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Aula:

Conceitos de concentração mineral ou depósito mineral,


recursos minerais e reservas minerais. Conceitos de jazida
mineral, minério, mineral de minério e mineral de ganga.

Classificações dos depósitos minerais.

PorReinaldo Santana Correia de Brito


Parte I- Conceitos fundamentais
em geologia econômica
Conceitos Fundamentais em Geologia Econômica
Depósito Mineral  Uma rocha ou uma associação
mineral associada a uma rocha com concentrações de
minerais economicamente explotáveis.

Concentração mineral metálica  Associação de


minerais dos quais se pode extrair um ou mais metais
para uso industrial.

As substâncias minerais ocorrem, em geral, em


concentrações muito baixas na crosta da Terra. A
concentração média de um determinado elemento na
crosta é denominado de clarke.
Exemplo: O = 49,13%; Si = 26%; Al = 7,43%; Fe = 4,20%; Ca = 3,25%; Na =
2,40%; K = 2,35%; Mg = 2,35%; H = 1,0%  Total = 98,13%
Somados a 0,61% de Ti, 0,35 de C, 0,20 de Cl, 0,12 de P, 0,10 de Mn, 0,10 de
S, 0,08 de F dá um total de 99,79%
Conceitos Fundamentais em Geologia Econômica

Depósitos Minerais de Classe Mundial


(`World Class`)
 Grandes reservas, com mais de 5Mt de metal
contido.

 Geralmente polimetálicos.

 Posição geográfica e situação de infra-


estrutura privilegiadas.
Conceitos Fundamentais em Geologia Econômica

Para que um depósito mineral seja formado, é necessário que


uma determinada substância ocorra na crosta da Terra em
concentrações superiores (ou muito superiores) ao valor de seu
clarke  fator de concentração (fc)
Fc = teor mínimo econômico/clarke
Conceitos Fundamentais em Geologia Econômica

Clarke de Concentração  Número de vezes que um elemento


químico deve ser concentrado na crosta para, eventualmente,
constituir uma jazida mineral.

Ex.: o alumínio tem um clarke (valor médio na crosta) de 8 %. Sendo o seu teor
mínimo de explotabilidade 30% (ou seja, uma concentração de Al precisa ter acima de
30% do metal, hoje, para ser econômicamente viável) o seu clarke de concentração
será próximo de 4 (30 dividido por 8).

Clarke de concentração de alguns metais

Elemento Teor mínimo explotável Clarke (%) Clarke de concentração


alumínio ±4
30 8

cobre 0.7 0,007 100

chumbo 3 0,0016 2000

zinco 3 0,0132 200


Conceitos Fundamentais em Geologia Econômica

Os Recursos Físicos da Terra  toda e qualquer substância


extraída do mundo inorgânico, na superfície ou sub-superfície
da terra.

Recursos Minerais (minerais e rochas)


Recursos Hídricos
Recursos Energéticos (combustíveis fósseis:carvão, petróleo,
gás)

Conceito de Recursos Minerais  todo e qualquer material


rochoso (a própria rocha, um ou mais de seus minerais, um ou
mais elementos químicos presentes) que tenha utilidade para o
homem  minérios (metálicos) e os minerais e rochas
industriais
Conceitos Fundamentais em Geologia Econômica

Minério  mineral ou agregado de minerais dos quais se pode


extrair uma ou mais substâncias de valor econômico

De acordo com a natureza das substâncias, os minérios podem ser


classificados como: metálicos, não-metálicos e energéticos.
Conceitos Fundamentais em Geologia Econômica

Classificação dos minérios

Os minérios metálicos são fontes de elementos metálicos. Podem ser


divididos em:
a) ferrosos (ferro, manganês, cromo, níquel, cobalto e vanádio, entre
outros, utilizados para fabricação de ferroligas)
b) não-ferrosos. Os minérios não-ferrosos podem ser divididos em
básicos (cobre, chumbo, zinco e estanho), leves (alumínio, magnésio e
titânio) e preciosos (ouro, prata, platina e paládio).

Galena

Esfalerita
Conceitos Fundamentais em Geologia Econômica
O grupo dos minérios não-metálicos também é conhecido como
MRI - minerais e rochas industriais.

Conceito de Minerais e Rochas Industriais  quando o próprio mineral (em


geral não metálico) ou rocha é utilizado para um ou mais fins industriais.
✓materiais para industria ótica e eletrônica (quartzo principalmente e,
secundariamente, gipsita, fluorita, calcita, micas..)
✓materiais para fabricação de pigmentos (óxidos de ferro, minerais de
titânio..)
✓materiais abrasivos (diamantes e carbonados, córindon, granada,
estaurolita..)
✓matéria prima para a industria química (sais minerais, enxôfre nativo,
apatita, fosforita...)
✓materiais para cerâmica (argilas diversas, sílica, feldspatos,...)
✓materiais utilizados na fabricação de plásticos (derivados do petróleo
✓materiais para a agricultura: fertilizantes (fosfatos, sais de potássio);
corretivos de solos (calcário e dolomito moídos, gipsita moída...)
✓materiais para de uso na mineração e metalurgia: lamas de perfuração
(argilas, em especial do grupo das montmorilonitas (bentonita); moldes de
fundição (areia silicosa fina + aglomerante argiloso); fundentes (calcário
e/ou calcario dolomítico, cal)...
Conceitos Fundamentais em Geologia Econômica

