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Conceito de inflação

Fala-se muito de inflação, no entanto, nem sempre se utiliza o conceito da forma mais correcta.
Especialistas e leigos muitas vezes falam de inflação quando o assunto em questão é a subida de
preços. Mas a inflação não é a simples subida de preços, não se pode falar de inflação sempre que
o padeiro decide aumentar o preço do pão ou quando se registam aumentos dos bilhetes do cinema.
Isso porque, em economia, os preços são gerados pelos movimentos de oferta e procura e o facto

do preço do pão aumentar não significa que se perca poder de compra, porque a par desse aumento
podem verificar-se diminuições nos preços de outros produtos, como a bolacha, e, então, pode
acontecer que o pão seja substituído pela bolacha. A inflação não é, assim, a simples subida do
preço de um bem ou de um serviço. Ela diz respeito ao processo persistente e relativamente
generalizado de aumento dos preços em vigor numa dada economia, observado ao longo de um
dado período de tempo. Importa reter nesta definição a expressão “aumento generalizado”, o que
significa que a inflação não recai apenas sobre os preços de alguns bens ou serviços, mas sim sobre
os preços da maioria dos bens e serviços. Contudo, na sua forma mais comum, o termo inflação é
utilizado de forma restrita, designando os aumentos dos preços que são suportados pelos
consumidores como contrapartida pelos bens e serviços que usufruem, não contemplando os
preços pagos pelos produtores ou ainda outros preços, como os salários. De uma forma muito
simples, a inflação pode surgir quando existe uma procura excessiva relativamente aos bens
disponíveis. Suponhamos que na loja só resta um par de calças e que tu e todos os teus amigos o

Querem comprar. O vendedor, sabendo que a procura é muita e que pode conseguir muito dinheiro
com essas calças, decide aumentar o seu preço. Um produto pode também passar a ser mais caro
se custar mais a produzir. Caso, por exemplo, aumentem os preços dos produtos energéticos
(petróleo, eletricidade, gás, etc.), então os custos de produção de um par de calças irão também
aumentar e o fabricante, para não ter prejuízos, irá subir o preço da venda a grosso, que será
transferido aos consumidores a partir do momento em que o vendedor aumente também os preços.

Inflação

A inflação é o processo de aumento generalizado de preço dos bens e serviços transacionais na


economia, resultado de uma perda do poder aquisitivo da moeda.
Muito antes de avançar e aprofundar ao que diz respeito a inflação é necessário ter conhecimento
de alguns conceitos, como‫׃‬

 Desinflação e
 Deflação

Deflação

Por deflação entende-se o processo inverso à inflação - uma diminuição do índice de preços no
consumidor, uma queda de preços. Quando a inflação diminui de 10% ao mês para -1%, por
exemplo, pode-se dizer que houve deflação. Ou seja, a inflação assumiu um valor negativo. É
diferente da desinflação, pois esta é a desaceleração do ritmo do aumento de preços. A inflação
reduz o valor real do dinheiro ao longo do tempo; inversamente, a deflação aumenta o valor real
do dinheiro. Isto é, compra-se uma maior quantidade de bens com a mesma quantidade de moeda.
A deflação está normalmente associada a períodos de recessão - como a Grande Depressão.

A deflação pode ser gerada por uma procura agregada inferior à da oferta do produto potencial e
daqui pode ganhar um ritmo próprio ao estabelecer-se na economia criando expectativas de
deflação para os anos futuros.

Os preços acabam caindo sempre que sobram mercadorias por falta de consumidores. Como as
empresas não conseguem vender como antes, mesmo a preços menores, o faturamento e o lucro
também acabam reduzidos. Para não ficar no prejuízo, elas são obrigadas a diminuir o ritmo da
produção e a demitir funcionários. Com o desemprego alto, ninguém costuma gastar além da
conta. Por isso, a oferta de serviços e os estoques crescem. Resultado: excesso de bens e preços
menores que os de períodos anteriores. O processo de deflação ainda pode ser iniciado, ou
agravado, pela baixa oferta de moeda. Quer dizer, falta dinheiro em circulação, seja por causa dos
juros altos, que tornam o crédito proibitivo, seja pela falta de investimentos. Essa bola de neve
costuma afetar todos os setores da economia, do agricultor aos fabricantes de eletrodomésticos,
além de abalar a própria estrutura social.
Exemplo

