de caráter obrigatório, para a realização
do disposto no § 11 do art. 166.

A LRF não é a Lei Complementar do § 9.º do art. 165.

Na ausência dessa Lei, quem cumpre esse vácuo legislativo a cada ano é a LDO.

Porém na esfera federal os prazos para o ciclo orçamentário estão no ADCT.

DISCUSSÃO

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COMISSÃO MISTA

CF - Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes


orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas
duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
§ 1º Caberá a uma comissão mista permanente de Senadores e Deputados:
I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as
contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;
II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e
setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização
orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional
e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.

O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para


propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a
votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

EMENDAS NA CF/1988

CF - Art. 166. (...)


§ 2º As emendas serão apresentadas na comissão mista, que sobre elas emitirá
parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo plenário das duas Casas do
Congresso Nacional.

§ 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o


modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação
de despesa, excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e o Distrito
Federal; ou
III - sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

§ 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser


aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.

EMENDAS NA LEI 4320/1964

Não se admitirão emendas ao projeto de Lei de Orçamento que visem a:


 alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada,
nesse ponto a inexatidão da proposta;
 conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos
órgãos competentes;
 conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não esteja
anteriormente criado;
 conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em resolução
do Poder Legislativo para concessão de auxílios e subvenções.

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EXECUÇÃO

CF - Art. 166 (...)

§ 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite


de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no
projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual
será destinada a ações e serviços públicos de saúde.

§ 10. A execução do montante destinado a ações e serviços públicos de saúde


previsto no § 9º, inclusive custeio, será computada para fins do cumprimento do
inciso I do § 2º do art. 198, vedada a destinação para pagamento de pessoal ou
encargos sociais.

§ 11. É obrigatória a execução orçamentária e financeira das programações a que se


refere o § 9º deste artigo, em montante correspondente a 1,2% (um inteiro e dois
décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior,
conforme os critérios para a execução equitativa da programação definidos na lei
complementar prevista no § 9º do art. 165.

§ 12. As programações orçamentárias previstas no § 9º deste artigo não serão de


execução obrigatória nos casos dos impedimentos de ordem técnica.

§ 13. Quando a transferência obrigatória da União, para a execução da programação


prevista no § 11 deste artigo, for destinada a Estados, ao Distrito Federal e a
Municípios, independerá da adimplência do ente federativo destinatário e não
integrará a base de cálculo da receita corrente líquida para fins de aplicação dos
limites de despesa de pessoal de que trata o caput do art. 169.

§ 14. No caso de impedimento de ordem técnica, no empenho de despesa que


integre a programação, na forma do § 11 deste artigo, serão adotadas as seguintes
medidas:
I - até 120 (cento e vinte) dias após a publicação da lei orçamentária, o Poder
Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria
Pública enviarão ao Poder Legislativo as justificativas do impedimento;
II - até 30 (trinta) dias após o término do prazo previsto no inciso I, o Poder
Legislativo indicará ao Poder Executivo o remanejamento da programação cujo
impedimento seja insuperável;
III - até 30 de setembro ou até 30 (trinta) dias após o prazo previsto no inciso II, o
Poder Executivo encaminhará projeto de lei sobre o remanejamento da programação
cujo impedimento seja insuperável;
IV - se, até 20 de novembro ou até 30 (trinta) dias após o término do prazo previsto
no inciso III, o Congresso Nacional não deliberar sobre o projeto, o remanejamento
será implementado por ato do Poder Executivo, nos termos previstos na lei
orçamentária.

§ 15. Após o prazo previsto no inciso IV do § 14, as programações orçamentárias


previstas no § 11 não serão de execução obrigatória nos casos dos impedimentos
justificados na notificação prevista no inciso I do § 14.

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§ 16. Os restos a pagar poderão ser considerados para fins de cumprimento da


execução financeira prevista no § 11 deste artigo, até o limite de 0,6% (seis décimos
por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior.

§ 17. Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa poderá resultar no


não cumprimento da meta de resultado fiscal estabelecida na lei de diretrizes
orçamentárias, o montante previsto no § 11 deste artigo poderá ser reduzido em até
a mesma proporção da limitação incidente sobre o conjunto das despesas
discricionárias.

§ 18. Considera-se equitativa a execução das programações de caráter obrigatório


que atenda de forma igualitária e impessoal às emendas apresentadas,
independentemente da autoria.

