Anda di halaman 1dari 4

S E M A N A 6

Tema O QUE É CIDADANIA?


Redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: O que é cidadania?
Seu texto deve apresentar obrigatoriamente:
Uma introdução seguindo duas das técnicas do material de introdução.
Uma conclusão que retome a introdução e/ou o desenvolvimento.

TEXTO 1 O que é, o que é?


O que é ser cidadão? Para muita gente, ser cidadão confunde-se com o direito de votar. Mas quem já teve alguma experiência política – no bairro,
na igreja, na escola, no sindicato etc. – sabe que o ato de votar não garante nenhuma cidadania, se não vier acompanhado de determinadas condições
de nível econômico, político, social e cultural.
Podemos afirmar que ser cidadão significa ter direitos e deveres, ser súdito e ser soberano. Tal situação está descrita na Declaração Universal dos
Direitos Humanos (1948), que tem suas primeiras matrizes marcantes nas cartas de Direito dos Estados Unidos (1776) e da Revolução Francesa
(1789). Sua proposta mais funda de cidadania é a de que todos os homens são iguais ainda que perante a lei, sem discriminação de raça, credo ou cor.
E ainda: a todos cabem o domínio sobre seu corpo e sua vida, o acesso a um salário condizente para promover a própria vida, o direito à educação, à
saúde, à habitação, ao lazer. E mais: é direito de todos poder expressar-se livremente, militar em partidos políticos e sindicatos, fomentar movimentos
sociais, lutar por seus valores. Enfim, o direito de ter uma vida digna, de ser homem.
Isso tudo diz mais respeito aos direitos do cidadão. Ele também deve ter deveres: ser o próprio fomentador da existência dos direitos de todos, ter
responsabilidade em conjunto pela coletividade, cumprir as normas e as propostas elaboradas e decididas coletivamente, fazer parte do governo, direta ou
indiretamente, ao votar, ao pressionar através dos movimentos sociais, ao participar de assembleias – no bairro, no sindicato, no partido ou na escola.
Maria de Lourdes Manzini-Covre. O que é cidadania? São Paulo: Brasiliense, 2016.

TEXTO 2 Este texto vai mudar a sua vida!


A sociedade que se formou da reunião de várias aldeias constitui a Cidade, que tem a faculdade de se bastar a si mesma, sendo organizada não
apenas para conservar a existência, mas também para buscar o bem-estar. [...]
Aquele homem que fosse um sem lar, sem família e sem leis por natureza só́ respiraria a guerra, não sendo detido por nenhum freio e, como uma ave
de rapina, estaria sempre pronto para cair sobre os outros. Assim, o homem é um animal cívico, mais social do que as abelhas e os outros animais que
vivem juntos. A natureza, que nada faz em vão, concedeu apenas a ele o dom da palavra, que não devemos confundir com os sons da voz. [...]
O Estado, ou sociedade política, é até mesmo o primeiro objeto a que se propôs a natureza'. O todo existe necessariamente antes da parte. As
sociedades domésticas e os indivíduos não são senão as partes integrantes da Cidade, todas subordinadas ao corpo inteiro, todas distintas por seus
poderes e suas funções, e todas inúteis quando desarticuladas, semelhantes às mãos e aos pés que, uma vez separados do corpo, só́ conservam o nome e
a aparência, sem a realidade, como uma mão de pedra. O mesmo ocorre com os membros da Cidade: nenhum pode bastar-se a si mesmo. Aquele que não
precisa dos outros homens, ou não pode resolver-se a ficar com eles, ou é um deus, ou um bruto.
[...] Assim como o homem civilizado é o melhor de todos os animais, aquele que não conhece nem justiça nem leis é o pior de todos. Não há nada,
sobretudo, de mais intolerável do que a injustiça armada. Por si mesmas, as armas e a força são indiferentes ao bem e ao mal: é o princípio motor que
qualifica seu uso. Servir-se delas sem nenhum direito e unicamente para saciar suas paixões rapaces ou lúbricas é atrocidade e perfídia. Seu uso só́ é lícito
para a justiça. O discernimento e o respeito ao direito formam a base da vida social e os juízes são seus primeiros órgãos. [...]
Podemos comparar os cidadãos aos marinheiros: ambos são membros de uma comunidade. Ora, embora os marinheiros tenham funções muito
diferentes, um empurrando o remo, outro segurando o leme, um terceiro vigiando a proa ou desempenhando alguma outra função que também tem seu
nome, é claro que as tarefas de cada um têm sua virtude própria, mas sempre há uma que é comum a todos, dado que todos têm por objetivo a segurança
da navegação, à qual aspiram e concorrem, cada um à sua maneira. De igual modo, embora as funções dos cidadãos sejam dessemelhantes, todos
trabalham para a conservação de sua comunidade, ou seja, para a salvação do Estado. Por conseguinte, é a este interesse comum que deve relacionar-se
a virtude do cidadão.
Portanto, se há várias espécies de governo, é impossível que as virtudes cívicas e o civismo perfeito sejam os mesmos em toda parte, ou que eles se
confundam com a virtude absoluta, pela qual distinguimos as pessoas nobres. É evidente que se pode ser bom cidadão sem possuir virtudes tão eminentes.
[...]
Aos cidadãos é bom saber igualmente mandar e obedecer, e um cidadão experimentado é aquele que é capaz de ambos os papéis. Suponhamos um
homem de bem que só saiba comandar e um cidadão que saiba um e outro: eles não terão o mesmo valor; já́ que, desses diferentes papéis, é preciso que o
homem destinado ao comando aprenda um e seus súditos outro, o cidadão que participa de ambos deve aprendê-los de igual modo e conhecer os diversos
tipos de comando.
Aristóteles. A política. Disponível em: <http://www.dhnet.org.br/direitos/anthist/marcos/hdh_aristoteles_a_politica.pdf>. [Adaptado]

