Anda di halaman 1dari 136

Física das Radiações

AULA 01-04
Msc. Tnr. Daiane Cristini
Tecn. Aline Rodrigues
São Paulo 2017
alinegoncalves@uni9.pro.br
Cronograma semestral

• História dos Raios X


• Modelos Atômicos
• Átomo:
• Núcleo atômico
• Eletrosfera
• Energia
• Radiações Ionizantes e Não-Ionizantes
• Produção de Raios X
• Interação da Radiação com a Matéria
• Qualidade dos raios X
• Radioatividade
• Decaimento radioativo

2
Átomo
Essencialmente o átomo consiste de um núcleo bastante pequeno, com carga elétrica positiva,
e onde está a maior parte da massa do átomo. Ao redor desse núcleo está uma configuração de
partículas com carga elétrica negativa, denominada elétrons.

Núcleo
O núcleo do átomo é formado por: prótons, que portam carga elétrica
positiva, e os nêutrons, que não contêm carga elétrica, sendo portanto
neutros.

3
Átomo
Como o átomo é eletricamente neutro, o número de prótons no núcleo
é igual ao número de elétrons que giram em torno do núcleo.

Neste exemplo, a estrutura atômica é


constituída por nove prótons e oito
elétrons. Na natureza, os íons positivos
se ligam a íons negativos de modo que
as cargas elétricas sejam anuladas.

4
Átomo

Como é um átomo,
seu núcleo e
eletrosfera...?

5
Modelos Atômicos: Contexto Histórico

• Século V A.C.: A (não)-tomo (cortado)= menor parte indivisível da


matéria;

• 1803, John Dalton: Átomo ainda indivisível , diferente para


cada elemento químico; átomo com ganchos e argolas (ligações
químicas).

6
Modelos Atômicos: Contexto Histórico

• 1803 John Dalton: átomo como uma bola maciça


• 1903 Hantaro Nagaoka: modelo “saturno” núcleo grande positivo.
• 1904 J.J. Thomson: Modelo “pudim com passas”;
• 1909 Rutherford: Núcleo compacto, elétrons orbitando distantes;
• 1913 Niels Bohr: Distribuição eletrônica e níveis de energia;
• 1932 James Chadwick: Descoberta do nêutron. Modelo atômico
‘definitivo’.

7
Modelos Atômicos: Contexto Histórico

1803 John Dalton 1903 H. Nagaoka 1904 J.J. Thomson

1913 Bohr
1909 Rutherford:

8
Modelo Atômico atual: N. Bohr – J. Chadwick

9
Relação: Eletrosfera X Núcleo

O raio do núcleo é 10 mil vezes menor que o raio do


átomo, mas contém mais de 99,9 % da massa deste átomo!!

10
Relação: Elétrons x Prótons x Nêutrons

11
Relação: Elétrons X Prótons

O elétron é a menor partícula atômica.

12
Relação: Elétrons X Prótons

Elétron

Próton

13
Eletrosfera
Estrutura de camadas eletrônicas: 7 camadas: K, L, M, N, O, P, Q.

Nº da Nome da Nº de
Camada Camada elétrons
1 K 2

2 L 8

3 M 18

4 N 32

5 O 32

6 P 18

7 Q 2-8

Elétrons nas camadas mais externas possuem maior energia de ligação!

14
Eletrosfera
Camada de valência: Última camada eletrônica de um átomo.

Elementos estáveis quimicamente (pouco reativos) possuem 8 elétrons da


ultima camada. Ex.: Gases nobres.

15
Eletrosfera
Estrutura de camadas eletrônicas: 7 camadas: K, L, M, N, O, P, Q.

Exemplos:

H (hidrogênio) nº de é = 1 K=1

K (potássio) nº de é = 19 K = 2 L=8 M = 8 N = 1

Be (berílio) nº de é = 4 K=2 L=2

Zr (zircônio) nº de é = 40 K = 2 L = 8 M = 18 N = 10 O = 2

16
Eletrosfera e os Níveis de Energia

Energia de ligação: A firmeza do vínculo de um elétron em sua eletrosfera é


chamada de energia de ligação do elétron.

Quanto mais perto o elétron está do núcleo atômico....maior é a energia de ligação.


Elétrons na camada K, são mais ligados do que elétrons na camada L...