Os minérios energéticos são substâncias que podem ser usadas


como fonte de energia e englobam:

a) Os materiais nucleares: são minerais que contém elementos


radioativos como urânio e tório.

b) Os combustíveis fósseis têm origem na acumulação de


microrganismos em sedimentos, estes transformados
posteriormente em rochas sedimentares por processos
diagenéticos, sendo divididos em sólidos, como a série turfa-
linhito-carvão mineral-antracito, e líquidos e gasosos, como o
óleo e o gás natural do petróleo (moléculas compostas por
carbono e hidrogênio).

uraninita
Conceitos Fundamentais em Geologia Econômica
Conceitos Fundamentais em Geologia Econômica

Mineral de minério  minerais dos quais se pode extrair uma ou


mais substâncias metálicas. Ex: calcopirita, pirita, galena,
esfalerita, etc...

Conceito de Ganga  mineral, agregado de minerais ou mesmo a


rocha que ocorrem associados ao mineral de minério e que não tem
valor econômico (naquelas circunstâncias).

Galena Pirita
Conceitos Fundamentais em Geologia Econômica
Principais Grupos de Minerais de Minérios

Elementos nativos: ocorrem na natureza em formas não combinadas e com


uma estrutura distinta (incluindo algumas ligas metálicas).

Metais
Grupo do ouro: Au, Ag, Cu e Pb
Grupo da platina: Pt, Pd, Ir e Os
Grupo do Fe: Fe, Fe-Ni

Semi-metais (metalóides): grupo do arsênio (As e Bi)


Não-metais
Enxofre
Carbono – diamante e grafita
Ouro
Outros: Hg, Ta, Sn e Zn, e Sb, Se e Te

Diamante
Conceitos Fundamentais em Geologia Econômica
Principais Grupos de Minerais de Minérios

Halóides: caracterizam-se pela combinação dos íons halogênicos


eletronegativos Cl-, B-, F- e I- com metais e metalóides

Exemplos: Halita (NaCl), Silvita (KCl), Fluorita (CaF2), Atacamita (CuCl(OH)3),


dentre outros

Halita
Conceitos Fundamentais em Geologia Econômica
Principais Grupos de Minerais de Minérios
Sulfetos: minerais constituídos de um ou mais elementos metálicos
combinados com enxofre. Fórmula geral: XmMn, onde X é um metal e M é
o enxofre ou um metalóide (alguns metalóides substituem o enxofre na
estrutura dos sulfetos)

Exemplos de sulfetos: Calcocita (Cu2S), Bornita (Cu5FeS4), Galena (PbS,


esfalerita (ZnS), calcopirita (CuFeS2), pirrotita (Fe1-xS), pentlandita (FeNi)9S8,
Milerita NiS, covelita (CuS), cinábrio (HgS), skutterudita (Co, Ni) As3,
cobaltita (CoAsS), molibdenita (MoS2), argentita (Ag2S), stibnita (Sb2S3),
Pirita (FeS2).
Pirrotita

Calcopirita
Conceitos Fundamentais em Geologia Econômica
Principais Grupos de Minerais de Minérios

Sulfossais: enquanto nos sulfetos os metalóides (quando ocorrem) ocupam o


lugar do enxofre, nos sulfossais esses semi-metais desempenham o mesmo
papel dos metais nos Fórmula geral: XmAmMp, onde X é um metal, A é um
metalóide e X é o enxofre.

Exemplos: enargita 3Cu2S.As2S5 (Cu3AsS4), Bournonita (PbCuSbS3),


tetraedrita (Cu, Ag)12Sb4S13 e tennantita (Cu, Ag)12As4S13

tennantita

tetraedrita
Conceitos Fundamentais em Geologia Econômica
Principais Grupos de Minerais de Minérios

Óxidos: compostos nos quais o oxigênio combina-se com um ou mais metais.


Dentro dessa classe estão os principais minérios de ferro, cromo,
manganês, estanho e alumínio.
Exemplos: Cuprita (Cu2O), hematita (Fe2O3), ilmenita (FetiO3), hercinita (FeAl2O4),
gahnita (ZnAl2O4), magnetita (Fe3O4), cromita (FeCr2O4), rutilo (TiO2), anatásio
(TiO2), pirulusita (MnO2), cassiterita (SnO2), uraninita (UO2), torianita (ThO2),
columbita-tantalita ((Fe, Mn) (Nb, Ta)2O6).