VAMOS INTERPRETAR O TEXTO 2?

Qual a ideia central do texto?_________________________________________________________________________________________________


Como ele responde a frase temática? __________________________________________________________________________________________
Quais são os subentendidos do texto? _________________________________________________________________________________________
Quais sãos os pressupostos do exto? __________________________________________________________________________________________
Quais são as vozes subjacentes ao texto? ______________________________________________________________________________________
A que textos (conteúdos) a leitura deste texto me remete? __________________________________________________________________________
TEXTO 3 Nós que aqui estamos por vós esperamos.
Percorremos um longo caminho, desde a Independência e, portanto, o nascimento oficial do Estado Brasil até hoje, 195 anos de história do esforço
para construir o cidadão brasileiro. Chegamos ao final da jornada com a sensação desconfortável de incompletude. Os progressos feitos são inegáveis,
mas foram lentos e não escondem o longo caminho que ainda falta percorrer. O triunfalismo exibido nas celebrações oficiais dos 500 anos da conquista
da terra pelos portugueses não consegue ocultar o drama dos milhões de pobres, de desempregados, de analfabetos e semianalfabetos, de vítimas da
violência particular e oficial. Com tantas idas e vindas políticas, perdeu-se a crença de que a democracia política resolveria com rapidez os problemas
da pobreza, da desigualdade e, consequentemente, da cidadania.
Reconheceu-se, muito tardiamente, o direito ao voto. Mas esse direito suprimiu os direitos sociais, o que verdadeiramente efetiva a cidadania. Fala-
se em direitos políticos, em direitos civis, mas abole-se qualquer discussão sobre direitos sociais. [...] Chegou-se a interpretar direitos sociais como
interferência indevida do Estado. A pirâmide dos direitos foi colocada de cabeça para baixo. [...]
Não há como dizer que há democracia (governo do povo) em um “status quo” tal qual o do Brasil. Pode-se falar em “estadania”, dada a distância do
cidadão das decisões políticas, das obrigações civis e dos direitos sociais. O governo aparece como o ramo mais importante do poder, aquele do qual
vale a pena aproximar-se. O Estado é sempre visto como o todo-poderoso, na pior hipótese como repressor e cobrador de impostos; na melhor, como
um distribuidor paternalista de empregos e favores. A ação política nessa visão é sobretudo orientada para a negociação direta com o governo, sem
passar pela mediação da representação. Como vimos, até mesmo uma parcela do movimento operário na Primeira República orientou-se nessa
direção; parcela ainda maior adaptou-se a ela na década de 30. Essa cultura orientada mais para o Estado do que para a representação é o que
chamamos de “estadania”, em contraste com a cidadania. [...] Nesse contexto, a ausência de ampla organização autônoma da sociedade faz com que
os interesses corporativos consigam prevalecer. [...]
A representação política não funciona para resolver os grandes problemas da maior parte da população. O papel dos legisladores reduz-se, para a maioria
dos votantes, ao de intermediários de favores pessoais perante o Executivo. O eleitor vota no deputado em troca de promessas de favores pessoais; o deputado
apoia o governo em troca de cargos e verbas para distribuir entre seus eleitores. Cria-se uma esquizofrenia política: os eleitores desprezam os políticos, mas
continuam votando neles na esperança de benefícios pessoais. [...] Não sobra terreno fértil para plantar a semente da cidadania. Pior para os cidadãos.
José Murilo de Carvalho. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 3.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. [Adaptado].

