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REVISÃO DIREITO PENAL MILITAR militar em serviço ou atuando em razão da função, em

comissão de natureza militar, ou em formatura, ainda que


APLICAÇÃO DA LEI PENAL MILITAR fora do lugar sujeito à administração militar contra militar
da reserva, ou reformado, ou civil;
1. Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena
16. Consideram-se crimes militares, em tempo de paz, os
sem prévia cominação legal
crimes que tratam o código penal militar, embora também
2. Não há crime sem lei posterior que o defina.
o seja com igual definição na lei penal comum, quando
3. Consideram-se crimes militares, em tempo de paz, os
praticados por militar em serviço ou atuando em razão da
crimes que tratam o código penal militar, quando
função, em comissão de natureza militar, ou em
definidos de modo diverso na lei penal comum, ou nela
formatura, apenas em lugar sujeito à administração
não previstos, qualquer que seja o agente, salvo
militar contra militar da reserva, ou reformado ou civil.
disposição especial.
17. Consideram-se crimes militares, em tempo de paz, os
4. Consideram-se crimes militares, em tempo de paz, os crimes
crimes que tratam o código penal militar, embora também
que tratam o código penal militar, quando definidos de modo o seja com igual definição na lei penal comum, quando
igual na lei penal comum, qualquer que seja o agente, salvo praticados por militar durante o período de manobras ou
disposição especial. exercício, contra militar da reserva, ou reformado, ou
5. Consideram-se crimes militares, em tempo de paz, os crimes assemelhado ou civil.
que tratam o código penal militar, quando definidos de modo 18. Consideram-se crimes militares, em tempo de paz, os crimes
diverso na lei penal comum, ou nela não previstos, apenas que tratam o código penal militar, embora também o seja com
quando o agente for civil, salvo disposição especial igual definição na lei penal comum, quando praticados por
6. Consideram-se crimes militares, em tempo de paz, os crimes militar durante o período de manobras ou exercício, apenas
que tratam o código penal militar, quando definidos de modo em lugar sujeito a administração militar, contra militar da
diverso na lei penal comum, ou nela não previstos, apenas reserva, ou reformado, ou assemelhado ou civil.
quando o agente for militar da reserva ou reformado, salvo 19. Consideram-se crimes militares, em tempo de paz, os crimes
disposição especial. militares praticados por militar da reserva, reformado ou civil,
7. Consideram-se crimes militares, em tempo de paz, os crimes contra as instituições militares, independente do modo que se
que tratam o código penal militar, quando definidos de modo apresente a lei penal comum, contra o patrimônio sob a
diverso na lei penal comum, ou nela não previstos, apenas administração militar, ou contra a ordem administrativa
quando o agente for militar, salvo disposição especial. militar.
8. Consideram-se crimes militares, em tempo de paz, os crimes 20. Consideram-se crimes militares, em tempo de paz, os crimes
que tratam o código penal militar, embora também o seja com militares praticados por militar da reserva, reformado ou civil,
igual definição na lei penal comum, quando praticados por contra as instituições militares, apenas se a lei penal comum
militar em situação de atividade ou assemelhado, contra se mostrar de forma diversa, contra o patrimônio sob a
militar na mesma situação ou assemelhado. administração militar, ou contra a ordem administrativa
9. Consideram-se crimes militares, em tempo de paz, os crimes militar.
que tratam o código penal militar, quando definidos de modo 21. Consideram-se crimes militares, em tempo de paz, os crimes
diverso na lei penal comum, quando praticados por militar em militares praticados por militar da reserva, reformado ou civil,
situação de atividade ou assemelhado, contra militar na contra as instituições militares, independente do modo que se
mesma situação ou assemelhado. apresente a lei penal comum, se o crime for praticado em lugar
10. Consideram-se crimes militares, em tempo de paz, os crimes sujeito à administração militar contra militar em situação de
que tratam o código penal militar, quando definidos de modo atividade ou assemelhado, ou contra funcionário de ministério
diverso na lei penal comum, quando praticados por civil, militar ou da justiça militar, no exercício de função inerente ao
contra militar ou assemelhado. seu cargo.
11. Consideram-se crimes militares, em tempo de paz, os crimes 22. Consideram-se crimes militares, em tempo de paz, os crimes
que tratam o código penal militar, embora também o seja com militares praticados por militar da reserva, reformado ou civil,
igual definição na lei penal comum, quando praticados por contra as instituições militares, apenas se a lei penal comum,
militar em situação de atividade ou assemelhado, contra se mostrar de forma diversa, se o crime for praticado em lugar
militar na mesma situação ou assemelhado, apenas em local sujeito à administração militar contra militar em situação de
sujeito a administração militar. atividade ou assemelhado, ou contra funcionário de ministério
12. Consideram-se crimes militares, em tempo de paz, os crimes militar ou da justiça militar, no exercício de função inerente ao
que tratam o código penal militar, embora também o seja com seu cargo.
igual definição na lei penal comum, quando praticados por 23. Consideram-se crimes militares, em tempo de paz, os crimes
militar em situação de atividade ou assemelhado, em militares praticados por militar da reserva, reformado ou civil,
lugar sujeito à administração militar, contra militar da contra as instituições militares, independente do modo que se
reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil apresente a lei penal comum, se o crime for praticado contra
13. Consideram-se crimes militares, em tempo de paz, os crimes o militar em formatura, ou durante o período de prontidão,
que tratam o código penal militar, embora também o seja com vigilância, observação, exploração, exercício, acampamento,
igual definição na lei penal comum, quando praticados por acantonamento ou em manobras.
civil, em lugar sujeito à administração militar contra militar da 24. Consideram-se crimes militares, em tempo de paz, os crimes
reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil. militares praticados por militar da reserva, reformado ou civil,
14. Consideram-se crimes militares, em tempo de paz, os crimes contra as instituições militares, apenas se a lei penal comum
que tratam o código penal militar, embora também o seja com se mostrar de forma diversa, se o crime for praticado contra o
igual definição na lei penal comum, quando praticados por militar em formatura, ou durante o período de prontidão,
militar em situação de atividade ou assemelhado, em qualquer vigilância, observação, exploração, exercício, acampamento,
lugar, contra militar da reserva, ou reformado, ou acantonamento ou em manobras.
