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TUBER

CULO
SE
Caso clínico
Ao exame:
BEG, emagrecido, afebril, taquipnéico leve, descorado 1+,
anictérico.
FC 88 spm. FR 24ipm. Tax 37,6°C. IMC 17Kg/m2. PA 100 x
70 mmHg,
Pulmonar: Murmúrios vesiculares presentes, roncos
bifásicos difusos, estertores crepitantes em ápice direito.
Sem sinais de desconforto respiratório.
Caso clínico 2
JPS, 26 anos, queixa-se de tosse produtiva há 1 mês
associada a febre, cansaço e dispnéia progressiva.
Hoje faltou ao trabalho para procurar a unidade em
demanda espontânea.
Tabagista e usuário de álcool. Nega doenças respiratórias
prévias. Mora com os pais e os irmãos de 6 e 12 anos.
Nesta aula vamos discutir:

1. A Tuberculose (TB) no Brasil hoje


2. Quando suspeitar de TB
3. Como investigar um caso suspeito
4. Como acolher e iniciar o tratamento
5. O papel da Atenção Básica:
- TDO (Tratamento Diretamente Observado)
- Busca ativa de contactantes
- Seguimento clínico

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Epidemiologia
Classificação de países prioritários para o período de 2016 a 2020.

Fonte: OMS

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Tuberculose no Brasil: impacto da
doença

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Coeficiente de incidência de tuberculose no Brasil: valores
observados de 2001 a 2014 e preditos para o período 2015 a
2035

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Coeficiente de incidência de tuberculose por
Unidade Federada em 2015

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Tuberculose - epidemiologia
• O Brasil é um dos 22 países priorizados pela
OMS, que representam 80% da carga mundial
de TB;
• Em 2008, a TB foi a 4ª causa de morte por
doenças infecciosas e a 1ª causa de morte dos
pacientes com AIDS;
• Diagnosticar e tratar correta e prontamente os
casos de TB pulmonar (90% dos casos) são as
principais medidas para o controle da doença.
Distribuição do número esperado de casos de
TB no Brasil, segundo idade e formas clínicas

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Tuberculose
• Entre os casos de tuberculose pulmonar bacilífera
diagnosticados em 2011, 75,4% dos pacientes
apresentaram cura e 8,9% abandonaram o
tratamento.
• A meta do plano nacional do controle de tuberculose é
curar pelo menos 85% dos pacientes em tratamento e
reduzir o abandono a menos de 5%.
Por isso, o cuidado à TB é prioridade no SUS!
• O tratamento é realizado pela
equipe de Atenção Básica,
próxima ao usuário;

• Todos os exames e tratamentos


são gratuitos;

• Gestão da agenda: sempre


garantir acesso prioritário à
consulta ou VD para casos
suspeitos, em tratamento e
contactantes.
Diagnóstico precoce – quando suspeitar?
Sintomático
Respiratório (SR):
Tosse > 3 semanas

• Bacilíferos são a principal fonte de disseminação: identificar e


tratar o SR é importante medida para interromper a cadeia de
transmissão;
• A cada 100 SR examinados, espera-se encontrar 3 a 4 pacientes
bacilíferos.
Fonte: Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, 2011.
Outros sinais e sintomas

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Tuberculose pulmonar: quando investigar?

Todo sintomático respiratório


(tosse há > 3 semanas)
e
Todo contactante
de paciente com TB pulmonar
Fonte: Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, 2011.
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Tuberculose pulmonar: como investigar?
1) Pesquisa de BAAR em escarro

• Para diagnóstico: 2 amostras

• Suspeita clínica e/ou radiológica de TB pulmonar

• Métodos: baciloscopia direta; métodos moleculares

• Suspeita clínica de TB extrapulmonar: exame em materiais


biológicos diversos
Tuberculose pulmonar: como investigar?

2) Radiografia de tórax

Deve ser solicitada para todo o paciente com


suspeita clínica de TB pulmonar
E
Na investigação de contactantes sintomáticos

Até 15% dos casos de TB pulmonar não


apresentam alterações radiológicas
Tuberculose pulmonar: como investigar?
Tuberculose pulmonar: como investigar?
Tuberculose pulmonar: como investigar?

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Tuberculose pulmonar: como investigar?

31
Tuberculose pulmonar: como investigar?

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Tuberculose pulmonar: como investigar?