VAMOS INTERPRETAR O TEXTO 3?

Qual a ideia central do texto?_________________________________________________________________________________________________


Como ele responde a frase temática? __________________________________________________________________________________________
Quais são os subentendidos do texto? _________________________________________________________________________________________
Quais sãos os pressupostos do exto? __________________________________________________________________________________________
Quais são as vozes subjacentes ao texto? ______________________________________________________________________________________
A que textos (conteúdos) a leitura deste texto me remete? __________________________________________________________________________

TEXTO 4 Sente-se, que lá vem literatura!


Tem certos dias São casas simples
Em que eu penso em minha gente Com cadeiras na calçada
E sinto assim E na fachada
Todo o meu peito se apertar Escrito em cima que é um lar
Porque parece Pela varanda
Que acontece de repente Flores tristes e baldias
Feito um desejo de eu viver Como a alegria
Sem me notar Que não tem onde encostar
Igual a como E aí me dá uma tristeza
Quando eu passo no subúrbio No meu peito
Eu muito bem Feito um despeito
Vindo de trem de algum lugar De eu não ter como lutar
E aí me dá E eu que não creio
Como uma inveja dessa gente Peço a Deus por minha gente
Que vai em frente É gente humilde
Sem nem ter com quem contar Que vontade de chorar
Chico Buarque. Gente humilde.

TEXTO 5 Extra! Extra! O extraordinário no ordinário.


O Brasil tem 45,6 milhões de pessoas com deficiência, segundo o Censo IBGE 2010. É gente que estuda, trabalha, passeia, viaja, consome,
namora, e faz tudo o que uma pessoa pode fazer. São homens, mulheres, idosos e crianças que você vê em todos os locais, nos shoppings,
restaurantes, escolas, faculdades, hotéis, aeroportos, rodoviárias, no seu prédio, no escritório, no elevador ou em qualquer lugar.
Seria bom se essa fosse a nossa realidade, mas não é, porque a ausência de recursos de acessibilidade e a falta de interesse verdadeiro na
inclusão arrancam das pessoas com deficiência o direito de exercer a cidadania.
“A pessoa com deficiência, no Brasil, vive uma situação de não cidadão”, afirma Teresa Costa d’Amaral, superintendente do Instituto Brasileiro dos
Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD). “A possibilidade de locomoção, de ir e vir, o acesso à escola e ao trabalho são alguns itens como os quais
esses brasileiros não podem contar”, diz.
Semelhante é a avaliação de Moisés Bauer, presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), instituição
vinculada à Secretaria Especial dos Direitos Humanos, que responde diretamente à Presidência da República.
“Na escala de prioridades do Estado brasileiro, o assunto está lá embaixo. Os investimentos são pulverizados e as ações, maquiadas”, diz Bauer,
de 42 anos, cego desde os 8, que ocupa também o cargo de presidente da Organização Nacional dos Cegos do Brasil. “A ausência de políticas
públicas no nosso País cria um cenário de vulnerabilidade e precariedade à pessoa com deficiência”. [...]