assemelhado, ou civil. 25. Consideram-se crimes militares, em tempo de paz, os crimes
15. Consideram-se crimes militares, em tempo de paz, os crimes militares praticados por militar da reserva, reformado ou civil,
que tratam o código penal militar, embora também o seja com independente da forma que a lei penal comum se mostra, se
igual definição na lei penal comum, quando praticados por o crime for praticado ainda que fora do lugar sujeito a
administração militar, contra militar em função de natureza 42. O militar da reserva, ou reformado, conserva as
militar, ou no desempenho de serviço de vigilância, garantia e responsabilidades e prerrogativas, do posto ou graduação,
preservação da ordem pública, administrativa ou judiciária, para o efeito da aplicação da lei penal militar, apenas contra
quando legalmente requisitado para aquele fim, ou em ele é praticado o crime militar.
obediência a ordem legal superior. 43. É considerada militar para o CPM, qualquer pessoa que em
26. Consideram-se crimes militares, em tempo de paz, os crimes tempo de paz ou de guerra, seja incorporada as forças
militares praticados por militar da reserva, reformado ou civil, armadas, para nela servir em posto ou graduação, ou sujeição
apenas se a lei penal comum se mostrar de forma diversa, se a disciplina militar
o crime for praticado ainda que fora do lugar sujeito a 44. É considerada militar para o CPM, qualquer pessoa apenas em
administração militar, contra militar em função de natureza tempo de paz, seja incorporada as forças armadas, para nela
militar, ou no desempenho de serviço de vigilância, garantia e servir em posto ou graduação, ou sujeição a disciplina militar.
preservação da ordem pública, administrativa ou judiciária, 45. É considerada militar para o CPM, qualquer pessoa que apenas
quando legalmente requisitado para aquele fim, ou em em tempo de guerra, seja incorporada as forças armadas, para
obediência a ordem legal superior. nela servir em posto ou graduação, ou sujeição a disciplina
27. Os crimes previstos no art. 9 do CPM, quando dolosos contra militar
a vida e cometidos contra civil, serão de competência da 46. É considerada militar para o CPM, qualquer pessoa que em
justiça comum, salvo quando praticados no contexto de ação tempo de pz ou de guerra, seja incorporada as forças armadas,
militar realizada na forma do art. 303 da lei 7.565, de 19 de para nela servir apenas como oficial, ou sujeição a disciplina
dezembro de 1986 militar.
28. Os crimes previstos no art. 9 do CPM, quando culposos e 47. É considerada militar para o CPM, qualquer pessoa que em
cometidos contra civil, serão de competência da justiça tempo de paz ou de guerra, seja incorporada as forças
comum. armadas, para nela servir apenas como praça, ou sujeição à
29. Os crimes previstos no art. 9 do CPM, quando dolosos contra disciplina militar.
a vida e cometidos contra qualquer pessoa, serão de 48. Equipara-se ao comandante, para o efeito da aplicação da lei
competência da justiça comum. penal militar, toda autoridade com função de direção.
30. Os crimes previstos no art. 9 do CPM, quando dolosos contra 49. Não equipara-se ao comandante, para o efeito da aplicação da
a vida e cometidos contra civil, sempre serão de competência lei penal militar, toda autoridade com função de direção.
da justiça comum. 50. Equipara-se ao comandante, em qualquer situação, toda
31. O militar da reserva ou reformado, empregado na autoridade com função de direção.
administração militar, equipara-se ao militar em situação de 51. O militar que, em virtude da função, exerce autoridade sobre
atividade, para o efeito da aplicação da lei penal militar. outro de igual posto ou graduação, considera-se superior, para
32. O militar da reserva ou reformado, sempre equipara-se ao efeito da aplicação da lei penal militar.
militar em situação de atividade, para o efeito da aplicação da 52. O militar que, em virtude da função, exerce autoridade sobre
lei penal militar outro de igual posto ou graduação, não é considerado
33. O militar da reserva ou reformado, empregado na superior, para efeito da aplicação da lei penal militar.
administração militar, não equipara-se ao militar em situação
de atividade, para o efeito da aplicação da lei penal militar. EXCLUSÃO DE CRIME
34. O militar da reserva ou reformado, empregado na
53. Não é culpado quem comete crime sob coação irresistível
administração militar, equipara-se ao militar em situação de
54. Não é culpado quem comete crime sob coação irresistível ou
atividade, em qualquer situação.
que lhe suprima a faculdade de agir segundo a própria
35. O militar da reserva, ou reformado, conserva as
vontade.
responsabilidades e prerrogativas do posto ou graduação,
55. É culpado quem comete crime sob coação irresistível.
para o efeito da aplicação da lei penal militar, quando pratica
56. É culpado quem comete crime sob coação irresistível ou que
ou contra ele é praticado crime militar.
lhe suprima a faculdade de agir segundo a própria vontade.
36. Apenas o militar da reserva, conserva as responsabilidades e
57. Não é culpado quem comete crime sob obediência hierárquica
prerrogativas do posto ou graduação, para o efeito da
58. Não é culpado quem comete crime em estrita obediência a
aplicação da lei penal militar, quando pratica ou contra ele é
ordem superior hierárquico, em matéria de serviços
praticado crime militar.
59. Não é culpado quem comete crime em relativa obediência a
37. Apenas o miliar reformado, conserva as responsabilidades e
ordem superior hierárquico, em matéria de serviços
prerrogativas do postou ou graduação, para o efeito da
60. Não é culpado quem comete crime em estrita obediência a
aplicação da lei penal militar, quando pratica ou contra ele é
ordem superior hierárquico, em qualquer tipo de matéria.
praticado crime militar.
61. Nos casos de crimes cometidos em obediência hierárquica,
38. O militar da reserva, ou reformado, não conserva as
responde pelos crime o autor da coação ou ordem
responsabilidades e prerrogativas do posto ou graduação,
62. Nos casos de crimes cometidos em obediência hierárquica,
para o efeito da aplicação da lei penal militar, quando pratica
sempre responderá pelos crimes o autor da coação ou ordem
ou contra ele é praticado crime militar.
63. Nos casos de crimes cometidos em obediência hierárquica,
39. O militar da reserva, ou reformado, conserva apenas as
não responde pelo crime o autor da coação ou ordem
responsabilidades do posto ou graduação, para o efeito da
64. Nos casos de crimes cometidos em obediência hierárquica, e a
aplicação da lei penal militar, quando pratica ou contra ele é
ordem do superior tem por objeto a prática de ato
praticado crime militar.
manifestamente criminoso, é punível também o inferior.
