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ROTEIRO VÍDEO – LIBRAS

2019/1

Apresentação do que é História (Gabriel):

Figurino: Camiseta Preta;

Plano: Médio.

Oi! – aparecer nome de quem fala em legenda, como se fosse algo do Discovery
channel

Ao longo do século XX a História como campo científico passou por diversas


mudanças teóricas e metodológica, dentre elas: a ampliação da natureza dos documentos.

Sabe-se que a História não é uma ciência do passado, muito menos do futuro; é
uma ciência do presente, onde o Historiador, a partir de estímulos de seu tempo e espaço,
procura as causas dos problemas sociais, indo à objetos da realidade, à documentos, que
possam conter vestígios históricos sobre suas inquietações.

Este trabalho apresentará uma adaptação de um plano sequencia chamado: “O


Gabinete de Juarez”, do filme dirigido pelo cineasta carioca Arnaldo Jabor em 1978,
abstraindo os vestígios históricos da sensibilidade da Classe Média após o Primeiro
Choque do Petróleo em 1973: o início do fim do apoio “Civil” à Ditadura “Civil” Militar.

Apresentação do Objeto (Lucas):

Figurino: Camiseta Preta;

Plano: Médio.

aparecer nome de quem fala em legenda, como se fosse algo do Discovery channel

Sinopse: Tudo Bem, é uma alegoria nacional composta pelo cineasta Arnaldo
Jabor, que conta “[...] a história de uma família cercada de Brasil por todos os lados, que
se acha capaz de viver isolada dos males do mundo. Até que chegam operários para
reformar a casa, e com eles o cortejo de loucuras da vida lá fora.” O filme, “é uma comédia
sobre o conflito entre as classes sociais que se concentram neste microcosmo que é o
apartamento”.
“O Gabinete de Juarez”, cena adaptada apresenta: Juarez, em dúvida, escrevendo
uma carta para reclamar do aumento do preço da carne e conversa consigo mesmo através
da figuração de seus fantasmas: um integralista e um liberal econômico. Qual posição
deve tomar ao fim da carta?

Título:

Título deve surgir, com as mesmas cores do slogan de “Tudo Bem” – “O Gabinete”
(amarelo), de (azul), “Juarez” (vermelho); fundo (preto)

Subtítulo deve vir em itálico, cor branca, embaixo do título, que ocupa maior parte plano.

“O Gabinete de Juarez”: a crise civil após os efeitos do Primeiro Choque do Petróleo


(1973) no Brasil.

Adaptação – “O Gabinete de Juarez”:

Cena 1:

Primeiríssimo plano (ângulo neutro): tablete/smartphone entrando o ICOM;

Cena 2 (Atuação Gabriel):

Plano ambiente (câmera aproxima-se de Juarez, que está sentado em sua mesa) até
enquadra-lo em plano médio. Câmera desloca em Handycam, estabilizando um ângulo
pouco superior a Juarez, deixando-o visto de cima para baixo (pouca coisa). Estabiliza.

Juarez, frustrado/focado, começa a falar:

Porque, senhor redator, uso seu jornal para denunciar em carta este crime contra a
economia das famílias. Porque como funcionário aposentado do IBGE...Sou um homem
que além de entender de estatística amo acima de tudo amo meu país. Por isso considero
mentirosa a carta enviada a este jornal pelo presidente da associação dos produtores de
carne. Ele faz com a verdade dos preços o que sua machadinha costuma fazer com a
alcatra e chã-de-dentro: um picadinho. [Pausa: Juarez sorri com satisfação]

Cena 3 (Atuação Gabriel):

Continuidade do Plano Médio, com inclinação superior ângulo neutro.

A carne, senhor redator, a carne está nos frigoríficos, escondida para forçar um aumento.
[pausa]. Quem dera que eu ainda tivesse comigo meus velhos companheiros, que além
de camaradas das noitadas juvenis, formavam comigo verdadeira milícia da eterna
vigilância. Velhos companheiros de luta, como o Dr. Alarico Sombra, veterinário e
dentista, fundador do clube integralista de Vassouras e do jornal Camisa Verde; como o
Giacometti...

[Juarez olha para um espaço vazio] – transição, panorâmica lateral

Cena 4:

Filmagem em plano conjunto do espaço vazio que Juarez olha.

Câmera filma em ângulo neutro;

Cena 5 (Atuação Lucas):

Com corte transitório, sem ser brusco, similar a aparição, surge Alarico Sombra
discursando, deixando um espaço vazio do plano conjunto.

Câmera filma em ângulo neutro;

Alarico sombra: inspiração de personalidade em Plínio Salgado.

Benditos povos que desaparecem lutando, pois a guerra é justa e sagrada. Ponha
Juarez! Ponha aí. Diga aí da minha ferocidade patriótica. Diga da minha ferocidade
patriótica! Vocês não se lembram daqueles três papagaios que ganhei de presente do
sobrinho do Mussolini? Pois eles me deram três papagaios na época em que eu era mestre-
escola; e os papagaios; pois estrangulei os três papagaios. [fazer gestos manuais, como
no filme]. Ali, na frente de meus alunos, e comi um assado. Juarez, concordava com as
ideias, mas que fossem em língua nacional. Ponha aí, ponha aí.

Cena 6 (Atuação Magnun e Lucas):

Giacometti entra no Plano conjunto de Alarico Sombra falando, gesticulando

Câmera filma em ângulo neutro;

Giacometti está indignado e provocativo.

Alarico, mantem mesma personalidade anterior.

