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RESISTÊNCIA

ACOMODAÇÃO
Adesivo da Ação Libertadora
Nacional (ALN). Devido a
ilegalidade e o trabalho
anônimo da organização, há
grande dificuldade na captação
de materiais audiovisuais.
Fotografia Pinheiro, 1974. Esq./dir.: Dom Carmine Rocco (1º); Dom Pio
Laghi (2º). Representando Sua Santidade o Papa Paulo VI, o Núncio
Apostólico da Argentina, Dom Pio Laghi, comparece à solenidade de posse
acompanhado do Núncio Apostólico do Brasil, Dom Carmine Rocco.
Fotografia e legenda retiradas do Arquivo Digital do CPDOC.
JEAN RODRIGUES SALES

↠ Doutorado: UNICAMP/Borgonha-Dijon (2005).


↠ Principal área de estudos: socialismo e revoluções;
partidos e movimentos de esquerda; golpe e ditadura
militar pós-1964; anistia e abertura política.

↠ Atualmente: professor associado da Universidade


Federal Rural do Rio de Janeiro, campus Nova Iguaçu.

↠ Texto publicado: A luta armada contra a ditadura


militar, São Paulo, Editora Perseu Abramo, 2007.
(introdução e primeiro capítulo).
CONTEXTO DE PRODUÇÃO DA OBRA
↠ A produção de Sales sobre a esquerda brasileira remonta desde seu mestrado,
iniciado em 1998 e terminado em 2000; principalmente no periódo de 1962-1976.

↠ Esta obra é próxima a efeméride de 50 anos da Revolução Cubana. (1959/2009) A obra é de 2007.

"Se, ao longo dos anos 1970 e 1980, as abordagens referentes à luta armada permaneceram
muito caudatárias das obras memorialísticas – [...] –, ao longo dos anos 1990 e 2000 elas
passaram a adquirir um perfil mais acadêmico [...], esses trabalhos têm em comum a
busca por tornar mais complexa a compreensão dos grupos armados no Brasil, rompendo
tanto com uma visão homogênea dos seus participantes, quanto com uma perspectiva
idealista que encarava esses grupos somente na chave virtuosa, idílica e heróica da
resistência ao regime militar, destacando suas contradições e limites."
(PERLATO, Fernando, 2017, p. 728).
TESE CENTRAL: A LUTA ARMADA
CONTRA A DITADURA MILITAR

↠ Verificar, no contexto de 1960 até 1970, a influência da Revolução Cubana nas


organizações de esquerda, defendendo um contexto mais amplo que não se limita ao
contexto nacional.

↠ Sua hipótese é que a Revolução Cubana não aparece apenas como discurso, mas
como parte da linha política e das práticas das organizações. A forma como foi
influenciada é de inspiração política ampla, fortalecendo outras bandeiras socialistas e
antiburocráticas que criticavam o PCB e a Ditadura.
TESE DO CAPÍTULO:
A AÇÃO LIBERTADORA NACIONAL E O
DESENCADEAMENTO DA LUTA ARMADA
↠ Sua tese no capítulo fala de como a experiência política contribuiu para a iniciativa da ALN, em
um sentido de contato com outros ideais políticos, especialmente cubanas, mas não únicamente,
adaptando-os para a realidade brasileira e entre os militantes, muitos daqueles advindos do PCB.
↠ A questão da libertação nacional é tópico específico da luta de Marighella, característica
adquirida nos anos 60 e inovadora em comparação as revoluções socialistas até então, que eram
caracterizadas pela luta contra o imperialismo mundial e a tomada de poder. É específica para o
cenário brasileiro no regime militar.

“[...] Seguimos nosso próprio caminho e se chegamos a pontos de vistas semelhantes


aos de Mao, Ho Chi Minh, Fidel Castro, Guevara etc., não terá sido de propósito
[...]” entrevista de Carlos Marighella apud SALES, p. 55)
ARGUMENTOS PRINCIPAIS
↠ O autor esmiúça as experiências de esquerda de 60 desde suas origens. Sobre a
ALN e Marighella, e seu principal argumento é que a ALN não é propriamente
foquista e nem pretende copiar mecanicamente as experiências cubanas, e sim usar essas
experiências e as ideias centrais do foquismo de forma a adaptá-las à realidade
brasileira.