 Mesmo com preços reduzidos, a fábrica de automóveis não consegue vender seu produto;
 Com a queda nas vendas, a fábrica demite trabalhadores;
 Sem receber, o trabalhador deixa de trocar sua TV por um modelo mais novo;
 Cai a venda de TVs. As lojas baixam os preços e baixa também a comissão dos vendedores,
que deixam de comer fora;
 Na tentativa de atrair clientes, o dono do restaurante faz sucessivas promoções. Mesmo
assim, seu rendimento cai e ele adia a troca de carro
 Cai a venda de carros, logo o dono stand deixa de poder fazer viagens de família, deixando
de usufruir dos serviços das agências de viagens.

E assim sucessivamente.

Desinflação

É a redução do ritmo de alta de preços num processo inflacionário. Quando a inflação cai do
patamar de 10% ao mês para o de 5%, por exemplo, pode-se dizer que houve desinflação.

E qual o impacto disso na economia?

“Se a desinflação seguir de maneira contínua até chegarmos em uma projeção de deflação o quadro
ficará complicado. Essa direção significa uma expectativa de que os preços de determinado bem
ou serviço serão menores que os praticados hoje, e, se as pessoas deixam de comprar hoje porque
poderão comprar mais barato em breve, isso afeta a economia, salários, preços relativos etc. O
caso clássico de deflação é a grande depressão nos EUA. De uma maneira geral, a deflação deve
ser evitada.”

As causas da inflação
A inflação está associada a factores com origem na procura e na oferta agregada. Alguns defendem
que a inflação é gerada pelo excesso de procura, ou, citando Milton Friedman, too much money
chasing too few goods2. Os preços subirão se, em média, a procura agregada aumentar ou se a
oferta agregada diminuir.
Fala-se de inflação pela procura quando esta é causada pelo aumento da procura agregada. Existem
diversos factores na origem do aumento da procura agregada, sendo de destacar:

 Aumento da oferta de moeda;


 Aumento dos gastos públicos;
 Pressões mais elevadas da procura de bens internos por parte do resto do mundo.

O aumento da oferta de moeda é o principal factor utilizado para explicar o fenómeno da inflação,
isto é, se as pessoas têm muito dinheiro para gastar e a economia não produz bens na mesma
proporção, então os preços aumentam. A inflação pela procura é muitas vezes associada a outros
factores, por exemplo, o aumento dos gastos públicos, ou, então, a depreciação da taxa de câmbio
da moeda local. Um outro factor gerador de inflação é a redução dos impostos, já que esta situação
permite aos agentes económicos passar a dispor de mais dinheiro do que pode ser utilizado para as
suas aquisições. A diminuição dos impostos pode ter outro efeito, podendo ser visto como um
sinalizador de estabilidade económica, levando ao aumento da confiança dos agentes económicos
que se sentirão mais motivados a investir na esperança de lucros maiores. O reverso da inflação
pela procura é a inflação pelos custos. Neste caso, a inflação tem origem na oferta agregada, ou
seja, na diminuição desta. Este tipo de inflação está associado a aumentos de custos, que
geralmente implicam a diminuição da produção. A crise petrolífera de 1970 é um exemplo muitas
vezes citado de inflação pelos custos.