Hidróxido: caracterizam-se pela presença de hidroxila (OH)– ou moléculas


de água.
Exemplos: goethita (FeO (OH)), gibbsita (Al (OH)3), boehmita (AlO(OH)),
manganita (MnO(OH)), brucita (Mg(OH)2), psilomelana
(BaMn2+Mn4+8O16(OH)4), limonita (FeO(OH).nH2O),

Cuprita Limonita
Conceitos Fundamentais em Geologia Econômica
Principais Grupos de Minerais de Minérios
Óxi-sais: os sais podem oxigenados e não-oxigenados. Os óxissais são sais que
apresentam oxigênio em sua molécula. Podem ser carbonatos (CO3), sulfatos
(SO4), fosfatos (PO4), vanadatos (VO4), tungstatos (WO4), arseniatos (ASO4)
e nitratos (NO3)
Carbonatos: calcita (CaCO3), dolomita (CaMg (CO3)2), ankerita (CaFe(CO3)2),
siderita (FeCO3), rodocrosita (MnCO3), smithsonita (ZnCO3), cerussita (PbCO3),
azurita (Cu3 (OH)2 (CO3)2), malaquita (Cu2 (OH2)(CO3)
Tungstatos: Scheelita (CaWO4), wolframita ((Fe, Mn)WO4)
Sulfatos: barita (BaSO4), anidrita (CaSO4), alunita (KAl3(OH)6 (SO4)2), gipso
(CaSO4.2H2O), epsomita (MgSO4.7H2O)
Fosfatos: xenotímio (YPO4), monazita (Ce, La, Th)PO4, apatita (Ca5(PO4)3(F, Cl,
OH))
Vanadatos: carnotita (K2(UO2)(VO4)2.3H2O)
Arseniatos: Eritrita (Co3(AsO4)2.8H2O
Nitratos: gehardtita (Cu2NO3(OH)3 ), buttgenbachita Cu19Cl14(NO3)2(OH)32
2(H2O), Nitro (KNO3)

Barita
Calcita
Conceitos Fundamentais em Geologia Econômica
Principais Grupos de Minerais de Ganga
Silicatos: Não são minerais de minério. Deles não se pode extrair a substância
metálica. Alguns deles são minerais industriais.

quartzo (SiO2), ortoclásio ((K, Na)AlSi3O8), albita ((Na,Ca)AlSi3O8), escapolita ((Na,


Ca)4[(Al, Si)4O8)]3 (Cl, CO3)), zeólita (analcima, NaAlSi2O6.H2O), zircão (Zr(SiO4)),
granada (almandina, Fe3Al2(SiO4)3), granada (grossularita, Ca3Al2(SiO4)3), silimanita,
andaluzita e cianita (Al2SiO5), topázio (Al2SiO4(Fe, OH)2), cloritóide
(Fe,Mg,Mn)2(Al, Fe)Al3O2(SiO4)2(OH)4), Berilo (Be3Al2Si6O18), turmalina ((Na, Ca)
(Mg, Fe, Mn, Al)3(Al, Mg, Fe)6Si6O18(BO3)3(OH, F)4), lawsonita
(CaAl2Si2O7(OH)2.H2O), epidoto (Ca2(Al, Fe)3Si3O12(OH)), caolinita (Al4Si4O10
(OH)8), montmorilonita ((Na, Ca)0,3 (Al, Mg)2Si4O10(OH)2.nH2O), ilita (KAl2(Si,
Al)4O10(H2O)(OH)2), pirofilita (Al2Si4O10(OH)2), talco (Mg3Si4O10(OH)2), moscovita
(KAl2(AlSi3O10)(OH)2), biotita (K, Fe, Mg)3(Al, Fe, )Si3O10(OH, F)2), lepidolita (K (Li,
Al)3(Si, Al)4O10 (OH, F)2, clorita ((Fe, Mg, Al)5-6(Si, Al)4O10(OH)8), tremolita-
actinolita (Ca2 (Fe,Mg)5Si8O22 (OH)2), espodumênio (LiAlSi2O6), wallastonita
(CaSiO3).
Conceitos Fundamentais em Geologia Econômica

Conceito de Teor  expressa a concentração dos elementos úteis


numa associação mineral ou numa jazida e pode ser expresso em
percentual de peso, partes por milhão (ppm), grama por tonelada
(g/t), grama por metro cúbico, quilate por tonelada ou metro
cúbico, etc..

Teor de corte: teor mais baixo de um metal que pode ser


economicamente recuperado em um depósito.
Conceitos Fundamentais em Geologia Econômica

O estudo dos Recursos Minerais implica na delimitação de:

◊ uma Reserva Mineral (medida, indicada ou


inferida)
◊ um Depósito Mineral ou Jazida Mineral

Reservas Minerais  representa a quantidade disponível de minério ou da


substância útil nele contido. Pode ser expressa em unidades de peso
(tonelada) ou de volume (metros cúbicos).

Cálculo de Reserva  a reserva de uma determinada substancia pode ser


calculada conhecendo-se o teor médio desta substancia no corpo de minério e
o volume deste corpo. Para se obter a reserva em peso é preciso saber o valor
da densidade média do minério, conforme a formula abaixo:
R=V.t.d
V=Volume=comprimento x largura x espessura do corpo de minério;
t= teor;
d= densidade
Conceitos Fundamentais em Geologia Econômica
Reservas Minerais  Medida, indicada e inferida

Reserva Medida – corresponde a reserva calculada, principalmente, com base


em observações e medidas feitas diretamente sobre o corpo de minério, por
exemplo, a partir dê sondagens, galerias, poços, trincheiras, em quantidades
suficientes, de modo que, o erro máximo aceito seja de 20 % em relação à
quantidade de reserva real do minério existente = PROVADA

Reserva Indicada – corresponde a reserva calculada, parcialmente, com base


em observações e medidas diretas sobre o corpo de minério e, parcialmente,
por extrapolações feitas até distancias razoáveis com base em evidencias
geológicos. Para esta categoria de reserva o erro máximo aceito é de 40 % em
relação à quantidade de reserva real do minério existente = PROVÁVEL

Reserva Inferida – corresponde a reserva estimada com base, principalmente,


em extrapolações apoiadas no conhecimento do caráter geológico do depósito
mineral, em áreas que tem pouco ou nenhum trabalho de pesquisa sistemático.
Conceitos Fundamentais em Geologia Econômica
Jazida mineral  Um depósito ou uma concentração mineral com valor
econômico comprovado.