↠ Exemplo é a questão geográfica brasileira, que Marighella ressalta e fala em “colunas


guerrilheiras móveis” (Alocução sobre a guerrilha rural. In: Carone, Edgard O movimento operário
no Brasil 1964-1984, pg. 58), em contraponto a guerrilha fixa de Cuba em sierra Maestra.

↠ O foquismo fundamentaria, mas nas próprias palavras de Marighella:

"[...] a guerrilha não é um foco, é embrião da luta revolucionária."


(jornal O Guerrilheiro, abril de 1968 dia 1 apud SALES, p. 71).
FONTES E LINHA
HISTORIOGRÁFICA
Fontes: Entrevistas de Marighella, livros de Marighella (Porque resisti à prisão, Escritos de
Carlos Marighella, Mini-Manual de um guerrilheiro Urbano...), arquivos da OLAS (Organização
Latino Americana de Solidariedade).

Historiografia: Muniz Ferreira: Carlos Marighella o homem por trás do mito;


Edgard Carone: O movimento operário no Brasil,
João Moraes: História do marxismo no Brasil,
Denise Rollemberg, Elio Gaspari: A ditadura envergonhada;
Marcelo Ridenti: O fantasma da revolução brasileira;
Daniel Aarão Reis Filho: A revolução faltou ao encontro;
Jacob Gorender: Combate nas trevas.
↠ Alfred Stepan (1971, 1973 e 1980), Guilhermo O´Donnell (1973 e
1987) e Juan Linz (1973, 2000), debate da década de 1970 que situa a
repressão dos regimes militares latino-americanos como “proveniente
principalmente do combate a ideologias de caráter socialista e/ou
populista” (NEVES, Ozias Paese LIEBEL, Vinícius, 2015, p. 58).

↠ Sales se situa no debate historiográfico que analisa a atuação das esquerdas no Brasil
entre as décadas de 1960 e 1970, e para tal, o autor utiliza três principais livros:
➢ Marcelo Ridenti: O fantasma da revolução brasileira;
➢ Daniel Aarão Reis Filho: A revolução faltou ao encontro;
➢ Jacob Gorender: Combate nas trevas.
CONTEXTOS: NACIONAIS E
INTERNACIONAIS
↠ Golpe militar na Guatemala (1954)
↠ Golpe militar no Paraguai (1954)
↠ Revolução Cubana (1959)
↠ Golpe militar na Argentina (1962)
↠ Golpe militar no Brasil (1964)
↠ Golpe militar na Bolívia (1964)
↠ Golpe militar na República Dominicana (1965)
↠ Organização Latino-Americana
de Solidariedade (OLAS) (1967)
↠ Golpe militar no Peru (1968)
↠ Golpe militar no Chile (1973)
TRAJETÓRIA POLÍTICA
DE CARLOS MARIGHELLA
↠ Crítica ao PCB a partir de 1961. Segundo ele, o partido
tinha um “desvio de direita” ao conciliar com o governo
burguês e não “preparando as massas para o golpe”.

↠ Em 1965 analisa a ditadura e defende que a luta


armada não é a única oposição à ditadura, porém a via
pacífica se distanciou da realidade. A guerrilha é uma
luta complementar, alinhada ao campesinato, não na
realidade urbana.
↠ Ida de Marighella a Cuba para OLAS em 1967. OLAS defende a luta pela
guerrilha para a maioria, em um dever de “fazer a revolução”. Por isso o PCB
se recusa, descobrem que Marighella participou e fez críticas ao partido,
devido a este acontecimento é expulso do partido.

↠ Cuba como acontecimento marcante em seu pensamento político! Pensa na


guerrilha agora como a única forma de luta contra a ditadura e de consciência de massas
revolucionária no Brasil, aproximando a situação de Cuba antes de 1959.

↠ Cria a ANL em 1967, e se lançou na guerrilha no mesmo ano, sem se identificar como
organização revolucionária, angariavam fundos com a guerrilha rural anônima, roubos e
assaltos a banco, simulando que eram práticas de bandidos.
↠ Marighella morre em 1969 em
emboscada em São Paulo, sua
morte é vista como prenúncio das
mortes e torturas de seus
membros, até o desaparecimento
da ALN em 1974. Seu sucessor,
Toledo, não teve efeito desejado,
já que coincide com o
fortalecimento do aparato
repressivo.