Giacometti: Mas o que que você tem contra os estrangeiro, hein? [fala à Alarico].
Fomos nós que trouxemos a indústria pra essa terra. Quando eu cheguei aqui em 1915,
vocês tinham indústria? Sim... de que? De tamanco, de carretel. Até pinico eram
importado. Tinha agricultura, mas as saúva papava tudo. Agora, quando eu fundei a minha
indústria de massas alimentícias Giacometti, quanta gente não comeu do meu macarrão?

Alarico: Seu lema devia ter sido: massas para as massas.

Giacometi [com raiva]: Vai ver eu ajudar a matar fome de muito parente teu.

Alarico: Meus parentes só comiam carne, graças a deus.

Cena 7 (Atuação Magnun e Lucas):

Plano médio, câmera neutra, mantem a mesma personalidade – desloca-se em travelling


lateral até enquadrar plano conjunto com Alarico

Giacometti [desdenhando]: E papagaio, é, é, é. Esses integralistas ai vive falando


mal de mim! Mas depois vinham pegar o meu dinheiro. Diziam que eu não saia dos
puteiro, que não largava as Polaca, né? Ah, e tem mais [começa a andar até enquadrar
Alarico em tom ameaçador]: Diziam que meus ovos era estragado, né? Que o meu
macarrão era cheio de micróbio. É! O que eu sei que quando cheguei aqui eu era garrafeiro
e acabei dono daquele galpão enorme lá da margem do tiete. E toda são Paulo comia o
que? Cabelinho de anjo Giacometti, biscoitinho de araruta bela Itália. E como começou a
onda desse integralista aqui, o que que vendeu mais? Não foi o panetone verde e amarelo?
Depois veio aquela história da falência fraudulenta... Falência fraudulenta é o Catso!
[nervoso] Sempre fui um liberal.

Alarico sombra: Seu erro! [encarando Giacometti] Em nome da liberdade a raça


humana caminha para ruina total, Plinio, 1932.

Cena 8 (Atuação Gabriel):

Plano conjunto, câmera neutra;

Juarez sentado, com a cabeça baixa, em dúvida, Alarico a esquerda, Giacometti


a direita encarando a câmera, com as mãos sobre o ombro de Juarez. – 15 segundos. –
zoom out leve

Cena 9:

Aparece a palavra “Fim” em amarelo (f), azul (i) e vermelho (m).

Corte para Magnun.


Conclusão (Magnun):

Figurino: Camiseta Preta;

Plano: Médio.

aparecer nome de quem fala em legenda, como se fosse algo do Discovery channel

A História Cultural, a partir da segunda metade do século XX tornou-se


importante fonte de documentos para a História, pois, o mundo é uma representação.

Jabor, traz o conflito de Juarez, sua crise existencial frente a dificuldade


econômica da perda de crédito dado pelo “Milagre” Econômico. Juarez fica em dúvida,
dar maior ênfase em sua posição autoritária (Alarico) ou a sua posição de livre mercado
(Giacometti)? Qual projeto de país apoiar a seguir?

Neste sentido, o setor civil, parte importante para manutenção da governabilidade


da Ditadura Civil-Militar, deixa de apoiá-la; o Carro-Zero fica distante e o Pau-de-Arara
torna-se evidente.

Tchau!

Créditos/funções:

Letreiros devem subir em branco, com funções separadas por linha, mesmo que repita-
se o nome. Deve se colocar funções e agradecimentos: quem emprestar câmera ,
financiamento, local – LEAH, Populis, pessoas, a equipe do Vlibras,

Argumento, Roteiro, Adaptação, Direção, Fotografia, Operador de Câmera,


atuação (Juarez), Figurinos, Assistente de Produção, Assistente de Montagem,
Montagem Cenário, Maquiagem, Montagem (edição (qual editor?), legendas,
sincronização e ordenação de cenas),: Gabriel Marques Fernandes.

Produção (Equipamentos, Cenografia, Maquiagem, local), Figurino e Atuação


(Giacometti): Magnun Vieira Barbosa.

Produção, Figurino e Atuação (Alarico Sombra): Lucas Prazeres.

Equipamentos necessários:

- Local: Populis.

- Figurinos: Roupão/pijama; roupa social; jaleco branco.


- Cenografia: Itens: Napoleão, Jesus Cristo, justiça, bandeira do brasil, materiais
de escritório, Tablet/Smartphone com Icom (expressar ambiente sufocante e
barroco), tela preta (para falar de cada parte)

- Câmera: 1 câmera, 3 estabilizadores, 2 celulares com iluminação; papel


laminado, papel celofane azul e vermelho; 1 operador de câmera para cena final,
luminaria

- Maquiagem: lápis de olho preto, lápis aquarela colorido, sombras* e base*.

Observações:

1. Da atuação: Cada integrante será responsável pela tradução do texto para libras,
escolhendo os melhores sinais, palavras, respeitando o sentido da frase e cena.
2. Da Legenda: Feita a adaptação do texto para libras, cada integrante irá traduzir
o texto de libras, corrigindo a mudança de palavras, sinais e construção de
frases; formando cada um sua legenda, que será sincronizada por Lucas na
edição.
3. Figurinos: Cada um responsável pelo seu. Cada um tem a liberdade para compor
o seu figurino com base no filme; ideal é chegar ao mais próximo.

Datas:

22/05: Reunião Grupo;

29/05: Produção;

05/06: Socialização das legendas;

12/06: Primeiro Ensaio;

19/06: Encontro com Lúcio + gravação;

20/06: Montagem;

26/06: Apresentação final.

Palavras sinalizadas (aproximadamente):

Gabriel = 275;

Lucas = 242;
Magnun = 298.

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