40. O militar da reserva, ou reformado, conserva apenas as
65. Nos casos de crimes cometidos em obediência hierárquica, e a
prerrogativas do posto ou graduação, para o efeito da
ordem do superior tem por objeto a prática de ato
aplicação da lei penal militar, quando pratica ou contra ele é
manifestamente ilegal, é punível também o inferior.
praticado crime militar.
66. Nos casos de crimes cometidos em obediência hierárquica,
41. O militar da reserva, ou reformado, conserva as
mesmo a ordem do superior tem por objeto a prática de ato
responsabilidades e prerrogativas, do posto ou graduação,
manifestamente criminoso, não é punível o inferior
para o efeito da aplicação da lei penal militar, apenas quando
pratica o crime militar
67. Nos casos de crimes cometidos em obediência hierárquica, 94. Não há crime quando o agente pratica o fato no exercício
mas há excessos no atos ou na forma de execução é punível regular do direito
também o inferior 95. Não há culpa quando o agente pratica o fato no exercício
68. Nos casos de crimes cometidos em obediência hierárquica, regular do direito
mas há excessos apenas nos atos de execução, não é punível 96. Há crime quando o agente pratica o fato no exercício regular
também o inferior. do direito
69. Nos casos de crimes cometidos em obediência hierárquica, 97. Não há crime quando o comandante de navio, aeronave ou
mas há excessos apenas na forma de execução, não é punível praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade,
também o inferior. compele os subalternos, por meios violentos, a executar
70. Nos crimes em que há violação do dever militar, o agente não serviços e manobras urgentes, para salvar unidades ou vidas,
pode invocar coação irresistível senão quando física ou ou evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a
material revolta ou saque.
71. Em qualquer crime militar, o agente não pode invocar coação 98. Não há culpa quando o comandante de navio, aeronave ou
irresistível senão quando física ou material. praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade,
72. Nos crimes em que há violação do dever militar, o agente pode compele os subalternos, por meios violentos, a executar
invocar qualquer coação irresistível. serviços e manobras urgentes, para salvar unidades ou vidas,
73. Nos crimes em que há violação do dever militar, o agente não ou evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a
poide invocar coação resistível senão quando física ou revolta ou o saque.
material 99. Não há crime quando o comandante de navio, aeronave ou
74. Nos crimes em que há violação do dever militar, o agente não praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade,
pode invocar coação irresistível senão quando física ou moral compele os subalternos, desde que não seja utilizados meios
75. Nos crimes em que há violação do dever militar, o agente não violentos, a executar serviços e manobras urgentes, para
pode invocar coação irresistível senão quando moral ou salvar unidades ou vidas, ou evitar o desânimo, o terror, a
material desordem, a rendição, a revolta ou saque.
76. Nos casos de crimes cometidos sob coação, se era possível 100. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato
resistir a coação, o juiz tendo em vista as condições do réu, para preservar direito seu ou alheio, de perigo certo e atual,
pode atenuar a pena que não provocou, nem podia de outro modo evitar, desde
77. Nos casos de crimes cometidos sob coação, se era impossível que o mal causado, por sua natureza e importância, é
resistir a coação, o juiz, tendo em vista as condições do réu, consideralvemente inferior ao mal evitado, e o agente não era
pode atenuar a pena legalmente obrigado a arrostar o perigo
78. Nos casos de crimes cometidos sob coação, se era possível 101. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato
resistir a coação, o juiz, pode de qualquer forma atenuar a para preservar apenas seu direito, de perigo certo e atual, que
pena. não provocou, nem podia de outro modo evitar, desde que o
79. Nos casos de crimes cometidos sob coação, se era possível mal causado, por sua natureza e importância, é
resistir a coação, o juiz, tendo em vista as condições do réu, consideravelmente inferior ao mal evitado, e o agente não era
pode agravar a pena. legalmente obrigado a arrostar o perigo
80. Nos casos de crimes cometidos sob obediência hierárquica, se 102. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato
a ordem não era manifestamente ilegal, o juiz, tendo em vista para preservar direito alheio, de perigo certo e atual, que não
as condições do réu, pode atenuar a pena. provocou, nem podia de outro modo evitar, desde que o mal
81. Nos casos de crimes cometidos sob obediência hierárquica, se causado, por sua natureza e importância, é consideravelmente
a ordem não era manifestamente criminosa, o juiz, tendo em inferior ao mal evitado, e o agente não era legalmente
vista as condições do réu, pode atenuar a pena obrigado a arrostar o perigo
82. Nos casos de crimes cometidos sob obediência hierárquica, se 103. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato
a ordem era manifestamente ilegal, o juiz, tendo em vista as para preservar direito próprio ou alheio, de perigo incerto e
condições do réu, pode atenuar a pena atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar,
83. Nos casos de crimes cometidos sob obediência hierárquica, se desde que o mal causado, por sua natureza e importância, é
a ordem não era manifestamente ilegal, o juiz, de qualquer consideravelmente inferior ao mal evitado, e o agente não era
forma, pode atenuar a pena legalmente obrigado a arrostar o perigo
84. Nos casos de crimes cometidos, sob obediência hierárquica, se 104. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato
a ordem não era manifestamente ilegal, o juiz, tendo em vista para preservar direito próprio ou alheio, de perigo certo e
as condições do réu, pode agravar a pena. iminente, que não provocou, nem podia de outro modo evitar,
85. Não há crime quando o agente pratica o fato em estado de desde que o mal causado, por sua natureza e importância, é
necessidade. consideravelmente inferior ao mal evitado, e o agente não era
86. Não há culpa quando o agente pratica o fato em estado de legalmente obrigado a arrostar o perigo
necessidade 105. Considera-se em estado de necessidade, quem pratica o fato
87. Há crimes quando o agente pratica o fato em estado de para preservar direito próprio ou alheio, de perigo certo e
necessidade atual, que provocou, nem podia de outro modo evitar, desde
88. Não há crime quando o agente pratica o fato em legitima que o mal causado, por sua natureza e importância, é
defesa consideravelmente inferior ao mal evitado, e o agente não era
89. Não há culpa quando o agente pratica o fato em legitima legalmente obrigado a arrostar o perigo
defesa 106. Considera-se em estado de necessidade, quem pratica o fato
90. Há crime quando o agente pratica o fato em legitima defesa para preservar direito próprio ou alheio, de perigo certo e
91. Não há crime quando o agente pratica o fato em estrito atual, que não provocou, porém podia de outro modo evitar,
cumprimento do dever legal desde que o mal causado, por sua natureza e importância, é
92. Não há culpa quando o agente pratica o fato em estrito consideravelmente inferior ao mal evitado, e o agente não era
cumprimento do dever legal legalmente obrigado a arrostar o perigo.