Tungstênio W:
CAMADA Nº DE ELÉTRONS ENERGIA DE
LIGAÇÃO DO
ELÉTRON
K 2 69,5 eV
L 8 12,1
M 18 2,8
N 32 0,60
O 12 0,08
P 2 ------
17
Eletrosfera e os Níveis de Energia
Na eletrosfera, os elétrons giram em torno do núcleo
ocupando o que chamamos de NÍVEIS DE ENERGIA.
Estes níveis variam para cada elemento químico!

Nas camadas, os elétrons se movem e quando


passam de uma camada para outra absorvem ou
liberam energia.

18
Íons
O átomo que possui p+ = e-, ou seja, o número de prótons igual ao
número de elétrons é eletricamente neutro.

Se o átomo tiver elétrons a mais ou a menos, então não será mais


um átomo neutro. Este átomo passará a ser chamado de ÍON.

ÁTOMO
PERDE NEUTRO GANHA
ELÉTRONS ELÉTRONS

19
Íons
Íon positivo (+) doa elétrons – íon cátion. Ex. Na+
Íon negativo (-) recebe elétrons – íon ânion. Ex. Cl-

Em geral, átomos de metal tendem a perder


elétrons, e átomos de elementos não-metais
tendem a ganhar elétrons.

20
Tabela Periódica: Dmitri Mendeleev

21
Tabela Periódica: Elemento Químico é o conjunto de todos os
átomos com o mesmo número atômico (Z).

Colunas Grupo A Colunas Grupo A

Colunas Grupo B

22
Tabela Periódica:
Linhas: Nº de linhas indicam o nº de camadas eletrônicas
Colunas Grupo A: Nº da coluna inicia o nº de elétrons na última camada!

23
Principais elementos utilizados em
radiologia:

24
4) Suponha um elemento localizado na família 4A e no 4º
período da Tabela Periódica, responda as seguintes
questões:

a) Qual é a configuração/distribuição eletrônica desse


elemento?

b) Qual o número atômico do elemento em questão?

c) Qual será o número atômico do elemento localizado no


mesmo período e no grupo/ família seguinte a esse
elemento?

25
3) (Adaptado de UFCE) Dê as respostas: O Tungstênio que
tem número atômico igual a _______________:

a) A qual grupo pertence, na tabela periódica?


b) Quantos elétrons ele possui em cada camada?
c) Qual seu símbolo químico?
d) A qual período/ linha pertence?
e) Qual seu número de massa?

26
Representação elementos químicos

X: símbolo do elemento químico


Z: número atômico
A: número de massa (número de nucleons)
A
X
Z

27
Representação elementos químicos

Pode-se dizer que o número atômico é


igual ao número de prótons do núcleo.
Se o átomo for neutro, é igual ao número
de elétrons também.
Z

28
Isótopos

29
Isótopos
• Os isótopos são átomos que possuem o mesmo número de prótons
(p) e diferente número de massa (A).

Exemplo: o hidrogênio (H):

• ¹H ²H ³H
¹ ¹ ¹
hidrogênio deutério trítio
Z=1 Z=1 Z=1
A=1 A=2 A=3

• Este fenômeno é muito comum na natureza. Quase todos os


elementos químicos naturais são formados por mistura de isótopos.

30
Isótonos

Os isótonos são átomos que possuem o mesmo número de nêutrons


e com diferentes números de prótons e de massa.
São átomos de diferentes elementos químicos.

Exemplo:

A = 37Cl A = 40Ca

Z = 17 Z = 20
__________ __________
n = 20 n = 20

Os Isótonos têm propriedades químicas e físicas diferentes.

31
Isótonos

32
Isóbaros
• Os isóbaros são átomos que possuem o mesmo número de
massa (A) e diferente número de prótons.
Exemplo:
• 40K 40Ca
19 20

A = 40 A = 40
Z = 19 Z = 20

São átomos de elementos químicos diferentes, mas que tem o


mesmo número de massa.