O controlo da inflação
Existem diversos mecanismos que são accionados para controlar a inflação. Citando um exemplo,
nos Estados Unidos a Reserva Federal tenta influenciar a inflação através de instrumentos de
política monetária como as taxas de juro. O aumento das taxas de juro e a diminuição do
crescimento monetário são uma das formas privilegiadas para a prevenção da inflação. Os teóricos
defendem diferentes abordagens. Os monetaristas optam pelo aumento da taxa de juro como meio
para combater o aumento da oferta de moeda, ou seja, defendem a adopção de medidas de política
monetária; os Keynesianos enfatizam a redução da procura no geral, muitas vezes através da
política fiscal fazendo uso do aumento dos impostos ou da redução dos gastos públicos. Outros
advogam o combate à inflação mediante a ancoragem das taxas de câmbio a uma outra moeda, de
um país de baixa inflação. No passado utilizaram-se outros métodos, como medidas de controlo
de rendimentos, através de salários e preços. Tendo a inflação origem quer na oferta, quer na
procura agregada, o seu combate passa pelo controlo das variáveis que influenciam ambos os
lados. A manutenção da estabilidade de preços é o objectivo de qualquer economia. Citando Alan
Greespan, antigo Presidente da Reserva Federal Americana – em termos práticos, a estabilidade
de preços significa que as alterações esperadas no nível médio dos preços são suficientemente
pequenas e suficientemente graduais ao ponto de não interferirem nas decisões dos agentes
económicos7. O importante a reter desta citação é que, quando há estabilidade de preços todos nós
Sabemos que o nosso dinheiro vai manter o seu valor ao longo do tempo.

Tipos de Inflação
A teoria convencional identifica dois tipos básicos de inflação: inflação de demanda, inflação de
custos. Mas é possível incluir um novo tipo de inflação, a inflação inercial. Trata-se de um
fenômeno que surgiu recentemente e encontrado, principalmente, em economias, ditas emergentes.

Inflação de demanda
Como o próprio nome diz, a inflação de demanda é causada por um excesso de procura em relação
à oferta disponível. Entre os fatores que podem causar pressão de demanda na economia, cabe
destacar:
a) aumento da renda disponível, o que pode ocorrer por meio de aumentos reais de salários, efeito-
riqueza, ou mesmo redução da carga tributária (como, por exemplo, menor Imposto de Renda na
fonte); um exemplo do primeiro caso (aumentos reais de salário) é encontrado no Plano Cruzado,
em 1986, quando ficou estabelecido que os salários seriam definidos pela média real dos últimos
seis meses, mais um aumento de 8%; o efeito riqueza esteve presente nos meses que se seguiram
à implantação do Plano Verão (1989), pelos significativos rendimentos gerados pelas aplicações
financeiras e, por fim, a elevação da renda disponível por redução do Imposto de Renda na fonte
que ocorreu em janeiro de 1986 (véspera do Plano Cruzado) e em janeiro de 1989 (mês de
implantação do Plano Verão);

b) expansão dos gastos públicos, dado que o governo é um dos agentes que demandam bens e
serviços na economia, um aumento dos gastos públicos pressiona o nível de demanda agregada;
c) expansão do crédito e redução das taxas de juros interferem na demanda de consumo e de
investimentos; quando o crédito é abundante (aumento da liquidez) há uma tendência à elevação
do consumo (maior facilidade de obter recursos), bem como do investimento; da mesma forma,
reduzidas taxas de juros estimulam o consumo: de um lado, quem não dispõe de recursos para
efetivar a compra a vista pode obter os recursos com uma prestação mais baixa; por outro, quem
dispõe dos recursos sente-se pouco atraído a poupá-los (como ocorreu no Plano Cruzado); o
mesmo verifica-se em relação à demanda de estoques: juros reduzidos podem estimular a aplicação
de estoques.

d) a expectativa dos agentes econômicos também influencia o nível de demanda da economia; logo
após a implantação do Plano Verão, o receio do descongelamento levou muitos agentes a antecipar
compras, pressionando o nível de demanda, fato esse que também ocorreu no Plano Cruzado; por
outro lado, existem períodos nos quais a incerteza em relação à manutenção do próprio emprego
leva os trabalhadores a reduzir seus níveis de consumo (e, portanto, a aumentar a poupança) para
fazer frente a um eventual período de dificuldades, como ocorreu na recessão de 1981- 1983 e no
Plano Real, em função das mudanças que ocorreram no mercado de trabalho.