Impedimento de Ordem Técnica

Inciso Prazo Quem Ação


Poderes Executivo,
até 120 dias após enviarão ao Poder Legislativo
Legislativo e Judiciário,
I a publicação da as justificativas do
Ministério Público e
LOA impedimento
Defensoria Pública

indicará ao Poder Executivo o


até 30 dias após o
remanejamento da
II término do prazo Poder Legislativo
programação cujo
anterior
impedimento seja insuperável

encaminhará projeto de lei


até 30/09 ou até
sobre o remanejamento da
III 30 dias após o Poder Executivo
programação cujo
prazo anterior
impedimento seja insuperável

até 20/11 ou até


30 dias após o
Congresso Nacional Deve deliberar sobre o projeto
término do prazo
anterior
IV
Se não houver a deliberação, o
remanejamento será
Após o prazo
Poder Executivo implementado por ato do Poder
anterior
Executivo, nos termos
previstos na LOA

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CONTROLE

Segundo a CF/1988, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário


manterão, de forma integrada, sistema de CONTROLE INTERNO com a
finalidade de:

Avaliar o cumprimento das metas previstas no PPA, a execução dos programas de


governo e das LOAs da União;

Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da


gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da
administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de
direito privado;

Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos
direitos e haveres da União;

Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

Segundo a CF/1988, o CONTROLE EXTERNO, a cargo do Congresso Nacional,


será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual
compete:

Apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante


parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu
recebimento;

Julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e


valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e
sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles
que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao
erário público;

Apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a


qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas
e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento
em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões,
ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato
concessório;

Realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de


Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil,
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos
Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário;

Fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a


União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;

Fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante


convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao DF ou a
Município;

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Prestar as informações solicitadas pelo CN, por qualquer de suas Casas, ou por
qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções
realizadas;

Aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de


contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações,
multa proporcional ao dano causado ao erário;

Assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao


exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

Sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à


Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

Representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.

Ainda segundo a CF/1988:

A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e


das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade,
economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo
Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle
interno de cada Poder.

As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia


de título executivo extrajudicial, usufruindo, assim, de atributo de exequibilidade. A
dívida passa a ser líquida e certa.

Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na


forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas
da União.

CONTROLE NA LEI 4320/1964:

Disposições Gerais

Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:


I - a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da
despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;
II - a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e
valores públicos;
III - o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em
termos de realização de obras e prestação de serviços.

Do Controle Interno

Art. 76. O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que se refere o artigo
75, sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
Art. 77. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia,
concomitante e subsequente.
Art. 78. Além da prestação ou tomada de contas anual, quando instituída em lei, ou

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por fim de gestão, poderá haver, a qualquer tempo, levantamento, prestação ou


tomada de contas de todos os responsáveis por bens ou valores públicos.
Art. 79. Ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária ou a outro
indicado na legislação, caberá o controle estabelecido no inciso III do artigo 75.
Parágrafo único. Esse controle far-se-á, quando for o caso, em termos de unidades
de medida, previamente estabelecidos para cada atividade.
Art. 80. Compete aos serviços de contabilidade ou órgãos equivalentes verificar a
exata observância dos limites das cotas trimestrais atribuídas a cada unidade
orçamentária, dentro do sistema que for instituído para esse fim.

Do Controle Externo

Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por
objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos
dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.
Art. 82. O Poder Executivo, anualmente, prestará contas ao Poder Legislativo, no
prazo estabelecido nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios.
§ 1º As contas do Poder Executivo serão submetidas ao Poder Legislativo, com
Parecer prévio do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
§ 2º Quando, no Município não houver Tribunal de Contas ou órgão equivalente, a
Câmara de Vereadores poderá designar peritos contadores para verificarem as contas
do prefeito e sobre elas emitirem parecer.

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Complemento do aluno

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) No Brasil, o ciclo


orçamentário é definido como processo contínuo, dinâmico e flexível, em que
são avaliados os aspectos físicos e financeiros dos programas do setor público.

2) (CESPE – Agente Administrativo – MDIC – 2014) A duração do ciclo


orçamentário é superior a um exercício financeiro, ou seja, o ciclo
orçamentário não coincide com o ano civil.

3) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2014) Cabe exclusivamente ao


presidente do STF, no âmbito da União, encaminhar as propostas
orçamentárias dos tribunais superiores ao Poder Executivo.

4) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014) Na


LDO, constam os limites para a elaboração das propostas orçamentárias do
Ministério Público.

5) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) Se


determinado órgão do Poder Judiciário não encaminhar sua proposta
orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o
Poder Executivo estará autorizado a definir os valores da referida proposta de
acordo com seus próprios critérios.

6) (CESPE – Agente Administrativo – MDIC – 2014) O envio, pelo Poder


Executivo, da proposta orçamentária anual ao Poder Legislativo independe da
aprovação e publicação da lei de diretrizes orçamentárias.

7) (CESPE – Analista – Finanças e Controle - MPU – 2015) O PPA possui


duração de quatro anos, com vigência até o final do mandato presidencial
subsequente, devendo ser encaminhado até quatro meses antes do
encerramento do exercício financeiro e devolvido para a sanção até o
encerramento da sessão legislativa.

8) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTAQ – 2014) O projeto de lei do plano


plurianual da União deve ser encaminhado até quatro meses antes do
encerramento do primeiro exercício financeiro de cada mandato do chefe do
executivo e devolvido, para sanção, até o encerramento da sessão legislativa.
Esse prazo não é obrigatório para os demais entes da Federação.

9) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013) De acordo


com a legislação vigente, é objeto da LDO instituir normas de gestão financeira
e patrimonial da administração direta e indireta bem como estabelecer
condições para a instauração e o funcionamento de fundos.

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10) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) SITUAÇÃO


HIPOTÉTICA: Um deputado apresentou proposta de emenda a projeto de lei de
orçamento indicando como recurso quantia proveniente de anulação de
despesa incidente sobre serviço da dívida. ASSERTIVA: Nessa situação, a
proposta de emenda é inconstitucional, e a despesa não deverá ser executada.

11) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) Em observância


ao princípio da separação de poderes, o presidente da República não poderá
propor modificações no projeto de lei relativo ao PPA.

12) (CESPE – Auditor Governamental – CGE/PI - 2015) O projeto da lei


orçamentária anual deve ser encaminhado ao Congresso Nacional para exame
por uma comissão mista de deputados e senadores em até seis meses antes
do encerramento do exercício financeiro, de modo que sua devolução para
sanção ocorra até o encerramento da sessão legislativa, pois, caso contrário,
não haverá o recesso legislativo.

13) (CESPE – Auditor Governamental – CGE/PI - 2015) As emendas ao projeto


de lei orçamentária anual que tenham por propósito a modificação das
despesas nele previstas deverão demonstrar a sua compatibilidade com o
plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias e, ainda, indicar os recursos
necessários à sua satisfação, admitindo-se, nessa hipótese, a adoção de
medidas para aumento permanente de receita.

14) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013) Cabe ao


Tribunal de Contas da União emitir parecer sobre as emendas apresentadas ao
projeto de Lei Orçamentária Anual.

15) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – 2013) Ao órgão


incumbido de elaborar a proposta orçamentária, ou a outro indicado por lei,
caberá o controle do cumprimento do programa de trabalho expresso em
termos monetários e de realização de obras e prestação de serviços.

16) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) A avaliação


do cumprimento das metas previstas no plano plurianual é atribuição conjunta
e integrada dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

17) (CESPE – Técnico Federal de Controle Externo – TCU - 2015) Compete ao


TCU julgar as contas do presidente da República.

18) (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU - 2015) A despeito do


seu papel constitucional de auxiliar o Poder Legislativo, o TCU não depende de
autorização ou provocação desse poder para exercer suas atribuições
constitucionais, podendo exercê-las até mesmo contra ele.

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19) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) O ciclo


orçamentário inicia-se com a formulação do planejamento plurianual pelo
Poder Executivo e encerra-se com a avaliação da execução e do julgamento
das contas.

20) (CESPE – Analista Judiciário - Administrativa – STF – 2013) Nos termos da


CF, o ciclo orçamentário desdobra-se em oito fases, cada uma com ritmo
próprio, finalidade distinta e periodicidade definida.

21) (CETRO – Administração e Planejamento – Fundação Cultural Palmares –


2014) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é de periodicidade anual, de
hierarquia especial e sujeita a prazos e ritos peculiares de tramitação,
destinada a parametrizar a forma e o conteúdo com que a lei orçamentária de
cada exercício deve se apresentar e a indicar as prioridades a serem
observadas em sua elaboração. O encaminhamento para discussão e
aprovação do Congresso Nacional do Projeto de Lei de Diretrizes
Orçamentárias deve ser feito no prazo de até
(A) 8 meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro.
(B) 10 meses e meio antes do encerramento do exercício fiscal.
(C) 12 meses antes do encerramento do exercício fiscal.
(D) 6 meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro.
(E) 11 meses antes do encerramento do exercício financeiro.

22) (CETRO – Auditor – IF/PR - 2014) Um edil paulistano pode apresentar


emendas ao projeto de lei quando da apreciação da Proposta Orçamentária, de
acordo com a Constituição Federal e a Lei nº 4.320/1964, com algumas
limitações. Assinale a alternativa que não apresenta uma destas restrições a
serem por ele observadas.
(A) Não se pode conceder dotação para início de obra cujo projeto não seja
aprovado pelos órgãos competentes.
(B) Não se pode conceder dotação superior aos quantitativos previamente
fixados em resolução do Poder Legislativo para concessão de auxílio e
subvenções.
(C) Não se pode alterar a dotação solicitada para despesa de custeio.
(D) Não se pode conceder dotação para instalação ou funcionamento de
serviço que não seja anteriormente criado.
(E) Não se pode conceder dotação que envolva serviço de dívida.