33
Resolva
X é isótopo de 2041Ca e isótono de 1941K. Portanto, o seu
número de massa é igual a:

a) 41
b) 40
c) 39
d) 42
e) 20

34
Resolva

O magnésio possui isótopos de números de massa iguais


a 24, 25 e 26. Os isótopos do magnésio possuem
números de nêutrons, respectivamente, iguais a:
(Dado: Mg possui Z = 12)

a) 1, 12 e 12
b) 24, 25 e 26
c) 12, 13 e 14
d) 16, 17 e 18
e) 8, 8 e 8

35
Resolva

Certo átomo possui 17 prótons, 20 nêutrons e 17


elétrons. Qual dos átomos representados abaixo é seu
isótono?
a) 19K40
b) 20Ca42
c) 21Sc42
d) 20Ca40
e) 22Ti43

36
1) Qual é o modelo atômico mais aceito hoje
em dia?

a. Isaac Newton
b. Dalton (Bola de Bilhar)
c. Thompson
d. Rutherford
e. Rutherford-Bohr

37
2) Do que é formado um átomo?
a) De células
b) Elétrons, cátions e ânions
c) Cargas positivas e negativas
d) Elétrons, Prótons e Nêutrons

38
5) Assinale as alternativas corretas:

a) O núcleo é maior que o átomo.


b) O próton não possui carga elétrica.
c) A carga elétrica do elétron tem sinal contrário à do próton.
d) Um átomo no estado neutro tem o mesmo número de cargas
positivas no núcleo e de negativas na eletrosfera
e) Um elétron repele eletricamente um próton.
f) O íon positivo resulta de um átomo que perde elétron(s).

39
Radiação

40
Classificação dos tipos de Radiações:

Radiação

Ionizante Não Ionizante


Formam íons. Não formam íons.
Potencial de ionização. Causa apenas excitação de elétrons.
Remoção de elétrons. Não apresentam efeitos biológicos.
Podem causar efeitos biológicos.
Exemplos de radiação...
Substantivo feminino:
2. fís.: “emissão de energia por meio de ondas ou partículas”.
Exemplos de radiação...
Substantivo feminino:
2. fís.: “emissão de energia por meio de ondas ou partículas”.

Trifólio:
Símbolo internacional da
presença da radiação ionizante
Ionização e excitação
Equipamentos de raios X

45
Produção de raios X
Produção de raios X
Produção de raios X
Produção de raios X
Tubo de Raios X: Anodo fixo e Giratório

50
51
Tubo de Raios X: Ponto focal
Não é toda a área do anodo que está envolvida na produção de raios X, mas
sim uma pequena região denominada ponto focal.

O tamanho do ponto focal está relacionado com a resolução e com a


dissipação de calor.

Quanto menor o ponto focal, melhor será a resolução.


Quanto maior for sua área, mais facilmente dissipará o calor.

O ponto focal efetivo é a área que


é “vista” na direção do feixe útil.

Dependendo do ângulo do alvo,


podemos ter grande área de
impacto com pequeno ponto focal
efetivo.
52
Tubo de Raios X: Ponto focal

É o ponto de placa do anodo onde os elétrons bombardeiam, produzindo em


conseqüência raios X. Existem ampolas cuja placa apresenta DOIS PONTOS FOCAIS, um
maior que o outro.

Ao fato de existirem dois pontos focais, é devido ao catodo ser provido de DOIS
FILAMENTOS, um maior que o outro.

Ao ponto onde os elétrons bombardeiam em área menor, dá-se o nome de FOCO FINO
(de 0,3 a 1 mm) e ao ponto onde a área de incidência é maior, FOCO GROSSO(de 1 a 2,5
mm).

53
Quando é aquecido o filamento menor logicamente os
elétrons atraídos bombardearão o anodo em área menor,
dada a menor espessura do feixe eletrônico.

54
Tubo de Raios X: Qualidade da imagem
É por isso que nos utilizamos do foco fino quando desejamos executar uma técnica,
de modo que a radiografia obtida apresente os mínimos detalhes, permitindo assim
um leitura mais profunda, para um laudo mais preciso.
Radiografias feitas com foco fino são bem mais detalhadas

A falta de detalhes apresentada por uma radiografia feita em Foco Grosso, é conseqüência da
penumbra que o mesmo produz na imagem radiográfica.

55
Tubo de Raios X: Qualidade da imagem

A falta de detalhes apresentada por uma radiografia feita em Foco Grosso, é


consequência da penumbra que o mesmo produz na imagem radiográfica.