93. Há crime quando o agente pratica o fato em estrito 107. Considera-se em estado de necessidade, quem pratica o fato
cumprimento do dever legal para preservar direito próprio ou alheio, de perigo certo e
atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar, 126. No crime de ato de jurisdição indevida, a ação penal, quando
desde que o mal causado, por sua natureza e importância, não o agente for militar ou assemelhado, depende da requisição
precisa ser necessariamente inferior ao mal evitado, e o do ministério Militar a que aquele estiver subordinado.
agente não era legalmente obrigado a arrostar o perigo 127. No crime de ato de jurisdição indevida, a ação penal, quando
108. Considera-se em estado de necessidade, quem pratica o fato o agente for militar ou assemelhado, depende da requisição
para preservar direito próprio ou alheio, de perigo certo e do ministério Militar a que aquele estiver subordinado, e
atual que não provocou, nem podia de outro modo evitar, quando o agente for civil e não houver co-autor militar, a
desde que o mal causado, por sua natureza e importância é requisição será do Ministério da Justiça
consideravelmente inferior ao mal evitado, e o agente era 128. No crime de violação de território estrangeiro, a ação penal,
legalmente obrigado a arrostar o perigo quando o agente for militar ou assemelhado, depende da
109. Entende-se por legitima defesa quem, usando requisição do ministério Militar a que aquele estiver
moderadamente dos meios necessários, repele injusta subordinado
agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem 129. No crime de violação de território estrangeiro, a ação penal,
110. Entende-se por legitima defesa quem, usando quando o agente for militar ou assemelhado, depende da
exageradamente dos meios necessários, repele injusta requisição do ministério Militar a que aquele estiver
agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem subordinado, e quando o agente for civil e não houver co-
111. Entende-se por legitima defesa quem, usando autor militar, a requisição será do Ministério da Justiça
moderadamente dos meios necessários, repele justa agressão, 130. No crime de entendimento para empenhar o Brasil à
atual ou iminente, a direito seu ou de outrem neutralidade ou a guerra, a ação penal, quando o agente for
112. Entende-se por legítima defesa quem, usando militar ou assemelhado, depende da requisição do ministério
moderadamente dos meios necessários, repele injusta Militar a que aquele estiver subordinado
agressão, apenas atual , a direito seu ou de outrem 131. No crime de entendimento para empenhar o Brasil à
113. Entende-se por legítima defesa quem, usando neutralidade ou a guerra, a ação penal, quando o agente for
moderadamente dos meios necessários, repele injusta militar ou assemelhado, depende da requisição do ministério
agressão, apenas iminente, a direito seu ou de outrem Militar a que aquele estiver subordinado, e quando o agente
114. Entende-se por legítima defesa quem, usando for civil e não houver co-autor militar, a requisição será do
moderadamente dos meios necessários, repele injusta Ministério da Justiça
agressão, atual ou iminente, apenas a direito seu. 132. No crime de entendimento para gerar conflito ou divergência
115. O agente que, em qualquer dos casos de exclusão de crime, com o Brasil, a ação penal, quando o agente for militar ou
excede culposamente os limites da necessidade, responde assemelhado, depende da requisição do ministério Militar a
pele fato, se este é punível a título de culpa que aquele estiver subordinado, e quando o agente for civil e
116. O agente que, apenas na legitima defesa, excede não houver co-autor militar, a requisição será do Ministério da
culposamente os limites da necessidade, responde pelo fato, Justiça
se este é punível a título de culpa
117. O agente que, em qualquer dos casos de exclusão de crime,
excede dolosamente os limites da necessidade, responde pelo 133. Configura-se o crime de motim quando reúnem-se militares ou
fato, se este é punível, a título de culpa assemelhados, agindo contra ordem superior ou negando-se a
118. O agente que, em qualquer dos casos de exclusão de crime, cumpri-la
excede culposamente, os limites da necessidade, responde 134. Configura-se o crime de revolta quando reúnem-se militares
pelo fato, se este é punível, a título de dolo ou assemelhados, agindo contra ordem superior ou negando-
119. Não é punível o excesso quando resulta de escusável surpresa se a cumpri-la
ou perturbação de animo, em face da situação 135. Configura-se o crime de motim, quando se reúnem militares
DA AÇÃO PENAL ou assemelhados, apenas agindo contra ordem superior.
136. Configura-se o crime de motim, quando se reúnem militares
120. A ação penal somente pode ser promovida por denúncia do ou assemelhados, recusando obediência a superior, quando
ministério público da justiça militar estejam agindo sem ordem ou praticando violência
121. A ação penal não pode ser promovida por denúncia do 137. Configura-se o crime de revolta, quando se reúnem militares
ministério público da justiça militar ou assemelhados, recusando obediência a superior, quando
122. No crime de hostilidade contra país estrangeiro, a ação penal, estejam agindo sem ordem ou praticando violência
quando o agente for militar ou assemelhado, depende da 138. Configura-se o crime de motim, quando se reúnem militares
requisição do ministério Militar a que aquele estiver ou assemelhados, assentindo em recusa conjunta de
subordinado. obediência, ou em resistência ou violência, em comum, contra
123. No crime de hostilidade contra país estrangeiro, a ação penal, superior
quando o agente for militar ou assemelhado, depende da 139. Configura-se o crime de revolta, quando se reúnem militares
requisição do ministério Militar a que aquele estiver ou assemelhados, assentindo em recusa conjunta de
subordinado, e quando o agente for civil e não houver co- obediência, ou em resistência ou violência, em comum, contra
autor militar, a requisição será do Ministério da Justiça. superior
124. No crime de provocação a país estrangeiro, a ação penal, 140. Configura-se o crime de motim, quando se reúnem militares
quando o agente for militar ou assemelhado, depende da ou assemelhados, assentido em recusa conjunta de
requisição do ministério Militar a que aquele estiver obediência, ou em resistência ou violência, em comum, contra
subordinado qualquer militar
125. No crime de provocação a país estrangeiro, a ação penal, 141. Configura-se o crime de motim, quando se reúnem militares
quando o agente for militar ou assemelhado, depende da ou assemelhados, ocupando quartel, fortaleza, arsenal,
requisição do ministério Militar a que aquele estiver fábrica ou estabelecimento militar ou dependência de
subordinado, e quando o agente for civil e não houver co- qualquer dêles, hangar, aeródromo ou aeronave,
autor militar, a requisição será do Ministério da Justiça navio ou viatura militar, ou utilizando-se de
qualquer daqueles locais ou meios de transporte,
para ação militar, ou prática de violência, em
desobediência a ordem superior ou em detrimento 159. Os soldados Paulo , João e Pedro, estão concertando-se para a
da ordem ou da disciplina militar prática do crime de motim, porém, não sabe que já
142. Configura-se o crime de revolta, quando se reúnem cometeram o crime de conspiração
militares ou assemelhados, ocupando quartel, fortaleza, 160. Os soldados Paulo, joão e Pedro, estão concertando-se para a
arsenal, fábrica ou estabelecimento militar ou prática do crime de revolta, porém, não sabe que já
dependência de qualquer dêles, hangar, cometeram o crime de conspiração, porem Pedro, antes da
execução do crime, denunciou do ajuste que participou
aeródromo ou aeronave, navio ou viatura militar, ou
ficando isento de pena.
