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aracteristicas do trificoafficano (cap. V}; 0 escravismo patriarcal antigo (cap. lei da populasio escrava (caps. XVI XVII); 2 alforria como elemento do sist scravista (cap. XVII}; 0 tratamento dos escravos (cap. XVII); lavradotes e evol aa renda da rerra (cap. XIX); a escravidao em Minas Gerais (cap. XXI} escta adustrializagdo (cap. XXID}; 08 pequenos escravistase sua posigo social (cap. XX ‘escravidio no setor cafeeiro (cap. XXVIN) A leitura de novas obras estendeu a anilise de caracterizagoes do escravismo. s enfoques, por exemplo, do capitalismo ¢ do patriarcalismo, Por tiltimo, ficar gota mais circunstanciadas as referencias 20 escravismo no sul dos Estados Unida ‘m Cuba e nas Antithas inglesase francesas (Cumpre-me registrar aqui o agradecimento aos professores Iraci del Nero da Ca 1, Tamas Semrecsinyi, Mério José Maestr Filho ¢ Philomena Gebran, que me taram 0 acesso a livros € revistas. Ajuda valiosa para quem trabalha sem nenbum je de apoio institucional ‘Terei gratificante compensagio se, com este texto, vier a incentivar, de saneira, as pesquisas no Ambito de um tema que se me afigura crucial A compr. as linhas mestras da historia de nosso pals. Jacob Gorender em jubho de 19 @ hist6rica do Brasil sob o prisma de categorias sociol6gicas ~ € nao wer cronolégico de acontecimentos politicos ~ detr seus cos, © primeito tipo de interpretagio sociolégica colocou ‘no centro do quadro e, guiando-se por certos dos seus caracceres st6ria-de-uma sociedade patriarcal ¢ aiscocritica. Nisto se iveira Vianna e Gilberto Freyre, expocntes desse tipo de interpreta- Reflexdes metodoldgicas consequente & abolicéo. Do distanciamento entre 0 passado € 0 jo de que o pais tinha historia, isto é, de que no seu corpo que a extingio da escravatura contudo, néo se fez do escravo cativo ambos terem chegado ao mesmo resultado apesar da divergéncia Antropolégica, nio téo completa, alias, quanto se afigura 4 superficie. Se egitimou a aristocracia eseravista brasileira pela superioridade racial, nencxtesreronowociess St 50 orscrersno coronas racismo de Gilberto Freyre deixa margem explicta a uma legitimagio andl >ela prestumida superioridade genética dos stacks, das estirpes ou das etnias, Os dois autores mencion: a teoria dos Brasil, de Roberco Simonsen, que : hsrviaecondmice do Sealine Fi oe, Baseada em levantamento factual ¢ ent avai ls acing seu bra articulou em sequéncia hist6tica nfo s6 0s pro- nats invadors 0 ob a os secndiis, todos cls ues dominates dt exportag, i, srmagao econdmica do pais. spicadores da vias fases da forma ee dos ciclos cedo alcangou 0 limite cembora ainda na mesma linha ‘um salto qualitative, na Forma- orém, com uma visio semelhante do quadro hist6rico © os mesmos elementos ‘emiticos, elaborou-se uma teoria categérica da sociedade feudal no Brasil. A ent neldiu no latifndio, entendido como categoria central da qual se segue necessri nente uma forma qualquer de feudalismo. No caso brasileiro, tue 0 feudalismo se baseou em relagées escravistas — ftio diante do pri estreiteza do seu campo de visio, a teor Ja estriteza i upsides caplcaivas. Deveria se supe a a ac En verde oma oxides dos prods de expo vrcos, Caio Prado Jnr descobriu neles manifesta de wma realidad permanente imanene—2 jal’, Ultrapassou-se a “historia ee snd mico-social; porém, : caminho do conhecimento do arcabougo eo a Se ne jrante em que se colocava 0 josie na medida em que petmitia o mirante em eee do comérco exterior Ese impoc 3 colonizaio ¢evolusio base ® a igo reiterado na obra de Caio Prado Jénior ~ « devermins fi earch qu se cabin is races pe propsednde d ae A esrvid propriamente merece pov 1" — a mais longa do livro -, s6 sendo era preciso admil fendmeno considerado secu siamento tedrico da grande propriedade territorial — ou q «scravismo, entendido com superficial especificidade, teve existéncia restita, | abmergida pela formagio feudal desde as origens coloniais estabelecida na mai arte do territério. A primeira vatiante é a de Alberto Passos Guim: ertence a Nelson Werneck Sodré. se Bal comemporn Fao foci ou sistemas econbmicos Ges sequenciis de algo mais profundy ferutura exportadora da economia colon lardes ¢ a segui A linha de interpretagio oposta & anterior comesou a se formar no terreno da ‘rlografia econdmica, Aqui, a categoria central se romnou, desde logo, a do comérc “Terra, monocultura ¢ trabalho escravo pins na pst dead & ida eaters) 0 me ret doe ce reservada & “vida social”, ques ; [ees im a apreciagio do patiarcalismo, jé sem >um ciclo ¢, assim, toda a série histérica resultou articulada pela teoria do cicls, Da -onhecida periodizagio pelos ciclos do pau-brasl, agticar, ouro, algodio e café Nao deixa de ser interessante que a primeira obra talvez a empreender uma ex ‘sicio compreensiva dentro do espitito da teotia dos ciclos tenha sido um trabae 2 de historia econdmica de Portugal ¢ nao do Brasil. Todas as Epocas de Port mimico, de J. Lis sm aspecros ~superestruturais ¢ em que se inclui tambs a al | ; Bn seis dev Ibjacente 3s modificagoes de cur ideia da economia de esteutura exportador, subjac oe Bc a o, inspirou a literatura historiogefica posterior ¢ estabel Be acs np i 40, embora com tratament© ii vento rincipais. F nessa linha de interpretasdo, ibor ares tovcedireno, que seer a obra de Caso Furtado, £, também, alia inet = ina coda uima corrente de historiadores pauls seen Caste Tes Ferg do Nats Em que pes as diferengas, nea todos eso Po! aa oul eal iedade coloniais — 0 da atividade oe do qual focalizam a economia ¢ a soci oo =o = desce a modesto segundo plano ¢ na igus +o rs ander na “Dempresivio, A escravidio & a forma om use soya cold acm oe ‘trabalho, Mas, uma ver que essa forma é tida por contingente, apes = veal da expecfckade das relagoes de produgio esravista io de Azevedo, & excesio da primeira ~ uma espécie de pré= » correspondem a ciclos de produtos coloniais. Excluidos os da pimenta € 5 producos afticanos, em todos os dlemais se confundem as histérias econémicas Portugal e do Brasil. Acertadamente, observou Vitorino Magalhics Godinho ©, ressalvado 0 primeiro capiculo, Epocas de Portugal econimico & quase sé uma t6ria comercial", Ao historiador portugués seguiu-se J. E Normano. Deu-nos este, com sua Evol econimica do Brasil, uma exposigdo 0 is elaborada da teoria dos ciclos, incluindo rntativa de explicacio do mecanismo que levava i sucessio de “sistemas econdmi- intciros’,originados na dominancia de certos produtos de exportagio. ep. 120-123. Formac do Brasil contempordneo,paticularmente p. 120-1 menexoasrerooowsccas 53 52 otsceansno coronan, caso de Celso Furtado, por exemplo, a preocupasio consiste apenas em escl efeito da economia exportadora-escravocrata sobre a distribuicao da renda, A primeita linha de interpretasao histérica claborou ‘quadro de uma Patriarcal ou feudal. Da segunda linha de interpretago foi estabelecide 4 tuma sociedade colonial capitalista. As vatiantesteferem-se a qualificagdes desse.g talismo: se porencia, implicit, incompleto ou simplesmente inadjetivado, ‘Uma terceira linha, intermedisria entre as anteriores, aleansou mais do que uma justaposigéo, Refiro-me ts ing com suas polarizages mecanicstas entre setorarcaico noma de subsisténcia e economia de mercado, externas. Conquanto o enfoque dualista se ene, inca hisstico demons no obstante, eonteadigo formal ae cepeao geral de Celso Furtado, foi nas ol hcl Perspect de um iegime territorial feudal associado ane gine aoe ue ganhou formalizagio bem definida, orrer 20 sui generis conduz, no final de contas, a deixar cm Suspens tiarais do ios os termos, descobre-se que 0s tagos patsiarcas de ie Ee condicionados e restringides pela orlencacso lades produtoras. te conform nos primeieos tem usio do agécar aqui implantado qu Pn aad ae ademas, oda sociedad que ent sobre cle se as ei re aha, pols guste cles de dot ode proto aber gener nal ae Oe or al japitalreogecooria iota entre relacdes de producio inter ir las relagbes de producio. is, cumpria descobrir sua determinagio pelas relagh stapes eines da propiedad eritpalao ime dtnbalhoe in Is cancese do modo de produsio em sua totalidade orginica de diffculdade teérica da mesma orem se viu Marcello Carmagan 20 i nagéo de um modo de produgio feu- rica Latina colonial a dominagio de wi tion Bape i ochadn sem duivida, & Polonia dos séculos XVI e seguintes, S licada por Witold Kula. Rejeitando as interpretagées de Gunder ae cerca do carter capitalist da América Latina desde seu ae dio inserida num sister ido, numa sociedade feudal? Em 1ece que o problema da presenga da ol a es Nestor Di defini €0 mais importante ainda a resolver. Em cariter de hipétese, pase i das Bn poe ir da Idade Média, a escravidéo tenha sido uma variante de aa co. Portanto, nao necessariamente incompativel com o sistema al 0 Brasil, © problema, afinal, nao seria tao considerivel, uma ver que, {nformagio facual sumdtia ¢ enganosa, o autor italiano acredita que ai o 0 teve significagio secundaria’. ce ido agora a linha de interpretacio, que se concentrou no mercado a explicativa da economia colonial, constatamos um Eatdainmtel Kento metodolégico: a sobreposicio da esfera da circulacao As relag Implicacées metodolégicas do enfoque no modo de Producio, ost desenvolvimento, todas esis nha interpretaivaschegaram a conti tedricas insuperiveis nos limices da orientagio metodolégica, Contradigées que’ vels pico’. Que papel teria, contudo, a escravi reconhesa nela a base do sistema produtivo, forma de escravidio domeéstica’, como cconos sugestivo trabalho, escreveu o ensai 0 familiar para desenvolvera su dade e do seu centtipetismo? a economia pripra, estcio de sua uf Sendo assim, teriamos uma reproducio do escravismo amigo, nao do medievalismo, O problema ‘explica 0 escravismo colonial, porém 0 + CE Duane, Neon A ond Alberto Passos. Quatro de ltd. 2 > Thidem, p. 82 me ener aioe meena ses Ib Marcello, UAmerica Latina dal ‘500 a ovei: nascit

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