23) (CETRO – Agente Administrativo – Ministério das Cidades – 2013) O Ciclo


Orçamentário constitui-se de etapas que devem ser seguidas. Assinale a
alternativa que apresenta todas as suas etapas na ordem correta.
(A) Elaboração da proposta orçamentária, execução e conclusão.
(B) Apreciação da proposta orçamentária, aprovação, publicação e execução.
(C) Sanção, publicação, execução, avaliação e conclusão.
(D) Elaboração da proposta orçamentária, apreciação e aprovação, execução e
avaliação.

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(E) Elaboração da proposta orçamentária, avaliação e aprovação, execução e


conclusão.

24) (CETRO – Auditor de Controle Interno - Pref. de Campinas/SP – 2012) A


Constituição determina que os Poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário)
possuam sistemas de controles. Sobre os controles internos, assinale a
alternativa correta.
a) São uma forma de auxílio do controle externo, sendo exercido pelo órgão do
próprio poder que se está controlando.
b) São controles com a finalidade de avaliar se as metas previstas no plano
plurianual estão sendo cumpridas, sem se preocupar com mais nenhum outro
aspecto interno ou avaliá-lo.
c) Envolvem as tarefas de fiscalizar, avaliar e corrigir, quando necessário,
sendo essas tarefas exercidas por um poder sobre o outro.
d) Não há órgãos específicos de controle interno nas unidades administrativas.

25) (CETRO – Analista Administrativo – Área 1 – ANVISA – 2013 – Prova


anulada) Em relação à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), assinale a
alternativa correta.
a) O Presidente da República deve enviar o projeto anual de Lei de Diretrizes
Orçamentárias até oito meses e meio antes do encerramento do exercício
financeiro (15 de abril).
b) O Congresso Nacional deverá devolver o projeto anual de LDO para sanção
até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa, que poderá ser
interrompida sem a aprovação do projeto.
c) No Congresso, o projeto de LDO poderá receber emendas, desde que
compatíveis com o plano plurianual, que serão apresentadas na Comissão
Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMPOF), onde receberão
parecer, sendo apreciadas pelo Senado Federal na forma de seu regimento.
d) A LDO tem como principal finalidade orientar a elaboração de orçamentos
fiscais e de investimento, não sendo aplicadas para orçamentos da seguridade
social, que devem correr em apartado.
e) A LDO e a Lei Orçamentária Anual são confeccionadas de forma
independente, não influindo uma na outra.

26) (CETRO – Procurador - Pref. de Campinas/SP – 2012) Acerca dos


orçamentos públicos, analise as assertivas abaixo.
I. O Plano Plurianual, as Diretrizes Orçamentárias e os Orçamentos Anuais são
leis de iniciativa do Poder Executivo.
II. Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de
Lei Orçamentária Anual, ficarem sem despesas correspondentes, poderão ser
utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares,
com prévia e específica autorização legislativa.
III. Cabe à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro.

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IV. Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na


Constituição Federal serão elaborados em consonância com o Plano Plurianual
e apreciados pelo Congresso Nacional.
É correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) I e III, apenas.
(C) II, apenas.
(D) I, III e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.

27) (CETRO – Auditor de Controle Interno - Pref. de Campinas/SP – 2012) O


ciclo orçamentário, que é a sequência das etapas desenvolvidas pelo processo
orçamentário, é composto por
I. elaboração.
II. estudo.
III. aprovação.
IV. execução.
V. avaliação.
É correto o que está contido em
(A) I, II, III e IV, apenas.
(B) II, IV e V, apenas.
(C) I, III e V, apenas.
(D) I, II, III, IV e V.

28) (CETRO – Analista Administrativo – Área 1 – ANVISA – 2013 – Prova


Anulada) Em relação ao processo orçamentário no Brasil, assinale a alternativa
correta.
a) O ciclo orçamentário envolve um período muito maior que o ano civil,
iniciando com o processo de elaboração do orçamento, passando para
execução e encerrando com a sua aprovação, mas não contemplando o seu
controle.
b) O ciclo orçamentário corresponde ao período em que se processam as
atividades típicas do orçamento público, desde sua concepção até a aprovação
final, sendo normalmente de 1 (um) ano civil.
c) O ciclo orçamentário se confunde com o exercício financeiro, que é o período
durante o qual se executa o orçamento, correspondendo, portanto, a uma das
fases do ciclo orçamentário.
d) No Brasil, o exercício financeiro coincide com o ano civil, conforme dispõe o
artigo 34 da Lei nº 4.320/1964, e este coincide em parte com o ciclo
orçamentário, sendo usualmente maior que o ciclo.
e) O ciclo orçamentário, ou processo orçamentário, pode ser definido como um
processo contínuo, dinâmico e flexível, por meio do qual se elabora, aprova,
executa, controla e avalia a programação de dispêndios do setor público nos
aspectos físico e financeiro.

