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RELATÓRIO AULA PRÁTICA

(TIPAGEM SANGUÍNEA)

UBERLÂNDIA
2019

O sistema ABO, descoberto por Landsteiner em 1901, é representado por quatro


grupos principais, A, B, AB e O. Um dos testes mais importantes em imuno-hematologia
é a tipagem sanguínea, com pesquisa de antígenos presentes na membrana do eritrócito e
anticorpos livres no soro. O sistema ABO relaciona-se a gravidade das reações
transfusionais hemolíticas e as reações de incompatibilidade materno-fetal, que acontece
devido à presença no plasma do receptor/mãe de anticorpos naturais contra os antígenos
A e B.
Os subgrupos de A, são os mais freqüentes, e os subgrupos de B são muito raros.
A maioria dos indivíduos do grupo A é do subgrupo A1 (80%) e 20% é do subgrupo A2
ou subgrupos mais fracos. Indivíduos A1 e A2 diferem qualitativa e quantitativamente na
expressão do antígeno A, com uma reatividade de 4+ com anti-A, não apresentando
problemas na sua identificação sorológica. Os anticorpos do Sistema ABO estão ausentes
no nascimento e são detectáveis após os quatro meses de idade.
Os anticorpos ABO são potentes IgM e IgG e determinam forte aglutinação direta
com hemácias A ou B. Anticorpos da classe IgM, tem uma estrutura pentamérica, e são
capazes de aglutinar diretamente as hemácias em meio salino. Anticorpos da classe IgG
sensibilizam as hemácias sem causar aglutinação direta eritrocitária, e são considerados
incompletos.
Anticorpos anti-A ocorrem naturalmente no soro de todos os indivíduos do Grupo
B. Anticorpos anti B, ocorre naturalmente no soro de todos os indivíduos do Grupo A.
Anticorpos anti AB, ocorre naturalmente no soro de todos os indivíduos do grupo O. Anti-
A1, pode ocorrer naturalmente nos indivíduos A2, quase sempre é uma aglutinina fria,
tipo IgM, encontrada em cerca de 1% a 4% dos indivíduos A2 e em 25% dos indivíduos
A2B.
Seguido do sistema ABO, o sistema Rh apresenta grande interesse nas áreas de
medicina transfusional e materno-fetal. Por apresentar grande variabilidade em sua
expressão, a identificação do antígeno D em testes laboratoriais é complexa. A tipagem
ABO deve ser realizada obrigatoriamente por meio de duas provas: prova direta ou
globular, que consiste em colocar em contato soros-teste conhecidos, anti A, anti B e anti
AB, com glóbulos vermelhos a serem testados, para identificar a presença ou não dos
antígenos A e B. Assim, serão definidos os grupos sanguíneos A, B, AB e O.
E prova reversa, sérica, que consiste em colocar em contato o soro a testar com pelo
menos glóbulos vermelhos conhecidos A1 e B, permitindo reconhecer a presença ou não
de anticorpos dirigidos contra esses antígenos.
Na tipagem por prova direta, deve-se rotular dois tubos de ensaio, A e B,
colocando uma gota dos soros comerciais anti-A e anti-B, respectivamente. Em cada tubo
deve-se acrescentar uma gota de suspensão de hemácias da amostra do paciente, os tubos
devem ser agitados e centrifugados adequadamente, logo após deve-se fazer a leitura da
aglutinação contra um fundo iluminado, ressuspendendo gentilmente o botão de
aglutinação.
Os resultados devem ser interpretados da seguinte forma: grupo A, observa-se
aglutinação com anti-A e ausência de aglutinação com anti-B, grupo B, observa-se
aglutinação com anti-B e ausência de aglutinação com anti-A, grupo AB, observa-se
aglutinação com anti-A e anti-B e por fim, grupo O, observa-se ausência de aglutinação.
Na tipagem por prova reversa, três tubos de ensaio devem ser rotulados com a, b
e controle. Deve-se adicionar duas gotas de plasma do paciente em cada tubo. No tubo A
deve-se adicionar uma gota de hemácias A1 a 5% e, ao tubo B, uma gota de hemácias B
a 5%. Colocar uma gota de suspensão de células 2-5% do paciente no tubo controle e
misturar. Os tubos devem ser agitados e centrifugados adequadamente. Logo após, se faz
a leitura da aglutinação contra um fundo iluminado, ressuspendendo gentilmente o botão.
Existe ainda, um tipo de tipagem chamada tipagem em lâmina, onde são colocadas
em uma lâmina, em pontos diferentes, três gotas de sangue, sendo que cada gota receberá
o soro anti-A e anti-B e na ultima gota de sangue e colocado o anti-D. Apesar de ser um
método de fácil execução, rápido e barato, já se sabe que esse método apresenta algumas
desvantagens em relação aos outros métodos disponíveis, como a sensibilidade reduzida,
resultado em testes falsos positivos, reações mais fracas e de difícil interpretação.

