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Tema 1 → Quadro natural e regionalização da África

 Relevo e hidrografia → formado por planaltos elevados


Monte Quilimanjaro ou Kilimanjaro -> pico mais alto da África,
está localizado na porção leste.

• Divisão do relevo africano


 Planalto Setentrional: nessa porção localiza-se o Deserto do Saara (ocupa ¼ do território continental). A
noroeste do deserto está a Cadeia do Atlas, que se estende de Marrocos até a Tunísia, abrangendo uma região
conhecida como Magreb.
 Planalto Centro-Meridional: possui altitudes médias, mais altas que as do planalto Setentrional, fica a centro-
oeste e a sul do continente.
 Planalto Oriental: possui extensos lagos como Tanganica, Vitória e o Niassa (originados de fossas tectônicas).
Região com altitudes elevadas. Aspecto marcante deste planalto: Rift Valley, depressão alongada que forma
um vale de norte a sul.
 Um continente com rica biodiversidade: um continente que há vários climas e também vegetais. Temos
paisagens desérticas (Saara e Kalahari) e também uma das zonas mais úmidas do planeta (Floresta do Congo).
 Clima: por ser um continente próximo aos trópicos de Câncer e Capricórnio, há diversos climas: semiárido
(clima predominante), equatorial, desértico, tropical e mediterrâneo.
 Vegetação: os diversos climas influenciam muito na vegetação.
 Florestas tropicais e equatoriais úmidas: principal floresta: Congo → extensa floresta, banhada pelo Rio
Congo. Estas florestas estão localizadas na faixa que envolve a linha do Equador.
 Savanas: nestas regiões há seca no inverno, e chove no verão. Há grande diversidade, de animais de médio e
grande porte. Nas áreas mais secas encontra-se arbustos e gramíneas.
 Campos temperados (pradarias): localizam no Sudeste do continente.
 Vegetação mediterrânea: localiza-se no extremo noroeste; onde há arbusto nas áreas mais próximas do Mar
Mediterrâneo e pinhos e cedros nas áreas mais chuvosas da Cadeia do Atlas.
 Vegetação desértica: caracteriza-se pela falta de chuva. A flora é formada por plantas com raízes profundas e
cactos.
 Regionalização da África: divide-se em África do Norte e África Subsaariana.
 África do Norte: abrange a maior parte do Deserto do Saara, na parte ocidental.
Limite: norte (Mar Mediterrâneo) e noroeste (Oceano Atlântico)
Países: Argélia, Egito, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Tunísia e Saara Ocidental. (países árabes e islâmicos)
Nesta região há forte concentração populacional no litoral do Mar Mediterrâneo, onde permitem o
desenvolvimento da agropecuária, exploração de petróleo e outros minerais, facilitando assim o comércio desses
países africanos com os de outros continentes.
 África Subsaariana: abrange o sul do Deserto do Saara → povos negros
 Há diversidade de paisagens.
 Há conflitos étnicos no continente devido a divisão política arbitrária feita pelos europeus.
 Apresenta baixíssimo IDH, pobreza, fome, péssima qualidade de vida e 30% da população sofre de fome
crônica.
 A África do Sul faz parte da África Subsaariana e é exceção à extrema pobreza e miséria. Atinge um pequeno
grau de industrialização e modernização devido à grande presença de ouro, ferro e pedras preciosas.
 Distribuição da população: há maior ocupação nas regiões onde as condições naturais e infraestrutura
contribuem.
 Condições naturais e ocupação: houve maior fixação da população onde a declividade dos terrenos é menos
pronunciada e as altitudes são mais modestas. Isso porque, nessas áreas, as temperaturas são mais amenas e
chove (favorecendo a agricultura). As regiões próximas aos rios são evitadas, para evitar a transmissão da
mosca tsé-tsé (doença do sono, parasitária que mata) e do mosquito transmissor da malária.
A população se concentra em áreas que as chuvas são regulares e abundantes facilitando a agropecuária (Vale
do Rio Nilo e o centro-oeste do continente).
Regiões pouco habitadas: Deserto do Saara e Kalahari.
 Deserto do Saara: habitado por beduínos (povos nômades e seminômades que se dedicam ao pastoreio)
 Deserto do Kalahari: sul da África, habitado pelos bosquímanos (povos nômades de caçadores e coletores,
herdeiros da cultura mais antiga do mundo).
 Reservas minerais e ocupação: a existência de reservas minerais (ouro e metais preciosos) principalmente, na
África do Sul, na República Democrática do Congo e na Zâmbia, é outro fator de fixação de populações em
áreas específicas do continente, sob o comando de estrangeiros.
 O impacto do colonialismo: antigamente, a Europa é quem dominava o continente africano. Por isso, há
guerras entre as diversas nações e entre os diferentes grupos tribais.

