Ijuí - RS
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ANDREY PROTTI BASSO
EZEQUIEL DEBONI
LEONARDO DE MELLO WEGNER
THIAGO DE LUCA ROSSETTO
Ijuí – RS
2019
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................... 1
3 CONCLUSÃO ......................................................................................... 23
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1 INTRODUÇÃO
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2.1 COLÔNIA
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2.2 IMPÉRIO
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2.3 A REPÚBLICA
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Não por acaso, o fim da monarquia brasileira não abriu caminho para que os
velhos dilemas da exclusão social, política e econômica fossem finalmente
colocados em questão. Formada por uma população miserável e inculta, a nação
brasileira passou das mãos dos militares para as novas elites agroexportadoras.
Sousa antecipa, assim, a república da espada e as oligarquias que assumem
o poder no início de nossa era republicana. Não obstante, em nenhum desses
momentos houve a preocupação com os menos privilegiados. Ou seja, a República,
que por definição pertence a todos, serviu como um modo de elites exercerem
influência e adquirirem poder sobre as classes desprivilegiadas.
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O Estado Novo prolonga-se de 1937 até 1945. Este período mostrou sua face
mais cruel de grandes perseguições políticas. Sob um regime de intensa repressão,
os partidos políticos foram extintos, os meios de comunicação sofreram censura,
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2.3.7 Redemocratização
A eleição foi vencida pelo general Eurico Gaspar Dutra com 55 % dos votos.
Sob a influência da guerra fria, entre os anos de 1947 e 1949 o governo de Eurico
Gaspar Dutra perseguiu os militantes comunistas, colocou o PCB novamente na
ilegalidade e decretou intervenção nos sindicatos, valendo-se para isso de
instrumentos herdados do período ditatorial do Estado. Após a sua deposição
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Vargas foi eleito senador da República e manteve uma postura discreta, enquanto
preparava sua volta ao poder em 1950 pelo voto popular.
O segundo governo de Getúlio Vargas foi marcado por uma radicalização do
projeto nacional-desenvolvimentista, ampliando a presença do Estado na economia,
principalmente pela criação da Petrobras, do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e do Instituto Brasileiro do Café. Na verdade, considerando a importância
estratégica do petróleo como fonte de energia, a grande obra do segundo governo
Vargas foi a criação da Petrobras, em 3 de outubro de 1953, que se tornou um
símbolo do nacionalismo.
Getúlio Vargas conseguiu manter o apoio da maioria da população e marcou
profundamente a história política do século 20. A Carta-Testamento indica a
natureza dos conflitos políticos em curso na sociedade brasileira: “A campanha
subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados
contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no
Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os
ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através
da Petrobras e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A
Eletrobrás foi obstaculizada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja
livre” (Vargas, 1954). Ou seja, de um lado, o projeto nacional desenvolvimentista, de
outro, o projeto de abertura total da sociedade aos interesses estrangeiros. Esse
conflito expressa o contexto político em que ocorre o suicídio de Getúlio Vargas, em
24 de agosto de 1954; ele se prolonga nos governos seguintes desembocando no
golpe militar de 1964, que representa a derrota do nacional desenvolvimentismo. A
morte do presidente Vargas impôs a convocação de eleições presidenciais, que se
realizaram em 3 de outubro de 1955. A UDN, que comandava as forças
antigetulistas, foi novamente derrotada, agora por Juscelino Kubitschek.
Apesar da oposição civil e militar o governo Juscelino conseguiu combinar o
desenvolvimento econômico com a manutenção das regras da incipiente democracia
brasileira. Sem abandonar o nacional-desenvolvimentismo, estabeleceu uma política
de abertura da economia brasileira para os investimentos estrangeiros, conseguindo
assim reduzir a forte pressão das multinacionais e principalmente do governo
norteamericano. A conjuntura de relativa estabilidade política permitiu a construção
de muitas obras, especialmente a nova capital federal, Brasília. A grande indústria
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Presidente da República, o voto foi estendido para as mulheres. Vigorou até o golpe
do Estado Novo, ou seja, durante apenas três anos. Em suma, foi uma importante
Constituição para a posterior consolidação democrática, porém, seu curto período de
vigência não conseguiu garantir todos os direitos nela redigidos.