Decreto-Lei Nº 227 (Código de Mineração) , de 27/02/1967,


publicado no DOU de 27/02/1967

Art. 4º - Considera-se jazida toda massa individualizada de


substância mineral ou fóssil, aflorando à superfície ou existente
no interior da terra, e que tenha valor econômico; e mina, a jazida
em lavra, ainda que suspensa.
Conceitos Fundamentais em Geologia Econômica

Jazida mineral  Um depósito ou uma concentração mineral com valor


econômico comprovado.

Classificação de Jazida mineral


Minerais metálicos (cobre, zinco, ouro, etc.)
Minerais de emprego imediato (barita, argila, corretivos, etc.)
Fertilizantes (fosfatos-apatita)
Combustíveis fósseis sólidos (tufa), líquidos (petróleo) e gasoso (gás natural)
Betuminosas (xistos)
Rochas ornamentais e de revestimento (mármores, granitos, quartzitos, etc..)
Minerais industriais (barita, diamante, quartzo)
Águas minerais
Águas subterrâneas
Radiativos
Conceitos Fundamentais em Geologia Econômica

Indício Mineral Ocorrência mineral

Depósito Mineral

Jazida
Condições Geográficas
Infraestrutura
Geologia
Mina Questões Legais
Operacionalização
Meio Ambiente
Análise Mercadológica
Aumento do nível de conhecimento Análise Financeira
Aumento do grau de confidência Avaliação de Riscos
Aspectos gerais
Crescimento da população mundial e a demanda de recursos minerais

http://pwp.netcabo.pt/geografia/evol_pop.htm
Aspectos gerais
Consumo Per-Capita de Recursos Minerais
Parte II - Classificações dos
depósitos minerais
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos históricos

Mitos e idéias religiosas sobre a origem dos


depósitos minerais

Em 1542 Agricola propôs as primeiras idéias com base


científica, a partir de observação e descrição

Em 1669 Steno apresenta as primeiras


hipóteses sobre origem: hipótese dos
vapores mineralizantes

Plutonismo e Netunismo:
Hutton e Werner (final sec. XVII)

Deville (1861) e outros: primeiras


hipóteses com base experimental - síntese
da cassiterita
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos históricos

Netunismo

Plutonismo
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos históricos

A introdução do método
experimental no Século XIX

• Na segunda metade do século XIX os princípios da Química


começaram a influenciar as idéias dos naturalistas preocupados com a
metalogênese. A síntese da cassiterita (SnO2) por Saint-Claire
Deville foi um marco.

• Estava assim inaugurada a geoquímica experimental na investigação


dos processos
geológicos.
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos históricos
As Classificações Genéticas
dos Depósitos Minerais

• A análise crítica das várias contribuições, desde


Agricola, demonstrou claramente que as várias classes de
depósitos minerais, com características tão diversificadas, não
poderiam ter sua origem explicada através de uma única hipótese
ou teoria;

• Em torno de 1950 começou a manifestar-se a necessidade de


classificações genéticas de depósitos minerais, em termos da
compreensão de como os depósitos são formados, em vez de tê-los
simplesmente descritos em termos de rochas, estruturas e outros
aspectos geológicos.
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos históricos
As Classificações Genéticas
dos Depósitos Minerais

• O geólogo francês Pierre Routhier foi o primeiro a expressar idéias bem


elaboradas sobre a formação de depósitos minerais em termos de
modelos genéticos, tais como hoje os conhecemos.

• Para Routhier, a gênese de um depósito mineral tem como componentes


principais os seguintes:

Fonte (dos elementos químicos ou dos minerais)

Transporte (desses elementos ou minerais até o


local de deposição)

Ambiente de deposição da concentração


Classificações dos depósitos minerais

As classificações de depósitos minerais podem


ser de acordo com:

Aspectos morfológicos
Classificações utilitárias e por substância
Aspectos genéticos
Ambiente tectônico
Classificações dos depósitos minerais

Aspectos morfológicos
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos morfológicos

Leitos, Camadas ou Corpos estratiformes


Corpos estratoligados (“stratabound”)
Corpos peneconcordantes
Lentes ou Corpos lenticulares
Filões e Veios
Bolsões (“Amas”)
Brechas
Colunas mineralizadas, “Ore shoots” ou
“Bonanzas”
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos morfológicos

Estratiforme Estratiforme Lenticular


Classificações dos depósitos minerais
Aspectos morfológicos
Filões ou veios
Stockwork
tabular Chaminés

Stringers
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos morfológicos - Minério em veios

Tabular
Stockwork

Stringers
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos morfológicos

Brechas
Classificações dos depósitos minerais
Classificações utilitárias e por substância
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos genéticos

Classificação de Niggli (1929)


