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Aula 4

Aula 4
A Empresa como uma organização específica. Porquê?

 Empresa é uma organização económica:


 Produtora de bens e / ou serviços
 Que são transaccionados num mercado (Lei da Oferta e da Procura)
 Mediante um preço
 Geralmente em regime de concorrência
 Que visa a obtenção de lucro
 Rendimentos (R) – Gastos (G) = Lucro (ou prejuízo)
2.1. Sou uma empresa? (Artigo 1.º)
O primeiro passo para obter a qualidade de PME é ser considerado uma
empresa. Segundo a nova definição, entende-se por empresa «qualquer
entidade que, independentemente da sua forma jurídica, exerce uma
actividade económica».
O factor determinante é a actividade económica, não a forma jurídica.
Fonte: A Nova Definição de PME – Guia do Utilizador e Modelo de Declaração, Comissão Europeia

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As Diferentes Classificações da Empresa

 Na vertente económica
 Quanto aos sectores de actividade (CAE – Classificação Portuguesa das
Actividades Económicas, Rev. 3. Harmonizada com a Nomenclatura das Actividades
Económicas da Comunidade, NACE –Rev. 2 e com a Classificação Internacional Tipo das
Actividades, CITA – Rev. 4)
 Quanto à dimensão

 Na vertente jurídica (Empresa como sujeito de direitos e deveres)


 Quanto à propriedade dos meios de produção
 Quanto à natureza das obrigações legais e contratuais (CSC)

 A vertente sociológica
 Grupo de pessoas (todas diferentes) em interacção, actuando em conjunto
para um objectivo comum.
 Entidade inserida num determinado contexto social, com o qual estabelece
relações de mútua influência.

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Classificação da Empresa Quanto ao Sector de Actividade

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Classificação das Empresas Quanto à Dimensão

Uma empresa é PME – micro, pequena ou média empresa –, de acordo com o Decreto-Lei n.º 372/2007,
de 6 de Novembro, quando:

Sendo que:
 Valores finais de dimensão = Valores da empresa como autónoma + Valores do relacionamento
relevante com outras empresas (quando existente). Fonte: IAPMEI
2.3.1. Sou uma empresa autónoma? (Artigo 3.º, n.º 1)
A sua empresa é autónoma se: (i) For totalmente independente, ou seja, se não tiver participações
em outras empresas e nenhuma outra empresa tiver uma participação na sua; (ii) Detiver menos de
25% do capital ou dos direitos de voto (consoante a percentagem mais elevada) em outra ou outras
empresas e/ou agentes externos não detiverem mais de 25% do capital ou dos direitos de voto
(consoante a percentagem mais elevada) na sua empresa.
Fonte: A Nova Definição de PME – Guia do Utilizador e Modelo de Declaração, Comissão Europeia

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Classificação da Empresa Quanto à Propriedade dos Meios de Produção

De acordo com o Artigo 82º da CRP, É garantida a coexistência de três sectores de


propriedade dos meios de produção:
 O sector público é constituído pelos meios de produção cuja propriedade e gestão
pertencem ao Estado ou a outras entidades públicas.
 O sector privado é constituído pelos meios de produção cuja propriedade ou gestão
pertence a pessoas singulares ou colectivas privadas, sem prejuízo do disposto no
número seguinte.
 O sector cooperativo ou social ou terceiro sector compreende especificamente:
 Os meios de produção possuídos e geridos por cooperativas, em obediência aos princípios
cooperativos, sem prejuízo das especificidades estabelecidas na lei para as cooperativas com
participação pública, justificadas pela sua especial natureza;
 Os meios de produção comunitários, possuídos e geridos por comunidades locais;
 Os meios de produção objecto de exploração colectiva por trabalhadores;
 Os meios de produção detidos e geridos por pessoas colectivas, sem carácter lucrativo, que
tenham como principal objectivo a solidariedade social (p.e., entidades de natureza mutualista)
NOTA: Pode ainda falar-se num regime misto de propriedade dos meios de produção.