Tema 2 → A Economia Africana


 A industrialização tardia e incompleta: somente o Egito e a África do Sul apresentam um setor industrial
diversificado.
O continente compra produtos industrializados e exportam matérias-primas (minérios e produtos agrícolas).
A necessidade de produtos industrializados e a falta de capital para compra-los impede a acumulação de
dinheiro no continente, pois o pouco que tem ainda é gasto com as importações no exterior.
Há poucas indústrias e são transnacionais ou pertence a elite africana (onde se concentra a lucratividade).
 Programas de industrialização: onde ocorre algum desenvolvimento industrial, criaram-se condições para:
 Fortalecimento das economias nacionais → gera aumento da renda populacional e do consumo interno,
gerando emprego.
 Incremento das bases econômicas nacionais → visa diminuir as importações e o aumento do capital interno
do país.
 Surgimento da OUA (Organização da Unidade Africana), busca estabilidade na África.
 Aumento do grau de beneficiamento das mercadorias → aumentar a lucratividade voltada para a exportação.
 Obstáculos à industrialização
 Pequena participação no comércio industrial. São poucas as exportações africanas, embora o continente não
efetua tarifas a UE.
 Escassez de capital: a África pega capital emprestado no exterior, aumentando cada vez mais a dívida externa.
 Remessa de lucros: a lucratividade das transnacionais são emitidas a seus países de origem.
 Escassez de mão-de-obra qualificada: devida a baixa qualificação dos africanos, isso dificulta a instalação de
indústrias no continente.
 Mercado interno restrito: grande parte da população reside na zona rural e tem muito pouco poder de
compra.
 Guerras Civis
 A guerra entre grupos tribais afeta a economia e a população local.

 A integração econômica da África


Apesar de tantos problemas, ainda é possível a integração econômica da África. Sendo este um continente
que possui um rico subsolo, vários povos com culturas diversas. Algumas tentativas têm sido realizadas para
reverter esse processo: a SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral) e UA (União Africana).
 SADC: é considerado o maior bloco comercial da África. Seu maior objetivo é livre circulação de
pessoas e produtos.
 UA: bloco que surgiu em 2002 que criou o Conselho de Paz e Segurança, destinado a tentar impedir
conflitos entre grupos tribais, evitando o genocídio (fim de um determinado grupo tribal).

Tema 3 → As fronteiras da África


 O imperialismo europeu e a fragmentação territorial da África
A exploração comercial e a divisão do território pelos europeus foram as grandes causas da fragilidade
africana. Tribos rivais ficaram confinadas entre as mesmas fronteiras, enquanto os grupos que ali viviam,
eram separados pelos limites estabelecidos. Os colonizadores, resultaram em muitos problemas:
 Impedimento de desenvolvimento
 O território dividido em partes (Conferência de Berlim, de 1884 a 1885)
 Grande exploração de minério para exportação na Europa.

 O redesenho do continente
Após a 2ª Guerra Mundial e a péssima situação econômica da África, as potências europeias se retiraram,
desencadeando em verdadeiro redesenho do continente africano, proporcionando a disputa pelo poder.
Alguns intelectuais africanos como Kwane Nkrumah, de Gana (formador do pan-africanismo) e Edem Kodjo
(ex-primeiro-ministro do Togo e ex-secretário-geral da OUA) defendiam a reordenação das fronteiras. Porém
os líderes da independência do continente prometiam não interferir nas fronteiras dos estados vizinhos, ação
feita na Conferência de Berlim.
Conferência de Berlim: contou com 12 países (Alemanha, Inglaterra, França, Espanha, Itália, Bélgica e
Portugal são os mais importantes), onde se estabeleceram regras para manter e ampliar as áreas de domínio
na África.
 Apartheid: regime político de segregação racial
em que se negava aos negros o acesso a espaços
ocupados e frequentados pelos brancos
(praticava-se desde 1910, foi oficializada em
1948 e vigorou até 1994). A lei era muito
rigorosa: os negros eram a maior parte da
população, não podiam ter terras, participar da
política e viver em zonas residenciais separadas
(bantustões). Enfim, com o apoio da ONU, e
depois de muitos anos de luta da população
negra pela igualdade racial, Nelson Mandela foi
eleito o primeiro presidente negro da África do
Sul. Ele foi um dos mais importantes líderes do
movimento antiapartheid e ficou 27 anos preso.

