u PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
ESCOLA DE SAÚDE E MEDICINA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Pró-Reitoria Acadêmica
Escola da Saúde
Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Física
Trabalho de Conclusão de Curso
O CÉREBRO;
OS LIGAMENTOS;
O SISTEMA CARDIOVASCULAR;
O SISTEMA ENDÓCRINO;
SISTEMA ESQUELÉTICO;
SISTEMA MUSCULAR;
SISTEMA NERVOSO,
TENDÕES
Brasília - DF
2019
Brasília - DF
2017
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Sumário
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................3
2. EFEITOS E BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO SOBRE:.........................4
2.1 Cérebro..................................................................................................................4
2.2 Ligamentos............................................................................................................6
2.3 Sistema Cardiovascular..........................................................................................7
2.4 Sistema Endócrino...............................................................................................10
2.5 Sistema Esquelético.............................................................................................11
2.6 Sistema Muscular.................................................................................................12
2.7 Sistema Nervoso..................................................................................................15
2.8 Tendões................................................................................................................17
3. CONCLUSÃO..........................................................................................................18
4. REFERENCIAS...................................................................................................... 19
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1. INTRODUÇÃO
Percebe-se, por meio deste estudo, que a prática de atividades físicas é de fundamental
importância para a qualidade de vida da população em geral, sendo inúmeros os benefícios que
a atividade física proporciona, tanto no controle de doenças crônicas e principalmente no
envelhecer do ser humano. Pois, nem sempre o envelhecimento cronológico, traduzido em anos
de vida, corresponde ao envelhecimento biológico, que consiste nas alterações estruturais e
funcionais que ocorrem no organismo.
Muitas das alterações morfológicas e funcionais que surgem com o avançar da idade,
aparecem associadas ao sedentarismo, e não apenas ao envelhecimento celular.
Os exercícios físicos englobam todos os movimentos realizados no dia-a-dia, desde as
tarefas domésticas, no trabalho, de lazer, quanto que as atividades desportivas organizadas ou
não. Esses exercícios físicos relacionam-se não só com o dispêndio energético, mas também
com a forma, em termos de frequência, intensidade e duração, em sua execução.
Uma vida saudável requer atitudes comprometedoras com a escolha de hábitos
saudáveis, principalmente atividade físicas regulares, que sem dúvida proporcionará melhor
qualidade de vida e maior longevidade. Desta forma, o exercício físico, em geral surge como
instrumento valioso na qualidade de vida, na redução dos efeitos do envelhecimento.
Efeitos e benefícios do exercício físico sobre:
O Cérebro;
Os Ligamentos;
O Sistema Cardiovascular;
O Sistema Endócrino;
O Sistema Esquelético;
O Sistema Muscular;
O Sistema Nervoso,
OS Tendões.
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2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Cérebro
A atividade física tem vários benefícios quando se trata da saúde mental, que vão desde
melhorias na aprendizagem até à prevenção de demências e atenuação dos efeitos do
envelhecimento do cérebro.
As primeiras evidências vieram de estudos com roedores, há mais de 15 anos atrás.
Várias pesquisas afirmaram que há maior produção de neurónios (as nossas células cerebrais)
e um aumento das substâncias que atuam na nutrição e desenvolvimento dessas células em
animais submetidos a exercícios regulares. Já em estudos efetuados em indivíduos, através da
ressonância magnética, foi possível também observar que quem se exercita regularmente
produz uma intensa atividade no hipocampo (estrutura responsável em converter a memória a
curto prazo, em memória a longo prazo).
Hoje se sabe que o exercício, especialmente exercício aeróbico, tem efeitos positivos
sobre a função cerebral em várias frentes, que vão desde o sistema molecular ao nível
comportamental. Trata-se da melhoria na função cognitiva.
Dados epidemiológicos sugerem que pessoas moderadamente ativas têm menor risco de
ser acometidas por desordens mentais do que as sedentárias, mostrando que a participação em
programas de exercícios físicos exerce benefícios na esfera física e psicológica e que indivíduos
fisicamente ativos provavelmente possuem um processamento cognitivo mais rápido.