utilizando-se de qualquer daqueles locais ou meios
161. Incitar a desobediência, à indisciplina ou à pratica de crime
de transporte, para ação militar, ou prática de
militar, corresponde ao crime de incitamento.
violência, em desobediência a ordem superior ou
162. Incitar a desobediência, à indisciplina ou à pratica de crime
em detrimento da ordem ou da disciplina militar militar, corresponde ao crime de apologia de fato criminoso.
143. Configura-se o crime de revolta, quando reúnem-se militares
163. O crime de incitamento só pode ser cometido por militar
ou assemelhados armados, agindo contra ordem superior ou
164. O crime de incitamento pode ser cometido por civil
negando-se a cumpri-la
165. O crime de incitamento pode ser cometido por qualquer
144. Configura-se o crime de organização de grupo para a prática
pessoa
de violência, quando reúnem-se militares ou assemelhados
166. O crime de apologia de fato criminoso ou do seu autor pode
armados, agindo contra ordem superior ou negando-se a
ser cometido por qualquer pessoa.
cumpri-la
167. O crime de apologia de fato criminoso ou do seu autor pode
145. Configura-se o crime de revolta, quando se reúnem militares
ser cometido somente por militares
ou assemelhados armados, apenas agindo contra ordem
168. O crime de apologia de fato criminoso não precisa ser somente
superior.
em lugar sujeito a administração militar.
146. Configura-se o crime de organização de grupo para a prática
169. O crime de apologia de fato criminoso só pode ser cometido
de violência, quando se reúnem militares ou assemelhados
em lugar sujeito a administração militar.
armados, recusando obediência a superior, quando estejam
170. Não constitui crime a violência contra superior
agindo sem ordem ou praticando violência
171. Qualifica-se o crime de violência contra superior se o superior
147. Configura-se o crime de revolta, quando se reúnem militares
é comandante da unidade a quem pertence o agente
ou assemelhados armados, recusando obediência a superior,
172. Qualifica-se o crime de violência contra superior se o superior
quando estejam agindo sem ordem ou praticando violência
é oficial da unidade em que serve o agente
148. Configura-se o crime de organização de grupo para a prática
173. Qualifica-se o crime de violência contra superior se o superior
de violência, quando se reúnem militares ou assemelhados,
é oficial general
recusando obediência a superior, quando estejam agindo sem
174. Qualifica-se o crime de violência contra superior se o superior
ordem ou praticando violência
é oficial superior
149. Reunirem-se dois ou mais militares ou assemelhados, com
175. Aumenta-se a pena do crime de violência contra superior se a
armamento ou material bélico, de propriedade militar,
violência é praticada com arma
praticando violência a pessoa ou a coisa pública ou particular
176. Qualifica-se o crime de violência contra superior se a violência
em lugar não sujeito a administração militar, configura o crime
é praticada com arma
de organização para a prática de violência.
177. Se da violência ao superior, resulta lesão corporal, aplica-se
150. Reunirem-se dois ou mais civis, com armamento ou material
além da pena da violência, a pena do crime contra a pessoa
bélico, de propriedade militar, praticando violência a pessoa
178. Em caso apenas de violência ao superior, sendo o superior
ou a coisa pública ou particular em lugar não sujeito a
oficial general, resultar em lesão corporal, aplica-se além da
administração militar, configura o crime de organização para a
pena de violência, a pena do crime contra a pessoa
prática de violência
179. Se o crime de violência ao superior, ocorrer em serviço,
151. Reunirem-se dois ou mais militares ou assemelhados, com
aumenta-se a pena em um sexto
armamento ou material bélica, sem ser de propriedade militar,
180. Praticar violência contra oficial de dia, de serviço, ou de
praticando violência a pessoa ou a coisa pública ou particular
quarto, ou contra sentinela, vigia ou plantão, constitui o crime
em lugar não sujeito a administração militar, configura o crime
de violência contra militar de serviço
de organização para a prática de violência.
181. O crime de violência contra militar de serviço pode ser
152. Para o cometimento do crime de organização para a prática de
cometido apenas por militar em serviço
violência, só pode ser cometido em lugar sob a administração
182. O crime de violência contra militar de serviço pode ser
militar
cometido por qualquer pessoa
153. O cometimento do crime de organização para a prática de
183. Configura o crime de desrespeito a superior, desreispeitar
violência, a violência só pode ser sobre pessoas.
superior diante de outro militar
154. O sargento carlos deixou de levar ao conhecimento do
184. O crime de desrespeito a superior pode ser cometido por
superior o motim ou revolta de cuja preparação teve notícia,
qualquer pessoa
cometendo assim o crime de omissão de lealdade militar.
185. O crime de desrespeito a superior só pode ser cometido por
155. A funcionária civil carla, deixou de levar ao conhecimento do
militares
chefe da seção onde trabalha, motim ou revolta de cuja
186. O crime de desrespeito a superior só pode ser cometido por
preparação teve notícia, cometendo assim o crime de omissão
militar da ativa
de lealdade militar.