56
Tubo de Raios X: Ponto focal

Exames que não devem ser feitos utilizando foco fino:

Coração (diástole e sístole )


 vasos (circulação sanguínea)
 tubo digestivo (peristaltismo)

Devem ser radiografados dentro do menor espaço de tempo possível e para isso é
necessário alta miliAmperagem (mA) para compensar o pouco tempo de exposição.

O foco fino, não resiste a alta miliamperagem com pouco tempo de exposição; se funde.
Os fabricantes, a fim de preservar o tubo, constroem os aparelhos com calibragem
adequada, impossibilitando a aplicação de maior mA mesmo que deseje.

Exames que devem ser feitos utilizando foco fino:

Órgãos cujos movimentos podemos controlar


ossos dos membros e extremidades, da cabeça, articulações, etc.,

Podem ser radiografados como foco fino, utilizando-se baixa miliamperagem,


compensada com maior tempo de exposição, sem o risco de se fundir.
57
Tubo de Raios X: Ponto focal
O foco grosso, apesar de não produzir raios X em condições tão boas quanto aos
produzidos no foco fino, tem a vantagem de suportar alta mA, permitindo-nos
radiografar o órgão em frações de segundo, sem o risco de se fundir.

O prejuízo do detalhe é compensado com a vantagem de poder-se utilizar o foco


grosso para todo e qualquer exame.

58
Tubo de Raios X: Tamanho do Foco
O ponto focal é determinado pela:

 Largura do feixe de elétrons (Tamanho do filamento)

Inclinação ou ângulo do Anodo

Quanto maior a angulação do Anodo, maior será


dispersão da radiação produzida.

59
Tubo Raios- X: Componentes elétricos
GERADOR:
A principal função do gerador é transformar a energia elétrica da rede em uma forma
de energia elétrica mais adequada à produção de raios X. Outra função importante do
gerador, é permitir que o operador controle as grandezas:
 kV –kilovoltagem
 mA –miliamperagem
 s -tempo de exposição

Transformador de Alta Tensão:


O transformador de alta tensão é o dispositivo que transforma a baixa tensão (por
exemplo 220 volts) em alta tensão (por exemplo 100000 volts –100kV), necessária para
acelerar os elétrons no interior do tubo de raios-X.

60
61
Tubo Raios- X: Componentes elétricos
As máquinas de raios X podem operar a diversas tensões e a
diversas correntes no tubo. De um modo geral, temos as seguintes características:

• Diagnóstico: de 40 à150 KVP e correntes de 25 à1200 mA.


• Raios X dentário: de 50 à 90 KVP e correntes de até 10 mA.
• Raios X industrial: de 50 à 300 KVP e correntes de até 10 mA

62
Efeito Heel (Efeito Anódico)

Devido à inclinação da superfície do alvo, os elétrons que o atingem terão


que travessar diferentes espessuras do alvo. Os raios X são
produzidos em várias profundidades no alvo e conseqüentemente
sofrem atenuações diferentes. Quanto mais espesso, mais absorção. Isto
resulta numa intensidade que é maior no lado do catodo que do anodo.

63
No entanto esta aparente desvantagem poderá ser utilizada como um
benefício, por exemplo, numa radiografia de tórax, posicionando-se o
paciente com a parte mais espessa do lado do catodo. Deste modo será
compensada a diferença de espessura do paciente pela maior intensidade
do feixe.
64
65
Questionário:

• Como ocorre a formação da radiação de Freamento?

• Ocorre quando proveniente do filamento passa próximo do núcleo


do átomo (do anodo), ao passar próximo, o elétron tem sua
trajetória alterada devido a forte atração do núcleo. A energia
perdida devido a alteração de trajetória é emitida na forma de raios
X.

66
Formação da Imagem radiológica

• Fatores influentes na imagem


• Pode-se avaliar a imagem radiográfica a partir de quatro fatores:
• A. Densidade
• C. Detalhe
• B. Contraste
• D. Distorção
• Todos estes quatro fatores e a forma como podem ser controlados
ou afetados

67
http://www.tecnologiaradiologica.com/materia_c_imagem.htm
Densidade
• Definição: Densidade radiográfica (óptica) pode ser descrita como o grau
de enegrecimento da radiografia processada.
• Quanto maior o grau de enegrecimento, é menor a quantidade de luz que
atravessará a radiografia quando colocada na frente de um negatoscópio
ou de um foco de luz.