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29) (CETRO – Agente Administrativo – Ministério das Cidades – 2013) Sobre os


Orçamentos, segundo a Constituição Federal, assinale a alternativa correta.
a) Leis de iniciativa do Poder Legislativo estabelecerão o plano plurianual, as
diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais.
b) As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser
aprovadas quando incompatíveis com o Plano Plurianual, salvo se destinadas a
recursos para obras sociais.
c) O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional
para propor modificação nos projetos de leis orçamentárias, mesmo após
iniciada a votação na Comissão Mista, da parte cuja alteração é proposta.
d) Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de
Lei Orçamentária Anual, ficarem sem despesas correspondentes, poderão ser
utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares,
com prévia e específica autorização legislativa.
e) É permitido o início de programas ou projetos não incluídos na Lei
Orçamentária Anual, desde que voltados ao desenvolvimento social e à
educação.

30) (CETRO – Analista Administrativo – Área 2 - ANVISA – 2013) Com relação


ao processo orçamentário, a Constituição da República define que leis de
iniciativa do Poder Executivo estabelecerão o Plano Plurianual, as diretrizes
orçamentárias e os orçamentos anuais. Acerca desse tema, marque V para
verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta
a sequência correta.
( ) A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada,
as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública federal para as
despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas de duração continuada.
( ) A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da
Administração Pública federal, incluindo as despesas correntes para o exercício
financeiro subsequente, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
( ) O Poder Executivo publicará, até 15 dias após o encerramento de cada
semestre, relatório resumido da execução orçamentária.
( ) A Lei Orçamentária Anual compreenderá, entre outros, o orçamento de
investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha
a maioria do capital social com direito a voto.
( ) A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da
receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização
para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de
crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
(A) V/ V/ V/ V/ V
(B) F/ F/ F/ F/ F
(C) V/ F/ F/ V/ V
(D) F/ V/ V/ F/ F

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(E) F/ V/ F/ V/ F

31) (IESES – Contador – IF/SC– 2014) Em relação as Leis Orçamentárias, qual


tem como período de elaboração a data de 1° de janeiro a 15 de abril de cada
ano.
a) Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
b) Lei de Orçamento Anual (LOA)
c) Plano Plurianual (PPA)
d) Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)

32) (IESES – Contador – IF/SC– 2009) Em relação ao calendário do PPA, da


LDO e da LOA, é correto afirmar:
a) O encaminhamento do plano plurianual é até quatro meses antes do
encerramento do primeiro exercício financeiro de cada mandato
(Executivo/Legislativo).
b) O encaminhamento das diretrizes orçamentárias é até quatro meses antes
do encerramento de cada exercício financeiro.
c) O encaminhamento das diretrizes orçamentárias é até seis meses antes do
encerramento de cada exercício financeiro.
d) O encaminhamento do plano plurianual é até seis meses antes do
encerramento do primeiro exercício financeiro de cada mandato
(Executivo/Legislativo).

33) (IESES – Contador – IF/SC– 2009) Analise as assertivas a seguir:


I. Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução
dos programas de governo e dos orçamentos da União.
II. Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como
dos direitos e haveres da União.
III. Elaborar os Balanços Gerais da União.
IV. Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
Em relação as alternativas apresentadas, assinale a sequencia que representa
somente finalidades do controle:
a) I, II e IV.
b) I, II e III.
c) II, III e IV.
d) I, II, III e IV.

34) (FUNDATEC – Administrador – CEEE/RS – 2010) De acordo com a Lei


Federal 4.320/64, a Lei do Orçamento não admite, conforme seu artigo 33,
emendas que visem:
I. Alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada,
nesse ponto a inexatidão da proposta.
II. Conceder dotação para contratação de servidores.
III. Conceder dotação para finalizar obra.
Quais estão corretas?
A) Apenas I.

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B) Apenas I e II.
C) Apenas I e III.
D) Apenas II e III.
E) I, II e III.

35) (FUNDATEC – Contador – PREVIRG – 2010) No âmbito do Município de Rio


Grande, o controle externo das contas públicas é exercido pelo
A) Poder Legislativo Municipal, com auxílio do Tribunal de Contas do Estado.
B) Poder Legislativo Municipal, com auxílio do Tribunal de Contas do Município.
C) Tribunal de Contas do Estado, com auxílio do Poder Legislativo Municipal.
D) Poder Executivo Municipal, com o auxílio do Poder Legislativo Municipal.
E) Poder Legislativo Municipal, com o auxílio do Poder Executivo Municipal.

36) (FUNDATEC – Contador – Pref. de Pinhal da Serra/RS – 2010) No que


tange aos controles interno e externo da execução orçamentária no âmbito
municipal, entre outras disposições, estabelecem as regras vigentes no Estado
do Rio Grande do Sul que:
I. O controle interno é exercido pelo Poder Executivo Municipal.
II. O controle externo é competência do Poder Legislativo Municipal, com
auxílio do Tribunal de Contas do Estado.
III. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia,
vedada a verificação concomitante ou subsequente.
Quais estão corretas?
A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) Apenas I e II.
E) Apenas I e III.