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Tuberculose pulmonar: como investigar?
Cultura de micobactérias

está indicada nos seguintes casos:

• Suspeita clínica e/ou radiológica de TB


com baciloscopia repetidamente negativa;

• Populações vulneráveis e imunodeprimidos;

• Suspeitos de TB com dificuldades de obtenção da amostra;

• Suspeitos de TB extrapulmonar;

• Casos suspeitos de infecções causadas por Micobactérias não


Tuberculosas.
Diagnóstico de
TB pulmonar
em crianças
com pesquisa
BAAR negativa
Diagnóstico de TB pulmonar em crianças com
pesquisa BAAR negativa
•Escore para diagnóstico na criança - interpretação:

Diagnóstico Diagnóstico Diagnóstico


Muito Provável Possível Pouco Provável

≥40 pontos 30 – 35 pontos ≤ 25pontos

Fonte: Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, 2011.
Para a escolha terapêutica, consideramos:

• Caso novo ou virgens de tratamento: pacientes que nunca se


submeteram ao tratamento anti-TB, ou o fizeram por até 30
dias;

• Abandono: deixou de tomar a medicação por mais de 30 dias


consecutivos;

• Retratamento ou com tratamento anterior: pessoa já tratada


para TB por mais de 30 dias, que venha a necessitar de novo
tratamento por recidiva após cura ou retorno após abandono.
Esquemas preconizados segundo situação de tratamento do paciente e unidades
de atendimento

Fonte: Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, 2011.
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TRATAMENTO:
ESQUEMA BÁSICO
Rifampicina (R)
Fase
Isoniazida (H) ou (I)
intensiva
Pirazinamida (Z) ou (P)
2 meses
Etambutol (E)
ESQUEMA
BÁSICO
6 meses
Fase
Manutenção Rifampicina (R)
4 meses Isoniazida (H) ou (I)
Tratamento: esquema básico padronizado
Isoniazida (H), Rifampicina (R), Pirazinamida (Z) e Etambutol (E)

Regime Fármacos Faixa de Peso Unidade/dose Meses

2 RHZE RHZE ou RIPE 20 a 35 kg 2 comprimidos


Fase 150/75/400/275
36 a 50 kg 3 comprimidos
Intensiva comprimido
em dose fixa > 50 kg 4 comprimidos 2
combinada

4RH RH ou RI 20 a 35 kg 1 comp. ou cáps


Fase de Comprimido ou 300/200mg
manutenção cápsula
36 a 50 kg 1 comp. ou
300/200 ou
cáps
150/100
300/200 mg +
1 comp ou caps
4
150/100 mg

> 50 kg 2 comp. ou cáps


300/200mg
Efeitos adversos menores ao tratamento antiTB

Fonte: Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, 2011.
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Efeitos adversos
maiores ao
tratamento antiTB

Fonte: Manual de recomendações para o controle da


tuberculose no Brasil / Ministério
da Saúde, 2011.

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Tratamento Diretamente Observado

Tratamento Diretamente
Observado (TDO):

• Estratégia nacional

• Supervisão diária da administração dos medicamentos,


ou no mínimo 3 observações semanais

• O papel do Agente Comunitário de Saúde é fundamental

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Exames complementares
Avaliação da função hepática

- TGO
- TGP
- FOSFATASE ALCALINA
- GAMA GT

Teste rápido HIV

E outras investigações conforme avaliação clínica.


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Quando devo encaminhar?

Fonte: Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, 2011.
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Acompanhamento

• Controle: baciloscopia (mensal) sendo indispensáveis as do


2°, 4°e 6°mês

• Em caso de baciloscopia positiva no final do segundo mês


do tratamento, solicitar cultura para micobactérias com
identificação e teste de sensibilidade;

• Critério de cura: pelo menos duas baciloscopias negativas,


uma no acompanhamento e outra ao final do tratamento,
associadas à melhora clínica.
Fonte: Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, 2011.
Acompanhamento
Falência de tratamento

• persistência da positividade do escarro ao final do tratamento, ou

• casos que, no início do tratamento, são fortemente positivos (++ ou


+++) e mantêm essa situação até o 4º mês, ou

• aqueles com positividade inicial seguida de negativação, e nova


positividade por dois meses consecutivos.
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Importante
• Doença de notificação compulsória;
• Não há necessidade de ambientes especiais nas UBS para
atendimento de TB;
• Pacientes em tratamento com boa evolução clinica e
acompanhamento adequados já não contaminam após 2
ou 3 semanas de tratamento;
• Avaliar sempre as condições laborais e a necessidade de
Atestado Médico de afastamento durante este período;
• Orientações gerais quanto à ventilação de ambientes e o
cuidado em aglomerações são fundamentais.
Pesquisa de contactantes

• A BUSCA ATIVA de todos os


contactantes é de responsabilidade
da equipe de Atenção Básica!

• Prevenção do adoecimento
• Diagnóstico precoce de casos de
doença ativa
• Interrupção da cadeia de
transmissão
PT: Prova Tuberculínica
Indivíduos com PT documentada e resultado igual ou
superior a 10 mm não devem
ser retestados.
Tratamento da Infecção Latente de Tuberculose (ILTB)

• Isoniazida
• duração mínima de 6 meses
• redução de 60 a 90% do risco de adoecimento

• Indicações:
– Crianças (<10 anos) contatos de pacientes bacilíferos : PPD > ou =
5mm se não vacinadas, ou, vacinadas há mais de 2 anos ou
imunossuprimidas / PT > ou = 10 mm em vacinadas há menos de 2
anos
– Em adultos e adolescentes (> 10 anos): a indicação de tratamento
deve ser avaliado em cada caso, pelo risco de hepatogenicidade.
– Indicado tratamento conforme o FLUXOGRAMA.

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