Classificações dos depósitos minerais
Aspectos genéticos
Classificação de Schneiderhohn (1941)
1) Natureza do Fluido
2) Associação mineral
3) Distinção entre depósitos gerados em superfície e em
subsuperfície
4) O tipo de deposito, de hospedeiro ou de ganga.
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos genéticos

Classificação de Schneiderhohn (1941)

Detalhamento da classe III.1- Associação de ouro e prata


Classificações dos depósitos minerais
Aspectos genéticos

Classificação de Schneiderhohn (1941)


Classificações dos depósitos minerais
Classificação de Lindgren (1933) modificado por Graton (1933) e Buddington (1935)
I. Depósitos produzidos por processos químicos de concentração. Temperatura e Pressão varia entre amplo limite.
Em magmas, por processo de diferenciação.
A. Em magmas, por processo de diferenciação.
1. Depositos magmáticos, depósitos de segregação magmática, depositos de injeção. Temperatura entrre 700 e 1500oC; pressao muito
alta.
2. Pegmatitos. Temperatura varia de alta a moderada. Pressão muito alta.
B. Em corpos de rochas
1. Concentração por introdução de substancia estrangeira à rocha (epigenética)
a. Origem dependente da erupção de rochas ígneas
i. Vulcanogênicos: depósitos associados com piles vulcânicos. Temperatura 100 a 600ºC; pressão moderada à atmosférica.
ii. Gerados a partir de corpos efusivos; sublimados, fumarolas. Temperatura 100 a 600ºC; pressão moderada à atmosférica.
iii. Gerados a partir de rocas intrusivas; depósitos igneos-metamórficos. Temperatura provável entre 500 a 800º C; pressão muito
alta.
b. Pela ascensão de água de origem magmática.
i. Depositos hipotermal; deposição e concentração a grandes profundidades ou a alta temperatura e pressão. Temperatura entre
300 e 500º C; pressão muito alta.
ii. Depositos mesotermais; deposição e concentração em profundidades intermediárias; Temperatura entre 200 e 300º C; pressão
alta.
iii. Depósitos epitermais; deposição e concentração em baixas profundidades; temperatura entre 50 e 200º C; pressão moderada.
iv. Depositos teletermais; deposição a partir de soluções quase gastas. Temperatura e pressão baixas.
v. Depositos xenotermais: deposição e concentração a baixas profundidades mas alta temperatura. Temperatura alta a baixa;
pressão moderada a atmosférica.
c. Origem por circulação de água meteórica a moderada ou rasas profundidades. Temperatura de 100º C. Pressão moderada.
2. Concentração de substancia contida no próprio corpo de rocha. .
a. Concentração por metamorfismo dinâmico e regional. Temperatura a 400º C, alta pressão.
b. Concentração por circulação de água profunda. Temperatura de 0 a 100º C. Pressão moderada.
c. Concentração por decomposição da rocha e acção dos elementos ambientais perto da superfície (temperatura entre 0°C e 100°C,
pressão moderada a atmosférica)
C. Em corpos de água
1. Vulcanogênicos: nascentes subaquaticas associado com vulcanismo. Temperatura alta a moderada. Pressão baixa a moderada.
2. Depósitos por interação de soluções. Temperatura varia entre 0 a 70º C, pressão moderada.
a. Reações inorgânicas
b. Reações orgânicas.
3. Por evaporação de solventes.
II. Depósitos produzidos por processos mecânicos de concentração.
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos genéticos
Classificação de Stanton (1972)

A. Jazimentos em rochas ígneas


I. associações máficas e ultramáficas
II. associações félsicas
B. Concentrações ferríferas de filiação sedimentar
C. Concentrações manganesíferas de filiação sedimentar
D. Sulfuretos estratiformes em associações sedimentares ou
vulcano-sedimentares
E. Jazimentos 'strata-bound' de filiação sedimentar
F. Jazimentos filonianos
G. Jazimentos de filiação metamórfica
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos genéticos
Classificação de Routhier (1963)
A. Jazimentos formados na litosfera (mais ou menos endógenos)
I. ligados aos granitos
1. pirometassomáticos
2. pneumatolíticos
3. hidrotermais plutónicos
4. pegmatitos graníticos
II. ligados a rochas alcalinas e carbonatadas
III. associados a formações vulcânicas e subvulcânicas
IV. ligados a rochas básicas e ultrabásicas
V. relacionados com o metamorfismo geral
1. metamorfizados
2. metamórficos
B. Jazimentos formados à superfície da litosfera (exógenos)
I. residuais
II. de oxidação e cementação
III. detríticos
IV. químicos e bioquímicos
V. sulfurados de cobertura (ou de substituição, teletermais ou
regenerados)
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos Genéticos - Classificação de Bateman (1942)
A. Jazimentos de concentração magmática
I. magmáticos precoces
1. por disseminação
2. por segregação
3. por injeção
B. Jazimentos de sublimação
C. Jazimentos por metassomatismo de contacto
D. Jazimentos hidrotermais
I. de enchimento
II. de substituição
E. Jazimentos sedimentares não de evaporação
F. Jazimentos sedimentares de evaporação
G. Jazimentos de concentração
I. residuais
II. detríticos
H. Jazimentos de oxidação e cementação
I. Jazimentos de metamorfismo
I. metamorfizados
II. metamórfico
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos genéticos - Classificação de Park