Parte prática
Na aula prática, primeiramente, cada aluno fez a sua própria tipagem sanguínea
em lâmina. Foram utilizados lâmina, lanceta, palito de dente, algodão e os reagentes anti-
A, anti-B e anti-D.
Os passos foram executados na seguinte ordem:
- Aquecer o dedo que vai ser puncionado, massageando-o, sendo que esse dedo
não podia ser o dedo indicador por ser o dedo que mais utilizamos, podendo ter a pele
mais grossa dificultando a punção, assim, dar preferência aos dedos médio, anelar e
mínimo;
- Remover a tampa da lanceta estéril, e evitar voltar a colocar a tampa;
- Puncionar o dedo escolhido de preferência na parte lateral;
- Coletar sobre a lâmina 3 gotas de sangue em três pontos diferentes;
- Em seguida, pingar uma gota do reagente anti-A na primeira gota de sangue,
uma gota do reagente anti-B na segunda gota de sangue e uma gota do reagente anti-D na
terceira gota de sangue.
- Homogeneizar o sangue com o anticorpo adicionado utilizando o palito de dente,
sendo cada mistura um palito diferente para evitar interferência no resultado, e
movimentar delicadamente a lâmina para ajudar nessa mistura;
- Aguardar e observar se vai ocorrer a aglutinação.

Resultados
- Ianca Mylena – O+
Nas gotas de sangue em que foram colocadas o soro anti-A e anti-B, não
ocorreram aglutinação dando um resultado negativo. Isso aconteceu devido à ausência
dos antígenos A e B nas hemácias desse sangue, então significa que se trata do tipo
sanguíneo O. Já na gota de sangue que foi colocado o soro anti-D houve aglutinação,
comprovando a presença do Fator Rh nesse sangue, então é Rh positivo.
- Márcio A. Levy G. Teixeira – O+
Nas gotas de sangue em que foram colocadas o soro anti-A e anti-B, não
ocorreram aglutinação dando um resultado negativo. Isso aconteceu devido à ausência
dos antígenos A e B nas hemácias desse sangue, então significa que se trata do tipo
sanguíneo O. Já na gota de sangue que foi colocado o soro anti-D houve aglutinação,
comprovando a presença do Fator Rh nesse sangue, então é Rh positivo.

- Rafaella Reis – A+
Na gota de sangue em que foi colocada o soro anti-A, ocorreu aglutinação e na
gota de sangue em que foi colocado o soro anti-B, não ocorreram aglutinação, dando um
resultado para o soro anti-A e negativo para o soro anti-B. Isso aconteceu devido à
presença do antígeno A nas hemácias desse sangue o que significa que é o sangue de tipo
A. Já na gota de sangue que foi colocado o soro anti-D houve aglutinação, comprovando
a presença do Fator Rh nesse sangue, então é Rh positivo.
- Tanielle Rezende – O-
Nas gotas de sangue em que foram colocadas o soro anti-A e anti-B, não
ocorreram aglutinação dando um resultado negativo. Isso aconteceu devido à ausência
dos antígenos A e B nas hemácias desse sangue, então significa que se trata do tipo
sanguíneo O. Já na gota de sangue que foi colocado o soro anti-D não houve aglutinação,
comprovando a ausência do Fator Rh nesse sangue, então é Rh negativo.
- Willer Silva – B+
Na gota de sangue em que foi colocada o reagente anti-A, não ocorreu aglutinação
e na gota de sangue em que foi colocado o reagente anti-B, ocorreu aglutinação, dando
um resultado negativo para o reagente anti-A e positivo para o reagente anti-B. Isso
aconteceu devido à presença do antígeno B nas hemácias desse sangue o que significa
que é o sangue de tipo B. Já na gota de sangue que foi colocado o reagente anti-D, houve
aglutinação, comprovando a presença do Fator Rh nesse sangue, então é Rh positivo.

Depois disso foi feito a Tipagem sanguiń ea ABO e RhD em tubo que foi realizada
por meio de duas provas: prova direta: pesquisa a presença dos antígenos ABO nas hemácias
testes, utilizando anti-soros; prova reversa: pesquisa seus anticorpos correspondentes no soro,
utilizando hemácias comerciais.
Na tipagem por prova direta, rotulamos três tubos de ensaio em A; B e o tubo D e
na sequência foi adicionado uma gota dos soros comerciais anti-A no tubo A; anti-B,no
tubo B e anti-D no tubo D. Em cada um dos tubos foram acrescentados uma gota de
suspensão de hemácias da amostra do paciente que foi representado por paciente número
2, os tubos foram agitados e centrifugados e logo depois foi realizada a leitura da
aglutinação contra um fundo iluminado.
Resultados: No grupo A observou-se a coagulação com anti A; grupo B observou-
se que não houve coagulação com anti-B; Tubo D observou-se a coagulação com anti D
e ainda houve coagulação com anti-AB, chegando a conclusão de que o paciente 2 era do
tipo A+, pois a coagulação a partir dos anti-soros é o que determina o tipo sanguíneo de
cada paciente.
Em seguida a tipagem por prova reversa foi realizada a fim de confirmar o exame,
onde três tubos de ensaio foram rotulados com a, b e controle. adicionamos duas gotas de
plasma do paciente em cada tubo. No tubo A adicionamos uma gota de hemácias A1, ao
tubo B, uma gota de hemácias B. Colocamos uma gota de suspensão de células do
paciente numero 2 no tubo controle e em seguida misturamos. Os tubos foram agitados e
centrifugados e após, a leitura da aglutinação contra um fundo iluminado foi realizada.
Resultados: Reversa de A: não coagulou; Reversa de B: coagulou; controle: não
coagulou; confirmando então que a prova direta havia funcionado.
REFERÊNCIAS

 BONMANN, T. J. Tipagem sanguínea ABO/Rh: Discrepâncias entre a técnica em


tubo e em lâmina. Disponível em: home.unicruz.edu.br. Acesso em 09 de maio de
2019.

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