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Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Unidade acadêmica Especializada Com esse novo público, surgiram também os concertos privados,
Escola de Música fora dos palácios e das igrejas, e o nascimento das salas de
concertos.
Curso de Bacharelado em Música
Ao final do século XVIII as obras musicais transformaram-se em
História e Literatura do Piano I
Prof. Dr. Tarcísio Gomes Filho mercadoria impondo-se com relação a elas a noção de valor
comercial. Cresce um público mais numeroso e ávido por distrações
gerando a necessidade de criação de uma música que agradasse a
Aulas 22 e 23 – O século XVIII – segunda metade esse público.

Surgem também os problemas com as editoras de músicas que


O período Clássico – O classicismo Vienense utilizavam os nomes dos compositores com fins comerciais.

Só por volta de 1765 (quinze anos após a morte de Bach) que Haydn Novas correntes musicais de 1750 a 1780
e Mozart começaram a se tornar conhecidos, embora a maturidade
estilística só viesse a ocorrer em torno de 1780.
O novo estilo musical que ia a par com a emancipação das classes
Após Bach buscava-se a simplificação da escrita e o primado da médias traduziu-se, no inicio, pela simplificação da escrita e a
melodia sobre a harmonia e a polifonia. primazia da melodia.

Os três clássicos vienenses foram: Haydn, Mozart e Beethoven. Compositores:

Haydn e Mozart sintetizaram a tradição com as novas buscas criando Os filhos de Bach:
uma nova linguagem musical em torno de 1780, dez anos antes da
Wilhelm Friedmann Bach (1710 – 1784): Organista - compôs
Revolução Francesa.
cantatas religiosas, sinfonias, concertos e peças para teclado. O filho
Na segunda metade do século XVIII o fator sociopolítico de maior mais velho de Bach. Organizou o livro Anna Magdalena Bach.
importância é a ascensão da burguesia que veio a se tornar “o novo Sinfonia em Sib maior.
público”.

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Carl Phillip Emanuel Bach (1714 – 1788) – Cravista – 6 Sonatas Caracterização do classicismo vienense
prussianas, 6 sonatas wurtemburguesas (para o Duque
Württemberg), 6 Sonatas de reexposição variada, Exercícios para No início a “proclamação da primazia da melodia”
teclado, Rondós, fantasias, Sonatas para amadores, “Ensaio sobre a  Da melodia ao motivo:
verdadeira arte de tocar instrumentos de teclado”
“contrariamente ao encadeamento ininterrupto do barroco, a
Segundo Lago, Carl Phillip foi “um dos primeiros compositores a melodia (frase) clássica é periódica e articulada. Claramente
ter a clara percepção da virtualidades do novo instrumento, subdivisível (com frequência, embora nem sempre, em períodos
principalmente de suas possibilidades sonoras. Compondo para o simétricos de quatro compassos), mas com subdivisões que mantém
teclado, explorou novas nuances do conteúdo musical, ressonâncias entre si relações coerentes, geradoras de uma nova continuidade, e
e inovações dos recursos da técnica de execução. A ele devem-se as altamente personalizadas” (MASSIN, p. 546).
primeiras concepções da sonata para piano e da forma sonata com
três movimentos” (LAGO, 2007, p.37). “O material melódico deu uma obra ‘clássica’, mesmo submetido às
mais radicais modificações, conserva sua identidade para o ouvinte,
Para ouvir: graças, principalmente, a uma certa constância do ritmo”
https://www.youtube.com/watch?v=pqnlFvFhNFE (MASSIN, p.546).

Johann Christoph Friedrich (1732 – 1795) – Organista e OBS: Sem a dialética relação entre transformação radical e
compositor. Compôs cantatas, sinfonias, peças de câmara e para preservação de identidade, não teriam existido nem o “trabalho
telcado. temático” nem a “forma sonata”.

Johann Christian Bach (1735 – 1782) – O filho mais moço de


Bach. Compôs Sonatas, quintetos e concertos para teclado. Compôs O uso da tonalidade como elemento dramático
no estilo inglês.
Haydn e Mozart exploraram todas as possibilidades do uso das
tonalidades, promovendo a dramaticidade por meio da articulação
entre as diversas tonalidades possíveis, não só entre si, mas também

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com a tonalidade principal da peça aumentando consideravelmente o Hob. XVI - 52 sonatas1
fenômeno da modulação.
Hob.XVII (1-12) Peças para piano

 Fantasia in Dó maior Hob.XVII:4 (Op.58) (Haydn, Joseph)


 Andante com Variações, Hob.XVII:6 (Haydn, Joseph)
 Il Maestro e Lo Scolare, Hob.XVIIa:1 (Haydn, Joseph)
Joseph Haydn (1732 – 1809)
 Doze peças fáceis.
 Piano a quatro mãos Hob.XVIIa (1-2).