68
Bibliografia Consultada
• Link para tabela periódica: http://techblissonline.com/the-periodic-table/
• C:\Arquivos de programas\MCH\periodicshape_load.html
• http://www.hospitaline.com/imgs/cupulacorte.jpeg
• http://portaldaradiologia.com/wp-content/uploads/2010/03/Tubo-de-raios-x.jp

• Vídeos:
• http://www.youtube.com/watch?v=etjjKX-cCdc&feature=related
• http://www.youtube.com/watch?v=4QAzu6fe8rE&feature=related
• http://www.youtube.com/watch?v=0oy0fYeV764
• http://www.youtube.com/watch?v=ONsPE0hNid8&feature=related
• http://quimicaambiental.com/wp-content/uploads/2010/08/Propriedades-espectro-eletromagnetico.png

• http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=821
• http://teste-colegio-modelo.blogspot.com.br/2010/11/estabilidade-dos-gases-nobres.html

69
Interação da Radiação com
a matéria

70
http://www.ndt-ed.org/EducationResources/CommunityCollege/Radiography/Physics/applet_2_8/applet_2_8.htm

Interação da Radiação com a matéria

71
http://www.fcf.usp.br/Ensino/Graduacao/Disciplinas/LinkAula/My-
Files/interacao.htm
72
Interação da Radiação com a matéria

 Nenhuma interação: O raio X passa completamente O TECIDO e no


dispositivo da gravação da imagem. Produzindo uma imagem
 TOTAL ABSORÇÃO: A energia do raio X é absorvida completamente
pelo tecido. Isto produz o dose da radiação ao paciente.
 ABSORÇÃO PARCIAL: envolve transferência parcial da energia ao
tecido, com o raio X dispersado resultante que tem menos energia e
um trajetória diferente.
 Esta interação não fornece nenhuma informação útil (degrada a
qualidade da imagem) e é a fonte preliminar da exposição de radiação
à equipe de funcionários.

73
Efeito Fotoelétrico

Figura 32. Representação do efeito fotoelétrico (EFEITO FOTOELÉTRICO EFEITO


COMPTON, 2011)

74
Efeito Compton

75
O applet abaixo demonstra espalhamento Compton,
calculada com a fórmula de Klein-Nishina, que
fornece uma previsão precisa da
//www.nde- distribuição angular dos raios X e raios gama que
g/EducationResources/CommunityColleg estão incidindo sobre um único elétron.
iography/Physics/attenuation.htm

76
Efeito Compton
A radiação extraviada (secundária) é dividida em radiação
de fuga e em radiação secundária (produzida pelo feixe
primário). Radiação secundária é resultante das interações
dos fótons primário com o objeto (paciente).

77
Radiação Secundária

• Três são os fatores que influenciam a intensidade relativa da radiação


espalhada que chega ao filme.

• Dois deles podem ser controlados: a quilovoltagem e o tamanho do


campo, sendo o terceiro fator a espessura do Paciente (ou objeto).

78
Radiação Secundária: como evitar?!
• Quilovoltagem

• Quando a energia é aumentada, o número relativo de fótons que sofrem


interação Compton aumenta.
• Seria fácil dizer que toda radiografia deveria ser tirada usando-se o mínimo
de quilovoltagem possível, desde que essa técnica resultasse em um
mínimo de espalhamento e, em conseqüência, uma ótima qualidade de
imagem.

79
Radiação Secundária: como evitar?!
 Aumento kV.... Aumento efeito compton

 Diminuo o kV...Diminuo o Efeito Compton...


MAS AUMENTO EFEITO FOTOELÉTRICO!!!!

Radiação e dano ao paciente...

80
Radiação Secundária: como evitar?!
Métodos de redução da radiação espalhada

 redução da área irradiada (colimador);


 uso de grades;
 uso da técnica de afastamento do filme ("air gap");
 uso da técnica de fenda móvel ("moving slit")

81
Radiação Secundária: como evitar?!
Colimação

 A redução do tamanho do campo em radiologia deve ser o primeiro


método de controle da radiação espalhada (Secundária).

 Este método tem uma grande vantagem por diminuir a dose no


paciente devido ao menor volume de tecido irradiado.