Pessoas fisicamente ativas apresentam menor índice de queixas a respeito de distúrbios
do sono.
Benefícios do exercício físico para o cérebro:
Aumenta a produção de neurotransmissores que promovem a reparação celular do
cérebro;
Melhora a mémoria;
Aumenta a concentração;
Estimula a capacidade de tomada de decisão;
Promove o crescimento de novas células nervosas e vasos sanguíneos;
Melhora a capacidade na realização de várias tarefas e planejamento das mesmas;
Previne acidente vascular cerebral;
Reduz risco de demência;
Melhora o humor;
Aumenta a motivação,
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Promove a neuroplasticidade.
O exercício físico pode interferir na performance cognitiva por diversos motivos.
Seja em função do aumento nos níveis dos neurotransmissores e por mudanças em estruturas
cerebrais (isso seria evidenciado na comparação de indivíduos fisicamente ativos x
sedentários). Quanto que pela melhora cognitiva observada em indivíduos com prejuízo mental
(baseado na comparação com indivíduos saudáveis).
Pode-se perceber que:
O exercício aumenta o fluxo sanguíneo para o cérebro, o sangue fornece
oxigénio e a glicose que o cérebro precisa para a execução de tarefas como a
atenção e concentração mental.
Estudos mostram que regime de exercícios aeróbicos podem aumentar
significativamente o fluxo sanguíneo para o hipocampo, a parte do cérebro
responsável pela memória e aprendizagem.
A atividade física intensa, aumenta ainda a produção e a liberação de
neurotransmissores, especificamente dois neurotransmissores comuns -
glutamato e ácido gama-aminobutírico, ou GABA. Essas hormonas são
produzidas pelos neurónios e atuam nas sinapses, a comunicação entre essas
células.
Indiretamente, o exercício melhora o humor e o sono e reduz o stress e
ansiedade. Uma vez que problemas nestas áreas podem frequentemente causar
ou contribuir para o prejuízo cognitivo.
Todos estes benefícios não são apenas para adultos ou idosos, mas para as crianças
também. Sendo o exercício físico crucial para o cérebro em fase de desenvolvimento das
crianças. Aqueles que fazem mais exercício tendem a obter melhores notas, uma melhor
concentração, e até mesmo coisas simples do tipo a ter uma melhor noite de sono.
Notou-se que na melhora limitada obtida por indivíduos idosos, em função de uma
menor flexibilidade mental/atencional quando comparado com um grupo jovem. Vários estudos
têm observado melhoras nas funções cognitivas com a prática de exercícios. Forte correlação
entre o aumento da capacidade aeróbia e melhora em funções cognitivas foi observada nesta
revisão e justificada por Dustman et al. (1984), Van Boxtel et al. (1996), Laurin et al. (2001),
Molloy et al. (1988).
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2.2 Ligamentos
Entre a primeira e a terceira semana de prática de exercícios aeróbicos podem ser percebidas
melhoras significativas do volume máximo de oxigênio (VO2Máx.), da frequência cardíaca de
repouso e durante o exercício e da ventilação pulmonar. Outras alterações causadas pelos
exercícios aeróbios levam mais tempo para acontecer. Por exemplo: aumento do número de
capilares sanguíneos nos músculos pode levar meses ou anos. A magnitude das alterações
crônicas é dependente da quantidade e intensidade do exercício e condição física inicial, ou
seja, indivíduos com sobrepeso e na meia-idade que ficariam inativas por muitos anos possuem
um potencial de melhorar o volume de oxigênio (VO2) em até aproximadamente 100%, ao
passo que universitários apresentam ganhos menores (em torno de 10% a 20%). Já as pessoas
que praticam programas de caminhada moderada não apresentarão os mesmos ganhos nas
funções cardíacas e pulmonares que os corredores (Nieman, 1999).
Existe um estado de caráter e de capacidade geneticamente determinado, anterior ao
treinamento que proporciona os ajustes ao treinamento físico, sendo assim, os resultados
fisiológicos devem ser interpretados baseando-se não apenas na qualidade e quantidade do
treinamento realizado, mas também, levando-se em consideração a variação genética (Allsen,
Harrison, Vance, 2001).