 Depois da independência
Assim, muito se gastavam com a industrialização, numa região onde não havia trabalhadores preparados.
Surgindo o desemprego, a fome da população que estava na zona rural e não migrou para as cidades.
 A África na nova DIT (Divisão Internacional do Trabalho): para participar da nova DIT, os países têm que
ser pobres, de baixa industrialização, pouca tecnologia, mão-de-obra barata, matéria-prima (insalubre,
poluída e rejeitada).
A posição da África em relação a esses países, é pior ainda. Seus recursos naturais são muitos explorados
e as exportações de produtos industrializados são insignificantes e estão concentrados na África do Sul,
Marrocos e Tunísia.
Há má distribuição de renda devido a políticos corruptos.
 As dificuldades de acesso às novas tecnologias: enquanto na África que consumia 288 KW, países
emergentes da América Latina consomem 536 KW e nos países desenvolvidos 4600 KW.
Linha telefônica → África = 6 linhas, a cada 1000 pessoas
Países emergentes como México = 104 linhas, a cada 1000 habitantes.
EUA = 661 linhas, a cada 1000 habitantes.
Computador → África = 1 computador, a cada 1000 habitantes
Austrália = 412 computadores, a cada 1000 habitantes
A ausência de tecnologia na África, resulta na impossibilidade de investimentos, afastando os postos de
trabalho que demandam uma mão-de-obra qualificada, incluindo o continente entre o ciclo da pobreza.
 A África à margem da globalização
Com a chegada da globalização, a tecnologia não fica atrás, e pode se observar que quem não conseguir se
inserir de maneira competitiva nessa nova ordem mundial, não conseguirá obter progresso algum.
Os países que detêm o conhecimento das novas tecnologias estão no alto em relação ao poder econômico
mundial.

Tema 4 → Fome, doenças e conflitos na África


 Fome e doenças: subprodutos da pobreza.
Mais de 13 milhões de pessoas morrem por ano no mundo, vítimas de doenças não tratadas. 850 milhões de
pessoas passam fome no mundo e 2,7 bilhões vivem em estado de pobreza.
Na África, quem assombra a população é a fome crônica. Em 2002, a ONU alertou que cerca de 13 milhões de
habitantes corriam o risco de morrer de fome na África.
Em 2005, os países da África tiveram de importar 1/3 dos cereais que necessitavam, porém 40% da população
não tinha como adquiri-los. Uma saída seria plantar estes cereais, porém corriam o risco de perdê-los devido ao
solo africano empobrecido.
 A AIDS dá o seu alerta
Em 2007, a África Subsaariana representava 68% dos 33 milhões de pessoas contaminadas com a AIDS no mundo
inteiro (23 milhões de infectados).
A epidemia afeta a população ativa, e seriam necessários vários anos de investimento em campanhas de
conscientização para diminuir sua incidência. As principais causas são:
 Falta de assistência médica adequada;
 Falta de informação;
 Desemprego e pobreza;
 Hábitos culturais (sem prevenção alguma)
Senegal e Uganda tem conseguido reverter este quadro. Combatendo a epidemia e as outras doenças, investindo
em campanhas de prevenção, programas de educação, ações práticas: distribuição de preservativos e a melhoria
no atendimento e na assistência aos grupos de risco.
 Os conflitos no continente africano
Nos últimos 20 anos do século XIX, os europeus dominaram 85% da África. 50 anos depois, os europeus
perceberam que não poderiam obter lucratividade com este continente o suficiente para continuar com ele.
Então, em 1955, os europeus devolveram 80% desses territórios aos africanos. Mas mesmo assim, esse povo
nunca conseguiu se recuperar depois de sofrerem tanta violência.

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