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‘lguma enfermidade manifestamente incurivel, que ca se softimento ou a torn incapaz para uma vida racional «© aurénoma. Ento ela pode fazer constar, com base no principio da dignidade da pessoa humana eda autonomia a vontade, que aceita a terminalidade da vida e repucia qualquer intervengio extraordinéria ¢ fil. Em outras palavras: qualquer ago médica que resulte em beneficios, ‘nulos ou demasiadamente pequenos, que no superem seus povenciais maleficios, ‘Minha principal recomendagio diante da vontade de fazer um documento como esse € que ele ja preenchido Jjunto do seu médico. Nio hi como decidir sobre inter. ‘vengGes médicas sem um profissional explicando detalha- dlamente o que significa cada um dos termos utilizados. Fazer um documento deste porte sem a orientacio ade- ‘quada & como escolher um prato em um cardipio escrito fem chinés. Sem tradutor, talvez vocé pesa came de ca chorro achando que se tratava de alcachofras. [Na iltima parte do documento, a pessoa deve descre ver como quer ser cuidada, abordando aspectos do dia a «lia, como banho, roca de faldas, ambiente e, finalmen- te, cuidados com seu fneral, Doagio de éngios, deseo e cremacio e ndo realizacio de veldrio também sio des critos neste panto. (© melhor jeito de nos sentizmos seguros em relagio 8 cuidados e limites de intervengio no final da vc & conversando sobre isso em algum momenta durante a nossa vida com sadde. Quando se esté doente, essa con- ‘versa, embora necessivia, fica bem mais delicada, FeO ett cwy aol ui Chr tom Leaner) Dera es rene “O que voce viveu” ndo € tio importante quanto pensat ‘em “como” voré viveu ou “para que" voce vive. Um dos aprendizados mais fortes nesse meu trabalho cuidando de pessoas em sua terminalidade & justamente nio res: pondera ui “porqul, masa um"para ny (G@oiteap Para que vivemos ist Passar por uma perda pode nos dara pereepeo do tamanho do amor que f ‘mos capazes de sats por alguém, de como esa pesson pode te sido generos 0 esperar o nosso tempo de ace. tara more dela. Naexperidnia da peda, €poael ue finalmenteentendaros quem & Deus para nds: 0 ue € sagrado para néx.Poderemos, enim, saber se entendi ‘mos a espiritualidae como algo sob nosso comando ot como algo a que nos etregamos submissamence Qualquer resposta que se dé a essa pergunta € sempre pequena de ‘mais diante da grandeza da experiéncia do luto. Nao fatei ‘aqui uma nova edigdo de tudo 0 que jé foi escrito sobre futo. Tentaret apresentar uma nova perspectiva sobre a ‘experiéncia humana lo complexa eabsoluta que é perder alguém muito importante na nossa vida, ‘A primeira coisa a dizer € que a pessoa que morre no leva consigo a histéria de vida que compactlhou com aqueles que conviveram com ela, para quem se tomou importante a0 longo de sua vida a morte acontece, cla x6 diz respeto 20 corpo fisico. Meu pai morren, mas continua sendo meu pai. Tudo 0 que me ensinou, Fado 0 que me disse, tudo 0 que vivemos juntos Haver ‘momentos em que pensarei nee, sentite! muita saudade & refletirei sobre os conselhos que me daria diante de dle ‘mas que ainda virko, Mas, a depender de como eu decidir viver meu futo por sua morte, saberei encontré-o dentro de mim nessas experiéncias que ainda me aguardam. ‘e quanto mais, cstiver contaminado de sentimentos complexos, como ‘medo, 6dio, mgoa ou culpa, mais dificil send enfrentar ‘© processo de luto, Quando o vinculo rompido era feito deamor genuino, entio temos muita dor, mas, 20 mesmo Quando cuido de um fami liar enlutado em grande sofrimento, busco deixar clara 8 importincia da decisio de valorizar o legado do ente querido, Se aquela pessoa trouxe amor, alegria, paz, cres- cimento, orca e sentido de vida, entio nio & justo que tudo isso seja enterrada junto com um corpo doente. & por meio dessa percepcio de valor da rel tado vai emergindo de sua dor. Teenicamente falando, A experién- cia de perder alguém importance tira de nds a percepcio que culkivamos sobre a estabildade, sobre "sobre nossa iusdo do con- ‘role. Quando perdemos definitivamente a conexio com alguém importante, alguém que para nossa vida repre: sentou um parimetro de nés mesmos,& como se nos pr vvissemos da capacidade de reconhecera nds mesmos. ‘Ao longo da vida nfo recebemos nenhum tipo de edu cago para sermos quem somos. Quando criangas, ex: Pressamas a verdade sobre nds sobre o que sentimos e Pensamos, mas muitas vezes nossa fimilia, nossa escola ‘nossa vida em sociedade fazem com que tenhamos ver- agonha de nossa identidade. Entto precisamos da percep. que 0 enke 80 dos outros para construir nossa expressio no mundo, adequada as expectativas dos que nos cercam e is expec tativas que ctiamos dentro de nés mesmos; ou, pelo me- ‘os, tentamos ser quem 0 mundo a nossa volta gostaria que féssemos, ‘A maior parte de nbs é 0 que os outros fazem de nbs existe mais, como posso ser quem sou? Se preciso do ou to para pensar sobre o mundo, e se 0 outro niio existe mal como ser omund sem ce Quan mere pron ends ingen, ¢ conosesemos ens nada dea cer Rodd mor cnamos ne ren ¢ a a € pez mama bert or one eee flo Tranors mesma aq tame snes Ava secon oid pra nae ea Gano pou amata eva vv Pes ide ridolen€ pect ca orp ila Poi {Ens quexiteun ali agy avo, cosa om ‘ogee ia Greed rrncan demade ep fou lrg Harpe onda ten cay ero, erica a NO can Fela ciclo pnt lat comes al a iiaivallt na aethacoesa Jaa win ova recon com owe la a {epee alum muito imporate ro longo 0 proceso deta Toes o i ¢ um poco de proinda sma, ess on os a areas Se een sie oe tron no pode feo wcalo por SE (ome. A revolts, o medo, a culpa e outros sentimentos

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