Dentre os benefícios proporcionados pelo exercício físico, as pessoas fisicamente
treinadas apresentam o coração maior e mais forte, ocorrendo aumento de suprimento de sangue
e oxigênio e as artérias coronarianas podem expandir-se melhor, sendo mais largas e menos
rígidas na velhice (Nieman, 1999).
De acordo com as evidências o treinamento físico pode proteger contra o
desenvolvimento da doença coronariana, além de poder melhorar a probabilidade de sobrevida
após um ataque cardíaco (Vianna, 2002) e com a redução da quantidade de gordura no sangue,
o exercício ajuda a prevenir a formação de placas de gordura nas paredes das artérias evitando,
dessa maneira, seu estreitamento.
Também estimula o desenvolvimento da circulação colateral, ou seja, contribui para a
abertura de novas ramificações no sistema circulatório coronário, podendo assim, anular os
efeitos da aterosclerose. O aumento da circulação colateral, ajuda a justificar o motivo pelo qual
alguns indivíduos com artérias mais estreitas não sofrem infarto ou caso sofram, possam obter
uma melhor recuperação.
Outros benefícios proporcionados pelo exercício físico são a redução do estresse
emocional, redução da tensão e ainda, em certos casos o exercício pode até funcionar como
proteção contra o estresse, pois colabora para que os vários sistemas do corpo resistam às
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tensões diárias, evitando, dessa forma, o rompimento dos tecidos (Allsen, Harrison, Vance,
2001).
As pessoas hipertensas precisam escolher uma forma de exercícios dinâmica, isto é, o
indivíduo continua se movimentando durante o exercício e de predominância aeróbia, ou seja,
aquelas em que precisa-se inspirar ar suficiente para suprir de oxigênio os músculos que estão
sendo trabalhados, como: caminhada, corridas leves, cicloergômetros, ciclismo, natação, dança,
aulas de ginástica, entre outros (Hart e Savage, 2000; Vianna, 2002).
A maioria dos hipertensos tem muitos benefícios quando a prática regular de atividade
física é do tipo aeróbio, desde que as mesmas envolvam grandes grupos musculares. Estes
benefícios decorrem da redução direta dos valores pressóricos e do impacto positivo dessa
prática sobre outros fatores de risco cardiovasculares. A frequência mínima de treinamento deve
ser de três sessões semanais, com duração entre quinze e sessenta minutos e que tenham
intensidade moderada.
De acordo com Vianna (2002) os exercícios com resistência estática dinâmica
comprimem o sistema arterial periférico e causam aumentos agudos e dramáticos na resistência
ao fluxo de sangue, além disso, exercícios crônicos do treinamento de resistência podem causar
maior elevação na pressão arterial, comparada com o movimento dinâmico de menor
intensidade, no entanto, não parece que essa forma de treinamento seja capaz de causar qualquer
aumento em longo prazo na pressão arterial de repouso. O efeito imediato do exercício intenso
é aumentar a pressão arterial.
Esse aumento faz parte do processo do corpo de se preparar para o exercício e sustentar-
se através do exercício, pois quando se pratica exercícios necessita-se de um aumento do fluxo
sanguíneo para os grandes músculos do corpo. Porém, o aumento dura apenas, um curto período
de tempo enquanto é preciso, não é o mesmo que a hipertensão arterial que se mantém por
longos períodos de tempo.
Alguns efeitos benéficos do Exercício Físico, principalmente na terceira idade.
Cardiovasculares, pulmonares e metabólicos:
Aumento do volume Sistólico
Diminuição da frequência cardíaca em repouso e no trabalho submáximo
Aumento do VO2máx.
Aumento da ventilação pulmonar
Diminuição da pressão arterial
Melhoria do perfil lipídico
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glicose sanguínea, que possa suprir combustível para o cérebro durante o exercício é mais
importante que o suprimento do substrato ao músculo que possui outros combustíveis
alternativos (Brooks e Fahey, 1984).