Omissão – De acordo com Teresa d’Amaral, “falta adaptação nas escolas e faculdades, como a presença de intérpretes de Libras. O resultado só
existe mediante pressão ou boa vontade de alguém da instituição”. Ela cita o exemplo de uma aluna com deficiência visual que foi impedida de fazer
uma prova porque o professor se recusou a aumentar o tamanho da letra para que ela pudesse enxergar as questões e conseguisse responder. “Isso é
uma questão de respeito à cidadania”, afirma a superintendente do IBDD.
Em outro caso, uma pessoa que tem sofria de distrofia muscular ganhou na Justiça o direito de receber um respirador. “Nós também pedimos uma
cama hospitalar e uma cadeira de rodas, mas o juiz negou e, desta forma, impediu que essa pessoa pudesse sair de casa”, lembra. Teresa afirma que
os governos Municipal, Estadual e Federal são omissos, uma vez que o cidadão precisa ir à Justiça para ter seus direitos básicos garantidos. “O País
perde em qualidade de participantes da cidadania e estas pessoas acabam pesando financeiramente ao Estado”.
Diante deste quadro, Moisés Bauer defende uma legislação mais direta. “Faltam aperfeiçoamentos na lei e punições ao gestor público. A
acessibilidade se torna possível para quem tem dinheiro, mas o cidadão sem condições financeiras não consegue quase nada”, observa o presidente
do Conade.
Danilo Namo afirma que a estrutura jurídica para o setor “é boa, completa, abrangente e competente”. Segundo o consultor do Instituto Paradigma,
“no papel, todos os direitos da pessoa com deficiência estão resguardados, mas ainda falta atenção”. Namo ressalta ainda que “o espírito solidário do
brasileiro é algo que nos diferencia”.
Luiz Alexandre Souza Ventura. “Pessoa com deficiência, no Brasil, é um não cidadão”. Disponível em: <http://brasil.estadao.com.br/blogs/vencer-
limites/pessoa-com-deficiencia-no-brasil-e-nao-cidadao/>.

TEXTO 6 O outro lado da moeda ou a moeda por outro lado.


Andar armado nas ruas é considerado por muita gente um direito que o cidadão tem de se defender da violência. O Estatuto do Desarmamento, em
vigor desde 2004, só permite o porte de armas a algumas categorias profissionais, como policiais e integrantes das Forças Armadas. E um projeto em
tramitação na Câmara pode facilitar a obtenção do porte.
Lucas Martins Silveira, presidente do Instituto de Defesa Nacional, defende a mudança: “É importante considerar que ninguém pode tirar de um pai
a opção, se desejar, de defender um filho. Ninguém pode tirar de um homem, de um chefe de uma casa, do marido, ou até mesmo da esposa, a
possibilidade de defender a sua família se desejar. É uma opção.”
Fabrício Rabelo, pesquisador em segurança pública, acredita que a sociedade fica desprotegida quando o cidadão perde o direito de se defender:
“Quando nós tiramos de circulação na sociedade a arma de fogo, o efeito imediato para a sociedade é a fragilização social. Nós tiramos a força da
sociedade no confronto com o ataque criminoso.” Argumento parecido é defendido pelo ex-delegado da Polícia Civil Claudinei Machado, presidente da
Comissão de Segurança Pública da OAB de Sorocaba, em São Paulo: “A política desarmamentista que tem sido adotada por nosso país mostra que ela
não gera paz social e muito menos inibe a ocorrência da violência.”
Mas a eficácia do uso generalizado de armas no combate a assaltos e assassinatos é questionada por especialistas. Daniel Cerqueira, diretor do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o Ipea, defendeu tese de doutorado em que concluiu que 1% a mais de armas nas ruas aumenta em 2% o
número de homicídios. Segundo ele, um cidadão com arma em casa tem o dobro de chance de ser assassinado ou cometer suicídio: “É um consenso
na literatura internacional que mais armas geram mais crimes. Mais armas fazem aumentar os homicídios, os suicídios, os acidentes, não apenas os de
adultos, de jovens, mas os de crianças também. Há muitos pais de família, há muita gente de bem, que não é bandido, e que eventualmente, com a
arma de fogo, perdeu a cabeça, numa briga de bar por time, por Flamengo, por Vasco, e matou o outro. Isso acontece muito.” [...]
Valéria Velasco, do Comitê Nacional de Vítimas da Violência, defende o monopólio do uso da força pelo Estado e não por cidadãos: “Proteger o
cidadão não é tarefa de cada um. Nós não podemos impor mais este peso a nossa população, que já está sofrida, sem saúde, sem escola. E agora vai
ter que cuidar da sua própria segurança, trazendo risco para todos e para si própria, para seus próprios familiares? Mais armas para cair na mão de
bandido, como nós vimos aí todo dia?”
O impasse entre facilitar ou continuar a proibir o porte de armas para o cidadão pode começar a ser resolvido até o fim do ano, com a votação de
um projeto que revoga o Estatuto do Desarmamento. A proposta está em uma comissão especial e tem que passar ainda pelo Plenário da Câmara
para, depois, tramitar no Senado.
Antonio Vital. Porte de arma: direito do cidadão? Ou o Estado deve manter o monopólio do uso da força? Disponível em:
<http://www2.camara.leg.br/camaranoticias>.