37) (FUNDATEC – Contador – Pref. de André da Rocha/RS – 2010) Em relação


às contas que o Prefeito do Município de André da Rocha deve prestar
anualmente, é correto afirmar que as mesmas serão submetidas à análise e
aprovação do Poder Legislativo Municipal, o qual conta com o parecer prévio
do
A) Poder Executivo Municipal.
B) Tribunal de Contas Municipal.
C) Tribunal Regional Eleitoral.
D) Tribunal de Contas da União.
E) Tribunal de Contas do Estado.

38) (FUNDATEC – Auditor – UFSCPA – 2010) No tocante às atribuições do


controle interno quanto à execução orçamentária dos órgãos e entidades
públicas, está correto afirmar que:
I. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia,
concomitante e subsequente.

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II. A fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens


e valores públicos não está compreendida no controle da execução
orçamentária.
III. O cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários
é verificado pelo controle interno; enquanto que, em termos de realização de
obras e prestação de serviços, o monitoramento é exclusivamente do controle
externo.
Quais estão corretas?
A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) Apenas I e II.
E) Apenas I e III.

39) (FUNDATEC – Técnico Superior – Ciências Contábeis – Detran/RS – 2009)


A gestão dos recursos públicos estaduais é objeto de controles interno e
externo, nos termos da Constituição do Estado. O controle externo referido
está a cargo do
a) Conselho Estadual de Controle.
b) Ministério Público Estadual.
c) Poder Judiciário do Estado.
d) Poder Legislativo Estadual.
e) Tribunal de Contas do Estado.

40) (FUNDATEC – Técnico em Contabilidade – Pref. de Vacaria/RS – 2010) As


leis que estabelecem os chamados instrumentos de planejamento municipal,
ou seja, o Plano Plurianual, as Diretrizes Orçamentárias e o Orçamento Anual,
no âmbito municipal, são aprovadas pela Câmara de Vereadores e sancionadas
pelo Prefeito Municipal. A Constituição Federal, entre outras disposições a
respeito do assunto, prevê o seguinte:
A) A lei que estabelece o Orçamento Anual é de iniciativa do Poder Executivo,
as demais são de iniciativa do Legislativo.
B) A lei que estabelece o Plano Plurianual é de iniciativa do Poder Legislativo,
as demais do Executivo.
C) A lei que estabelece o Plano Plurianual é de iniciativa do Poder Executivo, as
demais do Legislativo.
D) As referidas leis são todas de iniciativa do Poder Executivo.
E) Todas as três leis referidas são de iniciativa do Poder Legislativo.

41) (FUNDATEC – Técnico em Contabilidade – Previdência da Pref. de Rio


Grande – 2010) Os instrumentos de planejamento dos Municípios, dos Estados,
do Distrito Federal e da União são o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes
Orçamentárias e as Leis Orçamentárias Anuais. O primeiro, ou seja, o Plano
Plurianual, tem vigência de
A) 12 meses.
B) 24 meses.

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C) 36 meses.
D) 48 meses.
E) 60 meses.

42) (FUNDATEC – Técnico em Contabilidade – Pref. de Vacaria/RS – 2010) Em


relação à prestação de contas que o Poder Executivo anualmente faz ao Poder
Legislativo, é emitido um parecer prévio, que subsidia a análise e a decisão
dos parlamentares. O órgão auxiliar do Poder Legislativo, nessa tarefa de
julgar as contas públicas, ou seja, emitir o referido parecer prévio, no âmbito
do Município de Vacaria, é o Tribunal
A) de Contas do Estado.
B) de Contas da União.
C) de Justiça do Estado.
D) Regional Eleitoral.
E) Regional Federal.

43) (FEPESE – Analista de Contas Públicas - Direito - MPTC/SC – 2014) Analise


as afirmativas abaixo sobre as finalidades do sistema de controle interno, de
acordo com a Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina.
1. Avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a execução
de programas de governo e dos orçamentos do Estado.
2. Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e
eficiência das gestões orçamentária, financeira e patrimonial, nos órgãos e nas
entidades da administração estadual, bem como da aplicação de recursos
públicos por entidades de direito privado.
3. Exercer o controle das operações de crédito, avais e outras garantias, bem
como dos direitos e haveres do Estado.
4. Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.


a) São corretas apenas as afirmativas 3 e 4.
b) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4.
c) São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.
d) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4.
e) São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4.

