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Apostila de Parasitologia Humana Parte II Helmintos Profa.

Heloisa Werneck de Macedo

CLASSE NEMATODA

Gênero: Ancylostoma
Espécie: Ancylostoma duodenale

Gênero: Necator
Espécie: Necator americanus

INTRODUÇÃO

Essas duas espécies pertencem à família Ancylostomatidae e são de grande


importância médica para o homem, causando a doença conhecida popularmente por
"amarelão ou opilação", que pode causar anemia grave e até fatal. No Brasil encontramos
incidência mais elevada do Necator americanus. São vermes de cor leitosa, com corpo de
aspecto cilíndrico, medindo cerca de 10 mm. O Ancylostoma duodenale possui cápsula
bucal provida de dentes (de cada lado 2 dentes bem desenvolvidos e 1 rudimentar),
enquanto que o Necator americanus possui placas cortantes. A extremidade posterior da
fêmea é afilada enquanto que a do macho apresenta uma expansão (bolsa copuladora).
Os ovos são claros, com membrana externa delgada. Quando expulsos apresentam-se
geralmente em estágio de 4 células, com espaço claro e largo entre a membrana externa
e o conteúdo do ovo.

CICLO EVOLUTIVO

Vivem no intestino delgado do homem, principalmente no duodeno, fixados à


mucosa por seus dentes ou placas cortantes, e deslocam-se continuamente. Dilaceram o
epitélio e sugam sangue constantemente. Um exemplar de A. duodenale suga por dia
entre 0,05 e 0,3 ml de sangue. A fêmea fecundada inicia a postura dos ovos que, no meio
externo sob condições adequadas de umidade e calor tornam-se embrionados. A larva
(L1 rabditóide) gira e se liberta. Cresce, passando para L2 que alimenta-se avidamente,
evolui para L3 filarióide infectante, que não se alimenta mais e geralmente mantém a

Capítulo 5 –Ancilostomídeos e Larva migrans cutânea 1


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última cutícula até a penetração no hospedeiro e, portanto, é considerada larva


encapsulada.
Ao encontrar o tecido do hospedeiro, a cápsula é expulsa e a larva passa a
segregar substâncias que auxiliam na penetração. Cai na circulação e é levada ao
coração direito e pulmão onde sofre outra muda (L4) e sobe até a boca. Pode então ser
expectorada ou ser engolida. Chegando ao intestino delgado evolui para adulto. As larvas
ingeridas podem penetrar pela mucosa da boca e esôfago para realizar o ciclo pulmonar,
ou podem atravessar o estômago, penetrar na mucosa intestinal, onde sofrem muda para
L4, e voltar à cavidade intestinal, onde evoluem para adulto, vivendo aproximadamente 9
a 10 anos.

PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA

As perturbações causadas podem ser:


Cutâneas: no local da penetração das larvas pode ocorrer processo irritativo com prurido
intenso, sensação de queimadura, seguido por edema e eritema.
Pulmonares: podem provocar quadro semelhante à pneumonia.
Intestinais: os adultos fixando-se na mucosa intestinal por meio de seus dentes ou placas
cortantes, dilaceram o epitélio e sugam o sangue do hospedeiro, podendo produzir
hemorragias e áreas de ulceração. O indivíduo apresenta, então, sintomas
gastrintestinais, com dor abdominal intensa, vômitos e diarréia por vezes sanguinolenta.
Em alguns casos ocorre emagrecimento, fraqueza, dispnéia e anemia de vários graus.

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Pesquisa de ovos nas fezes: o método de Willis (flutuação) é o mais indicado. No


entanto, é possível encontrar ovos de ancilostomídeo por outras técnicas como
sedimentação e Kato-Katz.

TRATAMENTO

Mebendazol; Tiabendazol; Albendazol

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1. Fêmea
2. Macho

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A: Larva rabditóide de Ancilostomideo


B: Larva filarioide de Ancilostomideo
C: Larva rabditoide de S. stercoralis
D: Larva filarioide de S. stercoralis

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Principais Diferenças entre N.americanus e A. duodenale

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2: Ovo
3: Larva rabditóide L1
4: Larva rabditóide L2
5: Larva filarióide L3

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LARVA MIGRANS CUTÂNEA

INTRODUÇÃO

Também denominada dermatite serpiginosa ou dermatite pruriginosa. Causada por


larvas infectantes (terceiro estágio) de Ancylostoma braziliense e Ancylostoma caninum,
parasitas do intestino delgado de cães e gatos.

CICLO EVOLUTIVO

Os ovos expulsos nas fezes dos animais contaminados, produzem larvas


rabditóides que, depois de duas mudas, dão larvas filarióides infectantes. Estas, ao entrar
em contato com a pele humana, perfuram o extrato epitelial e, não podendo atravessar as
camadas subjacentes, vagueiam no tecido subcutâneo. Como permanecem vivas por
muito tempo, sua atividade fica reduzida a caminhar ao acaso, abrindo um túnel no qual
ocupam sempre a extremidade anterior.

PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA

O momento de penetração das larvas infectantes pode passar despercebido. Em


pessoas sensibilizadas, entretanto, surgem pontos eritematosos ou pápulas,
acompanhados de prurido. Desses pontos partem os túneis que desenham um trajeto
irregular e caprichoso, avançando 2 a 5 cm/dia. Acompanha uma reação inflamatória e
muitas vezes, infecções microbianas secundárias. As partes mais freqüentemente
afetadas são pés, pernas, mãos e antebraços. A duração do processo é muito variável,
podendo curar-se espontaneamente ao fim de poucos dias, ou durar semanas a meses.
O sintoma mais comum é o prurido, que acentua-se à noite.

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DIAGNÓSTICO e TRATAMENTO

Diagnóstico: Tem de ser clínico, pelo aspecto das lesões e sua evolução.
Tratamento: Tiabendazol: oral ou tópico

Capítulo 5 –Ancilostomídeos e Larva migrans cutânea 9

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