187. O crime de desrespeito a superior, só se configura se o
156. O sargento Fulano, estava presente a um ato de motim, e não
desrespeito for diante de outro militar
usou de todos os meios para impedir, cometendo o crime de
188. O crime de desrespeito a superior, se configura se o
omissão de lealdade militar.
desrespeito for diante de qualquer pessoa
157. O crime de omissão de lealdade militar só pode ser cometido
189. O crime de desrespeito a símbolo nacional, configura-se se o
por militar
militar o cometer diante de tropa.
158. O crime de omissão de lealdade militar só pode ser cometido
190. O crime de desrespeito a símbolo nacional, não cometido
por militar da ativa
diante de tropa, pode acontecer em qualquer lugar.
191. Despojar-se de uniforme, condecoração militar, insígnia ou 217. José tinha um irmão gêmeo, eis que no dia de sua inspeção de
distintivo, por menosprezo ou vilipendio, configura o crime de saúde, José manda o seu irmão comparecer, neste caso foi
despojamento desprezível configurado o crime de substituição de convocado.
192. Aumenta-se a pena do crime de despojamento desprezível se 218. José tinha um irmão gêmeo, eis que no dia de sua inspeção de
o fato é praticado diante da tropa ou em público. saúde, josé manda o seu irmão comparecer, neste caso foi
193. Paulo, militar da ativa, recusou obedecer ordem do superior configurado o crime de favorecimento a convocado.
sobre assunto ou matéria de serviços, cometendo assim o 219. O crime de favorecimento a convocado pode ser cometido por
crime de recusa de obediência qualquer pessoa.
194. Paulo, militar da ativa, recusou obedecer ordem do superior, 220. Fica isento de pena, quem comete o crime de favorecimento a
acerca de assuntos sobre seu casamento, cometendo assim o convocado, se ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do
crime de recusa de obediência criminoso
195. Um civil que promove a reunião de militares, para discussão 221. Fica reduzida a pena, quem comete o crime de favorecimento
de assunto atinente a disciplina militar, comete o crime de a convocado, se ascendente, descendente, cônjuge ou irmão
reunião ilícita. do criminoso
196. Promover uma reunião de militares para discutir ato de 222. Fica isento de pena, quem comete o crime de favorecimento a
superior, configura o crime de reunião iliciita. convocado, apenas se for cônjuge da vítima.
197. Promover uma reunião de militares para discutir ato de 223. O crime de deserção, se configura quando o militar ausenta-se
superior, configura o crime de publicação ou critica indevida sem licença da unidade em que serve, ou do lugar que deva
198. Para configurar o crime de publicação ou critica indevida, o permanecer, por mais de oito dias.
militar deverá publicar ato ou documento oficial, sem licença 224. O crime de deserção, se configura quando o militar ausenta-se
da autoridade competente sem licença da unidade em que serve, ou do lugar que deva
199. Não configura crime criticar o militar publicamente ato de seu permanecer, por mais de seis dias
superior hierárquico. 225. O crime de insubmissão, se configura quando o militar se
200. Sempre será crime assumir o militar, sem ordem ou ausenta sem licença da unidade em que serve, ou do lugar que
autorização, qualquer comando, ou a direção de deva permanecer, por mais de oito dias
estabelecimento militar. 226. O crime de deserção, se configura quando o militar se ausenta
201. Em casos de grave emergência, não configurará crime, assumir com licença da unidade em que serve, ou do lugar que deva
o militar, sem ordem ou autorização, qualquer comando, ou a permanecer, por mais de oito dias
direção de estabelecimento militar 227. Agrava-se a pena de deserção se o militar é oficial
202. João, certo dia, quis pregar uma peça, e vestiu um uniforme de 228. Reduz-se a pena de deserção se o militar é praça
graduação superior, comete assim João o crime de uso 229. Agrava-se a pena de deserção se o militar é praça
indevido por militar de uniforme. 230. Reduz-se a pena de deserção se o militar é oficial
203. Só existe o crime de violência contra superior 231. Aplica-se a mesma pena do crime de deserção, ao militar que,
204. Configura o crime de resistência mediante ameaça ou não se apresenta no lugar designado, dentro de oito dias, findo
violência, opor-se a execução de ato legal, mediante ameaça o prazo de trânsito ou férias
ou violência ao executor, ou a quem esteja prestando auxilio. 232. Aplica-se a mesma pena do crime de insubmissão, ao militar
205. Configura o crime de resistência mediante ameaça ou que, não se apresenta no lugar designado, dentro de oito dias,
violência, opor-se a execução de ato legal ao executor. findo o prazo de trânsito ou férias
206. Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou 233. Reduz em 1/3 a pena do crime de deserção, ao militar que, não
submetida a medida de segurança detentiva, configura o se apresenta no lugar designado, dentro de oito dias, findo o
crime de fuga de preso ou internado prazo de trânsito ou férias
207. Não é crime promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente 234. Aplica-se a mesma pena do crime de deserção, ao militar que,
submetida a medida de segurança detentiva. não se apresenta no lugar designado, dentro de seis dias, findo
o prazo de transito ou férias
235. Aplica-se a mesma pena do crime de deserção, ao militar que
208. Deixar de apresentar-se o convocado á incorporação, dentro não se apresenta no lugar designado, dentro de oito dias, findo
do prazo que lhe foi marcado configura o crime de o prazo de hipoteca.
insubimissão 236. Aplica-se a mesma pena do crime de deserção, ao militar que
209. Insubimissão é deixar de apresentar-se o convocado à deixa de se apresentar a autoridade competente, dentro do
incorporação, dentro do prazo de 60 dias. prazo de oito dias, contados daquele em que termina ou é
210. Insubmissão ocorre quando o convocado ausenta-se antes do cassada a licença ou agregação ou em que é declarado o
ato oficial de incorporação estado de sítio ou de guerra
211. Insubmissão só pode ser cometido por civil 237. Aumenta-se a pena aplicada ao crime de deserção, ao militar
212. Aplica-se a mesma pena do crime de insubmissão, quem que deixa de se apresentar a autoridade competente, dentro
dispensado temporariamente da incorporação, deixa de se do prazo de oito dias, contados daquele em que termina ou é
apresentar, decorrido o prazo de licenciamento cassada a licença ou agregação ou em que é declarado o
213. Aplica-se a mesma pena do crime de deserção, quem estado de sítio ou de guerra.
dispensado temporariamente da incorporação, deixa de se 238. Aplica-se a mesma pena do crime de insubmissão, ao militar
apresentar, decorrido o prazo de licenciamento que deixa de se apresentar a autoridade competente, dentro
214. Aplica-se a mesma pena do crime de insubmissão, quem do prazo de oito dias, contados daquele em que termina ou é
dispensado definitivamente da incorporação, deixa de se cassada a licença ou agregação ou em que é declarado o
apresentar, decorrido o prazo de licenciamento. estado de sítio ou de guerra.