44) (FEPESE – Analista de Contas Públicas - Direito - MPTC/SC – 2014) Em


matéria de orçamento público, assinale a alternativa que indica corretamente o
instrumento legislativo que cabe estabelecer normas de gestão financeira e
patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a
instituição e o funcionamento de fundos.
a) Lei ordinária
b) Lei complementar
c) Emenda constitucional
d) Medida provisória
e) Decreto executivo

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45) (FEPESE – Contador – Pref. de Florianópolis - 2013) Quanto ao Controle na


administração pública, é correto afirmar:
a) A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária ocorrerá
somente subsequente ao ato público ter ocorrido.
b) As contas do Poder Executivo serão submetidas ao Poder Legislativo, com
Parecer Final do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
c) O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por
objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos
dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.
d) O controle da execução orçamentária do Poder Executivo, realizado pelo
Poder Judiciário, terá por objetivo verificar a probidade da administração, a
guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de
Orçamento.
e) Quando no Município não houver Tribunal de Contas ou órgão equivalente, a
Câmara de Vereadores não poderá designar peritos contadores para
verificarem as contas do prefeito e sobre elas emitirem parecer.

46) (Consulplan – Técnico em Contabilidade – MAPA – 2014) “A


____________________ refere(m)-se à organização, aos critérios e aos
trabalhos destinados a julgar o nível dos objetivos fixados no orçamento e as
modificações nele ocorridas durante a execução; e à eficiência com que se
realizam as ações empregadas para tais fins e o grau de racionalidade na
utilização dos recursos correspondentes.
Essa fase deverá ser ativa e subsidiar a execução, além de fixar em bases
consistentes as futuras programações, logo, é simultânea a execução
(preventiva e corretiva), e não necessariamente punitiva.” Assinale a
alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.
A) avaliação
B) execução
C) elaboração
D) aprovação e o estudo

47) (Consulplan – Contador – MAPA – 2014) Conforme previsto na


Constituição Federal Brasileira, a Fiscalização Contábil, Financeira e
Orçamentária da União e das entidades da administração direta e indireta é
exercida na forma de Controle Externo pelo Poder Legislativo, sendo este
auxiliado pelo Tribunal de Contas da União. Em relação às competências do
Tribunal de Contas da União, marque a afirmativa INCORRETA.
a) Apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República,
mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar
de seu recebimento.
b) Fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante
convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao
Distrito Federal ou a Município.

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c) Julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros,


bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as
fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal.
d) Não compete aplicar qualquer tipo de sanção, sendo que, em caso de
ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, deve-se comunicar ao
Poder Legislativo para que este empregue as sanções cabíveis em cada caso.

48) (Consulplan – Técnico em Contabilidade – MAPA – 2014) O Estado tem


como responsabilidade básica buscar o nível máximo de satisfação das
necessidades da população, logo, o Estado produz bens e serviços para
satisfação direta das necessidades da comunidade não atendidas pela atividade
privada. Por isso a necessidade de compreensão do ciclo orçamentário, que é a
sequência das etapas desenvolvidas pelo processo orçamentário. São etapas
que compõem o ciclo orçamentário:
a) A elaboração e a avaliação, apenas.
b) A fase do estudo, da aprovação e da execução, apenas.
c) A elaboração, o estudo e a aprovação, a execução e a avaliação.
d) A escrituração contábil da receita e da despesa pública, apenas.

49) (Consulplan – Contador – COFEN – 2011) Em que ano deverá ser


elaborado o próximo Projeto de Lei do Plano Plurianual do Executivo
Municipal e encaminhado para a Câmara Municipal?
A) 2013
B) 2012
C) 2011
D) 2014
E) A qualquer tempo.

50) (Consulplan – Contador - Pref. de Londrina/PR – 2011) O ciclo


orçamentário público é composto por etapas: elaboração, aprovação, execução
e avaliação. A etapa “aprovação” pela seguinte alternativa:
A) Fase de competência do Poder Executivo, em que, com base na Lei de
Diretrizes Orçamentárias, são fixados os objetivos para o período, levando-se
em conta despesas correntes já existentes e aquelas a serem criadas, além de
estudos para definição do montante de despesa de capital com base no Plano
Plurianual.
B) Discussão e votação da proposta orçamentária pela Casa Legislativa, com
possibilidades de emendas orçamentárias.
C) Fase que é realizado aquilo que fora previsto nos projetos e atividades da
referida Lei Orçamentária.
D) Emissão de empenhos por parte das unidades orçamentárias.
E) Fase da discussão e fixação das prioridades dos programas com o
Executivo, como condição para encaminhamento do projeto de Lei ao
Legislativo.

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51) (Consulplan – Técnico Superior de Orçamento – Pref. de Pedro


Leopoldo/MG - 2006) Característica da etapa do processo orçamentário
denominado APROVAÇÃO:
A) Consolidação das propostas orçamentárias nos níveis setorial e central.
B) Período de tempo decorrido entre a elaboração e a avaliação.
C) Discussão e votação da proposta orçamentária na comissão mista de
planos, orçamentos públicos e fiscalização do órgão competente.
D) Emissão de empenho por parte das diversas unidades orçamentárias
contempladas na lei.
E) N.R.A.