82
83
Radiação Secundária: como evitar?!

uso de grades

O uso de grades é o meio mais efetivo de remover a radiação espalhada

As grades são construídas de lâminas verticais alternadas de chumbo e


material radiotransparente como plástico ou fibra.

Essas lâminas são orientadas de modo que a radiação primária passe pelas
lâminas de material radiotransparente fixadas entre as lâmina de chumbo, e
as radiações espalhadas (secundárias) se choquem nas lâminas de chumbo
sendo absorvidas antes de chegar ao filme.
Aumento da dose no paciente
84
85
86
Radiação Secundária: como evitar?!

Técnica de "Air Gap"


 Consiste em afastar o filme do paciente criando um espaço
de ar entre eles.
 Assim a radiação espalhada não alcança o filme na posição
afastada.

Problemas desta técnica:


1) magnificação do imagem; 2) perda de detalhe causado pelo
aumento da penumbra; 3)aumento da dose no paciente.

87
88
Fatores Técnicos

•Para se obter uma boa imagem no filme radiográfico, além de um


bom posicionamento do paciente ou estrutura a ser radiografada,
devemos saber utilizar corretamente os “Fatores radiográficos ou
elementos formadores da TECNICA”.

89
Fatores Técnicos

1. kV (Quilovolt)
2. mA (mili amperagem)
3. t (tempo de exposição em seg.)
4. “D” (distância em cm)
5. constante do aparelho (K).

90
Fatores Técnicos

Existem também outros fatores, como por exemplo: o uso ou não de


grades, o tipo de Écran (grão fino, médio ou grosso), o EFEITO
ANÓDICO e as condições do químico usado para a revelação do
filme.

91
Fatores Técnicos

•A exposição gerada pelo tubo de RX pode ser


controlada selecionando-se kVp, mA e tempo

•Em tese, uma mesma combinação destes três


parâmetros produziria sempre a mesma densidade radiológica, em
qualquer situação,

92
kV

A) A tensão (kV): Fator radiográfico que representa a qualidade dos


raios x, sendo também responsável pelo poder de penetração dos
raios x e pelos contrastes intermediários entre o PRETO e o BRANCO
(tons de Cinza).

OBS: Quanto mais kV empregado, maior será o poder de


penetração, ou seja, nos exames de maior espessura a radiação
secundária produzida é proporcional a quilovoltagem empregada.

93
kV

• O KV está relacionado com a energia do feixe de raios X;


Quanto maior o valor do KV aplicado, maior será a força de
penetração dos fótons;
Em grande parte dos aparelhos de raios X os valores de KV estão
disponíveis em uma escala que varia entre 40 e 120KV;

O KV é o principal fator de controle da imagem.

94
Tempo t: segundos
Fator radiográfico que caracteriza o “Tempo de exposição em
segundos”, está intimamente ligado com a mA, pois é o
tempo de aquecimento do CATÓDO (-),

Lembre-se ! quanto maior for o aquecimento, maior será a


quantidade de elétrons produzidos (nuvem eletrônica), ou
seja maior será a quantidade de raios-x que é empregada.

O tempo (t) é a duração da emissão dos raios-x e deve ser


curto nas radiografias de órgãos em movimento, com por
exemplo: Coração, intestino, pulmões etc.

95
Cálculo kV e mAs
http://portaldaradiologia.com/?p=1074

O cálculo do kV é obtido tomando-se a espessura do órgão que se


deseja radiografar multiplicada por 2 e somada com a constante “C”
do equipamento. Nas condições ideais “C” será sempre igual a 20
(vinte).

96
Constante do aparelho

K (CA): Fator radiográfico que caracteriza a constante


do aparelho, ou seja, são padrões técnicos dos
componentes eletrônicos, de acordo com sua potência
(padrões do fabricante). Geralmente, utilizamos um
K=30 (de 20~30*)

97
98
Vamos pensar?!

Espessura X 2 +C= Kv

98
99
Vamos pensar?!

Espessura=20 cm X 2 + 30 = 70 Kv

99
100

Como calcular o mAs ?

Paciente a ser radiografado, com 14 centímetros de


espessura. Qual a kvp, deverá ser utilizada?

14 cm x 2+ 30= 58 kVp
Resposta:

100
OBS: para encontrar a espessura
da região a ser radiografada “e”,
utilizamos um instrumento
denominado “ESPESSÔMETRO”,
que nada mais é que um tipo de
régua ou escala graduada em
“cm”.