“Foi o primeiro a usar Hob. XVIII - 15 concertos para piano e orquestra


genialmente a forma sonata e
explorar-lhe, com recursos
inesgotáveis, todas as AS SONATAS PARA PIANO
virtualidades dialéticas, tanto no
plano do trabalho temático como  As sonatas de Haydn são divididas em três fases distintas:
no das relações tonais”
1ª fase – Sonatas 1 a 19
(MASSIN, p.565).
Características: Estilo Rococó - Unidade tonal nos movimentos; uso
do minuetto e trio, temas bem distintos.
Obras: Quartetos de cordas, sinfonias, música de câmara, trios com
2ª fase – Sonatas 20 a 39
piano, sonatas e concertos para piano solo.
Características: Maior preocupação com a Forma Sonata; uso de
Obra para piano:
contraponto.
Hob. XVa – Duos para piano
1
Hob. Abreviatura de Hoboken. É usada como prefixo para indicar o número de
uma peça no catálogo (1957-71) das obras de Haydn compilado pelo bibliógrafo
holandês Anthony van Hoboken (1887-). (ISAACS; MARTIN, 1985, p.173).

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3ª fase – Sonatas 40 a 52.

Características: Estilo Clássico - Simetria formal, formas ABA,


temas cantáveis.

Obras de infância: 16 sonatas para violino e cravo, 11 sinfonias e a


ópera “Bastien e Bastiene”.

Site para ouvir todas as sonatas de Haydn: Obra para piano solo:

http://klassik.s-  O Livro de Nannerl – peças curtas compostas por Leopold


fahl.de/index.php?option=com_content&view=category&id=19&Ite Mozart com fins didáticos para Anna Mozart. Neste caderno
mid=38&lang=en estão as seguintes composições do jovem Wolfgang:

Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791) 1 Andante in C, K. 1a

2 Allegro in C, K. 1b

3 Allegro in F, K. 1c

4 Minuet in F, K. 1d

5 Minuet in G, K. 1e
Nasceu em Salzburg, Áustria e foi 6 Minuet in C, K. 1f
menino precoce virtuoso.
7 Minuet in F, K. 2

8 Allegro in B-flat, K. 3

9 Minuet in F, K. 4

10 Minuet in F, K. 5

p. 4
11 Allegro in C, K. 5a 2 Rondós para piano e orquestra – Ré maior K 382 e Lá Maior K
12 Andante in B-flat, K. 5b 3862

 18 sonatas Nannerl's Music Book


 4 fantasias
Segundo Lago, “Com Mozart o piano incorpora-se definitivamente
 3 Rondós
ás formas concertantes, abrindo um novo caminho para as
 1 Adágio transformações que ocorrerão do ponto de vista das relações entre o
 Allegro e Rondó instrumento e a orquestra, da profundidade da expressão, do maior
 16 Temas com variações equilíbrio e rigor da forma. Seu concerto para piano e orquestra n.
9, denominado Jeunehomme, de inegável maestria e segurança,
Obras para piano a quatro mãos
constitui um dos principais marcos de surgimento do moderno
 6 Sonatas concerto pianístico” (LAGO, 2007, p. 39).
 Fuga em Sol menor
 Andante e variações em Sol maior
 Adágio e Allegro REFÊRENCIAS
 Fantasia em fá menor
BURKHOLDER, J. Peter; PALISCA, Claude V. Norton anthology of
western music. Vol.1: Ancient and baroque. New York: Norton Company,
Dois pianos
2006.
 Sonata em Ré maior MASSIN, Jean e Brigitte. História da Música ocidental. Rio de Janeiro:
 Fuga em Dó menor Nova Fronteira, 1997.

Obras para piano e orquestra: GROUT, Donald J.; PALISCA, Claude V. História da música ocidental.
Lisboa: Gradiva, 2007.
27 concertos para piano e orquestra
2
K. Abreviatura de Köchel. É usada como prefixo para indicar o número de uma
peça no catálogo de Ludwig van Köchel (1862) de obras de Mozart. (ISAACS;
MARTIN, 1985, p.194).

p. 5
ISAACS, Alan; MARTIN, Elizabeth. Dicionário de Música Zahar. Rio de
Janeiro: Zahar, 1985.

KIRBY, F. E. Music for piano: a short history. New Jersey: Amadeus


Press, 2004.

LAGO, Silvio. Arte do piano – compositores e intérpretes. São


Paulo: Agol editora, 2007.

LOVELOCK, William. História concisa da música. São Paulo: Martins


Fontes, 2001.

MASSIN, Jean e Brigitte. História da Música ocidental. Rio de Janeiro:


Nova Fronteira, 1997.

TURNER, Barrie Carson. O mundo do piano. Um livro ilustrado para


conhecer a arte, a história e a técnica do instrumento. São Paulo:
Melhoramentos, 1997.

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