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Forma Jurídica das Empresas em Matéria Legal e Fiscal
Ideia de negócio »» Plano de negócios (Business Plan) »» Análise da viabilidade »» Empresa

 Desenvolvimento da empresa por uma só pessoa


 Empresário em Nome Individual
 Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada (E.I.R.L)
 Sociedade Unipessoal por Quotas
 Desenvolvimento da empresa em sociedade
 Sociedades Comerciais (conforme previsto no CSC – Código das Sociedades Comerciais)
• Sociedades em Nome Colectivo
• Sociedades por Quotas: Plural e Unipessoal
• Sociedades Anónimas
• Sociedades em Comandita
- Sociedades em Comandita Simples
- Sociedades em Comandita por Acções
• Sociedades Coligadas
 Cooperativas

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Constituição Legal da Empresa

 As obrigações dos sócios:


 Obrigações de entrada - No contrato de sociedade os sócios subscrevem uma
participação social – constituída por partes sociais, quotas ou acções – e obrigam-se a
realizar ou liberar o respectivo valor. Com a subscrição da participação social
constitui-se a obrigação de entrada; a realização ou liberação do capital social é o
acto de cumprimento dessa obrigação. As entradas dos sócios podem ser:
• Entradas em dinheiro - A entrada inicial tem de ser depositada numa instituição de
crédito antes da constituição da sociedade, como forma de controle, mas pode ser
levantada após o registo da sociedade e, mesmo, antes, quando os sócios
autorizem o seu levantamento para fins determinados, nomeadamente os
encargos com a constituição, instalação e funcionamento da sociedade;
• Entradas em espécie - Têm de ser claramente descritas no acto constitutivo da
sociedade e podem consistir na transmissão de propriedade de coisas móveis ou
imóveis;
• Entradas em trabalho - Correspondem aos chamados sócios de indústria, que só
são admitidos em certo tipo de nas sociedades.

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A Empresa e a sua Envolvente
Não são os mais fortes nem os mais inteligentes que sobrevivem, mas os que melhor se
adaptam às mudanças. (Charles Darwin)

 Introdução
 Para qualquer empresa, independentemente da dimensão, do sector de
actividade ou do(s) país(es) onde opera, existem diversos factores externos
que condicionam a respectiva evolução e desempenho passado, presente e
futuro.
 A compreensão e interacção com os diversos elementos do meio envolvente
são fundamentais para a capacidade de sobrevivência das empresas.
 O comportamento das várias dimensões da envolvente criam, com
frequência, oportunidades e ameaças às quais as empresas e os
concorrentes reagem de forma diferente.
 Os concorrentes mais lentos a identificar e / ou a reagir às mudanças
poderão ver ameaçadas a sua rentabilidade, sustentabilidade e mesmo a
capacidade de sobrevivência.

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A Empresa e a sua Envolvente

 A análise da envolvente deve se efectuada a dois níveis:


 Ao nível macro – Meio ambiente contextual ou geral
O comportamento dos respectivos elementos ou factores pode ter um
impacto de longo (o aquecimento global e seus efeitos) ou de médio e de
curto (legislação sobre taxas de alcoolemia) prazo no sector (indústria) em
análise;

 Ao nível meso – Meio ambiente transaccional, específico ou de negócio


Os respectivos elementos ou factores interagem com a empresa no dia-a-
dia do seu negócio.

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A Empresa e a sua Envolvente

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A Empresa e a sua Envolvente
A sobrevivência de qualquer organização, da empresa em especial, depende da sua
capacidade para interagir com o meio envolvente relevante

O meio
Os factores da Envolvente
Envolvente Transaccional
Contextual inclui os
condicionam a factores que
longo prazo e interagem
com graus
directamente
diferentes de
com a
intensidade, as
empresa /
actividades de
organização
todas as
empresas

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A Empresa e a sua Envolvente

 Análise PESTA (Factores Políticos, Económicos, Sociais, Tecnológicos e


Ambientais)
 A análise do contexto económico visa identificar as tendências ao nível das
forças que regulam / condicionam as trocas de bens e serviços. Neste
âmbito devem ter-se em conta factores como o PIB, a inflação, as taxas de
câmbio, desemprego, rendimento e poupança das famílias, taxas de juro.
 A análise do contexto político-legal aborda as tendências ao nível das forças
detentoras do poder, que regulam facilitando ou causando
constrangimentos, p.e., legislação que protege ou facilita a competição nas
indústrias (custos de contexto). Factores como estabilidade política,
políticas económicas, restrições ao comércio, enquadramento legal,
prevenção dos monopólios, legislação do trabalho, devem ser analisados.
 O contexto sociocultural considera as forças por que se regem os valores, as
tradições e os costumes da sociedade. Factores relevantes neste contexto
são, p.e., os valores sociais, questões demográficas, nível de educação, taxa
de urbanização, composição étnica da população.