A. Jazimentos de segregação magmática


B. Jazimentos de pegmatitos
C. Jazimentos de metamorfismo de
contacto
D. Jazimentos hidrotermais
I. hipotermais
II. mesotermais
III. epitermais
IV. teletermais
V. xenotermais
E. Jazimentos sedimentares
I. de origem química
II. de origem mecânica
F. Jazimentos de meteorização
G. Jazimentos de cementação
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos genéticos - Classificação de Tatarinov
A. Endógenos
i. Magmáticos propriamente ditos
1. Ortomagmáticos (segregações)
2. magmáticos recentes e tardios
3. de imiscibilidade líquido-magmática
ii. Pegmatíticos
iii. Pós-pegmatíticos
a. de exalação
b. de escarnitos (metassomáticos de contato)
B. Exógenos
i. de alteração
1. de concentração (eluviais e aluviais)
2. residuais
a. argilas, lateritos b. chapeus de ferro
3. de infiltração
ii. Sedimentares
1. mecânicos
a. minerais aluvionares e conglomeráticos
b. reconstituídos a partir de produtos de erosão finamente dispersos
2. químicos
a. provenientes de soluções verdadeiras
b. provenientes de soluções coloidais
c. bioquímicos
C. Jazimentos metamorfogénicos
I. metamorfizados
II. Metamórficos]
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos genéticos - Classificação de Meyer (1981)
✓ Depósitos minerais em rochas íneas máficas
Complexos acamadados estratiformes
Peridotitos podiformes nos Alpes
✓ Depósitos minerais de sulfeto de níquel
Tipo Kambalda
Em anfibolitos
Tipo Sudbury
Tipo Insizwa
✓ Depósitos minerais de titânio em anortositos
Complexos acamadados estratiformes
Ilmenita maciça
✓ Depósitos de sulfetos maciços em assembléias vulcânicas
Suites ofiolíticas tipo Cyprus
Suites riolito-andesíticas tipo Noranda
Suite tipo Kuroko e associados
✓ Depósitos minerais em sedimentos
Depósitos de sulfetos hospedados em sedimentos (cobre em shales e sandstones, chumbo e zinco em sedimentos
clásticos, Tipo Mississipe Valey)
Depósitos de Ferro (Formações Ferríferas Bandadas e depositos tipo Clinton-Minette).
✓ Depositos Stratabound
Depósitos de urânio (tipo veios discordantes, tipo Sandstone e calcrete)
✓ Depósitos de ouro
Ouro em formações ferríferas
Ouro em veios de quartzo
Ouro-Urânio em conglomerados
✓ Depositos hidrotermais em granodioritos-quartzo-monzanitos
Cobre-Pórfiro
Depositos de tin -tunstênio
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos genéticos
PROCESSOS ORTOMAGMÁTICOS PROCESSOS SEDIMENTARES
Cristalização fracionada/acumulação Transporte e acumulação mecânica
Imiscibilidade de líquidos Transporte e acumulação química

PROCESSOS SUPERGÊNICOS
PROCESSOS HIDROTERMAIS Enriquecimento residual
Fluidos magmáticos Enriquecimento supergênico
Fluidos metamórficos
Fluidos meteóricos
Fluidos conatos Principais Processos Formadores de
Fluidos vulcano-exalativos ou Depósitos Minerais
sedimentar-exalativos

PROCESSOS METAMÓRFICOS
Metamorfismo de contato-skarns
Metamorfismo de alto grau: eclogitos
anatexia
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos genéticos - PROCESSOS ORTOMAGMÁTICOS

Processos magmáticos

Teixeiira???
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos genéticos
PROCESSOS ORTOMAGMÁTICOS

Biondi (2003)
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos genéticos

I - PRINCIPAIS TIPOS DE MINERALIZAÇÕES GERADAS POR


PROCESSOS MAGMÁTICOS e AFINS

• A: Em Rochas Máficas e Ultramáficas


• Mineralizações de Cr, EGP (Ni,Cu), Fe, Ti e V associadas a rochas
máficas e ultramáficas estratificadas.(Ex: Bushveld, África do Sul)
• Mineralizações de Fe, Ti, V em plutões anortosíticos (Ex: Allard Lake,
Canadá)
• Mineralizações de Cu, Ni  EGP associadas a rochas máficas e
ultramáficas (relacionadas a vulcanismo continental). (Ex: Noril’sk,
Russia)
• Mineralizações de Ni e Cu associadas a derrames komatiiticos (Ex:
Langmuir, Canadá)
• 5. Mineralizações de Cr associadas a complexos ofiolíticos. (Ex: Domingo
Belt, Cuba)
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos genéticos
I - PRINCIPAIS TIPOS DE MINERALIZAÇÕES GERADAS POR
PROCESSOS MAGMÁTICOS e AFINS
Bushveld, África do Sul

Nível de cromitito
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos genéticos

I - PRINCIPAIS TIPOS DE MINERALIZAÇÕES GERADAS POR


PROCESSOS MAGMÁTICOS e AFINS
• B: Em Pegmatitos
• 1. Minerais contendo elementos litófilos raros (Be, Li, Sn, W, Rb, Cs, Nb,
Ta, TR, U, dentre outros) em pegmatitos graníticos

• C: Em Rochas Alcalinas (incluindo as Ultrapotássicas)