Com o golpe que iniciou o Estado Novo (1937-1945), Getúlio Vargas outorga
uma nova carta magna. Assim, a Constituição de 1937 previa vários plebiscitos para
a organização nacional. No entanto, esses nunca foram postos em prática, dado o
caráter autoritário do governo e do próprio governante. Com a deposição de Vargas
em outubro de 1945, a constituição deixa de vigorar.
Em 1946, com as eleições do ano anterior, é promulgada uma nova
Constituição. O texto, por sua vez, retoma o caráter democrático esquecido durante
o Estado Novo. Logo, manteve a forma federativa e republicana para o governo, a
separação dos poderes, estava garantida: a liberdade de expressão, a liberdade
individual, a segurança, a vida e a propriedade. Vigorou durante 21 anos. Em
síntese, o elemento principal dessa Constituição era assegurar o regime
democrático no Brasil, bem como promover a melhora das condições de vida do
povo brasileiro.
Ao contrário do que ocorreu em 1891 e 1937, o advento da Ditadura militar,
em 1964, não acarretou na revogação imediata da constituição de 1946. Em 1967,
com ares de promulgada – no entanto, outorgada – passa a vigorar a nova carta
magna brasileira, quem após o Ato Institucional n° 4 e uma série de mudanças no
texto base de 1946, o substitui definitivamente. Ademais, essa carta concedeu
maiores poderes ao executivo. Apesar disso, o texto tinha feições democráticas,
como a garantia de liberdades individuais, a inviolabilidade do lar, a manifestação
livre do pensamento e o sigilo de correspondência. Mas, deixava em aberto a
possibilidade de decretação de estado de sítio pelo executivo, mesmo que sem o
aval do legislativo. Após a decretação do Ato Institucional n° 5, ocorrem profundas
mudanças na constituição, principalmente com a emenda constitucional de 1969.
Tão significativa foi a mudança, que alguns juristas a consideram uma nova
constituição. É, assim, que a repressão se torna institucionalizada, e os anos de
chumbo – como ficaram conhecidos, só serão atenuados no final da década de
1970, com a lei de anistia. Este período da história brasileira conta com vários
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Até o ano de 1930 o brasil era regido pela República Velha, sendo uma
política do ‘’café-com-leite’’, ou seja, São Paulo e Minas Gerais, como eram os
principais produtores do país, eles que tinham o poder das eleições.
Foi realizado em março de 1930 as eleições a presidente da República.
Tendo como vencedor Júlio Prestes, mas não quis assumir o cargo. Então mineiros,
gaúchos e paraibanos, formaram uma Aliança Liberal, aonde colocaram Getúlio
Vargas como oposição. Logo após Washington Luís, acaba fugindo do país, dando
assim o poder de presidente para Getúlio. Com a revolução, a classe operaria teve
reconhecimento e assim começou a se ter direitos sociais para as classes
trabalhadoras no Brasil. Um exemplo é a criação da carta de 1934, aonde foi
permitido o voto secreto e o voto feminino.
Logo em 1934 no segundo mandato de Getúlio Vargas, foi criada a
Constituição de 1934, aonde dava direitos a todas as pessoas e criava uma série de
órgãos, como o Tribunal do Trabalho.
Nos últimos tempos os direitos sociais só vieram aumentando, inclusive, foi
que no período do regime militar, se desenvolveram novos espaços de luta social e
democrática, com a criação do sindicalismo e dos movimentos populares. Também
apareceu os grupos com fortes oposições.
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3 CONCLUSÃO
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4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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