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A Empresa e a sua Envolvente

 Análise PESTA (Factores Políticos, Económicos, Sociais, Tecnológicos


e Ambientais).
 O contexto tecnológico avalia o progresso e as forças que alavancam as
inovações que permitem responder a problemas actuais, as novas
tecnologias. Particular atenção deve merecer o potencial de
complementaridade (sinergia) entre diferentes tecnologias.
 A análise dos factores ambientais centra-se nas questões relativas à
gestão em moldes sustentáveis da nossa casa comum, o ambiente e os
seus diferentes ecossistemas. Talvez uma forma simples, mas não
simplista, de olhar para esta questão, a mais decisiva de todas as
questões que a Humanidade enfrenta, seja ter sempre bem presente
que ECO respeita a ECOnomia e (não ou) a ECOlogia.

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A Empresa e a sua Envolvente – Análise PESTA

 Uma das lacunas frequentemente observadas na utilização da análise


PESTA reside no facto de não se considerar a natureza dos impactos
decorrentes do comportamento da envolvente macro na envolvente
meso ou da indústria.
 É por isso recomendável que para efeitos de operacionalização prática
dos resultados da análise PESTA, esta deva ser efetuada segundo uma
sequência metodológica que contempla três passos:
 Ao primeiro corresponde a identificação e importância de cada um
dos fatores para a indústria;
 Ao segundo corresponde a recolha e tratamento / codificação da
informação disponível relativa a cada fator, de forma a compreender a
sua situação atual, mas também as possíveis tendências de evolução
futura;
 Ao terceiro corresponde a perceção de qual o impacto atual e
potencial na indústria em análise das tendências identificadas.
A Empresa e a sua Envolvente – Síntese da Análise PESTA

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A Empresa e a sua Envolvente Meso ou de Negócio

Os fatores do ambiente meso ou da indústria, interagem, em geral,


diretamente com a empresa ao nível do funcionamento normal do negócio.
Como é facilmente compreensível, os clientes e os concorrentes devem, neste
contexto, ser objeto de cuidada, embora não exclusiva, análise.

 Análise dos Clientes


 A capacidade de criação de valor para os clientes superior ao dos
concorrentes constitui-se como condição sine qua non de sucesso de
qualquer estratégia, sendo que as decisões de compra [dos clientes]
têm por base uma seleção comparativa entre os diferentes produtos ou
serviços oferecidos pela indústria.
 Neste sentido, a identificação dos clientes e sua segmentação é crucial
para uma melhor compreensão dos fatores estratégicos da indústria ou
fatores críticos de sucesso, conceito fundamental a desenvolver no
contexto da temática da Estratégia Empresarial.

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A Empresa e a sua Envolvente Meso ou de Negócio

 Análise dos Clientes (cont.)


 Entende-se por segmento de mercado um conjunto de clientes com
necessidades semelhantes, diferentes das necessidades de outros
grupos, permitindo a constituição de grupos mais ou menos
homogéneos em função de determinados critérios de segmentação,
tornando possível, por exemplo, a passagem do marketing de massas
(indiferenciado), para um marketing orientado para segmentos de
mercado específicos.
 Do ponto de vista estratégico existem sete critérios genéricos de
segmentação dos clientes de uma indústria: Quem – natureza dos
compradores; O quê – produtos / serviços adquiridos; Para quem –
natureza dos consumidores; Quando – ocasião de compra; Onde – local
de compra; Porquê – razão da compra; Como – modalidade de compra.
 Estes critérios devem ser todos levados em conta de modo a que os
mais relevantes para cada caso em concreto possam ser selecionados.

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A Empresa e a sua Envolvente Meso ou de Negócio

 Análise dos concorrentes


 Em regra, todas as empresas têm concorrentes diretos (os mesmos
produtos e serviços para mesmos clientes), sendo por isso importante
tentar compreender bem as capacidades e as estratégias dos principais
concorrentes.
 Frequentemente, é possível identificar grupos de concorrentes com
estratégicas semelhantes entre si mas diferentes dos restantes grupos.
 São os Grupos Estratégicos da indústria, em que a competição
intragrupos estratégicos tende a ser mais intensa do que intergrupos
estratégicos (a desenvolver no contexto da temática da Estratégia
Empresarial)

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A Empresa e a sua Envolvente Meso ou de Negócio- Grupos Estratégicos

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A Empresa e a sua Envolvente Meso ou de Negócio- Grupos Estratégicos

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A Empresa e a sua Envolvente Meso ou de Negócio - Ciclo de Vida

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