• 1. Mineralizações de P, Nb, Zr, TR e Fe associadas a complexos alcalino-
carbonatíticos (Ex: Barreiro, Araxá, Brasil)
• 2. Diamantes em Kimberlitos e Lamproítos (Ex: Lesotho, África do Sul)
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos genéticos

II - PRINCIPAIS TIPOS DE MINERALIZAÇÕES GERADAS POR


PROCESSOS HIDROTERMAIS

Fontes:
(1) fluidos magmáticos;
(2) fluidos metamórficos;
(3) água do mar;
(4) águas conatas;
(5) águas meteóricas
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos genéticos

II - PRINCIPAIS TIPOS DE MINERALIZAÇÕES GERADAS POR


PROCESSOS HIDROTERMAIS

I.1 - Processos Hidrotermais Relacionados a Atividade Ígnea (em geral


plutônica)

• 1. Mineralizações de Cu-Au, Cu-Mo, Mo, Sn (W, Mo, Bi, Li, F)


disseminadas e em stockworks em intrusivas graníticas (Tipo Pórfiro)
(Ex: Bingham, EUA; Chuquicamata, Chile)
• 2. Mineralizações de Sn, F, W, Be, Ta, Mo, Bi... em Greisens (Ex: East
Kemptville, Canadá)
• 3. Filões hidrotermais mineralizados a:(i) epitermais (U, Hg, Sb, As,
Au...); (ii) mesotermais (Ag, Pb, Zn, Ni, Co, Bi...), (iii) hipotermais (Au,
Cu, Mo...) e (iv) pneumatolíticos (Sn, W, Au...)
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos genéticos

II - PRINCIPAIS TIPOS DE MINERALIZAÇÕES GERADAS POR


PROCESSOS HIDROTERMAIS

Mineralizações de Cu-Au, Cu-Mo, Mo, Sn (W, Mo, Bi, Li, F) disseminadas e em


stockworks em intrusivas graníticas (Tipo Pórfiro) em Chuquicamata, Chile)
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos genéticos

II - PRINCIPAIS TIPOS DE MINERALIZAÇÕES GERADAS POR


PROCESSOS HIDROTERMAIS

• II.2 - Processos Hidrotermais Relacionados a Atividade Vulcânica (em


ambiente submarinho): Vulcano-exalativo ou Sedimentar Exalativo/SEDEX)

• 1. Sulfetos de Cu,Zn, (Pb),(Au), (Ag), (Ba) , associados a pirita, em rochas


vulcânicas e sedimentares (Ex: Kuroko, Japão)
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos genéticos
II - PRINCIPAIS TIPOS DE MINERALIZAÇÕES GERADAS POR
PROCESSOS HIDROTERMAIS
• II.3 - Processos Hidrotermais não Relacionados a Atividade Ígnea*
• 1. Mineralizações de Pb,Zn, F, Ba em rochas carbonáticas (tipo Vale do
Mississipi)
• 2. Mineralizações de Cu e U em arenitos (tipo Plateau do Colorado)
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos genéticos

II - PRINCIPAIS TIPOS DE MINERALIZAÇÕES GERADAS POR


PROCESSOS HIDROTERMAIS
Depósito de Zn de Vazante: contexto geológico
Depósito de Zn de VAZANTE: minério wllemítico
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos genéticos

III - PRINCIPAIS TIPOS DE MINERALIZAÇÕES GERADAS POR


PROCESSOS METAMÓRFICOS/HIDROTERMAIS
(fluidos metamórficos)

• 1. Pirometassomatismo de Contato: Mineralizações de Fe, Cu, Mo, W


(dentre outras) associadas a escarnitos
• 2. Metamorfismo Dinamotermal (Regional): Mineralizações auríferas em
complexos vulcano-sedimentares, em geral do tipo greenstone belt
• 3. Anatexia: Mineralizações de Sn, W, Mo, U,... em granitos de anatexia
(tipo S)
Classificações dos
depósitos minerais
Aspectos genéticos

•Metamorfismo
Dinamotermal
(Regional):
Mineralizações
auríferas em complexos
vulcano-sedimentares,
em geral do tipo
greenstone belt

Biondi (2003)
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos genéticos

IV- MINERALIZAÇÕES GERADAS POR IMPACTO DE UM CORPO


CÓSMICO: ASTROBLEMA

Ex: Complexo de Sudbury, Canadá,


mineralizado a sulfetos de Ni-Cu
Classificações dos depósitos minerais
Aspectos genéticos

V- MINERALIZAÇÕES GERADAS POR PROCESSOS SEDIMENTARES

Biondi (2003)
Classificações dos
depósitos minerais
Aspectos genéticos

V- MINERALIZAÇÕES GERADAS POR


PROCESSOS RESIDUAIS-
SUPERGÊNICOS

Biondi (2003)
Classificações dos depósitos minerais

Classificação dos depósitos minerais de acordo com


o ambiente geotectônico de formação
RIFTS ARCOS BACIAS ARCOS DE ILHAS
CONTINEN- CONTINENTAIS OCEÂNICAS
✓Fragmentos de
TAIS
✓Fragmentos de ✓Sulfetos de crosta oceânica
✓Nb, Ti, P, etc,, crosta oceânica Cu-Zn + pirita, (ofiolitos) com
em Carbonatitos (ofiolitos) com tipo VMS sulfetos de Cu,Zn
sulfetos de Cu,Zn e/ou cromita
✓Diamantes em ✓Cromita
e/ou cromita nodular
Kimberlitos nodular
nodular
✓Cu-Zn-Pb do tipo
✓ Ni-Cu eEGP
✓Cu-Zn-Pb... Do VHMS
em corpos M-U
tipo VHMS
associados a ✓EGP em corpos
vulcanismo ✓EGP em corpos tipo Alasca
continental tipo Alasca
Classificações dos depósitos minerais
Ambiente Tectônico