Fotografia de Sérgio Vital Tafner Jorge, em 4


de novembro de 1969.
FOQUISMO E A LUTA ARMADA
↠ Foquismo (Foco): “[...] influenciados pela revolução cubana, acreditavam ser possível fazer
uma revolução socialista através de guerrilhas e sem a presença de um partido comunista
como dirigente do movimento insurrecional.” (SALES, p.11)

↠ Foco ao modo Marighella: A ida de Carlos Marighella à Cuba ressignifica seu pensamento
sobre a luta armada e a coloca como a única saída para combater a ditadura.

↪ concentração nos centros urbanos


↪ pequeno grupo de guerrilheiros
↪ guerrilha em diversos locais
↪ sem ligação a partidos políticos
↪ revolução etapista (PCB)
↪“fora da faixa atlântica” = interior
↪ “estratégias revolucionárias chinesa e argelina
KENNETH P. SERBIN
↠ Doutorado: Universidade de San Diego (1993).
↠ Principal área de estudos: relação entre Igreja e
Estado no Brasil ou a história da Igreja no Brasil.

↠ Atualmente: professor de História na Universidade


de San Diego, Califórnia, Estados Unidos.

↠ Texto publicado: Diálogos na sombra, São Paulo,


Companhia das Letras, 2001 (conclusão).

↠ Vice presidente do Brazilian Studies Association.


CONTEXTO DE PRODUÇÃO DA OBRA
↠ Tradução de: SERBIN, Kenneth P. Secret dialogs: church-state relations, torture and
social justice in authoritarian Brazil. Pittsburgh: University of Pittsburgh Press, 2000.
↠ Traduzido em 2001: virada do milênio, inserido num ramo da historiografia dedicado
à entender a história da Igreja e sua relação com os diversos meios, estuda
especialmente o caso do Brasil desde 1986.
↠ Seis anos no Brasil pesquisando em arquivos e entrevistando personagens. Consulta
à documentação no Arquivo Nacional e também no CPDOC.
↠ Lançado no Brasil nos 40 anos da abertura do Concílio do Vaticano II.

↠ Documentação de difícil acesso, dificuldade nos arquivos religiosos e


governamentais.
TESE DA CONCLUSÃO:
DIÁLOGOS NA SOMBRA
↠ Ao analisar a documentação produzida pela Comissão Bipartite, durante do regime
civil-militar, o autor compreende que a relação da Igreja Católica com o governo
instaurado é muito mais complexa do que aparenta. Com uma relação de diálogo
construída, primordialmente, durante do governo Médici (1970 - 1974), com funções para
além de acalmar o momento de crise que vivia a Igreja pós golpe, mas principalmente para
refazer a conversa entre Igreja e Estado. A atuação feita pelas “sombras”, como coloca
Serbin no título da obra, é mostrada pela articulação expondo seu agenciamento, assim
quebrando a noção mais dicotômica de sua atuação.
ARGUMENTOS PRINCIPAIS
Principais focos
↠ A visão da História sobre a atuação da
Igreja Católica durante a Ditadura é ↠ Resistência com diálogo
quase sempre voltada para a sua evidenciando uma adaptação;
atuação de cooperação entre elas como
legitimadora do regime militar. ↠ Direito humanos (América Latina e
Contudo, mostra-se ao longo do texto Concílio do Vaticano II);
que a cooperação da Bipartite foi uma
↠ Voz, interesses e valores;
solução, promovida através dessas
reuniões e diálogos, além de um ↠ O nível de importância era maior
desenvolvimento de discurso em prol para a Igreja do que para o Estado.
dos direitos humanos.
FONTES E LINHA
HISTORIOGRÁFICA
↠ O autor teve acesso aos documentos da Comissão Bipartite, que continham relatórios, atas,
e entrevistas com importantes personagens dos dois lados que dialogavam, igreja e
forças-armadas, sendo eles Candido Mendes, dom Pedro Casaldáliga, dom Eugênio e Antônio
Carlos da Silva Muricy, dentre outros.

↠ Assim como Sales em seu texto sobre Marighella, o discurso de Serbin se coloca dentro do
debate de Stepan e O’Donnel no âmbito da repressão militar latino-americana nos 70, autores
dos quais o próprio Serbin convoca para construir suas argumentações acerca da formação e
consolidação de poder por parte do governo ditador, e como isso se dava nos diferentes
setores, no caso abordado, o religioso.
FONTES E LINHA
HISTORIOGRÁFICA
↠ Outros debates acessados pelo autor giram em torno da atuação da Igreja na ditadura, com
obras como:

➢ A Igreja católica e a política no Brasil [1916-1985] (1989) de Scott Mainwaring;


➢ As relações igreja-estado no Brasil (1986) de Fernando Prandini, Victor Petrucci e frei
Romeu Dale;
➢ O trabalho de M. Fleet e B. H. Smith em The Catholic church and democracy in Chile and
Peru (1997) para um comparativo com o Chile.