O treinamento parece diminuir os níveis de glucagon em repouso, mas aumentar sua
resposta ao exercício. Já as catecolaminas, o hormônio do crescimento e o cortisol tendem a ter
as suas respostas ao exercício diminuídas após períodos de treinamento (McArdle, Katch e
Kacth, 1991; Bunt, 1986). O indivíduo treinado também requer menos insulina tanto em
repouso como em exercícios leves e moderados, assim como a remoção do excesso de glicose
da circulação exige menos insulina (McArdle, Katch e Kacth 1991).
A manutenção do fluido corporal e do balanço eletrolítico é particularmente importante
em exercícios prolongados e em exercícios realizados em ambientes quentes (Bunt, 1986). Os
hormônios envolvidos são a aldosterona e o hormônio anti-diurético (ou vasopressina) e ambos
tendem a aumentar durante o exercício (McArdle, Katch e Katch, 1991 e Bunt, 1986).
Conclui-se que o exercício físico é um grande estimulante para a secreção tanto de
aldosterona quanto do hormônio antidiurético. Porém tem-se como mecanismo predominante
na secreção da aldosterona e do hormônio antidiurético durante o exercício, a estimulação beta-
adrenórgica (Bunt, 1986; Sutton e Farrel, 1988).
O treinamento reduz a resposta destes hormônios ao exercício, para uma mesma
intensidade absoluta (McArdle, Katch e Katch, 1991 e Buny, 1986). O que sugere que as
respostas destes hormônios estão sob controle neural e são relacionadas à carga relativa de
trabalho (Bunt, 1986).
nossos órgãos internos, sustentar nossos músculos, e a produzir células sanguíneas atuando
como reserva de cálcio.
Os ossos do esqueleto estão em íntimo contato com regiões chamadas de articulações
ósseas. Essas articulações podem ser móveis ou não.
Exercícios com levantamento de peso estimulam o crescimento do osso novo e podem
lentamente prevenir e até reverter a perda de ossos. Pesquisas estudaram atletas para medir
os efeitos de diferentes esportes no sistema esquelético e os resultados nos permitem
entender melhor quais formas de atividades são mais efetivas na construção óssea e em quais
áreas do corpo.
Jogadores de futebol apresentam 20% de aumento na densidade do osso nos
quadris e um aumento de 14% nas pernas.
Halterofilistas ganham 20% de densidade óssea nos braços.
Corredores ganham 10% nas pernas e quadril.
Exercícios sem levantamento de peso não podem aumentar a densidade óssea, mas
podem beneficiar o sistema esquelético de outras maneiras. O sistema esquelético trabalha
em conjunto com o sistema muscular que é responsável por manter a postura e permitir que
o corpo se mova. Muitas das atividades físicas ajudam a manter a força do músculo e também
desenvolvem a coordenação e equilíbrio, que é essencial para ajudar a prevenir quedas, sendo
as principais causas de ossos quebrados em pessoas de todas as idades.
Toda ação feita pelo organismo como caminhar, sorrir, correr, sentar e ficar em pé, só
acontece devido à contração e relaxamento dos músculos. Células presentes nos músculos
ajudam a contrair e depois relaxá-los para o tamanho real.
Os eventos esportivos que requisitam tanto habilidade para gerar alta energia quanto
forte resistência dependem das proporções de diferentes tipos de fibras presentes nos músculos.
A característica funcional que diferencia os tipos de fibra, no entanto, é a velocidade de
contração e relaxamento.
As fibras do tipo I são células vermelhas de contração lenta, a cor vermelha deve-se à
presença de mioglobina. Essas fibras possuem alta capacidade para o metabolismo oxidativo,
resistem à fadiga e são especializadas no desempenho de ações intensas e repetidas por períodos
prolongados com pequena contração muscular e de forma lenta. Elas são, normalmente, em
menor diâmetro, necessitando de um maior fornecimento sanguíneo, esse tipo de fibra
predomina nos músculos dos atletas de endurance e resistência.
Em comparação às fibras do tipo I, as do tipo II são brancas porque possuem pouca
mioglobina e tendem a ser maiores em diâmetro, embora tais diferenças de tamanho entre as
fibras dependam, para uma extensão maior, dos padrões de atividade habitual. Elas possuem
contração rápida, consequentemente, as fibras de tipo II possuem saída máxima de energia cerca
de três vezes maior que a das fibras de tipo I. Elas são mais usadas quando o indivíduo exerce
atividades de curta duração e com alta intensidade.