101
mA

B) A corrente mAs: Fator radiográfico que representa a quantidade


de raios-x, sendo também responsável pelos contrastes fortes
(PRETO e BRANCO).

O mA depende do aquecimento fornecido ao CATÓDO (-), pois


quanto maior for o aquecimento, maior será a quantidade de
elétrons flutuando sobre o catódo, ou seja, maior será a nuvem
eletrônica que será projetada para a superfície do ANÓDO,
produzindo assim maior quantidade de raios-x.

102
O mAs é o produto (multiplicação) da corrente do
tubo (mA) pelo tempo de exposição (t) em
segundos;

O mAs define a quantidade de fótons de raios X


Quanto maior o mAs, maior a quantidade de fótons
de raios X no feixe e, consequentemente, maior o
grau de enegrecimento (densidade) da imagem.

103
• A CMR é atribuída aos diferentes órgãos do corpo
humano conforme tabela abaixo:

Tecido CMR
Ossos 1.0
Partes Moles 0.8
Pulmão 0.05

104
105

Como calcular o mAs ?

mAs = mA x t

mA = 300
t = 0,5 segundos

mAs = 300 x 0,5


mAs = 150

105
106

Como calcular o mAs ?

KV x CMR = mAs
CMR = Constante Miliamperimétrica Regional.

A CMR é atribuída aos diferentes tecidos e órgãos do corpo


humano.
TECIDOS / ÓRGÃOS: CMR

OSSOS = 1.0

PARTES MOLES = 0.8

PULMÕES = 0.03
106
Referências Bibliográficas
• http://www.ndt-ed.org/GeneralResources/Formula/RTFormula/RadiographyFormula.htm

• http://pt.scribd.com/doc/13352441/Microsoft-PowerPoint-Conceitos-basicos-de-qualidade-da-imagem-
Modo-de-Compatibilidade

107
Radioatividade
Definição e Conceitos

A radiação é um fato da vida. Vivemos em um mundo no qual a


radiação está naturalmente presente em todos os lugares. [...].
Materiais radioativos ocorrem naturalmente no ambiente, e nossos
corpos contêm materiais radioactivos, como o carbono-14, potássio-
40 e polônio-210 muito naturalmente. Toda a vida na Terra evoluiu na
presença desta radiação.
(AGÊNCIA INTERNACIONAL DE ENERGIA ATÔMICA, 2004).

109
Radiação X Radioatividade

A transformação espontânea de um núcleo é


chamado de radioatividade,
e o excesso de energia emitido é uma forma de
radiação (ionizante).

Decaimento: O ato de transformação do elemento.

Radionuclídeo: E o nuclídeo que muda e emite radiação.

110
Um Breve Histórico - radioatividade

• 1895 Descoberta dos raios X por Wilhelm Conrad Roentgen na Alemanha


• 1896 Elihu Thomson (1896) expôs seu dedo aos raios X (experimentos)
• 1896 William Herbert Rollins desenvolve o primeiro dispositivo de
proteção contra os raios X
• 1896 Henry Becquerel descobre radioatividade
• 1898 Marie e Pierre Curie descobrem os elementos Polônio e Rádio

Trn. Daiane Cristini dcsouza@usp.br 111


Um Breve Histórico - radioatividade
• 1895 Descoberta dos raios X por Wilhelm Conrad Roentgen na Alemanha
• 1896 Elihu Thomson (1896) expôs seu dedo aos raios X (experimentos)
• 1896 William Herbert Rollins desenvolve o primeiro dispositivo de
proteção contra os raios X •Experiências com tubos de
raios catódicos;
• 1896 Henry Becquerel descobreDescoberta
radioatividade
8 novembro de
1985
• 1898 Marie e Pierre Curie descobrem osna universidade
elementos dee Rádio
Polônio
Würzburg(Alemanha)
Pai da radioproteção
(“X-light kills”- 14 de fevereiro)
Notas sobre X-Light, publicado em
1904 pela Imprensa da Universidade
de Cambridge, Massachusetts
(experimentos com
porcos, ratos...HAVARD MEDICINE, 2008)

Trn. Daiane Cristini dcsouza@usp.br 112


Um Breve Histórico - radioatividade

• 1896 Em 1896, Heri Antonie Becquerel procurou estudar o caminho


inverso àquele observado por Roentgen, isto é, se as substâncias
fluorescentes ou fosforescentes seriam também capazes de emitir, por si
próprias, os raios X.

