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Introdução: o que é

meio ambiente e o
que eu tenho a ver
com isso?!?!

Disciplina: Educação Ambiental

Curso: Arquitetura e Urbanismo


Prof. Msc. Aline Chitero Bueno Fagliari
Meio ambiente
ECOSSISTEMA OU MEIO AMBIENTE

 O que é meio ambiente?

Fatores bióticos + Fatores abióticos


ECOSSISTEMA OU MEIO AMBIENTE
POR QUE ME
PREOCUPAR
COM O MEIO
AMBIENTE
Duarte (1993) - resposta em dois momentos:
1. o que é próprio e específico do homem;
2. as nuances que o distinguem do que ele foi e poderá vir a ser ao longo da
história.

“Não se deve, porém entender essas duas coisas como absolutamente


separadas. Aquilo que diferencia o homem dos animais é o que gera a
dinâmica do processo histórico, que por sua vez, leva o homem a se
auto-superar.”. (DUARTE, 1993, p. 64)
O QUE É O HOMEM?

Duarte (1993) – 1º momento :

 um ser natural, quando se considera sua origem biológica.

“O homem é, antes de mais nada, produto da natureza e enquanto um ser natural,


um ser vivo, não pode viver sem a natureza, a começar pela natureza de seu
próprio organismo.” (DUARTE, 1993, p. 65).

 não é apenas natural

a partir do momento em que passa a modificar a natureza frente


as suas necessidades, a história torna-o humano e, como tal, ele se auto-cria,
distinguindo-se assim, dos demais animais.
O QUE É O HOMEM?

Não há um instante, um momento a partir do qual o homem se diferencia dos


demais animais, “[...] mas um processo, o processo de início da história social
humana.” (DUARTE, 1993, p. 66).

Para Marx, a história é primordial no tocante a essência humana porque


exprime uma totalidade e esta categoria é fundamental para que o homem seja
entendido sem limitações, tanto em relação as suas primeiras objetivações e
relações sociais, quanto no seu processo de auto-criação, que lhe permite
alcançar as características próprias do período que se analisa. É a totalidade,
encontrada na história, que possibilita a compreensão de todas as
possibilidades de humanização do gênero humano.
O QUE É O HOMEM?

Duarte (1993) – 2º momento :

 Gyorgy Markus (1974) : essência humana

cinco categorias:

Trabalho (objetivação)

Consciência

Socialidade

Universalidade

Liberdade

Categoria trabalho - caráter humanizador


O QUE É O HOMEM?

 É o trabalho que propicia ao homem ser, em essência, histórico, social e cultural.

 Trabalho - três características:

[...] a de ser uma atividade conscientemente dirigida por uma finalidade


previamente estabelecida na consciência, a de ser uma atividade mediatizada
pelos instrumentos e a de ser uma atividade que se materializa em um produto
social, um produto que não é mais um objeto inteiramente natural, um produto
que é uma objetivação da atividade e do pensamento do ser humano.

(DUARTE, 2001, p. 208).


O QUE É O HOMEM?

• Um animal social.

• Vídeo Super interessante: BBC – Journey of life

A aventura da vida – Evolução

• Os seres humanos.
O QUE É O HOMEM?

 o homem interfere no meio ambiente para sua sobrevivência através do trabalho.

 supre necessidades...
RELAÇÃO HOMEM X NATUREZA
SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO

 associação do conceito de desenvolvimento à degradação ambiental começa


a estabelecer-se por volta de 1960-70.

 Este é o debate: manter as condições que permitam a reprodução da vida


humana no planeta ou manter o sistema, buscando a sua sustentabilidade.
[...] [Estes] buscam tecnologias alternativas e não-impactantes sem
questionar o padrão de produção. (RIBEIRO, 2005, p. 112)

DS (1988) – reação aceitável

 ecocapitalismo; capitalismo verde;

 preservacionistas X desenvolvimentistas conservacionistas


SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO

Sociedade sustentável:

[...] aquela que mantém o estoque de capital natural ou


compensa pelo desenvolvimento do capital tecnológico uma
reduzida depleção do capital natural, permitindo assim o
desenvolvimento das gerações futuras. Numa sociedade
sustentável o progresso é medido pela qualidade de vida
(saúde, longevidade, maturidade psicológica, educação,
ambiente limpo, espírito comunitário, e lazer) ao invés de
pelo puro consumo material.

CMMAD. Relatório de Brundtlandt ou Nosso Futuro Comum, 1987.


SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO

 Rio - 92

Dias (2004, p. 50) afirma que nela se reconheceu a “[...] insustentabilidade


do modelo de ‘desenvolvimento’ vigente. O desenvolvimento sustentável é
visto como o novo modelo a ser buscado. [...] Reconhece-se a Educação
Ambiental como o processo de promoção estratégico desse novo modelo de
desenvolvimento.”.