TEXTO 7 Por força da lei, é preciso ler.


A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n. 9.394/96) vem conferir uma nova identidade ao Ensino Médio, determinando que
Ensino Médio é Educação Básica.
A Constituição de 1988 já prenunciava essa concepção, quando, no inciso II do Art. 208, garantia como dever do Estado “a progressiva extensão
da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio”. Posteriormente, a Emenda Constitucional n. 14/96 modificou a redação desse inciso sem alterar o
espírito da redação original, inscrevendo no texto constitucional “a progressiva universalização do ensino médio gratuito”. A Constituição, portanto,
confere a esse nível de ensino o estatuto de direito de todo cidadão.
A alteração provocada pela Emenda Constitucional merece, entretanto, um destaque. O Ensino Médio deixa de ser obrigatório para as pessoas,
mas a sua oferta é dever do Estado, numa perspectiva de acesso para todos aqueles que o desejarem. Por sua vez, a LDB reitera a obrigatoriedade
progressiva do Ensino Médio, sendo esta, portanto, uma diretriz legal, ainda que não mais constitucional.
A LDB confere caráter de norma legal à condição do Ensino Médio como parte da Educação Básica, quando, por meio do Art. 21, estabelece:
“Art. 21. A educação escolar compõe-se de:
I – Educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio;
II – Educação superior”
Isso significa que o Ensino Médio passa a integrar a etapa do processo educacional que a Nação considera básica para o exercício da cidadania,
base para o acesso às atividades produtivas, para o prosseguimento nos níveis mais elevados e complexos de educação e para o desenvolvimento
pessoal, referido à sua interação com a sociedade e sua plena inserção nela, ou seja, que “tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe
a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores” (art. 22, Lei
n. 9.394/96).
Brasil. Ministério da Educação. Parâmetros Currículos Nacionais para o Ensino Médio. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf>.

TEXTO 8 Uma imagem vale mais que mil palavras. Será?

Disponível em: http://agenciapatriciagalvao.org.br/site-antigo/mulheres-de-olho-antigo/24112013-apesar-das-melhorias-da-ultima-decada-


condicao-de-vida-dos-brasileiros-negros-e-pardos-e-bem-pior-que-a-da-populacao-branca/.

DICAS PARA VOAR ALTO

Leia o livro O que é cidadania?, de Maria de Lourdes Manzini-Covre, publicado pela Editora Brasiliense.

Assista ao filme brasileiro Quanto vale ou é por quilo?, livre adaptação do conto “Pai contra mãe” de Machado de Assis, a qual
encena a permanência das mazelas brasileiras ao longo do tempo.

Ouça as canções, interpretadas por Elza Soares, “Mulher do fim do mundo” e “A carne”.

Pesquise o conceito de cidadania para Thomas Marshall na obra Cidadania, classe social e status, publicado pela Zahar Editores

Acesse a página do Instituto Cidadania, disponível em: <http://institutocidadania.org.br/>.

Anda mungkin juga menyukai