↠ Além disso, o Serbin ainda utiliza a linha de D’Araújo, Soares e Castro em Os Anos de
Chumbo - A memória militar sobre a repressão (1994) para ajudar a compor o panorama
interno dos anos abordados.
CONTEXTOS NACIONAIS
E INTERNACIONAIS
Nacional Internacional
↠ 1970: Dom Hélder Câmara, então secretário da ↠ América Latina
CNBB, denunciou práticas de torturas no país; Caíram sob o controle de regime autoritários que
↠ 1970-1974: criação da Bipartite após crise na frequentemente atacam a Igreja;
Igreja Católica com intensas violações dos direitos No Chile: processo parecido com o brasileiro;
humanos por parte do Exército contra o clero. Na Argentina: bispos conservadores apoiarem o
Exemplo de prestígio: Barra Mansa - julgamento e morticínio e as torturas.
punição de torturadores militares
↠ Governo Geisel (1974 - 1979) ↠ URSS E EUA
“Foi uma abertura gradual, lenta e segura” A Igreja estava promovendo uma “terceira via”
especialmente para as Forças Armadas; para o desenvolvimento entre o comunismo e o
“Esperança de melhorar as relações com a Igreja e capitalismo.(p. 414)
acabar aos poucos com a Bipartite” (p. 408 e 409)
A COMISSÃO DE BIPARTITE
↠ Fundada em novembro de 1970 e encerrada em agosto de 1974, era um espaço
intergovernamental que promovia encontros entre o Estado e a Igreja. Sua função era
promover um diálogos secreto entre esses agentes nos anos mais duros da Ditadura Militar.
Apresentada por Candido Mendes e intermediada pelo então chefe do Estado Maior do
Exército, Antônio Carlos da Silva Muricy, foi fruto do apertamento da repressão sobre a Igreja,
com mortes e ataques ao JOC (Juventude Operária Católica), grupo que participava de
movimentos populares.

↠ Funcionamento - com dois grupos de debate:


➢ Forças Armadas com Serviço Nacional de Informações e o Centro de Informações do
Exército, encabeçado por Muricy;
➢ Religiosos, chefiado basicamente pela CNBB, contando com diversos bispos e
arcebispos presentes.
↠ Os encontros tinham pautas e os religiosos estavam constantemente
apresentando questões sobre mortes e tortura. Durou aproximadamente 24
encontros durante o governo Médici e uma parte do de Geisel.

“A Bipartite serviu de ponte entre uma era de apoio episcopal ao regime e a


distensão. Foi uma solução política para uma crise cada vez mais violenta. Em vez de
ruptura, a Bipartite representava em grande parte a continuidade - e a inovação - no
relacionamento entre a Igreja e o Estado que evoluíra durante meio século.”
(SERBIN, 2001, p. 413).
RELAÇÕES ENTRE TEXTOS
↠ Apesar de serem em décadas diferentes, tanto os militantes da ALN, quanto a Igreja,
durante a Bipartite estão em posições de “sobrevivência” aos males do Regime, porém uma
organização de combate e resistência, outra cooperativa e em diálogo para enfrentar as
violações aos Direitos Humanos.
ACOMODAÇÃO (segundo Dicionário Aurélio)
RESISTÊNCIA (segundo Dicionário Aurélio) 1. Arrumar ou dispor com ordem e
1. Defesa contra o ataque. caráter de permanência.
2. Oposição 2. Dar cômodo a.
3. Delito que comete aquele que não 3. Adaptar.
obedece à intimação da autoridade. 4. Aquietar, restabelecer a ordem, a
harmonia.
PROPOSTA DIDÁTICA
↠ Objetivo: entender e repensar as diferentes atuações de grupos religiosos do
alto e baixo clero, bem como de grupos de guerrilha inspirados pela luta armada
cubana.
↠ Duração: uma aula de 1 hora + trabalho com entrega para o próximo encontro.
↠ Tipo de fonte abordada: iconográfica (foto) e audiovisual (filme).
↠ Público alvo da atividade: 2° ou 3° ano do Ensino Médio.
↠ Materiais necessários: projetor e caixas de som.