52) (Consulplan – Técnico Superior de Orçamento – Pref. de Pedro


Leopoldo/MG - 2006) O ciclo orçamentário é composto por todas as fases
abaixo, EXCETO:
A) elaboração
B) avaliação
C) estudo e aprovação
D) execução
E) anulação e suplementação

53) (FUNCAB – Administrador – IPEM/RO - 2013) O Plano Plurianual (PPA),


conforme o § 2º, do artigo 35, do “Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias”, tem como prazo de encaminhamento pelo Poder Executivo ao
Congresso Nacional:
a) 22 de dezembro do primeiro ano de governo.
b) 30 de junho do primeiro ano de governo.
c) 15 de abril do primeiro ano de governo.
d) 31 de agosto do primeiro ano de governo.
e) 22 de dezembro do último ano de governo.

54) (FUNCAB – Ciências Contábeis/SEMADE – 2013 ) A etapa do ciclo


orçamentário que é de competência do Poder Legislativo e cujo significado está
configurado na necessidade de que o povo, por meio de seus representantes,
intervenha na decisão de suas próprias aspirações, bem como na maneira de
alcançá-los, é a de:
a) execução do orçamento.
b) elaboração da proposta orçamentária.
c) discussão e aprovação da proposta orçamentária.
d) controle e avaliação.

55) (FUNCAB – Contador – Pref. Várzea Grande/MT – 2011) As emendas ao


projeto de lei do orçamento e os projetos que o modifiquem, de acordo com o
Artigo n° 166 da Constituição Federal da República Federativa do Brasil,
poderão ser aprovados se indicarem as fontes dos recursos necessários,
admitidos os provenientes de:
a) novas operações de crédito.

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b) anulação de dotações de despesas de pessoal.


c) anulação de dotações de despesas de serviço da dívida.
d) anulação de dotações de despesas de transferências tributárias
constitucionais para outros entes.
e) anulação de dotações de despesas de Outras Despesas Correntes – Material
de consumo.

56) (FUNCAB – Advogado – DETRAN/PB - 2013) Assinale a alternativa correta.


a) Os projetos de lei relativos ao Plano Plurianual, às diretrizes orçamentárias,
ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas
Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
b) A Lei Orçamentária Anual não compreenderá o orçamento relativo à
seguridade social.
c) Cabe à lei ordinária dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os
prazos, a elaboração e a organização do Plano Plurianual.
d) O Poder Executivo publicará, até noventa dias após o encerramento de cada
bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.
e) A Lei Orçamentária Anual não compreenderá o orçamento de investimento
das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do
capital social com direito a voto.

57) (FUNCAB – Assistente de Administração Finanças – CODATA - 2013) O


ciclo orçamentário compreende o período de tempo em que se processam as
quatro atividades típicas do Orçamento Público. A execução orçamentária é a
fase em que:
a) o Poder Legislativo aprova o orçamento apresentado pelo Poder Executivo.
b) são avaliados os padrões de economicidade, eficiência, eficácia e efetividade
a execução do orçamento público.
c) se busca controlar a aplicação do orçamento de acordo com o seu
dimensionamento apresentado ao Legislativo.
d) o orçamento se desenvolve no exercício definido como o ano civil, isto é, de
janeiro a dezembro, conforme determinação legal.
e) são retratadas as ideias centrais da Administração Pública, no que diz
respeito aos créditos necessários à realização das políticas públicas de médio e
curto prazo.

58) (FUNCAB – Técnico em Contabilidade – IPEM/RO - 2013) No que se refere


ao controle interno da execução orçamentária regulamentado pelos textos da
Constituição Federal (artigos 70 a 75) e da Lei n° 4.320/1964, conclui-se que:
a) o Poder Executivo exercerá controle prévio sobre a legalidade dos atos, a
fidelidade funcional dos agentes da administração e, também, sobre o
cumprimento da execução financeira dos programas de trabalhos relacionados.
b) o Tribunal de Contas exercerá somente o controle posterior sobre a
legalidade dos atos, a fidelidade funcional dos agentes da administração e o
cumprimento financeiro e de metas do programa de trabalho.

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c) as unidades de medida referentes ao cumprimento do programa de


trabalho, seja em termos monetários ou em termos de realização de obras e
prestação de serviços, serão definidas, posteriormente, pelo órgão proponente
da proposta orçamentária.
d) o controle prévio sobre a legalidade dos atos, a fidelidade funcional dos
agentes da administração e o cumprimento do programa de trabalho não
poderá ser efetuado de forma concomitante pelo Poder Executivo e pelo
Tribunal de Contas.
e) o Tribunal de Contas somente atuará quando acionado pelas casas
legislativas ou por dispositivo legal que o obrigue.

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ABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C C E C E C E C E C
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
E E E E C C E C C C
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
A E D A A E D E D C
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
A A A A A D E A D D
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
D A E B C A D C A B
51 52 53 54 55 56 57 58
C E D C E A D A

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