Colocando o composto sobre uma chapa fotográfica, Becquerel exponha-


os ao Sol por um período e, então, revelava a chapa. Assim, constatou que
este material afetava a chapa de forma similar aos raios X.

A experiência foi adiada por causa do céu nublado de Paris,guardou então


tudo numa gaveta; quando revelou a chapa fotográfica havia uma imagem
clara e forte.

113
Um Breve Histórico - radioatividade

1896 Ao iniciar os estudos para obter


seu doutorado, Marie Sklodowska Curie
interessou-se pelo fenômeno observado
por Becquerel.

Através de seus trabalhos, em 1898


Marie e Pierre descobriram e
divulgaram a radioatividade de
determinados materiais com o polônio,
e tempos depois o rádio.

Com esta descoberta muitas


pessoas se interessaram pelas pesquisas
neste campo. Dentre estas pessoas,
estava Ernest Rutherford

114
Trn. Daiane Cristini
Uma dcsouza@usp.br
das anotações feitas pelo casal Curie. Atualmente, essas115
notas
ainda são consideradas radioativas
Técnicos envolvidos na purificação de rádio
estão inclinando-se, sem proteção, em pratos
aberto de sais de rádio(

Exemplo de efeitos biológicos nas operárias de New Jersey5.

Figura 8. Operárias trabalhando na pintura de ponteiros de relógios em New Jersey4. Relógio com os ponteiros pintados com Rádio e
o sombreamento das áreas mais radioativas

116
117
Fontes de radiação: Exposição e contaminação

Fonte de radiação: Todo e qualquer


material, dispositivo que emita
radiação.
• Fontes Naturais: Raios Cósmicos, Radionuclídeos cosmogênicos,
Radionuclídeos primordiais.

• Fontes Artificiais- antropogênicas:

118
Fonte de natural radiação

Radionuclídeos primordiais
K Rb La
40 87 138
Sm Lu
147 176
Th U U
232 235 238

Produzidos no evento que deu origem ao sistema solar

119
VICENTE,2010
120

Regiões de alta radioatividade


ambiental no mundo

Àrea Média Máximo


(mSv/a) (mSv/a)
Ramsar, Iran 10.2 260
Guarapari, Brasil 5.5 35
Kerala, Índia 3.8 35
Yangjiang, China 3.51 5.4
Média mundial 0.50

VICENTE,2010
DOSE ANUAL DA RADIAÇÃO NATURAL

RADIAÇÃO CÓSMICA 0,38 mSv

RADIONUCLÍDEOS COSMOGÊNICOS 0,012 “

RADIONUCLÍDEOS PRIMORDIAIS 2,0 “

TOTAL 2,4 mSv

121
Fontes de radiação

• Fonte de radiação: Todo e qualquer material, dispositivo que


emita radiação.

• Tipos de fontes de radiação:


• Tubo de raios X
• Reatores nucleares
• Aceleradores de partículas
• Substâncias Radioativas

122
Aparelho de Raios X

123
BELLINTANI, 2010
Acelerador de partículas/ Cíclotrons

124
Reatores Nucleares

125
Equipamentos com fontes radioativas

126
Fontes Radioativas

• Seladas: cápsulas
Irradiadores

• Não Seladas: Líquido


Medicina nuclear

127
Tipos de Radiação

Eletromagnética
• Raios X (origem: eletrosfera)
• Raios Gama (origem: núcleo)

Particulada
• Partícula Alfa (origem: núcleo)
• Partícula Beta (origem: núcleo)
• Nêutrons (origem: núcleo)

128
O Núcleo...

Como o núcleo se mantém estável?!!

129
O Núcleo...

Como o núcleo se mantém estável?!!

130
Trn. Daiane Cristini dcsouza@usp.br
131
Emissões Radioativas
• Alfa
• Beta
• Gama

132
Poder de Penetração

133
Atividade (A)

Tempo

134
Tempo de Meia Vida

0,693

ln 2
T1 
2 

135
• http://www.middleschoolchemistry.com/lessonplans/chapter4/lesso
n1

136

Anda mungkin juga menyukai