DS é um novo modelo de desenvolvimento?

DS = SUSTENTABILIDADE =
SOCIEDADES SUSTENTÁVEIS
SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO

 PCN: sociedades sustentáveis

9 princípios – PNUMA/ONU
1. Respeitar as comunidades de seres vivos – pessoas e animais/presente e
futuro
2. Melhorar a qualidade de vida humana
3. Conservar a vitalidade e a diversidade do Planeta Terra
4. Minimizar o esgotamento dos recursos não renováveis
5. Permanecer nos limites da capacidade de suporte do Planeta
6. Modificar atitudes e práticas pessoais
7. Permitir que as comunidades cuidem de seu próprio ambiente
8. Gerar uma estrutura nacional para a integração de desenvolvimento e
conservação
9. Construir uma aliança global
MEIO AMBIENTE E SAÚDE

• Documentário – curta metragem.

• Município de Porto Alegre (RS)

• Maio de 1989.
Saúde
SAÚDE

“Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não


apenas a ausência de doença.”

Saúde não é um “estado estável”, que uma vez atingido possa ser mantido.

Não se pode compreender ou transformar a situação de saúde de um


indivíduo ou de uma coletividade sem levar em conta que ela é produzida nas
relações com o meio físico, social e cultural.

(BRASIL, p. 65, 1997)


SAÚDE

Fatores determinantes da condição de


saúde:

• biológicos : idade, sexo, características pessoais


eventualmente determinadas pela herança genética.

• meio físico: condições geográficas, características


da ocupação humana, fontes de água para consumo,
disponibilidade e qualidade dos alimentos, condições
de habitação.

• meio socioeconômico e cultural: níveis de ocupação


e renda, o acesso à educação formal e ao lazer, os
graus de liberdade, hábitos e formas de
relacionamento interpessoal, a possibilidade de
acesso aos serviços voltados para a promoção e
recuperação da saúde e a qualidade da atenção por
eles prestada.
SAÚDE

“Cidade Saudável” (Canadá - década de 80) - incorporação pela OMS.

Considera-se que uma “Cidade Saudável” deve ter:

• uma comunidade forte, solidária e constituída sobre bases de justiça social,


na qual ocorre alto grau de participação da população nas decisões do poder
público;

• ambiente favorável à qualidade de vida e saúde, limpo e seguro; satisfação


das necessidades básicas dos cidadãos, incluídos a alimentação, a moradia,
o trabalho, o acesso a serviços de qualidade em saúde, à educação e
à assistência social;

• vida cultural ativa, sendo promovidos o contato com a herança cultural e


a participação numa grande variedade de experiências;

• economia forte, diversificada e inovadora.


SAÚDE

Nesse contexto, falar de saúde implica levar em conta, por exemplo, a qualidade

da água que se consome e do ar que se respira, as condições de fabricação e uso

de equipamentos nucleares ou bélicos, o consumismo desenfreado e a miséria, a

degradação social ou a desnutrição, estilos de vida pessoais e formas de inserção

das diferentes parcelas da população no mundo do trabalho; envolve aspectos

éticos relacionados ao direito à vida e à saúde, direitos e deveres, ações e

omissões de indivíduos e grupos sociais, dos serviços privados e do poder público.

A saúde é produto e parte do estilo de vida e das condições de existência, sendo

a vivência do processo saúde/doença uma forma de representação da inserção

humana no mundo.
AR E SAÚDE PÚBLICA

A poluição do ar é um grande risco ambiental para a Saúde. Níveis


menores de poluição do ar significam menor carga global de doenças por
infecções respiratórias, doenças cardíacas e câncer de pulmão.

A poluição do ar urbana causa cerca de 1.300.000 mortes no mundo por


ano. As pessoas que vivem em países de renda média mais
desproporcional sofrem mais.
(World Health Organization).
AR E SAÚDE PÚBLICA

Reduzir as concentrações de Material Particulado – MP (menor que 10 µg) de 70


para 20 microgramas por metro cúbico, pode-se reduzir as mortes relacionadas
com a qualidade do ar em cerca de 15%.
(World Health Organization).
AR E SAÚDE PÚBLICA

Homem: + 15 kg de ar por dia.


5 minutos é o tempo máximo de sobrevivência sem ar.

Monóxido de Carbono

Dióxido de Carbono Chuva ácida

Ozônio
ÁGUA E SAÚDE PÚBLICA

Doenças que possuem a diarréia como sintoma é a segunda principal causa de


morte de crianças menores de cinco anos. É responsável pela morte de 1,5 milhão
de crianças a cada ano.