Inflação de custos
A inflação de custos é causada por pressões de custos e consequente repasse para os preços. Entre
os fatores que podem causar aumentos de custos, cabe destacar:
a) taxa de juros, dado que as empresas utilizam capital de terceiros; vale destacar que ao mesmo
tempo em que contribui para reduzir a demanda, um aumento das taxas de juros eleva os custos de
produção;

b) desvalorização cambial, com aumento nos preços dos produtos importados (tanto de bens de
consumo final como matérias-primas e equipamentos);

c) os preços externos podem subir (em dólares), como ocorreu com o petróleo nas crises de 1974,
1979 e, mais recentemente, no ano 2000;
d) o custo da mão-de-obra, que é composto por salários mais encargos; sempre que há aumento de
salário nominal, seja por política salarial (no passado), seja por acordos salariais com os sindicatos,
os custos elevam-se, a menos que se tenha um ganho proporcional de produtividade; a mesma
situação verifica-se com o aumento dos encargos sociais, como ocorreu com a Constituição de
1988;

e) aumento de impostos pressionam os preços, como ocorreu em 1999 com a elevação da Cofins
(2% para 3%); cabe destacar que os impostos em cascata e os impostos indiretos (ICMS, IPI etc.)
impactam diretamente os preços, o que não ocorre com os impostos diretos, como o Imposto de
Renda, cuja incidência é sobre o resultado do negócio (o lucro).

Inflação inercial
Ocorre independentemente de pressões de demanda ou de custos e está associada aos mecanismos
de indexação da economia, isto é, a garantia (legal ou por prática) de reajustar preços, a partir da
constatação da existência de inflação. Preços, câmbio, salários, ativos financeiros etc. têm seus
valores reajustados porque existe inflação. Se a indexação é plena, a inflação de hoje passa a ser o
“piso” para a inflação de amanhã. Se a periodicidade dos reajustes é constante numa economia
indexada, a inflação tenderá a se estabilizar numa certa faixa mensal, somente se não ocorrerem
pressões da demanda ou de custos. Por outro lado, mesmo na ausência dessas pressões, a inflação
muda de patamar se a periodicidade dos reajustes for reduzida. O aspecto mais negativo da
indexação é o fato de a mesma tornar a inflação rígida para baixo, isto é, mesmo sem pressões de
demanda e de custo a inflação não cede. Entre os aspectos favoráveis da existência de alguma
indexação (que poderia ter periodicidade de um ano, por exemplo) é que a mesma reduz o grau de
incerteza, permite ampliar os prazos de operações e é um mecanismo de convívio com alguma
inflação. Contudo, para que a indexação contribua para os aspectos citados, é fundamental que o
indexador utilizado seja de confiança dos agentes econômicos, pois, caso contrário, ter ou não ter
indexação não é muito diferente.
Teorias da Inflação
Uma análise das teorias sobre inflação permite identificar várias contribuições importantes sobre
o tema, mas deixa claro que nenhuma delas isoladamente é suficiente para explicar o
comportamento da inflação no Brasil nas últimas décadas. Na realidade, observa-se algum grau de
complementação entre elas.

Teoria monetarista
A visão dos monetaristas acerca do processo inflacionário pode ser analisada a partir da Teoria
Quantitativa da Moeda. Essa teoria parte da seguinte igualdade:

M ⋅V = P ⋅Q
M = o volume de moeda (meios de pagamento) existente na economia num dado
momento;
V = velocidade de circulação da moeda, isto é, o número de vezes que a moeda “troca
de mão” em determinada unidade de tempo;
P = o nível de preços da economia;

Q = a quantidade produzida pela economia.

