avenida Torquato Tapajós, na região do bairro flores, até o centro histórico de Manaus e ocupa
uma área de 35 mil metros quadrados, tem aproximadamente 6 quilômetros, é uma das maiores
vias de ligação dos bairros da zona oeste ao centro de Manaus. Suas principais formas de acesso
são a avenida Djalma Batista, a avenida Pedro Teixeira, avenida Darcy Vargas e a avenida Alvaro
Maia.
Seus principais polos geradores de viagem são relacionados a lazer, saúde, logística e a habitação
como a arena da Amazônia, o Millenium shopping, parque dos bilhares, Unimed Manaus e o
terminal 1 além de comercio intenso de revenda de veículos, igrejas, padarias, lanchonetes,
restaurantes.
Solução integrada
É necessário um esforço maior para resolver o problema nessa área da cidade e não apenas uma
ação remediativa. É necessário criar uma integração entre os diversos fatores que influenciam
no trânsito naquela região.
Transporte coletivo
Faixas exclusivas para ônibus: Não dá para os ônibus ficarem disputando espaço com tantos
carros. Para uma solução real do trânsito, é mister que boa parte das ruas sejam dedicadas a
eles. Também, que todos os ônibus trafeguem exclusivamente na faixa, algo que ainda não
acontece.
Equilíbrio entre oferta e demanda: A oferta de veículos precisa ser compatível com a demanda
das linhas. É normal que algumas pessoas fiquem em pé, mas não é aceitável um ônibus trafegar
com o triplo da capacidade do veículo.
O transporte por meio de bicicletas oferece diversas vantagens como o preço a sustentabilidade
e o benefício a saúde, porém bicicletas são relegadas a segundo plano, precisam trafegar nas
beiras das ruas e muitos ciclistas morrem em acidentes facilmente evitáveis. Para essa
priorização é necessário:
Ciclovias: Pois não dá para as bicicletas disputarem espaço com veículos motorizados. As
ciclovias precisam ser de verdade, e não essas pseudo-ciclovias que nada mais são do que uma
faixa pintada no chão e que só funciona dia de domingo. Precisam ser caminhos para as áreas
mais requisitadas da cidade, precisam ser separadas dos carros, precisam de manutenção.
Bicicletários: As bicicletas precisam ser estacionadas, precisam ser guardadas enquanto o dono
está longe. Os bicicletários precisam estar em pontos estratégicos, bem localizados, e com
alguma segurança para evitar o roubo de partes das bicicletas.
Banheiros públicos: Vivemos em um país quente. Muitas das pessoas que vão de bicicleta ao
trabalho precisam tomar um banho ao chegar. O governo precisa criar banheiros públicos e criar
algum incentivo para as empresas que mantenham bicicletários e banheiros com chuveiro para
seus funcionários.
Campanhas educativas: Uma vez que a cidade esteja equipada, é preciso criar uma boa
campanha educativa para incentivar as pessoas a usarem as bicicletas, para educar os motoristas
a respeitarem os ciclistas e para incentivar as empresas a construírem banheiros e bicicletários.
Subsídios para bicicletas: Fábricas de carros recebem incentivos fiscais. Empresas de ônibus são
subsidiadas. Por que então não subsidiar também as bicicletas? A magrela precisa ser acessível
para ser ainda mais popularizada, principalmente porque será preciso muita reposição com o
desgaste provocado pelo uso contínuo.
Rodízio de carros
O rodízio de carros, adotado por São Paulo com resultados razoáveis, é mais uma estratégia para
fazer as pessoas deixarem o carro em casa e utilizarem o transporte público. Em Manaus, ele
teria um papel fundamental caso o ponto 1 (adequação do transporte público coletivo) fosse
cumprido. As pessoas são seres de hábitos. Mesmo que o transporte coletivo magicamente se
tornasse eficiente, pontual, bem cuidado e barato, muitas pessoas continuariam utilizando seus
carros, por puro hábito.
Cada cidade precisa pensar em meios de transporte alternativos que ajudem na locomoção das
pessoas. Em Salvador, o Elevador Lacerda transporta pessoas da parte baixa para a parte alta da
cidade. No Rio, há os famosos bondinhos, que têm função mais turística do que de transporte.
Em Barcelona, existem teleféricos aproveitando o relevo acidentado de parte da cidade. Em
outros pontos, o transporte é feito por meio de Tram, um veículo sobre trilhos que não é
subterrâneo e aproveita canteiros e outras faixas por onde não passam carros, de forma rápida
e sem tráfego.
Em Manaus, há diversos rios cortando a cidade, mas não há nenhum sistema de transporte
aquaviário. Bem diferente do que ocorre em Veneza, na Itália, onde há verdadeiras frotas de
táxi naval. É preciso abrir a cabeça para pensar em alternativas que não sejam carro ou ônibus,
levando em consideração as características de cada cidade.