↠ Na aula subsequente à aula deverá ser entregue um trabalho em pequenos


grupos em formato artístico (poemas, prosas, desenhos, pinturas, etc.) a ser escolhido
pelo grupo, sobre os temas abordados em sala de aula.
PLANO DE AULA
Ideias norteadoras para discussão em sala de aula:
↠ Multiplicidade de atuações da igreja durante a ditadura militar.
➢ Comissão bipartite: jogo de forças Igreja X Estado. “Solução ‘sui generis’”.
➢ Dominicanos e outras ordens: confronto indireto.
➢ CNBB e o Vaticano.
↠ Uso do termo comunismo sem fidelidade e rigor de seu significado.
↠ Luta armada: complexa e combativa.
↠ Divergências entre a luta armada cubana e a brasileira, luta contra o imperialismo
como formação e como regime, respectivamente.
Pensar os planos da imagem, os
poderes representados na
fotografia, o local onde ela é
tirada e os cargos exercidos pelos
personagens em cena.

Ernesto Geisel, Dom


Carmine Rocco, e outros por
ocasião dos cumprimentos
natalinos ao corpo
diplomático.

Fonte: CPDOC - FGV.


↠ BATISMO de Sangue. Direção de Helvécio Ratton.
Produção de Frei Beto. Roteiro: Dani Patarra. Música:
Marco Antônio Guimarães, Uakti. [s.i.]: Downtown
Filmes, 2007. (110 min.), P&B.

Trechos:
● 4 min e 22s à 9 min (Marighella);
● 22 min e 33s à 24 min e 05s (religiosos);
● 40 min e 20s à 44 min (repressão).
PERGUNTAS PARA DISCUSSÃO
EM SALA DE AULA

➢ Qual a relação entre contexto histórico e os documentos?


➢ Como Igreja e luta armada se relacionam nos documentos apresentados?
➢ Qual a linguagem dos documentos? Quais as intenções dos autores das obras?
➢ De que forma podemos repensar a atuação da igreja durante a Ditadura a partir dos
documentos apresentados?
➢ Como se organizava o movimento guerrilheiro a partir das cenas apresentadas no filme
“Batismo de Sangue”?
➢ Os movimentos de resistência e luta contra a ditadura eram muito mais dinâmicos e
complexos do que costumamos imaginar. De que forma isso se expressa nos
documentos analisados?
➢ A luta armada em Cuba e no Brasil se deram de formas distintas. A atuação direta
do Estado nesse processo marca essa divergência. De que forma a tortura expressa
essa diferença?
BIBLIOGRAFIA
↠ PERLATTO, Fernando. História, literatura e a ditadura brasileira: historiografia e ficções no contexto do
cinquentenário do golpe de 1964. Estudos Históricos, n°. 62, p. 721-740, Rio de Janeiro, 2017.
↠ NEVES, Oazis Paese e LIEBEL, Vinícius. Os Regimes Militares no Brasil e na América do Sul - Historiografia e
Perspectivas. Revista Eletrônica da ANPHLAC, n°. 18, p. 56-86, 2015.
↠ SALES, Jean Rodrigues. A Ação Libertadora Nacional e o desencadeamento da luta armada. In: A luta armada
contra a ditadura militar: a esquerda brasileira e a influência da revolução cubana. SP: Ed. Perseu Abramo, 2007,
p. 55-74.
↠ SALES, Jean Rodrigues. Partido comunista do Brasil - PC do B: Propostas teóricas e prática política - 1962-1976.
Diálogos, DHI/UEM, v. 5, n. 1, p. 247-249, 2001.
↠ SÃO PAULO. Kenneth Serbin. Universidade de San Diego. Memória Roda-Viva:: Entrevista com Kenneth
Serbin. 2002. Vídeo não foi ao ar, apenas a transcrição.. Disponível em:
<http://www.rodaviva.fapesp.br/materia/340/entrevistados/kenneth_serbin_2002.htm>. Acesso em: 28 jan.
2002.
↠ SERBIN, Kenneth P. Conclusão. Diálogos na sombra: bispos e militares, tortura e justiça social na ditadura. São
Paulo: Companhia das Letras, 2001, p. 408-442.

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