(TIPAGEM SANGUÍNEA)
UBERLÂNDIA
2019
Parte prática
Na aula prática, primeiramente, cada aluno fez a sua própria tipagem sanguínea
em lâmina. Foram utilizados lâmina, lanceta, palito de dente, algodão e os reagentes anti-
A, anti-B e anti-D.
Os passos foram executados na seguinte ordem:
- Aquecer o dedo que vai ser puncionado, massageando-o, sendo que esse dedo
não podia ser o dedo indicador por ser o dedo que mais utilizamos, podendo ter a pele
mais grossa dificultando a punção, assim, dar preferência aos dedos médio, anelar e
mínimo;
- Remover a tampa da lanceta estéril, e evitar voltar a colocar a tampa;
- Puncionar o dedo escolhido de preferência na parte lateral;
- Coletar sobre a lâmina 3 gotas de sangue em três pontos diferentes;
- Em seguida, pingar uma gota do reagente anti-A na primeira gota de sangue,
uma gota do reagente anti-B na segunda gota de sangue e uma gota do reagente anti-D na
terceira gota de sangue.
- Homogeneizar o sangue com o anticorpo adicionado utilizando o palito de dente,
sendo cada mistura um palito diferente para evitar interferência no resultado, e
movimentar delicadamente a lâmina para ajudar nessa mistura;
- Aguardar e observar se vai ocorrer a aglutinação.
Resultados
- Ianca Mylena – O+
Nas gotas de sangue em que foram colocadas o soro anti-A e anti-B, não
ocorreram aglutinação dando um resultado negativo. Isso aconteceu devido à ausência
dos antígenos A e B nas hemácias desse sangue, então significa que se trata do tipo
sanguíneo O. Já na gota de sangue que foi colocado o soro anti-D houve aglutinação,
comprovando a presença do Fator Rh nesse sangue, então é Rh positivo.
- Márcio A. Levy G. Teixeira – O+
Nas gotas de sangue em que foram colocadas o soro anti-A e anti-B, não
ocorreram aglutinação dando um resultado negativo. Isso aconteceu devido à ausência
dos antígenos A e B nas hemácias desse sangue, então significa que se trata do tipo
sanguíneo O. Já na gota de sangue que foi colocado o soro anti-D houve aglutinação,
comprovando a presença do Fator Rh nesse sangue, então é Rh positivo.
- Rafaella Reis – A+
Na gota de sangue em que foi colocada o soro anti-A, ocorreu aglutinação e na
gota de sangue em que foi colocado o soro anti-B, não ocorreram aglutinação, dando um
resultado para o soro anti-A e negativo para o soro anti-B. Isso aconteceu devido à
presença do antígeno A nas hemácias desse sangue o que significa que é o sangue de tipo
A. Já na gota de sangue que foi colocado o soro anti-D houve aglutinação, comprovando
a presença do Fator Rh nesse sangue, então é Rh positivo.
- Tanielle Rezende – O-
Nas gotas de sangue em que foram colocadas o soro anti-A e anti-B, não
ocorreram aglutinação dando um resultado negativo. Isso aconteceu devido à ausência
dos antígenos A e B nas hemácias desse sangue, então significa que se trata do tipo
sanguíneo O. Já na gota de sangue que foi colocado o soro anti-D não houve aglutinação,
comprovando a ausência do Fator Rh nesse sangue, então é Rh negativo.
- Willer Silva – B+
Na gota de sangue em que foi colocada o reagente anti-A, não ocorreu aglutinação
e na gota de sangue em que foi colocado o reagente anti-B, ocorreu aglutinação, dando
um resultado negativo para o reagente anti-A e positivo para o reagente anti-B. Isso
aconteceu devido à presença do antígeno B nas hemácias desse sangue o que significa
que é o sangue de tipo B. Já na gota de sangue que foi colocado o reagente anti-D, houve
aglutinação, comprovando a presença do Fator Rh nesse sangue, então é Rh positivo.
Depois disso foi feito a Tipagem sanguiń ea ABO e RhD em tubo que foi realizada
por meio de duas provas: prova direta: pesquisa a presença dos antígenos ABO nas hemácias
testes, utilizando anti-soros; prova reversa: pesquisa seus anticorpos correspondentes no soro,
utilizando hemácias comerciais.
Na tipagem por prova direta, rotulamos três tubos de ensaio em A; B e o tubo D e
na sequência foi adicionado uma gota dos soros comerciais anti-A no tubo A; anti-B,no
tubo B e anti-D no tubo D. Em cada um dos tubos foram acrescentados uma gota de
suspensão de hemácias da amostra do paciente que foi representado por paciente número
2, os tubos foram agitados e centrifugados e logo depois foi realizada a leitura da
aglutinação contra um fundo iluminado.
Resultados: No grupo A observou-se a coagulação com anti A; grupo B observou-
se que não houve coagulação com anti-B; Tubo D observou-se a coagulação com anti D
e ainda houve coagulação com anti-AB, chegando a conclusão de que o paciente 2 era do
tipo A+, pois a coagulação a partir dos anti-soros é o que determina o tipo sanguíneo de
cada paciente.
Em seguida a tipagem por prova reversa foi realizada a fim de confirmar o exame,
onde três tubos de ensaio foram rotulados com a, b e controle. adicionamos duas gotas de
plasma do paciente em cada tubo. No tubo A adicionamos uma gota de hemácias A1, ao
tubo B, uma gota de hemácias B. Colocamos uma gota de suspensão de células do
paciente numero 2 no tubo controle e em seguida misturamos. Os tubos foram agitados e
centrifugados e após, a leitura da aglutinação contra um fundo iluminado foi realizada.
Resultados: Reversa de A: não coagulou; Reversa de B: coagulou; controle: não
coagulou; confirmando então que a prova direta havia funcionado.
REFERÊNCIAS