DEPÓSITOS ASSOCIADOS A BORDAS DIVERGENTES DE PLACAS


I A – BACIAS OCEÂNICAS
Associados às rochas plutônicas (camada 3 da crosta oceânica)
1. Cromita do tipo Alpina (cromita podiforme)
Associados às rochas vulcânicas e sedimentares (camadas 1 e 2 da crosta oceânica)
1. Sulfetos maciços de Cu-Fe  Au (VMS)
2. BIF, Formações manganesíferas
3.Nódulos de Mn, Co e Ni
I B – BACIAS DE BACK – ARC
Associados às rochas plutônicas (camada 3 da crosta oceânica)
1. Cromita do tipo Alpina (cromita podiforme)
Associados às rochas vulcânicas e sedimentares (camadas 1 e 2 da crosta oceânica)
1.Sulfetos maciços de Cu  Zn + Pb  Au  Ag (VMS)
2. BIF, Formações manganesíferas
Classificações dos depósitos minerais
Ambiente Tectônico

II- DEPOSITOS RELACIONADOS A BORDAS CONVERGENTES DE PLACAS

II A - ARCOS DE ILHA
1. Sulfêtos maciços de Cu-Zn-(Ag)
2. Formações Ferríferas Bandadas (BIF)
3. Depósitos de Cu-Au (tipo Pórfiro) em rochas graníticas (tipo M)

II B – MARGENS CONTINENTAIS ATIVAS


1. Sulfêtos maciços de Pb-Zn (Ag, Au); Sb e Hg
2. Formações Ferríferas Bandadas (BIF)
3. Depósitos de Cu-Mo (tipo Pórfiro) em granitos do tipo IA
4. Depósitos pirometassomáticos (Mo, W, Cu, Zn, Pb....)

II C - ZONAS DE OBDUCÇÃO
1. Cromita do tipo Alpina
2. Sulfêtos maciços (Cu-Zn  Au) na porção vulcano-sedimentar de complexos
ofiolíticos
3. Ni laterítico (em ultramáficas de ofiolitos)

II D - ZONAS DE COLISÃO CONTINENTE-CONTINENTE


1. Granitos tipo S mineralizados a Sn, W-Mo-Sn-Be-U
2. Depósitos pirometassomáticos (Mo, W, Cu, Zn, Pb....)
3. Pegmatitos ricos em terras-raras
Classificações dos depósitos minerais
Ambiente Tectônico
III - DEPÓSITOS ASSOCIADOS A REGIÕES CONTINENTAIS (CRATÔNICAS)

III A -DEPÓSITOS RELACIONADOS A ATIVIDADE DE PLUMAS EM AMBIENTES


CONTINENTAIS

Fase Domo (Pré-rift)


1. Cr-Pt, Cu-Ni, Fe-Ti-V em intrusões máficas-ultramáficas estratificadas
e não estratificadas
2. Fe-Ti-V em Anortositos
3. Nefelina em Sienitos; Fe-Ti em alcalinas máficas e ultramáficas
4. TR, P-Ti-Cu, P-Fe-Ti-Nb, vermiculita em Carbonatitos
5. Diamantes em Kimberlitos e Lamproítos

Fase Rift
1. Sulfetos de Cu-Zn-Ag em sedimentos
2. Cu-Zn-Mn-Fe-Pb-Ba em sedimentos e vulcânicas
3. Gás e Combustível fóssil

Aulacógenos
1. Evaporitos (sais de K, Na, Mg,....)
2. Sulfetos de Cu-Zn-Ag em sedimentos
3. Cu-Zn-Mn-Fe-Pb-Ba em sedimentos e vulcânicas
4. Gás e Combustível fóssil

Fase Mar Aberto (vide ítem I)


Classificações dos depósitos minerais
Ambiente Tectônico

III - DEPÓSITOS ASSOCIADOS A REGIÕES CONTINENTAIS


(CRATÔNICAS continuação

III B - DEPÓSITOS EM MARGENS CONTINENTAIS PASSIVAS

1. Metais base e Cu-Co-U em sedimentos


2. Petróleo e carvão
3. Au, U, Diamante ou Titânio e terras-raras em placeres fluviais
4. Ti, ETR, diamantes em placeres marinhos
5. Fosfatos

III C - DEPÓSITOS EM SEQUÊNCIAS EPICONTINENTAIS

1. Pb-Zn-F-Ba em sequências carbonáticas


2. Depósitos de Cu-U em arenitos e conglomerados
3. Depósitos residuais: lateritas aluminosas e ferríferas; caolim,...
4. Placeres fluviais e lacustres: Au-U, Cr-Pt, Au-Cr-Pt

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