215. Diminui-se a pena do crime de insubimissão, quando o 239. Aplica-se a mesma pena do crime de deserção, ao militar que
insubmisso se apresenta voluntariamente dentro do prazo de deixa de se apresentar a autoridade competente, dentro do
um ano contado do último dia marcado da data de prazo de seis dias, contados daquele em que termina ou é
apresentação cassada a licença ou agregação ou em que é declarado o
216. Não é crime criar ou simular incapacidade física, que inabilite estado de sítio ou de guerra.
o convocado para o serviço militar
240. Aplica-se a mesma pena do crime de deserção, ao militar que 261. Deixar o militar de se apresentar no momento da partida do
deixa de se apresentar a autoridade competente, dentro do navio ou aeronave, de que é tripulante, ou do deslocamento
prazo de oito dias, contados um dia após daquele em que da unidade ou força em que serve, configura o crime de
termina ou é cassada a licença ou agregação ou em que é deserção.
declarado o estado de sítio ou de guerra 262. Aumenta-se a pena em um terço, se o militar enquadrado no
241. Aplica-se a mesma pena do crime de deserção, ao militar que crime de deserção especial seja sargento, subtenente ou
deixa de se apresentar a autoridade competente, dentro do oficial.
prazo de oito dias, contados daquele em que termina ou é 263. Aumenta-se pela metade a pena do crime de deserção
cassada apenas a agregação ou em que é declarado o estado especial, se o agente for oficial
de sítio ou de guerra 264. Aumenta-se pela metade a pena do crime de deserção
242. Aplica-se a mesma pena do crime de deserção, ao militar que especial, se o agente for sargento
deixa de se apresentar a autoridade competente, dentro do 265. Aumenta-se em um terço, a pena do crime de deserção
prazo de oito dias, contados daquele em que termina ou é especial, se o agente for oficial
cassada a licença ou agregação, ou apenas em que é declarado 266. Não é crime o simples concerto para a deserção
o estado de sítio ou de guerra. 267. Só é considerado crime o concerto para deserção, se ela
243. Aplica-se a mesma pena do crime de deserção, tendo chegar a se consumar
cumprido a pena, deixa de se apresentar, dentro do prazo de 268. Não comete o crime quem dá asilo a desertor
oito dias 269. Não comete crime quem dá asilo a desertor, desde que seja
244. Aplica-se a mesma pena do crime de insubmissão, tendo ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso
cumprido a pena, deixa de se apresentar, dentro do prazo de 270. Constitui o crime de omissão de oficial, o oficial que deixa de
oito dias. proceder contra desertor, sabendo, ou devendo saber existir
245. Agrava-se em um terço a pena aplicada ao crime de deserção, entre seus comandados.
ao militar que tendo cumprido a pena, deixa de se apresentar, 271. Não constitui o crime de omissão de oficial, o oficial que deixa
dentro do prazo de oito dias de proceder contra desertor, sem saber, mas devendo saber
246. Aplica-se a mesma pena do crime de deserção, ao militar que existir desertores entre seus comandados.
tendo cumprido a pena, deixa de se apresentar, dentro do 272. Abandonar, sem ordem superior, o posto ou lugar de serviço
prazo de seis dias. que lhe tenha sido designado, ou serviço que lhe cumpria,
247. Aplica-se a mesma pena do crime de deserção, ao militar que antes de termina-lo configura o crime de abandono de posto
consegue exclusão do serviço ativo ou situação de inatividade, 273. O crime de abandono de posto, só é aplicável em abandono de
criando ou simulando incapacidade. lugar de serviço que lhe tenha sido designado
248. Aumenta-se a pena em um terço, aplicada ao crime de 274. Configura o crime de descumprimento de missão, quando
deserção, ao militar que consegue exclusão do serviço ativo ou apenas o oficial, deixa de cumprir a missão que lhe foi
situação de inatividade, criando ou simulando incapacidade. designada
249. No crime de deserção, se o agente se apresenta 275. O sargento marculiando foi transferido, porém, fez questão de
voluntariamente dentro de oito dias a pena é reduzida pela não restituir, o telefone funcional o qual havia sido confiado,
metade. cometendo o crime de retenção indevida.
250. No crime de deserção, se o agente é capturado dentro de oito 276. O crime de retenção indevida só pode ser cometido por oficiail
dias a pena é reduzida pela metade 277. O crime de retenção indevida pode ser cometida por qualquer
251. No crime de deserção, se o agente se apresenta pessoa
voluntariamente dentro de dez dias a pena é reduzida pela 278. O crime de embriaguez em serviço pode ser cometido por
metade. qualquer militar, em serviço, ou quando apresenta embriago
252. No crime de deserção, se o agente se apresenta para prestá-lo
voluntariamento dentro de oito dias a pena é reduzida em um 279. O simples fato de chegar embriagado para cumprir o serviço,
terço não configura o crime de embriaguez em serviço.
253. No crime de deserção, se o agente se apresenta 280. É crime comerciar qualquer militar, ou tomar parte na
voluntariamento entre mais de oito e sessenta dias, a pena é gerência de sociedade comercial.
reduzida em um terço
254. No crime de deserção, se o agente é capturado CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO MILITAR
voluntariamente entre mais de oito e sessenta dias, a pena é 281. Desacatar superior, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro,
reduzida em um terço ou procurando deprimir-lhe a autoridade constitui crime de
255. No crime de deserção, se o agente se apresenta desacato ao superior.
voluntariamente entre mais dez e sessenta dias, a pena é 282. Não existe aumento de pena, se no crime de desacato ao
reduzida em um terço superior, a vítima é comandante da unidade em que serve o
256. No crime de deserção, se o agente se apresenta agente
voluntariamente entre mais de oito dias e setenta dias, a pena 283. O crime de desobediência, pode ser praticado apenas por
é reduzida em um terço militar da ativa
257. No crime de deserção, se o agente se apresenta 284. Apropriar-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel,
voluntariamente entre mais de oito dias e sessenta dias, a público ou particular, de que tem a posse ou detenção, em
pena é reduzida pela metade razão do cargo ou comissão, ou desviá-lo em proveito próprio
258. Se a deserção ocorre em unidade estacionada em fronteira ou ou alheio configura o crime de peculato
país estrangeiro, a pena é agrava de um terço 285. Apropriar-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel,
259. Se a deserção ocorrem em unidade estacionada em fronteira público ou particular, de que tem a posse ou detenção, em
ou país estrangeiro, não há aumento de pena razão do cargo ou comissão, ou desviá-lo em proveito próprio
260. Deixar o militar de se apresentar no momento da partida do ou alheio configura o crime de roubo
navio ou aeronave, de que é tripulante, ou do deslocamento 286. O crime de peculato só é cabível se a apropriação for de
da unidade ou força em que serve, configura o crime de dinheiro
deserção especial.