Admitindo uma situação hipotética em que V = 1 e Q = 100, a teoria diz que se a quantidade de
moeda dessa economia for igual a 200 (M =200), o preço médio dessa economia terá que ser
necessariamente 2 (200 ⋅ 1 = P ⋅ 100 ⇒ P = 2). Admitindo-se, por outro lado, uma expansão de
100% na quantidade de moeda dessa economia (M passa de 200 para 400), podem-se observar três
possíveis resultados:

a) a produção não se altera, e os preços sobem na mesma proporção do aumento da moeda,


isto é, 100%:
400 = P ⋅100⇒ P = 4
b) a produção aumenta 100% (Q passa para 200) e os preços mantêm-se estáveis:

400 = P ⋅ 200⇒ P = 2

b) A produção aumenta parcialmente (Q passa para 150, por exemplo) e os preços sobem num
percentual inferior ao registrado pela moeda:

400 = P ⋅150⇒ P = 2,67

Isto é, os preços sobem 33,5% pois, 2,67 dividido por 2 é igual a 0,335% vezes cem é igual a
33,5%

Teoria keynesiana

Os keynesianos atribuem um papel crucial aos gastos públicos na busca do equilíbrio


macroeconômico. Essa teoria entende que a inflação está associada ao excesso de gastos públicos,
mas que esses mesmos gastos devem constituir-se sempre na variável de controle da economia.

O excesso de gastos públicos provocará inflação, quando a demanda cresce a ponto de pressionar
os mercados de fatores de produção. Com isso, os preços dos fatores de produção (mão-de-obra,
equipamentos etc.) elevar-se-ão, pressionando os custos e a inflação.

Na visão keynesiana é o excesso de gasto público que, via aumento de custos, gera inflação e não
o aumento de moeda, como dizem os monetaristas. Para os keynesianos, o déficit público não é
relevante para explicar a inflação e sim o “tamanho do gasto público”. Na realidade, o gasto do
governo deve ser a variável de controle, e, portanto, se está existindo inflação, o gasto não está
adequado àquele nível de oferta. Como consequência, a proposta de ação para um programa de
combate à inflação reside na contração do gasto público, independentemente da existência ou não
de déficit público. Ainda em relação à visão keynesiana, choques de oferta, como “quebra” de
safra agrícola, e aumento dos preços internacionais do petróleo, entre outros, também são
responsáveis pela explicação do processo inflacionário.
Teoria estruturalista

Os estruturalistas entendem que os setores da economia crescem a ritmos diferentes, causando


excesso de demanda nos mercados em que a oferta não tem capacidade de resposta. As tensões
inflacionárias seriam geradas pela falta de dinamismo da agricultura e da capacidade de importar.
Particularmente, em relação a essa última questão, os estruturalistas entendiam que os países em
desenvolvimento tenderiam a perder nas relações de troca à medida que o mundo vai se
desenvolvendo, porque a demanda cresce mais para os bens produzidos nos países desenvolvidos
do que para os bens produzidos nos países pobres. Com isso, a capacidade de importar ficaria
limitada.

Teoria inercialista

Quando, no início de 1985, se completou a transição democrática, o Brasil estava imerso em uma
crise econômica de grandes proporções, mas não se dava conta de sua gravidade. Sabia-se de sua
existência desde o início da década, mas o diagnóstico de causas era impreciso e parcial. Só se
percebia seu aspecto mais aparente: a crise da dívida externa. Mesmo esta foi considerada por
muitos como superada quando o Brasil, a partir de 1983, ajustou seu balanço de pagamentos e
começou a apresentar substanciais superávits comerciais. A crise, na verdade, começara em 1979,
com o segundo choque do petróleo, a elevação da taxa de juros nominal e real nos Estados Unidos,
e a recessão naquele país. Uma política econômica equivocada elevou então o patamar da inflação
de 40% para 100% ao ano. No final de 1980, os bancos internacionais suspenderam a rolagem dos

Seus empréstimos para o Brasil, obrigando o governo a adotar medidas de ajuste fiscal para
estabilizar o balanço de pagamentos. Após dois ajustamentos (1981 e 1983) com efeitos recessivos
o último envolvendo uma maxidesvalorização do cruzeiro (moeda da época) , o ajuste de fluxo das
contas externas foi finalmente alcançado. A inflação, porém, ao invés de cair como esperavam as
autoridades econômica, dadas as políticas ortodoxas que estavam sendo postas em prática em 1983
sob a orientação formal do FMI, subiu do patamar de 100% ao ano para 200% naquele ano, não
obstante a forte recessão então verificada, estabilizando-se, em seguida, inercialmente nesse novo
nível até o final de 1985.

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