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Ilustração: Luiz Fernando Priamo

André Capilé*
osso mais osso, arranca
do rascunho um corpo.
não há que soprar nem madeiras
nem metais se orquestra a virilha não tenho o concerto fixa o balanço e lambe
que a vida macumba. o bico. dedos de embalo,
tecido teu mantô à mobília aferra
a cachimanha de dígitos arrola se talvez a fissura — o risco da sinistra. despoja
o caldo entorna a uva azeda e que que me corre os dedos e encurva a pose, a anca arisca.

perfume na suã seu cosmético? que e se soma ao paladar — lá de fora a cutilada insiste
lábia mostra ofício diário? a torcida resolva a velha medida. a tudo que canta ao cansaço,
me orgulha carrego no peito o escudo
sem bons bisturis; uma canção brega pacaralho.
do mergulho quê me iliba se bem, como angular? corta de esguelha, o desenho
na despedida ária de bestas des
penteadas no escuro não conciliam? como sondar, sem a febre, — luz no vapor, trinca de espelho —
noturna cultivo pesadelos os ossos médios dos pés? limpo na tela. pensa o anúncio, o peso.
bu!
pés comicham, tensos. avança:
como arremedar fuligem, com

qual arremate asfaltar nuvens?

*Doutorando em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-RJ; mestre em Estudos Literários pela PUC-RJ; graduado em Filosofia pela UFJF

66 A3- Janeiro a Junho/2016

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