Além disso, velocidade e força são, também, relacionadas a esse grupo de fibras. Predominam
nos músculos dos atletas nadadores, levantadores de peso, corredores velocistas e lutadores.
Todas as pessoas, sem exceção, têm todos os tipos de fibras em seu corpo. Num mesmo
músculo existirão unidades motoras dos três tipos, com suas porcentagens variando de acordo
com a localização do músculo no corpo, hereditariedade, estado e tipo de treinamento.
Por exemplo, os músculos envolvidos na manutenção da postura (como o solear, na
perna) apresentam alta proporção de fibras do tipo I (geralmente > 70%), responsáveis pela
manutenção de forças prolongadas, mas relativamente baixas. As rápidas fibras do tipo II, no
entanto, predominam nos músculos dos quais movimentos rápidos são requisitados (em geral,
nas mãos e nos olhos). Outros músculos, como os do grupo quadríceps na perna, possuem uma
variedade de tipos de fibra.
As capacidades atléticas surgem, em uma ampla extensão, assumindo o potencial
genético do indivíduo, que se concretiza através de treinamento e nutrição apropriados.
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as positivas respostas cognitivas ante o exercício agudo e crônico são produzidas em modelos
animais.
Em virtude dos avanços científicos e tecnológicos que têm permitido o desenvolvimento
de novos e sofisticados métodos de imagem cerebral, tem-se aumentado a compreensão dos
mecanismos pelos quais o exercício interfere na função cognitiva. Tais estudos mecanísticos
são de grande relevância para a elaboração de modelos eficazes de treinamento objetivados a
melhorar a cognição em populações saudáveis e também naquelas acometidas por demência.
2.8 Tendões
Os tendões são tecidos fibrosos que prendem os músculos aos ossos. Ou seja, são os
tendões que fornecem uma resposta elástica ao músculo e permitem o efeito de recuo de
alongamento/encurtamento essencial para movimentos como pular, correr, levantar pesos e
absorver impactos.
Os tendões também devem ser treinados, pois eles também podem aumentar de
diâmetro, tornando-se mais fortes e protegidos e devem ser fortalecidos ao realizarmos treinos
com um maior número de repetições e sempre com uma carga mais baixa. Uma dica muito
importante é alongamento diariamente. O nosso corpo necessita de um suporte certo para
fortificar os músculos e o alongamento é a chave dessa composição.
É através dos tendões que os músculos transmitem força e tornam os movimentos
possíveis. De acordo com este estudo (Kubo, K., Ikebukuro, T., Maki, A. et al. Eur J Appl
Physiol, 2012), foram apontadas mudanças estruturais no tendão de Aquiles e na faixa de tecido
que conecta o osso do calcanhar ao músculo da panturrilha incluindo aumentos na síntese e
densidade de colágeno, constatadas após de 2 meses de treino.
Outros estudos descobriram que leva “de semanas a meses” de treinamento para
aumentar a rigidez dos tendões. Enquanto isso, mudanças estruturais no tecido muscular podem
ser notadas com apenas oito dias de treinamento. Esse fato fisiológico básico não deveria
impedir o progresso e a saúde dos tecidos, mas na prática é isso que acontece.
Considerando a importância dos tendões para a realização de movimentos básicos, é
fácil entender que, se esses tecidos estiverem frágeis, o seu desempenho será comprometido e
os resultados nos músculos muito abaixo do esperado.
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3. CONCLUSÃO
Concluiu-se através deste estudo que tanto a prática de atividades físicas, quanto os
exercícios físicos quando praticados regularmente mesmo que sendo nas tarefas domésticas, no
trabalho ou no lazer, atuam como redução dos efeitos do envelhecimento, tendo efeito não
medicamentoso proporcionando uma melhor qualidade de vida.
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4. REFERENCIAS
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http://www.ncbauru.com.br/nutrifitness/o-fortalecimento-de-tendoes-e-ligamentos
FIM