Algumas doenças que poderiam ser prevenidas por meio de condições dignas de
vida da população:

Tratamento de água e esgoto

- Amebíase
- Giardíase

- Teníase
- Cisticercose
- Esquistossomose
ÁGUA E SAÚDE PÚBLICA

ETE, a obra do século

A ETE - Estação de Tratamento de Esgoto, de São José do Rio Preto, ocupa uma
área de 27,7 alqueires, na confluência do rio Preto com o córrego São Pedro,
junto à estrada vicinal que liga Rio Preto a Ipiguá. No total, são 435,6 mil
metros quadrados de área destinada ao reflorestamento, à proteção ambiental e
aos tanques. O investimento direto na ETE e na rede de interceptores de esgoto
é de aproximadamente R$ 120 milhões. A maior parte desses recursos, R$ 62
milhões, são provenientes do próprio SeMAE. Os R$ 58 milhões restantes são
financiados pela Caixa Econômica Federal e BNDES. O prazo de execução da
obra é de 30 meses e o consórcio responsável pela construção é o
Delta/Araguaia.
ÁGUA E SAÚDE PÚBLICA

Então, por que tratar o esgoto?

Em primeiro lugar, a coleta e o tratamento de esgoto têm forte impacto na


melhoria da saúde e do bem-estar da população. Como já foi dito, o esgoto não
tratado é fonte de várias doenças. A Funasa (Fundação Nacional de Saúde)
estima que, para cada R$ 1 investido em saneamento, há uma economia de R$ 4
na área de medicina curativa.
Por outro lado, existem fortes benefícios ao meio ambiente, com a recuperação
dos rios e córregos, dando condições para que a vida animal e vegetal se
desenvolvam. Outra vantagem é o controle da produção de gás metano, que é
queimado na Estação. No processo, é liberado gás carbônico, que é 20 vezes
menos poluente. Com isso, a cidade ainda ganha créditos de carbono,
certificados que podem ser comercializados no mercado internacional e trazer
mais recursos. Indiretamente, há ainda outros efeitos positivos do tratamento
de esgoto, como a dinamização da economia e a geração de empregos. O BNDES
(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) calcula que, para cada
R$ 1 milhão investido em saneamento, são gerados 30 empregos diretos e 20
indiretos.
(http://www.semae.riopreto.sp.gov.br/tratamento-de-esgoto.aspx)
SOLO E SAÚDE PÚBLICA

Danos ao solo:

A construção civil reflete-se na urbanização


e ocupação do solo;

A exploração extrativista do solo resulta


na remoção de grandes quantidades de
materiais e na alteração da topografia.
SOLO E SAÚDE PÚBLICA

Danos ao solo:

A atividade agrícola implica na aplicação de nutrientes e defensivos agrícolas


no solo e, remoção sazonal da cobertura vegetal.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

O que se pretende sustentar? Como tratar a questão ambiental sem tratar


do homem? Como tratar da relação meio ambiente e homem sem falar do
modo de produção, em capital?
Sustentabilidade dentro da concepção de DS é garantir as gerações
presentes e futuras qualidade de vida, ou seja, saúde, longevidade,
maturidade psicológica, educação, ambiente limpo, espírito comunitário e
lazer.
Da perspectiva do materialismo histórico dialético o que se vislumbra é a
tentativa de se sustentar o modo de produção capitalista, pois esta
qualidade de vida não condiz com a concepção de desenvolvimento do capital,
que se reproduz pelo lucro resultante da exploração do trabalho, ou seja, da
exploração da relação que o homem estabelece com a natureza. Homem e
natureza precisam ser explorados pelo capital para que ele se mantenha. A
sustentabilidade do modelo de DS acaba apenas se apresentando como um
adjetivo que se superpõe a concepção de desenvolvimento do capital, dando a
impressão de que é um desenvolvimento diferente, mas não é, portanto não
existe sustentabilidade no capital, pois sustentabilidade depende do
desenvolvimento.
BIBLIOGRAFIA

CINQUETTI, Heloisa Chalmers Sisla. Educação de professoras e resíduos sólidos: aspectos


dos conhecimentos dos conteúdos. In: 26ª REUNIÃO ANUAL DA ANPED, Poços de Calda,
2003.

DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. 2004. 9 ed. São Paulo:
Gaia, 2004.

DUARTE, Newton. A individualidade para si: contribuição a uma teoria histórico-social da


formação do indivíduo. São Paulo: Autores Associados, 1993.

DUARTE, Newton. Vigotski e o “aprender a aprender”: crítica às apropriações neoliberais


e pós-modernas da teoria vigotskiana. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 2001.

RIBEIRO, Wagner Costa. A Ordem Ambiental Internacional. 2. ed. São Paulo: Contexto,
2005.

TOLEDO, Renata Ferraz de; PELICIONI, Maria Cecília Focesi. A educação ambiental nos
Parques Estaduais Paulistas no âmbito das recomendações de Tbilisi. In: 27ª REUNIÃO
ANUAL DA ANPEd, Caxambu, 2004.
obrigada!

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