287. No crime de peculato o sujeito detem a posse ou detenção do 312. O crime de falsidade de documento, ocorre quando o sujeito
dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, em razão do falsifica no todo ou em parte, documento público ou
cargo ou comissão particular, não sendo especificamente o fato atentar contra a
288. O crime de peculato só configura, se ou desvio é em proveito administração ou serviço militar
próprio 313. O crime de falsidade de documento, ocorre quando o sujeito
289. No peculato furto, o agente não detem a posse, mas subtrai, altera documento verdadeiro, desde que o fato atente contra
ou contribui para que seja subtraído, apenas para proveito a administração ou serviço militar
próprio, valendo-se da facilidade que lhe proporciona a 314. O crime de falsidade de documento, ocorre quando o sujeito
qualidade de militar ou funcionário. altera documento verdadeiro, não especificamente o fato
290. A reparação do dano, no caso do peculato culposo, se deva atentar contra a administração ou serviço militar.
preceder até a sentença irrecorrível, extingue a punibilidade, 315. Omitir, em documento publico ou particular, declaração que
se for depois, reduz a pena pela metade dele devia constar, com o fim de prejudicar direito, criar
291. A reparação do dano, em qualquer peculato, se proceder até obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente
a sentença irrecorrível, extingue a punibilidade, se for depois, relevante, e se o fato atente contra a administração ou o
reduz a pena pela metade. serviço militar, configura o crime de falsidade ideológica
292. A reparação do dano, no caso do peculato culposo, se 316. Comete falsidade ideológica quem omite em documento
preceder até a sentença irrecorrível, reduz a pena pela público declaração que dele devia constar, com o fim de
metade, se for depois, reduz a pena em um terço prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre
293. Exigir para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda fato juridicamente relevante, desde que o fato atente contra
que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela a administração ou o serviço militar.
vantagem indevida configura o crime de concussão 317. Comete falsidade ideológica, quem insere declaração falsa, em
294. O crime de concussão a exigência deve ser apenas para si documento público ou particular, com o fim de prejudicar
295. No crime de concussão, a exigência só pode ser direta. direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato
296. Para configurar o crime de concussão, a vantagem indevida juiridicamente relevante, não atentando contra a
vem em razão da função exercida pelo agente administração ou o serviço militar
297. Não há crime quando se exige o pagamento de imposto, 318. O crime de emissão de cheques sem fundos, só ocorre se a
utilizando meio vexatório ou gravoso emissão for feita de militar para militar, ou se o fato atente
298. O crime de desvio, ocorre quando o agente desvia dinheiro ou contra a administração militar.
qualquer utilidade que , no exercício do cargo ou comissão, 319. Na marinha de guerra do brasil, para os dependentes dos
recebeu por meio de outrem militares emitirem suas identidades funcionais, é cobrado uma
299. O crime de desvio ocorre quando, desvia-se em proveito taxa de R$ 25,00, Fernando, militar da ativa, estava sem
próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente, em dinheiro e emitiu um cheque, que ao ser sacado pela
razão do cargo ou da função, para recolher aos cofres públicos. administração do Serviço de Identificação da Marinha, estava
300. O crime de desvio só ocorre quando desvia-se em proveito sem provisão de fundos, Fernando incorre no crime de
próprio.. Emissão de cheques sem fundo.
301. O crime de corrupção passiva ocorre quando o militar recebe 320. O crime de uso de documento alheio, só se configura se o
para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que crime atentar contra a administração ou serviço militar.
fora da função, ou antes de assumi-la, mas em razão dela 321. Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de oficio,
vantagem indevida, ou aceita promessa de tal vantagem ou praticá-lo contra expressa disposição da lei, em troca de
302. O crime de corrupção ativa ocorre quando o militar recebe pecúnia, configura o crime de prevaricação
para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que 322. Deixar de responsabilizar subordinado que comete infração no
fora da função, ou antes de assumi-la, mas em razão dela exercício do cargo, configura o crime de condescendência
vantagem indevida, ou aceita promessa de tal vantagem criminosa
303. O crime de corrupção passiva só ocorre se o militar receber 323. Não configura crime de condescendência criminosa, o superior
para si, vantagem indevida. que quando não tiver competência, de responsabilizar o
304. O crime de corrupção passiva só ocorre se o militar recebe subordinado que comete infração no exercício do cargo, não
diretamente a vantagem indevida levar o fato ao conhecimento da autoridade competente
305. O crime de corrupção passiva só ocorre se o militar recebe 324. Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo ou função
vantagem indevida em razão da função e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a
306. Configura o crime de corrupção passiva se o militar aceita revelação, em prejuízo da administração militar configura o
promessa de tal vantagem crime de violação de sigilo de proposta de concorrência
307. O militar que aceita promessa de vantagem indevida, em razão 325. Só configura o crime de abandono de cargo, se resultante
da função, não comete o crime de corrupção passiva deste abandono causar prejuízo a administração militar
308. Na corrupção ativa, o sujeito dar, oferece ou promete dinheiro 326. Um comandante, utilizava –se do dinheiro de horas aulas, para
ou vantagem indevida para a prática, omissão ou pagar aos policiais que faziam reformas na unidade, este
retardamento de ato funcional comandante estava cometendo o crime de aplicação ilegal de
309. O crime de falsidade de documento, ocorre quando o sujeito verba ou dinheiro
falsifica no todo ou em parte, documento público ou
particular, desde que o fato atente contra a administração ou
serviço militar
310. O crime de falsidade de documento, ocorre apenas quando o
sujeito falsifica todo o documento público ou particular, desde
que o fato atente contra a administração ou serviço militar
311. O crime de falsidade de documento, ocorre quando o sujeito
falsifica no todo ou em parte, apenas documento público,
desde que fato atente contra a administração ou serviço
militar

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